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Válvulas e Instrumentos de controle para Vaso de Pressão

José Roberto Roveri Dias RA 15210775


Anderson Alves de Lima RA 15210882
Silvio Erasmo de Oliveira Junior RA 15212902
Jefferson de Souza Gregório RA 19109463
Apresentação

 Conceito de válvula e instrumentos de controle


 Histórico
 Princípios de operação
 Aspectos normativos ASME e NR-13
 Riscos e consequências
 Cuidados necessários
 Instalação
 Calibração

Fonte: https://www.mecesa.com/products/?action=show_product&id=370
CONCEITO DE VÁLVULA DE SEGURANÇA

 Dispositivo automático de alívio de pressão, instalada em equipamentos e linhas


pressurizadas, visando impedir o acúmulo excessivo de pressão.

 A finalidade principal de uma válvula de segurança é a proteção de vidas e


patrimônio.
FUNÇÕES DA VÁLVULA

Devem atender a três funções básicas de forma confiável e precisa, sendo:

1. Abrir a uma pressão pré-determinada (pressão de ajuste PA);

2. Descarregar todo volume previsto em seu dimensionamento, na sobre pressão


permitida (capacidade vazão); e

3. Fechar dentro da faixa de pressão estabelecida, mantendo a vedação inicial


(diferencial de alívio).
FUNÇÕES DA VÁLVULA

Sua principal função é ALIVIAR a “Sobre Pressão”, visando impedir que os


equipamentos recebam pressões acima dos limites pré estabelecidos.
CONSEQUÊNCIAS...

Se não houver o alívio da sobre pressão poderá ocorrer


consequências catastróficas.
HISTÓRICO

 Surgiu na Inglaterra, no ano de 1682 e foi inventada por um físico francês


chamado Denis Papin;

 Funcionava com um sistema de contrapeso, onde um peso ao ser movimentado


por uma alavanca alterando a pressão;

 A válvula conseguia proteger um equipamento, cuja pressão alcançava 8,3


kgf/cm²;
HISTÓRICO

 Somente a partir de 1869 é que foi inventada a válvula de segurança tipo mola
sob carga (mola helicoidal) a partir do projeto de dois americanos, George
Richardson e Edward H. Ashcroft;

 De acordo com os registros da época, sua válvula era muito utilizada na


proteção de locomotivas a vapor.
Válvulas de Segurança (ou Alívio) -
PSV (Pressure Safety Valve)

 Os termos "alívio", "segurança", e "alívio e segurança" se aplicam a válvulas que têm a


finalidade de aliviar a pressão de um sistema.

 Nas indústrias de processo químico em geral, costuma-se chamar todas essas de


válvulas de segurança, porém existem diferenças, principalmente no tipo de fluido e,
consequentemente, no processo construtivo de cada uma.

 Válvulas de segurança são aplicadas em serviços com fluidos compressíveis, como gases
e vapores, aliviando o excesso de pressão de forma rápida e instantânea (ação "pop").

 Válvulas de alívio têm abertura proporcional ao aumento de pressão ao qual ela está
instalada e após ser atingida a pressão de ajuste. São aplicadas principalmente em
serviços com fluidos incompressíveis, ou seja, fluidos no estado líquido. Nessas válvulas
o curso de abertura é sempre proporcional à sobre-pressão do sistema.

 Válvulas de alívio e segurança podem operar tanto com gases e vapores como com
líquidos, dependendo da aplicação.
Válvulas de Segurança (ou Alívio) -
PSV (Pressure Safety Valve)

 Dispositivo automático de alívio de pressão que pode ser usado como uma válvula de
alívio ou de segurança, dependendo da aplicação. Uma válvula de segurança é usada
para proteger o pessoal do entorno (operadores, manutentores e publico em geral) e
equipamentos, impedindo o acúmulo excessivo de pressão, com um possivel explosão.

