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PADRÃO DE ESTRUTURA

PE 031 R 03

REDE PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA DE


ENERGIA ELÉTRICA URBANA E RURAL
DOCUMENTO NORMATIVO
Código
PADRÃO DE ESTRUTURA PE - 031
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I
REDE PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA Revisão
DE ENERGIA ELÉTRICA URBANA E RURAL 3
Emissão

ABR/2004

APRESENTAÇÃO

Esta padronização apresenta as estruturas de Redes Primárias de Distribuição Aérea


Urbana e Rural de Energia Elétrica, com condutores nus, a serem projetadas e construídas nas
áreas de concessão da COELCE.
Deste modo unificam-se os padrões de estruturas para projeto e construção de redes de
distribuição urbana e rural, padronizam-se as estruturas para aplicação nas redes áreas e se oferece
subsídios para a correta seleção de estruturas a serem utilizadas tanto em áreas de corrosão salina
desprezível, mediana, severa ou muito severa.
Na sua elaboração foram considerados os padrões definidos nas Normas Brasileiras da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Quaisquer sugestões para melhoria desta padronização, devem ser enviadas ao
Departamento de Normas e Procedimentos, para apreciação e posterior aprovação pela Diretoria de
Distribuição.

Fortaleza, 22 de abril de 2004

Elaboração:
José Deusimar Ferreira

Colaboradores:
Antonio Ribamar Rocha Filgueira
Artur Teixeira Teixeira Lima Neto
Fábio da Rocha Ribeiro
Fermin Rivera
Francisco Queiroz Magalhães Martins
Paulo Rodrigues Bastos Neto
Ricardo Lima de Freitas
Socorro Pontes

Apoio:
Pedro Paulo Menezes Neto
Italo Romeiro Vanderlei
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INDICE

1 OBJETIVO........................................................................................................................................................ 1
2 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................. 1
2.1 CONDUTORES UTILIZADOS .......................................................................................................................... 1
2.2 MATERIAIS UTILIZADOS .............................................................................................................................. 1
2.3 LISTA DE MATERIAL DAS ESTRUTURAS ...................................................................................................... 2
2.4 VÃOS NORMAIS ........................................................................................................................................... 2
2.5 POSIÇÃO DOS POSTES................................................................................................................................... 3
2.6 ESTRUTURAS DE REDES URBANAS .............................................................................................................. 3
2.7 ESTRUTURAS DE REDES RURAIS .................................................................................................................. 3
2.8 ENCONTRO DE ALIMENTADORES ................................................................................................................. 3
2.9 CHAVES ........................................................................................................................................................ 4
2.10 RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO ............................................................................................................. 4
2.11 RECOMENDAÇÕES PARA CONSTRUÇÃO ..................................................................................................... 4
2.12 MONTAGEM DE ESTRUTURA ...................................................................................................................... 4
2.13 ATERRAMENTO .......................................................................................................................................... 4
2.14 ATERRAMENTO DE SERVIÇO ...................................................................................................................... 4
2.15 SITUAÇÕES ESPECIAIS ............................................................................................................................... 4
2.16 SIMBOLOGIA DAS ESTRUTURAS ................................................................................................................. 4
2.17 REVISÕES ................................................................................................................................................... 4
2.18 DENOMINAÇÃO DAS ESTRUTURAS ............................................................................................................ 5
3 DIMENSIONAMENTO DE POSTES E ESTRUTURAS.............................................................................. 6
3.1 DIMENSIONAMENTO DE POSTES E ESTRUTURAS PARA REDE DE DISTRIBUIÇÃO RURAL ............................ 7
3.2 DIMENSIONAMENTO DE POSTES E ESTRUTURAS PARA REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA ......................... 8
4 DISTANCIAS MINIMAS PADRONIZADAS PELA COELCE .................................................................10
5 FLECHAS .........................................................................................................................................................17
6 ENGASTAMENTO DE POSTES ...................................................................................................................19
7 SUMÁRIO DAS ESTRUTURAS ....................................................................................................................23
8 SIMBOLOGIA BÁSICA..................................................................................................................................25
9 AFASTAMENTOS PADRONIZADOS – CHAVES E PÁRA-RAIOS .......................................................28
10 ESTRUTURAS MONOFÁSICAS ................................................................................................................30
NM1 - TANGENTE - NORMAL ..........................................................................................................................31
MM1 - TANGENTE - MEIO-BECO ....................................................................................................................32
BM1 - TANGENTE - BECO ..............................................................................................................................33
NM2 - PEQUENA DEFLEXÃO - NORMAL..........................................................................................................34
MM2 - PEQUENA DEFLEXÃO - MEIO-BECO ....................................................................................................35
BM2 - PEQUENA DEFLEXÃO - BECO ..............................................................................................................36
NM3 - ANCORAGEM MONOFÁSICA DISCO – NORMAL ..................................................................................37
MM3 - ANCORAGEM MONOFÁSICA DISCO – MEIO-BECO ..............................................................................38
BM3 - ANCORAGEM MONOFÁSICA DISCO – BECO ..........................................................................................39
NM2F - ANCORAGEM PINO - NORMAL ...........................................................................................................40
MM2F - ANCORAGEM PINO – MEIO-BECO ......................................................................................................41
BM2F - ANCORAGEM PINO – BECO ................................................................................................................42
NM4 - ENCABEÇAMENTO DISCO – NORMAL ..................................................................................................43
MM4 - ENCABEÇAMENTO DISCO – MEIO-BECO .............................................................................................44
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BM4 - ENCABEÇAMENTO DISCO – BECO ........................................................................................................45


