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ã Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Jardina Domignos Manejo: 708206238

Curso: História
Ano de frequência: 4º
Disciplina: Didática de Historia III
2º Trabalho
Docente: Anacamela

Tete, Junho de 2023


Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Recomendações de melhoria

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Índic

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e
Introdução...............................................................................................................................................5

Objectivo geral........................................................................................................................................5

1.1.2 Objectivos específicos...................................................................................................................5

1.2 Metodologias.....................................................................................................................................5

2. Abordagem global sobre a prova, a avaliação, a classificação e testes..............................................6

2.1 Provas................................................................................................................................................6

2.2 Factores a ter em conta durante a elaboração de um teste................................................................6

2.3 Elaboração de itens de uma prova....................................................................................................7

3. Avaliação e teste.................................................................................................................................8

3.1 Conceito de Avaliação......................................................................................................................8

4. A Avaliação e a Classificação...........................................................................................................10

5.Conclusão...........................................................................................................................................12

6. Bibliografia.......................................................................................................................................13

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Introdução
A avaliação não pode ser entendida como um fim, mas um meio que permite verificar ate que
pontos os objectivos estão sendo alcançados, identificando o trabalho com a adopção de
procedimento que possibilitem sondar as deficiências identificadas. prova deixou de ser o único
instrumento de avaliação usado pelo professor. Hoje, ele dispõe de outras ferramentas para
verificar o conhecimento da turma. Contudo, isso não significa que a prova deva ser banida das
salas de aula. Quando elaborada com precisão, pode ser uma óptima aliada para produzir um
bom diagnóstico do que a turma aprendeu. O resultado de uma prova vai servir de parâmetro
para que o professor aprimore seu planejamento e seu trabalho em sala de aula. Abordagem
global sobre a prova, a avaliação, a classificação e testes assim sendo, avaliação da
aprendizagem representa um aspecto fundamental do processo educacional e merece toda a
atenção do professor e da escada, Pode-se dizer que avaliação é parte de um todo, que é o
processo educativo que se explícita através da planificação, execução e avaliação. Avaliar o
desempenho do educando é tomar consciência do seu aprove itamento nos estudos com relação
as suas próprias possibilidades e com relação ao grupo a que ele pertence.
Objectivo geral
 Analisar Abordagem global sobre a prova, a avaliação, a classificação e testes
1.1.2 Objectivos específicos
 Saber os factores a ter em conta na elaboração do teste
 Explicar a avaliação e a classificação
1.2 Metodologias
Para elaboração do presente trabalho baseou se na revisão bibliográfica de autores que aborda
sobre o tema em destaque, cujos respectivos autores estão citados ao longo do trabalho e
apresentado na bibliografia final.

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2. Abordagem global sobre a prova, a avaliação, a classificação e testes

2.1 Provas
De acordo como Luckesi, (2002). Prova serve de parâmetro para que o professor aprimore seu
planejamento e seu trabalho em sala de aula. Para que seja eficiente, porém, ela precisa ser
preparada com cuidado e o coordenador pedagógico pode ajudar muito a equipe.

A prova deixou de ser o único instrumento de avaliação usado pelo professor. Hoje, ele dispõe
de outras ferramentas para verificar o conhecimento da turma. Contudo, isso não significa que a
prova deva ser banida das salas de aula. Quando elaborada com precisão, pode ser uma óptima
aliada para produzir um bom diagnóstico do que a turma aprendeu.

2.2 Factores a ter em conta durante a elaboração de um teste

Apesar da necessidade de tornar a avaliação contínua e diversificada, a simples observação do


professor nunca é suficientemente profunda e individualizada em uma classe com dezenas de
estudantes.

A avaliação por escrito, portanto, sempre terá sua importância, propõe-se o uso de questões
cujas respostas indiquem o que cada um aprendeu e, com isso, ajudem o professor a melhorar as
aulas. Cabe ao gestor responsável pela formação permanente - em geral, o coordenador
pedagógico – fazer reuniões para discutir os critérios de elaboração.