 Os vasos possuem uma pressão máxima, dita PMTP ou PMTA (pressão máxima de
trabalho admissível) acima da qual se rompem. Para evitar o rompimento por uma
variação eventual de processo ou desvio, a PSV é instalada para aliviar a pressão do
sistema antes de seu rompimento.
Válvula Piloto Operada

 Dispositivo em que a válvula principal de alívio de pressão está combinada e é


controlada por uma válvula auxiliar auto-operada. Na válvula do tipo piloto operada a
válvula principal é controlada por uma válvula piloto atuada por mola que promove a
abertura e fechamento da válvula principal.
Válvula Balanceada

 Válvula que incorpora um fole ou outro meio para atenuar o efeito da contrapressão no
seu desempenho. Quando a aplicação envolve fluídos tóxicos, corrosivos, contra
pressão superimposta variável ou contrapressão desenvolvida variável, é indicada a
utilização de válvula balanceada com fole metálico. O conjunto do fole, é construído em
material resistente ao fluído do processo.
Válvulas Convencionais

 A válvula com castelo fechado e capuz roscado é o modelo mais utilizado em processos industriais.
Utilizadas em sistemas com gases, líquidos e vapores de baixa pressão.
Válvula de Alívio de Pressão a Vácuo

 Válvula empregada em baixa pressão (positiva e negativa). Utilizadas geralmente em


sistemas com vapor e gases.
Válvulas de Segurança (ou Alívio) - PSV

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Válvulas de Segurança (ou Alívio) - PSV
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Partes de Uma Válvula
de Segurança
(Instalação)
Partes de Uma
Válvula de
Segurança
(internos)

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Dimensionamento

 Para dimensionamento e seleção de PSV são utiliadas as normas ASME I, ASME VIII ou
API- 520 dependendo da condição e localidade.

 São também regidas pela N-2368 E - INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO, CALIBRAÇÃO E TESTE


DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA E/OU ALÍVIO (Norma PB).

 De acordo com a NR-13 as válvulas de segurança devem ser inspecionadas e


recalibradas pelo menos, simultaneamente com os vasos de pressão e caldeiras por
ocasião da sua inspeção interna.

 Entretanto, há um importante fato que deve ser considerado: o aumento dos prazos de
campanha ate os limites máximos estabelecidos pela NR-13 poderá proporcionar uma
redução da confiabilidade das válvulas de segurança e alívio, com consequentes
reflexos na segurança dos equipamentos e instalações.
Válvulas de Segurança para Caldeiras

 Conforme determinado no parágrafo P.G.67.1 do código ASME Seção I. Toda caldeira


em que a superfície de aquecimento for superior a 500 pés² (46,5m²), deverá ter no
mínimo duas válvulas de segurança no tubulão superior (balão de vapor), da mesma
forma em caldeiras elétricas com mais de 1100 KW/hr de potência.

 No caso das caldeiras aquatubulares providas de superaquecedor, a válvula de


segurança deste deverá ser responsável por 15% a 25% da capacidade total de
geração de vapor da caldeira. Sendo assim, o valor da superfície de aquecimento de
uma caldeira, determina apenas a quantidade mínima e a capacidade de vazão das
válvulas de segurança instaladas no tubulão superior. Pelo menos uma válvula de
segurança instalada no superaquecedor é obrigatória, independente daquele valor.
Válvulas de Segurança para Caldeiras

 Assim, as válvulas instaladas no tubulão superior devem ser responsáveis pela


quantidade restante de vaporização da caldeira.

 Todas as válvulas de segurança que protegem o corpo da caldeira (tubulão e


superaquecedor) devem ser capazes de aliviar o excesso de pressão desta, de tal
forma que a pressão máxima de acúmulo não ultrapasse 6% da PMTP (Pressão
Máxima de Trabalho Permissível) com todas as válvulas de segurança totalmente
abertas e aliviando. Para isso a soma da capacidade de vazão dessas válvulas deverá
ser igual ou superior à capacidade máxima de vaporização da caldeira.
Válvulas de Segurança para Vasos de Pressão

 A diferença básica das válvulas de segurança de caldeiras para as válvulas de


segurança instaladas em vasos de pressão está em sua construção.

 Uma válvula de segurança quando protege um vaso de pressão dentro de um


processo industrial, pode ser tanto convencional ou balanceada, depende da
aplicação.

