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Robótica Industrial

Prof. Israel Mazaira Morales

Universidade do Estado do Amazonas


Escola Superior de Tecnologia
Engenharia em Controle e Automação
2011
CONTEÚDO DO CURSO

1. Introdução á Robótica Industrial.


2. Cinemâtica dos robôs manipuladores.
3. Dinâmica dos robôs manipuladores.
4. Controle de robôs.
BIBLIOGRAFIA

 Joao Maurício Rosario. “Principios de Mecatrônica”.


Pearson Education do Brasil. 2005.

 Mazaira, I. “Robótica Industrial”. Apostila. EST-UEA.


2008.
ROBÓTICA INDUSTRIAL

Introdução á Robótica Industrial

Prof. Israel Mazaira Morales


CONTEÚDO

1. Introdução à Robótica Industrial.


1. Origens da robótica industrial.
2. Definição de robô.
3. Componentes básicos de um robô.
4. Estrutura mecânica (mecanismo).
1. Grau de mobilidade y grau de liberdade.
2. Diferentes articulações (ligaduras).
3. Tipos de robôs.
5. Sensores.
1. Sensores proprioseptivos.
2. Sensores exteroceptivos.
6. Atuadores.
7. Ferramentas ou elementos terminais.

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Engenharia Controle e Automação
I1 -–INTRODUCCIÓN
ORIGENS DA ROBÓTICA INDUSTRIAL

• 1921 – ROBOTA: Karel Capek, Rossum’s Universal Robota.


• 1942 – ROBÓTICA: Isaac Asimov, a ciência que lida com robôs.

Leis da Robótica (Isaac Asimov, 1940)


1) Um Robô não pode ferir um humano ou por negligência das suas
ações, permitir que um ser humano venha a ser ferido.
2) Um Robô deve obedecer às ordens dadas por humanos, exceto
quando essas ordens estiverem em conflito com a Primeira Lei. 
3) Um Robô deve proteger a sua própria existência, excetuado
quando contrariar a Primeira ou a Segunda Lei.

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Engenharia Controle e Automação
I1 -–INTRODUCCIÓN
ORIGENS DA ROBÓTICA INDUSTRIAL

• 1959 – George C. Devol e Joseph F. Engelberger: introdução do


primeiro robô industrial, Unimate da Unimation Inc. na General
Motors.

Origem:
• Teleoperadores da 2a guerra mundial.
• Máquinas ferramentas de comando numérico.

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I1 -–INTRODUCCIÓN
ORIGENS DA ROBÓTICA INDUSTRIAL

• 1978 – Robô PUMA (Programmable Universal Machine for


Assembly).

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Engenharia Controle e Automação
I1 -–INTRODUCCIÓN
ORIGENS DA ROBÓTICA INDUSTRIAL

• 1982 - Robô SCARA (Selective Compliance Assembly Robot


Arm) del Prof. Makino (Univ. Yamanashi de Japón) .

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Engenharia Controle e Automação
I2 -–INTRODUCCIÓN
DEFINIÇÃO DE ROBÔ INDUSTRIAL

RIA (Robot Institute of America- 1979). Manipulador multi-


funcional reprogramável, projetado para movimentar materiais,
partes, ferramentas ou dispositivos especializados, através de
diversos movimentos programados, para o desempenho de uma
variedade de tarefas.