NM3.2 - ENCABEÇAMENTO DISCO-PINO – NORMAL ......................................................................................46
MM3.2 - ENCABEÇAMENTO DISCO-PINO – MEIO-BECO .................................................................................47
BM3.2 - ENCABEÇAMENTO DISCO-PINO – BECO ............................................................................................48
NM1.1 - DERIVAÇÃO BILATERAL – NORMAL ................................................................................................49
MM1.1 - DERIVAÇÃO BILATERAL – MEIO-BECO ..........................................................................................50
BM1.1 - DERIVAÇÃO BILATERAL – BECO ......................................................................................................51
NM2.1 - ANCORAGEM PINO – NORMAL .........................................................................................................52
MM2.1 - ANCORAGEM PINO – MEIO-BECO ...................................................................................................53
BM2.1 - ANCORAGEM PINO – BECO ..............................................................................................................54
NM3.1 - DERIVAÇÃO UNILATERAL DISCO – NORMAL ..................................................................................55
MM3.1 - DERIVAÇÃO UNILATERAL DISCO – MEIO-BECO............................................................................. 57
BM3.1 - DERIVAÇÃO UNILATERAL DISCO – BECO ........................................................................................59
NM3C - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – NORMAL. ..............................................................61
MM3C - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – MEIO-BECO .........................................................62
BM3C - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – BECO .....................................................................63
NM3C2 - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – NORMAL ............................................................64
MM3C2 - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – MEIO-BECO .......................................................65
BM3C2 - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – BECO ..................................................................66
NM2.2 - GRANDE DEFLEXÃO PINO – NORMAL..............................................................................................67
MM2.2 - GRANDE DEFLEXÃO PINO – MEIO-BECO . ......................................................................................68
BM2.2 - GRANDE DEFLEXÃO PINO – BECO . .................................................................................................69
NM3.3 - GRANDE DEFLEXÃO DISCO – NORMAL. ..........................................................................................70
MM3.3 - GRANDE DEFLEXÃO DISCO – MEIO-BECO . ....................................................................................72
BM3.3 - GRANDE DEFLEXÃO DISCO – BECO . ..............................................................................................74
11 ESTRUTURAS TRIFÁSICAS ......................................................................................................................76
N1 - TANGENTE – NORMAL ...........................................................................................................................77
M1 - TANGENTE – MEIO-BECO .....................................................................................................................78
B1 - TANGENTE – BECO .................................................................................................................................79
N2 - PEQUENA DEFLEXÃO – NORMAL ...........................................................................................................80
M2 - PEQUENA DEFLEXÃO – MEIO-BECO .....................................................................................................81
B2 - PEQUENA DEFLEXÃO – BECO .................................................................................................................82
N3 - ANCORAGEM DISCO – NORMAL .............................................................................................................83
M3 - ANCORAGEM DISCO – MEIO-BECO .......................................................................................................84
B3 - ANCORAGEM DISCO – BECO .................................................................................................................85
N2F - ANCORAGEM PINO – NORMAL ............................................................................................................86
M2F - ANCORAGEM PINO – MEIO-BECO........................................................................................................87
B2F - ANCORAGEM PINO – BECO ...................................................................................................................88
N4 - ENCABEÇAMENTO DISCO – NORMAL ..................................................................................................... 89
M4 - ENCABEÇAMENTO DISCO – MEIO-BECO ................................................................................................91
B4 - ENCABEÇAMENTO DISCO – BECO .......................................................................................................... 93
N3.2 - ENCABEÇAMENTO DISCO-PINO – NORMAL .........................................................................................95
M3.2 - ENCABEÇAMENTO DISCO-PINO – MEIO-BECO................................................................................... 96
B3.2 - ENCABEÇAMENTO DISCO-PINO – BECO ...............................................................................................97
N1.1 - DERIVAÇÃO BILATERAL – NORMAL ....................................................................................................98
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M1.1 - DERIVAÇÃO BILATERAL – MEIO-BECO ..............................................................................................99


