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NORMA REGULAMENTADORA

NR-13

NORMA REGULAMENTADORA
NR-13 – VASOS SOB
PRESSÃO.
Caltec Engenharia Ltda.
e-mail:caltecengenharia@caltecengenharia.com.br
caltec.rio@pop.com.br
basileantonio@hotmail.com
Tels.: (021) 2560-7343 /celular 8146-0266
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO

VASOS DE PRESSÃO –
DISPOSIÇÕES GERAIS.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
13.6 VASOS SOB PRESSÃO – DISPOSIÇÕES GERAIS.
13.6.1 Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos
sob pressão interna ou externa. Os vasos que operam com
vácuo (pressão inferior à pressão atmosférica) estão
submetidos a estas pressões, pois não existe vácuo absoluto.
Os vasos são dimensionados, considerando a pressão
diferencial resultante da atuação das pressões interna e
externa sobre as paredes do equipamento.
Os vasos de pressão podem ser construídos de materiais e
formatos geométricos variados em função do tipo de utilização
a que se destinam. Desta forma, existem vasos de pressão
esféricos, ciliíndricos, cônicos, etc. coonstruídos em aço
carbono, alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro e outros
materiais.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
VASOS VERTICAIS

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NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
VASOS HORIZONTAIS.

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NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Os vasos sob pressão podem conter líquidos, gases ou
misturas destes. Algumas aplicações de tais
equipamentos são: o armazenamento final ou
intermediário, amortecimento de pulsação, troca de
calor, contenção de reações, filtração, destilação,
separação de fluidos, criogenia (manutenção de
fluidos em temperaturas muito baixas), etc.
Notas: A NR-13 aplica-se aos vasos de pressão
instalados em unidades industriais e outros
estabelecimentos públicos ou privados, tais como
hotéis, hospitais, restaurantes, etc.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Sendo norma regulamentadora da Lei nº. 6.514 de
23/12/77, da CLT, a NR-13 também é aplicável aos
equipamentos instalados em navios, plataformas de
exploração e produção de petróleo, etc., desde que não
exista legislação diversa.
13.6.1.1 O campo de aplicação desta NR, no que se
refere aos vasos de pressão, está definido, no Anexo
III.
No Anexo III, encontram-se as descrições dos
equipamentos aos quais a NR-13 é aplicável, e
comentários sobre o assunto.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
No Anexo IV, estão as classificações dos vasos de pressão e
alguns comentários sobre o assunto.
13.6.1.2 Os vasos de pressão abrangidos por esta NR
encontram-se classificados em categorias de acordo com o
Anexo IV.
13.6.2 Constitui RISCO grave e iminente a falta de qualquer
um dos seguintes itens:
a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de
abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA,
instalados diretamente no vaso ou no sistema que os inclui;
b)dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da
válvula, quando esta não estiver instalada diretamente no vaso;
c)instrumento que indique a pressão de operação.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Entende-se por outros dispositivo de segurança os
dispositivos que objetivam impedir que a pressão
interna do vaso atinja valores que comprometam sua
integridade estrutural.
São exemplos de “outros dispositivos” os discos de
ruptura, válvulas quebra-vácuo, plugues fusíveis, etc.
As válvulas de segurança-piloto operadas podem ser
consideradas “outro dispositivo”, desde que
mantenham a capacidade de funcionamento em
qualquer condição de anormalidade operacional.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
DISCO DE RUPTURA – dispositivos de segurança
que apresentam, internamente, chapa em formato de
disco que se rompe, quando a pressão se eleva acima
de um valor.
O dispositivo de segurança é um componente que visa
aliviar a pressão do vaso independente das causas que
provocam a sobrepressão. Desta forma, os
pressostatos, reguladores de pressão, malhas de
controle de instrumentação, etc., não devem ser
considerados como dispositivos de segurança, pois
não aliviam a pressão do vaso.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
Pressostatos – dispositivos que mantêm controle da pressão do
equipamento.
O “dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido”, a que se
refere a alínea “B” deste subitem, é aplicável:
- aos vasos de pressão com dois ou mais dispositivos de segurança;
- ao conjunto de vasos interligados e protegidos por uma única
válvula de segurança.
Vasos com duas ou mais válvulas de segurança, com bloqueios
independentes, são utilizados quando se deseja facilidade de
manutenção: pode-se remover uma das válvulas de segurança para
reparo ou inspeção, mantendo as demais em operação. Neste caso,
as válvulas de segurança remanescentes, em conjunto ou
isoladamente, deverão ser projetadas com suficiente capacidade
para aliviar a pressão do vaso. São exemplos destes dispositivos:
as válv ulas de duas ou maisvias, válvulas-gavetas sem volante ou
com volante travado por cadeado, etc.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO

Quando o vaso de pressão possui apenas uma válvula de


segurança, existem normas internacionalmente aqceitas que
consideram inadequada a inexistência de bloqueio entre a
válvula de segurança e o vaso de pressão.
Os instrumentos para indicação de pressão, a que se refere a
alínea “C”, como, por exemplo, manômetros, poderão ter
mostrador analógico ou digital, e a instalação será feita no
próprio vaso ou em sala de controle apropriada.
A seguir veja as figuras de equipamentos com instrumentação
de segurança, dispositivo de segurança tipo disco de ruptura,
manômetros, válvula de segurança com bloqueio inadvertido.
Neste exemplo, uma válvula sem volante.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
VÁLVULA DE SEGURANÇA.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
EXEMPLOS.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃQO.
• PULMÃO DE AR COMPRIMIDO.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
• VASO SOB PRESSÃO – MOVIMENTAÇÃO.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
• VASOS PARA NITROGÊNIO.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
• VASO SOB PRESSÃO PARA ÁGUA.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
DISCO DE RUPTURA
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
NR – 13 VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local
de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no
mínim o, as seguintes informações:
a) nome do fabricante;
b) nº. de identificação;
c) ano de fabricação;
d) PMTA;
e) pressão teste hidrostático;
f) código do projeto e ano de edição.
O nº. de identificação, a que se refere a alínea “b”, é a identificação
alfanumérica (sistema de codificação em que se combinam as letras
do alfabeto e os algarismos), conhecida como TAG, que tem nº. De
ordem, etc., atribuído pelo projetista ou pelo próprio
estabelecimento em que o vaso de pressão se encontra instalado.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO

No que se refere aos valores das medidas de pressão expressos nas


placas de identificação dos vassos (alíneas “d” e “c”), também são
aplicáveis os comentários feitos no último parágrafo do subitem
13.1.5 desta NR, como tabela apresentada.
Para efeito do atendimento à alínea “f”, caso não seja conhecido o
ano de edição do código, o profissional habilitado deverá verificar
se o equipamento sob análise se enquadra nos requisitos da última
edição publicada que precedeu o ano de fabricação do vaso.
Não sendo conhecidos o código do projeto original ou o ano de
fabricação, o vaso deverá ser identificado de acordo com um dos
códigos existentes para os vasos de pressão aceitos
internacionalmente, tais como ASME, DIN, etc.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO

Observação:
As placas de identificação já instaladas deverão também
atender aos requisitos desta NR.
13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar, em
local visível, a categoria do vaso, conforme Anexo IV, e o seu
nº. ou código de identificação.
As informações referentes à identificação do vaso e sua
respectiva categoria deverão ser escritas no próprio
equipamento, em local onde possam ser facilmente
identificadas.
Opcionalmente, as informações poderão constar de uma placa
afixada em lugar igualmente visível.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
EXEMPLOS.