 A principal diferença entre uma válvula convencional para uma válvula balanceada
está em seu projeto construtivo.
Manutenção e Inspeção

Todas as válvulas de segurança e alívio devem fazer parte de um programa de inspeção que
estabeleça a freqüência de inspeção e informe as datas da última e próxima inspeção, tipo
de inspeção efetuada e o responsável pela atualização dos dados.

Devem ser inspecionadas periodicamente conforme segue:

a) Pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento da alavanca, em operação, para
caldeiras das categorias “B” e “C”.

b) Desmontando, inspecionando e testando, em bancada, as válvulas flangeadas e, no


campo, as válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a
experiência operacional da mesma.
Considerações na Manutenção e Inspeção

a) Os registros anteriores de manutenção.

b) Disponibilidade de estoque de (peças originais)

c) Manual de manutenção do fabricante da válvula.

d) Ferramental apropriado.

e) Bancada de teste com manômetros devidamente calibrados e certificados.

f) Dados de projeto da válvula.

g) Os reparos devem ser executados com empresas e profissionais qualificados. Caso não
existam condições mínimas para o reparo, aconselha-se enviar a válvula ao fabricante.
Teste de operação
INSTRUMENTOS DE
CONTROLE
Disco de ruptura – RPs (Rupture’s Plates)

 São dispositivos destrutíveis, formados por um disco metálico, conformado a frio,


encruado, com áreas especificas calibradas (picotadas ou não) e com seu valor de
ruptura conhecido.

 São projetados para romper em uma determinada pressão e para prover uma
assentamento livre de vazamentos quando instalados em tubulações ou vasos de
pressão. A pressão de ruptura previne que hajam danos em equipamentos devido a
elevação de pressão.

 Podem ser fabricados em diversos materiais, sempre dependendo do tipo de meio e


fluído de trabalho (de modo a não promover corrosão indevida).
Disco de ruptura
Disco de ruptura - RD
Plaqueta de Identificação do Disco de ruptura
Manômetro

 É um instrumento utilizado para medir a pressão de fluidos contidos em recipientes


fechados. Existem, basicamente, dois tipos: os de líquidos e os de gases.
Pressostato

 É um instrumento de medição de pressão utilizado como componente


do sistema de proteção de equipamentos ou processos industriais.
OUTROS TIPOS DE VÁLVULAS
Os principais tipos de válvula são:
- Válvulas de bloqueio
- Válvulas de regulagem
- Válvulas que permitem o escoamento em um só sentido
- Válvulas de controle de pressão

Há uma grande variedade de sistemas usados para a


operação das válvulas e os principais são:
1) Operação manual: por meio de volante, alavanca,
engrenagens, parafusos sem-fim,etc.
2) Operação motorizada: pneumática, hidráulica e elétrica.
3) Operação automática: pelo próprio fluido (por diferença de
pressões gerada pelo escoamento), por meio de molas e
contrapesos.
Válvulas de bloqueio
São as válvulas que destinam-se a estabelecer ou
interromper o fluxo e devem funcionar completamente
abertas ou completamente fechadas.

Válvulas gaveta
É a válvula de uso mais generalizado, mas que com a
aparição de válvulas mais leves e mais baratas (esfera e
borboleta, principalmente), seu uso é cada vez menor.
O fechamento nessas válvulas é feito pelo movimento de
uma peça denominada gaveta, que se desloca
paralelamente ao orifício da válvula.
Quando estão totalmente abertas, a trajetória de circulação do
fluido fica reta e desimpedida, havendo pouca perda de carga.
Quando estão parcialmente abertas causam perdas de carga
muito elevadas, cavitação e violenta corrosão e erosão.

a) b)

a) Pequena com castelo rosqueado. b) Grande com castelo parafusado.


Válvulas macho

São aplicadas nos serviços de


bloqueio de gases (em
qualquer diâmetro,
temperatura ou pressão) e,
também, no bloqueio rápido
de água, vapor e líquidos em
geral, inclusive com sólidos
em suspensão (pequenos
diâmetros e baixas pressões).

