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Aluno: Raphael Costa dos Santos

Roteiro completo Fisiologia do exercício III

Roteiro 1
1) Por que os objetivos do desempenho exigem mais tempo, esforço e
risco de lesão?
Pois ele exigem mais tempo, esforço e risco de lesão pois como o treino é de
alto rendimento e para um tipo especifico de competição pois para cada tipo de
esporte praticado requer um tipo de treino e isso esse tipo de treino pode
ocasionar lesões pois o treino é sempre em alta intensidade.

2) O que é necessário para um desempenho ideal?


São diversos fatores para a resposta, pois depende do tipo de desempenho
que estamos falando e também o tipo de esporte pois para cada um, existe um
método de desempenho para se tornar ideal.

3) Quais os fatores que o desempenho requer?


 Força: compatível com a função no que o atleta vai fazer, algum
fundamento ou função no esporte precisa de força para ser executada;
 Habilidade para aplicação de força (análise para aplicação de força em
momentos necessários e descartar ou diminuir movimentos que gastem
energia desnecessária);
 Fornecimento de energia adequada à necessidade (conciliar para
não ter depleção de energia para outras atividades no mesmo dia, saber
fracionar a intensidade e uso de energia nos treinos diários);
 Influência do ambiente: altitude; calor; frio; umidade do ar: esse fator
pode afetar e dar vantagem para atletas que já estão aclimatados ao
ambiente e prejudicar os atletas visitantes. Essa vantagem se torna
tanto no ambiente quanto fisiologicamente, já que atletas que treinam
em tal condição, se adaptam fisiologicamente ao local.
 Alimentação adequada: sem um acompanhamento adequado, pode
prejudicar o atleta. Pois, um corpo não saudável pode não entregar bons
resultados em alto rendimento, onde o físico são um dos fatores que
diferem o resultado de um confronto ou marca;
 Empenho psicológico: lidar com relações interpessoais e pessoais;
 Patrocínio: investimentos, materiais a disposição etc. Esses fatores
permitem o atleta a treinar cada vez mais especificidades para o alto
nível.
Roteiro 2

1) Faça um resumo da tabela dos fatores que afetam o desempenho:


a) Dieta;
A dieta se torna importante pois uma alimentação balanceada é essencial para
além de fornecer os nutrientes essenciais para uma boa execução dos
exercícios propostos. E juntamente com a ingestão de água, pois é
importantíssimo se manter hidratado principalmente se for utilizar de exercícios
onde se perde bastante hidratação corporal.

b) Produção energética;
A produção enérgica se divide em fontes anaeróbicas e fontes aeróbicas, as
fontes anaeróbicas são formadas por ATP-CP que tem a creatina
fosfatada como principal fonte de energia, e o ácido lático (ou glicólise
anaeróbia), que usa glicose na ausência de oxigênio.
Já as fontes aeróbicas são formadas pela liberação de O2, debito cardíaco
sendo exercícios de maior intensidade.

c) Ambiente;
O ambiente é determinante para o tipo de exercício e de treino, pois o ambiente
é fundamental para determinar a vestimenta, a alimentação e o quantitativo de
força que deverá ser usado.

d) Função do SNC;
O sistema nervoso central ajuda a manter o foco do atleta durante o período de
treino e das competições fazendo com que eles não se deixem abater e dessa
forma conseguir dar o máximo de si independente da situação.

e) Força/habilidade.
Quando a pessoa já nasce com o dom para o tipo especifico de esporte, é mais
fácil fazer com que ela chegue a um nível alto com um menor tempo, porém
quando não se nasce com esse “dom natural” o treino é a única capacidade
que ele tem para conseguir atingir o ápice da forma seja em qual quer esporte,
entretanto caso a pessoa queira mas seu tipo físico não aguente o tipo de
exercício é necessário muito apoio psicológico para que essa pessoa não ache
que não serve para nada

Roteiro 3
1) Sobre a produção de radicais livres (RL) durante o exercício físico e a
fadiga muscular: explique com é produzido os radicais livres.
Resposta: Os radicais livres são moléculas que possuem um elétron impar a
mais, estando esse desemparelhado em sua orbita externa e que geralmente
se origina do oxigênio. São formados na mitocôndria geralmente durante a
produção de energia a partir de glicose e O2.
Se a produção desses radicais exceder a capacidade de remoção, via
antioxidante pelos músculos, a lesão oxidativa ao músculo pode resultar em
fadiga. Vários estudos demonstram que a produção de radicais durante o
exercício acelera a taxa de fadiga muscular
2) Por que o excesso da produção de RL leva a fadiga – com ambiente
quente?
Resposta: A taxa de produção de radicais no musculo exercitado é acelerada
durante o exercício em um ambiente quente. Esta descoberta pode explicar por
que a resistência muscular é reduzida durante o exercício no calor.( é
comprometido mesmo em exercícios de menor intensidade)
O mecanismo por meio do qual os radicais livres produzem fadiga muscular
permanece desconhecido.
3) Qual estrutura celular é danificada e o que impacta está danificação?
Resposta: Os danos relacionados aos radicas nas proteínas contratei dos
músculos (actina e miosina) podem prejudicar a produção de força muscular ao
limitar a ligação em ponte cruzada da miosina com a actina.
Isso reduziria o numero de pontes cruzadas da miosina em um diferente tipo de
ligação e diminuiria a produção de força muscular.

4) Qual o papel dos antioxidantes na fadiga provocada pelo RL?