B1.1 - DERIVAÇÃO BILATERAL – BECO ........................................................................................................100
N2.1 - ANCORAGEM PINO – NORMAL ...........................................................................................................101
M2.1 - ANCORAGEM PINO – MEIO-BECO .....................................................................................................102
B2.1 - ANCORAGEM PINO – BECO .................................................................................................................103
N3.1- DERIVAÇÃO UNILATERAL DISCO – NORMAL......................................................................................104
M3.1 - DERIVAÇÃO UNILATERAL DISCO – MEIO-BECO ..............................................................................106
B3.1 - DERIVAÇÃO UNILATERAL DISCO – BECO .........................................................................................108
N3C - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – NORMAL .................................................................110
M3C - ENCABEÇAMENTO COMPLEMENTAÇÃO DISCO – MEIO-BECO ...........................................................111
B3C - COMPLEMENTAÇÃO DISCO – BECO ....................................................................................................112
N3C2 - COMPLEMENTAÇÃO PINO – NORMAL ..............................................................................................113
M3C2- COMPLEMENTAÇÃO PINO – MEIO-BECO .........................................................................................114
B3C2 - COMPLEMENTAÇÃO PINO – BECO ....................................................................................................115
N2.2 - GRANDE DEFLEXÃO PINO – NORMAL ................................................................................................116
M2.2 - GRANDE DEFLEXÃO PINO – MEIO-BECO ..........................................................................................117
B2.2 - GRANDE DEFLEXÃO PINO – BECO .....................................................................................................118
N3.3 - GRANDE DEFLEXÃO DISCO – NORMAL..............................................................................................119
M3.3 - GRANDE DEFLEXÃO DISCO – MEIO-BECO ........................................................................................121
B3.3 - GRANDE DEFLEXÃO DISCO – BECO ...................................................................................................123
RE1 - RURAL ESPECIAL 1...............................................................................................................................125
RE2 - RURAL ESPECIAL 2...............................................................................................................................127
12 ESTRUTURAS DE CIRCUITO DUPLO ..................................................................................................129
D1 - TANGENTE DUPLA - NORMAL ...............................................................................................................130
D2 - PEQUENA DEFLEXÃO - NORMAL ...........................................................................................................131
D4 - ENCABEÇAMENTO DUPLO ......................................................................................................................132
D3.1 - DERIVAÇÃO UNILATERAL DUPLA – CIRCUITOS SUPERIOR E INFERIOR..............................................134
N3.1I - DERIVAÇÃO UNILATERAL DO CIRCUITO INFERIOR............................................................................136
N3.1I - DERIVAÇÃO UNILATERAL DO CIRCUITO INFERIOR............................................................................136
N3.1S - DERIVAÇÃO UNILATERAL DO CIRCUITO SUPERIOR ..........................................................................138
D4-CSS - ENCABEÇAMENTO COM CHAVE SECCIONADORA - CIRCUITO SUPERIOR ......................................140
D4-CSI - ENCABEÇAMENTO COM CHAVE SECCIONADORA - CIRCUITO INFERIOR ........................................142
13 ESTRUTURAS DE EQUIPAMENTOS MONOFÁSICOS......................................................................144
NM3.1CS - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES SECCIONADORAS – NORMAL .....................................145
MM3.1CS - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES SECCIONADORAS – MEIO-BECO ................................147
BM3.1CS - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES SECCIONADORAS – BECO ...........................................149
NM3.1CF - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES FUSÍVES – NORMAL ...................................................151
MM3.1CF - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES FUSÍVEIS – MEIO-BECO .............................................153
BM3.1CF - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES FUSÍVEIS – BECO ........................................................155
NM4CS - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES SECCIONADORAS – NORMAL ....................................................157
MM4CS - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES SECCIONADORAS – MEIO-BECO ..............................................159
BM4CS - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES SECCIONADORAS – BECO .........................................................161
NM4CF - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES FUSÍVEIS – NORMAL ................................................................163
MM4CF - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES FUSÍVEIS – MEIO-BECO ...........................................................165
BM4CF - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES FUSÍVEIS – BECO ......................................................................167
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PRM - PÁRA-RAIOS .......................................................................................................................................169