JIRA (Japan Industrial Robot Association). Sistema mecânico


que possui movimentos flexíveis análogos aos movimentos orgâ-
nicos, e combina esses movimentos com funcoes inteligentes e
acoes semelhantes as do ser humano. Neste contexto, função inte-
ligente significa o seguinte: decisão, reconhecimento, adaptação
ou aprendizagem.
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Engenharia Controle e Automação
I3 -–INTRODUCCIÓN
COMPONENTES BÁSICOS DE UM ROBÔ

LINGUAGEM PERCEPÇAO
TAREFAS
ALTO NÍVEL
O
P PLANEJADOR DE
E MOVIMENTOS
LINGUAGEM
R MOVIMENTOS
A NÍVEL ROBÔ

D
GERADOR DE
O
TRAJETORIA
R CONSIGNAS
GUIADO

CONTROLADOR SENSORES

A MECANISMO T
A
ATUADORES
R
E
F
PERIRROBÓTICA A

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I3 -–INTRODUCCIÓN
COMPONENTES BÁSICOS DE UM ROBÔ

Câmera • Estrutura (ligações,


Manipulador juntas, base).
Articulação
• Atuadores (geram o
Elo
movimento) e sensores
( medição).
Base Ferramenta
• Controle.
Controlador
Sensores • Ferramenta.

• Painel de operação
(programa e opera).

Atuador • Outros (câmera


digital).

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I3 -–INTRODUCCIÓN
COMPONENTES BÁSICOS DE UM ROBÔ

Armário de comando
(controle)

Manipulador
Painel de operação

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTURA MECÂNICA

1. Grau de mobilidade y grau de liberdade.

Mobilidade: Numero de articulações (juntas) do mecanismo.

Grau de liberdade: Coordenadas independentes que descrevem a


posição e orientação do robô.
Normalmente o grau de liberdade iguala-se ao número de juntas.

Espaço de trabalho de um robô: Conjunto de pontos alcançável


por o extremo do robô. Região do mundo que o robô pode alcançar
através dos seus movimentos, onde pode levar a cabo as tarefas
programadas.
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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTURA MECÂNICA

Espaço de trabalho. Exemplo.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTURA MECÂNICA

Espaço de trabalho. Exemplo.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTURA MECÂNICA

Espaço de trabalho. Exemplo.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTURA MECÂNICA

2. Tipos de articulações.

Diferentes estruturas mecânicas das juntas dos robôs.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTURA MECÂNICA

Movimentos básicos das juntas

Translação Rotação

Exemplos

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTURA MECÂNICA

Exemplos:

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

3. Tipos de robôs.

Não existe uma única classificação


• Classificação baseada na geometria.
• Classificação baseada no uso.
Critérios
• Classificação baseada no método de controle.
• Classificação baseada na função.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
. 1. Classificação baseada na geometria (GEOMETRÍA DA POSIÇÃO)
POSIÇÃO

(ARTICULADO)

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Configurações cinemáticas usuais (GEOMETRÍA DA POSIÇÃO)


POSIÇÃO

 Configuração articulada (RRR).


 Configuração esférica (RRP).
 Configuração SCARA (RRP).
 Configuração cilíndrica (RPP).
 Configuração cartesiana (PPP).

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Configuração Articulada (RRR) (GEOMETRÍA DA POSIÇÃO)


POSIÇÃO
hastes

junta

base
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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Configuração Esférica (RRP) (GEOMETRÍA DA POSIÇÃO)


POSIÇÃO

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Configuração SCARA (RRP) (GEOMETRÍA DA POSIÇÃO)


POSIÇÃO

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Configuração Cilíndrica (RPP) (GEOMETRÍA DA POSIÇÃO)


POSIÇÃO

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Configuração Cartesiana (PPP) (GEOMETRÍA DA POSIÇÃO)


POSIÇÃO

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Estrutura e movimentos do punho.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
. 2. Classificação baseada no uso.
Robôs (??) (Manipuladores) Seqüenciais (2 a 4 graus de liberdade)
– Robôs de seqüência Fixa.
– Robôs de Seqüência Variável.

Robôs Programáveis (4 a 6 graus de liberdade)


– Robôs programáveis por aprendizagem ou guiado (Playback).
– Robôs programáveis por linguagem.

Robôs Inteligentes
– Robôs industriais especiais.
– Robôs móveis para aplicações espaciais, medicina, etc.

Nosso interes maior fica entre os dois primeiros grupos.

