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SILVIO DIAS PEREIRA NETO

ANÁLISE ECONÔMICA DA DENSIDADE


DE ESTRADAS NAS ÁREAS DE PRODUÇÃO
PE Eucalyptus

Dissertação apresentada como requisito


parcial à obtenção do grau de Mestre em
Ciências Florestais, na área de Economia
e Política Florestal, do Curso de Pós-Gra-
duação em Engenharia Florestal, Setor de
Ciências Agrárias, Universidade Federal do
Paraná.

Orientador: Prof. 'Dr. Ricardo Berger

CURITIBA
1995
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
SETOR DE CIÊNCIAS AGRARIAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE POS-GRADUAÇAO EH ENGENHARIA FLORESTAL

E C E

Os membros da Banca Examinadora designada


pelo Colegiado do Curso de Pôs—Graduação em Engenharia Florestal,
reuniram-se para realizar a arguição da Dissertação de Mestrado,
apresentada pelo candidato SILVIO DIAS PEREIRA NETO, sob o titulo
" ANÁLISE ECONÔMICA DA DENSIDADE DE ESTRADAS NAS ÁREAS DE PRODU-
ÇÃO DE Eucalyptus", para obtenção do grau de Mestre em Ciências
Florestais do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal do
Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná.
Area de concentração em ECONOMIA E POLÍTICA FLORESTAL.
Apôs haver analisado o referido trabalho e
arguido o candidato são de parecer pela "APROVAÇAO" da Disserta-
ção com média final: ( 'ffij?) , correspondente ao conceito: ) .

Curitiba, 27 de novembro de 1995

Pesq. Dr.^Hõnordrío Roque Rodigheri


Primeir Examinador

Prof. Dr. Vitor Afonso Hoeflich


Segundo Examinador

^ c o^LoÁi^-
Prof. Dr. RicaraofBergter
Orientador e PresidentV da Banca
A minha esposa, Luciane,

A minha mãe, Maria Vitória,

dedico.

A Deus,

agradeço.

iii
AGRADECIMENTOS

A minha esposa, Luciane, pelo carinho, apoio, estimulo e

compreensão.

Aos meus pais, Welington e Maria Vitória, pelo apoio e

incentivo.

Ao meu orientador, Prof. Dr. Ricardo Berger, pela

amizade, apoio e pelos inestimáveis conhecimentos transmitidos.

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e

Tecnológico - CNPq, pela concessão da bolsa de estudo.

A Universidade Federal do Paraná - UFPR, pela

oportunidade de realização do curso.

Ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da

UFPR, em especial ao meu co-orientador, Prof. Dr. Vitor Afonso

Hoeflich e aos professores Dr. Roberto T. Hosokawa, Dr. Sylvio

Péllico Netto, Dr. Luiz Vamberto de Santana, Dr . Eli N.

Marques, Dr. Jorge R. Malinovski e Dr. Celso Carnieri, pela

amizade e transmissão de seus valiosos conhecimentos.

iv
A todos que apoiaram e colaboraram na coleta de dados,

entre eles: Aracruz Celulose S.A., em especial ao eng. Zoé

Antonio Donati; Ripasa S. A. Celulose e Papel, em especial ao

eng. Richard Respondovesk; Duraflora S.A., em especial aos

engenheiros Adir da Silva Júnior, Valério Tibúrcio e Rezende;

Companhia Suzano de Papel e Celulose, em especial aos

engenheiros Paulo Gibertoni e Luiz Cornacchioni; Champion Papel

e Celulose Ltda, em especial ao eng. Antônio Antiqueira;

F l o r e s t a s Rio Doce S.A., em especial ao Sr. Mauro Araújo;

Valmet-Implemater, em especial ao Sr. Antonio Caldeira; Paraná

Equipamentos, em especial ao eng. Robert Zambrana.

Aos colegas da Berger Consultores, em especial a Sr.^"a

Lourdes.

Aos colegas do Curso de Pós-Graduaçêto em Engenharia

Florestal da UFPR, pela amizade compartilhada.

A todos que, de alguma forma, contribuíram para

realização deste trabalho.


SUMARIO

LISTA DE TABELAS ix

LISTA DE FIGURAS x

RESUMO xii

ABSTRACT xiii

1 INTRODUÇÃO 1

1.1 OBJETIVOS 3

2 REVISÃO DE LITERATURA 4

2.1 SETOR FLORESTAL NO BRASIL 4

2.1.1 Importância do gênero Eucalyptus 6

2.2 REDE VI AR IA FLORESTAL 8

2.2.1 Origem e conceitos 8

2.2.2 Situação no Brasil 9

2.2.3 Importâncias e finalidades 10

2.2.4 Impactos ambientais 11

2.2.5 Classificações de estradas 12

2.2.6 Aspectos do planejamento 14

2.3 DENSIDADE DE ESTRADAS FLORESTAIS 16

2.3.1 Otimização econômica 16

2.3.2 Determinação da densidade ótima 17

2.3.3 Relação com a extração florestal 18

2.4 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO FLORESTAL 20

2.5 CUSTOS DE ESTRADAS FLORESTAIS 21

vi
3 MATERIAL E MÉTODOS 23

3.1 PARAMETROS DA ANALISE 23

3.1.1 Classe das estradas 23

3.1.2 Métodos de extração de Eucalyptus 24

3.1.3 Classes de relevo 26

3.2 ANALISE DA DENSIDADE ÓTIMA DE ESTRADAS 26

3.2.1 Custo de estradas florestais 28

3.2.2 Custo de perda de área de produção 30

3.2.3 Custo de extração florestal 32

3.2.4 Custo operacional 34

3.2.5 Distância média de extração 35

3.3 ANALISE DO TALH0NAMENT0 DA FLORESTA 37

3.4 OBTENÇÃO DOS DADOS 3B

3.5 PRESSUPOSIÇÕES DO MODELO 40

4 RESULTADOS E DISCUSSfiO 41

4.1 DETERMINAÇÕES PRELIMINARES 41

4.1.1 Padrão das estradas 41

4.1.2 Custo de estradas florestais 42

4.1.3 Custo de perda de área de produção 42

4.1.4 Custo de extração florestal 43

4.2 DENSIDADE ÓTIMA DE ESTRADAS 47

4.2.1 Relevo plano a suave ondulado 47

4.2.2 Relevo ondulado 54

4.2.3 Relevo forte ondulado 57

4.2.4 Relevo montanhoso 62

4.3 EFEITOS DA OTIMIZAÇAO 64

4.4 TALHONAMENTO DA FLORESTA 67

vi i
5 CONCLUSÕES 69

ANEXOS 72

REFEReNCIAS BIBLIOGRAFICAS 123

vi i i
LISTA DE TABELAS

1 CARACTERÍSTICAS DAS ESTRADAS SECUNDARIAS, NAS AREAS


DE PRODUÇÃO DE Eucalyptus 41

2 CUSTO ANUAL DE ESTRADAS SECUNDARIAS 42

3 CUSTO OPERACIONAL DO CAMINHAO E DAS MAQUINAS


UTILIZADAS NA EXTRAÇAO FLORESTAL 43

4 PRODUTIVIDADE E CUSTO DE EXTRAÇAO CONFORME O


RELEVO, O MÉTODO E A DISTANCIA MÉDIA DE EXTRAÇAO 45

5 INTERVALO DE OTIMIZAÇAO PARA RELEVO PLANO A SUAVE


ONDULADO 48

6 INTERVALO DE OTIMIZAÇAO PARA RELEVO ONDULADO 54

7 INTERVALO DE OTIMIZAÇAO PARA RELEVO FORTE ONDULADO 57

8 CUSTOS DOS MÉTODOS DE EXTRAÇAO, CONFORME OS RELEVOS


PREDOMINANTES NOS PLANTIOS DE Eucalyptus 65

9 TAMANHO IDEAL DO TALHAO, CONFORME O RELEVO E O


MÉTODO DE EXTRAÇAO 67

vi i
LISTA DE FIGURAS

1 MÉTODOS DE EXTRAÇAO FLORESTAL 25

2 OPERAÇÕES DE EXTRAÇAO E TRANSPORTE FLORESTAL 33

3 UTILIZAÇAO DOS MÉTODOS DE EXTRAÇAO FLORESTAL,


DE ACORDO COM O RELEVO 44

4 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇÃO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO CAMINHAD. EM SENTIDO ÚNICO. REALIZANDO
TRANSPORTE DIRETO. PARA RELEVO PLANO A SUAVE
ONDULADO 50

5 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇRO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO CAMINHAO. EM SENTIDO ÚNICO, REALIZANDO
TRANSPORTE PRIMÁRIO. PARA RELEVO PLANO A SUAVE
ONDULADO 51

