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Universidade do Estado de Minas Gerais

Da Sentença e da coisa julgada

Disciplina: Direito Processual Civil I Professora: Silma Maria Augusto


Fayenuwo
Discente: Caio Flavio Fernandes Santos, 1492988 e Felipe Benvindo
Barbosa Mello, 1405108

Sumário
1. Introdução
2. Da Sentença
2.1. Evolução Histórica
2.2. Conceito
2.3. Requisitos da sentença
2.4. Espécies de sentença
2.4.1. De acordo com a natureza do ato decisório
2.4.1.1. Sentença definitiva
2.4.1.2. Sentença terminativa
2.4.2. De acordo com o objeto da demanda
2.4.2.1. Sentença declaratória
2.4.2.2. Sentença constitutiva
2.4.2.3. Sentença condenatória
2.4.2.4. Sentença homologatória
2.5. Efeitos da sentença
2.6. Remessa necessária e seus desdobramentos
3. Coisa Julgada
3.1. Conceito
3.1.1. Coisa julgada material
3.1.2. Coisa julgada formal
3.2. Preclusão no direito brasileiro positivo
3.3. Efeitos da coisa julgada
3.3.1. Indiscutibilidade do resultado
3.3.2. Eficácia direta e a eficácia reflexa da coisa julgada
3.4. Limites da coisa julgada

1. Introdução
Existem diversos institutos que nutrem a grande temática do direito processual,
neste trabalho busca-se discorrer sobre dois desses pilares: a sentença e a coisa
julgada. No decorrer desse texto serão apresentados os aspectos que fundamentam
esses institutos e sua importância na ciência processual.
2. Da Sentença
2.1. Conceito
O processualista italiano Giuseppe Chiovenda definiu a sentença como “o
pronunciamento sobre a demanda de mérito e, mais precisamente, o provimento
do juiz que afirma existente ou inexistente a vontade concreta de lei alegada na
lide” (CHIOVENDA, 2002, p. 229). Liebman, outro italiano, descrevia a
sentença como sendo o “ato mais importante e mais solene do
processo”(LIEBMAN,1986,p.124). Ele tinha o cuidado de diferenciar as
sentenças definitivas das terminativas.
No Código de processo civil atual a sentença é definida como sendo o
pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487
põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a
execução” (art.203, §1º), ressalvando, no mesmo dispositivo legal as
disposições dos procedimentos especiais” (SCARPINELLA,2020, p.734).

2.2. Requisitos da sentença


O Art. 458 do Código de processo civil traz em seus incisos os requisitos da
sentença.
Art. 458. São requisitos essenciais da sentença:
I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido
e da resposta do réu, bem como o registro das principais
ocorrências havidas no andamento do processo;
II – os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e
de direito;
III – o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as
partes lhe submeterem.
Esses requisitos devem ser observados para que a sentença seja válida e eficaz,
deve-se observar que a sentença sempre é uma resposta à pretensão de uma das
partes, seja ela positiva ou negativa. Ou seja, a sentença sempre confirmará ou
negará a pretensão das partes de acordo com o julgamento de mérito diante da
causa.

2.3. Espécies de sentença


2.3.1. De acordo com a natureza do ato decisório
2.3.1.1. Sentença definitiva
As sentenças definitivas são aquelas que decidem total ou parcialmente, o
mérito da causa e tem como meio recursal a apelação.
2.3.1.2. Sentença terminativa
Já as sentenças terminativas se caracterizam pela ausência da resolução de
mérito, entretanto ela explicita as questões que impossibilitaram a decisão do
mérito da causa.
No que diz respeito ao CPC de 2015, essa modalidade de sentença está
disposta no art.487, que dispões sobre as sentenças com resolução de mérito.
Existem, portanto, hipóteses de prolação das sentenças sem resolução de
mérito, são elas: o indeferimento da petição inicial, a paralisação e abandono
do processo, a ausência de pressupostos processuais de existência ou de
validade e a presença de pressupostos processuais negativos, a irregularidade
no exercício do direito de ação, a desistência, a intransmissibilidade do
direito e outros.
2.4. Efeitos da sentença
2.5. Remessa necessária e seus desdobramentos
3. Coisa Julgada
3.1. Conceito
3.1.1. Coisa julgada material
3.1.2. Coisa julgada formal
3.2. Preclusão no direito brasileiro positivo
3.3. Efeitos da coisa julgada
3.3.1. Indiscutibilidade do resultado
3.3.2. Eficácia direta e a eficácia reflexa da coisa julgada
3.4. Limites da coisa julgada

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