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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Gestão Estratégica da Manutenção


Prof. Waydson Martins Ferreira

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

1. INTRODUÇÃO

* É importante pensar e agir estrategicamente, para que a


atividade de manutenção se integre de maneira eficaz ao
processo produtivo, rumo à Excelência Empresarial.

* As empresas Competitivas tem que ter:

- Competência; - Criatividade;

- Flexibilidade; - Velocidade;

- Cultura de mudança; - Trabalho em equipe.

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2. MANUTENÇÃO ESTRATÉGICA

- A manutenção é efetivamente estratégica quando é voltada


para resultados;

- Mantendo a função dos equipamentos disponíveis para a


operação;

- Reduzindo a probabilidade de falhas e/ou paradas


inesperadas de produção;

-Deixa de ser apenas eficiente para tornar-se eficaz.

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2. MANUTENÇÃO ESTRATÉGICA

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2. MANUTENÇÃO ESTRATÉGICA

- Deve ser estabelecido um Planejamento Estratégico das


seguintes questões:

- Situação Atual : bom conhecimento de como se encontra


a manutenção, à luz de indicadores;

- Visão do Futuro: a definição de metas que explicitam de


maneira transparente os objetivos a serem atingidos é
fundamental;

- Caminhos Estratégicos: aplicação das melhores práticas


dentro de um Plano de Ação.

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2. MANUTENÇÃO ESTRATÉGICA

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2. 1 Benchmarking e Benchmark

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2. 1 Benchmarking e Benchmark
Benchmarking

É ação.
É busca de práticas responsáveis por alta performance.
É o entendimento de como estas práticas são aplicadas.
É a adaptação destas práticas para seu uso.
Resumindo:
É um processo.
São as ações ou meios, para se alcançar o “Padrão de
Excelência”.

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Planejamento Estratégico

BENCHMARKING

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2. 1 Benchmarking e Benchmark
- Indicadores que não medem apenas a eficiência:

Disponibilidade e confiabilidade;

Redução da demanda de serviços;

Otimização de custo;

Segurança pessoal e das instalações;

Preservação ambiental;

Moral e motivação dos colaboradores.

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2.2 Melhores Práticas


Treinamento, sensibilização e auditoria das melhores práticas
de SMS – Saúde, Meio Ambiente e Segurança;

Gestão integrada do orçamento da manutenção e produção;

Análise criteriosa das Receitas x Custos;

Intervenções com base na disponibilidade, confiabilidade
operacional e resultado empresarial;

Contratação qualificada;

Ênfase na manutenção preditiva acoplada aos softwares de
diagnóstico e à engenharia de manutenção;
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2.2 Melhores Práticas


Adoção da TPM – Manutenção Produtiva Total;

Manutenção Centrada na Confiabilidade;

Principais serviços de manutenção deve ser precedidos de
APR (Análise Preliminar de Riscos);

Desenvolver e manter atualizados procedimentos escritos;

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2.3 Doenças graves das organizações



Perda de conhecimento  Perda de competitividade;

Insatisfação dos colaboradores;

Visão crítica da empresa pela comunidade – excelência em
SMS;

Essas doenças geram riscos de competitividade a médio e
longo prazo.

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2.4 Competitividade

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2.4 Competitividade

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2.4 Competitividade

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2.4 Competitividade

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3 Produto da Manutenção

A MAIOR DISPONIBILIDADE CONFIÁVEL, COMPATÍVEL
COM AS NECESSIDADES DO MERCADO, COM CUSTOS
OTIMIZADOS;

- Não confundir
disponibilidade com
confiabilidade.

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4 Conceito Atual da Manutenção


Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e
instalações de modo a atender um processo de produção ou
serviço, com confiabilidade, segurança, preservação do meio
ambiente e custos adequados.

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4.1 Redução da Demanda de Serviços

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4.1 Redução da Demanda de Serviços



Qualidade da manutenção;

Qualidade da operação;

Redução de problemas crônicos;


Maior domínio tecnológico;

Redução de serviços desnecessários:
- Manut. Preventiva em excesso sem considerar Custo x Benefício;
- Atribuir pequenos projetos de melhoria não atrativos para a
Engenharia;

- Adotar política exagerada de fabricação interna de sobressalentes


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4.1 Redução da Demanda de Serviços



Excesso de Manutenção Preventiva:
- Intervalos ou frequência de intervenção menor que o
recomendado;
- Não aplicação de técnicas preditivas.


Terceirização de má qualidade;

Falta de disciplina:
- Não cumprimento do planejamento de manutenção;
- Execução de serviços sem seguir os procedimentos elaborados;
- Não acatar decisões definidas por serem diferentes do seu ponto
de vista.