Resposta: Alguns cientistas propuseram que o uso de suplementos dietéticos
com vitaminas antioxidantes (vitaminas C e E) podem diminuir a taxa de fadiga
muscular durante o exercício
Entretanto experimentos usando antioxidantes geralmente não confirmam o
aumento do desempenho do exercício em humanos
5) Defina fadiga.
Resposta: Fadiga é a incapacidade de manter uma produção de potência ou
força durante repetidas contrações musculares, como acontece na corrida de
400m e a maratona, as causas da fadiga são variáveis e comumente
especificas para o tipo e atividade física.
6) Explique, resumidamente, o processo dos possíveis de fadiga a partir
do psique/cérebro até a foça/nível de potência.
Resposta: No psique/cérebro ocorrera uma “motivação(excitação) onde a
medula espinal enviara um impulso reflexo para o nervo periférico que fara uma
transmissão neuromuscular para o sarcolema muscular que ira gerar o
potencial de ação muscular para os sistemas de túbulos transversos gerando
liberação de K+ e Na+ que excitara para uma liberação de Ca++, onde ocorrera
uma interação das pontes de Actina e miosina, ocorrendo uma tensão das
pontes cruzas + calor, assim gerando a força/ nível de potencia
7) Quais os pontos de discordância entre os cientistas sobre as causas
exatas da fadiga?
Resposta: A - O tipo de fibra e o estado de treinamento do individuo.
B - Se o musculo foi estimulado voluntario ou eletricamente.
C – O uso de preparações de músculos de anfíbios e de mamíferos, com
alguns deles sem isolados do corpo.
D A intensidade e a duração do exercício e se a atividade foi continua ou
intermitente
8) Explique como ocorre a fadiga relacionado ao SNC?
Resposta: O SNC relaciona-se com a fadiga se houver uma redução da
quantidade de unidades motoras funcionantes envolvidas na atividade ou uma
redução da frequência de disparos das unidades motoras.

Roteiro 4

1) Explique, resumidamente, as pesquisas que são contra e a favor da


fadiga central.
Resposta: Existem evidências a favor e contra o conceito de “fadiga central”,
isto é, de que a fadiga se origina no SNC
Experimentos(MERTON, 1954) não revelaram diferenças na produção de
tensão quando uma contração voluntaria foi comparada a uma contração
máxima induzida eletricamente. Ou seja, quando há indução elétrica não tem
participação do SNC e portanto deveria ser diferente.
Quando o musculo era fadigado por contrações voluntarias, a estimulação
elétrica não conseguia restaurar a tensão. Isso sugeria que o SNC não limitava
o desempenho e a “periferia” era o local da fadiga.

Já o trabalho de Ikai e Steinhaus (1961) mostrou que um simples grito durante


o esforço podia aumentar o que previamente se acreditava ser a força
“máxima”
Um trabalho posterior (IKAI; YABE, 1969) demonstrou que o estimulo elétrico
de um musculo fatigado por contrações voluntaria resultava num aumento da
produção de tensão.
Esses estudos sugerem que o limite superior da força voluntaria é definido
“psicologicamente”, considerando-se que certos fatores emocionais ou
estimulantes são necessários para atingir um limite fisiológico.
Asmussen e Mazin (1978) observaram que, se uma pessoa realizasse uma
serie de contrações musculares com os olhos fechados, a simples abertura
deles restauraria a tensão.
Esses estudos sugerem que as alterações da “estimulação” do SNc pode
facilitar o recrutamento de unidades motoras para aumentar a força e alterar o
estado de fadiga.

2) Qual a relação entre fadiga central e triptofano e serotonina?


Resposta: Segundo kreider (1998) a redução do conteúdo de glicogênio
muscular e consequentemente a depleação dos estoques de energia, pode
estimular a oxidação intramuscular de aminoácidos de cadeia ramificada
(AACR) ou seja, leucina, isoleucina e valina.

3) Quais os fatores relacionados a fadiga central e overtraining?


Resposta: uma diminuição da concentração plasmática desses aminoácidos, o
que facilitaria a captação hipotalâmica de tripftofano livre e, consequentemente,
promoveria uma maior síntese de seratonina a partir do triptofano,
desencadeando a fadiga central e, possivelmente, a síndrome de overtrainning.

Obs: a diminuição da concentração plasmática de aminoácidos facilita a


captação hipotalâmica de triptofano livre, uma vez que os AACR competem
com o triptofano livre pela ligação ao mesmo transportador de aminoácidos
neutros na barreira hematoencefálica.
Vários experimentos foram realizados ao longo da ultima década para tentar
compreender a conexão entre a seratonina e a fadiga, MAS A RESPOSTA
AINDA NÃO FOI ENCONTRADA

4) Sobre a fadiga periférica:


a) Explique os eventos neurais/nervosos relacionando-os a fadiga;
Resposta: A fadiga decorrente de fatores neurais pode estar associada a
falhas na
Junção neuromuscular
Sarcolema
Tubulo T
Retículos sarcoplasmático

Junção Neuromuscular
Potencial de ação parece atingir a junção neuromuscular mesmo quando
ocorre fadiga.
Além disso, evidências baseadas nas mensurações simultâneas da atividades
elétrica na junção neuromuscular e nas fibras musculares individuais sugerem
que tal junção não é um local de fadiga.

Sarcolema e Tubulos T

Uma hipótese diz que o sarcolema pode ser o local de fadiga em razão de sua
incapacidade de manter as concentrações em razão de sua incapacidade de
manter as concentrações de Na+ e de K+ Durante a estimulação repetida.
A capacidade do sarcolema em conduzir um potencial de ação esta
relacionada a fadiga em atividades que demandam uma alta frequência de
estimulação.
A taxa de estímulos é mais rápida o suficiente para que não tenha tempo da
fibra muscular relaxar.
A fibra alcança tensão máxima e permanece nesse ponto.
Quando a bomba de sódio e potássio não pode acompanhar o ritmo, o potássio
se acumular no exterior da membrana e diminui no interior da celular. Isso
acarreta uma despolarização da celular e uma redução da amplitude do
potencial de ação.
A desporalização gradual do sarcolema poderia acarretar uma alteração da
função dos túbulos transversos incluindo um bloqueio de seu potencial de
ação.
Se isso corresse, o Ca+ poderia não ser liberado do reticulo e a contração
muscular seria bloqueada.