Válvula macho.
Uma das vantagens dessa válvula sobre a válvula gaveta é
o menor espaço ocupado. O fechamento dessas válvulas se
faz pela rotação de uma peça (macho), na qual há um
orifício, no interior do corpo da válvula .
Quando o macho gira, o furo se alinha à tubulação, dando
passagem ao fluido. Quando estão totalmente abertas, a
perda de carga é bastante pequena, porque a trajetória do
fluido é reta e livre. As variantes das válvulas macho são:
A) Válvulas esfera

a) esquema com as partes


principais.
b) válvula esfera sanitária
comercial.

a) b)
O macho dessas válvulas é uma esfera, que também é
furada de lado a lado. O material de vedação é
bastante flexível, que no caso de válvulas sanitárias
devem ser elastômeros sanitários, de grau alimentício
(buna-N, viton), para garantir que não haja
vazamentos.

B) Válvulas de 3 vias:
O macho dessas válvulas é
furado em "T" ou "L", ou
ainda, em forma de cruz,
dispondo a válvula de 3
locais para que seja feita a
ligação a tubulações.
Válvula de três vias
Válvulas de regulagem
São destinadas a controlar o escoamento, podendo
trabalhar em qualquer posição de fechamento parcial.

Válvulas globo
Nessas válvulas o fechamento é feito por meio de um
tampão que se ajusta contra uma única sede, cujo
orifício está geralmente em posição paralela ao sentido
do escoamento.
Causam, em qualquer posição de fechamento, fortes
perdas de carga, devido às mudanças de direção e
turbilhonamento do fluido dentro da válvula.
Válvula globo.

Destina-se a serviços de
regulagem e de fechamento
estanque em linhas de água, óleos
industriais, que não sejam muito
corrosivos, e para o bloqueio e
regulagem em linhas de vapor e
de gases.

As variantes da válvula globo são:


Válvulas em "Y":
Nessas válvulas, a haste fica em um ângulo de 45° com o corpo,
o de modo que a trajetória da corrente de líquido fica quase
retilínea, com um mínimo de perda de carga.
São usadas para bloqueio e regulagem de vapor e
são preferidas para uso com produtos corrosivos.

a) b)

Válvula em "Y"
B) Válvulas agulha:
O tampão é substituído por uma peça cônica, a agulha,
que permite um controle preciso do escoamento.
São válvulas para regulagem fina de líquidos e gases, em
diâmetros de até 2".

Esquema de uma válvula agulha.


Válvulas borboleta

São basicamente válvulas de regulagem, mas também


podem trabalhar como válvulas de bloqueio.
O emprego dessas válvulas tem aumentado por serem leves,
baratas e facilmente adaptáveis a comando remoto.
O fechamento da válvula é feito por meio de uma peça
circular que gira em torno de um eixo perpendicular ao
sentido de escoamento do fluido.
Podem ser manuais ou com controle pneumático.
A válvula borboleta, além de ser barata, provoca pequena
perda de carga e pode ser usada com líquidos de alta e
baixa viscosidade.
Válvula borboleta.
a) Esquema de funcionamento de uma válvula manual.
b) Válvula comercial de acionamento automático.
Válvulas de diafragma

São válvulas muito usadas para


regulagem ou bloqueio de fluidos
corrosivos (alimentos ácidos).
A válvula se fecha por meio de um
diafragma flexível que é apertado
contra a sede.
O mecanismo que controla o
diafragma não tem contato com o
fluido e, por isso, são recomendadas
para processamentos estéreis.
Não possuem fendas e asseguram
que não há retenção de partículas.
Válvulas que permitem o escoamento em um só
sentido

Válvulas de retenção

Essas válvulas permitem a passagem do fluido em apenas um


sentido, fechando-se automaticamente por diferença de pressões,
exercidas pelo fluido em conseqüência do escoamento, no caso
de haver a tendência à inversão no sentido do fluxo.
São, portanto, válvulas de operação automática. Costumam
provocar elevada perda de carga, como todas as válvulas, e só
devem ser usadas quando for imprescindível.