14 ESTRUTURAS DE EQUIPAMENTOS TRIFÁSICOS............................................................................170
N3.1CS - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES SECCIONADORAS – NORMAL ........................................171
M3.1CS - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES SECCIONADORAS – MEIO-BECO ...................................173
B3.1CS - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES SECCIONADORAS – BECO ..............................................175
N3.1CS - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES FUSÍVEIS – NORMAL ......................................................177
M3.1CF - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES FUSÍVEIS – MEIO-BECO ................................................179
B3.1CF - DERIVAÇÃO UNILATERAL COM CHAVES FUSÍVEIS – BECO ...........................................................181
N4CS - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES SECCIONADORAS – NORMAL .......................................................183
M4CS - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES SECCIONADORAS – MEIO-BECO ..................................................184
B4CS - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES SECCIONADORAS – BECO .............................................................185
N4CF - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES FUSÍVEIS – NORMAL ....................................................................186
M4CF - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES FUSÍVEIS – MEIO-BECO .............................................................. 188
N4CF - ENCABEÇAMENTO COM CHAVES FUSÍVEIS – BECO ..........................................................................190
PR - PÁRA-RAIOS ...........................................................................................................................................192
15 ESTAIAMENTO ..........................................................................................................................................193
EP - ESTAIAMENTO POSTE-POSTE ..................................................................................................................194
EC - ESTAIAMENTO CRUZETA-POSTE ...........................................................................................................195
EH-1 - ESTAIAMENTO POSTE-HASTE ÂNCORA ...............................................................................................196
EH-1-I - ESTAIAMENTO POSTE-HASTE ÂNCOR A ISOLADO ............................................................................198
EH-2 - ESTAIAMENTO POSTE-HASTE ÂNCORA DUPLO...................................................................................199
EH-2-I - ESTAIAMENTO POSTE-HASTE ÂNCORA ISOLADO DUPLO.................................................................201
16 ATERRAMENTO E CECCIONAME4NTO DE CERCAS .....................................................................203
SEC-CERCA-M - SECCIONAMENTO DE CERCA COM MOURÕES .................................................................204
SEC-CERCA-PB - SECCIONAMENTO DE CERCAS PARALELAS E BIFURCADAS ........................................... 205
SEC-CERCA-T - SECCIONAMENTO DE CERCAS TRANSVERSAIS .................................................................206
PT-COL - PORTEIRA TIPO COLCHETE PARA CERCAS.....................................................................................207
ATER-TEMP - ATERRAMENTO TEMPORÁRIO – 3 HASTES ..........................................................................208
17 AMARRAÇÕES E LIGAÇÕES .................................................................................................................209
18 RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................................................................218
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1 OBJETIVO
Esta padronização tem por objetivo fixar as características básicas das estruturas a serem utilizadas
no projeto e construção de Redes de Distribuição Aérea Urbana e Rural de Energia Elétrica, classe
15 kV, objetivando assegurar boas condições técnicas e econômicas e qualidade no serviço de
distribuição de energia elétrica.

2 DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1 Condutores Utilizados

Na elaboração do presente padrão, foram considerados os seguintes condutores:


Cabos de Alumínio com Alma de Aço CAA indicados na Tabela 1, para utilização nas áreas de
corrosão desprezível e Cabos de Cobre Nu – CCN indicados na Tabela 2, para utilização nas áreas
de corrosão Mediana, Severa e Muito Severa.