6 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR AUTOCARREGAVEL. EM SENTIDO DUPLO.
PARA RELEVO PLANO A SUAVE ONDULADO 52

7 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO FORWARDER. EM SENTIDO DUPLO. PARA RELEVO
PLANO A SUAVE ONDULADO 53

8 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR AUTOCARREGAVEL. EM SENTIDO ÚNICO.
PARA RELEVO ONDULADO. 55

x
9 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS
DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO FORWARDER. EM SENTIDO ÚNICO, PARA RELEVO
ONDULADO 56

10 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR AUTOCARREGAVEL. EM SENTIDO ÚNICO,
PARA RELEVO FORTE ONDULADO 59

11 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO FORWARDER. EM SENTIDO ÚNICO. PARA RELEVO
FORTE ONDULADO 60

12 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇBO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR COM GUINCHO. EM SENTIDO ÚNICO.
PARA RELEVO FORTE ONDULADO 61

13 RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR COM GUINCHO. EM SENTIDO ÚNICO.
PARA RELEVO MONTANHOSO 63
RESUMO

Este estudo teve como objetivo realizar uma análise econômica


para determinar a densidade ótima de estradas florestais e o
tamanho ideal do talhão, nas áreas de produção de Eucalyptus. A
otimização foi obtida para as estradas secundárias, também
conhecidas como estradas de acesso, vicinais ou carreadores, em
relação à área de plantio, considerando o método de extração e
a classe do relevo. A análise foi realizada verificando-se o
menor valor do custo total que representa a soma dos custos de
construção e manutenção de estradas, custo de perda de área de
produção e custo de extração florestal. Obteve-se um intervalo
de otimização da densidade, considerando uma variação no custo
total de até 5 "/. do custo mínimo. 0 tamanho ideal do talhão foi
estimado de acordo com a otimização da densidade de estradas e
a distância entre aceiros ou divisoras de talhão. Os dados
utilizados nos cálculos foram coletados em empresas florestais,
literaturas e s p e c i a l i z a d a s e r e v e n d e d o r a s de máquinas e
caminhòes. Qs resultados foram o b t i d o s para e x t r a ç ã o com
caminhão, trator autocarregáve1, forwarder e trator com guincho
(arraste), conforme suas condiçòes de uso. Para o baldeio, o
intervalo de otimização, no relevo plano a suave ondulado,
v a r i o u de 5 m / h a a 21 m / h a e o c u s t o t o t a l m í n i m o de
US$ 1 , 8 1 / m 3 a US$ 2 , 2 8 / m 3 ; no relevo o n d u l a d o , variou de
11 m / h a a 3 2 m / h a e o c u s t o m í n i m o de U S $ 2 , 5 7 / m 3 a
US$ 2,63/m ; no relevo forte ondulado, a otimização variou de
13 m/ha a 37 m/ha e o custo de US$ 2,90/m 3 a US$ 3,08/m 3 . Para
o arraste, o intervalo variou de 88 a 96 m/ha no relevo forte
ondulado e de 100 a 109 m/ha no relevo montanhoso; o custo
•t 7

total mínimo foi de US$ 4,49/m no relevo forte ondulado e


US$ 4,71/m no m o n t a n h o s o . De a c o r d o com as c o n d i ç õ e s
predominantes no país, a otimização da densidade de estradas
pode gerar uma economia anual de US$ 0,37/m 3 a US$ 0,95/m 3 , ou
seja, representa um potencial de economia de US$ 24 milhões a
U S $ 61 m i l h ò e s , por a n o , p a r a o s e t o r de p r o d u ç ã o de
Eucalyptus.

xii
ABSTRACT

This study had as its main purpose out an economic analysis to


determine the optimum forest road density and the ideal size of
the s t a n d , in the a r e a s of Eucalyptus p r o d u c t i o n . The
optimization was obtained for the secondary roads, also know as
access roads, related to the planting area, considering the
logging method and the terrain declivity. The analysis was
achieved checking the lower worth of the total cost that
represents the amount of the costs for the construction and the
maintenance of roads, the cost of production area loss and the
cost of logging. An interval in the density optimization was
obtained, considering a variation in the total cost up to 5 7.
of the minimum cost. The ideal size of stand was estimated
according to the density optimization of roads. The data used
in the calculations were collected in forest e n t e r p r i s e s ,
specialized literatures and machines and trucks companies. The
results were obtained for the logging with truck, forwarders
and tractor with winch, according to their use conditions. For
the truck and forwarders, the optimization interval, on the
terrain declivity between 0 and 8 7., alternated from 5 m/ha to
21 m/ha and the minimum total cost from US$ 1.81/m 3 to
3
US$ 2.28/m ; on the terrain declivity between 8 7. and 20 7., it
alternated form 11 m/ha to 32 m/ha and the minimum cost from
US$ 2.57/m 3 to US$ 2.63/m 3 ; on the terrain declivity between
20 7. and 45 7., the optimization alternated from 13 m/ha to
37 m/ha and the cost from US$ 2.90/m 3 to US$ 3.08/m 3 . For the
tractor with winch, on the terrain declivity between 20 7. and
45 7., the interval alternated from 88 m/ha to 96 m/ha and the
' T
minimum total cost was US$ 4.49/m ; on the terrain declivity
between 45 7. and 75 7., the interval alternated from 100 m/ha to
109 m/ha and the minimum total cost was US$ 4.71/m . According
to the predominant conditions in the B r a z i l , the density
optimization of roads can produce an annual economy from
US$ 0.37/m 3 to US$ 0.95/m 3 , it represents that the sector of
Eucalyptus production in the country can save 24 to 61 million
dol1ars a year .

xiii
1

1 INTRODUÇÃO

0 setor florestal no Brasil, devido à implantação das

florestas de rápido crescimento, apresentou um grande progresso

nas últimas décadas. 0 aumento da demanda e o desenvolvimento

de uma tecnologia especifica tornaram a produção de madeira,

principalmente do gênero Eucalyptus, uma atividade de grande

importância social e econômica.

No aprimoramento do setor florestal, a rede viária

representa um importante componente. Constituída por vias

interligadas que possibilitam o acesso às áreas florestais, a

rede viária deve viabilizar a implantação, a manutenção e a

proteção da floresta e permitir a colheita e o transporte da

madeira.

No país, as mais importantes vias de acesso aos plantios

florestais são as rodovias, pois apesar da existência de

hidrovias e ferrovias, predomina o transporte rodoviário. Para

diversas empresas florestais, a construção de estradas e o

estabelecimento de uma rede viária são condições básicas para

todas as atividades.

Nos últimos anos tem ocorrido uma crescente preocupação

para definir melhor os critérios para o planejamento das

estradas, pois uma rede viária otimizada pode trazer, num curto

prazo, grandes benefícios para uma empresa florestal,

considerando os aspectos econômicos, tecnológicos e ambientais.


2

De acordo com BECKER (1994, p. 112, 114) um planejamento

cuidadoso do sistema de estradas é importante tanto para

reduzir os custos como para minimizar os impactos ambientais.

Segundo HEINRICH (1993, p. 325), a rede viária deve ser

corretamente planejada a fim de manter uma quantidade mínima

possível de estradas por área.

Na análise da rede viária, a densidade de estradas, ou

seja, a quantidade em metros lineares de estradas em relação á

área que está sendo considerada, é um fator fundamental a ser

considerado. Com a evolução tecnológica das máquinas e

equipamentos florestais, torna-se cada vez mais importante um

controle da d e n s i d a d e de e s t r a d a s , para que a rede viária

esteja economicamente adequada aos sistemas de colheita.

A densidade ótima de estradas deve estar de acordo com

um custo total mínimo, considerando os custos das estradas e os

custos da extração de madeira, entretanto, deve também estar

compatibilizada com os meios de produção e com a conservação

do ambiente.

A rede de estradas florestais no Brasil, devido a falta

de planejamento, apresenta uma densidade média próxima de 90

metros lineares de estradas por hectare de floresta plantada,

considerada muito alta em relação aos padrões internacionais

(MACHADO e MALINOVSKI, 19S7, p. 2,4). Na Europa Central, nas

grandes propriedades florestais, com sistemas mecanizados de

exploração, a densidade de estradas fica abaixo de 20 m/ha. Na

Áustria, as florestas apresentam densidades de estrada em torno

de 30 m/ha (SEDLAK, 1987, p.-200).


3

1.1 OBJETIVOS

O presente estudo tem como objetivo analisar

economicamente a densidade de estradas em éreas de produção de

Eucalyptus, com a finalidade de fornecer uma base para se obter

a racionalização da relação estrada/extração florestal, através

de uma rede viária otimizada e adequada aos sistemas

operacionais.