Assim o coodenador pedagógico, pode proceder do seguinte modo:.

 Cada educador devolve a prova ao colega que a elaborou com observações e


sugestões de pontos a melhorar.
 Proponha a reformulação das provas atendendo às solicitações do colega.
 Por fim, peça que os participantes troquem novamente as produções e debatam se a
nova versão resulta em um diagnóstico mais preciso do que os alunos aprenderam.
 Os educadores devem ler os exames e analisar se entenderam o enunciado e se as
questões coincidem em forma e conteúdo com as encontradas nos cadernos.
 Pergunte: as actividades são parecidas com as realizadas pelos alunos?
 As perguntas se justificam diante do que o professor quer saber? As questões estão
claras?
 Há espaço para as respostas? As orientações estão adequadas?

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O principal problema destacado por especialistas é a falta de conexão entre as provas e o dia-a-
dia da sala de aula. "As práticas pedagógicas estão mais diversificadas. Contudo, na hora de
avaliar, os professores dão para o aluno uma folha com questões que não têm nenhuma relação
com as actividades que ele está habituado a fazer", afirma Jussara.

LUCKESI, (2002). O correto é tomar como base não apenas o conteúdo ensinado em sala mas
também a forma como ele foi apresentado. Se uma turma trabalhou em duplas nas aulas e
explorou as possibilidades de respostas de forma colaborativa, por exemplo, o mesmo método
pode ser adotado no exame.

É interessante notar também a linguagem utilizada. O enunciado das perguntas explicita


claramente o que os estudantes precisam fazer? Pegadinhas ou enigmas são inúteis, pois a
equipe não terá condições de avaliar se o estudante não sabia o conteúdo ou se não entendeu o
que foi pedido.

Destaca-se também a importância de entregar aos estudantes provas que não sejam muito fáceis
nem difíceis demais. "O nível do desafio não deve ser nem tão alto que frustre o aluno, nem tão
baixo que o torne desmotivado", explica.

O ideal é que a prova não seja muito extensa porque a capacidade de concentração dos menores
- principalmente nos primeiros anos do Ensino primario - ainda está em desenvolvimento. "Aos
9 ou 10 anos, a criança costuma manter o interesse e a concentração em uma só actividade por
cerca de uma hora".

2.3 Elaboração de itens de uma prova

As informações para a turma devem estar em destaque. O professor deve lê-las para que todos
compreendam.

Leia atentamente todas as questões da prova na frente e no verso da folha.

Avalie quais são mais fáceis e quais são mais difíceis e decida por qual você quer começar.

Use lápis para o caso de você querer apagar. Se utilizar outra folha para rascunho, entregue-a
para seu professor junto com a prova para ele considerar suas estratégias e não apenas o
resultado.

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Tempo Nesta questão, há quatro problemas. Será que a prova não ficará muito longa? Peça ao
professor que use a experiência das aulas para analisar se as crianças conseguirão manter a
concentração.

Linguagem Preste atenção nas palavras. Se o objetivo não é verificar o vocabulário, questione
termos que possamser de compreensão difícil e comprometer o entendimento.

Objetivo A pergunta corresponde ao que o professor realmente quer avaliar? Uma questão como
esta pode gerar respostas pouco esclarecedoras, como "porque fiz a conta".

Espaço Para evitar grande número de papéis e anexos, deve-se deixar espaço suficiente entre as
perguntas para rascunho e o desenvolvimento de raciocínios ou contas.

Além da resposta A pergunta objectiva é acompanhada de outra, que pede que os alunos
expliquem como pensaram - uma maneira de o professor saber o que eles já sabem para ensiná-
los com base nisso.

Nos itens de uma prova devem-se observar, tempo, nesta questão, há quatro problemas. Será
que a prova não ficará muito longa? Peça ao professor que use a experiência das aulas para
analisar se as crianças conseguirão manter a concentração. Linguagem Se o objectivo não é
verificar o vocabulário questione termos que possam ser de compreensão difícil e comprometer
o entendimento.

