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PROCESSUAL
CIVIL
Da Sentença, da Coisa Julgada, da
Liquidação de Sentença
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença
Anderson Ferreira
Sumário
Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença. . ................................................. 3
Da Extinção do Processo com Resolução de Mérito................................................................ 5
Dos Elementos e dos Efeitos da Sentença................................................................................. 6
Da Remessa Necessária............................................................................................................... 10
Da Coisa Julgada. . ............................................................................................................................12
Dos Limites Objetivos da Coisa Julgada.....................................................................................12
Dos Limites Subjetivos da Coisa Julgada.................................................................................. 14
Da Liquidação. . .................................................................................................................................15
Questões de Concurso.................................................................................................................. 18
Gabarito.............................................................................................................................................31
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Quanto à sentença, vamos relembrar alguns conceitos, ela é ato do Julgador por meio do
qual ele decide acerca do que foi levado a julgamento lastreado nas peças acostadas ao pro-
cesso e pode ocorrer sem julgamento de mérito (hipóteses elencadas no artigo 485, as quais
se referem a situações que fazem coisa julgada formal), o que acarreta extinção do processo
por alguma situação de irregularidade do ponto de vista de forma e, mesmo que o processo
seja extinto, existirá a possibilidade de propor novamente a ação, pois são sentenças termi-
nativas (não examinaram o mérito), das quais são exemplos: a ausência de legitimidade ou
interesse para postular em juízo ou falta dos pressupostos processuais, reconhecimento de
litispendência e desídia da parte.
Chamo sua atenção, para o fato de que em caso de litispendência e nas situações expres-
sas nos incisos I, IV, VI e VII, a repropositura da ação dependerá da correção do vício o qual
levou à sentença que não resolveu o mérito, conforme estatui o artigo 486, § 1º.
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de
novo a ação.
§ 1º No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, VI e VII do art. 485, a
propositura da nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito.
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Enfim, o artigo 485 elenca um rol de situações de julgamento sem resolução de mérito, o
qual é de grande valia a memorização... Vamos dar uma “olhadinha” nele:
Amigo(a), se a parte apelar, recurso cabível para as sentenças que extinguem o proces-
so sem resolução de mérito, o Juiz poderá retratar-se, ou seja, modificar a sentença em 5
(cinco) dias.
A nova processualística prima pelo julgamento de mérito, e, sendo assim, o Juiz, sempre que
possível, dará à parte a oportunidade de corrigir o vício que deu causa ao julgamento sem
adentrar no motivo da controvérsia.
Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportu-
nidade para, se possível, corrigir o vício.
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Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a
quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.
Os casos de extinção do processo com julgamento de mérito estão previstos no artigo 487
do Novo Código e passo a analisá-los com você, logo abaixo:
Lembro-te que a reconvenção amplia os limites objetivos da demanda, a ação traz os pedi-
dos formulados. No caso da homologação, uma das partes reconhece o pedido do adverso e
o Juiz aprova, ratifica o reconhecimento.
b) a transação;
Nesse caso, o Juiz homologa (aprova) o acordo feito entre as partes se a controvérsia for
relativa a direito disponível.
Nesse caso, o autor renuncia ao direito disponível que tem e o Juiz ratifica a postura.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão
reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
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Observe que qualquer decisão judicial deve ser fundamentada, ou seja, decisões interlocu-
tórias, sentenças ou acórdãos.
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação
com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência
no caso;
Veja, nesse caso, o Juiz tem que esclarecer o conceito. A título de exemplo, suponha que o
Julgador diga que há prova inequívoca nos autos. É um conceito indeterminado. Ele não expli-
ca por que há prova inequívoca.
Observe, amigo(a), que uma motivação que sirva para qualquer decisão não é motivação,
ou seja, existe uma vedação de decisões padronizadas.
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IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;
Trata-se de ponto polêmico do novo Código de Processo Civil. Agora, o Juiz é obrigado
a enfrentar os argumentos, desde que eles sejam capazes de mudar a decisão. Se o Juiz vai
desacolher, ele vai ter que examinar todos os argumentos que possam alterar a decisão. É o
dever de completude da decisão.