Tabela 1 – Características dos Cabos de Alumínio com Alma de Aço - CAA

AWG / Seção Formação Peso Diâmetro Tenção de Rx XL Corrente


2
MCM (mm ) (Nº de Fios) Aprox. (mm) Ruptura (A)
(kg/km) (daN)
AL Aço (Ω/km) (Ω/km)

4 24,71 6 1 85,60 6,35 812 1,5972 0,4994 130


1/0 62,38 6 1 216,34 10,11 1904 0,6960 0,4977 230
266,8 157,20 26 7 544,33 16,30 4936 0,2392 0,3784 440

Tabela 2 – Características dos Cabos de Cobre Nu - CCN

Seção Formação Peso Diâmetro Tensão de Ruptura Rx XL Corrente


2 o
(mm ) (N de Aprox. (mm) (daN) (A)
Fios) (kg/km) Mínimo Máximo (Ω/km) (Ω/km)

25 7 227 6,18 733 933 0,8880 0,4637 163


35 7 307 7,50 1072 1356 0,5809 0,4510 208
70 19 635 10,60 2105 2661 0,3085 0,4240 321
95 19 862 12,50 2911 3683 0,2213 0,4125 395

2.2 Materiais Utilizados

Todos os materiais a serem utilizados devem estar de acordo com no Padrão de Material - PM-01,
PM-02 e Especificações Técnicas de Materiais e Equipamentos.
As redes situadas em áreas de alta poluição salina, com corrosão severa ou muito severa devem
utilizar materiais e equipamentos adequados para as referidas áreas, conforme prescrições contidas
na DT 042 - Utilização de Materiais em Rede Aérea de Distribuição
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2.3 Lista de Material das Estruturas

a) Quantidades de Materiais
Em cada desenho de estrutura encontra-se a respectiva relação de material, com os quantitativos a
serem utilizados indicados em quatro colunas distintas: DESPREZÍVEL, MEDIANA, SEVERA e
MUITO SEVERA, definidas na DT 042 de acordo com o nível de corrosão do ambiente.
b) Isoladores de Disco de Porcelana ou Vidro
• Cadeia com 3 isoladores: Deve ser utilizada cadeia com três isoladores de disco nas áreas de
corrosão Mediana, Severa e Muito Severa, sendo que nas áreas de corrosão muito severa os
isoladores de disco devem ser com anel de zinco;
• Cadeia com 2 isoladores: Nas áreas de corrosão Desprezível as cadeias devem ser compostas
de dois isoladores de disco.

c) Isoladores de Pino de Porcelana


• Isolador de 24,2 kV: deve ser utilizado nas áreas de corrosão desprezível e mediana;
• Isolador de 36,5 kV: deve ser utilizado nas áreas de corrosão severa e muito severa.
d) Isolador Composto Polimérico:
• Os isoladores de suspensão poliméricos devem ser utilizados somente nas áreas de corrosão
desprezível e mediana. Um isolador de suspensão polimérico substitui uma cadeia de isolador
de disco;
• O isolador de pino polimérico com cabeça em alumínio só pode ser utilizada onde os
condutores da rede sejam em alumínio;
• O isolador de pino polimérico com cabeça de cobre ou em liga de cobre deve ser utilizado onde
os condutores forem de cobre;
• Tanto os isoladores de ancoragem como os de pino poliméricos devem ser usados
preferencialmente em áreas sujeitas a vandalismo.

2.4 Vãos Normais


Na elaboração das Tabelas foram consideradas como normais os seguintes vãos:
a) Para Redes de Distribuição Urbana
• Só rede Primária - vãos até 80m, respeitando-se a altura mínima em relação ao solo na
condição de flecha máxima,
• Só Rede Secundária ou Primária com Secundária - vãos até 40m, obedecendo ao Padrão de
Estrutura PE 038
b) Para Redes de Distribuição Rural
• Só Rede Primária - Estruturas Normais - vãos até 200 metros
Estruturas Especiais tipo RE1 – vãos acima de 200 até 380 metros
Estruturas Especiais tipo RE2 – vãos acima de 380 até 530 metros
Estruturas Monofásicas tipo NM4 – vãos acima de 200 até 380 metros
• Só rede Secundária ou Primária e Secundária - vãos até 40m. Vãos superiores somente em
casos muito especiais, devendo ser consultado o PE-038
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2.5 Posição dos Postes


A posição dos poste em relação ao esforço devem obedecer às conveniências do projeto, devendo,
sempre que possível, a identificação ser voltada para o mesmo lado, preferencialmente o da rua com
o objetivo de facilitar as inspeções.

