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DISCIPLINA: TÉCNICAS MILITARES V

UC – Empregar produtos de defesa com


variados graus de tecnologia
As 02

Tec Tir do Mrt L


60mm
SUMÁRIO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
a. Causas da dispersão
b. Tabelas e régua de tiro
c. Det dos dados iniciais de tiro
d. Condução e observação do tiro
e. Processos para localização de alvos
f. Transportes de tiro
g. Tiros de eficácia
h. Mensagens de tiro
i. Boletim e roteiro de tiro
3. CONCLUSÃO
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
a. CAUSAS DA DISPERSÃO
Área retangular de dispersão:

DIREÇÃO DE TIRO

CENTRO DE IMPACTOS
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
a. CAUSAS DA DISPERSÃO
- A dispersão é maior em alcance que em
direção (centro de impactos);
- Depois que o OA identifica o centro de
impactos, o rendimento é maior (eficácia);
- Quanto menor a trajetória, menor os
efeitos das condições atmosféricas.
CONCLUSÃO: USE SEMPRE A MENOR
CARGA DE PROJEÇÃO PARA BATER O
ALVO.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
a. CAUSAS DA DISPERSÃO
Sob condições aparentemente idênticas,
as trajetórias diferem entre si pela
influência de vários fatores:
- Arma;
- Munição; e
- Condições atmosféricas.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
b. TABELAS E RÉGUA DE TIRO
O alcance de uma granada de Mrt varia
em função de DOIS fatores:
- Carga de projeção; e
- Alça.
Tabelas e Régua de tiro:
São os documentos que possibilitam
combinar carga e alça, a fim de obter o
alcance desejado.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
b. TABELAS E RÉGUA DE TIRO

Cada tipo de munição tem a sua tabela de tiro.


EXEMPLO DE UMA TABELA DE TIRO PARA
Gr HE MK 61
CARGA 0
Alcance Duração Flecha Desvio Provável
Ângulo de
Range da Appex
Elevação Em Em
Trajetória
Elevation Alcance Direção
(S’)
m (o) m m m
100 80 12,8 200 1,4 1,4
125 78 ½ 12,6 197 1,5 1,4
150 76 ¾ 12,4 193 1,6 1,4
175 75 12,2 190 1,7 1,3
200 72 ¾ 12 185 1,8 1,3
225 70 ½ 11,8 180 1,9 1,2
250 67 ½ 11,6 170 2 1,2
275 64 ½ 11,4 160 2,1 1,1
300 60 ¾ 11 150 2,2 1,1
325 55 ¾ 10,4 130 2,3 1,1
350 45 9 100 2,4 1
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
b. TABELAS E RÉGUA DE TIRO
Considerações importantes:
1) A consulta à tabela de tiro é feita de
forma direta;
2) A escolha da carga deve permitir o
aumento ou a diminuição de:
100m, se a Dist de tiro for <ou = que 1000m
200m, se a Dist de tiro for >que 1000m
3) Dentro do alcance considerado deve-se
escolher a menor carga (menor retângulo de
dispersão.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
c. Det DOS DADOS INICIAIS DE TIRO
- OS DADOS INICIAIS DE TIRO
CONSISTEM DE UMA DIREÇÃO E UM
ALCANCE INICIAL.
- OS DADOS INICIAIS DE TIRO SÃO
DETERMINADOS PELO OA.
(...ou pelo Ch Pç ou, até mesmo, pelo Cmt
Gp Ap).
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
c. Det DOS DADOS INICIAIS DE TIRO
Direçãoinicial
• PO sobre a linha peça alvo
– Processo do alinhamento direto
• Posição do Mrt não determinada
–PROCESSO NORMAL (BALIZA M10)
–PROCESSO RÁPIDO (PTO NíTIDO)

• Posição do Mrt determinada (BALIZA M10)

– Processo do Azimute (Obs não vê o Mrt.)