Existem três tipos principais de válvulas de retenção:


A) Válvula de retenção de levantamento: o fechamento
é feito por um tampão semelhante aos das válvulas globo.
Esse tampão é mantido suspenso, afastado da sede, por efeito
da pressão do fluido sobre a face inferior. Caso haja tendência
à inversão do sentido do fluxo, a pressão do fluido sobre a
face superior do tampão, aperta-o contra a sede,
interrompendo o escoamento

Válvula de retenção de
levantamento.
B) Válvula de retenção de portinhola: é o tipo mais usual. O
fechamento é feito por uma portinhola que se assenta no orifício
da válvula. Embora, a perda de carga seja elevada, costuma ser
menor que a introduzida por válvulas de retenção de
levantamento, porque a trajetória do fluido é retilínea.

a) b)

a) Esquema com partes principais. b)Escoamento vertical.


C) Válvula de retenção de esfera: são semelhantes às
válvulas de retenção de levantamento, porém, neste caso, o
tampão é substituído por uma esfera. É a válvula de retenção
de fechamento mais rápido.

a)

a) Válvula de retenção de esfera.


Válvulas de pé
São instaladas na extremidade livre da linha, ficando
mergulhadas dentro do líquido no reservatório de sucção.
Elas impedem o esvaziamento do tubo de sucção da bomba,
colocada acima do reservatório, eliminando a necessidade do
escorvamento cada vez que a bomba é posta em
funcionamento.
Válvulas redutoras de pressão

Regulam a pressão dentro de limites pré-


estabelecidos. São automáticas e fecham-
se por meio de molas de tensão regulável,
de acordo com a pressão desejada. Esse
tipo de válvula mantém controle preciso de
baixas pressões, independente das
variações de vazão ou da pressão de
entrada. São muito utilizadas nas
instalações de vapor e ar comprimido, nas
redes de abastecimento de água nas
cidades e nas instalações de água em
prédios altos.
1) Válvula em equilíbrio.
2) Abaixa a pressão e a válvula fecha.
3) Aumenta a pressão e a válvula abre.
VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO:
APLICAÇÕES
APLICAÇÕES

Diversos tipos de Compressores


APLICAÇÕES

Vasos de Pressão
APLICAÇÕES

Bancadas de Ensaio
APLICAÇÕES

Vasos de Pressão
APLICAÇÕES

Vasos de Pressão
APLICAÇÕES

Linhas Pressurizadas
APLICAÇÕES

Reservatório de Gases
APLICAÇÕES

Caldeiras
APLICAÇÕES

Uso residencial
VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO:
ASPECTOS NORMATIVOS
NORMATIZAÇÃO

ASME – American Society of Mechanical Engineers


(Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos)

Seção I - PG 67

67.1) Toda caldeira deverá ser provida de, pelo menos, uma válvula
de segurança ou de alívio de pressão.
NORMATIZAÇÃO

ASME – American Society of Mechanical Engineers


(Sociedade Americana dos Engenheiros Mecânicos)

Seção VIII - UG-125

a) Todo vaso de pressão, não sujeito a chama, independente de


dimensões ou pressões, devem ser providos de dispositivo de
segurança ou de alívio de pressão.
NORMATIZAÇÃO

VÁLVULAS: OBRIGATÓRIAS EM VASOS DE PRESSÃO


NORMATIZAÇÃO

REQUISITOS MÍNIMOS EXIGIDOS


EM VÁLVULAS DE SEGURANÇA E
ALÍVIO
NORMATIZAÇÃO

Requisitos mínimos exigidos:

ASME I PG-110 - ASME VIII PG-110

Toda válvula, a partir de 1/2”, deverá ser claramente identificada no


corpo ou em placa fixada no mesmo, devendo constar as seguintes
informações:

 Nome do fabricante;
 Modelo ou tipo de fabricação;
 Diâmetro do bocal de entrada;
 Pressão de abertura (pa); e
 Ano de fabricação.

Placa de Identificação
NORMATIZAÇÃO

Requisitos mínimos exigidos:

ASME I PG-73 - ASME VIII PG-136

 Deve ser projetada de modo a garantir a operação consistente e


plena vedação;
 Deve ter uma Mola que atenda sem ultrapassar 80% da deflexão
ao sólido;
 Deve ser providas de dispositivo de acionamento para comprovar
que os elementos estão livres;
 Deve ter um furo no corpo para drenar a água; e
 Deve ter lacre para garantia dos ajustes.
NORMATIZAÇÃO

LACRES:

Não montar ou utilizar quando uma


válvula não tiver um lacre em sua
estrutura.