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.
Manipuladores Seqüenciais: são sistemas mecânicos multifuncionais
cujo sistema de controle permite governar o movimento de seus
membros das seguintes formas:

a) manual, quando o operador controle diretamente os movimentos;


b) de seqüência variável, quando é possível alterar algumas das
características do ciclo de trabalho

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.
Manipuladores Seqüenciais:

Usos:
– Serviços de prensas.
– Serviços de máquinas-ferramenta.
– Transferência de peças para montagens.
– Micromanipulação de circuitos.
– Manipulação de micromecânica.
– Montagens repetitivas (enroscar peças).
– Serviço de prensas de estamparia.
– Alimentação de máquinas de moldar (injeção sob pressão).
– Extração de moldes de máquinas de moldar.
– Serviço de fornos e forjas.
– Manipulação de cargas pesadas.
– Pintura de objetos especiais.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.
Manipuladores Seqüenciais:

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.

Manipuladores Programáveis: sistemas mecânicos multifuncionais, cujo


sistema de controle para governar o movimento de seus membros é
programável.

1. Robôs de aprendizagem: se limitam a repetir um seqüência de


movimentos, realizados com a intervenção de um operador ou
memorizadas.

2. Robôs com controle por computador: são semelhantes aos robôs


inteligentes, porém não tem a capacidade de interagir com o ambiente. Se
estes robôs forem equipados com sensores e software adequado, se
transformam em robôs inteligentes.

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I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.
Manipuladores Programáveis:

Usos:
– Solda (a arco ou ponto)
– Pintura e Montagens.
– Serviço de máquinas-ferramenta.
– Controle de qualidade.
– Serviço de fornos, forjas e fundições.
– Paletização.
– Acabamento de peças.
– Posicionamento de peças para solda.
– Manipulação de cargas pesadas.

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.
Manipuladores Programáveis

Soldagem por pontos Soldagem a arco

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.
Manipuladores Programáveis
Fundição de alumínio Carga de peças

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.
Manipuladores Programáveis

Montagem
(Robô SCARA)

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA
Aplicações.

Robôs Inteligentes: são manipulados por sistemas multifuncionais


controlados por computador. São capazes de interagir com seu ambiente
através de sensores e de tomar decisões em tempo real. Atualmente dedica-se
grandes esforços no desenvolvimento desse tipo de robô.

Usos:

– Montagem e inserção de peças.


– Manipulação com controle visual (laser).
– Soldagem com controle visual (câmera).
– Aplicações especiais (saúde, espacial, etc)

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

3. Classificação baseado no método de controle.


• Não servocontrolados.
• Servocontrolados.

4. Classificação baseado na função.


• Robôs de produção.
• Robôs de exploração.
• Robôs de reabilitação.

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Parâmetros de qualidade dos movimentos de um robô.

Parâmetros para definir a qualidade da movimentação dos robôs


industriais:

• Resolução Espacial: Menor incremento de movimento no qual o


robô pode dividir a sua área de trabalho. Depende da resolução do
sistema de controle e das imprecisões mecânicas do robô.

• Precisão: Capacidade do robô atingir um ponto desejado. Mede


a distância entre a posição especificada e a posição real atingida pelo
robô.

• Repetibilidade: Capacidade do robô de-se posicionar na mesma


posição aquela em que se posicionou anteriormente.

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Parâmetros de qualidade dos movimentos de um robô.

Movimentações de quatro
robôs diferentes para atingir
ao ponto central.
Primeiro acima tem uma alta
precisão e repetibilidade.
Segundo acima tem boa
precisão, mas não tem boa
repetibilidade. Primeiro em
baixo (esquerda) tem boa
repetibilidade, mas não tem
boa precisão. Direita em
baixo suas repetibilidade e
precisão são muito ruins.

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Engenharia Controle e Automação
I4 -–INTRODUCCIÓN
ESTRUTUTA MECÂNICA

Controle de posição de um robô industrial.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EM ROBÓTICA.