EXEMPLOS.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO

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NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento
onde estiver instalado, a seguinte documentação devidamente
atualizada:
a) prontuário do vaso de pressão, a ser fornecido pelo fabricante,
contendo as seguintes informações:
- código do projeto e ano de edição;
- especificações dos materiais;
- procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção
final, bem como a determinação da PMTA;
- conjunto dos desenhos e demais dados necessários ao
monitoramento da sua vida útil;
- características funcionais;
- dados dos dispositivos de segurança;
- ano de fabricação;
categoria do vaso;
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO
b) registro de segurança em conformidade com o subitem 13.6.5;
c) projeto de instalação em conformidade com o item 13.7;
d)projetos de alteração ou reparo em conformidade com os
subitens 13.9.2 e 13.9.3;
e) relatórios de inspeção em conformidade com o subitem 13.10.8.
Se o estabelecimento possuir diversas unidades, os documentos
deverão ficar disponíveis naquela onde o vaso de pressão estiver
instalado, para que possam ser prontamente consultados.
Esta exigência também se aplica aos equipamentos em plataformas
de exploração e produção de petróleo, bem como, ainda, em
navios.
NOTA: - Entretanto, não é necessário, que toda a
documentação esteja arquivada num único local da mesma
unidade. Recomenda-se, porém, que os documentos do
prontuário do vaso de pressão fiquem agrupados.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
O procedimento para a determinação da PMTA, a que se refere a
alínea “a”, deverá ser explicado, passo a passo, incluindo tabelas,
ábacos, etc., que porventura precisem ser consultados.
Caso haja interesse por parte do estabelecimento, poderá ser
adotada, como PMTA, a pressão do projeto do vaso.
NOTA: - Entende-se por vida útil do vaso (alínea “a”) o
período de tempo entre a data de fabricação e a data na qual o
vaso tenha sido considerado inadequado para uso.
A documentação atualizada deve ser mantida durante toda a
vida útil do vaso de pressão.
13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso
deverá ser reconstituído pelo proprietário, com a responsabilidade
técnica do fabricante ou de profissional habilitado, citado no
subitem 13.1.2, sendo imprescindível a reconstituição das
características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança
e dos procedimentos para a determinação da PMTA.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
É de responsabilidade do próprio fabricante do vaso de pressão
fornecer, detalhadamente, as informações que compõem o prontuário
do vaso de pressão.
13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o prontuário do vaso de
pressão deverá ser reconstituído pelo proprietário, com a
responsabilidade técnica do fabricante ou de profissional habilitado,
citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindível a reconstituição das
características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança e
dos procedimentos para a determinação da PMTA.
É da responsabilidade do próprio fabricante do vaso de pressão
fornecer, detalhadamente, as informações que compõem o prontuário
do vaso de pressão.
Observação: - Se o estabelecimento onde o equipamento estiver
instalado não possuir a referida documentação, deverá reconstituí-
la conforme determinado neste subitem.
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A reconstituição dos documentos é sempre da responsabilidade do
proprietário do vaso de pressão, que, para tanto, poderá utilizar os
serviços do fabricante do vaso ou, caso seja indeterminado ou já
não exista, de um profissional habilitado ou empresa
especializada.
Quanto aos procedimentos utilizados para a determinação da
PMTA, as normas técnicas, internacionalmente reconhecidas,
indicam que o cálculo deve considerar, além da pressão, outros
esforços solicitantes, englobando todas as partes do equipamento,
tais como conexões, flanges, pescoços de conexões, suportes,
selas, etc.
13.6.4.2 O proprietário do vaso de pressão deverá apresentar,
quando exigido pela autoridade competente do órgão regional do
Ministério do Trabalho, a documentação mencionada no subitem
13.6.4.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
A autoridade competente do órgão regional do hoje denominado
Ministério do Trabalho e Emprego (Delegacia Regional do Trabalho –
DRT), a que se refere este subitem, é o Delegado Regional do Trabalho
na sua jurisdição.
13.6.5 O registro de segurança deve ser constituído por livro de páginas
numeradas, pastas ou sistema informatizado ou não, com confiabilidade
equivalente, onde serão registradas:
a) todas as ocorrências importantes, capazes de influir nas condições de
segurança dos vasos;
b) as ocorrências da inspeção de segurança.
O registro de segurança poderá ser composto tanto por um livro de
páginas numeradas para cada vaso de pressão quanto por um único livro
de páginas numeradas para diversos vasos de pressão.
A empresa também poderá utilizar outro sistema, como, por exemplo, a
informatização, desde que, de fato, apresednte a mesma segurança contra
burla e permita “assinatura eletrônica”.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Nota: - É importante registrar neste livro somente as ocorrências
que possam afetar a integridade física do ser humano.
São exemplos típicos desta ocorrência: explosões, incêndios,
vazamentos, ruptura de componentes, operação fora dos valores
previstos, prazos de inspeção ultrapassados, funcionamento
irregular das válvulas de segurança, etc.
NOTA: - É prática, nas unidades industriais, o preenchimento do
livro de turno ou livro de passagem de serviço ou similar, que
poderão ser aceitos como registro de segurança, desde que atendam
ao disposto neste subitem 13.6.5.
13.6.6 A documentação referida no subitem 13.6.4 deverá estar
sempre à disposição para a consulta dos operadores, do pessoal de
manutenção, de inspeção e das representaçõesw dos trabalhadores e
do empregador na comissão interna de prevenção de acidentes
(CIPA), devendo o proprietário assegurar pleno acedsso a essa
documentação, inclusive à representação sindical da categoria
profissional predominante no estabelecimento, quando formalmente
solicitado.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
A documentação referida neste subitem deverá estar sempre
disponível para consulta e fiscalização dentro do estabelecimento
onde o vaso de pressão estiver instalado.
ATENÇÃO: - Quando for necessário retirar a documentação do
estabelecimento, deverá ser providenciado a sua duplicação.
Instalação de Vasos sob Pressão.
13.7 Instalação de vasos sob Pressão.
13.7.1 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que os
drenos, respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e
temperatura, quando existentes, sejam facilmente acessíveis.
Observação: - Este subitem diz respeito aos vasos de pressão
instalados tanto em ambientes abertos quanto confinados.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

Os acessórios nele discriminados, que possam exigir a presença do


trabalhador para operação, manutenção ou inspeção, devem permitir
acesso fácil e seguro através de escadas, plataformas e outros
equipamentos, em conformidade com as normas regulamentadoras
aplicáveis.
13.7.2 Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes
confinados, a instalação deverá satisfazer aos seguintes requisitos:
a) dispor pelo menos de duas saídas amplas, permanentemente
desobstruídas e dispostas em direções distintasw;
b)dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção,
operação e inspeção, devendo, para funcionar como guarda-corpos
vazados, terem os vãos dimensões que impeçam a queda de pessoas;
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que
não possam ser bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme as normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência;
A instalação dos vasos de pressão em ambientes confinados
exige um conjunto de precauções, como as estabelecidas neste
subitem, pois qualquer vazamento se expandirá com grande
rapidez pelo ambiente.
ATENÇÃO : - No que diz respeito à alínea “e” deste subitem,
deve-se entender como sistema de iluminação de emergência
todo sistema que, em caso de falha no fornecimento de energia
elétrica, consiga manter adequadamente iluminados os pontos
estratégicos à operação do vaso de pressão.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
São exemplos destes sistemas as lâmpadas ligadas a bateriais
que se autocarregam nos períodos de fornecimento normal,
geradores movidos a vapor ou motores a combustão, etc.
13.7.3 quando o vaso de pressão for instalado em ambiente
aberto, a instalação deverá satisfazer às alíneas “a”,”b”,”d”,
“e” do subitem 13.7.2.
ATENÇÃO: - Note-se que apenas a alínea “c” do subitem
13.7.2 não é requisito para a instalação dos vasos de pressão
em ambientes abertos, exatamente porque trata da
obrigatoriedade de ventilação permanente no local de
operação desswes equipamentos, exigência desnecessárias em
ambientes abertos.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.7.4 Constitui risco grave e iminente o não atendimento às
seguintes alíneas do subitem 13.7.2:
- “a”, “c” e “e” para os vasos instalados em ambientes
confinados;
- “a” para os vasos instalados em ambientes abertos;
- “e” para os vasos instalados em ambientes abertos e que
operam à noite.
Este subitem trata das exigências que devem ser satisfeitas,
quando da instalação dos vasos de pressão tanto em ambientes
confinados quanto abertos, a fim de reduzir a ocorrência de
riscos graves e iminentes nas unidades de operação.
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13.7.5 Quando o estabelecimento não puder atender às
exigências previstas no subitem 13.7.2 ou obdecer aos aspectos
de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas normas
regulamentadoras, nas convenções ou demais disposições legais,
deverá ser elaborado um projeto alternativo de instalação
contendo medidas concretas para a redução dos riscos na
unidade de operação.
NOTA: - Este requisito aplica-se tanto às instalações dos vasos
de pressão já existentes quanto às novas.
13.7.5.1. O projeto alternativo de instalação deverá ser
apresentado pelo proprietário do vaso de pressão para a
obtenção do de acordo junto à representação sindical da
categoria profissional predominante no estabelecimento.
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13.7.5.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no
subitem 13.7.5.1, a intermediação do órgão regional do MTE
poderá ser solicitada por qualquer uma das partes, e ,
persistindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão.
13.7.6 A autoria do projeto de instalação dos vasos de pressão
enquadrados nas categorias I, II e II, conforme o Anexo IV, no
que concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade
do profissional habilitado, conforme citado no subitem 13.1.2, e
deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e meio
ambiente previstos nas NR, convenções e disposições legais
aplicáveis.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Segundo este subitem, a autoria do projeto de instalação dos vasos
de pressão é de responsabilidade de profissional habilitado.
Entretanto, se este profissional solicitar a participação de outros
profissionais, especializados e legalmente habilitados, eles serão
considerados responsáveis pela parte que lhes diga respeito, e
explicitamente mencionados como autores das partes que tiverem
executado.
13.7.7 O projeto de instalação deverá conter pelo menos a planta
baixa do estabelecimento com o posicionamento bem como a
categoria de cada vaso e das instalações de segurança.
Segundo este subitem, os requisitos mínimos que o projeto de
instalação deverá apresentar são a planta baixa do estabelecimento,
com a disposição e a categoria de cada vaso de pressão ( em
conformidade com o Anexo IV), bem como, ainda, o posicionamento
das instalações de segurança, tais como extintores, ...(CONTINUA)...
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
...(continuação)...
sistemas de sprinkler (palavra inglesa que significa borrifar,
derramar, espalhar. Peça dotada de dispositivo sensível à
elevação de temperatura, destinada a espalhar água sobre
incêndio; chuveiro automático), canhões de água, câmaras de
espuma, hidrantes, etc.
ATENÇÃO: - Todos os documentos que compõem o projeto de
instalação deverão ser assinados pelos profissionais legalmente
habilitados que participaram de sua elaboração.
PRECAUÇÃO: - Quando uma instalação já existente não
possuir os requisitos citados, ou a identificação dos
profissionais legalmente não estiver clara, o projeto de
instalação deverá ser reconstituído sob a autoria de um
profissional habilitado.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE VASOS SOB
PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.8 Segurança na operação de vasos de pressão.
13.8.1 Todo vaso de pressão, enquadrado nas categorias I ou
II, deve possuir manual de operação próprio ou instruções de
operação contidas no manual de operação da unidade onde
estiver instalado, em língua portuguesa e de fácil acesso aos
operadores, contendo no mínimo:
a) os procedimentos das partidas e paradas;
b) os procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
c) os procedimentos para situações de emergência;
d) os procedimentos gerais de segurança, saúde e preservaçaão
do meio ambiente.
NR-13 - VASOS SOB PRESSÃO
O manual de operação das unidades que contenham vasos de
pressão das categorias I ou II deverá estar sempre disponível
para a consulta dos operadores em local próximo ao seu posto
de trabalho.
ATENÇÃO: - Todas as alterações ocorridas nos procedimentos
operacionais ou nas características dos equipamentos deverão
ser de pleno conhecimento dos operadores e de imediato
incorporadas aos respectivos manuais, a fim de mantê-los
permanentemente atualizados.
Este subitem também é aplicável aos vasos de pressão
instalados nas plataformas de exploração e produção de
petróleo, bem como em navios.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO

13.8.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressão deverão


ser mantidos calibrados e em boas condições operacioais.
Todos os instrumentos e controles que interfiram na segurança
do vaso de pressão deverão ser periodicamente calibrados e
adequadamente mantidos.
A periodicidade da manutenção bem como a definição dos
instrumentos e controles de vasos de pressão incluídos neste
subitem são de responsabilidade dos profissionais legalmente
habilitados.
VEJA ALGUNS EXEMPLOS.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
PRECAUÇÃO: - O emprego de artifícios, como, por
exemplo, jumps, será considerado risco grave e iminente,
podendo acarretar a interdição do equipamento.
O subitem 13.8.2.1, que se segue, reforça a não utilização de
tais artifícios, como forma de evitar situações de risco graves e
iminentes na unidade de operação.
13.8.2.1 Constitui condição de risco grave e iminente o
emprego de artifícios que neutralizem seus sistemas de
controle e segurança.
A utilização de jumps transitórios, em situações em que exista
redundância ou esteja sendo feita substituição ou reparo de
componentes, não será considerada “artifício que neutralize”
os sistemas de controle ou instrumentos.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Porém, para tais casos será necessário fazer um estudo dos
riscos envolvidos e acompanhar esta operação, incluindo todos
os setores que possam por ela ser afetados.
13.8.3 A operação de unidades que possuam vasos de pressão
de categorias I ou II deverá ser efetuada por profissional com
treinamento de segurança na operação de unidades de
processo, caracterizando o não atendimento a esta exigência
condição de risco grave e iminente.
ATENÇÃO: - A responsabilidade pelo treinamento adequado
dos operadores de unidades de processo é do dono do
estabelecimento onde o vaso de pressão está instalado ou do
seu representante legal.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

Em função da complexidade da unidade, é possível que um


único operador opere, simultaneamente, diversos vasos de
pressão. É possível, também, que vários operadores fiquem, ao
mesmo tempo, controlando um só vaso de pressão.
O importante é que os responsáveis pela operação da unidade
estejam em condição de atuar prontamente, para corrigir
situações anormais que se apresentem.
13.8.4 Para efeito desta NR, será considerado profissional com
“treinamento de segurança na operação de unidades de
processo” aquele que satisfazer a uma das seguintes condições:
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
a) possuir certificado de treinamento de segurança na
operação de unidades de processo expedido por instituição
competente para o treinamento;
b) possuir experiência comprovada na operação dos vasos de
pressão das categorias I ou II pelo menos de dois anos antes da
vigência desta NR.
OBSERVAÇÃO: - Observe-se que não é preciso atender a
ambas as condições apresentadas neste subitem, mas apenas a
uma delas.
Assim, para os casos em que seja necessária a comprovação de
experiência na operação de unidades de processo (alínea “b”),
há que considerar:
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
-as anotações na carteira de trabalho; ou
- o prontuário ou atribuições fornecidos pelo estabelecimento;
ou, ainda,
- o testemunho de outras pessoas.
Para cálculo dos anos de experiência profissional, deverão ser
descontados os tempos de interrupção que possam ter ocorrido
na atividade de operador.
13.8.5 O pré-requisito mínimo para a participação, como
aluno, no treinamento de segurança na operação de unidades
de processo é o atestado de 1º. Grau.
Observação: - Deve-se entgender por “atestado de conclusão
de 1º. Grau”, exigido por esta NR que é de 1984, o atual
atestado do ensino fundamental, composto de oito séries,
consoante a nomenclatura da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional de 1996.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.8.6 O treinamento de segurança na operação de unidades de
processo deverá:
a) ser supervisionado tecnicamente por profissional habilitado
citado no subitem 13.1.2;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para tal fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-B
desta NR.
Observação: - Além do currículo previsto pelo Anexo I-B para
o treinamento de segurança, poderão ser incluídas outras
matérias ou práticas julgadas relevantes pelo supervisor
técnico do treinamento.
Note-se que as três exigências deste subitem devem ser
cumpridas, sem exceção, para a realização do treinamento de
segurança na operação de unidades de processo.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.8.7 Os responsáveis pela promoção do treinamento de
segurança na operação de un idades de processo estarão
sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos bem como a
outras sanções legais cabíveis no caso de inobservância do
disposto no subitem 13.8.6.
13.8.8 Todo profissional com treinamento de segurança na
operação de unidades de processo deverá cumprir estágio
prático, supervisionado, na operação de vasos de pressão com
as seguintes durações mínimas:
a) 300 horas para os vasos das categorias I ou II;
b) 100 horas para os vasos das categorias III,IV e V.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NOTA: - A empresa ou estabelecimento deverá arquivar os
documentos que comprovem a participação dos seus operadores no
referido estágio.
O supervisor do estágio poderá ser, por exemplo:
- o chefe da área operacional;
- o operador em cargo de chefia;
- o engenheiro responsável pelo processo;
o profissional habilita do, consoante definido no subitem 13.1.2;
- um operador mais experiente.
13.8.9 O estabelecimento onde for realizado o estágio prático
supervisionadeo deverá informar previamente à representação
sindical de categoria profissional predomoninante no
estabelecimento:
a) o período de realização de estágio;
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
b) a entidade, empresa ou profissional responsável pelo
treinamento de segurança na operação de unidades de
processo;
c) a relação dos participantes do estágio.
13.8.10 A reciclagem dos operadores deverá ser permanente
por meio de constante informações das condições físicas e
operacionais dos equipamentos, atualização técnica,
informações de segurança, participação em cursos, palestras e
eventos pertinentes.
A necessidade e a ocasião da reciclagem dos operadores de
vasos de pressão são de responsabilidade do empregador.
Para efeito de comprovação, deverão ser incluídos, na pasta
funcional de cada operador, o tipo de atividade desenvolvida, a
data de realização, a duração, etc.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.8.11 Constitui condição de risco grave e iminente a
operação de qualquer vaso de pressão em condições diferentes
das previstas no projeto inicial, sem que:
a) seja reprojetado, levando em consideração as variáveis
envolvidas na nova condição de operação;
b) sejam adotados os procedimentos de segurança decorrentes
da sua nova classificação no que se refere à instalação,
operação, manutenção e inspeção.
PRECAUÇÃO: - A operação dos vasos de pressão, em
condições diferentes das previstas em seu projeto, pode ser
extremamente perigosa.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

São exemplos de condições a que se refere este subitem:


- pressões de operação superiores às definidas no projeto;
- temperaturas superiores às consideradas no projeto;
- utilização de fluidos diferentes dos previstos originalmente;
- alterações de geometria, espessura, tipo de material, etc.
Sempre que forem efetuadas modificações no projeto do vaso
de pressão ou nas suas condições operacionais, deverão ser
adotados os procedimentos de segurança necessários.

PRECAUÇÃO: - As alterações efetuadas deverão fazer parte


da documentação do vaso de pressão.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

SEGURANÇA NA
MANUTENÇÃO DE VASOS
SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.9 Segurança na manutenção de vasos de pressão.
13.9.1 Os reparos ou alterações nos vasos de pressão devem
respeitar o respectivo código de projeto de construção e as
prescrições do fabricante no que se refere a:
a) materiais;
b) procedimentos de execução;
c) procedimentos de controle de qualidade;
d) qualificação e certificação de pessoal.
ATENÇÃO: - Deve ser considerada reparo qualquer
intervenção que vise corrigir não-conformidades com relação
ao projeto original.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Por exemplo, reparos com solda, para recompor áreas
danificadas, remoção de defeitos em juntas soldadas ou no
metal-base, substituição de internos ou conexões corroídas.

NOTA: - Alteração é qualquer intervenção que resulte em


modificações no projeto original, inclusive nos parâmetros
operacionais do vaso.
Por exemplo, alterações nas especificações dos materiais,
mudanças de internos ou conexões, mudanças de geometria.
No caso de tubulações, a abrangência deste subitem limita-se
ao trecho compreendido entre o corpo do vaso e a solda ou
flange mais próximo.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
No que diz respeito à alínea “d”, poderão ser adotados os
procedimentos previstos pelo código ASME, Seção IX
( Qualificação de Soldagem e Brasagem) e Seção V (Ensaios
Não-destrutivos).

