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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Tema:

Pensamento político Idade Média

Nome: Fátima Luzia Mangurana

Código: 708224006

Curso: Licenciatura em Ensino de História

Disciplina: História das Instituições Políticas I

Ano de Frequência: 1˚ Ano

Beira, Outubro de 2022


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Tema:

Pensamento político Idade Média

Nome: Fátima Luzia Mangurana

Código: 708224006

Curso: Licenciatura em Ensino de História

Disciplina: História das Instituições Políticas I

Ano de Frequência: 1˚ Ano

Tutor: dr. Manuel Ossifo Abuchama Mopiua

Beira, Outubro de 2022


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 Articulação e
domínio do discurso
académico
Análise e
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cuidada, coerência /
coesão textual)

 Revisão
bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
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Índice

1. Introdução...............................................................................................................................6

1.1. Objectivos............................................................................................................................6

1.1.1. Geral..................................................................................................................................6

1.1.2. Específicos........................................................................................................................6

1.2. Metodologia da Pesquisa.....................................................................................................6

2. Pensamento Político da Idade Moderna..................................................................................7

2.1. O Renascimento e as ideias políticas...................................................................................7

2.2. Secularização, humanismo e Estado em Nicolau Maquiavel..............................................7

2.2.1. Antiguidade Clássica........................................................................................................7

2.2.2. Péricles (Atenas)..............................................................................................................8

2.2.3. Regras da Democracia......................................................................................................8

2.2.4. Xenofonte (Esparta)..........................................................................................................8

2.2.5. Ditadura justificada...........................................................................................................8

2.3. Platão (429-347 a.c.)............................................................................................................9

2.3.1. Características gerais do pensamento político de Platão..................................................9

2.4. Aristóteles (384 aC/ 322aC).................................................................................................9

3. Pensamento Político Medieval..............................................................................................10

5. Pensamento Político da Idade Moderna................................................................................11

5.1. Erasmo de Roterdão (1466-1536) e o humanismo Cristão................................................11


5.2. Thomas More (1478/1535)................................................................................................12

5.3. Martinho Lutero (1483-1546) - Antidogmático.................................................................12

4. Conclusão..............................................................................................................................14

Referencias bibliográficas.........................................................................................................15
1. Introdução

Órgãos permanentes por meio dos quais se exerce o poder político,


as instituições políticas evoluíram de acordo com o grau de racionalidade alcançado pelos
homens. Nas antigas civilizações orientais, em Roma e na Europa medieval, os sistemas
políticos tinham como característica comum a personalização do poder, justificada por
instâncias mágicas, religiosas ou carismáticas. Faraó egípcio, imperador romano ou rei
cristão, o detentor do poder-se confundia com o próprio poder.

O presente trabalho é da disciplina de História das Instituições Políticas I do Curso de


Licenciatura em Ensino de História com os seguintes itens: Identificar o Principal Pensamento
Político da Idade Moderna; Descrever o Pensamento Político da Idade Moderna, tendo como
base os seus pensadores; Procurar compreender as principais transformações politicas na
idade moderna

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Duma forma sumária fazer a abordagem relacionada: Pensamento Político da


Idade Moderna

1.1.2. Específicos

 Identificar o Principal Pensamento Político da Idade Moderna;


 Descrever o Pensamento Político da Idade Moderna, tendo como base os seus
pensadores;
 Procurar compreender as principais transformações politicas na idade moderna

1.2. Metodologia da Pesquisa

Para a elaboração do presente trabalho contou com a pesquisa bibliográfica que


através de consulta de vários materiais desde o módulo de História Económica e outros
manuais colhidos na internet.

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2. Pensamento Político da Idade Moderna

2.1. O Renascimento e as ideias políticas

Entre os meados e fins do século 15 entra-se numa nova fase da história da Europa – a
fase do renascimento que dá inicio a chamada Idade Moderna.

Nesta idade, há uma forte atenuação do espírito religioso global e envolvente que
marcou a Idade Média e uma clara acentuação do humanismo e dos valores profanos, num
quadro geral de restauração da cultura greco-romana e de ruptura com a Idade Média. Tudo
que é humano passa a ser mais importante que o divino. Como escreveu Pico della Mirandola
“nada é mais admirável do que o homem”

Neste período contrariamente a Idade Média vai-se consolidar a supremacia do poder


civil sobre o poder eclesiástico.