• PO fora da linha peça - alvo
– Processo da linha paralela

ALVO


B C

N
N
Az BC = DE
Az
E
D
P Obs


ALVO


B C

N
N
Az BC = DE
Az
E
D
PO


-Processo da Fórmula do Milésimo
•PO À DIREITA DA LINHA PEÇA – ALVO

n=1000 F / D
x1
D = BA
n
F = BO
N
y n1 n = 1000 x BO / BA
x1 = y + n1
B
N
x O
n1 = n (AltInt)
x1 = y + n
x1 = x
x=y+n
M
A

x1
n
N
y n1

B O
x
N

M x=y+n
DESENVOLVIMENTO
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c. Det DOS DADOS INICIAIS DE TIRO
Alcance inicial

– Avaliação pela vista


– Por instrumentos óticos
(telêmetro, binóculo, etc...)
– Pela carta ou fotografia aérea
– Pela fórmula do milésimo
– Indique a alça e carga a ser utilizada
para cada alcance dado:
a) Alcance: 350m - Alça: 75o , Carga: 1
b) Alcance: 600m - Alça: 73o , Carga: 2
c) Alcance: 950m - Alça:70 ½o, Carga:3
d) Alcance: 1100m- Alça: 64 ¾º, Carga:3
e) Alcance: 1450m- Alça: 62 ½º , Carga:4
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
O ObservadorAvançado
• Atributos desejáveis para o OA
– HABILIDADE
– POSSUIR NOÇÕES SOBRE:
• TOPOGRAFIA
• INSTRUMENTOS ÓTICOS
• AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS
• Tec DE Mat E DE TIRO DO Mrt
• “SENSO DE OBSERVAÇÃO”
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
Condições necessárias a um PO
– ESTAR O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DA
POSIÇÃO DE TIRO.
– Loc SOBRE A LINHA PEÇA - ALVO OU O MAIS
PRÓXIMO DELA.
– TER ÓTIMO CAMPO DE VISTA SOBRE O
OBJETIVO.
– DISPOR DE COBERTAS E A BRIGOS
NATURAIS.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
Conduta na Observação
• Sempre que possível, observar com
auxílio do binóculo
• Det Pos de impacto em relação ao alvo
• O Desvio pode ser :
- linear (metros)
- angular (milésimos)
DESENVOLVIMENTO
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d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
Regras Práticas
• Inicialmente observar o tiro a olho nu.
• Não cansar os olhos usando binóculo muito
cedo.
• Nunca usar o binóculo duas vezes para
observar o mesmo tiro.
• Fazer observação sobre o impacto.
• Colocar o centro do retículo sobre o alvo.
• Estudar minuciosamente o terreno ( alvo e
proximidades ).
Desvio
linear

Alvo Impacto 50
40
30 Impacto
20
Alvo 10

‫٭‬
10 20 30 40 50

Desvio 50 40 30 20 10 10
angular 20
30
40
50

Obs ATRAVÉS DO
BINÓCULO
Terminologia do Observador
OBSERVAÇÃO CORREÇÃO
(Registro no Boletim de Tiro)

EXPRESSÃO SIGNIFICADO EXPRESSÃO SIGNIFICADO

Curto (C ) Arrebentamento Atire com um al-


P situado entre o objetivo Alongue (Al) cance tantos me-
A e a Pç. tanto tros maior que o
R anterior.
A

O Longo (L) Arrebentamento Atire com um al-


situado além do Encurte (Enc) cance tantos me-
A objetivo. tanto tros menor que o
L anterior.
C
A
N Bom Arrebentamento que Atire com o
C Alcance tem o mesmo alcance mesmo alcance
(BA) do objetivo, porém Repita do tiro anterior.
E Alcance (RA)
necessita ser corrigido
em direção.
OBSERVAÇÃO CORREÇÃO
(Registro no Boletim de Tiro)

EXPRESSÃO SIGNIFICADO EXPRESSÃO SIGNIFICADO

Arrebentamento Corrija a deriva


Direita situado à direita da Esquerda (E) tantos
P (D ) linha Pç-Alvo. tanto milésimos p/
A esquerda.
R
A
Arrebentamento Corrija a deriva
A situado à esquerda tantos
Esquerda Direita (D)
(E) da linha Pç-Alvo. tanto milésimos p/
D direita.
I
R
E Arrebentamento que Atire com a
Ç se produz sobre a mesma deriva
à Boa
linha Pç-Alvo, mas Repita do tiro
O Direção
necessita ser Direção (RD) anterior.
(BD)
corrigido em
alcance.
OBSERVAÇÃO CORREÇÃO
(Registro no Boletim de Tiro)

