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EXÉRCITO BRASILEIRO
ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
PADRÃO DE DESEMPENHO:
- Realizar a confecção dos nós e amarrações, conforme nota de aula da SIEsp, para aplicar as técnicas de
transposição de obstáculos e segurança pessoal durante as operações militares.
MEIOS AUXILIARES: Quadro mural, projetor e material de escalada (previsto SIEsp Montanha).
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
(1) Nó simples – é o mais simples de todos os nós. Pode ser usado para evitar que a
extremidade de um cabo se destorça, como falcaça provisória, para evitar que a
corda corra dentro de um olhal e na construção de estribos onde os degraus irão
assentar. Pode ser utilizado nas cordas finas, molhadas ou escorregadias para dar
mais firmeza na empunhadura, através do apoio oferecido pela saliência do nó.
(2) Nó alemão ou nó em “8” – usa-se o nó alemão quando se quer fazer na
extremidade de um cabo um nó maior que o nó simples, com os mesmos fins.
(3) Nó de frade – usa-se o nó de frade quando se quer fazer na extremidade de um
cabo um nó, maior que o nó simples ou o alemão, para evitar que este escape de
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uma amarração, anel de outro cabo ou olhal e na construção de estribos, onde os
degraus irão ser assentados. Pode ser utilizado nas cordas finas, molhadas ou
escorregadias para dar mais firmeza e empunhadura através do apoio oferecido pela
saliência do nó. É o mais utilizado na confecção de cordas fradeadas. Em situações
de grande necessidade, este nó pode ser usado como entalador nas fendas das
rochas.
(1) Nó direito – usa-se o nó direito para emendar dois cabos do mesmo diâmetro.
Deve ser sempre arrematado, caso contrário torna-se pouco seguro, pois se
afrouxa caso não seja tracionado, podendo desatar, particularmente se as cordas
são novas ou de grande diâmetro.
(2) Nó de escota ou nó de escota simples – o nó de escota tem a mesma
finalidade do nó direito, com a vantagem de servir para unir dois cabos de
diâmetros diferentes, cabos que estão molhados e escorregadios e para prender um
cabo a um laço. Assim como o nó direito, deve ser sempre arrematado, pois se
afrouxa caso não seja tracionado, podendo desatar.
(3) Nó de escota duplo – o nó de escota duplo é mais seguro do que o nó de
escota simples, pois o cabo de menor diâmetro envolve duas vezes a alça do cabo
de maior diâmetro ou escorregadio, sendo mais difícil que se desate
acidentalmente. Da mesma forma que o nó de escota simples, deve ser sempre
arrematado.
(4) Nó de fita ou nó duplo – o nó de fita é utilizado para unir dois cabos de
mesmo diâmetro. É mais seguro que o direito e o escota. Presta-se particularmente Palestra,
para unir extremidades de fitas de escalada, não sendo necessário o seu arremate. demonstração
(5) Nó de pescador ou nó de pescador simples – o nó de pescador serve para e exercício
unir cabos de diâmetros iguais ou diferentes, quando aplicamos um nó simples em individual
cada chicote que se quer emendar, envolvendo a extremidade do outro. É mais
seguro que os já citados, pois não se afrouxa quando não é tracionado, não
necessitando ser arrematado e sendo de mais fácil soltura. Por isso é empregado
para arrematar os outros nós.
(6) Nó de pescador duplo – o nó de pescador duplo tem a mesma finalidade e
características do nó de pescador simples, sendo mais seguro, inclusive para
arrematar os outros nós.
c) Nós alceados
(1) Nó de aselha simples – é uma alça confeccionada com um nó simples. Serve
para unir o cabo aos diversos tipos de assentos de escalada ou para fazer
ancoragens, ambos através do mosquetão. Também é empregado na confecção de
estribos improvisados e no tracionamento de cabos. Quando sofre muita tensão,
fica difícil de desatar. Poderá ser confeccionado pela forma induzida (com apenas
uma extremidade do cabo livre) e sempre deverá ser arrematado.
(2) Nó de aselha dupla – com a mesma finalidade e características do nó de
aselha simples, é de confecção um pouco mais difícil, porém é mais seguro, pois
possui duas alças para serem utilizadas nas ancoragens. Deverá ser sempre
arrematado.
(3) Nó de aselha em oito – é uma alça confeccionada com o nó em oito ou nó
alemão. Tem a mesma finalidade da aselha simples, com a vantagem de desatar
mais facilmente. Quando se destinar a sofrer grandes trações, deve-se dar duas ou
três voltas com a alça da corda antes de introduzi-la no anel. Também poderá ser
feito pela forma induzida e deverá ser sempre arrematado.
(4) Nó lais de guia – o nó lais de guia serve para fazer uma alça que não se aperta
quando submetida a esforço e é fácil de desatar. É um nó muito seguro e de
múltiplas finalidades. Pode ser utilizado para segurança individual do escalador,
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO MAI E OBS
fixação de cordas, prover segurança, encordamento, etc. Ao executá-lo, deve-se
tomar cuidado, pois sendo mal confeccionado desmancha-se com facilidade ou se
transforma em um nó de correr. Tem a vantagem de proporcionar rápido ajuste do
tamanho da alça. Deve ser sempre arrematado.
(5) Nó balso pelo seio – o nó balso pelo seio é empregado para ancoragens de
cabo e no transporte de feridos. Devido à sua forma, as alças ficam fixas e iguais
em tamanho, também proporcionando um rápido reajuste do tamanho das alças.
Deve ser sempre arrematado.
d) Nós de arremate
(1) Nó de pescador (simples ou duplo) – utilizado para arrematar outros tipos de
nós.
e) Nós de amarração
(1) Nó boca de lobo – serve para fixar a corda em troncos ou em estropos pelo
mosquetão, devendo ser arrematado. Pode ser confeccionado por dois processos:
- 1º processo – com um chicote.
- 2º processo – com o seio.
(2) Nó de porco – usa-se o nó de porco para prender um cabo a uma viga, cano ou
estaca, galhos, na fixação de um ferido a uma maca e na fixação de uma corda
pelo seio para ser utilizada em uma cordada. Também deve ser arrematado e pode
ser confeccionado por dois processos:
- 1º processo – com o seio.
- 2º processo – com um chicote.
(3) Nó mola – empregado nas ancoragens que necessitam ser rapidamente
equipadas e desequipadas em virtude de ser fácil a sua soltura, mesmo quando
submetido a grandes e fortes tensões. Utiliza-se um nó de porco arrematado no Palestra,
segundo ponto de ancoragem. demonstração
e exercício
f) Nó auto-bloqueante individual
g) Nó de segurança
Anexo:
– Avaliação de Nós e Amarrações.
3. CONCLUSÃO
Encerramento: Encerrando esta sessão, quero ressaltar que tudo que foi
aprendido é imprescindível para utilizar a técnica certa da transposição de um
obstáculo com o auxilio de cordas. Deixar de seguir a técnica pode resultar em
perigo desnecessário para a segurança do combatente. E este assunto será um dos
fatores decisivos para a conclusão com aproveitamento do Estágio Básico do
Combatente de Montanha – SIEsp.