A pergunta corresponde ao que o professor realmente quer avaliar? Uma questão como esta
pode gerar respostas pouco esclarecedoras. Espaço Para evitar grande número de papéis e
anexos, deve-se deixar espaço suficiente entre as perguntas para rascunho e o desenvolvimento
de raciocínios.

3. Avaliação e teste

3.1 Conceito de Avaliação

Segundo PROENÇA (1992), a Avaliação pode considerar-se como um processo contínuo e


sistemático que permite detectar em que medida os objectivos educacionais foram atingidos1.

Já PILLETI (2007), define a Avaliação como sendo um processo contínuo de pesquisa que visa
interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudança

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esperadas no comportamento, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir
sobre alternativas do planeamento do trabalho do professor e da escola como um lado

A avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo de ensino


aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes se referem às
ações didácticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa
principal: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. A avaliação também cumpre
pelo menos três funções no processo de ensino: a função pedagógica didática, a função de
diagnóstico e a função de controlo.

Enquanto teste é a prova que serve para avaliar objectivamente as caracteristicas fisicas,
psiquicas e intelectuais dos individuos, Na giria academica pode-se definir teste como a prova
de avaliação dos conhecimentos ou aptidões dos alunos.

Se o aluno não conseguiu apreender os conhecimentos e competências que a instituição


pretendia que ele o fizesse, é classificado como fracassado. Usualmente a avaliação é vista pelo
aluno como um acto unilateral para promoção, e não como parte constituinte do processo de
ensino aprendizagem e, para muitos professores, é mais um ritual exigido pela escola, tendo em
vista a premiação dos melhores. Isso faz com que a avaliação seja vista pelos educandos como
um castigo e, muitas vezes, pelos professores como um meio de demonstrar sua autoridade,
punindo o aluno pelos erros que muitas vezes ele próprio provocou.

A prática avaliativa, que ocorre na maioria das instituições, dá maior ênfase aos aspectos
quantitativos. Avaliar qualitativamente significa valer-se, não apenas de dados quantificáveis,
mas utilizar estes dados dentro de um quadro mais amplo, onde o envolvimento e
comprometimento do professor são fundamentais. Portanto, a avaliação inadequada não
prejudica apenas a aprendizagem do aluno, mas, também traz como consequência, prejuízos ao
seu desenvolvimento.

Avolumam-se os efeitos destrutivos em diferentes níveis: em nível afetivo, perda da auto-


estima; em nível cognitivo, negação do já construído; em nível volitivo; submissão ao controle
do outro, ou seja, a criança reprovada é obrigada a voltar a estaca zero e, de fracasso em
fracasso, passa realmente a acreditar que de facto é incapaz.

Avaliação pode considerar-se como um processo contínuo e sistemático que permite detectar
em que medida os objectivos educacionais foram atingidos. Os intervenientes do processo de

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avaliação são: os professores; os alunos, os encarregados de educação; a direcção da escola; os
membros do conselho de escola; técnicos de educação a vários níveis.

Segundo ROSALE, C. (1992).

É importante avaliar para que se conheça o que o aluno aprendeu, o que ele ainda não
aprendeu para que se providenciem os meios para que ele aprenda o necessário para a
continuidade dos estudos. Cada aluno tem o direito de aprender e de continuar seus
estudos. A avaliação é vista, então, como uma grande aliada do aluno e do professor.
Não se avalia para atribuir nota, conceito ou menção.

Avalia-se para promover as aprendizagens do aluno. Enquanto o trabalho se desenvolve, a


avaliação também é feita. Avalia-se, também, para saber como foi desenvolvido o trabalho
pedagógico de toda a escola e o da sala de aula.

4. A Avaliação e a Classificação

Por vezes tem se confundido os conceitos de avaliação e classificação. Importa nesta unidade,
fazer uma distinção clara dos dois conceitos por sinal inseparáveis. A avaliação inclui
descrições qualitativas e quantitativa do comportamento do aluno e Juízos de valores sobre o
desejo de apresentar esse comportamento.