Os objetivos específicos são os seguintes:

a) determinar a densidade ótima de estradas florestais,

para diferentes situações operacionais;

b) analisar o comportamento dos custos do sistema

estrada/extração florestal, em função da densidade de

estradas;

c) estimar um tamanho ideal de talhão.


4

2 REVISRO DE LITERATURA

2.1 SETOR FLORESTAL NO BRASIL

O Setor Florestal pode contribuir substancialmente para

o desenvolvimento do Brasil, pois existem condições vantajosas

para o rápido crescimento das florestas implantadas (LADEIRA,

1988, p. 269).

Os primeiros reflorestamentos no país foram realizados

no início deste século, no estado de São Paulo, com espécies do

gênero Eucalyptus. A cultura econômica do eucalipto foi

introduzida em 1903, pela Companhia Paulista de Estradas de

Ferro, com a finalidade de produção de lenha e dormentes

(ANDRADE, 1961, p. 58).

A partir de 1966, com a política governamental de

incentivos fiscais para o plantio de florestas, ocorreram

aplicações de grandes somas de recursos financeiros no setor

florestal (HOFFMANN; BERGER, 1973, p. 50).

Os incentivos, apesar de em muitos casos terem sido mal

direcionados, foram de grande valor para o setor, pois, em

virtude dos mesmos, surgiram importantes programas com vistas à

utilização das florestas plantadas (LADEIRA, 1992, p. 35).


Antes dos incentivos, a área de plantios florestais no

Brasil girava em torno de 60 mil hectares (LADEIRA, 1992, p.

35). Em 1986, quando cessaram os incentivos fiscais, já haviam

sido estabelecidos 6 , 2 5 2 milhões de hectares de florestas

implantadas (FERREIRA, 1993, p. 16). Atualmente, estas áreas

compreendem aproximadamente 7 milhões de hectares para a

produção de madeira (POGGIANI, 1993, p. 22).

A implantação das florestas de rápido crescimento,

segundo POGGIANI (1993, p. 22), foi uma solução válida e

promissora, não só para atender a crescente demanda de madeira,

mas também para diminuir as pressões sócio-econômicas sobre as

matas naturais.

B0RATT0 (1993, p. 8) comenta que o programa de

ref1 o r e s t a m e n t o realizado nas duas últimas décadas,

principalmente de Eucalyptus e Pinus, levou o país a conseguir

um aumento de produtividade e desenvolver uma tecnologia

florestal de alto rendimento. Segundo o autor, o Brasil tem

excelentes condições para ser um dos maiores fabricantes de

produtos de base florestal, pois apresenta uma grande extensão

territorial, um clima excepcional, solo e topografia propícios.

De acordo com ZUGMAN (1994, p. 13-14), no ano de 1991,

no Brasil foram consumidos 91 milhões de metros cúbicos de

madeira originada de plantios florestais, sendo que o setor de

papel e celulose consumiu 30 milhões, o de carvão consumiu 24

milhões, e o de madeira processada, 10 m i l h õ e s de metros

cúbicos. Segundo o mesmo, o valor da produção florestal neste

ano, que foi de US$ 19 bilhões, representou 4 "/. do PNB (Produto

Nacional Bruto).
6

2.1.1 Importância do gênero Eucalyptus

D Eucalyptus é o gênero que tem adquirido maior

importância entre os plantios florestais da América do Sul. Sua

multiplicidade de uso, assim como as características

tecnológicas da madeira, a velocidade de crescimento e o

desenvolvimento vegetativo que alcançam, são alguns dos muitos

fatores que causaram a rápida difusão deste gênero (MANGIERI;

DIMITRI, 1992, p. 9).

Nos programas de ref1orestamento com incentivos

fiscais, o gênero Eucalyptus, principalmente em função de seu

rápido crescimento, ocupou um lugar de destaque para atender a

crescente demanda de madeira como matéria-prima, para alguns

setores industriais (HOFFMANN; BERGER, 1973, p. 50).

0 aumento da demanda, aliado ás rápidas mudanças

tecnológicas, resultou num aumento crescente do plantio de

Eucalyptus, de tal maneira que este, adquiriu rapidamente a

característica singular de ser o gênero mais utilizado nos

plantios florestais (PRVOR, 1979, p. 72).

0 Eucalyptus, amplamente utilizado nas propriedades

rurais e segmentos industriais do Brasil, representa o

principal gênero na silvicultura brasileira (MADEIRA & CIA,

1994, p. 11-14). Da área total de florestas plantadas no país,

54 7. é de Eucalyptus, 30 7. de Pinus e 16 7. de outros gêneros

(UFV INFORMA, 1990, p. 3). Em 1991, as 25 maiores empresas

florestais brasileiras produziram um total de 270 milhões de

mudas, sendo que 65 7. eram do g ê n e r o Eucalyptus, conforme

GRIFFIN et al. (FERREIRA, 1993, p. 19).


7

• eucalipto representa a principal fonte de

matéria-prima para a produção de celulose no Brasil e graças ao

desenvolvimento de uma tecnologia nacional específica para esta

madeira, o setor de celulose e papel situa-se em posição de

destaque no cenário mundial (GOMIDE, 1991, p. 316-318).

A indústria de chapas de fibras também é outro

importante setor consumidor de madeira no país, onde a produção

é suprida exclusivamente com matéria-prima oriunda de

plantações de eucalipto (FREITAS, 1991, p. 325-326).

A participação das plantações de eucalipto no

atendimento da demanda do setor energético é significativa em

muitas regiões e deve crescer ainda mais à medida em que

escasseiam as reservas de florestas naturais. Além da queima

direta, outra importante demanda do setor energético em relação

a madeira de Eucalyptus é representada pelo carvão vegetal

(LIMA ,1987, p. 30).

0 eucalipto é a alternativa mais viável a curto prazo

para substituir a madeira de folhosas nativas e atender as

industrias madeireiras e o mercado moveleiro. Recentemente, em

um concurso nacional de "Madeiras Alternativas", os dois

primeiros prêmios foram concedidos justamente a madeiras

maciças de Eucalyptus que originaram móveis de excelente padrão

de acabamento (LUZ et al., 1993, p. 283, 288).


i
A importância do eucalipto, segundo LIMA (1987, p. 32),

não se restringe aos valores diretos representados pelos

inúmeros e importantes usos de seus produtos, mas também pelo

papel decisivo que as plantações deste gênero vêm desempenhando

no contrabalanço dos efeitos da devastação das florestas

nativas.
8

2.2 REDE VIARIA FLORESTAL

2.2.1 Origem e conceitos

A estrada florestal teve sua origem na pré-história e

sempre foi fundamental ao homem. No princípio, eram apenas

trilhas no interior das florestas servindo aos pioneiros da

humanidade. Atualmente, as estradas florestais são consideradas

vias de acesso que viabilizam o transporte de madeira (MACHADO,

1989, p. 1).

JOHNSTON, GRAYSON e BRADLEY (1977, p. 559) consideram

que em todos os s i s t e m a s de transporte há pelo menos duas

partes, uma fixa e outra móvel. A rede viária representa a

parte fixa do sistema de extração florestal , enquanto que os

métodos de extração, manual, animal ou mecânico, a parte móvel.

A rede viária é um conjunto de vias que, de acordo com

DIETZ (19B3d, p. 1), servem para permitir o acesso às áreas

florestais, o acesso para o transporte de máquinas e

equipamentos e para o transporte de produtos gerados,

principalmente a madeira.

Conforme MALINOVSKI (1991, p. 299), a rede viária

florestal pode ser definida como sendo a interação das estradas

primárias, secundárias, trilhas e ramais, que permitam efetuar

a colheita de madeira sem causar riscos a manutenção da

produção e garantindo o abastecimento necessário á empresa.


9

2.2.2 Situação no Brasil

Apesar de haver outras vias de acesso como hidrovias e

ferrovias, o setor florestal brasileiro utiliza-se em larga

escala da rede rodoviária para o transporte de matéria-prima e

produtos elaborados (DUARTE; BERGER, 1988, p. 100).

De acordo com MACHADO e MALINOVSKI (1986, p. 2-5), as

áreas de maior potencialidade florestal no Brasil se encontram

em regiões onde a via de acesso promissora é a rodoviária.

Segundo os autores, o sistema de transporte baseia-se quase que

exclusivamente nas rodovias, em virtude da política

governamental adotada no país.

No Brasil, a rede rodoviária nas florestas plantadas é

superior a 600 mil quilômetros de extensão, chegando-se a uma

densidade média em torno de 90 metros lineares de estrada por

hectare de plantio. Este valor, apesar de incluir aceiros e

divisoras de talhão, é considerado muito elevado em relação

ao padrão internacional (MACHADO; MALINOVSKI, 1987, p. 2,4).