Dá-se a centralização do poder real e a afirmação do Estado Soberano. É o fim do


feudalismo, dos poderes senhoriais, corporativismos e eclesiásticos.

É neste período que nascem as grandes monarquias europeias, os Reis Católicos em


Espanha, D. João II em Portugal, os Tudors em Inglaterra e o absolutismo real em França
culminando no l’ Etat c’ est moi de Luís XIV. É o primado da política sobre a moral. O
monarca desliga-se, cada vez mais, de vínculos de carácter religioso, para se guiar por
motivações estritamente políticas (politique d’abord, em vez de morale d’abord).

2.2. Secularização, humanismo e Estado em Nicolau Maquiavel

A importância de Maquiavel na história do pensamento político reside exactamente


em ter posto isso em evidência, desmistificando o fenómeno do poder político. A luta pelo
acesso a essa capacidade suprema, pela sua manutenção e seu uso, define todo o fenómeno
central da política.

2.2.1. Antiguidade Clássica

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 Importância da Polis
 Rivalidade entre Atenas e Esparta

2.2.2. Péricles (Atenas)

 Defende a democracia (interesse do povo) dizendo que é a soberania da multidão


 Elogia Atenas:
 Cidade feliz, forte e perfeita
 Base de outros povos
 Péricles baseia-se nas suas instituições políticas e nos seus costumes.

2.2.3. Regras da Democracia

 Igualdade: Isonomia- Tratamento igual para todos


 Liberdade individual: Isegoria- Direito de manifestar a opinião publica
 Liberdade de participar na vida política: Isocracia- Participar na administração publica

2.2.4. Xenofonte (Esparta)

 Defende uma ditadura justificada dizendo que é a melhor forma de governar;


 Despreza o modelo Ateniense dizendo que não tem liderança;
 Política é arte por excelência e governar o estado é a obra mais importante da
humanidade (importância do colectivo);
 Reconhece a superioridade perante a liderança.

2.2.5. Ditadura justificada

 Autoridade- O chefe não tem interesses pessoais apenas comuns


 Poder político: Conquista-se e depois merece-se
 Não é um fenómeno jurídico, mas sim psicológico
 A favor da comunidade para ser legitimo
 Quanto mais feliz forem os governados mais feliz é o governante
 Exército é a organização mais importante

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 A política é a arte nobre, real por excelência.
 As qualidades do chefe não são de quem quer, mas sim de quem sabe mandar e faz
obedecer.

2.3. Platão (429-347 a.c.)

Na sua obra encontra-se uma presença constante do pensamento político ligado a


dimensão religiosa cultural e filosófica da polis. A sua concessão de política é múltipla e
teórica- assimilia a política a uma ciência, forma de conhecimento útil para a educação
dos homens e a uma arte- arte de governar de conduzir os homens em sociedade As suas
grandes preocupações eram a busca do conceito de justiça e da verdade.

2.3.1. Características gerais do pensamento político de Platão

Não há separação entre o individuo e a sociedade em que o individuo se insere. É


o primeiro pensador a apresentar um projecto de uma sociedade ideal. Segundo ele a
família e a propriedade privada deveriam desaparecer como causa dos mal esta sociedade-
significavam os interesses próprios.

Defende uma sociedade colectivista concentrada e dominada pelo estado como


forma de resolver o problema da justiça Para Platão a falência dos regimes aristocráticos
começa quando os nobres deixam de se guiar pelas noções de honra e virtude e passam a
motivar se pelo aumento da riqueza pessoal.

A oposição entre os ricos e pobres alimenta a dinâmica social. O desequilíbrio


socioeconómico consciencializa os pobres da importância do seu número seguindo se as
revoltas a anarquia e a demagogia que conduz inevitavelmente à tirania. Analisa as
diferentes formas de governo de forma dinâmica numa evolução histórica de tipo
dialéctico defendendo uma sociedade colectivista concentrada e dominada pelo Estado.

2.4. Aristóteles (384 aC/ 322aC)

Um dos mais criativos e realistas pensadores políticos da Antiguidade Clássica. A


sua análise da componente política não se centra exclusivamente na cidade. Aristóteles é

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um realista que tenta melhorar a realidade que estuda- método aristotélico-decompõe a
cidade política em todos os seus elementos para perceber melhor as funções de cada um-
conceição organicista da sociedade Determina a relação entre política e o homem. “O
homem é um animal político” Aristóteles observa que o homem é um ser que precisa de
coisas e dos outros procurando a comunidade para alcançar a perfeição.