Controvérsia a respeito da fadiga por redução da amplitude do potencial de


ação.

Evidências mais recentes indicam que a redução típica da amplitude do


potencial de ação tem pouco efeito sobre a produção de força muscular.
Além disso, a menor frequência de disparo do potencial de ação com a
estimulação repetida do musculo parece protege-lo de uma maior fadiga (em
vez de causa-la) por meio do desvio da ativação para uma taxa de disparo
menor e mais ideal.
No entanto isso não significa que os túbulos transversos não estejam
envolvidos no processo de fadiga.
Sob certas condições de estimulação, pode ocorrer um bloqueio do potencial
de ação nos túbulos, acarretando uma redução da liberação de Ca+ do reticulo.
Como resultado a ativação das pontes cruzadas da miosina seria afetada de
forma adversa.
Evidências mais recentes indicam que a redução típica da amplitude do
potencial de ação tem pouco efeito sobre a produção de força muscular
Além disso, a menor frequência de disparo do potencia de ação com a
estimulação repetida do musculo pare protege-lo de um maior fadiga( em vez
de causa-la), por meio do desvio da ativação para uma taxa de disparo menor
e mais ideal.

b) Explique os eventos mecânicos relacionando-os a fadiga;


Resposta: O principal fator mecânico que pode estar relacionado a fadiga e a
ciclagem da ponte cruzada. Depende de:
1 Do arranjo funcional da actina e da miosina
Do Ca+ disponível que se une a troponina para permitir que a ponte cruzada se
ligue ao local ativo da actina
Do ATP, necessário tanto para a ativação da ponte cruzada a fim e produzir
movimento quanto para dissociação da ponte cruzada da actina

O exercício (especialmente o excêntrico) pode causa uma ruptura física do


sarcômero e reduzir a capacidade do musculo de produzir tensão

Uma concentração elevada de H+, decorrente de uma alta taxa de formação de


lactato, pode contribuir para a fadiga de varias maneiras:
1 reduzindo a força por ponte cruzada.
2 reduzindo a força gerada em determinada concentração de Ca++
3 inibindo a liberação de Ca++ do reticulo sarcoplasmático
Um sinal de fadiga nas contrações isométricas é um tempo de relaxamento
mais longo que é o tempo transcorrido desde a ocorrência da tensão de pico
até a tensão basal

Este maior tempo de relaxamento pode decorrer de uma ciclagem mais lenta
da ponte cruzada em razão de o Ca++ não ser bombeado de volta para o
reticulo sarcoplasmático de modo suficientemente rápido.
E/ou da quantidade inadequada de ATP necessária para dissociação da ponte
cruzada assim como para o bombeamento do Ca++

c) Explique os eventos energéticos relacionando-os a fadiga.


Resposta: A fadiga pode ser vista como o resultado de um simples
desequilíbrio entre as demandas de ATp de um musculo e a sua capacidade de
geração de ATP
Quando o exercício é iniciado e há uma aceleração da necessidade de ATP,
ocorre uma série
de reações geradoras de ATP para repô-la.
Como as pontes cruzadas utilizam ATP e geram ADP, o fosfato de creatina age
para ressíntese imediata do ATP.
Se o exercício não for interrompido e continuar a glicólise e o próximo passa
para gerar ATP, que pode resultar num acumulo de H+

Quando a Demanda de ATP excede o seu suprimento, ocorrer varias reações


intramusculares que limitam o trabalho e protegem a celular de danos.
Quais são os sinais de que a utilização de energia deve ser reduzida enviados
a celular muscular.
Quando os mecanismo geradores de ATP não podem acompanhar a utilização
do ATP, o fosfato inorgânico começa a se acumular na célula.
Um aumento de fosfato inorgânico no musculo demonstrou inibir a força
máxima, e quanto maior a concentração de PI, menor a força mensurada
durante a recuperação da fadiga.
Este fator PI atua diretamente nas pontes cruzadas, reduzindo a sua ligação a
actina e também a liberação de Ca++ do RS.
Obs: Os mecanismo de fadiga muscular reduzem a velocidade de utilização de
ATP mais rapidamente do que a geração de ATP, para preservar a
concentração de ATP e homeostasia celular.

Roteiro 5

1) Sobre o recrutamento dos tipos de fibras versus intensidade do


exercício versus fadiga: Explique, resumidamente, quais os critérios para
se fazer o recrutamento das fibras tipo I, IIa e IIx/IIb.
Resposta: As fibras musculares são recrutadas em uma ordem de acordo com
o aumento da intensidade do exercício:
As fibras musculares oxidativas de contração lenta do tipo I são recrutadas
para prover a produção de tensão.
Se o exercício for intenso (acima dos 75% DO vo2 max), exige que as fibras IIx
ou IIb sejam recrutadas, resultando em um aumento da produção de lactato.
A progressão vai do tipo de fibra muscular mais oxidativa para menos oxidativa.
2) Sobre os fatores que limitam os desempenhos anaeróbicos intensos -
desempenho de duração ultracurta “menos de 10 segundos”. Explique
quais os fatores que afetam a fadiga/desempenho nestes eventos.
Resposta:
A medida que a medida do exercício aumenta, o recrutamento das fibras
progridem:
Isso significa que o suprimento do ATP necessário para a produção de tensão
se torna cada vez mais dependente do metabolismo anaeróbico.
Dessa forma, a fadiga é específica ao tipo de tarefa realizada. Se uma
tarefa exigir somente o recrutamento de fibras I, então os fatores que limitam o
desempenho serão muito diferentes daqueles associados às tarefas que
exigem fibras IIx.
Desempenho de duração ultracurta ‘’menos de 10 segundos’’
Os eventos classificados nesta categoria incluem o arremesso de peso,
o salto em altura, salto em distância e as corridas de 50 a 100m.
Elas exigem que quantidades enormes de energia sejam produzidas
num curto período de tempo (eventos de alta potência), e as fibras musculares
tipo II devem ser recrutadas.