EXPRESSÃO SIGNIFICADO EXPRESSÃO SIGNIFICADO

S Quando o Repita Atire com os


I Não arrebentamento é direção mesmos dados
T observado Repita
U visto mas não se do tiro anterior.
A
(NO) tem certeza de sua alcance (RD-
Ç localização. RA)
Õ
E Quando não se vê o Repita Atire com os
S direção
Não visto arrebentamento e mesmos dados
não se tem Repita do tiro anterior.
P (NV)
A indicações do alcance (RD-
R impacto. RA)
T
I
C Quando os efeitos Repita O tiro está
U destruidores são direção regulado.
L No alvo nitidamente Repita Desencadear
A (NA) observados no Obj. alcance eficácia.
R
E
Eficácia
S (RD-RA-Efic)
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
Regulação do Tiro:

REGULAÇÃO EM DIREÇÃO
• PO junto à Peça
• PO sobre a linha Peça - Alvo (axial)
– Dist PO - PÇ <= 100 m
– Dist PO - PÇ > 100 m
• PO fora da linha Peça - Alvo (unilateral)
– Dist PO - LINHA PÇ - ALVO <= 1/10 Dist Obs
– Dist PO - LINHA PÇ - ALVO > 1/10 Dist Obs
PO Junto à Peça
A
Y

Caso mais
comum para a
Pç Mrt 60mm
onde OA = Cb AOY = AMY
Ch Pç!

O
M
PO sobre a linha Peça - Alvo
( Observação Axial )

• Distância PO - Pç< ou = a 100 m

- Calcula-se como PO junto à Peça


• Distância PO - Pç> 100 m
A

N = n x OA O
MA N

PO - Pç >100m

M
PO fora da linha Peça - Alvo
( Observação Unilateral)

• Distância PO< ou = a 1 /10 OA

- Calcula-se como se fosse uma


OBSERVAÇÃO AXIAL
Distância OP > 1 /10 OA

A Y

•Neste caso,
usa-se a TABELA
DE CONVERSÃO
DE DERIVA e a N
Obs da deriva é
feita em metros.
P O

M
•Obs = A-Y ( avaliar a distância)
EXEMPLO
• O OA observa o alvo a 1000m e está a 150m da linha de tiro
(MA).
• Avaliou esta distância em 200m

A Y

•Distância do tiro foi de 1500m

P O

M
•Logo o desvio angular real é... 135’’’
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
Regulação do Tiro:

REGULAÇÃO EM ALCANCE

• Processo do Enquadramento
• Processo da Regulação Regressiva
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
PROCESSO DO ENQUADRAMENTO
• Após o primeiro tiro, alongar ou encurtar
– 100 m - se o alcance de tiro inicial é até 1000m.
– 200m - se o alcance de tiro inicial é acima de
1000m.

• Quebrar pela metade até enquadrar o alvo em 25m


ou obter o tiro NA.

• Quando a Dist Tropa - Obj< 400m: não devemos


utilizar este processo.
EXEMPLO
1o Tir 2o Tir 3o Tir 4o Tir 5o Tir

ALCANCE 700m 800m 900m 850m 825m

OBSERVAÇÃO DO
TIRO C C L L L

Não
Enq a Enq a Enq a
EVOLUÇÃO DO TIRO Inicial houve
100m 50m 25m
Enq

ALCANCE PARA O
PRÓXIMO TIRO 800m 900m 850m 825m 825m

* É O PROCESSO MAIS ECONÔMICO


DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
d. CONDUÇÃO E OBSERVAÇÃO DO TIRO
PROCESSO DE REGULAÇÃO REGRESSIVA
• Utilizado quando a tropa amiga está a menos de
400m do alvo
• Alça do primeiro tiro = DistPç - Alvo + 200m, para
Dist > 1000m
• Alça do primeiro tiro = DistPç - Alvo + 100m, para
Dist até 1000m
• Alça para o próximo tiro:
-ALÇA ANTERIOR - AFASTAMENTO DO ARREBENTAMENTO / 2
EXEMPLO
1o Tir 2o Tir 3o Tir 4o Tir

ALCANCE
1400m 1300m 1250m 1225m

Obs DO TIRO / 2 100m 50m 25m NA

Regulado
EVOLUÇÃO DO TIRO L L L
Eficácia

ALCANCE PARA O
PRÓXIMO TIRO 1300m 1250m 1225m 1225m
• PO À ESQUERDA DA LINHA PEÇA -ALVO
A

x1
x1 = y - n1
y n n1 = n
n1 x1 = y - n
x1 = x
O B
x=y-n
x

M
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

e. PROCESSOS PARA Loc ALVOS


1) Processos para Loc de alvos
A) TRANSPORTE
B) TIRO DE IDENTIFICAÇÃO
C) COORDENADAS RETANGULARES
D) COORDENADAS POLARES
E) LOCAÇÃO RÁPIDA
F) LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
•TRANSPORTE
alvo

• O OA localiza um alvo em
relação ao Pto de PV
referência.
• Amarra-se a Pos do alvo
por meio de um
transporte em milésimos
em relação ao Ponto de
referência (PV).