V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos de-
terminantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
Na hora de aplicar o precedente, o Juiz vai dizer se o aplica ou não. A fundamentação para
aplicação do precedente se estriba no inciso V.
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Veja, se deixar de aplicar o precedente obrigatório, aplica-se o inciso VI. O Juiz não pode
deixar de aplicar um precedente, sem dizer que há distinção ou superação.
• Dispositivo: é a parte por meio da qual o Juiz resolve a questão que lhe fora submeti-
da, por meio do acolhimento ou rejeição do pedido, ou mesmo com a extinção do pro-
cesso sem adentrar no mérito. Como diria meu pai: “é quando o Juiz bate o martelo”,
dá o veredito.
Ok, feitas essas considerações, vejamos os elementos da sentença por meio gráfico:
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O Novo Código de Processo Civil estabelece que o relatório é um elemento essencial da sen-
tença. Nesse sentido, a ausência do relatório acarreta a nulidade da sentença. Por outro lado,
vale destacar que o artigo 38 da Lei n. 9.099 de 1995 estabelece que o relatório é dispensável.
Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos
relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
Conforme o artigo 490 da Lei de Ritos, no momento da resolução do mérito o Juiz poderá
acolher ou rejeitar, de modo total ou parcial os pedidos que foram formulados pelas partes.
Diante disso, é vedado ao Juiz julgar além, aquém ou de forma diversa daquilo que foi pedido,
em consagração ao princípio da adstrição ou congruência.
Com base no princípio da adstrição, o Juiz apreciará aquilo que for pedido nos autos do
processo. Desse modo, é defeso, ou seja, proibido ao Julgador conceder além daquilo que foi
pedido (ultra petita), peço um sanduíche e ganho três sanduíches; diferente do pleito (extra
petita) peço um churrasco e ganho um sorvete; ou aquém do que foi pedido, peço dois choco-
lates (dois pedidos) e ganho um chocolate (citra ou infra petita).
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Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a
parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
Amigo(a), algumas obrigações de pagar quantia podem ter pedido genérico, como no caso
de um acidente de trânsito no qual há obrigação de ressarcir os danos, mas o valor ainda não
pode ser definido, haja vista ser necessária avaliação médica mais detalhada. Mesmo em ca-
sos como esses, é necessário que se defina a extensão da obrigação, a correção monetária,
os juros, exceto se não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido; caso
a apuração do valor dependa de provas cuja realização seja demorada ou excessivamente
dispendiosa reconhecida na sentença.
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a de-
cisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros,
o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:
I – não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido;
II – a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou excessi-
vamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por liquidação.
§ 2º O disposto no caput também se aplica quando o acórdão alterar a sentença.
O inciso I prevê a possibilidade de corrigir inexatidões que versem sobre erros materiais ou
de cálculos sobre valores.
Esse é o recurso cabível quando a sentença for obscura, omissa, contraditória ou eivada
de erro material.
Veja, o artigo 495 do Novo Código traz a figura da hipoteca judiciária, por meio da qual a
decisão que condenar o réu a pagar prestação em dinheiro, de fazer, não fazer (abstenção), ou
de dar coisa, convertidas em obrigação pecuniária, tem como um efeito anexo, o valor de um
título de hipoteca judiciária.
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Com base no raciocínio esposado, o título mencionado pode ser averbado em cartório, na
matrícula do imóvel, para ciência de que o bem é uma garantia real advinda de uma sentença
judicial, o que salvaguarda eventual terceiro de boa-fé. O artigo em comento deixa claro que a
hipoteca judiciária é um efeito que somente pode ser produzido se a sentença for para paga-
mento de quantia. A Hipoteca judiciária não precisa de autorização judicial, mas é uma conse-
quência legal da lei.