3) Sobre os fatores que limitam os desempenhos anaeróbicos intensos -


desempenho de duração curta de 10 a 180 minutos. Explique quais os
fatores que afetam a fadiga/desempenho nestes eventos.
Resposta: Os desempenhos intensos na faixa de 10-60 segundos ainda são
predominantemente anaeróbicos (>70%), utilizando fibra de contração rápida
de força elevada, mas, quando o desempenho intenso é prolongado até 3
minutos, cerca de 60% da energia é oriunda de processos aeróbicos mais
lentos de ATP.
Como resultado da transição da produção de energia anaerobica para
aerobica, a velocidade máxima de corrida diminui à medida que a extensão da
corrida aumenta
Como o ATP-CP somente pode suprir ATP por alguns segundos, a
grande maioria do ATP será derivado da glicólise anaeróbica. Como há um
predomínio da glicolise anaeróbica isso provoca um acumulo de H+ nos
músculos e no sangue.
O aumento desta concentração de H+ pode interferir na produção
contínua de ATP por meio da glicólise OU no processo contrátil em si,
interferindo na capacidade da troponina de se ligar ao cálcio. Após a exaustão
do exercício, a tensão muscular é recuperada antes que a concentração de H+
o faça, indicando a natureza complexa do processo de fadiga
Lacato- Efeito de Bohr= H+ aumenta, pH abaixa, acidez aumenta.
Nos desempenhos de curta duração com 10 a 180 segundos existe o
desvio de 70% da energia suprida anaerobicamente até o décimo seugndo
para 60% sendo suprida aerobicamente em 180 segundos existe um desvio de
70% da energia suprida anaerobicamente até o décimo segundo para 60%
sendo suprida aerobicamente no 180 segundo.
4) Sobre os fatores que limitam os desempenhos aeróbicos intensos -
desempenho de duração moderada entre 3 a 20 minutos. Explique quais
os fatores que afetam a fadiga/desempenho nestes eventos.
Resposta: Nos desempenhos de duração moderada com 3 a 20 minutos o
metabolismo aeróbico fornece 60 (3m) a 90% (20m) do ATP
Essas atividades exigem um custo energetico porixomodo vo2 max, com
recrutamento das fibras tipo II qualquer fator que interfira na liberação de O2
(altitude ou animia), Diminui o desempenho, uma vez que ele depende
bastante da produção aerobica de energia Niveis elevados de lactato
aompanham esses tipos de atividade.

5) Sobre os fatores que limitam os desempenhos aeróbicos intensos -


desempenho de duração intermediária entre 21 a 60 minutos. Explique
quais os fatores que afetam a fadiga/desempenho nestes eventos.
Resposta: Nos desempenhos com duração entre 21 e 60m o atleta geralmente
trabalhará a menos de 90 do vo2 max. Um individuo que é corredor, pode se
mover com uma velocidade ligeiramente maior com uma mesma quantidade de
O2 em comparação com um que não é econômico. As diferenças na economia
da corrida se devem a fatores biomecânicos ou bioenergéticos. OBS: Fazer um
teste de VO2 max e da biomecânica da corrida são necessários para prever
desempenhos.
Existe outra variável. Como as corridas com duração não são realizadas
no VO2 max, uma pessoa que consegue correr a uma alta porcentagem do
VO2 MAX possui vantagem. A capacidade de correr a uma alta porcentagem
do Vo2 max esta relacionada com a concentração de lactato no sangue, e um
dos melhores preditores do ritmo da corrda é o limiar de lactato.
Uma porcentagem elevada de fibras muscualres tipo I está associada a
um maior limiar de lactato e a uma maior eficiência mecânica.
Os fatores ambientais de calor e umidade, assim como o estado de
hidratação corredor. O estresse térmico exige que uma parte do DC seja
direcionada à pele, forçando o sistema cardiovascular próximo ao máximo em
qualquer velocidade de corrida

6) Sobre os fatores que limitam os desempenhos aeróbicos intensos -


desempenho de duração longa entre 1 a 4 horas. Explique quais os
fatores que afetam a fadiga/desempenho nestes eventos.
Resposta: Os desempenhos de 1 a 4 horas são desempenhos aeróbicos que
envolvem uma pequena produção anaeróbica de energia
Quanto mais longo for o desempenho, maior a chance de os fatores ambientais
terem um papel no resultado.
Para os desempenhos com duração superior a 1 hora, a capacidade dos
estoques de CHO dos músculos e do fígado de suprir glicose pode ser
exercida.
Os acidos graxos podem fornecer combustível fundamental durante o
trabalho muscualr prolongado em intensidade < 60% do VO2 max. Em muitas
atividades de resistência realizada com altas intensidades (maratona), as fibras
musculares devem ter cHo para oxidação ou o desempenho declinará.