E a partir disso, conclui que o homem é um animal político devido a necessidade


de viver em grupo e diz que o homem vive melhor em grupo. Além disso, para
Aristóteles, quem vive fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis) ou é um ser
degradado ou um ser sobre-humano (divino).

Define uma dependência social e política defendendo uma indissociabilidade entre


homem e cidade. Considera a cidade, o cidadão e a lei como elementos fundamentais das
organizações políticas e sociais. Polis/ Bom cidadão/ boas leis/ governo.

O Estado deverá assumir um sentido ético através das leis, o homem torna-se bom
e o objectivo do Estado é alcançar a felicidade dos seus cidadãos.

3. Pensamento Político Medieval

O cristianismo e as incidências políticas no processo de decadência do império. O


cristianismo- Roma e relação com o povo Hebraico- messianismo religioso, mas com as
implicações políticas nas relações entre os governados e governantes.

A revelação crista não de natureza política, mas sim sobrenatural sobre a verdade
divina e humana. O cristianismo não é uma doutrina política, mas revela o interesse pelo
valor do homem, ao contrário do período clássico que defendia o homem integrado na sua
cidade. O homem à imagem de Deus.

Revolução religiosa- o cristianismo tem profundas implicações sociais, morais e


políticas:

 Na dimensão vertical (Homem-Deus) passamos a uma concepção unitária e


transcendente do divino (ao contrário da visão plural pagã):

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 Ideia de encarnação humana de Deus
 Substitui o dever de justiça pelo dever da caridade e amor ao próximo.
 Na dimensão horizontal (Homens) aspectos com repercussão na esfera social e
política:
 Todos os homens são iguais perante Deus
 Natureza inviolável da espécie humana- princípios que deram origem a defesa
política e social da condenação da escravatura.
 Novas concepções: Só Deus tem o direito de tirar a Vida
 A criação de uma igreja com a missão de defender a fé cristã- o poder que a
igreja tomou veio a trazer problemas da relação política e social.

5. Pensamento Político da Idade Moderna

O fim da escuridão e o início da alvorada europeia??- expressão Renascimento não


deixa de encerrar alguns preconceitos- importância dos Descobrimentos e a nova cosmovisão.
Condições especificas- afluxo de metais preciosos- mercantilização e ajustamentos sociais.

Queda de Constantinopla e difusão de muitos escritos gregos pela Europa Ocidental-


“a paixão pelo grego” / retorno à cultura clássica- desenvolvimento da imprensa Redes
coberta do Homem como valor e as capacidades individuais.

Diminuição do peso das concepções – do profano e do civil com um retorno da cultura


greco-romana- supremacia do poder civil e fortalecimento do poder real (centralização
política: fim da pulverização dos poderes senhoriais, corporativos, eclesiásticos e municipais).

Afirmação das identidades nacionais: da Cidade-Estado ao Estado-Nação. Ascensão


do absolutismo real: os monarcas mais desvinculados do caracter religioso do poder guiam-se
pela motivação política (Razão de Estado)Fim da unidade religiosa- Reforma e o processo da
Contra- Reforma.

5.1. Erasmo de Roterdão (1466-1536) e o humanismo Cristão

 O pensamento político- Erasmo postula a concepção religiosa do mundo, a ética da


acção política e a defesa da paz.

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 Não sendo filosofo político, preocupa-se com um regresso à moral política. Um
dos seus grandes temas de interesse será a educação do governante- Visão cristã do
poder: Cristo- papa, bispo e clérigos- príncipes temporais do povo.
 Para Erasmo os governantes não estão acima da lei nem afastados de obrigações
morais- o governante impõe-se pela virtude.
 Importância da educação do jovem príncipe- a importância da capacidade de
governar na afirmação e um bom príncipe secundariza a linhagem, riqueza ou
aparência. No entanto sendo a monarquia hereditária o regime mais usual não
havendo possibilidade de escolha dos governantes reta a compensação da
educação dos príncipes (chave do bom governo).