Chamo sua atenção para o fato de que nas obrigações de fazer ou de abstenção, o Juiz
poderá conceder uma tutela específica para garantir o resultado prático da relação obrigacio-
nal. Agora, imagine que eu desejo fazer um procedimento dentário com um grande cirurgião
dentista. Bem, suponha que contrato esse profissional e pago a quantia por ele exigida. Porém,
ele não cumpre com a obrigação, qual seja: o tratamento dentário. Nesse cenário, é possível
uma ação cujo objetivo seja o cumprimento da relação contratual, ou seja, de fazer, uma vez
que eu desejo ficar sob os cuidados desse profissional, o qual deixará o meu sorriso igual ao
de um ator de cinema... Rs. No entanto, se o dentista se recusar a realizar o procedimento, por
ser uma atuação personalíssima, a obrigação pode ser convertida em perdas e danos e, com
efeito, ser paga uma indenização que pode ser cumulada com multa... E olha, haja dinheiro,
pois eu deixaria de estrear em alguma produção milionária de Hollywood...Rsrs.
Da Remessa Necessária
Querido(a), nosso sistema processual segue a sistemática do duplo grau de jurisdição
(princípio implícito do nosso ordenamento jurídico), por meio do qual é possível reexaminar
a decisão proferida pelo Juiz. Bem, se eu quiser me valer de um reexame arvorado no que
foi dito, será necessário recorrer aos Tribunais, a fim de reformar a sentença. Contudo, se o
sucumbente for a União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias ou fundações de di-
reito público a eles vinculadas, o processo deverá ser remetido, necessariamente, ao Tribunal
para reexame da sentença, ou seja, haverá a remessa necessária. Diante do exposto, mesmo
que o Poder Público não apele, há necessidade de reexame pelo Tribunal.
A remessa necessária não está prevista no rol de recursos previstos no artigo 994 da Lei
n. 13.105 de 2015, é uma condição de eficácia sentença sem a qual não ocorre o trânsito em
julgado. Segundo a súmula 423 do STF: “não transita em julgado a sentença por haver omitido
o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege”.
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada
pelo tribunal, a sentença:
I – proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autar-
quias e fundações de direito público;
II – que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
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§ 1º Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a
remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2º Em qualquer dos casos referidos no § 1º, o tribunal julgará a remessa necessária.
§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na
causa for de valor certo e líquido inferior a:
I – 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito
público;
II – 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias
e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III – 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fun-
dações de direito público.
Além disso, não será necessária a remessa quando a sentença proferida pelo Juiz estiver
fundamentada em entendimentos de Tribunais ou da própria administração pública, discipli-
nados no § 4 do artigo 496 da Lei de Ritos, quais sejam: súmula de Tribunal Superior, acórdão
proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento
de recursos repetitivo; entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repe-
titivas ou de assunção de competência; quando houver entendimento coincidente com orien-
tação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em
manifestação, parecer ou súmula administrativa.
A remessa necessária – também conhecida como reexame necessário – não constitui figura recur-
sal, porque lhe falta a voluntariedade inerente aos recursos. Trata-se de condição para a eficácia da
sentença e para a formação de coisa julgada (Código de Processo Civil comentado/ Luiz Guilherme
Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero – 5ª ed. revisada, atualizada e ampliada – São Pau-
lo: Thomson Reuters. Brasil, 2019. P. 622).
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Da Coisa Julgada
Quando analisamos a coisa julgada, prevista na codificação de 2015, estamos diante de
uma decisão relativa ao mérito da questão carreada ao Juiz, a qual está cunhada de imutabili-
dade (não há possibilidade de reanálise da ação sobre a qual se operou o trânsito em julgado,
portanto não pode ser modificada, salvo por ação rescisória) e é indiscutível (não caberá redis-
cussão daquilo que fora decidido e transitou em julgado do ponto de vista material).
A coisa julgada pode ser divida em coisa julgada formal e material, as quais passamos a
analisar a seguir:
• Coisa julgada formal: é a impossibilidade de discussão da matéria decidida no mesmo
processo.Trata-se de uma sentença que surte efeitos dentro do processo (endoproces-
sual) e atinge as sentenças, de modo especial as terminativas, haja vista que essa espé-
cie de coisa julgada admite que seja proposta nova ação uma vez sanado o vício relativo
ao processo ( vide previsão do artigo 486, § 1º) .
• Coisa julgada material: nessa espécie, tem-se, efetivamente, a incidência de uma sen-
tença imutável e indiscutível, a qual atingiu o direito material, ou seja, irradiou os efeitos
“para fora” do processo e recaem apenas sobre sentenças com julgamento de mérito.
Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a deci-
são de mérito não mais sujeita a recurso.
Para Cássio Scarpinella Bueno, “a coisa julgada formal tende a ser entendida como a ocor-
rência da imutabilidade da sentença “dentro” do processo em que proferida”. Para o insigne
Doutrinador, a coisa julgada material possui característica de indiscutibilidade e imutabilidade
do quanto decidido para “fora” do processo. (Bueno, Cássio Scarpinella. Manual de Direito Pro-
cessual Civil, Volume único, 4ª edição, p. 467, 2018, ed. Saraiva).
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Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão
principal expressamente decidida.
Veja, atento(a) estudante, que o termo força de lei se refere à coisa julgada material e ques-
tão principal diz respeito ao que fora pedido por autor e réu nas peças produzidas por eles.
A questão é prejudicial quando ela é prévia. Significa que é uma questão que tem que ser
examinada antes de outra, por razão lógica, e é uma questão cuja solução irá nortear como
decidir a outra. Por exemplo: filiação e alimentos. A filiação é prejudicial aos alimentos, porque
tem que ser decidida antes dos alimentos.
A coisa julgada só recair sobre a solução de questões principais. Questões incidentais não
fazerem coisa julgada. Isso era tradição. O novo Código rompeu com isso ao criar o regime
especial da coisa julgada relativa a questões prejudiciais incidentais.
Às decisões que resolvam questão prejudicial serão aplicáveis os efeitos da coisa julga-
da material.
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão
principal expressamente decidida.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e inciden-
temente no processo, se:
I – dessa resolução depender o julgamento do mérito;
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II – a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
III – o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão
principal.
§ 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à
cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.
Contudo, impende mencionar que há situações que não permitem a incidência da coisa
julgada, as quais estão elencadas no artigo 504 do Novo Código de Processo Civil, as quais
também mantém relação com os limites objetivos da coisa julgada.
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
O artigo 505 da Lei de Ritos se refere à limitação temporal da coisa julgada, porquanto
estabelece que nenhum Juiz decidirá questões as quais foram decididas e são relativas à
mesma lide, exceto quando se tratar de relações de trato continuado, quando sobreveio mo-
dificação em estado de fato ou de direito, o que autoriza a parte a pedir a revisão do que fora
estatuído na sentença e nos demais casos prescritos em lei, nos quais há previsão legal para
nova decisão.
Veja, o artigo 507 da Lei de Ritos evidencia que a parte não poderá discutir, durante o pro-
cesso, questões que foram discutidas e sobre as quais se operou a preclusão, seja ela tempo-
ral (perda de prazo para prática de ato processual, afastada se a parte convencer o Julgador
que não praticou o ato em razão de uma causa justa), lógica (prática de ato que não se com-
patibiliza com o que deveria ter sido praticado) ou consumativa (a parte pratica o ato de modo
incompleto ou errôneo).
Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se
operou a preclusão.
Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as
alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.
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Tudo aquilo que poderia ter sido deduzido, mas não foi, considera-se deduzido e repelido.
A coisa julgada trava a discussão. É a famosa regra do deduzido e deduzível. O artigo 508 evi-
dencia a eficácia preclusiva da coisa julgada.
Estimado(a) leitor(a), se uma sentença transitou em julgado, não há de se falar em interpo-
sição de recursos (porquanto não é possível a interpor mais nenhuma espécie recursal, afinal
o processo precisa ter fim, não é?).
Quando se fala de trânsito em julgado, estamos diante de uma decisão sobre a qual recaiu
o manto da coisa julgada, porém, ainda existe a possibilidade de impugnação do julgado por
meio da ação rescisória, que pode recair sobre os limites objetivos da coisa julgada, a qual se
presta a rever a sentença, no prazo decadencial de dois anos do trânsito em julgado, sobre a
qual não seja mais possível a interposição de recurso, em virtude da incidência de vício que
torne a decisão anulável.