Proprioceptivos - Posição articular.


grandeza do - Velocidade.
estado interno do robô
- Aceleração.

- Força.
Sensores
- Torque.
Exteroceptivos
- Tacto.
grandeza da
interação robô – entorno
- Proximidade.
- Visão.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Sensores propioceptivos: Permitem ao sistema de controle do


robô conhecer seu estado interno.

• De posição
• Analógicos: potenciómetros, resolvers.
• Digitais: encoders.

Principais • De velocidade
variáveis • Sensores de posição.
• Tacómetros.

• De aceleração

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders: determinam a posição através de um disco ou trilho


marcado que se interpõe num rajo de luz.

Absolutos: um código digital gravado no disco ou trilho é lido


por um conjunto de sensores ópticos (fonte de luz e sensor).

Relativos (incrementais): posição demarcada por contagem de


pulsos acumulados.
ic
+ Principio de funcionamento
vce dos sensores ópticos
-
ie

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders absolutos

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Simulação
simplificada do
funcionamento
de um Encoder

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Simulação
simplificada do
funcionamento
de um Encoder

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Simulação
simplificada do
funcionamento
de um Encoder

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Simulação
simplificada do
funcionamento
de um Encoder

I. Mazaira-Morales EST - UEA 52


Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Simulação
simplificada do
funcionamento
de um Encoder

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Simulação
simplificada do
funcionamento
de um Encoder

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Simulação
simplificada do
funcionamento
de um Encoder

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders incremental

Rotação clockwise

0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0

0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0

Rotação counter-clockwise
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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Encoders

 Vantagens dos encoders:


– alta resolução;
– sem contatos mecânicos;
– alta repetibilidade.
 Desvantagens dos encoders:
– frágil;
– necessita de circuitos para contar os pulsos;
– caro.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
PROPIOCEPTIVOS.

Sincro-Resolvers: Utilizam a voltagem gerado (analógico) em dois


devaneados de saída por variações do campo magneto-elétrico em
movimento para conhecer o ângulo girado por uma junta.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EXTEROCEPTIVOS.

Sensores exteroceptivos: Permitem ao sistema de controle


conhecer a interação robô - entorno.

• Força.

•Torque.

Principais • Tacto.
variáveis
• Proximidade.

• Visão.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EXTEROCEPTIVOS.

Sensores exteroceptivos: Galga estensomêtrica ou de esforço

• Um strain gauge a fio pode ser


usado para medir uma larga
faixa de forças, de 10 lb a várias
toneladas.

• Consiste num fino fio (0.001in)


disposto em zigue zague.
Algumas vezes e cimentado em
um fino substrato.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EXTEROCEPTIVOS.

Sensores exteroceptivos: Galga estensomêtrica ou de esforço

Circuito de medição

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EXTEROCEPTIVOS.

Sensores exteroceptivos: Sensores de tacto.

 Requerem contato físico


entre o sensor e o objeto.

 Podem ser construídos


com chaves ou com
dispositivos mais
elaborados.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EXTEROCEPTIVOS.

Sensores exteroceptivos: Sensores de tacto.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EXTEROCEPTIVOS.

Sensores exteroceptivos: Sensores de presença ou proximidade


(ópticos, indutivos, capacitivos).
ópticos
Fonte de luz
Por reflexão: detecta a posição pela luz que
retorna a um fotosensor (fotodiodo ou
fototransistor, LDR ), emitida por um LED ou
lâmpada e refletida pela peça.
Detector Lente
Por interrupção: a luz emitida é captada por
um fotosensor alinhado, que percebe a
presença da peça quando esta intercepta o ic
feixe. (light dependent resistor) +
vce
-
Uso: Usado para contagem de peças em linha ie
de produção e aplicações de fim-de-curso.