BRASAGEM: - espécie de solda feita com liga de cobre e zinco,


utilizada para soldar peças de cobre, ferro ou aço de pouca
espessura.
13.9.1.1 quando não for conhecido o código de projeto de
construção, deverá ser respeitada a concepção original do vaso,
empregando procedimentos de controle do maior rigor
prescritos pelos códigos pertinentes.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Caso a documentação do vaso de pressão tenha-se extraviado e
não seja possível localizar seu fabricante, os reparos e
alterações deverão respeitar a concepção adotada
originalmente. Para tanto, o profissional habilitado deverá
propor testes e ensaios, bem como critérios de aceitação
compatíveis com os mais rigorosos códigos de projeto
reconhecidos internacionalmente.
13.9.1.2 A critério do profissional habilitado, citado no subitem
13.1.2, poderão ser utilizadas tecnologias de cálculo ou
procedimentos mais avançados em substituição aos previstos
pelo código de projeto.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Em casos particulares, e desde que embasados pelo profissional
habilitado, poderão ser empregados procedimentos mais avançados e
tecnologias não previstas pelo código de projeto, como, por exemplo,
técnicas de mecânica da fratura que permitam a convivência com
descontinuidades subcríticas, técnicas alternativas de soldagem que
dispensem o alívio de tensões, modelagem por elementos finitos.
13.9.2 Os projetos de alteração ou reparo deverão ser concebidos
previamente nas seguintes situações:
a) sempre que as condições do projeto forem modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a
segurança.
Antes da execução de quaisquer reparos ou alterações que possam
comprometer a segurança do vaso de pressão ou dos trabalhadores,
deverá ser elaborado o respectivo projeto de alteração ou reparo,
que passará a fazer parte da documentação do vaso de pressão.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
São exemplos de reparos ou modificações que exigem a
elaboração de um projeto de alteração ou reparo a alteração
de especificação de materiais do vaso ou acessórios, inclusão ou
exclusão de conexões, reparos com solda.
OBSERVAÇÃO: - Não é necessário enviar o projeto de
alteração ou reparo para az apreciação de órgãos externos à
empresa, tais como a DRT, sindicato, etc.
13.9.3 O projeto de alteração ou reparo deverá:
a) ser concebido ou aprovado por profissional habilitado,
citado no subitem 13.1.2;
b) determinar os materiais, procedimentos de execuação,
controle de qualidade e qualificação de pessoal;
c) ser divulgado para os funcionários do estabelecimento que
possam estar envolvidos com o equipamento.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
O projeto de alteração e reparo poderá ser concebido por
firma especializada, desde que registrada no CREA e dotada
de responsável técnico legalmente habilitado.
Os reparos ou alterações que envolvam as especialidades de
eletricidade, eletrônica ou química deverão ser concebidos e
assinados por profissionais legalmente habilitados para cada
campo.
Independente desta necessidade, todo projeto de alteração ou
reparo deverá ser assinado por profissional habilitado.
Após a elaboração, o projeto de alteração ou reparo do vaso de
pressão será divulgado0 de imediato para todos os
trabalhadores do estabelecimento que possam se envolver com
o equipamento, a fim de mantê-lo continuamente atualizado.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.9.4 Todas as intervenções que exijam a soldagem em partes
que operem sob pressão deverão ser seguidas de teste
hidrostático com as características definidas pelo profissional
habilitado, citado no subitem 13.1.2, levando em conta o
disposto no item 13.10.
Quando não definidos em normas ou códigos, caberá ao
profissional habilitado, em função da sua experiência e
conhecimento, definir os parâmetros envolvidos no teste
hidrostático, no caso das intervenções que exijam a soldagem
em partes que operem sob pressão. Nesses parâmetros,
deverão constar:
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
- as medidas de segurança necessárias à proteção das pessoas
envolvidas na realização do teste;
- o fluido a ser utilizado para a pressurização;
- a taxa de subida da pressão e patamares, quando necessário;
- a pressão final do teste;
- o tempo em que o equipamento ficará pressurizado.
ATENÇÃO: - As características e resultados do teste
hidrostático deverão constar do relatório de inspeção de
segurança que compreende o teste, seja a inspeção inicial,
periódica ou extraordinária, em conformidade com o item 13.
10 desta NR ( Normas Regulamentadoras).
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.9.4.1 As pequenas intervenções superficiais podem ter o
teste hidrostático dispensado a critério do profissional
habilitado, citado no subitem 13.1.2.
São exemplos de pequenas intervenções superficiais que podem
dispensar a aplicação do teste hidrostático a medição da
espessura da parede do vaso de pressão, radiografia do costado
do vaso, soldas.
13.9.5 Os sistemas de controle e segurança dos vasos de pressão
deverão ser submetidos à manutenção preventiva ou preditiva.
A definição dos instrumentos e sistemas de controle dos vasos
de pressão a serem incluídos no plano de manutenção
preditiva/preventiva, bem como a respectiva periodicidade do
serviço são atribuições de profissionais com competência legal
para executar esse tipo de atividade.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
CONDENSADO – O NIMIGO Nº. 1 PARA A
QUALIDADE DE SEU AR COMPRIMIDO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

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NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.


NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.


NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

OBSERVAÇÃO: - Nos comentários relativos ao subitem 13.4.5


desta NR, já foram explicados os conceitos de manutenção
preditiva e manutenção preventiva.

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
DE VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
3.10.1 Inspeção de segurança de vasos de pressão.
13.10.1 Os vasos de pressão deverão ser submetidos a inspeções
de segurança inicial, periódica e extraordinária.
NOTA: - Os subitens 13.10.3 e 13.10.4 tratam,
respectivamente, das inspeções de segurança inicial e
periódica, e a inspeção de segurança extraordinária está
prevista no subitem 13.10.5 desta NR.
13.10.2 A inspeção de segurança inicial deverá ser feita em
vasos novos, antes da sua entrada em funcionamento, no local
definitivo de instalação, devendo compreender os exames
externo e interno, bem como o teste hidrostático, considerando
as limitações mencionadas no subitem 13.10.3.5.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Não serão aceitos, como inspeção de segurança inicial, os
exames internos e externos, bem como o teste hidrtostático
efetuados nas dependências do fabricante do vaso de pressão.
Estes exames são importantes e necessários, porém não
constituem a inspeção de segurança inicial, uma vez que os
componentes do vaso de pressão podem sofrer avarias durante
o transporte, armazenamento e montagem no local definitivo.
ATENÇÃO: - A inspeção de segurança inicial só poderá ser
realizada, quando o vaso de pressão já estiver instalado em seu
local de operação.
Valem para esse subitem as ressalvas quanto à realização do
teste hidrostático constantes dos sbitens 13.10.3.4 e 13.10.3.5.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

13.10.3 A inspeção de segurança periódica,


constituída pelos exames externo e interno, bem como
pelo teste hidrostático, deve obedecer aos seguintes
prazos máximos estabelecidos a seguir:

a) para os estabelecimentos que não possuam serviço


de inspeção de equipamentos, conforme citado no
Anexo II, o disposto no quadro a seguir:
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

b) para os estabelecimentos que


possuam serviço próprio de
inspeção de equipamentos,
conforme citado no Anexo II, o
disposto no quadro a seguir:
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

PRECAUÇÃO: - Os prazos definidos neste subitem devem ser


considerados máximos. O prazo real será estabelecido pelo
profissional habilitado de acordo com as últimas inspeções
realizadas no equipamento, que determinarão a data da
próxima inspeção.
Como, mesmo fora de operação, alguns vasos podem sofrer
desgaste corrosivo acentuado, deverá ser considerada, para a
contagem do prazo de inspeção, a data da última inspeção de
segurança completa, e não a do início ou retomada da
operação do equipamento.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
A abrangência da inspeção de segurança periódica bem como
as técnicas a serem utilizadas deverão ser definidas pelo
profissional habilitado com base no histórico do vaso de
pressão e nas normas técnicas vigentes.
Não faz parte do escopo desta NR detalhar os métodos ou
procedimentos de inspeção. Tal ação é de responsabilidade do
profissional habilitado com base em códigos e normas
internacionalmente reconhecidos, bem como em seus
conhecimentos de engenharia.
13.10.3.1 Os vasos de pressão que não permitam os exames
internos ou externos por impossibilidade física deverão ser
alternativamente submetidos a teste hidrostático, considerando
as limitações previstas no subitem 13.10.3.5.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
São exemplos de vasos de pressão que não possibilitam o
exame interno:
- os que não possuem bocas de visita ou aberturas que
permitam a passagem de uma pessoa;
- aqueles cujo diâmetro do casco não permite o acesso de uma
pessoa;
- os trocadores de calor com espelho soldado ao casco.
Exemplos de equipamentos que não possibilitam o acesso
externo são os equipamentos enterrados.
PRECAUÇÃO: - Nesses casos de impossibilidade dos exames
internos e externos, o equipamento será submetido ao teste
hidrostático, desde que atenda às restrições previstas pelo
subitem 13.10.3.5 desta NR.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
13.10.3.2 Os vasos com enchimento interno ou com catalizador
poderão ter a periodicidade de exame interno ou de teste hidrostático
ampliada, de forma a coincidir com a época da substituição dos
enchimentos ou do catalizador, desde que esta ampliação não
ultrapasse 20% do prazo estabelecido no subitem 13.10.3 desta NR.
São exemplos de enchimento interno dos vasos de pressão:
- argila;
- carvão ativado;
- aparas de aço;
- anéis de rashing
- enchimentos orientados.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Não deverão ser considerados enchimento interno os
acessórios desmontáveis, tais como:
- bandejas;
- demister;
- distribuidores.
13.10.3.3. Os vasos com revestimento interno higroscópico
deverão ser testados hidrostaticamente antes da aplicação
dele, sendo os testes subseqüentes substituídos por técnicas
alternativas.
Como no teste hidrostático se faz a pressurização de água no
interior do vaso, é preciso realizá-lo antes daq aplicação, no
equipamento, do revestimento interno higroscópico, que
absorve água, a fim de não inutilizar o material refratário.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Observação: - Algumas das técnicas alternativas a que
se refere este subitem são exemplificadas nos
comentários feitos no subitem 13.10.3.4, que se segue.
13.10.3.4 quando for tecnicamente inviável e mediante
anotação no registro de segurança pelo profissional
habilitado, citado no subitem 13.1.2, o teste
higroscópico (material ou substância com grande
afinidade pelo vapor de água; material que absorve
água. Exemplo típico de revestimento interno
higroscópico é o revestimento refratário) poderá ser
substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo
ou inspeção que permita obter segurança equivalente.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
O responsável por definir as técnicas de inspeção que
proporcionem segurança equivalente ao teste
hidrostático é o profissional habilitado.
São exemplos destas técnicas:
- ensaio ultra-sônico:
- ensaio radiográfico;
- ensaio com líquido penetrante;
- ensaio com partículas magnéticas;
- ensaio de estanqueidade.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO
A decisão de substituir o teste hidrostático por outras técnicas
deverá fazer parte do relatório de inspeção de segurança
correspondente, devidamente assinado pelo profissional
habilitado, de acordo com o subitem 13.10.8 desta NR.
13.10.3.5 consideram-se razões técnicas que inviabilizam o
teste hidrostático:
a) a resistência estrutural da fundação ou da sustentação do
vaso incompatível com o peso da água que seria usada no teste;
b) o efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos
do vaso;
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO
c) a impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema;
d) a existência de revestimento interno;
e) a influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos.
As razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostático citadas
nesse subitem são as mais freqüentes.
NOTA: - Razões econômicas não deverão ser consideradas
restrições ao teste hidrostático.
Quanto à alínea “d” desta NR, poderão ser considerados
exemplos de revestimento interno que usualmente impedem a
execução do teste hidrostático:
- os revestimentos vitrificados;
- os revestimentos higroscópicos (refratários).
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
13.10.3.6 Os vasos com temperatura de operação
inferior a 0ºC e que operem em condições nas quais a
experiência mostra que não ocorre deterioração
ficarão dispensados do teste hidrostático periódico,
sendo obrigatórios o exame interno a cada 20 anos e o
exame externo a cada dois anos.
Os vasos de pressão que operam abaixo de 0ºC ( os
vasos criogênicos) raramente estão sujeitos a
deterioração acentuada. A inspeção interna freqüente e
o teste hidrostático poderão provocar fenômenos que
comprometam a sua vida útil.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.