Roteiro 1

1) Por que, no caso Eric, a mudança de treinamento dele mudou os


resultados obtidos nas competições?
Resposta: Visão geral caso Eric

Caso Eric: Nado Borboleta


Treinamento de 4 horas por dia a 13,7Km -2min e 15 seg. Demais nadadores
faziam em 2 min e 5 seg

Ocorreu uma mudança de treinamento 2 horas por dia – 4,5 a 4,8 KM, tendo
assim uma melhora no desempenho, após 3 meses o tempo baixou para 2 min
e 10seg.
Ele acabou levando o atleta para participar da competição dos 183 metros
borboleta em um torneio universitário (3 semanas de treinamento) reduzindo
para 1,6 kim/dia

Desta forma, com menos treinamento do que nos anos anteriores e bem
repousado após a redução, Eric foi capaz de:
Participar das finais do torneio universitário tendo o tempo de 2 min e 1 seg
Nas finas – terceiro lugar – tempo de 1min e 57,7 seg.
Seu desempenho saiu de 2 minutos e 15 segundo para 1 minuto e 57,7
segundos. De 4km/dia para 1/6 km/dia – Ou seja, treinamento menos teve uma
melhora no seu desempenho.

2) Quais os postulados sobre o treinamento o livro aborda?


Resposta:
O Treinamento produzira o stress positivo que melhora a capacidade de
produção de energia, tolerância ao estresse físico e o desempenho físico.
A magnitude dessas adaptações geralmente é controlada pelo
volume( quantidade) e intensidade (qualidade)
Como resultado, frequentemente e de modo errôneo, considera-se a
quantidade e a qualidade do treinamento como sinônimos.

As sessões de treinamento são julgadas pelo volume total realizado em cada


sessão, levando os treinadores a indicarem programas de treinamento
inespecíficos para o esporte e, impondo demandas não realista sobre o atleta.
A velocidade com que um individuo pode se adaptar ao treinamento é limitada
e não pode ser forçada além da capacidade de desenvolvimento do organismo
Muito treinamento pode produzir apenas pequenas melhorias e, em alguns
casos, pode provocar a interrupção dos processos de adaptação.

Em contrapartida, o repouso adequado e a redução do volume do treinamento


podem melhorar o desempenho.
Muito esforço tem sido despendido na determinação da quantidade de
treinamento necessária para a obtenção da adaptação ideal.

3) Explique sobre as demandas do treinamento


Resposta: Programas de treinamento bem elaborados incorporam o princípio
da sobrecarga progressiva. Esse principio pretende maximizar os benefícios do
treinamento.
A única maneira de continuar a melhorar com o treinamento é aumentar
progressivamente seu estimulo ou estresse.
Quando esse estimulo é levado muito longe, o treinamento pode torna-se
excessivo, forçando o organismo além de suas capacidades de adaptação.
Esse excesso de treinamento com um volume e intensidade muito elevados,
não produz uma melhora adicional do desempenho ou condicionamento e pode
levar a um estado crônico de fadiga, que está associado a depleção do
glicogênio muscular.

O treinamento pode ser intensificado mediante o aumento da duração ou da


frequência dos períodos de treinamento.
Costill, Thomas, Robergs 1991, revelaram que o treinamento de natação de 3 a
5 horas/dia, 5 ou 6dias/semana, não trazia maior beneficio do que o
treinamento limitado a apenas 1 a 1 horas/dia.
Esse excesso de treinamento demonstrou diminui significativamente a força
muscular e o desempenho no nado de velocidade
4) Explique sobre o volume do treinamento (curto e longo prazo e
especificidade versus treinamento).
Resposta:
Estudos realizados até o presente não revelaram evidencias cientificas de que
o treinamento diário de múltipla sessões melhore mais o condicionamento
físico e o desempenho do que a sessão única diária.
Costill, Maglischo 1991, Todos iniciaram o programa seguindo o mesmo
esquema de treinamento: 1 vez/dia. No entanto, entre 5 e a 10 semanas, o
grupo 2 aumentou seu treinamento para 2 vezes/dia
O grupo 2 ( que treinaram 2 vezes/dias) não apresentaram melhoras adicionais
em relação aqueles que treinaram 1 vez/dia.
Excesso de treinamento a longo prazo

Nadadores que treinaram 2 vezes/dia com uma distancia total superior a


10mil/metro/dia grupo NL. Foi comparada com a melhora daqueles que
nadaram aproximadamente metade da distância numa única sessão diária
Grupo NC.
As alterações do tempo estabelecido para o nado crawl de 91 metros foram
examinadas durante um período de 4 anos (ciclo olímpico) para ambos os
grupos.
Tanto os nadadores do grupo NL quanto o do NC apresentaram uma melhora
media idêntica de 0,8% ao ano.
Achados similares também foram observados entre os competidores de outros
eventos, como o nado crawl de 183, 457 e 1508 metros
5) Explique sobre a intensidade do treinamento.
Resposta:
A intensidade do treinamento está relacionada tanto a força de ação muscular
quanto ao estresse imposto ao sistema cardiovascular.

Estudos demonstraram que, para a maioria das pessoas, as intensidades de


treinamento entr 50 e 90% do vo2max produzem melhoras significativas da
capacidade aeróbia.
Quando a intensidade é aumentada a níveis energético iguais ou superiores ao
vo2max, o corpo ganha força, mas ele apresenta uma quantidade menor de
melhora na capacidade aeróbia. A relação precisa entre a intensidade do
treinamento e os ganhos aeróbios e de força não foi definida.