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4.1 Redução da Demanda de Serviços



Solição eficaz  GESTÃO ESTRATÉGICA;

Pessoal da Manutenção deve internalizar a nova cultura:

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4.1 Redução da Demanda de Serviços



Solição eficaz  GESTÃO ESTRATÉGICA;

Pessoal da Manutenção deve internalizar a nova cultura:

- Tipos mais eficazes de manutenção;


- Trabalho em equipe;
- Multifuncionalidade ou polivalência;
- A manutenção só deve intervir na planta de forma
planejada.

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4.1 Redução da Demanda de Serviços



Solição eficaz  GESTÃO ESTRATÉGICA;

Ferramentas de melhoria:
- Gestão pela Qualidade Total;
- Gerência da Rotina;
- Padronização;
- 5S;
- TPM;
- Benchmarking e Bechmark;
- Balance Scorecard – BSC;
- Gestão de ativos.

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4.2 Tipos de Manutenção X Mudança de Paradigma

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4.3 Trabalho em Equipe


Conseguir que a manutenção e a operação formem um time
na busca de soluções para a organização;

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5. Papel da Manutenção no Sistema da Qualidade


da Organização

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5.1 Giro inadequado do PDCA

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6. Terceirização da Manutenção

Necessidade de uma ação estratégica para que a
terceirização possa contribuir para os resultados da
empresa.

Produto da manutenção é a disponibilidade, que a medida
que cresce diminui a demanda de serviços.

Atualmente os contratos remuneram o serviço prestado ou
a mão de obra;

Precisa-se evoluir para contratos de resultados, onde
ambos saiam ganhando com o aumento da disponibilidade.

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7. Política e Diretrizes da Manutenção



São métodos definidos por cada empresa que servem como
base para eventuais intervenções relacionadas a
manutenção dos equipamentos.

Política:

Contribuir para a produção, dando confiabilidade,
otimizando os recursos com qualidade e segurança.

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7. Política e Diretrizes da Manutenção


Diretrizes:

Realizar manutenção com qualidade.

Aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos
equipamentos.

Garantir prazos de execução dos serviços de manutenção
programada.

Contratação de empresas capacitadas tecnicamente e
gerencialmente, que estejam focadas em qualidade,
redução de custos, preservação da tecnologia, riscos
humanos e materiais.

Implementar auditorias para verificar o uso das diretrizes na
gestão da manutenção.

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8. GESTÃO DE ATIVOS

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8. GESTÃO DE ATIVOS

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8. GESTÃO DE ATIVOS

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8. GESTÃO DE ATIVOS

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8. GESTÃO DE ATIVOS

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8.1 Ativos e Custo do Ciclo de Vida


- Ativo é qualquer item que tenha valor econômico ou
monetário, que possa ser convertido em dinheiro.

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8.1 Ativos e Custo do Ciclo de Vida

- A Manutenção tem o foco voltado para os ativos físicos:


- terrenos ; - edificações;
- veículos; - máquinas/equipamentos;
- tubulação; - fiação;
- intrumentação e automação;
- sistemas de controle; - sistemas de software.

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8.1 Ativos e Custo do Ciclo de Vida


- Custo do ciclo de vida:

- Todos os custos diretos e indiretos necessários à:

- Aquisição;
- Instalação;
- Operação;
- Modernização;
- Manutenção;
- Descarte de equipamentos e sistemas.
- Geralmente os custos de operação, manutenção e descarte
são 2 a 20 vezes o custo inicial de aquisição.
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8.1 Ativos e Custo do Ciclo de Vida


- A manutenção deve se adequar para participar de todas as
fase do ciclo de vida unindo esforços com todos os
setores,em busca dos melhores resultados.
- Empresas onde se trabalha isoladamente:
Engenharia quer minimizar os custos de capital;
• Manutenção quer minimizar as horas de reparo e o seu
custo, exclusivamente;
• A Engenharia de Manutenção quer evitar falhas, e só;
• O Financeiro quer reduzir ao máximo as despesas de
projeto e os custos de rotina;
• Os acionistas querem aumentar os lucros, dentro de uma
visão de curto prazo.
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9 Agente de Mudança

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

9 Agente de Mudança

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

9 Agente de Mudança

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

9.1 Características do Agente de Mudança

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

- VIANA, Denilson J. Fundamentos de Lubrificação e Lubrificantes. 2017. 32 slides.


- SENAI – FIEMG. Apostila de Lubrificação. 2011. 40 p.
- LUBRIFIQUE. Apostila de Lubrificação. 2009. 21 p.
- OLIPES. Classificação das massas lubrificantes de acordo com a DIN 51502.
Disponível em <https://www.olipes.com/eu/pt/module/csblog/post/138-3-massas-
lubrificantes-classificacao-din-51502-e-a-iso-6743-9.html>. Acesso em : 17 de setembro
de 2019.

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Obrigado pela atenção

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