O Lacre é a garantia de regulagem


dos dados contidos na placa
de identificação.

A importância do Lacre
NORMATIZAÇÃO

ALAVANCAS:

ASME I PG-73 - As válvulas devem ser


providas de dispositivo de acionamento
manual (ALAVANCA) para comprovação
de que os elementos estão livres.

ASME VIII PG-136 - As válvulas para


serviços com ar, água acima de 60ºc, ou
vapor, deve ter um dispositivo adequado
de levantamento.

 Nota: Acionar somente quando a


pressão estiver acima de 75% da
Pressão de Ajuste (PA).
NORMATIZAÇÃO

REAJUSTES DAS PRESSÕES:

ASME VIII PG-126 (c)

O reajuste das molas (para novo valor


desejado), não pode exceder ± 5%
da pressão ajustada.

Exemplo:
Válvula com PA em 10kgf/cm²

 Só pode ser regulada para:


Mínimo: 9,5 kgf/cm²
Máximo: 10,5 kgf/cm²
NORMATIZAÇÃO

NORMA BRASILEIRA NR 13:

13.4.1.3 As caldeiras devem ser dotadas dos seguintes itens:

a)válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor


igual ou inferior a PMTA, considerados os requisitos do código de
projeto relativos a aberturas escalonadas e tolerâncias de
calibração;

b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;

*PMTA: Pressão máxima de trabalho admissível.


NORMATIZAÇÃO

VÁLVULAS: OBRIGATÓRIAS EM CALDEIRAS


NORMATIZAÇÃO

NORMA BRASILEIRA NR 13:

13.5.1.3 Os vasos de pressão devem ser dotados dos seguintes


itens:

a)válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de


abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalado
diretamente no vaso ou no sistema que o inclui, considerados os
requisitos do código de projeto relativos a aberturas escalonadas e
tolerâncias de calibração;
b)meios utilizados contra o bloqueio inadvertido de dispositivo de
segurança quando este não estiver instalado diretamente no vaso;
c)instrumento que indique a pressão de operação, instalado
diretamente no vaso ou no sistema que o contenha.
NORMATIZAÇÃO

NORMA BRASILEIRA NR 13:

2.As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir


dispositivos de segurança conforme os critérios do código de projeto
utilizado, ou em atendimento às recomendações de estudo de
análises de cenários de falhas.

3.As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador


de pressão de operação, conforme definido no projeto de processo
e instrumentação.
NORMATIZAÇÃO

VÁLVULAS: OBRIGATÓRIAS EM COMPRESSORES


NORMATIZAÇÃO

VÁLVULAS: OBRIGATÓRIAS EM LINHAS PRESSURIZADAS


NORMATIZAÇÃO

NR 13 - EXIGÊNCIAS
Item 13.4.4.1- Caldeiras a
Vapor Item 13.5.4.1- Vasos de
pressão

Todas as Caldeiras e Vasos de Pressão devem ser submetidos


a Inspeções de Segurança, sendo:

 Inicial: antes de entrar em operação;


 Periódica: conforme prazo estabelecido; e
 Extraordinária.
CONSEQUÊNCIAS

Explosão de Caldeira
CONSEQUÊNCIAS

Parte da fornalha arremessada por 100 metros


CONSEQUÊNCIAS

Explosão de Caldeira - Lavanderia


CONSEQUÊNCIAS

Cilindro de 8 toneladas arremessado por 40 metros


CONSEQUÊNCIAS

Explosão de Caldeira
CONSEQUÊNCIAS

Explosão de Caldeira
CONSEQUÊNCIAS

REFINARIA DUQUE DE CAXIAS


REDUC e FABOR 1972
Explosão de 01 Esfera
37 mortes e 53
feridos
Causa: Congelamento da válvula na
drenagem da esfera
CONSEQUÊNCIAS