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Engenharia Controle e Automação
I5.- SENSORES
INTRODUCCIÓN
EXTEROCEPTIVOS.

Sensores exteroceptivos: Sensores de presença ou proximidade


(ópticos, indutivos, capacitivos).
ópticos

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Engenharia Controle e Automação
I6.- ATUADORES.
INTRODUCCIÓN

• Pneumáticos.

Atuadores • Hidráulicos.

• Elétricos.

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Engenharia Controle e Automação
I6.- ATUADORES.
INTRODUCCIÓN

Acionamento pneumático (cilindros e motores)

 Utilizado em robôs de pequeno porte e que possuam poucos


graus de liberdade.
 Baixo custo (mais econômico) e favorável em condições
ambientais severas.

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Engenharia Controle e Automação
I6.- ATUADORES.
INTRODUCCIÓN

Acionamento Hidráulico (cilindros e motores)

 Permitem valores elevados de velocidade e de força.


 A grande desvantagem é o seu elevado custo.
 Preferíveis em ambientes nos quais os drivers elétricos
poderão causar incêndios, como seja na pintura.

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Engenharia Controle e Automação
I6.- ATUADORES.
INTRODUCCIÓN

Acionamento Hidráulico (cilindros e motores)

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Engenharia Controle e Automação
I6.- ATUADORES.
INTRODUCCIÓN

Acionamento Elétrico (AC, DC, de passos (Step by step))

 Oferecem menor velocidade e força (comparativamente aos


hidráulicos).
 Permitem maior precisão, maior repetibilidade e mais “limpos”
na utilização.
 Tipos de acionadores elétricos mais usados: motores de passos
(controle em malha fechada ou aberta) e servo-motores DC e AC.

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Engenharia Controle e Automação
I6.- ATUADORES.
INTRODUCCIÓN

Acionamento Elétrico (AC, DC, de passos (Step by step))

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Engenharia Controle e Automação
I7.- FERRAMENTAS
INTRODUCCIÓNOU ELEMENTOS TERMINAIS.

Ferramentas de pega para Robôs


Tipos Acionamento Uso

Garra de pressão Pneumático Transporte e manipulação


o elétrico de partes que podem ser
apresadas

Garra de enganche Pneumático Partes grandes que não


o elétrico pode apresar

Puxador de sucção Pneumático Corpos lisos (cristal,


plástico)

Eletroímã Elétrico Peças ferromagnéticos

I. Mazaira-Morales EST - UEA 72


Engenharia Controle e Automação
I7.- FERRAMENTAS
INTRODUCCIÓNOU ELEMENTOS TERMINAIS.
Diferentes garras

I. Mazaira-Morales EST - UEA 73


Engenharia Controle e Automação
I7.- FERRAMENTAS
INTRODUCCIÓNOU ELEMENTOS TERMINAIS.
Diferentes garras

I. Mazaira-Morales EST - UEA 74


Engenharia Controle e Automação
I7.- FERRAMENTAS
INTRODUCCIÓNOU ELEMENTOS TERMINAIS.
Diferentes garras

I. Mazaira-Morales EST - UEA 75


Engenharia Controle e Automação
I7.- FERRAMENTAS
INTRODUCCIÓNOU ELEMENTOS TERMINAIS.
Diferentes garras y ferramentas

I. Mazaira-Morales EST - UEA 76


Engenharia Controle e Automação
IUM
- INTRODUCCIÓN
ROBÔ REAL. Australian TeleRobot.

I. Mazaira-Morales EST - UEA 77


Engenharia Controle e Automação
Próximo tema

II. Ferramentas matemáticas.


2.1 Introdução.
2.2 Representação da posição.
2.3 Representação da orientação.
2.4 Matrizes de transformação homogênea.

I. Mazaira-Morales EST - UEA 78


Engenharia Controle e Automação
FIM

I. Mazaira-Morales EST - UEA 79


Engenharia Controle e Automação

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