Da Liquidação
Bem, amigo(a) do Gran Cursos Online, vimos que, em regra, a sentença deverá ser certa,
com uma quantia determinada ou, pelo menos, determinável, ou seja, líquida. A partir de então,
o devedor saberá o quanto pagará antes de retirar o escorpião do bolso, e, a depender do valor
a ser pago, esse escorpião se torna mais pesado e peçonhento! Rs.
Bem, a fase de liquidação antecede a fase de cumprimento de sentença e ocorrerá em
casos nos quais a obrigação seja ilíquida, cujo conceito é exatamente o contrário da líquida,
isto é, não é possível determinar, de plano, de imediato a quantia a ser paga pelo devedor. A
título ilustrativo, suponha que um acidente de trânsito trouxe algumas fraturas a algum dos
condutores, o qual teve uma sentença favorável no sentido de ser indenizado (a sentença foi
condenatória em desfavor do adverso). Veja, muito embora ele tenha direito à indenização,
com base em considerações de Direito Civil, pode ser que não seja possível saber o valor exato,
haja vista ser necessária a submissão a intervenções cirúrgicas e fisioterápicas no decorrer da
reabilitação.
O legislador falou em decisão em ilíquida para pagar quantia e a iliquidez pode se referir
a outras parcelas da obrigação, como nas sentenças proferidas em ações coletivas em que o
juiz manda indenizar as vítimas, cujo valor será apurado em liquidação.
Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liqui-
dação, a requerimento do credor ou do devedor:
Quando estivermos diante de uma sentença ilíquida, tanto credor quanto devedor podem
requerer ao Juiz que ocorra a fase de liquidação antes da fase de cumprimento de sentença.
Antes essa fase ocorria em processo autônomo, porém, nos tempos atuais, em perspectiva de
processo sincrético, trata-se de um momento processual.
A liquidação pode ser divida em:
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• Liquidação por arbitramento: o valor exige cálculos dotados de complexidade. Nessa es-
pécie, as partes podem convencionar acerca da quantia. Além do exposto, o Juiz intimará
as partes para apresentarem pareceres ou documentos que possam elucidar o caso e,
acaso não possa decidir, o Julgador nomeará perito. Chamo sua atenção para o fato de
que se o valor depender apenas de cálculos aritméticos, o credor pode promover, desde
logo, o cumprimento de sentença, conforme o § 2º do artigo 509 da Lei de Ritos.
• Liquidação pelo procedimento comum: Ocorre quando houver necessidade de provar
algum fato novo, estranho ao processo, como, por exemplo, a submissão a novos pro-
cedimentos cirúrgicos (oriundas de lesões que não foram objeto de debate anterior)
em razão de acidente de trânsito. Nessa espécie, o Juiz determinará a intimação do
requerido por meio de seu advogado ou sociedade de advogados para que apresente
contestação no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o artigo 511 do Novo Código de
Processo Civil.
Bem, nesse caso é possível cumprir a parte líquida e providenciar a liquidação da parte
ilíquida em autos apartados. Seria o caso de acidente de trânsito no qual o Juiz condena a uma
das partes a pagar R$ 15.000.00 a título de danos emergentes, mas precisa avaliar uma outra
parte da sentença, cujo conteúdo verse sobre o tratamento médico, o qual não foi concluído.
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§ 1º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simul-
taneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apar-
tados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças proces-
suais pertinentes.
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QUESTÕES DE CONCURSO
002. (VUNESP/PREFEITURA DE BAURU – SP/PROCURADOR JURÍDICO/2018) Os pronun-
ciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. No que
concerne à sentença, assinale a alternativa correta.
a) O juiz resolverá o mérito quando verificar a impossibilidade jurídica do pedido do autor e a
ausência de interesse de agir.
b) O juiz resolverá o mérito da lide, quando em caso de morte do autor, a ação for considerada
intransmissível por disposição legal.
c) A extinção do processo por perempção pode ser reconhecida de ofício pelo juiz da cau-
sa, na audiência de instrução designada para realização de oitiva de testemunha arrolada em
contestação.
d) Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não
poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, nem tampouco, se demandado,
alegar em defesa o seu direito.
e) Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a
quem aproveitaria eventual pronunciamento proferido em sentença terminativa.
Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportu-
nidade para, se possível, corrigir o vício.
a) Errada. Essa é uma hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito, prevista no
inciso, VI, do artigo 485 do Código relativa ao interesse processual. Mas não há de se falar em
impossibilidade jurídica do pedido.
b) Errada. Essa é uma hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito, prevista no
inciso, IX, do artigo 485 do Código.
c) Errada. Conquanto essa seja uma causa na qual o Juiz possa decidir de ofício, quando for
oferecida a contestação o abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu,
consoante o § 6º do artigo 485 Código.
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende
de requerimento do réu.
d) Errada. A questão trata da perempção e incorre em erro quando afirma que o demandado
não poderá alegar o direito de defesa.
§ 3º Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá
propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibili-
dade de alegar em defesa o seu direito.
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e) Certa. Veja, a assertiva se fundamenta no artigo 488 do Código de Processo, lembre-se de
que a nova processualística se arvora na primazia do julgamento de mérito, então, busca-se a
sentença definitiva.
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a
quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.
Letra e.
Veja, a alternativa E evidencia uma causa de extinção do processo sem resolução do mérito
(constante no rol do artigo 485). As demais alternativas evidenciam hipóteses de julgamento
com resolução de mérito (artigo 487).
Letra e.
Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acór-
dão, que:
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação
com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência
no caso;
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;
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V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos de-
terminantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Errado.
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão
principal expressamente decidida.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e inciden-
temente no processo, se:
I – dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II – a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
III – o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão
principal.
Letra b.
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a ) Certa. A assertiva traz uma situação de julgamento sem resolução de mérito (artigo 485, VII).
b) Errada. É caso de julgamento com resolução de mérito (artigo 487, III, b).
c) Errada. É caso de julgamento com resolução de mérito (artigo 487, III, a).
d) Errada. É caso de julgamento com resolução de mérito (artigo 487, III, c).
e) Errada. Não há de se falar em impossibilidade jurídica do pedido como causa de extinção do
processo sem resolução de mérito.
Letra a.
Segundo o artigo 506 da lei de ritos: “A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é
dada, não prejudicando terceiros”. Observe os limites subjetivos da sentença.
Errado.
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O pedido deve ser certo. § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e
as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.
Lembro-te acerca dos pedidos implícitos. Ademais, consoante o artigo 491 do NCPC:
Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão de-
finirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo
inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:
I – não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido;
II – a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou excessi-
vamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por liquidação.
b) Errada. A assertiva contraria o que estabelece o artigo 489, § 1º, V.
c) Errada. A condenação leva em consideração o valor da condenação (veja o 496, § 3º).
d) Errada. Segundo o art. 503, § 1º:
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Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de
requerimento do réu.
Além do exposto, a parte será intimada para suprir a falta em cinco dias (artigo 485, § 1º).
Letra a.
a) Certa. O Juiz irá fundamentar as razões de seu convencimento (veja o artigo 489, II).
b) Errada. Com base no artigo 489, § 1º, I.
c) Errada. Com base no artigo 489, § 1º, V.
d) Errada. Com base no artigo 489, § 1º, I.
e) Errada. Com base no artigo 489, § 1º, II.
Letra a.
Veja, conforme visto em aula, a sentença terminativa permite que a parte proponha novamente
a ação, ao contrário da sentença definitiva, a qual impede nova propositura.
Errado.
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Veja, a assertiva contraria o que estabelece o artigo 503, § 1º, da Lei de Ritos, veja o dispositivo
em comento:
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão
principal expressamente decidida.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e inciden-
temente no processo, se:
I – dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II – a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
III – o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.
§ 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à
cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.
Errado.
a) Certa. Amigo(a), vimos que o artigo 506 do Código versa sobre os limites subjetivos da lide
e a questão traz a literalidade do dispositivo, acompanhe comigo:
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
b) Errada. Há duas hipóteses do artigo 505 que permitem a Juiz decidir a mesma lide. Acom-
panhe comigo:
Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:
I – se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato
ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;
II – nos demais casos prescritos em lei.
c) Errada. Veja, esse é o conceito de coisa julgada material, consoante o artigo 502 da Lei de
Ritos.