Desta forma, a NR-13 não prevê a obrigatoriedade da


execução do teste hidrostático nestes vasos e
estabelece prazos para inspeção interna de até 20 anos,
tempo compatível com o previsto nas outras
legislações internacionais.
NOTA: - O detalhamento dos exames interno e externo
deverá respeitar as normas de caráter voluntário, isto
é, não-obrigatório, internacionalmente reconhecidas.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
13.10.3.7 Quando não houver outra alternativa, o teste
pneumático poderá ser executado, desde que supervisionado
pelo profissional habilitado, citado no subitem 13.1.2, e
cercado de cuidados especiais, por tratar-se de atividade de
alto risco.
No teste pneumático, faz-se a pressurização de ar no interior
do equipamento.
Esse teste envolve risco maior que o teste hidrostático, feito
com água, pois o ar, por ser mais compressível que a água,
em caso de rompimento pode fazer o lançamento de
fragmentos no ambiente.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão
deverão ser desmontadas, inspecionadas e recalibradas
por ocasião do exame interno periódico.
Os serviços previstos neste subitem poderão ser
realizados, removendo a válvula e deslocando-a para a
oficina, ou, ainda, no próprio local de instalação do vaso
de pressão.
Caso os detalhes construtivos da válvula de segurança e
da unidade permitam, poderá ser verificada a pressão de
abertura através de dispositivos hidráulicos, com o vaso
de pressão em operação.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Os prazos estabelecidos no subitem 13.10.3, para a
realização do exame interno periódico, que coincidirão
com a inspeção e manutenção das válvulas de segurança
dos vasos, são máximos.
Os prazos menores deverão ser definidos, quando o
histórico operacional das válvulas revelar problemas em
períodos menores do que os previstos para exame interno
periódico do vaso. Desta maneira, a inspeção das
válvulas de segurança poderá ocorrer em datas defasadas
do exame interno periódico.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Da mesma forma, quando os prazos para exame interno forem
muito dilatados, como no caso dos vasos criogênicos, períodos
menores para a inspeção das válvulas de segurança deverão ser
estabelecidos.
13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deverá ser feita
nas seguintes oportunidades:
a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra
ocorrência que comprometa sua segurança;
b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes,
capazes de alterar sua condição de segurança;
c) antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando
permanecer inativo por mais de 12 meses;
d) quando houver alteração do local de instalação do vaso.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
PRECAUÇÃO: - A inspeção de segurança extraordinária
poderá abranger todo o vaso de pressão ou parte dele,
conforme a necessidade e a critério do profissional
habilitado.
13.10.6 A inspeção de segurança deverá ser realizada por
profissional habilitado, citado no subitem 13.1.2, ou por
serviço próprio de inspeção de equipamentos (SPIE),
conforme citado no Anexo II.
NOTA: - Este subitem refere-se a todos os tipos de
inspeção de segurança nos vasos de pressão ( inicial,
periódica ou extraordinária).
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
O profissional habilitado poderá contar com a participação de
inspetores e de técnicos de inspeção, para executar as
inspeções de segurança.
As empresas especializadas também poderão ser utilizadas,
desde que inscritas no CREA e dotadas de profissionais
habilitados.
13.10.7 Após a inspeção do vaso, deverá ser emitido o
relatório de inspeção, que passa a fazer parte da sua
documentação.
ATENÇÃO: - Entende-se que o término da inspeção ocorre,
quando o vaso de pressão é liberado para retornar à operação.
A data de conclusão do relatório técnico não deverá ser
considerada a data do término da inspeção.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
De acordo com o subitem 13.6.4 desta NR, o relatório de inspeção de um vaso
compõe a documentação relativa a este equipamento.
13.10.8 O relatório de inspeção deve conter, no mínimo:
a) identificação do vaso de pressão;
b) fluidos de serviços e categoria do vaso de pressão;
c) tipo de vaso de pressão;
d) data do início e término da inspeção;
e) tipo de inspeção executada;
f) descrição dos exames e testes executados;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) conclusões;
i) recomendações e providências necessárias;
j) data prevista para a próxima inspeção;
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho
profissional do PH (profissional habilitado), citado no
subitem 13.1.2, bem como o nome legível e assinatura dos
técnicos que participaram da inspeção.
Quanto à alínea “c”, entende-se por tipo de vaso de pressão a
informação no tocante à característica do equipamento:
reator, filtro, coluna de destilação, esfera de armazenamento,
etc.
Exemplo de conclusão do relatório, a que se refere a alínea
“h”, é: “Em função das inspeções e manutenções executadas,
o vaso de pressão poderá ser recolocado em operação,
devendo ser submetido a nova inspeção de segurança
periódica em 13/09/2007.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Em relação à alínea “i”, é possível citar como exemplos de
providências registradas no relatório de inspeção, as quais devem
ser adotadas pelo estabelecimento:
- melhorar a fixação da placa de identificação;
- substituir a conexão do cabo de aterramento;
- adequar a pintura das linhas de ar comprimido à NR-26;
- alterar o valor PMTA e fazer os ajustes necessários dos
dispositivos de segurança.
13.10.9 Sempre que os resultados da inspeção determinam
alterações dos dados da placa de identificação, ela deverá ser
atualizada.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.

NOTA: - No subitem 13.6.3, encontram-se


discriminadas as informações mínimas que
toda placa de identificação de vasos de
pressão deve conter.
Veja exemplo de placa de identificação de
vasos sob pressão, neste caso uma “Caldeira
Geradora de Vapor Saturado”.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.

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NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

ANEXOS
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
Anexo I-A
Currículo mínimo para o treinamento de segurança na operação de caldeiras.
1 – Noções de grandezas físicas e unidades.
Carga horária: 4 horas
1.1 Pressão
1.1.1 Pressão atmosférica
1.1.2 Pressão interna de um vaso
1.1.3 Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta.
1.1.4 Unidades de pressão
1.2 Calor e temperatura
1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
1.2.2 Modos de transferência de calor
1.2.3 Calor específico e calor sensível
1.2.4 Transferência de calor a temperatura constante
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
1.2.5 Vapor saturado e vapor superaquecido
1.2.6 Tabela de vapor saturado
2. Caldeiras – Considerações Gerais.
Carga horária: 8 horas
2.1 Tipos de caldeira e sua utilização
2.2 Partes de uma caldeira
2.2.1 Caldeiras flamotubulares.
2.2.2 Caldeiras aquatubulares
2.2.3 Caldeiras elétricas
2.2.4 Caldeiras a combustível sólido
2.2.5 Caldeiras a combustível líquido
2.2.6. Caldeiras a combustível a gás
2.2.7 Queimadores
2.3 Instrumentos e dispositivos de controle das caldeiras
2.3.1 Dispositivos de alimentação
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
2.3.3 Sistema de controle de nível
2.3.4 Indicadores de pressão
2.3.5 Dispositivos de de segurança
2.3.6 Dispositivos auxiliares
2.3.7 Válvulas e tubulações
2.3 8 Tiragem de fumaça
3. Operações de caldeiras.
Carga horária: 12 horas
3.1 Partida e parada
3.2 Regulagem e controle
3.2.1 de temperatura
3.2.2 de pressão
3.2.3 de fornecimento de energia
3.2.4 do nível de água.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
3.2.5 dos poluentes
3.3. Falhas de operação, causas e providências.
3.4 Roteiro de vistoria diária
3.5 Operação de um sistema de várias caldeiras.
3.6 Procedimentos em situações de emergência.
4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras.
Carga Horária:8 horas.
4.1 Impurezas de água e suas conseqüências
4.2 Tratamento de água
4.3 Manutenção de caldeiras.
5. Prevenção contra explosões e outros riscos.
Carga horária: 4 horas.
5.1 Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

5.2 Riscos de explosão.


6. Legislação e Normalização
Carga Horária: 4 horas.
6.1 Normas Regulamentadoras.
6.2 Norma Regulamentadora 13 - NR-13.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Anexo I-B
Currículo mínimo para treinamento de segurança na operação de unidades de
processo.
1. Noções de grandezas físicas e unidades.
Carga horária: 4 horas
1.1 pressão
1.1.1 pressão atmosférica
1.1.2 pressão interna de um vaso
1.1.3 Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta
1.1.4 Unidades de pressão
1,2 Calor e temperatura
1.2.1 Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura
1.2.2 Modos de transferência de calor
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.