A tendência atual, conforme MACHADO e SANTOS (1993, p.

332), é para o transporte rodoviário de alta tonelagem e

desempenho, portanto a rodovia continuará sendo o mais

importante sistema viário florestal brasileiro. De acordo com

os autores, a rede rodoviária, nos povoamentos florestais

plantados no Brasil, poderá chegar a 1 milhão de quilômetros

até o final deste século.


10

2.2.3 Importâncias e finalidades

A rede viária é a condição prévia para toda atividade

florestal que tenha por objetivo o cumprimento das diversas

funções da floresta. 0 manejo florestal sustentado exige uma

rede rodoviária a longo prazo, portanto a silvicultura

inicia-se pelas estradas florestais (DIETZ, 1983d, p. 1).

As e s t r a d a s representam a base da administração das

empresas florestais e o componente fundamental da colheita

(SEDLAK, 1985a, p. 17). Estradas deficientes e mal conservadas

prejudicam o abastecimento e dificultam o gerenciamento das

empresas (DUARTE; BERGER, 1988, p. 106).

Nas operações de colheita florestal, a locação e a

construção de estradas são os primeiros passos, pois a

densidade e a localização das mesmas podem até mesmo limitar o

uso de certas máquinas (MACHADO, 1984a, p. 17).

A construção das estradas, de acordo com SPEIDEL (1966,

p. 61), tem as seguintes finalidades:

a) reduzir as distâncias na extração florestal;

b) facilitar a orientação e a realização do planejamento

e do manejo da floresta;

c) facilitar os combates aos incêndios e os controles

profiláticos;

d) facilitar o transporte de máquinas, materiais e

pessoas.

Segundo M00SMAYER (1967, p. 144), uma das finalidades da

construção de estradas é a subdivisão das áreas, pois a rede

viária serve como divisão básica para talhões e blocos de

tratamentos si 1vicu1turais.
11

No aprimoramento das empresas florestais, de acordo com

SEFFRIN et al. (1991, p. 93), o setor de estradas representa um

dos itens mais abertos à evolução. Conforme os autores, os

benefícios que uma rede viária bem planejada pode trazer ao

desempenho operacional excedem o custo de manutenção das

estradas.

2.2.4 Impactos ambientais

A rede viária também representa um dos maiores

responsáveis pelos impactos ambientais na área florestal. As

principais causas dos danos, provocados pela implantação de

estradas, são provenientes da erosão do solo da faixa

terraplenada (MACHADO; SOUZA, 1990, p. 3).

As estradas florestais podem ser fontes de contaminação

das águas por resíduos de combustíveis, fontes de acidentes,

áreas de grande escoamento superficial, e ocasionar poeira,

gases e danos mecânicos à vegetação próxima (LIRA FILHO et al.,

1991, p. 108).

Para reduzir os possíveis problemas ambientais causados

pelas estradas deve-se estabelecer os seguintes procedimentos:

utilizar métodos e técnicas de exploração compatíveis com a

topografia; manter um efetivo sistema de manutenção e de

conservação das estrada; planejar a rede de estradas com a

menor densidade possível (SOUZA et al., 1991, p. 21-22). O

controle da densidade de estradas, por meio da sua otimização,

é fundamental para reduzir o impacto ambiental causado pela

rede viária florestal (MACHADO; SOUZA, 1990, p.ll).


12

2.2.5 Classificações de estradas

Na análise econômica das estradas florestais é

interessante estabelecer uma classificação e definição das

mesmas. Apesar da importância do problema, não existe uma

unanimidade na forma de se fazer esta classificação. A maioria

das coincidências se encontram em admitir estradas principais,

estradas secundárias e trilhas (LA MAZA, 1970, p. 196, 255).

No Brasil, segundo MALINOVSKI e PERDONCINI (1990, p.

12, 78), não ocorre uma padronização regular na classificação

das estradas florestais, que variam muito conforme a empresa.

Os autores classificam as estradas em primárias, secundárias e

terciárias. As primárias apresentam a função de ligar a área de

produção com o centro consumidor, portanto possuem melhor

qualidade e possibilitam o tráfego pesado durante o ano todo.

As estradas secundárias, de qualidade inferior à primária,

normalmente implantadas nas áreas de produção, possuem a função

de permitir o tráfego em áreas especificas. As estradas

terciárias possuem menor qualidade, normalmente encontradas

somente na área de produção, são de uso sazonal.

Conforme MACHADO e MALINOVSKI (1986, p. 13-17), existe

uma enorme diversidade de classificação de estradas florestais.

Os autores descrevem algumas classificações, cada uma com

diferentes especificações. Entre as classificações descritas,

mencionam um sistema canadense que classifica as estradas em

principais, secundárias, terciárias e ramais; e um sistema

americano que classifica em principais, secundárias e acessos.


13

Em um sistema austríaco de classificação ocorrem tris

tipos de estradas: principais, secundárias e de extração. As

principais apresentam a função de permitir o acesso e o

desenvolvimento da área florestal; as secundárias apresentam a

função de dividir a floresta em áreas individuais de exploração

e conectá-las ás estradas principais; as de extração são

trilhas para as máquinas e apresentam a função de conectar o

local de corte ao local de descarga (SEDLAK, 1985a, p. 18-19).

No Brasil, há situações nas quais as estradas geralmente

c1assificadas de principais são d i v i d i d a s em principais e

secundárias e as estradas normalmente classificadas de

secundárias são conhecidas como vicinais, carreadores,

estradas de acesso e divisoras. SELLA e CARVALHO (1989, p.

104) citam um sistema de classificação de uma empresa florestal

onde a rede viária é dividida em estradas principais, estradas

secundárias, estradas de acesso, divisoras, contornos e

aceiros. Uma outra empresa, de acordo com SEFFRIN et al. (1991,

p. 80-81) , apresenta uma rede viária com estradas

classificadas em principais, secundárias, vicinais, de contorno

e de encosta.

Existe também um sistema de classificação, o SIBRACEF

(Sistema Brasileiro de Classificação de Estradas Florestais),

desenvolvido com base científica, que consiste em uma técnica

qualitativa que estabelece o padrão ideal de estrada para um

determinado meio de transporte rodoviário florestal e

vice-versa. Entretanto, esta técnica ainda requer estudos com o

intuito de obter a simplificação e agilização do uso, visando

sua aplicação prática (MACHADO, 1989, p. 99, 163).


14

2.2.6 Aspectos do planejamento

Conforme MACHADO (1989, p. 4), a definição de métodos

básicos de planificação da rede viária florestal é fundamental

para haver um relacionamento técnico entre as empresas

florestais brasileiras, de modo a minimizarem seus custos.

Nos últimos anos vem ocorrendo uma crescente preocupação

para obter uma melhor definição dos critérios para a construção

de novas estradas e recuperação das estradas já implantadas, à

medida em que as áreas florestais são reformadas (SEFFRIN et

al . , 1991, p. 80).

A construção de estradas é um importante componente de

custo nas operações florestais, portanto é preciso um

planejamento objetivando otimizar os custos de construção e

manutenção das mesmas (HEINRICH, 1985, p. 59). Quanto mais

elevado é o custo de construção das estradas mais necessário

torna-se a aplicação de métodos de planejamento das estradas

(SEDLAK, 1985b, p. 37).

A construção exagerada das estradas florestais significa

perda de áreas de efetivo plantio, portanto, o planejamento da

rede viária deve compatibilizar a densidade de estradas, ou

seja, a área não produtiva com a viabilidade econômica dos

futuros povoamentos (MALINOVSKI; PERDONCINI, 1990, p. 3).

As empresas que desejam obter maior produtividade devem,

em primeiro lugar, planejar uma rede viária adequada ás suas

atividades, pois uma rede mal planejada pode causar um grande

prejuízo econômico (SELLA; CARVALHO, 1989, p. 102).


15

A rede viária a ser implantada em novos plantios deve

ser planejada de maneira tal a atender não só esta primeira

fase do empreendimento florestal, mas também as atividades que

seguirão como manutenção, proteção, colheita e administração

(MALINGVSKI; PERDGNCINI, 1990, p. 3). 0 planejamento integrado

é especialmente importante em função do uso de modernos

maquinários para a colheita florestal e do constante aumento de

demanda por madeira (HEINRICH, 1985, p. 55).

0 planejamento da rede viária é a condição essencial

para a instalação objetiva e equilibrada das estradas numa

determinada área. No planejamento devem ser determinados os

objetivos, os meios para a formação, o padrão e a densidade

de estradas (DIETZ, 1983c, p. 71).