A classificação é limitada a descrições quantitativas do comportamento do aluno. A principal


fase na avaliação reside na extensão até onde as metas educacionais é alcançada por isso, ela é
fundamentalmente, descritiva e informativa.

Descreve qual é a situação do aluno num determinado momento, compara com o que devia ser,
isto é, a situação que se desejaria face aos objectivos anunciados; identifica as discrepâncias
existentes. A informação resultante deste processo permite ao professor procurar as causas das
discrepâncias encontradas e propor soluções, introduzindo estratégias alternativas no seu
trabalho e no do aluno.

A classificação visa colocar um indivíduo numa escala adaptada, de acordo com os resultados
que obteve nas provas a que foi submetido. Resulta portanto de uma comparação de resultados
obtidos que pode estabelecer-se de duas maneiras:

 Os resultados são comparados entre si. Neste caso o lugar que o indivíduo ocupa na
escola é determinado pela sua posição relativamente aos restantes membros do grupo de
que faz parte.

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 Os resultados são comparados com um padrão preestabelecido.
ROSALE, C. (1992). Neste caso o lugar que o indivíduo ocupa é determinado pela distância a
que se encontra do máximo possível de alcançar. Em suma, podemos dizer que a classificação
valoriza e séria, enquanto a avaliação descreve e informa. A avaliação tem um carácter
formativo enquanto a classificação tem um carácter selectivo.

Assim sendo, podem concluir que não pode haver classificação sem uma prévia avaliação dos
resultados obtidos. Um sistema de classificação não dispensa o sistema de avaliação de que
depende. Contudo, pode haver avaliação sem se lhe seguir qualquer espécie de classificação.
Um sistema de avaliação não depende de um sistema de classificação.

 As classificações tornam-se muitas vezes para professores, alunos e pais fins em si


mesmo e não instrumentos ao serviço do ensino/aprendizagem;
 Despertam um sentido de competição entre os alunos nem sempre saudável e
correspondente ao desejo de um progresso maior;
 Provocam, muitas vezes, efeitos negativos como: Ansiedade e nervosismo; complexo de
inferioridade, perante resultados melhores obtidos por outros; Adopção de meio
inapropriados para a solução do problema (calcular, decorar, falsificar).
Devido as suas limitações e inconvenientes, um sistema de classificação necessita sempre de ser
completado com o sistema de avaliação que lhe corre paralelo. Não podemos resumir um
sistema de avaliação escolar a um mero sistema de classificação sob pena de desperdiçar o que
de mais valioso existe no primeiro e deturpar a função que o segundo podia utilmente de
sempre desempenhar.

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5.Conclusão
Teste é a prova que serve para avaliar objectivamente as caracteristicas fisicas, psiquicas e
intelectuais dos individuos, Na giria académica pode-se definir teste como a prova de avaliação
dos conhecimentos ou aptidões dos alunos. podem concluir que não pode haver classificação
sem uma prévia avaliação dos resultados obtidos. Um sistema de classificação não dispensa o
sistema de avaliação de que depende. Contudo, pode haver avaliação sem se lhe seguir qualquer
espécie de classificação. Um sistema de avaliação não depende de um sistema de classificação.
Finalmente percebe se que a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do
processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados
relevantes se referem às ações didácticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a
avaliação tem como tarefa principal: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. A
avaliação também cumpre pelo menos três funções no processo de ensino: a função pedagógica
didática, a função de diagnóstico e a função de controlo.

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6. Bibliografia
Piletti, Cl. (2007). Didáctica Geral. São Paulo
Proença, M. C. (1989), Ensinar/Aprender historia - questões de Didáctica aplicada, livros
horizontes, Lisboa.
LUCKESI, (2002). Avaliação da aprendizagem escolar. (14ª Ed.) São Paulo: Cortez, .
ROSALE, C. (1992). Avaliar é reflectir sobre o ensino. Lisboa: Ediçoes ASA,

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