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Pela natureza do tema que implica uma pesquisa qualitativa, o estudo vai-se evidenciar 10ª
classe. Este estudo a sua efectivação tem como delimitação temporal, o período que vai de 2012
a 2014.
Didáctica Geral nos seguintes conteúdos: planificação e plano de aula para melhor fazer um
plano de aula.
Praticas pedagógicas
Didáctica de Geografia I
Didáctica de Geografia II
Didáctica de Geografia III
Didáctica de Geografia IV
Praticas Pedagógicas de Geografia I
Praticas pedagógicas de Geografia II
Estagio Pedagógico em Geografia
1.3 Justificativa
A escolha desse tema deve-se a dois factores: o primeiro deve-se as reprovações que ocorreram
em 2013 naquela escola e o segundo surge à medida que nos deparamos ao nível do Sistema
Nacional de Educação (SNE), com a situação da má qualidade de ensino, ou seja, fracasso
escolar e/ou fraca aprendizagem escolar. De referir que este caos advém das primeiras classes e
vai duma forma progressiva se manifestando nos subsistemas subsequentes; um dos grandes
problemas mais graves da educação moçambicana está associado ao fracasso escolar,
condicionada pela prática da avaliação de aprendizagem (quantitativa), manifestando-se pela
evasão e repetência escolar.
Geografia na Escola Secundária Mateus Sanção Mutemba. Espera-se no entanto, desta pesquisa
poder-se realmente transportar ideias inovadoras na área das metodologias de ensino e
psicopedogicamente aceites num dos pontos sensível do PEA que é a avaliação.
1.4. Problematização
A prática de avaliação que se suscita no seio do Sistema nacional de Educação (SNE), deveras
quantitativa associa-se a um dos grandes problemas mais críticos da educação no País, de
observância de desistências ou evasão, repetências e consequentemente implicações no fracasso
escolar que, em algum contexto é entendida como uma conjuntura da má qualidade do ensino.
O baixo desempenho educacional demonstrado por grande parte de jovens e alunos que
frequentam as escolas públicas, é resultado de um conjunto complexo de variáveis e elementos,
que dificilmente podem ser reduzidos a inexistência de um padrão curricula comum de
referência. A cultura ou hábito da submissão da avaliação quantitativa, aponta-se como sendo,
um dos factores relevantes em questão na produção do fracasso escolar, nas suas várias
manifestações (quer evasão ou desistência, quer repetência e má qualidade do ensino), que levam
muitos jovens.
De acordo BARRRIGA (2002), enfatiza a situação acima, dizendo que: “a avaliação funciona
como instrumento de controlo e de limitação das actuações (alunos /professores) no contexto
escolar, sinalizando que ma prática avaliativa instituída equivocadamente, à serviço da mera
mensuração da quantidade de conteúdos apreendidos não permite aos alunos e professores
explorarem suas potencialidades.”
1.4. HIPÓTESES
1.4.1Hipotése Principal
1.4.2.Hipotéses Secundárias
Pode ser que adopção de práticas mais rígidas no controlo das actividades avaliativas
permita conhecer o grau real de assimilação, habilidades adquiridas pelos educandos no
PEA e mitigar a produção do fracasso escolar na disciplina de Geografia;
1.5 OBJECTIVOS
No uso deste método, a autora vai se deslocar ao terreno abrangido pela pesquisa com a
finalidade de ver “in loco” aquilo que é referido em várias obras consultadas. Durante estas
deslocações, a autora terá a oportunidade de acompanhar de perto algumas aulas naquela escola.
Neste método, a autora vai recorrer aos mapas de diversas escalas para aperceber se da questão
da localização geográfica, com vista a reconhecer os limites que compõem a área de estudo bem
como das características de outros aspectos como características físico-naturais.
A autora vai usar esta técnica para recolher a sensibilidade de diversos alunos e professores
daquela escola. No entanto, a autora poderá se apoiar de um gravador para o registo das
declarações e anotações directas que serão feitas durante a entrevista.
Questionário
Serão elaborados questões direccionados e orientados para o seu preenchimento pelos discentes
da escola em referência. Estes inquéritos, permitiram recolher informação dos alunos, sobre
quando e como são avaliados na sala de aulas; se conheciam o regulamento da avaliação, assim
como, se os mesmos realizavam algumas actividades de carácter pedagógicas fora da escola.
Guião de entrevista
1) Qual é o número que a escola ESMSM conta do efectivo de professores, isto é, para a
leccionação de todas disciplinas em ambos turnos?
2) Desse efectivo, quero saber quantos representam ou leccionam a disciplina de Geografia?
3) Primeiro, sem exagero, queria saber qual é o entendimento que tem sobre a Avaliação?
4) Quando ouve falar de avaliação o que lhe parece á priori na cabeça?
5) Qual é a essência de avaliarmos os alunos? Ou por outras porque avaliamos dentro das
Práticas docentes?
6) Quais são os tipos de avaliação que predominam aqui nas escolas nacionais e em
particular na ESMSM?
7) Quais as principais formas de avaliação utilizadas para avaliar os alunos aqui na ESMSM
e que finalidades as mesmas tem no seio de EA?