De acordo com DIETZ (1983b, p. 36), sem um planejamento

cuidadoso não se pode atingir a otimização de uma rede viária

florestal. Conforme LA MAZA (1970, p. 196), a falta de

planejamento é a causa mais direta da indecisão e dos erros que

se cometem na construção da rede viária, pois, sem um plano, é

impossível estabelecer os critérios econômicos.


16

2.3 DENSIDADE DE ESTRADAS FLORESTAIS

2.3.1 Otimização econômica

Quanto maior é a demanda de madeira para o consumo, mais

necessária e valiosa se torna a produção florestal,

conseqüentemente maior será a importância de construir uma rede

viária florestal economicamente otimizada (CHRISTIANSEN; LOPEZ,

1970, p. 6).

De acordo com M00SMAYER (1967, p. 144), apesar da

dificuldade de expressar todas as vantagens financeiras de uma

boa rede de estradas florestais, é possível otimizar

economicamente a densidade de estradas. Conforme DIETZ (1983a,

p. 28), a densidade ótima é sempre o ponto central da discussão

de uma rede viária florestal bem estruturada.

A otimização da rede viária florestal deve ser

estabelecida para cada caso, pois não há uma solução que se

aplique a todas as épocas e ocasiOes (DIETZ, 1983a, p. 22). Em

qualquer sistema haverá uma densidade de estradas que

representará um ponto de ótimo, no qual os custos totais se

minimizam (J0HNST0N; GRAYSON; BRADLEY, 1977, p. 560).


17

2.3.2 Determinação da densidade ótima

A determinação da densidade ótima de estradas é uma

técnica quantitativa que estabelece o volume de estradas para

uma determinada área florestal, otimizando a relação

Estrada/Exploração Florestal, em termos técnicos e econômico

(MACHADO, 1989, p. 99).

A densidade ótima deve ser decidida no estágio de

planejamento inicial. A proporção entre metros de estradas e

hectares de floresta plantadas depende de considerações

econômicas. A vantagem de uma rede de estradas menos densa é

avaliada comparando o aumento nos custos da colheita de madeira

com as economias obtidas na construção e manutenção das

estradas (AUBOCK, 1985, p. 71).

De acordo com BECKER (1994, p. 111-113), a construção de

estradas representa um grande investimento para as empresas

florestais, portanto a determinação da d e n s i d a d e ótima de

estradas deve ser realizada baseando-se nas necessidades e

características específicas de cada empresa. Conforme o autor a

densidade de e s t r a d a s deve variar entre 10 e 20 m/ha para

estradas primárias e entre 10 e 30 m/ha para secundárias.

Segundo MACHADO (1984b, p. 92), na Suécia, a estimativa

da densidade ótima de estradas é feita através de fórmulas e

coeficientes de correção, enquanto que, nos Estados Unidos

utiliza-se o método das tentativas, resu1tando-se em um

gráfico, onde se obtém a conclusão. 0 autor menciona que a

densidade ótima é muito flexível, pois pode existir uma

variação em torno deste ótimo, dentro do qual, o custo total

oscila muito pouco.


18

A determinação da densidade ótima ou o espaçamento ótimo

de estradas fornecerá um valor que indicará um intervalo

econômico, pois na prática não se pode esperar um resultado

preciso devida às n u m e r o s a s variações que se encontram em

qualquer área florestal (FAO, 1976, p. 21).

2.3.3 Relação com a extração florestal

A densidade ótima de estradas florestais, segundo

MALINOVSKI e PERDONCINI (1990, p. 29), deve estar relacionada

com os tipos de máquinas e equipamentos a serem utilizados na

extração florestal, pois a distância entre as estradas deve ser

tal que permita o máximo rendimento do equipamento. Conforme

MACHADO e VOLPINI (1981, p. 3) o uso de tratores florestais

autocarregáveis e arrastadores na extração de florestas

plantadas só é viável economicamente com base em um criterioso

estudo de espaçamento ótimo entre estradas.

Quando as estradas florestais são dispostas sem observar

o método de colheita a ser empregado, poderá haver necessidades

de construir novas estradas, que dependerá de fatores como o

método, o sistema, a máquina e os equipamentos de colheita a

serem empregados, a forma do material lenhoso a ser extraído,

entre outros (MACHADO, 1984b, p. 92).

A densidade ótima de estradas, de acordo com HEINRICH

(1985, p. 55, 59), depende do método de extração utilizado.

Segundo o autor, em áreas acidentadas o espaçamento entre as

estradas é determinado principalmente pelo terreno e pelos

métodos de colheita possíveis nas condições prevalecentes.


19

De acordo com a FAO (1974, p. 50), a extensão de uma

rede de estradas florestais é geralmente quantificada pela

densidade de estradas ou pelo espaçamento entre as estradas,

que são inversamente relacionadas e dependem da distância média

de extração. A distância média de extração é considerada um

quarto do espaçamento entre as estradas, quando a madeira é

transportada para as estradas de ambos os lados e as mesmas

apresentam espaçamentos aproximadamente iguais, na área em

questão. Se a e x t r a ç ã o for feita somente em um sentido, a

distância média de extração é a metade do espaçamento entre as

estradas.

SELLA e CARVALHO (1989, p. 118) mencionam que a

distância de extração requer uma análise bastante criteriosa

sobre o aspecto econômico, visando com isto, um menor custo

final da madeira, com a garantia do abastecimento contínuo e a

operaciona1ização do transporte florestal.

CHRISTIANSEN e LOPEZ (1970, p. 47-49) citam análises de

LARSSON nas quais se observou que normalmente ocorre um

intervalo, de a p r o x i m a d a m e n t e menos 20 7. até mais 30 7. do

espaçamento ótimo, dentro do qual o custo total varia muito

pouco. Observou-se que quando alterava o espaçamento entre as

estradas em 30 7. do ótimo, a perda econômica era em torno de

4 7. do custo ótimo (mínimo), porém quando o espaçamento era

maior que 30 7. do ótimo, os erros que se cometiam eram

economicamente muito elevados. Estas conclusões são de grande

importância prática, uma vez que apresentam uma margem bastante

ampla na determinação de alternativas econômicas possíveis,

permitindo ajustes do espaçamento ótimo sem incluir custo

adicionais de grande importância.


20

2.4 MÉTODOS DE EXTRAÇAO FLORESTAL

Nos sistemas de abastecimento utilizados atualmente no

país, o que mais se destaca são os m é t o d o s e equipamentos

utilizados na extração da madeira, que vão desde a extração

manual até o uso de equipamentos desenvolvidos, como o trator

florestal articulado ( forwarder) , sendo que cada empresa tem

adotado soluções em função de suas características

topográficas, essência florestal e disponibilidade de capital

(SANT'ANNA JÚNIOR, 1992, p. 159).

A maioria das máquinas utilizadas na extração florestal,

conforme HEINRICH (1993, p. 327), estão sendo projetadas

especialmente para este propósito, como por exemplo, o trator

articulado ou forwarder, uma máquina que tem ganho uma grande

popularidade, especialmente em operações altamente mecanizadas,

na combinação com harvesters ou processadores . Uma exceção é o

trator agrícola, o qual pode ser utilizado no trabalho

florestal através de adaptações.

No Brasil, as operações mecanizadas representam em torno

de 97 "/. dos métodos de extração utilizados nos sistemas de

abastecimento de madeira industrial, sendo 4 7. represen tados

pelo forwarder, 6 "/. pelo autocarregáve 1 , 22 '/. pelo miniskidder,

28 '/. por tratores agrícolas com implementos, 30 "/. por caminhões

e 7 7. por outros equipamentos (SANT'ANNA JÚNIOR, 1992, p. 144).

Com a evolução dos sistemas, a tendência de mecanização das

operações será maior e mais especializada, utilizando-se cada

vez mais autocarregáveis e forwarders (SANT'ANNA JÚNIOR, 1992,

p. 152).
21

Quanto as condições de uso, segundo MACHADO (1984b,

p. 15-16, 21), apesar dos tratores -florestais transportadores

( forb/arders) poderem vencer declividades no sentido adverso de

até 50 '/., o ideal é não ultrapassar os 15 7. adverso e 20 7.

favorável. Para o trator agrícola autocarregáve1 as exigências

físicas podem ser semelhantes, embora a declividade possa

afetar mais ainda. Conforme o autor, para os caminhões a

topografia deve ser plana ou com pequena variação. Segundo

V0LPAT0 et al. (1991, p. 306), a utilização do trator com

guincho arrastador é inadequada para declividades inferiores a

30 7..

2.5 CUSTOS DE ESTRADAS FLORESTAIS

0 êxito de uma empresa florestal também depende de uma

adequada rede viária, pois dela derivam os custos de construção

e manutenção de estradas florestais e os custos de transporte

(MACHADO, 1985, p. 11).