Rompimento do Corpo do Vaso de Pressão


CONSEQUÊNCIAS

Explosões de Vasos de Pressão


CONSEQUÊNCIAS

Vapor condensado - Sem Válvula de Alívio de vácuo


CONSEQUÊNCIAS

Vapor condensado - Sem Válvula de Alívio de vácuo


CONSEQUÊNCIAS

Explosão de Vaso de Pressão


CONSEQUÊNCIAS

REFAP – REFINARIA, RS
Teste Pneumático: O equipamento foi bloqueado e deu passagem.
O reservatório não tinha Válvulas ou não estavam dimensionadas
corretamente.
CONSEQUÊNCIAS

REFAP – REFINARIA, RS
Teste Pneumático: O equipamento não foi raqueteado e as Válvulas não
estavam dimensionadas.
CONSEQUÊNCIAS

Explosão de um Boiler (Aquecedor) 12/04/2011


Hotel - Centro de Blumenau, SC.
CONSEQUÊNCIAS

REFINARIA DUQUE DE
CAXIAS: REDUC
10/07/1990

VITIMAS:
3 PESSOAS MORTAS E 8
FERIDAS

PREJUÍZO:
US$ 12.000.000
(doze milhões de
dólares)

Causa: Operador não


habilitado - não seguiam
procedimentos.
SITUAÇÕES COTIDIANAS

Caldeira interditada
REALIDADES

Mola e Internos oxidados


REALIDADES

Falta de parafusos de fixação


REALIDADES
REALIDADES
REALIDADES
REALIDADES
REALIDADES

Bocais obstruídos
VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO:
CUIDADOS

NECESSÁRIOS
INSPEÇÃO E RECEBIMENTO

Verificar os seguintes itens:

 Especificações das válvulas;


 Aspecto das embalagens - certificando que o produto não sofreu
pancadas ou quedas;
 Se a válvula está e foi transportada na posição vertical;
 Se os bocais estão tamponados - evitar a entrada de impurezas;
 Se a válvula está lacrada.
CUIDADOS PARA MANUSEIO E TRANSPORTE

Ao manusear e transportar válvulas, observe os seguintes cuidados:

 Transporte sempre na posição vertical;


 Evite choques, impactos ou pancadas;
 Crie proteção para não sofrer quedas.

Nunca manuseie ou carregue uma válvula pela alavanca de descarga,


pois estará acionando o conjunto interno, danificando a lapidação da
sede e contra sede.

O manuseio inadequado pode danificar o ajuste da pressão e os


componentes internos, afetando a vedação e o desempenho da válvula.
CUIDADOS PARA ARMAZENAMENTO

 Recomenda-se que as válvulas sejam mantidas em suas embalagens


originais e armazenadas em ambiente seco e sem contaminação,
livre de contatos com produtos agressivos.

 Não remova as proteções dos bocais e dos flanges antes da etapa


de instalação. Elas servem de proteção, impedindo danos as
superfícies e entrada de sujeiras e partículas estranhas, que
danifiquem as superfícies de vedação.
VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO:
MANUTENÇÃO E

CALIBRAÇÃO
CALIBRAÇÃO

 As Válvulas devem ser calibradas seguindo a periodicidade


estabelecida pela empresa, de acordo com a CLASSE dos
equipamentos, conforme estabelecido na NR 13.

 A sugestão é que a empresa faça um acompanhamento do processo,


para obter a máxima eficiência.

 Nota: Não adianta estabelecer o prazo de inspeção e calibração que


determina a norma se durante o processo a válvula apresenta algum
tipo de problema.
PERGUNTAS?
Referências

http://www.welding.com.br/site/vasospressao
http://www.presys.com.br/blog/importancia-das-calibracoes-nas-valvulas-de-seguranca/
http://www.r3brasil.com.br/2013/06/valvulas-de-seguranca.html
https://www.slideshare.net/MrioSrgioMello/vvulas-de-segurana-e-alvio-57125657
https://slideplayer.com.br/slide/1256733/
https://www.slideshare.net/AlexandreBrantis/pela-brantis-o-gerenciamento-de-riscos-
tipos-de-controles-de-segurana-para-processos-industriais

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