8) Recuando um pouco gostaria de saber como resumiria as formas de avaliação?
9) Quais tem sido os constrangimentos que advêm da avaliação no seio do PEA?
10) Se fazermos a retrospectiva, podemos dizer que a avaliação que hoje em dia tem-se
evidenciado nas escolas sofreu algumas alterações?
11) Quais são as estatísticas do aproveitamento pedagógico das Turmas, e qual é apreciação
que faz das mesmas?
Muito obrigrado
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BARTOLOMEIS (1999, p. 40), onde para este a avaliação “tem entre outras a finalidade de
permitir ao professor adquirir elementos de conhecimento que o tornem capaz de se situar, do
modo mais correcto e eficaz possível, acção de estímulo, de guia, uma acção inequivocamente a
favor do aluno”.
Destas definições, importa realçar que, entende-se que avaliação é um processo dinâmico,
contínuo e sistemático e acompanha o desenrolar do acto educativo para formular juízos de
valores e tomada de decisões sobre o PEA em cada fase, ou seja, é a verificação sistemática dos
conteúdos e prática de ensino, dos alunos e do professor. A leccionação de aulas sem
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verificações parciais, ficando esta apenas para o exercício escritos e calenderizados, transcreve a
ideia de que o fim da avaliação é apenas aprovação ou reprovação do aluno.
No entanto, começa-se a repensar as estratégias avaliativas a serem usadas, porém vale ir mais a
fundo nesta situação problema e, procurando então, não apenas fórmulas de averiguação da
aprendizagem que venham a ser positivas quantitativamente, camuflando o real problema, mas
repensando o significado da avaliação na educação.
Segundo SAUL; (1999 Apoud DUARTE, 2007, p. 39) observa-se que, em contraposição ao
modelo quantitativo, se desenvolve o modelo da avaliação qualitativa que se distingue da
abordagem quantitativa pelas seguintes características: Relatividade da objectividade na ciência e
na avaliação, a educação e a avaliação não são processos tecnicistas desprovidos de valores e
para compreender o significado de produtos complexos a curto e longo prazo deve-se dar ênfase
aos processos.
JESUS (2004, p. 200) afirmando que “a avaliação é um dos mais importantes componentes do
processo docente-educativo que não se realiza somente com instrumentos formais de medição,
como: exercícios, provas de exames e outros meios. Muito mais do que isso, a avaliação, se
manifesta mediante a observação atenta de tudo quanto se passa com o educando”.
A avaliação feita na ESMSM, pode estar fortemente dominada por uma abordagem da avaliação
quantitativa de matriz positivista; reduzida a um controlo da memorização pelo aluno.
referencial (....),a dicotomia “escola vida pratica” é um dos factores importante nos processo de
aprendizagem e no progresso dos alunos durante a vida escolar”. (DUARTE2007, p. 30)
Todos os educadores sabem que isso é possível, até mesmo defendem a ideia do crescimento.
Todavia, parece que todos preferem que isto não ocorra, uma vez que optam por,
definitivamente, deixar os alunos com as notas obtidas, como forma de castigo pelo seu
desempenho possivelmente inadequado. Assim, o acto de avaliar não serve como pausa para
pensar a prática e retomar a ela; mas sim como um meio de julgar a prática e torná-la
estratificada.
Sobre todas as causas da evasão e repetência é possível uma interferência directa do professor,
deverão ser seus, os novos manejos que descobrirão novas metodologias, materiais e processos;
deverá ser seu o bom-senso para trabalhar o aluno em toda a sua potencialidade, para que, bem
sucedido, ele tenha motivação para continuar, e principalmente, criar critérios avaliativos que
permitam perceber a trajectória de desenvolvimento do aluno, bem como os pontos nefrálgicos
que necessitem ser retomados.
02 Recolha de dados
04 Apresentação e análise de
dados
05 Apresentação do trabalho ao
supervisor
BIBLIOGRAFIA
BARRIGA, A. D. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos (org.). 4ª ed. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002.
BARTLOMEIS, Francesco de, Avaliação e Orientação-objectivos, instrumentos, Métodos,
Livros Horizontes, Lisboa, 1999;
JESUS, Octávio Manuel de, Educacion Ambiental: Politica y Estrategia, Editora TRIcontinental,
Havana, 2004.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia Científica. 2ª Edição,
Atlas Editora, São Paulo, 1991.
LIBANÊO, José Carlos. Organização e Gestão da escola. Teoria e Prática, 3ª Edição, (Revista
Ampliada), Editora Alternativa., Goiânia, 2001.
NERECI, Imídeo Giuseppe, Didáctica: Uma Introdução, Atlas Editora, 2ª Edição, São Paulo,
1988;
SOUSA, Sandra Maria Zakia Lian . Revisando a Teoria da Avaliação da Aprendizagem. In:
SOUSA, Clarilza Prado de (Org.). Avaliação do Rendimento Escolar. Campinas: Papirus, 1991,
p. 27-50.
www.prof2000.pt/users/folhalcino/formar/outros/avaliar.htm
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ÍNDICE PROVISÓRIO
2.1.1 Solos
2.1.2 Relevo
2.1.3 Clima
3.8 Identificação dos critérios de elaboração dos testes e provas pelos professores