Desvio
Peça
•EXEMPLO

1)Trnp Dir:
Dir 30’’’ Alvo
2)Trnp Alcance: PV Dir Alc
DO alvo-DO PV=
2400-2000=400m
> Alongue 400m
baseado na Pos Rel
Pto Rfr e alvo a ser
Loc
TIRO DE IDENTIFICAÇÃO

Quando o OA não conhece ponto


de referência algum, pode pedir
um tiro de identificação, cujo
arrebentamento utiliza como
ponto de referência para
determinar o transporte para o
alvo.
COORDENADAS RETANGULARES

- O OA poderá fornecer a localização


do alvo por suas coordenadas
retangulares. Este processo é usado
quando o ChPç e o OA possuem
carta topográfica, fotocarta ou
fotografia aérea.
COORDENADAS POLARES

• A posição do OA deve ser


conhecida pelo ChPçOA será o
Pto Origem
• Dados Conhecidos:
– Pto ORIGEM (LOCAL DO P Obs)
– DIREÇÃO ORIGEM (Norte Quad)
O OA INFORMA: Lç do alvo
Distância de Obs
Exemplo
• O P Obs encontra-se em P Cot
483, OA transmite: “Lç 5274,
Distância 950m”
NQ
ALVO

*Loc PO LO
deve ser
conhecida


LOCAÇÃO RÁPIDA

Quando o transporte em direção, do


ponto de referência ao alvo,
correspondente a um ângulo maior
que 600’’’, o OA pode utilizar um
corretor de posição ou um processo
gráfico.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

Um alvo também pode ser localizado


fornecendo-se sua distância e direção
geográfica em relação a um ponto
conhecido.
Exemplo: do Crz 37: NE – 600m
NE
ALVO
600M

37
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
f. TRANSPORTE DE TIROS
*PERMITE BATER COM UMA MESMA PEÇA,
VÁRIOS OBJETIVOS, A PARTIR DE UMA ÚNICA
REGULAÇÃO INICIAL.

*EM DIREÇÃO: COM CORREÇÕES EXECUTADAS


SOBRE O PV (ponto de vigilância), O AFASTAMENTO
DEVE ESTAR CONVERTIDO EM MILÉSIMOS.

*EM ALCANCE: O AFASTAMENTO É DETERMINADO


PELA VISTA, INSTRUMENTOS ÓTICOS, CARTA,
FÓRMULA DO MILÉSIMO, ETC.
Novo Alvo

PV

90m 300m

1200m
n = 1000.f
D

n n = 1000.90
1200

n = 75’’’

Fórmulautilizadaquandoo novo alvo


estiver a uma dist diferente do PV
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
g. TIROS DE EFICÁCIA
• Desencadeado sobre determinado
objetivo, após realizada a regulação,
visando a destruição do alvo.
– CARACTERIZA-SE POR:
• RAPIDEZ
• VOLUME DE FOGO
• Tipos de Eficácia
• TIRO CONCENTRADO
• TIRO COM CEIFA
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
g. TIROS DE EFICÁCIA
1) Tiro Concentrado
• Os tiros tendem a concentrar-se em uma
área, distribuídos de acordo com o retângulo
de dispersão.

• Normalmente são utilizados 3 tiros,


disparados com os mesmos dados.

• Usando esse tipo de tiro a peça cobre uma


área de 20 x 20 m.
Exemplo
A 1aPç terminou a regulação sobre o
objetivo com os seguintes dados:
- Deriva: Pt 0 Tb 80
- Carga: 2
- Alça: 60 ¼

O comando de tiro p/ a eficácia será:


- 3 Tiros !
- Quando pronto fogo !
- Repita alça !
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
g. TIROS DE EFICÁCIA
1) Tiro com Ceifa
• Os tiros são distribuídos em uma seqüência
linear no terreno
• É utilizado para bater alvos em largura ou
em profundidade extensas
• Tipos de Ceifa:
– CEIFA EM DIREÇÃO
• NORMAL
• CONCENTRADA
– CEIFA EM PROFUNDIDADE
– CEIFA COMBINADA
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
g. TIROS DE EFICÁCIA
ATENÇÃO!