As estradas variam de acordo com a empresa e portanto,

observa-se muitas vezes pista de rolamento com larguras acima

das recomendadas, aumentando desta forma os custos de

construção e manutenção das mesmas, além de reduzirem a área de

efetivo plantio (MALINOVSKI, 1991, p. 300).

Na época da colheita, as estradas devem apresentar boas

condições de uso, portanto é necessário uma manutenção

periódica, pelo menos dos sistemas de drenagem, evitando desta

forma, altos investimentos em uma reconstrução completa das

estradas (MALINOVSKI; PERD0NCINI, 1990, p. 76).


22

Segundo HEINRICH (1985, p. 63), nas construções

mecanizadas de estradas florestais, os custos das máquinas são

de grande importância. A construção deve ser cuidadosamente

planejada para se fazer um uso mais eficiente possível das

máquinas. Segundo o autor, como as técnicas de construção são

similares em todo o mundo, o custo pode ser estimado

considerando os principais fatores.

O custo das e s t r a d a s d e p e n d e de d i v e r s o s fatores. 0

custo de construção depende do relevo, tipo de solo e padrões

adotados; o custo de manutenção depende do grau de utilização,

tipo de pavimento e qualidade da estrada (CARVALHO, 1993, p.

677) .

A qualidade das estradas florestais apresenta uma grande

variação, pois algumas empresas procuram investir pouco em

estradas, enquanto outras já tem a consciência da necessidade

de boas estradas, assim a qualidade e os custos são variáveis

de acordo com a sensibilidade de cada empresa (MALINOVSKI;

PERDONCINI, 1990, p. 83).

CHRISTIANSEN e LOPEZ (1970, p. 51) descrevem que os

custos de estrada são determinados em função do tempo de vida

útil das estradas. Conforme os autores, para determinar estes

valores, existem duas alternativas matematicamente idênticas:

capitalizá-los para o período do projeto ou estimá-los em

função de uma unidade de tempo (ano).


23

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 PARAMETROS DA ANALISE

3.1.1 Classe das estradas

Na determinação da densidade de estradas nas áreas de

produção de Euca 1 yptus, considerou-se as estradas secundárias,

também conhecidas como estradas de acesso, vicinais ou

carreadores, que por apresentarem uma relação direta com a

extração florestal, permite obter economicamente a densidade

ótima.

As estradas secundárias representam aquelas que estão

situadas nas áreas de produção, compõem quantitativamente a

maior parte da rede viária na área florestal e apresentam a

função de dar acesso, possibilitando a extração da madeira e o

seu transporte até as estradas primárias.

Na análise, adotou-se um padrão de estradas secundárias

definido de acordo com características como faixa de domínio,

raio mínimo de curva, greide máximo, revestimento, utilização e

obras de arte. As especificações destas características variam

conforme diversos fatores, principalmente de acordo com cada

empresa florestal, portanto, definiu-se o padrão desta classe

de estradas em função das especificações que apresentaram

maiores freqüências nas pesquisas.


24

3.1.2 Métodos de extração de Eucalyptus

A densidade de estradas secundárias está diretamente

relacionada com o método de extração florestal, desta forma,

realizou-se a análise em função dos principais métodos de

extração de toras de Eucalyptus utilizados nas empresas

florestais, que são os seguintes:

a) extração com caminhão de transporte de toras:

realizada com um caminhão simples, com tração 6X4,

com uma única unidade tratora e transportadora, ou

seja, um caminhão com uma carroceria sobre o chassi,

para o transporte de toras, com capacidade de carga

em torno de 19.000 kg; o caminhão é carregado através

de um carregador florestal, formado por um trator

agrícola, tração 4X4, equipado com uma grua com


o
alcance máximo de 5,0 m e área de garra de 0,30 m

e descarregado por um trator agrícola, tração 4X2,

com sapatas, equipado com uma grua 2 com alcance máximo

de 5,2 m e área de garra de 0,45 m ;

b) extração com trator autocarregáve1: realizada com um

tratar agrícola de rodas, com tração 4X4, equipado

com uma grua com alcance máximo de 4,5 m e área de


2
garra de 0,25 m e uma carreta de baldeio com

capacidade de carga de 14 st;

c) extração com forwarder'. realizada com um trator

florestal articulado, carregador e transportador, com

tração 6X6, capacidade de carga de 10.000 kg,

alcance máximo de 6,8 m e área de garra de 0,36 m ;


25

d) extração com trator com guincho: realizada com um

trator agrícola de rodas, com tração 4X2, equipado

com um guincho de arraste com grande capacidade de

carga e com o auxílio do trabalho manual de três

ajudantes.

Na FIGURA 1 podemos observar uma representação dos

métodos analisados de extração florestal.

FIGURA 1 - MÉTODOS DE EXTRAÇAO FLORESTAL


26

3.1.3 Classes de relevo

Na análise, considerou-se também o relevo, pois a

utilização dos métodos de extração depende principa1 mente da

declividade do terreno, portanto, analisou-se cada método para

determinadas classes de relevo, de acordo com as condições de

uso e as situações observadas nas pesquisas.

Baseado em FONTES e FONTES (1982, p. 18), definiu-se o

relevo, conforme a declividade do terreno, nas seguintes

c1asses:

a) plano a suave ondulado: declividades entre 0 e 8 '/.;

b) ondulado: declividades entre 8 e 20 '/.;

c) forte ondulado: declividades entre 20 e 45 "/.;

d) montanhoso: declividades entre 45 e 75 "/..

3.2 ANALISE DA DENSIDADE ÓTIMA DE ESTRADAS

Para determinar a densidade ótima de estradas, ou seja,

a quantidade ideal de estradas, em metros lineares de

comprimento, em relação à área de produção florestal (área de

plantio), baseou-se nos modelos convencionais, citados por:

SPEIDEL (1966, seç. 2.3); M00SMAYER (1967, seç. 4.3.4); FAO

(1976, seç. 4.4); SUDAM, IBDF e PRODEPEF (1978, seç. 3.3);

MACHADO (1984b, cap. 5); MACHADO e MALINOVSKI (1986, seç 3.2);

SESSIONS (1987, seç. 2).


27

Os modelos consideram o fato de que a densidade ótima é

aquela que acarreta o menor valor de um custo total, que

normalmente representa a soma do custo de estradas e custo de

extração florestal. 0 custo de estradas é baseado no custo de

construção e manutenção das mesmas e o custo de extração na

produtividade da operação. No custo total também pode ser

incluído o custo ocasionado pela perda de área de produção,

devido à construção de estradas.

Nestes modelos, a densidade ótima de estradas

florestais é determinada através de fórmulas matemáticas

específicas ou tentativas numéricas. Quando utiliza-se

fórmulas específicas obtem-se de forma direta o valor ótimo de

densidade de estradas. Quando utiliza-se tentativas numéricas

obtem-se o custo total para diversos valores de densidade e a

partir dai, obtem-se o valor ótimo verificando qual densidade

apresentou o menor custo total.

Nesta análise, baseou-se no método de tentativas

numéricas, pois, desta forma, é possível verificar a variação

do custo total de acordo com a variação da densidade e obter um

intervalo de otimização econômica. De acordo com LARSSON citado

por CHRISTIANSEN e LOPEZ (1970, p 47-49), ocorre um intervalo

ótimo de densidades de estradas dentro do qual o custo total

varia muito pouco. Para obter este intervalo, considerou-se as

densidades nas quais o custo total variou, no máximo, em 5 "/. do

custo mínimo. Para obter o custo total, determinou-se os custos

de estradas e de perda de área de produção, de acordo com a

densidade de estradas, e o custo de extração, conforme a

distância média de extração. Estes itens serão esclarecidos a

seguir.
28

3.2.1 Custo de estradas florestais

Na obtenção do custo de estradas das áreas de produção

florestal, em função da densidade de estradas, utilizou-se o

incremento médio anual da floresta e o custo anual de estradas,

aplicando-se a seguinte fórmula:

Ce5t = Cfte . DE ,
IMA

sendo que:

= custo de estradas florestais (US$/m 3 );

CAe = custo anual de estradas florestais (US$/m);

IMA = incremento médio anual da floresta (m 3 /ha);

DE = densidade de estradas (m/ha).

Para determinar o custo anual de estradas considerou-se

os custos de construção e de manutenção das estradas. Através

das produtividades médias e dos custos operacionais dos

recursos utilizados nas operações de construção, determinou-se

o custo de construção, de acordo com a seguinte fórmula:

Cc = Z (Pr . C 0 r ) ,
1 .000

sendo que:

Cc = custo de construção por metro linear de estrada (US$/m);

Pr = produtividade média do recurso (máquinas e veículos),

utilizado na construção (h/km);

C0 r = custo operacional do recurso (US$/h).