1.2.3 Calor específico e calor sensível


1.2.4 Transferência de calor a temperatura constante.
1.2.5 Vapor saturado e vapor superaquecido.
2. Equipamentos de processo.
Carga horária: estabelecida de acordo com a
complexibilidade da unidade, mantendo um mínimo de 4
horas por item, onde aplicável- base 32 horas.
2.1 Trocadores de calor
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
2.2 Tubulação, válvulas e acessórios.
2.3 bombas
2.4 Turbinas e ejetores
2.5 compressores
2.6 Torres, vasos, tanques e reatores.
2.7 Fornos
2.8 Caldeiras.
3. Eletricidade.
Carga horária: 4 horas.
4. Instrumentação.
Carga horária: 8 horas.
5. Operação da unidade.
Carga horária: estabelecida de acordo com a complexibilidade da unidade
– base: 24 horas.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
5.1 Descrição do processo.
5.2 Partida e parada
5.3 Procedimentos de emergência
5.4 Descarte de produtos químicos e preservação do meio
ambiente.
5.5 Avaliação e controle dos riscos inerentes ao processo
5.6 Prevenção contra deterioração, explosão e outros riscos.
6. Primeiros Socorros.
Carga Horária: 8 horas.
7. Legislação e Normalização.
Carga horária: 4 horas.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
NOTA: - O currículo apresentado é mínimo, podendo ser
acrescido de outras disciplinas, ou ter a carga horária das
disciplinas estendida em função das particularidades de
cada estabelecimento.
Os cursos de formação de operadores existentes nas
empresas, que contemplem totalmente as disciplinas e
carga horária estabelecidas neste Anexo I-B, poderão ser
equivalentes ao treinamento de segurança na operação de
unidades de processo, desde que seja emitido o
certificado previsto no subitem 13.8.4, alínea “a”, desta
NR.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Anexo II
Requisitos para a certificação de serviço próprio de inspeção
de equipamentos.
Antes de colocar em prática os períodos especiais entre as
inspeções, estabelecidos nos subitens 13.5.4 e 13.10.3 desta NR,
os serviços próprios de inspeção de equipamentos da empresa,
organizados na forma de setor, seção, departamento, divisão
ou equivalente, deverão ser certificados pelo Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e qualidade Industrial
(INMETRO) diretamente ou mediante organismos de
certificação por ele credenciados, que verificação poderá ser
cancelada, sempre que for constatado o não atendimento a
qualquer destes requisitos:
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
a) existência de pessoal próprio da empresa onde
estiverem instalados a caldeira ou o vaso de pressão, com
dedicação exclusiva de inspeção, avaliação de
integridade e vida residual, com formação, qualificação e
treinamento compatíveis com a atividade proposta de
preservação da segurança;
b) mão-de-obra contratada para os ensaios não
destrutivos certificada segundo regulamentação vigente e
para outros serviços de caráter eventual, selecionada e
avaliada segundo critérios semelhantes aos utilizados
para a mão-de-obra própria;
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
c) o serviço de inspeção de equipamentos proposto possuir um
responsável pelo seu gerenciamento formalmente designado para
esta função;
d) existência pelo menos de um profissional habilitado, conforme
definido no subitem 13.1.2;
e) existência de condições para a manutenção de arquivo técnico
atualizado, necessário ao atendimento desta NR, assim como
mecanismos para a distribuição de informações, quando
requeridas;
f) existência de procedimentos escritos para as principais
atividades executadas;
g)existência de aparelhagem condizente com a execução das
atividades propostas;
'NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.

O assunto é objeto de regulamentação


complementar, expedida pelo INMETRO.
Para o caso específico das plataformas de
produção e exploração de petróleo e de
navios, o serviço próprio de inspeção de
equipamentos poderá ser instalado em terra.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Anexo III
1. Esta NR deverá ser aplicada aos seguintes equipamentos:
a) qualquer vaso cujo produto P.V seja superior a 8, onde P é a
máxima pressão de operação em kPa e V o seu volume
geométrico interno em m³, incluindo:
* permutadores de calor, evaporadores e similares;
* vasos de pressão ou partes sujeitas a chama direta que não
estejam dentro da finalidade de outras NR nem do item 13.1
desta NR;
* vasos de pressão encamisados, incluindo refervedores e
reatores;
* autoclaves e caldeiras de fluido térmico que não o vaporizem;
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
b) vasos que contenham fluido da classe A, especificados no Anexo
IV, independente das dimensões e do produto P.V.
2. Esta NR não se aplica aos seguintes equipamentos:
a) cilindros transportáveis, vasos destinados ao transporte de
produtos, reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores
de incêndio;
b) os destinados à ocupação humana;
c) câmara de combustão ou vasos que façam parte de máquinas
rotativas ou alternativas, tais como bombas, compressores, turbinas,
geradores, motores, cilindros pneumáticos e hidráulicos, e que não
possam ser caracterizados como equipamentos independentes;
d) dutos e tubulações para a condução de fluido;
e) serpentinas para troca térmica;
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
f) tanques e recipientes para o armazenamento e estocagem de
fluidos não enquadrados nas normas e códigos de projeto relativos
aos vasos de pressão;g) vasos com diâmetro interno inferior a 150
mm para os fluidos das classes B.C e D, conforme especificado no
Anexo IV.
Esta NR não se aplica aos vasos intimamente ligados a
equipamentos rotativos ou alternativos,pois se entende que, além
dos esforços de pressão, tais equipamentos estão sujeitos a
esforços dinâmicos que podem provocar fadiga, corrosão por
fadiga, etc. Considere-se que tais vasos sejam cobertos por normas
específicas, mais rigorosas que a NR-13.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
São exemplos destes equipamentos, aos quais não se
aplica a NR-13:
* cárter de motores a combustão;
* volutas de bombas;
* carcaças de bombas e compressores.
ATENÇÃO: - Os vasos de pressão, instalados em
equipamentos com o objetivo único de redução de espaço
físico ou facilidade de instalação, não são considerados
integrantes de máquinas e, portanto, estão sujeitos aos
requisitos da NR-13, quando P .V>8.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Exemplos desta situação:
* pulmões de ar comprimido que suportam pequenos compressores
alternativos;
* trocadores de calor para resfriamento de água ou óleo de
máquinas rotativas;
* amortecedores de pulsação de compressores e bombas:
* filtros;
* cilindros rotativos pressurizados.
ATENÇÃO: - Os recipientes criogênicos para a estocagem de gases
liquefeitos derivados do ar, tais como o oxigênio, nitrogênio, dióxido
de carbono, etc., quando fabricados segundo as normas e códigos de
projeto específicos, não relativos aos vasos de pressão, deverão ser
enquadrados no Anexo III, item 2, alínea “f” da NR-13.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Anexo IV.
Classificação dos vasos de pressão.
1. Para efeito desta NR, os vasos de pressão são classificados
em categorias segundo o tipo de fluido e o potencial de risco.
1.1 Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados
conforme descrito a seguir.
Classe A
- fluidos inflamáveis;
- combustível com temperatura superior ou igual a 200ºC;
- hidrogênio;
- acetileno.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Classe B.
- fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200ºC;
- fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20
ppm.
Classe C
- vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar
comprimido.
Classe D.
- água ou outros fluidos não enquadrados nas Classes
A,B ou C, com temperatura superior a 50ºC.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO,

1.1.1 Quando se tratar de mistura, deverá ser


considerado, para fins de classificação, o fluido que
apresentar maior risco aos trabalhadores e instalações,
considerando a sua toxidade, inflamabilidade e
concentração.
1.2 Os vasos de pressão são classificados em grupos de
potencial de risco em função do produto P.V, onde P é a
pressão máxima de operação em MPa e V o seu volume
geométrico interno em m³, conforme se segue:
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Grupo 1 - PV =100;
Grupo 2 – PV<100 e PV=30;
Grupo 3 – PV<30 e PV=2,5;
Grupo 4 – PV<2,5 e PV=1;
Grupo 5 – PV<1.
1.2.1 Os vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo
deverão enquadrar-se nas seguintes categorias:
* Categoria I: para os fluidos inflamáveis ou combustíveis;
* CategoriaV: para outros fluidos.
1.3 A tabela a seguir classifica os vasos de pressão em
categorias de acordo com os grupos de potencial de risco e a
classe de fluido contido.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.


NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
OBSERVAÇÃO:
a) Considerar o volume em m³;
b) Considerar 1MPa correspondente a 10,197 kgf/cm2.
NOTA:- Este Anexo IV faz a classificação dos vasos de
pressão em categorias segundo o tipo de fluido contido
(item 1.1 e subitem 1.1.1) e o potencial de risco (item 1.2
e subitem 1.2.1).Seu item 1.3 reúne, em umaz só tabela,
as informações apresentadas nos anteriores,
classificando, então, os equipamentos em cinco
categorias.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Para o entendimento dos itens 1.1 e subitem 1.1.1 deste Anexo
IV, vale destacar o seguinte:
* a classificação dos fluidos em inflamáveis e combustíveis deve
atender às prescrições da NR-20;
* deverá ser sempre considerada a condição mais crítica do
fluido para a sua classificação; assim, por exemplo, se um gás
for asfixiante simples (fluido Classe C) e inflamável ( fluido
Classe A), deverá ser classificado com INFLAMÁVEL;
* quando um vaso de pressão contiver uma mistura de fluido,
deverá ser considerado, para fins de classificação, o fluido que
apresentar maior risco aos trabalhadores, instalações e meio
ambiente, desde que sua concentração na mistura seja
significativa a critério do próprio estabelecimento;
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Para o entendimento do item 1.2 e item 1.3 deste Anexo IV,
destaca-se que:
* os valores de pressão máxima de operação (P) poderão ser
obtidos a partir dos dados de engenharia de processo, das
recomendações do fabricante do vaso de pressão ou, ainda, das
características funcionais do equipamento;
* de acordo com o Anexo III (item 1, alínea”a”), todo vaso de
pressão em que o produto PV>8 é enquadrado ns NR-13; no
entanto, os vasos em que PV>8, mas cujo fluido não se
enquadra nas classes definidas neste Anexo IV, deverão ter sua
categoria atribuída em função do histórico operacional bem
como do risco oferecido aos trabalhadores e instalações,
considerando a toxicidade, inflamabilidade e concentração;
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
NOTA: - Para verificar se determinado vaso sob pressão
se enquadra na NR-13, consoante o Anexo III, deve-se
ter: PV>8, onde P está em kPa (isto é, quilopascal) e V
em m³.
Para determinar a categoria do vaso, constante Anexo IV,
item 1.3, deve-se considerar: P em MPa (isto é.
Megapascal) e V em m³.
* para efeito de cálculo, considerar: 1 Mpa = 10,197
kgf;cm²;
* 1kPa= milésima parte de 1Pa.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
Seguem-se dois exemplos de como proceder, para
verificar se um vaso de pressão se enquadra na NR-13
(de acordo com o Anexo III) e determinar a categoria
deste equipamento ( de acordo com o Anexo IV).
1º. Exemplo:
Equipamento: fracionadora de etileno.
Temperatura de operação: - 30ºC.
Volume geométrico (V): 785m³.
Pressão de operação (P): 20,4 kfg/cm².
Produto: etileno.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
a) Para verificar se o vaso se enquadra na NR-13.
NOTA: PV>8, onde P deve estar em kPa e V em m³.
Solução.
*Máxima Pop.=20,4 kgf/cm²
Para transformar P em kPa -
>20,4/0,010197=2.000,58kPa, então P=2000 kPa.
*volume geométrico -> V=785m³
*PV=2000x785=1.570.461,90
Logo:
PV>8, portanto o vaso se enquadra na NR-13.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
b) Para determinar a categoria do vaso.
NOTA: P deve estar em MPa e V em m³.
*Produto: etileno ->fluido inflamável = fluido classe A
* como P = 2000,58 kPa → transforma-se P em Mpa,
temos - > 2000,58/1000 = 2,00058MPa.
Então P=2,00058MPa.
V=785m³
*PV =2,00058 x 785 = 1.570,45 ( portanto PV.>100)
Com PV.100 e o fluido Classe A, consultando a tabela do
Anexo IV, conclui-se que o Vaso é de categoria I.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• RECORDAR É APRENDER.
• O que são vasos sob pressão?
• São equipamentos que contém fluidos sob pressão
interna ou externa.
• Quais os tipos mais comuns?
• São os reservatórios de ar comprimido (pulmão) de
compressores em geral, que são utilizados para
diversos fins, como por exemplo: em recapagens,
frigoríficos, indústrias têxteis, laticínios e demais
atividades que necessitem de ar comprimido, além de
autoclaves, digestores em frigoríficos e trocadores de
calor, boilers em hospitais,reservatórios pressurizados
de diversos produtos, etc.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• Quais os ramos de atividades que utilizam vasos sob pressão?
• Praticamente todos os ramos de atividade, mesmo os que não
utilizam caldeiras, tais como indústrias de plásticos, pintura
industrial e outras que utilizam o ar comprimido.
• O que devo fazer se possuo algum vaso sob pressão?
• Primeiramente deve-se realizar a "Inspeção de Segurança",
inclusive em vasos novos, antes de entrar em operação. Em
caso de fiscalização e seu vaso não estando inspecionado, sua
Empresa, poderá ser multada no valor de 1350 a 6304 Ufir,
dependendo do número de funcionários.
NR-13 VASOS SOB PRESSÃO.
• Quais os principais dispositivos de
"SEGURANÇA" que um vaso precisa ter?
• "A falta de qualquer um dos itens abaixo,
constitui risco grave e iminente e são motivos
de embargo ou interdição do equipamento".
• Todo vaso sob pressão precisa ter no mínimo,
válvula de segurança com pressão ajustada em
valor igual ou inferior a PMTA, instalada
diretamente no vaso; dispositivo de segurança
contra bloqueio inadvertido; instrumento que
indique a pressão de operação
( Manômetro),Termômetro, Pressostato, etc...
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• Quais os principais documentos que um vaso sob
pressão precisa ter e quais as penalidades pelo
descumprimento?
• Os principais documentos/penalidades de um vaso
sob pressão, são: Placa de identificação (multa de 676
a 3.284 Ufir); Prontuário fornecido pelo fabricante ou
reconstituição ( multa de 676 a 3.284 Ufir); Registro
de Segurança (Livro de segurança e/ou ocorrências -
multa de 1.350 a 6.304 Ufir); Relatórios de Inspeção
de Segurança (multa de 1.350 a 6.304 Ufir).
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• SEGURANÇA EM SUA EMPRESA.
• CONFIRA ESTAS DICAS:
• Siga sempre todos os requisitos de
SEGURANÇA indicados pelos fabricantes do
equipamento que você opera, lendo o "Manual
de Operação, Manutenção e Instalação".
• Verifique se a rede elétrica suporta o
equipamento que você está instalando.
• Verifique a tensão do equipamento antes de
conectá-lo à rede elétrica.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• NA EMPRESA - CONFIRA ESTAS DICAS.
• Utilize os equipamentos de proteção coletiva e
individual. Evitar acidentes pessoais ou coletivos é
uma atitude cidadã.
• Cuidado ao manusear equipamentos elétricos em
situações de umidade ou presença de água.
• Cuidado ao construir próximo à rede elétrica. Os
ferros usados nas construções são condutores de
eletricidade e se entrarem em contato com os fios da
rede podem causar graves acidentes.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• EM CASA - CONFIRA ESTAS DICAS.
• Só mude a chave seletora da temperatura do chuveiro
com ele desligado.
• Ao trocar/colocar uma lâmpada, não toque em sua
parte metálica. Tome cuidado ao realizar esta
operação.
• Crianças merecem atenção especial para evitar
acidentes com energia elétrica. Cuide para que não
mexam em tomadas, fios ou aparelhos elétricos.
• Desligue o ferro de passar quando interromper seu
trabalho por qualquer motivo - atender a campainha
ou telefone, olhar a TV, etc.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• ALGUMAS DICAS NA OPERAÇÃO DOS VASOS SOB PRESSÃO.
• Inspeção externa - deve ser executada inspeção visual diária, no mínimo
nos seguintes pontos:
• a) vias de acesso ao vaso ( escadas, plataformas, corrimões, etc);
• b) fundações e suportação, quando acessível;
• c) chumbadores, quando acessíveis;
• d) dispositivo de aterramento estático;
• e) revestimento externo do vaso ( isolamento térmico ou pintura);
• f) revestimento de proteção contra fogo, quando existir;
• g) bocais, olhais de suportação ligados ao vaso;
• h)Flanges, estojos e porcas;
• i) Identificação do vaso, categoria, classe e placa de identificação,
conforme esta norma.
• IMPORTANTE: - quando aplicável, deve ser verificado as coordenadas
topográficas do nivelamento do vaso.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• ALGUMAS DICAS TECNOLÓGICAS QUANTO A
INSPEÇÃO VISUAL INTERNA.
• Inspeção interna - deve ser executada inspeção visual no
mínimo nos seguintes pontos:
• a) antes da limpeza, nos vasos em que a deposição de produtos
possam interferir no seu funcionamento ou possa indicar o
grau de deterioração do vaso ou nos casos em que se adota
proteção das partes do vaso por passivação ( ex.: partes em
contato com água de permutadores de calor, etc.).
• b) é de responsabilidade do Profissional Habilitado a definição
das partes a serem preparadas e inspecionadas, de tal maneira
que estas sejam representativas das deteriorações que ocorrem
no equipamento como um todo.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• CONTINUAÇÃO.
• c) nos bocais, especial atenção deve ser dada às
regiões de solda do pescoço com o corpo. Essas
regiões devem ser avaliadas quanto à possibilidade de
vazamentro e, quando necessário, analisadas por
"Ensaios Não Destrutivos" - (END).
• d) o pescoço do bocal que for acessível pelo lado
interno do vaso deve ser avaliado quanto à
deterioração. No bocal em que o acesso pelo lado
interno do vaso não for suficiente para realizar sua
avaliação, deve ter sua integridade avaliada através de
Ensaios Não Destrutivos - (END).
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• CONTINUAÇÃO.
• e) estojos e porcas dos componentes internos do vaso devem ser
avaliados quanto a corrosão e quantidade de fios de roscas que fazem
o aperto.
• f)pontos com maior concentração de tensões devem ser avaliados com