Tentativas para realizar grande quantidades de treinamento de alta intensidade


podem acarretar efeitos negativos sobre a adaptação.
As demandas energéticas do exercício de alta intensidade solicitam mais so
sistema glicolítico, depletando rapidamente o glicogênio muscular.
Se esse treinamento for tentado com muita frequência, os músculos podem
torna-se depletados cronicamente de suas reservas energéticas e o individuo
pode apresentar sinais de fadiga crônica ou de supertreinamento.

Embora o treinamento intenso possa oferecer vantagens psicológicas, os fatore


negativos também devem ser levados em consideração.
O treinamento de 3 a 4 hortas/dia poderia exceder a tolerância psicológica e
física de alguns atletas que possuem o potencial par atingir o nível dos atletas
de elite.

6) Explique o overtraining/supertreinamento.
Resposta:
Apesar do treinamento intenso, os atletas podem apresentar um declínio
inexplicável do desempenho, o que tem sido atribuído a causas psicológicas e
fisiológicas.
Essa condição é denominada supertreinamento.
Embora as causas precisas dessa quebra no desempenho não sejam
totalmente compreendidas, o supertreinamento frequentemente parece estar
associado aos períodos de excesso de treinamento.
Quando a carga de treinamento é muito intensa ou o volume do treinamento
ultrapassa a capacidade do corpo de recuperação e de adaptação, o
organismo apresenta mais catabolismo do que anabolismo.
Os atletas apresentam vários níveis de fadiga durante dias e semanas
repetidos de treinamento, de modo que nem todas as situações produtoras de
fadiga podem ser classificadas como supertreinamento.
A fadiga que frequentemente ocorre após uma ou mais sessões exaustivas de
treinamento geralmente é corrigida por alguns dais de repouso e uma dieta rica
em CHO.
Essas condições agudas e prontamente corrigíveis de fadiga em geral são
causas pelo excesso de treinamento. Sem caracterizar um supertreinamento.
Por outro lado, o supertreinamentoi é caracterizado por um declínio abrupto do
desempenho que não pode ser remediado por alguns dais de repouso e
manipulação de dieta
7) Por que é difícil diagnosticar o overtraining? Quais os efeitos do
supertreinamento/overtraining?
Resposta:

A maioria dos sintomas resultantes do supertreinamento, coletivamente


denominados síndrome do supertreinamento/overtraining é subjetiva e
identificável apenas após ter havido comprometimento do desempenho do
indivíduo.

Estes sintomas podem ser altamente particularizados, o que pode tornar muito
difícil para os atletas, treinadores e técnicos reconhecerem que as diminuições
no desempenho são produzidas pelo supertreinamento

A primeira indicação da síndrome é um declínio do desempenho físico. O Atleta


pode sentir:
Perda de força
Perda da coordenação
Perda da capacidade máxima de trabalho muscular.

Estão incluídos entre outros sintomas:


Diminuição do apetite e perda de peso corporal
Sensibilidade muscular
Resfriados e/ou reações alérgicas
Náuseas ocasionais
Distúrbios do sono
Frequência cardíaca de repouso elevada
Pressão arterial elevada

Roteiro 2

1) Cite quais as causas subjacentes (oculta) da síndrome


dosupertreinamento/overtraining.
Resposta: As causas subjacentes da síndrome frequentemente são uma
combinação de fatores emocionais e fisiológicos.
Hans Selye observou que a tolerância de uma pessoa ao estresse pode ser
comumente superada por um aumento súbito da ansiedade, como um aumento
do sofrimento físico.

As demandas emocionas da competição, o desejo de vencer, o medo do


fracasso, os objetivos elevados não realistas e outras expectativas podem ser
fontes de um estresse emocional intolerável.
Por essa razão, o supertreinamento de modo geral é acompanhado por uma
perda do desejo de competir e uma perda do entusiasmo pelo treinamento
2) Cite o que a síndrome do supertreinamento/overtraining acarreta no
sistema nervoso simpático e parassimpático.
Resposta: Os sintomas fisiológicos que acompanham o declínio do
desempenho comumente refletem alterações dos sistemas nervoso ou
endócrino, que são controladas tanto pelo sistema nervoso simpático qunto
pelo parassimpático.
O Supertreinamento pode acarretar no sistema Nervoso Simpático?
Aumento da Fc de repouso
Aumento da PA
Diminuição da massa corporal
Distúrbios do sono
Instabilidade emocional
Taxa metabólica basal elevada.
O sistema nervoso parassimpático poderia ser dominante em alguns casos de
supertreinamento. Nesses casos, os atletas apresentam as mesmas falhas no
desempenho, mas apresentam respostas nitidamente diferentes as do
supertreinamento simpático

Os sinais de supertreinamento do sistema nervoso parassimpático:;


Inicio precoce da fadiga
Diminuição da Fc de Repouso
Recuperação rápida da FC após o exercício
Diminuição da PA em repouso

3) Explique o que a síndrome do supertreinamento/overtraining acarreta


na resposta hormonal em relação a testosterona, cortisol e tiroxina.
Resposta: Quando os atletas aumentam o seu treinamento de 1,5 a 2 vezes o
nível sérico de tiroxina e de testosterona geralmente diminui e o nível sérico de
cortisol aumenta.

Acredita-se que a razão entre a testosterona e o cortisol regula os processos


anabólicos de recuperação, de modo que uma alteração dessa relação é
considerada um indicador importante, e talvez uma causa, da síndrome de
supertreinamento.

A diminuição da testosterona, junto com o aumento do cortisol, poderia


aumentar mais o catabolismo do que o anabolismo proteico das células.