2.6 Estruturas de Redes Urbanas


a) Em vias normais utilizar estruturas Meio Beco, podendo a critério da COELCE, em situações que
se justifiquem, ser utilizadas cruzetas normais. Em vias com passeio estreito utilizar as
estruturas tipo Beco;
b) Em redes localizadas em canteiro central utilizar cruzetas normais;
c) Em redes existentes quando for tecnicamente inviável a implantação de postes de 12 metros,
admite-se a utilização de postes de altura inferior desde que respeitados os afastamentos
mínimos de segurança previstos na ABNT, e aceitos pela COELCE. Ver tabelas 4.1 a 4.4;
d) Nas redes urbanas não é permitido o uso de estai haste-âncora, podendo, quando necessário,
ser utilizado estai poste a poste ou estai cruzeta a poste;
e) Em todas as estruturas tipo beco de final de rede deve ser utilizado estai cruzeta a poste;
f) O dimensionamento das estruturas encontra-se na Tabela 3.2;
g) O dimensionamento de postes encontra-se nas Tabelas de 3.3 a 3.6.

2.7 Estruturas de Redes Rurais

a) Utilizar estruturas Normais, com cruzetas tipo T.


b) Nas redes existentes com postes de 10 metros, admite-se derivar a MT com postes de 10,5
metros, com esforço mínimo de 300 daN, onde for inviável implantar poste de 12 metros devido
ao arrancamento das estruturas adjacentes;
c) Em casos extraordinários admite-se derivar de postes de 10,5 metros onde for necessário dar
maior afastamento entre AT (69 kV) e MT (13.8 kV);
d) Nas estruturas N1 e N2 quando do lançamento da fase do meio, alternar a posição do(s)
isolador(es) central(is) a cada estrutura, para vãos superiores a 80m;
e) O dimensionamento de postes e estruturas encontra-se na Tabela 3.1;
f) Nos postes que contenham rede secundária de condutores nus, nos estais haste-âncora devem
ser utilizados isoladores castanha, para seccionamento, a 3 metros do topo do poste, conforme
Desenhos 031.118.3 e 031.120.3

2.8 Encontro de Alimentadores

Os encontros de alimentadores sem derivação só devem ser em estruturas de encabeçamento.


Em estruturas de derivação com alimentadores paralelos localizados em lados opostos da via, deve
ser previsto duplo chaveamento, conforme Desenho 031.126.3. Nunca utilizar Encontro de
Alimentadores em estruturas com derivação. Todos os encontros de alimentadores devem ser
devidamente sinalizados.
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2.9 Chaves

Em estruturas que tenham chaves fusíveis ou seccionadoras, na cruzeta da rede, utilizar poste 10,5
metros. Onde for necessário utilizar chaves em postes de 12 metros, utilizar cruzeta rebaixada a
900mm do topo do poste para sua instalação

2.10 Recomendações para Projeto

Na elaboração dos projetos de rede devem ser observadas as recomendações contidas no Critério
de Projeto CP 01 - Rede de Distribuição Aérea de Média e de Baixa Tensão.

2.11 Recomendações para Construção

Na construção da rede é obrigatório o atendimento ao PEX 014 – Procedimentos para Construção de


Redes de Média e de Baixa Tensão Desenergizadas

2.12 Montagem de Estrutura


a) Recomenda-se que nas estruturas de uma cruzeta, estas sejam instaladas do lado da fonte;
b) Quando instalada no lado de menor esforço do poste, a cruzeta deve ser montada a partir do
segundo furo, deixando livre o primeiro furo a partir do topo do poste.

2.13 Aterramento

O aterramento das estruturas, equipamentos e cercas deve atender as recomendações do Critério de


Projeto CP 01.

2.14 Aterramento de Serviço


Quando for necessário instalar aterramento de serviço na rede, para ser utilizado como aterramento
temporário durante os serviços em redes desenergizadas, deve ser conforme Desenho 031.125.0

2.15 Situações Especiais

Para situações especiais, não previstas nesta padronização, deve ser consultado o órgão normativo
da empresa que recomendará soluções de acordo com cada situação.

