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Danielle Gonçalves Dias Guimarães

Gilmar
Ivete Souza Silva Vieira
Jécica

QUESTIONÁRIO DE CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO:

1 – O que são vasos de pressão?

R.: Vasos de pressão são todos os reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou


finalidades, não sujeitos à chama, fundamentais nos processos industriais, que
contenham fluidos e sejam projetados para resistir com segurança a pressões internas
diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a
função básica de armazenamento.

2 – Quais são os dois fatores utilizados para estabelecer as categorias dos vasos
de presão?

R.: Os vasos são classificados em grupos de potencial de risco em função do produto de


P.V.; onde P é a pressão máxima da operação em MPa e V é o volume geométrico
interno em m³.

3 – Quais são os fluidos classe “A”, “B”, “C” e “D”?

R.: CLASSE "A":


- fluidos inflamáveis;
- combustível com temperatura superior ou igual a 200º C;
- fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;
- hidrogênio;
- acetileno.

CLASSE "B":
- fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200º C;
- fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) ppm;
CLASSE "C":
- vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido;

CLASSE "D":
- água ou outros fluidos não enquadrados nas classes "A", "B" ou "C", com temperatura
superior a 50ºC.

4 – Qual a relação kgf/cm², Mpa e kPa?

R.: Considera-se volume em “m³” e pressão em Mpa.

5 – Os vasos de pressão podem operar em condições de vácuo (pressão interna


menor que externa)? Em quais categorias são enquadrados e quais os fluidos
utilizados?

R.:

6 – Analise o enquadramento na NR 13 e determine a categoria do vaso abaixo:

PRODUTO: óleo lubrificante


EQUIPAMENTO: filtro de óleo lubrificante
TEMPERAQTURA DE OPERAÇÃO:
VOLUME GEOMÉTRICO: 290 litros
PRESSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO: 5,0 kgm/cm²

R.: São enquadrados nas categorias I e V .


Categoria I : fluídos inflamáveis ou combustíveis .
Categoria V : outros fluídos .

7 – Coloque “SIM” ou “NÂO” conforme a NR 13 se aplique ou não aos


equipamentos abaixo relacionados:

( NÃO )Extintor de incêndio;


( NÃO )Câmara para recuperação de mergulhadores;
( SIM )Refervedores e reatores;
( NÃO )Dutos e tubulações para fluidos;
( SIM )Autoclave
( NÃO )Cilindro de pressão associado a compressor;
( SIM )Vaso com fluido classe “A”;
( NÃO )Serpentinas de resfriamento de produtos;
( SIM )Caldeiras;
( NÃO )Recipiente de 12 cm de diâmetro para fluido da classe “B”
( SIM )Permutador de calor.

8 – No que consiste o teste hidrostático?

R.: Testes hidrostáticos (TH’s) ou testes de pressão são aplicados em vasos de pressão
para aferir se haverá ocorrência de vazamentos ou ruptura. São realizados com os
equipamentos fora de serviço, através de sua pressurização em pressões superiores às
pressões operacionais ou de projeto.

9 – Apresente exemplos de situações em que não se pode aplicar o teste


hidrostático?

R.:
 resistência estrutural da fundação ou da sustentação do vaso incompatível com o
peso da água que seria usada no teste;
 efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do vaso;
 impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema;
 existência de revestimento interno;
 influência prejudicial do teste sobre defeitos sub-críticos.

10 – Quando se deve efetuar a inspeção de segurança inicial?

R.: A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada
em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame
externo, interno e teste hidrostático, considerando as limitações onde não se pode
aplicar o teste hidrostático

11 – Qual o período de inspeção de segurança periódica (exame interno, externo e


teste hidrostático) para:
- Vaso de categoria II, em estabelecimento com “Serviço Próprio de inspeção de
Equipamentos – SPIE”?

R.: Exame externo – 4 anos; exame interno – 8 anos e teste hidrostático – 16 anos.

- Vaso de categoria II, em estabelecimento sem SPIE?

R.: Exame externo – 2 anos; exame interno – 4 anos e teste hidrostático – 8 anos.

12 – Quando se deve efetuar a inspeção de segurança extraordinária?