Os indivíduos com suupertreinamento frequentemente apresentam nível sérico


de ureia elevado e , pelo fato da ureia ser produzida pela degradação proteica,
isso indica um amento do catabolismo proteico.
Acredita-se que esse mecanismo seja responsável pela perda de massa
corporal observada nos atletas que apresentam o supertreinamento
4) Explique o que a síndrome do supertreinamento/overtraining acarreta
na resposta hormonal em relação a adrenalina e noradrenalina.
Resposta:
As concentrações séricas de repouso de adrenalina e de noradrenalina
encontram-se elevadas durante os períodos de treinamento intensificado.
Esses 2 hormônios podem elevar a FC e a PA alguns autores sugerem que as
concentrações séricas desses hormônios devem ser mensurados para
confirmar o supertreinamento.
A mensuração desses hormônios é dispendiosa, complexa e demorada, de
modo que não é um teste que pode ser amplamente utilizado.

5) Explique o que a síndrome do supertreinamento/overtraining acarreta


na resposta da imunidade.
Resposta:
O treinamento excessivo suprime a função imunológica, aumentado a
suscetibilidade do atleta que apresenta supertreinamento a infecções.

Períodos curtos de exercício intenso podem comprometer temporariamente a


resposta imunológica e dias sucessivos de treinamento intenso podem ampliar
essa supressão.

Varias pesquisas relataram um aumento da incidência de doenças após um


único período de exercício exaustivo. Essa imunossupressão é caracterizada
por níveis anormalmente baixos de linfócitos e anticorpos.
Os organismo ou substancias invasoras apresentam maior probabilidade de
causar doenças quando esse níveis estão baixos
O exercício intenso durante a doença poderia diminuir a capacidade do
organismo de lutar contra a infecção e aumentar ainda mais o risco de
complicações mais importantes.

6) Explique a resposta da frequência cardíaca durante 1 milha para


sujeitos não treinados, após o treinamento e coma a síndrome do
supertreinamento.
Resposta: Essa resposta foi monitoradas quando o corredor não encontrava
treinado após o Treinamento e durante o período em que ele apresentou a
síndrome do ST.
A FC e maior quando o corredor se encontra no estado de ST do que quando
ele está respondendo bem ao treinamento.
Conclui
Vantagem desse teste que ele fornece uma mensuração objetiva e de fácil
obtenção da resposta cardiovascular do atleta a uma determinada taxa de
trabalho
Podendo associar a mensuração do lactato.

Esse teste representa uma maneira objetiva de se monitorar o treinamento e


pode fornecer um sinal de advertência da iminência da síndrome do
supertreinamento

7) Explique quais os critérios e benefícios para a redução gradativa para o


desempenho máximo.
Resposta:
O desempenho máximo exige a tolerância máxima, física e psicológica, ao
estresse da atividade.
Períodos de treinamento intenso reduzem a força muscular, diminuindo a
capacidade de desempenho do atleta.
Por esta razão para competir no seu máximo, muitos atletas reduzem sua
intensidade de treinamento antes de uma competição importante, para que seu
corpo e sua mente fiquem um tempo livre dos rigores do treinamento intensivo.
Essa pratica é denominada redução gradativa
O período de redução gradativa, durante o qual a intensidade e o volume são
reduzidos, deve prover um tempo adequado para:

1 - a recuperação da lesão tecidual causada pelo treinamento intenso


2 – e para que as reservas de energia do organismo sejam totalmente
respondidas.

Roteiro 3
1) Sobre o destreinamento de força e potência: faça um resumo
demostrando o que se mantém e perde e qual o período desta
manutenção/perda.
Resposta:
Quando um membro é imobilizado num gesso, as alterações ósseas e dos
músculos circunvizinhos têm início imediatamente. Com apenas alguns dias, o
gesso tora-se frouxo. O músculo atrofia, quando ele permanece inativo. Isso é
acompanhado por uma perda considerável de força e potência musculares.
A Inatividade total leva a perdas rápidas, mas mesmos períodos
prolongados de atividade reduzida acarretam perdas graduais que,
eventualmente, podem se tornar significativas.
Quando os atletas param de treinar a força e potência musculares
diminuem, mas essas alterações são relativamente pequenas durante os
primeiro 4 meses. Em estudos foi observado perda da força musculares 4
semanas após o término de um programa de treinamento de 3 semanas. Em
outro estudo, 45% da força original obtida por treinamento de 12 semanas foi
perdida quando os indivíduos pararam depois de 1 ano.
Um estudo com nadadores universitários revelou que com 4 semanas
parados a interrupção do treinamento não afetava a força de braço ou dos
membros. Não foram observadas alterações de força nesses nadadores, quer
eles tivessem permanecido em repouso completo durante 4 semanas quer
tivessem reduzido a frequência de treinamento para a 1 a 3 sessões/semana.
No entanto, a potência do nado apresentou uma redução de 8 a 13,5% durante
as 4 semanas de atividade reduzida, quer os nadadores tivessem realizado um
repouso completo quer tivessem meramente reduzido a frequência do
treinamento. A força dos atletas foi mensurada em terra (bancada de natação
biocinética) e na água (utilizando nado amarrado).
Resultados sugerem que as mensurações da força muscular menos
específicas realizadas em terra podem não refletir com exatidão a perda de
desempenho que os nadadores apresentam (princípio de especificidade).
Os mecanismos fisiológicos pela perda de força muscular com a intensidade
não esta bem elucidados mas o que pode afirmar é que:
1. A atrofia muscular produz uma perceptível diminuição da massa
muscular e do conteúdo de água, a qual pode ser parcialmente
responsável por uma redução no desenvolvimento da tensão máxima da
fibra muscular.
2. Diminuição da frequência de sua estimulação neurológica é reduzida e o
recrutamento normal das fibras diminuído (incapacidade de contração).

