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Sumário
1. Introdução
2. Da Sentença
2.1. Evolução Histórica
2.2. Conceito
2.3. Requisitos da sentença
2.4. Espécies de sentença
2.4.1. De acordo com a natureza do ato decisório
2.4.1.1. Sentença definitiva
2.4.1.2. Sentença terminativa
2.4.2. De acordo com o objeto da demanda
2.4.2.1. Sentença declaratória
2.4.2.2. Sentença constitutiva
2.4.2.3. Sentença condenatória
2.4.2.4. Sentença homologatória
2.5. Efeitos da sentença
2.6. Remessa necessária e seus desdobramentos
3. Coisa Julgada
3.1. Conceito
3.1.1. Coisa julgada material
3.1.2. Coisa julgada formal
3.2. Preclusão no direito brasileiro positivo
3.3. Efeitos da coisa julgada
3.3.1. Indiscutibilidade do resultado
3.3.2. Eficácia direta e a eficácia reflexa da coisa julgada
3.4. Limites da coisa julgada
1. Introdução
Existem diversos institutos que nutrem a grande temática do direito processual,
neste trabalho busca-se discorrer sobre dois desses pilares: a sentença e a coisa
julgada. No decorrer desse texto serão apresentados os aspectos que fundamentam
esses institutos e sua importância na ciência processual.
2. Da Sentença
2.1. Conceito
O processualista italiano Giuseppe Chiovenda definiu a sentença como “o
pronunciamento sobre a demanda de mérito e, mais precisamente, o provimento
do juiz que afirma existente ou inexistente a vontade concreta de lei alegada na
lide” (CHIOVENDA, 2002, p. 229). Liebman, outro italiano, descrevia a
sentença como sendo o “ato mais importante e mais solene do
processo”(LIEBMAN,1986,p.124). Ele tinha o cuidado de diferenciar as
sentenças definitivas das terminativas.
No Código de processo civil atual a sentença é definida como sendo o
pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487
põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a
execução” (art.203, §1º), ressalvando, no mesmo dispositivo legal as
disposições dos procedimentos especiais” (SCARPINELLA,2020, p.734).