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No que diz respeito a legitimidade ativa e passiva, deve se entender que a primeira
é uma pretensão que apenas o autor possui, isso porque só este poderá se afirmar
titular de um direito que necessita de tutela jurisdicional. A segunda, se refere à
posição de réu, sendo detentor da legitimidade passiva cabe a ele observar o dever
correlato a aquele hipotético direito. Quando o INPI não for autor da ação de
nulidade, ou seja, detentor da legitimidade ativa, ele será parte interessada e
intervirá no feito, necessariamente. O STJ entende, que nessa segunda hipótese o
INPI ocupa a posição de réu, ao ratificar o acórdão do TRF4 no REsp 12586662,
sendo o INPI detentor de legitimidade passiva. Essa ação poderá ser proposta a
qualquer tempo de vigência da patente, e deve ser ajuizada na Justiça Federal,
como disposto no REsp 346628/SP, de relatoria da Min. Nancy Andrighi, essa ação
o foro competente para julgar essa ação que o INPI figure parte é o de sua sede, a
princípio. Entretanto, o CPC/15 faculta que o autor ajuíze a ação no foro do
domicílio do outro demandado na hipótese de pluralidade de réus, se assim
escolher.
3. Qual o conceito de Alienação Fiduciária e como pode ser realizada a Cessão e sub-
rogação em alienação fiduciária
O conceito de alienação fiduciária, segundo Fábio Ulhoa deve ser e/ntendido como
aquele negócio em que uma das partes (fiduciante), proprietário de um bem,
aliena-o em confiança para outra (fiduciário), a qual se obriga a devolver-lhe a
propriedade do mesmo bem nas hipóteses delineadas em contrato. A cessão
fiduciária, se dá através da transferência da propriedade, titularidade, do devedor-
cedente ao credor-cessionário, desta forma o credor passa a receber os créditos
cedidos diretamente dos devedores do devedor cedente. Por meio do art.1.368 do
Código Civil, percebe-se que se o debito for pago por terceiro, seja ele interessado
ou não interessado, dá-se a sub-rogação de pleno direito no credito e na
propriedade fiduciária.