maior atenção quanto à preszença de descontinuidade do tipo trinca
(bocais, mudanças de forma, ponto de interseção entre soldas
circunferenciais e longitunais, etc.).
• g) recomenda-se que seja dado acesso para inspeção de parte de solda
de união da suportação do vaso com o vaso pelo menos a cada 10 anos
de operação em regiões com alta umidade relativa do ar, nas demais
regiões esse prazo de inspeção pode ser dilatado a critério do
Profissional Habilitado.
• h) recomenda-se retiradca de amostra dos depósitos para posterior
análise química.
• IMPORTANTE: - durante a inspeção interna é recomendável que os
pontos de controle de deterioração sejam reavaliados.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• CONTINUAÇÃO - IMPORTANTE.
• A inspeção interna do vaso deve ser
completada com algum exame não destrutivo
nas partes de maior concentração de tensões
(bocais, mudanças de forma, ponto de
interseção entre soldas circunferênciais e
longitudinais , etc), caso o vaso esteja sujeito a
mecanismos de deterioração que possam
provocar descontinuidades do tipo trinca
associadas a tensões. (ex.: corrosão sob tensão,
fadiga, etc.).
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• RESUMINDO.
• PROGRAMA DE INSPEÇÃO.
– Verificar as válvulas de segurança;
– Inspeção externa e interna, quando possível;
– Ensaios Não-Destrutivos (END);
– Medição de espessura;
– Partículas magnéticas (PM);
– Ultra-som (US);
– Líquido penetrante (LP);
– Ensaios de sobre pressão - Hidrostático e Pneumático.
– IMPORTANTE: - OS ENSAQIOS DEVEM SER EFETUADOS
CONFORME PRESCRIÇÕES DASW NORMAS API, ASME,ABNT
OU EQUIVALENTES.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• IMPORTANTE.
• Relatório de Inspeção de Segurança.
• Para a "Inspeção de Segurança" ser válida, deve ser
comprovada por "Relatório de Inspeção".
• O relatório de inspeção deve atender os requisitos
desta norma, confome dito anteriormente.
• Deve ser elaborado um relatório por equipamento.
• MODELO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO.
• LISTA AUXILIAR A INSPEÇÃO DE VASO SOB
PRESSÃO EM SERVIÇO.
• ...CONTINUA...
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• LISTA AUXILIAR DE INSPEÇÃO DE
VASOS DE PRESSÃO EM SERVIÇO.
• 1 - Inspeção em escadas, passarelas, plataformas e estruturas
metálicas.
• Inspecionar visualmente quanto às condições físicas dos componentes e
complementar a inspeção usando martelo e raspador para remoção de
óxidos, escovas rotativas com granulametria especial para remoção
somente de óxidos e tintas, desde que estas operações não
comprometam a "SEGURANÇA" do equipamento.
• Verificar os seguintes itens:
• a) corrosão, trincas e partes soltas;
• b) condições de pintura;
• c) condições dos guarda-corpos, degraus e regiões de apoio dos
degraus;
• d) condições da parte superior de pisos das passarelas e plataformas;
• e) condições do fundo das plataformas, sobre os perfis de sustentação.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• 2 - INSPEÇÃO DAS FUNDAÇÕES E SUPORTES.
• Verificar os seguintes itens:
• a) existência de falha na solda entre o berço e o casco
do vaso sob pressão;
• b)existência de trincas e lascamento no concreto ou
revestimento de proteção contra fogo;
• c) existência de corrosão na saia de sustentação do
vaso devido à infiltração de água no Revestimento de
Proteção contra Fogo.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• 3)INSPEÇÃO DOS ELEMENTOS DE
FIXAÇÃO.
• Inspecionar visualmente as condições físicas
dos elementos de fixação verificando se há
corrosão, deformações e trincas.
• 4)INSPEÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE
ATERRAMENTO.
• Inspecionar visualmente o cabo de aterramento
e os conectores quanto às condições físicas.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• 5) INSPEÇÃO DO ISOLAMENTO
TÉRMICO.
• a) verificar as condições físicas do isolamento
térmico quanto a amassamento, quebra, sujeira
e demais condições;
• b) verificar se está havendo encharcamento por
água; caso necessário solicitar remoção de
parte do isolamento para inspeção;
• c) verificar tensão das cintas de amarração dos
painéis.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• 6) INSPEÇÃO NA PINTURA.
• Inspecionar visualmente a pintura, quanto aos
seguintes itens:
• a) empolamentos, descascamentos, falta de aderência,
arranhões, fendilhamento, manchas e outros;
• b) pontos com manchas ou muito quentes devem ser
acompanhados com o vaso em serviço e sua
temperatura medida com dispositivo apropriado;
• c) manchas brancas na pintura dos vasos onde existe a
tinta termocrômica, podem indicar queda ou falhas no
refratário interno; medir a temperatura com
dispositivo apropriado.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• 7) INSPEÇÃO EXTERNA DO CASCO.
• Os seguintes itens devem ser observados:
• a) medição de espessura nos pontos determinados pelo plano de
inspeção;
• b) especial atenção deve ser dada aos locais de difícil acesso para
pintura, tais como frestas de berços, suportes e outros;
• c) existência de processwo corrosivo em vasos que eventualmente
ficam fora de operação e são isolados termicamente;
• d) e e juntas soldadas devem ser inspecionadas quanto a deformações
(mecânicas ou por alta temperatura), trincas, vazamentos e outros;
• e) corrência de empolamento pelo hidrogêncio principalmente em
vasos que operam em meios ácidos corrosivos e H2S em meio úmido;
• f) condições da placa de identificação do vaso e confirmar se os dados
de placa "conferem com os prescritos por esta norma, já mencionado
anteriormente;
• g) liberdade de dilatação do casco em vasos horizontais.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• 8) INSPEÇÃO NAS CONEXÕES E ACESSÓRIOS.
• Inspecionar visualmente com o vaso em serviço todas as
conexões e acessórios, quanto a condição física e vazamentos.
• BIBLIOGRAFIA.
• NBR-12.177-1,2 - Caldeiras estacionárias aquatubulares e
flamotubulares a vapor - Inspeção de Segurança.
• N-2619 - Inspeção em Serviço de Vaso sob Pressão - CS-23-
PETROBRÁS.
• National board Inspetion Code ANSI/NB-23.
• ...continua...
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• BIBLIOGRAFIA.
• ASME Setion VIII - Rules for Construction of Pressure
Vessels - ed-2001 - (Regras para construção de vasos de
pressão).
• API 579: Fitness for service
• API 580: Risk Based Inspection
• ASME, Sec V, Artigo 12: "Acoustic Emission Examination of
Metallic Vessels During Pressure Testing.
• Code Case 2235-4 do ASMEI e VIII: Inspeção contínua de
soldas por Ultra som TOFD/PE (Time of Flight Difraction).
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• IMPORTANTE - REDUÇÃO DE FATORES DE
SEGURANÇA PARA EQUIPAMENTOS EM OPERAÇÃO.
• 1 - Avaliação de processos corrosivos existentes no
equipamento, presença de contaminantes, definição de
requisitos adicionais para os materiais e juntas soldadas
(dureza máxima, composição química, tratamento térmico, ...);
• 2 - Emprego das recomendações, métodos de avaliação da
tenacidade mínima , sendo prevista, em alguns casos, a análise
detalhada pela Mecânica da Fratura para a definição da
adequação ao uso do equipamento;
• 3 - Utilização de requisitos e critérios de cálculo do API-579
para regiões de corrosão localizada no equipamento;
• ...CONTINUA...
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• ...CONTINUAÇÃO...
• 4 - Comprovação de que o equipamento atende a todos os
requisitos de fabricação e tolerâncias do ASME Sec. VIII-Div.
2. Estes requisitos contemplam alívio de tensões em peças
conformadas, bem como tolerâncias dimensionais para
desalinhamentos em soldas e ovalizações;
• 5 - Comprovação de que todas as juntas soldadas, incluindo a
sua qualificação, ensaios requeridos, reparos de defeitos
durante a fabricação estão de acordo com o artigo F-2 do
ASME Sec. VIII - Div.2;
• 6 - Obrigatoriedade que todas as soldas sejam inspecionadas.
A inspeção deve atender às exigências dos códigos ASME
Sec.VIII - Div.2 e Sec.V.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• Conclui-se que alterar fatores de segurança de equipamentos
em operação depende de uma completa avaliação da
integridade estrutural, verificação da influência dos danos
acumulados em serviço, análise da documentação completa de
todas as fases de fabricação do equipamento e uma possível
inspeção complementar nas juntas soldadas.
• Ressalta-se o possível aumento significativo da probabilidade
de falha de equipamentos que operem em baixas temperaturas
ou em condições de despressurização quando em vazamento,
sujeitos a serviços cíclicos ou a danos não controlados e
avaliados adequadamente.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• Portanto, reduzir fatores de segurança de
equipamentos em operação não é simples,
exigindo uma análise detalhada de profissional
com qualificação adequada para esta tarefa. De
acordo com os conceitos desta norma (NR-13),
o profissional habilitado, responsável pelo
equipamento, deve estar ciente dos riscos
envolvidos e das conseqüências de uma falha
relacionada à redução indevida do Fator de
Segurança.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
• 1 - ASME Code, Pressure Vesswel and Boiler code, Section
VIII - Division 1 - Ed. 1998;
• 2 - "Evaluation of design Margins for Section VIII, Div.1 and
2 of the ASME boiler and Pressure Vessel Code" - WRC - 435
September 1998;
• 3 - "Evacuativo of Operating Margins for In-Service Pressure
Equipmente" - WRC - 447 December 1999;
• 4 - Europen Standart Draft prEN 13445, Uniired Pressure
Vessels, April 1999;
• 5 - API RP-579, Recommended Practice For Fitness-For-
Service, The american Petroleum Institute - January 2000;
• 6 - ASME Code, Pressure Vessel and Boiler Code, Section
VIII - Division 2 - Ed. 1998;
• 7 - Esta norma NR-13.
NR-13 – VASOS SOB PRESSÃO.

•OBRIGADO
PELA ATENÇÃO
E BOA SORTE A
TODOS.

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