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d) Errada. Veja, conforme o inciso II, do artigo 504, não fazem coisa julgada a verdade dos fa-
tos, como fundamento da sentença.
e) Errada. Negativo, a questão contraria a dicção do artigo 507 do Novo Código.
Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se
operou a preclusão.
Letra a.
I – Errado. O item se refere ao conceito de coisa julgada material, consoante o artigo 502 da
Lei de Ritos.
I I – Errado. Negativo, não faz coisa julgada, ao contrário do que o item afirma. (vide artigo 504, II).
III – Errado. Veja, consoante o artigo 506 da Lei de Ritos, a sentença faz coisa julgada entre as
partes. Lembre-se dos limites subjetivos da coisa julgada.
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
IV – Correto. Aí sim! O item se harmoniza com o artigo 504, I, do Novo Código.
V – Correto. O item se harmoniza com o artigo 508, do Novo Código.
Letra e.
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Veja, a parte poderá promover a liquidação, mesmo na pendência de recurso, consoante o arti-
go 512 do Novo Código de Processo Civil, processando-se em autos apartados (então, cuidado
com a assertiva D).
Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apar-
tados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças proces-
suais pertinentes.
Saliento que o recurso cabível para atacar a liquidação da sentença é o agravo de instrumento,
conforme parágrafo único do artigo 1.015, da Lei de Ritos.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
(...)
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas
na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no
processo de inventário.
Letra b.
Vimos, no decorrer da aula, que tanto credor quanto devedor podem requerer a liquidação.
Além disso, a mencionada fase poderá ocorrer pelo procedimento comum quando houver a
necessidade de alegar ou provar fato novo, consoante o artigo 509, II, da Lei Adjetiva.
Certo.
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Negativo, a decisão do Juiz que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum e a sentença.
Errado.
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b) quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, os autos serão remeti-
dos pelo juiz, de ofício, ao Contador Judicial, sem necessidade de oitiva prévia das partes.
c) na liquidação é possível discutir de novo a lide, mas não modificar a sentença que a julgou.
d) quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover
simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
e) a liquidação não poderá ser realizada na pendência de recurso, somente podendo ocorrer
com o trânsito em julgado da lide.
a) Errada. Conforme o artigo 511 do Código, o Juiz intimará o requerido na pessoa do seu ad-
vogado.
b) Errada. Conforme o artigo 509, § 2º, do Código, quando os cálculos forem aritméticos, o
credor poderá, desde logo, promover o cumprimento da sentença.
c) Errada. Veja, é vedado rediscutir a lide ou modificar a sentença, consoante o artigo 509, §
4º, da Lei de Ritos.
d) Certa. Aí, sim! Estamos diante do teor do artigo 509, § 1º, da Lei Adjetiva.
e) Errada. Negativo, a questão contraria o artigo 512 do Código, o qual admite liquidação na
pendência de recurso.
Letra d.
Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá promover, des-
de logo, o cumprimento da sentença.
Certo.
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A assertiva está alinhada com o que estabelece o artigo 485, VII, do NCPC.
Certo.
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GABARITO
2. e 10. a 18. a
3. e 11. a 19. E
4. E 12. E 20. d
5. b 13. E 21. C
6. E 14. a 22. C
7. a 15. e 23. e
8. E 16. b 24. E
9. E 17. C
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Bem, após esse bate-papo, querido(a) guerreiro(a), você que é a peça fundamental para
nosso trabalho e tem todo o meu respeito e admiração, por estar nessa “batalha”, a qual é
exigente. Mas saiba que acredito em você, estamos juntos nessa luta! Despeço-me, agora, por
meio dos meus mais sinceros agradecimentos pela companhia virtual e confiança. Fique com
Deus e até o nosso Próximo encontro!
“Se há uma característica comum aos grandes campeões, em qualquer área de atividade, é
a habilidade de manter o foco”.
Michael Jordan.
Anderson Ferreira
Servidor Público desde 2007, aprovado em diversos concursos públicos, dentre os quais: Professor da
Secretaria de Educação do Distrito Federal; Analista do Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região; Agente
de Polícia Civil do Distrito Federal e Escrivão de Polícia Civil do Distrito Federal (cargo ocupado nos tempos
atuais)
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