Baseado em SPEIDEL (1966, p. 62) e MOQSMAYER (1967, p.

147), representou-se o custo de construção numa base anual,

através da depreciação linear das estradas e dos juros do

capital investido na construção.


29

Na determinação da depreciação linear, utilizou-se a

seguinte fórmula:

D = Cc ,
V

sendo que:

D = depreciação anual por metro linear de estrada (ÜSS/m);

Cc = custo de construção por metro linear de estrada (US$/m);

V = vida útil da estrada (anos).

As estradas, conforme SPEIDEL (1966, p. 50) e N00SMAYER

(1967, p. 101), são bens com duração de 10 a 40 anos. 0 período

para determinar a depreciação das estradas, segundo AUBOCK

(1982, p. 227), deve ser de pelo menos 20 anos e de acordo com

BECKER (1994, p. 113), entre 20 e 30 anos. Desta forma,

utilizou-se no cálculo da depreciação, uma vida útil de 21

anos, que representa uma duração média das estradas e um

período de três rotaçòes do eucalipto, muito utilizado pelas

empresas florestais para realizar a reforma dos plantios.

Na obtenção dos juros do capital investido, aplicou-se a

fórmula a seguir:

J = Cc . i ,
2 100

sendo que:

J = juros anuais por metro linear de estrada (US$/m);

Cc = custo de construção por metro linear de estrada (US$/m);

i = taxa anual de juros (*/.).

A taxa de juros utilizada foi de 12 "/. ao ano,

considerando que este valor é freqüentemente adotado nas

empresas florestais.
30

Para determinar o custo anual de manutenção de estradas

utilizou-se os custos operacionais e as produtividades médias

dos recursos utilizados nas operações de manutenção anual das

estradas, de acordo com a fórmula:

Cm = S (P,_ . C 0 r ) ,
1 .000

sendo que:

Cm = custo anual de manutenção por metro linear (US$/ m) ;

Pr = produtividade média do recurso (máquina e veí culos),

utilizado na manutenção (h/km);

CQ r = custo operacional do recurso (US$/h).

Desta forma, obteu-se custo anual de estradas fio restais

através da soma dos seguintes custos: depreciação anual , juros

anuais e custo anual de manutenção.

3.2.2 Custo de perda de área de produção

Na obtenção do custo de perda de área de produção, em

função da densidade de estradas, utilizou-se o incremento médio

anual da floresta e o custo anual de perda de área por metro

linear de estrada, conforme a fórmula a seguir:

Cpap = CAp . DE ,
IMA

sendo que:

C
pap custo de perda de área de produção (US$/m 3 );

CAp = custo anual de perda de área de produção (US$/m);

IMA = incremento médio anual da floresta (m 3 /ha);

DE densidade de estradas (m/ha).


31

Na determinação do custo anual de perda de área de

produção considerou-se que este representa um custo de

oportunidade. 0 custo de oportunidade de um determinado

produto, de acordo com LEFTWICH (1983, p. 176), representa o

valor dos produtos alternativos renunciados que seria possível

obter com os recursos considerados, portanto no caso da

construção de estradas, o custo anual de perda de área

representa o valor da madeira que seria produzida anualmente

nas áreas ocupadas pelas estradas. Na obtenção deste custo,

utilizou-se a largura da faixa de domínio da estrada, o

incremento médio anual da floresta e o valor médio da madeira

em pé, de acordo com a seguinte fórmula:

CAp = A . IMA . Vm ,
10.000

sendo que:

CAp = custo anual de perda de área de produção por metro linear

de estrada (US$/m);

A = área de estrada por metro linear de estrada (m /m)

IMA = incremento médio anual da floresta (st/ha);

Vm = valor médio da madeira em pé (US$/st).

A largura da faixa de domínio da estrada, ou seja, da

plataforma (leito) mais as valetas, quando existentes, foi

determinada considerando o valor obtido com mais freqüência na

coleta dos dados. O incremento médio anual das florestas do

gênero Eucalyptus e o valor da madeira em pé foram determinados

através da média dos valores obtidos nas pesquisas.


32

3.2.3 Custo de extração florestal

Na determinação do custo de extração florestal com

trator autocarregáve 1 , forwarder e trator com guincho

utilizou-se o custo operacional de cada método e a

produtividade da operação, em função da distância média de

extração, aplicando-se a seguinte fórmula:

C
ext = -ES_ ,
Pr

sendo que:

C e x t = custo de extração florestal (US$/m 3 );

CO = custo operacional da máquina (US$/h);

Pr = produtividade média efetiva da operação (m 3 /h).

As p r o d u t i v i d a d e s dos m é t o d o s de extração florestal

foram determinadas através dos v a l o r e s médios obtidos nas

pesquisas. Na determinação das produtividades do trator

autocarregável e do forwarder, utilizou-se os volumes médios de

carga transportada e os tempos médios de: viagem descarregado,

carregamento, viagem carregado, descarregamento e interrupções

em virtude do trabalho. Para o trator com guincho, utilizou-se

o volume médio de carga arrastada e os tempos médios de:

descida do cabo de arraste, amarração da carga, arraste da

carga, desamarração da carga, manobras e interrupções em

virtude do trabalho (ANEXO 2).

Na extração com caminhão analisou-se dois casos:

transporte direto e transporte primário. No transporte direto o

caminhão, depois de carregado dentro do talhão, é descarregado

somente na fábrica ou em um pátio de estocagem, portanto, na

fase de extração, nSo ocorre o descar regamen to. No transporte


33

primário, o descarregamento do caminhão ocorre na estrada,

portanto ainda na fase de extração florestal.

Na determinação dos custos de extração com caminhão

realizando transporte primário, utilizou-se o volume médio de

carga do caminhão, o custo fixo e variável do caminhão, o custo

operacional dos carregadores, o custo do caminhão parado e os

tempos médios de: viagem descarregado, carregamento, viagem

carregado, descarregamento e interrupções em virtude do

trabalho. Na extração com caminhão realizando transporte

direto, utilizou-se os mesmos fatores, exceto o tempo e os

custos relacionados com o descarregamento, considerando que

estes não ocorrem na fase de extração (ANEXO 3).

As operações existentes em cada método de extração

florestal analisado, podem ser verificadas na FIGURA 2.

FIGURA 2 - OPERAÇÕES DE EXTRAÇAO E TRANSPORTE FLORESTAL

F HèTODOS 9 E EXTEASÃO FLORESTAL


A
S LOCAL Trator autocarregáuel
E CaninMo Ctr. direto) Farmnter Trator con guincho
CaninMo Ctr. prlnário)
E
X uiagen descarregado uiagen descarregado descida do cabo
T
R Talhão carregamento carreganento anarrasão da carga
A
5 uiagen carregado uiagen carregado arraste da carga
fi
0 Estrada —
descarreganento desanarraSão da carga
T carreganento carreganento
R Estrada
A uiagen carregado uiagen carregado uiagen carregado
H
S Fábrica
P •u descarregamento descarreganento descarreganento
0 Pátio
R
I Estrada uiagen descarregado uiagen descarregado uiagen descarregado
E
34

3.2.4 Custo operacional

A determinação do custo operacional das máquinas

utilizadas na extração florestal ( forwarder, trator

autocarregáve1, trator com guincho e carregadores), baseou-se

nos métodos convencionais (Método FAO e Método FAO/ECE/KWF),

citados por STOHR (1981, p. 33-43), MACHADO e MALINOVSKI (1988,

p. 34-47) e GIBSON et al. (1991, p. 57-75), considerando os

custos fixos (depreciação, juros e seguro), custos variáveis

(combustível, lubrificante, manutenção e pneus), custos de

pessoal e de administração (ANEXO 4).

A obtenção do custo operacional do caminhão de

transporte de toras, baseou-se nos métodos convencionais e

métodos utilizados por empresas florestais, considerando os

custos fixos (depreciação, remuneração sobre o capital, seguro,

licenciamento e motorista), custos variáveis (combustível,

lubrificantes, pneus, lavagem e manutenção) e custos de

administração (ANEXO 5). Determinou-se também, o custo do

caminhão parado, no momento do carregamento e descarregamento.

Na determinação deste considerou-se os custos: depreciação,

remuneração sobre o capital, seguro, licenciamento e motorista,

porém considerando uma depreciação equivalente a 50 '/. da

depreciação do caminhão em funcionamento.

0 custo operacional das máquinas utilizadas na

construção e manutenção das estradas determinou-se da mesma

forma que o custo das máquinas de extração; o custo operacional

dos veículos (caminhões e kombi), da mesma forma que o custo

do caminhão de transporte de tora, porém considerou-se uma

velocidade média para obter um custo total horário.


35

3.2.5 Distância média de extração

Para obter o custo de extração é necessário estimar a

distância média de extração em função da d ensidade de estradas.