2.16 Simbologia das Estruturas


A simbologia básica das estruturas padronizadas está indicada no Capítulo 8.

2.17 Revisões
O presente padrão poderá, em qualquer tempo ser modificado, no todo ou em parte, por razões de
ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem consultar, periodicamente à
COELCE quanto às eventuais alterações.
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2.18 Denominação das Estruturas


Para facilitar a identificação das estruturas os seus códigos alfanuméricos foram formados conforme
o seguinte significado:
a) Primeira Letra
N - Estrutura tipo Normal
M - Estrutura tipo Meio Beco
B - Estrutura tipo Beco
D - Estruturas de circuito duplo
b) Segunda Letra
M - Estruturas monofásicas
c) Última(s) Letra(s) da Estrutura
CF - Estruturas com chaves fusíveis
CS - Estruturas com chaves Seccionadoras
C - Estruturas de complementação com isoladores de disco
C2 - Estruturas de complementação com isoladores de pino
d) Estruturas para Instalação de Equipamentos
PR - Pára-raios
TM -Transformadores Monofásicos
TR - Transformadores Trifásicos
e) Estruturas Especiais
RE1 - Rural especial em um poste
RE2 - Rural especial em dois postes

Exemplo de nomenclatura de estrutura

N M4 CF

Estrutura com Chave Fusível


Estrutura de Encabeçamento Monofásica
Estrutura Normal
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3 DIMENSIONAMENTO DE POSTES E ESTRUTURAS


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3.1 Dimensionamento de Postes e Estruturas para Rede de Distribuição Rural


(Vãos acima de 80m)
Estrutura Cabo de Cabo de Ângulo Vão Poste Estais (*)
Cobre Alumínio máximo mínimo Quantidade (Diâmetro) mm
(mm2) AWG/MCM (Graus) (m) (daN) Longitudinal Transversal
0 150 - -
25 4 1º a 15º 300 - 1 (6,4)
N1/NM1 0 200 150 - -
35 1/0 1º a 10º 300 - 1 (6,4)
70 - 95 266,8 0 300 - -
25 4 15º a 30º
N2/NM2 35 1/0 10º a 20º 200 300 - 1 (6,4)
70 - 95 266,8 1º a 10º
25 4 0 a 60º 300
35 1/0 0 a 30º 300
N4 35 1/0 31 a 60º 200 600 2 (6,4) 1 (6,4) (**)
70 - 95 266,8 0 a 15º 600
70 - 95 266,8 16º a 60º 1000
NM4 25 4 0 a 60º 380 300 2 (6,4) 1 (6,4) (**)
35 4 300 1 (6,4) 1 (6,4)
N3.3/NM3.3 35 1/0 60 a 90º 200 600 1 (9,5) 1 (9,5)
70 - 95 266,8 1000 1 (9,5) 1 (9,5)
25 4 Fim 300 1 (6,4) -
N3/NM3 35 1/0 de 200 300 1 (6,4) -
70 - 95 266,8 Rede 600 1 (9,5) -
25 4 0 a 60º 300
RE1 35 1/0 0 a 45º 380 300 2 (6,4) 1 (6,4)
70 - 95 266,8 0 a 15º 600
70 - 95 266,8 16º a 60º 1000 2 (6,4) 1 (9,5)
25 4 0 a 60º 2 x 300
RE2 35 1/0 0 a 60º 530 2 x 300 4 (6,4) 1 (9,5)
70 - 95 266,8 0 a 50º 2 x 600 2 (9,5)

Notas: 1 (*) Na coluna de estais desta tabela o primeiro número indica a quantidade de estais e o
segundo número (dentro do parêntese ) indica o diâmetro da cordoalha do estai.
2 (**) A estrutura N4 / NM4, quando em alinhamento não necessita a instalação do estai
transversal;
3 Em caso de recondutoramento (rede existente) admite-se a utilização de poste de
150daN com cabos 70-95mm2 de cobre ou 266,8MCM em vãos de no máximo 80
metros
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3.2 Dimensionamento de Postes e Estruturas para Rede de Distribuição Urbana


(Vãos até 80m)