2) Sobre o destreinamento da resistência: faça um resumo demostrando o


que se mantém e perde e qual o período desta manutenção/perda.
Resposta: O desempenho da resistência muscular diminui com apenas
2 semanas de inatividade (não se sabe o motivo). Não se sabe o por
que dessa redução da resistência muscular, mas depois casos pós
cirúrgicos que acontece é:
Após 1 ou 2 semanas de imobilização com gesso as atividades
enzimáticas oxidativas como a succinato desidrogenase (SDH) e a
citrocomo oxidase diminuem de 40 a 60%. OBS: SDH é uma enzima que
participa do ciclo de Krebs (mitocondrial) ajudando a (via FAD) liberar H.
Dados coletados de nadadores indicam que, com o
destreinamento, o potencial oxidativo dos músculos diminui muito mais
rapidamente do que a captação máxima de O2 dos indivíduos.

3) Sobre o destreinamento da velocidade, agilidade e flexibilidade: faça


um resumo demostrando o que se mantém e perde e qual o período desta
manutenção/perda.
Resposta:
As perdas de velocidade e de agilidade que ocorrem com a inatividade são
relativamente pequenas - em função de ser menor influenciadas pelo
treinamento em relação força, potencia, resistência muscular, flexibilidade e
resistência cardiorrespiratória, por exemplo.

Além disso, os níveis máximos de velocidade e agilidade, podem ser mantidos


com uma quantidade limitadas de treinamento (obs.: isso não implica que o
velocista possa ter sucesso treinando somente alguns dias da semana).
O sucesso nas competições depende de outros fatores, além da
velocidade/agilidade, como a forma correta de praticar o exercício, a habilidade
e a capacidade de gerar uma forte explosão no final.

A flexibilidade é perdida bem rapidamente durante a inatividade, por essa razão


ela deve ser trabalhada durante todo o ano.

Os exercício de alongamento devem ser incorporados: Nos programas de


treinamento durante a temporada de competições quanto naqueles destinados
aos períodos fora de temporada.
Embora a flexibilidade possa ser restabelecida em pouco tempo, o atleta deve
manter o nível desejado durante todo o ano.
Foi sugerido a redução de flexibilidade aumenta a suscetibilidade do atleta a
lesões graves.
4) Sobre o destreinamento da resistência cardiorrespiratória: faça um
resumo demostrando o que se mantém e perde e qual o período desta
manutenção/perda.
Resposta:
A inatividade pode descondicionar substancialmente o coração e o sistema
cardiovascular
Estudo realizado com indivíduos submetidos a períodos longos de
confinamento total ao leito, não lhes era permitido deixar o leito e a atividade
física foi mantida no mínimo absoluto.
A função cardiovascular foi avaliada enquanto indivíduos realizavam uma taxa
constante de trabalho antes e após um período de 20 dias de repouso ao leito.
 Aumento considerável da FC submáxima
 Diminuição de 25% do VE submáxiomo
 Diminuição de 27% do consumo de o2

Os indivíduos mais altamente condicionados (maior valor de vo2max)


apresentam reduções maiores de vo2max do que as 3 pessoas menos bem
condicionadas. Cai de 5L para quase 3L. Já os menos condicionados caem de
3L para 2 L

Parecce que as reduções do Dc e Vo2xmax são decorrentes do menor volume


de ejeção, o qual provavelmente é devido a:
Uma diminuição concomitante do volume cardíaco
Do volume sanguíneo total
Do volume plasmático
Da contratilidade ventricular

Individuo não-treinados recuperaram o nível inicial de condicionamento, nos


primeiros 10 dias de recondicionamento. E os treinados necessitaram de
aproximadamente 40 dias para recuperação total. Isso sugere que os
indivíduos altamente treinados não conseguem suportar longos períodos com
pouca ou nenhum treinamento de endurece.
O atleta que se abstém totalmente do treinamento físico no final da temporada
irá apresentar uma grande dificuldade de retornar a sua condição física quando
a nova temporada iniciar.
5) Cite as conclusões sobre as alterações na resistência
cardiorrespiratória.
Resposta:
Drinkwater e Hovarth estudaram atletas mulheres que praticavam atletismo no
final da temporada de competições e novamente 3 meses após o termino
formal do treinamento.
Durante esse período de 3 messes, as atletas participavam de atividades
físicas típicas par ao seu grupo etário incluindo a educação física exigida.
No final de 3 meses, o vo2max dessas atletas havia em media diminuído
15,5%. O novo novel do vo2max era similar ao observado nas mulheres não-
atletas da mesma faixa etária.
 A inatividade pode reduzir significativamente o vo2max
 Quanto de atividade é necessário para prevenir essas perdas? As
perdas somente são significativas quando a frequência e a duração
reduzidas até dos terços da carga do treinamento regular.
Estudos realizados por Hickson et al. Sugerem que a intensidade do
treinamento deve ser de, no mínimo, 70% do vo2max para manutenção das
melhoras do vo2max induzidas pelo treinamento
A capacidade de resistência cardiorrespiratória é rapidamente perdida após a
interrupção do treinamento formal de endurece.
Mesmo períodos de atividades leves ou treinamento formal de endurece numa
frequência de 1 a 2 vezes/semana não foram suficientes para impedir a perda
do condicionamento cardiovascular.
Por isso, os atletas devem tentar manter a sua capacidade de endurece
durante o período fora de competições, porque, uma vez perdida, a
recuperação no nível máxima demanda um tempo considerável.
Mesmo com uma lesão deve retornar a alguma forma modificada de exercício
de endurece, o mais rápido possível para minimizar a perda da capacidade de
resistência cardiorrespiratória.

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