5.2. Thomas More (1478/1535)

 Cristão convicto, mas sem desvalorizar a filosofia clássica de que foi um grande
estudioso de Platão e Aristóteles
 Em a “Utopia” More apresenta um modelo político piramidal e democrático:
 Funções públicas e religiosas são electivas;
 Definição das leis a aplicar- instrumento essencial à sociedade para a
prática da justiça e da virtude;
 Organização social com base na família- adultério (traição do
homem/mulher) punido com a morte
 Não defende a propriedade privada, mas sim a comunidade cristã (longe
do comunismo platónico)
 Existência de um órgão representativo eleito pela igreja: O senado que
elege o Ademo (a figura a quem recaiam as funções governativas)

5.3. Martinho Lutero (1483-1546) - Antidogmático

 A sua obra não é marcadamente política, mas interessa-se pelas relações entre o
Estado e o plano espiritual. É considerado um precursor do reforço do poder civil e dá
o mote para o corte definitivo nas relações entre o poder temporal e o religioso de
traça medieval

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 Embora muito inovador no plano teológico (quebrando dogmas da Igreja) é muito
conservador no plano político social, colocando-se sempre do lado da autoridade dos
príncipes no reforço do seu poder civil dos senhores contra os camponeses que
exigiam melhores condições de vida.
 A revolução teológica baseou-se na ideia de que o homem só se salva pela fé. Logo:
 Não são necessárias as boas acções
 Dispensam-se os sacramentos para obter salvação
 Dispensa-se a igreja como intermediaria
 O cristão só deve obediência à Sagrada Escritura
 A tradição do ensino dos doutores da Igreja deixa de fazer sentido tal como a
infalibilidade do papa em matérias de fé e dos concílios.

Como consequências temos:

 Grande subjectivismo em termos de matéria religiosa;


 Desobediência ao papa
 Separação de Roma- Surgem várias igrejas nacionais organizadas pelo poder civil nos
seus aspectos estruturais e organizativos- Criação da igreja Anglicana em que o Rei
pelo “Act of Supremacy” em 3 de Novembro de 1534 assume a chefia.

Posições político-sociais- Na guerra dos camponeses (1524) tentou exortará paz de


ambas as partes e lembra os nobres que a autoridade não é instituída para permitir satisfação
pessoal, mas para trabalhar para o bem comum

Exaltação do poder temporal é aspecto essencial no pensamento de Lutero. Apresenta-


se em 2 primados:

 1º: Princípio da obediência ao poder civil- a autoridade é essencial para


regular a vida civil- travar os excessos pois o homem é pecador e as suas acções
abundam na corrupção.
 2º: O Poder civil esta livre da influência do poder espiritual. Deus reina
sobre as almas e o príncipe sobre os corpos e bens. O reino de Cristo não e deste

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mundo e o poder espiritual não devera copiar os modelos da autoridade civil- o Papa
não é o Rei.

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4. Conclusão

A partir de então, o capitalismo foi ganhando imensas proporções e sendo utilizado


por grande parte das sociedades mundiais, onde até hoje perdura na maioria dos países.

Nicolau Maquiavel e O príncipe Nasceu (3 de maio de 1469) e morreu (21 de junho de


1527) em Florença, na Itália. Foi um diplomata, historiador, poeta e músico do Renascimento.
Teve participação política importante, executando missões junto a diversos Estados italianos e
dirigindo negociações de grande responsabilidade, embora nunca tenha sido nomeado
oficialmente embaixador.

É conhecido como fundador da ciência e do pensamento político moderno, pois


escreveu sobre o governo e o Estado não como deveriam ser, mas como realmente são. Suas
obras políticas são resultado da associação empírica (experiência como diplomata) e dos
conhecimentos históricos antigos (livros da política greco-romana).

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Referencias bibliográficas

ARNAUT, Cezar. Virtú e Fortura no pensamento político de Maquiavel. Acta


Scientiarum, Maringá, v. 24, n. 1, p. 091-102, 2002

BARROS, Alberto Ribeiro G. de. O Pensamento Político no Final da Idade Média e


no Renascimento. In: MACEDO, Ronaldo Porto. Curso de filosofia política: do nascimento
da filosofia a Kant.- São Paulo: Atlas, 2008. Capítulo 9, Pg. 223-260.

FERREIRA, Maria Gomes. Nicolau Maquiavel, um estudo sobre a Teoria dos


Humores – São Paulo: USP, 2010.

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