ANTES DE INICIAR QUALQUER


TIPO DE CEIFA, É
NECESSÁRIO QUE O TIRO
ESTEJA REGULADO SOBRE
UMA DAS EXTREMIDADES DO
OBJETIVO, O “ PONTO
ORIGEM”.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
g. TIROS DE EFICÁCIA
1) CeifaemDireção Normal
• Uma série de granadas distribuídas
em direção sobre o Obj
• Alvos no máximo com 100m de
largura
• Normalmente 3 granadas são
utilizadas
Execução da Ceifa

• Regular o tiro sobre o ponto Origem.

• Fazer cálculos relativos à ceifa, de tal


forma que os comandos de tiro sejam
expressos em número de voltas.
A) Cálculo da largura
do alvo: n= 1000F/D =
1000x75/D = 150’’’ OBJETIVO
B) Cálculo do número
de voltas para cobrir 1 2 3
a frente: Fr= 150’’’

500m
1 volta = 15’’’
Nr Voltas =150/15=10 V
C) Cálculo do Nr de
voltas/ intervalo:
Nr Total V = 10 V

3 Tir = 2 Intervalos
10 V/ 2 Inter = 5V/Inter
Comando Subseqüente

- 3 Tiros - Ceifa para a Direita - 5


voltas!

- Quando pronto !

- Repita Alça !
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013
g. TIROS DE EFICÁCIA
2) Ceifa em Direção Concentrada
• É um tipo especial de ceifa em
direção, no qual em cada Pto de
impacto são disparados três tiros.
Devido à dispersão podemos bater
alvos de até 20m de profundidade.

• EX: 1ª Pç! 9T! Ceifa Conc p/Dir! 5V!


AMC! Repita alça!
DESENVOLVIMENTO
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g. TIROS DE EFICÁCIA
3) Ceifa em Profundidade
• As Gr são distribuídas em Prof e cada
Tir corresponde a um novo alcance.
• Pç pode bater alvos com até 100m
Prof.
• Para Det Nr de voltas no Mec
elevação:
– Calc a diferença de alças
– Calc o Nr de voltas p/ cobrir o Obj
– Calc o Nr de voltas por intervalo
A) Cálculo da diferença
de alças: 3
O
500m => 76 1/2 B
J
575m => 74 1/2 2 E 75m
T
Dif = 2 º I
B) Cálculo do Nr voltas V
O
p/ bater Obj: 1
Dif = 2º ; 1 volta = 0,5º 25m

Nr V = 2º/ 0,5º = 4 V

500m
C) CálcNr V / Intervalo
3 Tir = 2 Intervalos
4V / 2 Inter = 2 V /
Inter
Comando Subseqüente

- 1ª Pç!

- 3 Tiros - Ceifa - Abaixo 2 voltas !

- Carga 1 !

- Sete meia - e - um meio!


DESENVOLVIMENTO
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g. TIROS DE EFICÁCIA
4) Ceifa Combinada
• Uma série de 9 Gr é distribuída em
direção e profundidade sobre o Obj.
• Constitui-se numa combinação de
ceifa em direção / profundidade .

1 2 3

6 5 4

7 8 9
Ceifa Combinada

• Zona não deve exceder 100 x 100m

1 2 3

6 5 4

7 8 9
Comando Subsequente

- 1ª Pç !

- 9 Tiros - Ceifar Dir 3 voltas -


Acima 2 voltas !

- AMC !

- Repita Alça !
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
• Ligação entre o OA e a Pç
• Conduzir eficientemente o tiro
– Tipos:
•MSG INICIAL DO OA
•MSG SUBSEQÜENTE DO OA

(Não confundir Msg de tiro OA


com Comando de Tiro Mrt.)
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
1) Mensageminicial do OA (memento)
• Idt do OA
• Ordem de Alerta
• Loc Alvo e Lç da LO
• Natureza do Alvo
• Tipo de Ajustagem
• Tipo de Granada
• Espoleta
• Controle
• Contém os dados Nec p/ iniciar o
cumprimento da missão de Tiro
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msginicial