R.:
 sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que
comprometa sua segurança;
 quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes de
alterar sua condição de segurança;
 antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo
por mais de 12 (doze) meses;
 quando houver alteração do local de instalação do vaso.

13 – No que consiste o “Relatório de Inspeção”?

R.: O "Relatório de Inspeção" deve conter no mínimo:


 identificação do vaso de pressão;
 fluidos de serviço e categoria do vaso de pressão;
 tipo do vaso de pressão;
 data de início e término da inspeção;
 tipo de inspeção executada;
 descrição dos exames e testes executados;
 resultado das inspeções e intervenções executadas;
 conclusões;
 recomendações e providências necessárias;
 data prevista para a próxima inspeção;
 nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do
"Profissional Habilitado", e nome legível e assinatura de técnicos que participaram
da inspeção.

14 – Explique o que representa o “Profissional Habilitado ” no referente a vasos de


pressão, sua formação, responsabilidades, atuação, etc.

R.: Para efeito desta NR, considera-se "Profissional Habilitado" aquele que tem

competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes

a projeto de construção, acompanhamento operação e manutenção, inspeção e

supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a

regulamentação profissional vigente no País.

15 – Como deve ser a placa de identificação de vasos de pressão?

R.: Deve estar afixada em seu corpo em local de fácil acesso e bem visível contendo no
mínimo as seguintes informações:
 fabricante;
 número de identificação;
 ano de fabricação;
 pressão máxima de trabalho admissível;
 pressão de teste hidrostático;
 código de projeto e ano de edição.

16 – Apresente condições que caracterizam risco grave e iminente em vasos de


pressão:

R.:
 Emprego de artifícios que neutralizem seus sistemas de controle e segurança;
 a falta de válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura
ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalada diretamente no vaso ou no
sistema que o inclui;
 a falta de dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando
esta não estiver instalada diretamente no vaso;
 a falta de instrumento que indique a pressão de operação.
 não satisfazer os requisitos obrigatórios quando os vasos de pressão forem
instalados em ambientes fechados;
 quando os vasos de pressão enquadrados nas categorias “I” ou “II” não
possuírem manual de operação próprio em língua portuguesa e de fácil acesso
aos operadores;
 etc...

17 – O que é “Registro de Segurança”?

R.: Livro de páginas numeradas, pastas ou sistema informatizado ou não com


confiabilidade equivalente onde serão registradas todas as ocorrências importantes
capazes de influir nas condições de segurança dos vasos e as ocorrências de inspeção
de segurança.

18 – Qual a documentação que todo vaso de pressão deve possuir, no


estabelecimento em que se encontra instalado?
R.: "Prontuário do Vaso de Pressão"; "Registro de Segurança"; "Projeto de Instalação";
"Projeto de Alteração ou Reparo" e "Relatórios de Inspeção".

19 – No que consiste o “Prontuário de Vaso Pressão”?

R.: Documento fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes informações:


 código de projeto e ano de edição;
 especificação dos materiais;
 procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e
determinação da PMTA;
 conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da
sua vida útil;
 características funcionais;
 dados dos dispositivos de segurança;
 ano de fabricação;
 categoria do vaso;
20 – Quais profissionais e entidades consultam a documentação de vaso de
pressão para verificar o comprimento das disposições legais?

R.: Operadores do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos


trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA. Inclusive à representação sindical da categoria profissional predominante no
estabelecimento, quando formalmente solicitado.

21 – Quais requisitos devem ser cumpridos para vasos de pressão instalados em


ambientes confinados e não confinados?

R.: Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes fechados, a instalação


deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e
dispostas em direções distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e
inspeção, sendo que, para guardacorpos vazados, os vãos devem ter dimensões que
impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.

Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto, a instalação deve


satisfazer as alíneas "a", "b", "d" e "e" de quando forem instalados em ambientes
fechados.

22 – Relate a respeito do “Treinamento de Segurança na Operação de unidade de


Processo”, os profissionais que devem receber e ministrar o treinamento, pre´-
requisitos para participação, estágio prático, reciclagem de operadores, etc.

R.:

23 – Como você considera a participação do Técnico de Segurança do Trabalho


com relaçâo a vasos de Pressão?
R.:

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