Estruturas Condutores Ângulo da Poste


Cobre Nu Alumínio (CAA) Estrutura mínimo
2 2
mm AWG-MCM mm Graus daN
25 4 24,71 0º a 20º 150
N1/NM1, M1/MM1 35 1/0 62,38 0º a 10º 150
70 - 95 266,8 157,20 0º 150
25 4 24,71 0º a 10º 300
B1/BM1 35 1/0 62,38 0º a 5º 300
70 - 95 266,8 157,20 0º 600
25 4 24,71 20º a 45º 300
N2/NM2, M2/MM2 35 1/0 62,38 10º a 15º 300
70 - 95 266,8 157,20 0º a 10º 600
25 4 24,71 10º e 25 300
B2/BM2 35 1/0 62,38 5º e 10º 600
70 - 95 266,8 157,20 0º e 5º 600
25 4 24,71 45º a 60º 600
N4/NM4, M4/MM4 35 1/0 62,38 15º a 60º 600
70 - 95 266,8 157,20 10º a 60º 1000
25 4 24,71 25º a 50º 600
B4/BM4 35 1/0 62,38 10º a 40º 600
70 - 95 266,8 157,20 5º a 30º 1000
25 4 24,71 FIM 300
N3 / NM3 35 1/0 62,38 DE 300
70 - 95 266,8 157,20 REDE 600
25 4 24,71 600
N3.3 / NM3.3 35 1/0 62,38 90º 600
70 - 95 266,8 157,20 1000
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Tabela 3.3 - Tração da Rede de MT em daN nos Postes de 10,5m, Cabo de Cobre Nu
Condutores Tangente Ângulos Fim de
de Cobre 0º 10º 20º 30º 45º 60º 90º Linha
Seção Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos
2
(mm ) ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te

3 x 25 33 150 81 150 129 150 175 300 242 300 306 600 - - 277 300
3 x 35 36 150 91 150 147 150 201 300 279 300 352 600 - - 322 600
3 x 70 43 150 176 150 307 600 435 600 623 1000 800 1000 - - 764 1000
3 x 95 46 150 219 300 390 600 556 600 802 1000 1032 2000 - - 992 1000

Tabela 3.4 - Tração na Rede de MT em daN nos Postes de 10,5m, Cabo de Alumínio - CAA
Condores Tangente Ângulos Fim de
de Alumínio 0º 10º 20º 30º 45º 60º 90º Linha
Bitola Tra Pos Tra Pos Tar Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos
(AWG/MCM) ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te

3x4 33 150 75 150 118 150 159 300 219 300 275 300 - - 247 300

3 x 1/0 41 150 136 150 229 300 322 600 455 600 581 600 - - 546 600

3 x 266,8 54 150 281 300 506 600 727 1000 1048 2000 1351 2000 - - 1306 2000

Tabela 3.5 - Tração da Rede de MT em daN nos Postes de 12m, Cabo de Cobre Nu
Condutores Tangente Ângulos Fim de
de Cobre 0º 10º 20º 30º 45º 60º 90º Linha
Seção Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos
2
(mm ) ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te

3 x 25 38 300 86 300 134 300 180 300 247 300 311 600 596 600 278 300
3 x 35 42 300 96 300 153 300 206 300 284 300 357 600 688 1000 334 600
3 x 50 48 300 181 300 312 600 440 600 627 1000 805 1000 1567 2000 767 1000
3 x 95 51 300 224 300 395 600 561 600 805 1000 1036 1000 2036 2000 995 1000

Tabela 3.6 - Tração na Rede de MT em daN nos Postes de 12m, Cabo de Alumínio - CAA
Condutores Tangente Ângulos Fim de
de Alumínio 0º 10º 20º 30º 45º 60º 90º Linha
Bitola Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos Tra Pos
(AWG/MCM) ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te ção te

3X4 38 300 82 300 123 300 164 300 224 300 280 300 535 600 249 300

3 X 1/0 46 300 141 300 234 300 325 600 460 600 584 600 1140 2000 549 600

3 X 266,8 60 300 286 300 511 600 732 1000 1051 2000 1354 2000 2665 3000 1310 2000

Notas: (1) Trações para vão básico de 40 metros e vento de 60 km/h. Para outros vãos calcular as Trações
(2) Quando os circuitos primário e secundário formarem ângulos diferentes, a resultante será a soma
vetorial dos Trações equivalentes.
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