• Identificação do OA
– “Aqui PO!” ; - “Aqui Águia !”
• Ordem de alerta
– Alerta O ChPç que seguirá um
pedido Tir
– “Missão de tiro!”
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msginicial
•Loc Alvo e Lanç LO
- COORDENADAS RETANGULARES
- Lanç TRANSMITIDO APÓS COORD.
- OA E ChPç DEVEM POSSUIR CARTA
TOPOGRÁFICA OU FOTO AÉREA
EXEMPLO:
“COORDENADAS (3655 – 6248), Lç 1260”
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msginicial
-TRANSPORTE
•Lanç TRANSMITIDO APÓS DESIGNAÇÃO
DO PONTO DE REFERÊNCIA
•O Lanç É RELATIVO AO ALVO A SER
BATIDO E NÃO AO PONTO DE REFERÊNCIA
•EXEMPLO:
“DO PV, Lanç 2430, D 150, A 300”
“DO PV, Lanç 0570, RD, A 200”
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msginicial
- COORDENADAS POLARES
• A posição do OA deve ser
conhecida pelo ChPç => OA será
o Pto Origem
• Dados Conhecidos:
– PTO ORIGEM (LOCAL DO P Obs)
– DIREÇÃO ORIGEM (NQ)
O OA INFORMA: Lanç do alvo
Distância de Obs
Exemplo
• O P Obs encontra-se em P Cot
483, OA transmite: “Lanç 5274,
Distância 950m”
NQ
ALVO

*Loc PO LO
deve ser
conhecida


DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msg inicial

-TIRO DE IDENTIFICAÇÃO
•Lanç ANTES OU DEPOIS DO PEDIDO
•EXEMPLO:
“ASSINALE CZA, Lanç 1520”
“Lanç 1520, ASSINALE CZA”
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msg inicial
• Natureza do alvo
– Fornecido sob forma de descrição: “Tropa
abrigada”; “SecMtr”.

• Tipo de Ajustagem
• PROCESSO DE AJUSTAGEM
- Normalmente por Enquadramento
• PROCESSO DE TIRO
• VOLUME DE FOGO
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msg inicial
•Tipo de Granada
- OA Sol Tipo Mun: “Explosiva”,
“Fumígena”, “Explosiva colorida”.

•Espoleta
–“Tempo”; “Retardo”.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
2) Significado Elm Msg inicial
*Controle
–“Ajustarei”; “Eficácia”; “Não posso Obs”
–O Cmdo “Ajustarei” =>Pç realizará Tir assim que
estiver pronta.
•O OA ENVIARÁ CORREÇÃO DEPOIS DE CADA
TIRO.
# OBS: “A MEU CMDO, AJUSTAREI”
# QUANDO SE USA : TIPO DE AJUSTAGEM -
ENQUADRAMENTO; TIPO DE GRANADA - EXPL;
ESPOLETA - INST; ESTES ITENS SÃO OMITIDOS
NA MSG TIRO
MENSAGEM INICIAL
MEMENTO TRNP POLAR*
Idt DO OA AQUI ALFA DOIS AQUI PO
ORDEM DE ALERTA MISSÃO DE TIRO MISSÃO DE TIRO
Loc ALVO e Lanç LO Lanç : 1400 Az 250
DO PV D50 AL100 DIST 950
NATUREZA ALVO SEC MTR METRALHADORA
TIPO AJUSTAGEM ------ ------
TIPO GRANADA ------ ------
ESPOLETA ------ ------
CONTROLE EFICÁCIA AJUSTAREI

*NA ADAPTAÇÃO À Pç Mrt 60mm, O Az E A Dist SÃO AS DO


ALVO EM RELAÇÃO A Pç E NÃO AO OA.
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
3) Mensagem subsequente
• São constituídas das correções
introduzidas
• Inicia com a correção em direção,
termina com o alcance, exceto quando o
controle é alterado
• Dados que não sofreram
alteraçãoomitir
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

h. MENSAGENS DE TIRO
3) Mensagem subsequente
Sequência da Msg subsequente:
– Correção em Direção
– Correção na altura do arrebentamento
(espoleta de tempo)
– Modificação no processo de tiro
– Modificação no número de tiros
– Modificação no tipo de granada ou espoleta
– Correção em alcance
– Modificação no controle
DESENVOLVIMENTO
Curso de Infantaria / AMAN - 2013

i. BOLETINS E ROTEIROS DE TIRO


Boletim de tiro - confeccionado em 1
via . É utilizado para o controle e a
condução do tiro. Existe o boletim do
OA e da Pç.

Roteiro de tiro - confeccionado em 2


vias . É utilizado , principalmente para
o caso de substituição
(CONFECCIONADO PELA Pç).

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