A distância média depende do espaçamento entre as estradas e

este apresenta uma relação inversa com a d ensidade de estradas,

representada pela seguinte fórmula:

ESP = 10.000 ,
DE

sendo que:

ESP = espaçamento entre estradas (m);

DE = densidade de estradas (m/ha).

Esta relação entre o espaçamento e a densidade permite

determinar a distancia média de extração utilizando fatores de

correção e considerando que o espaçamento equivale a quatro

vezes a distância média, quando a extração é realizada em

sentido duplo, e duas vezes, quando realizada em sentido único.

Desta forma, para determinar a distância média de extração,

utilizou-se a seguinte fórmula:

DM . n = 10.000 , ou DM = 10.000 . K ,
K DE n . DE

sendo que:

DM = distância média de extração (m);

DE = densidade de estradas (m/ha);

n = 4, quando a extração for realizada em sentido duplo;

n = 2 , quando a extração for realizada em sentido único;

K = Kt . Kv , considerando que:
36

Kt = fator de correção para a extração, para 05 casos em que a

extração não é feita em linha reta e perpendicular à

estrada e não termina no ponto mais próximo ao de origem;

Kv = fator de correção para a rede de estradas, utilizado

quando as estradas são tortuosas e não paralelas, com

espaçamento desiguais entre elas.

De acordo com FAO (1976, p. 17), SUDAM , IBDF e PRODEPEF

(1978, p. 21), MACHADO (1984, p. 93), MACHADO e MALINOVSKI

(1986, p. 21), MALINOVSKI e PERDONCINI (1990, p. 27), o fator

de correção Kt é normalmente estimado entre 1,0 e 1,5; o fator

Kv estima-se entre 1,0 e 2,0.

LA MAZA (1970, p. 208) menciona um método proposto por

SEGEBADEN onde determina que o fator Kv varia de 1,33 para

redes de estradas com traçados geométricos (na forma de

triângulos, retângulos e hexágonos), até 2,0 para estradas

traçadas ao acaso. CHRISTIANSEN e LOPEZ (1970, p. 45) também

mencionam os estudos de SEGEBADEN, onde considera que para

redes de estradas florestais bem planificadas é possível obter

um valor de 1,4 para Kv. SEDLAK (1985, p. 21) cita estudos

similares de ABEGG, nos quais o valor de K (Kt multiplicado por

Kv) varia de 1,6 a 2,8 para arraste com s kidder em terrenos

ondulados e montanhosos. Em um estudo do SUDAM, IBDF e PRODEPEF

(1978, p. 18-26), para a extração com skidder em uma região

plana foi utilizado um valor de K em torno de 1,2.

Baseando-se nestes autores, determinou-se a densidade de

estradas considerando um fator de correção K (Kt multiplicado

por Kv) de 1,45 para relevos planos a suaves ondulados, de 1,55

para relevos ondulados, de 1,75 para os relevos forte ondulados

e de 2,00 para os relevos montanhosos.


37

3.3 ANALISE DO TALHONAMENTO DA FLORESTA

Na análise do talhonamento da floresta, ou seja, a da

divisão da área de produção em talhões (unidades terrestres

definidas por divisas permanentes e visíveis no campo),

considerou-se que o mesmo é influenciado pela densidade de

estradas, pois normalmente, são utilizados como divisores dos

talhões, as estradas e os aceiros.

Para estimar o tamanho ideal do talhão considerou-se

como parâmetro que o mesmo apresenta formas aproximadamente

geométricas (retângulos, paralelogramas e trapézios). Nestas

condições, a área do talhão pode ser obtida multiplicando a

largura pela média dos comprimentos.

A largura do talhão foi estimada através da distância

entre os aceiros ou divisoras de talhão. De acordo com SIMÕES

'et al. (1981, p. 23), esta distância pode variar de 500 a 1.000

metros, não devendo ultrapassar este valor em função da

proteção da floresta, para evitar possíveis incêndios ou

facilitar o controle.

A média dos c o m p r i m e n t o s considerou-se como sendo o

espaçamento entre as estradas secundárias. 0 espaçamento

estimou-se de acordo com a densidade de estradas, através da

fórmula matemática da relação entre o espaçamento e a densidade

(seção 3.3.5). Desta forma, para se obter o tamanho ideal do

talhão, compatível com a otimização econômica e que não

apresente grandes riscos ao controle da floresta, utilizou-se

nos cálculos um intervalo entre a densidade equivalente ao

custo total mínimo e a maior densidade dentro do intervalo

ótimo, de acordo com o relevo e o método de extração.


38

3.4 OBTENÇÃO DOS DADOS

Na coleta dos dados, realizada durante os anos de 1993 e

1994, utilizou-se um questionário contendo questões referentes

á área florestal, á rede viária florestal e à colheita de

madeira (ANEXO 1).

0 questionário foi enviado para 14 empresas florestais

que apresentam grandes áreas de florestas homogêneas de

Eucalyptus. Deste total, 4 empresas o responderam, sendo uma do

Espírito Santo, uma do Maranhão e duas de Minas Gerais. Em

outras 4 empresas, situadas no estado de São Paulo, o

questionário foi preenchido através de visitas e entrevistas

pessoais.

Os 8 questionários preenchidos, devido a complexidade de

algumas informações requisitadas, não foram respondidos na sua

totalidade, portanto pesquisou-se alguns dados em literaturas e

outras fontes especializadas.

Os dados relativos às máquinas de extração, como consumo

de combustível, salário do operador, número de turnos, número

de ajudantes, eficiência operacional foram baseados em

informações fornecidas pelas empresas florestais; dados como

valor de aquisição, período de depreciação, taxa residual,

valor e vida útil dos pneus foram fornecidos por empresas

revendedoras das máquinas; dados como coeficiente de

lubrificação e de manutenção foram pesquisados em literaturas

relacionadas com o assunta.


39

As informações referentes ao caminhão de transporte de

madeira, como consumo de combustível e lubrificantes, intervalo

de lavagem e lubrificação, eficiência operacional, número de

turnos, foram fornecidas por empresas florestais; o valor de

aquisição e o preço dos pneus foram obtidos em empresas

revendedoras; os outros dados, como período de depreciação,

taxa residual, coeficiente e intervalo de manutenção foram

pesquisados em literaturas apropriadas.

Os dados de máquinas e veículos utilizados na construção

e manutenção de estradas, como valor de aquisição e valor dos

pneus foram fornecidos por empresas revendedoras dos mesmos e

os outros dados foram obtidos em literaturas adequadas.

As informações sobre o preço do combustível e

lubrificantes, taxa de seguro (máquinas e veículos) e

licenciamento (veículos) foram pesquisadas em empresas

fornecedoras destes produtos e serviços.

As c a r a c t e r í s t i c a s das estradas, o incremento médio

anual dos plantios, o preço da madeira em pé, os dados das

operações de extração (velocidades e tempos médios) e as

operações e os rendimentos dos recursos (máquinas, veículos e

mão-de-obra) utilizados na construção e manutenção de estradas,

foram baseados em informações fornecidas pelas empresas

florestais e pesquisadas em literaturas especializadas.

Para transformar estéreo (1 m^ de madeira empilhada) em

metro cúbico sólido de madeira, utilizou-se um fator de

correção de 0,70, conforme APFPC/ANFPC, apud FLORESTAR

ESTATÍSTICO (1993, p. 11).


40

3.5 PRESSUPOSIÇÕES DO MODELO

Apesar das características e custos de estradas variarem

conforme o relevo, preferiu-se estimar um padrão e um custo

único de estradas para todas as classes de relevo, pois os

mesmos são influenciados por diversos fatores e variam conforme

cada empresa florestal.

Os custos de construção e manutenção anual de estradas

florestais, apesar de terem sido fornecidos por algumas

empresas, considerando as variações observadas e a falta de um

número consistente de dados para se obter uma média,

preferiu-se determiná-los de acordo com rendimentos e custos

operacionais dos recursos utilizados nas operações.

Os custos operacionais das máquinas e dos caminhões,

apesar de terem sido fornecidos por algumas empresas

florestais, optou-se por determiná-los conforme os métodos

convencionais (ANEXO 4 e 5), pois cada empresa apresenta

diferentes considerações na maneira de calculá-los.

Utilizando-se estes métodos, os custos operacionais foram

submetidos ás mesmas considerações.

Na determinação dos custos de extração florestal, para

possibilitar a estimativa das produtividades e dos custos para

diversas distâncias médias de extração, os dados de velocidade

média e tempo médio das operações, apesar de poderem apresentar

pequenas variações em função da distância média, foram

considerados constantes, baseando-se no fato de que os valores

estimados aproximaram das produtividades obtidas nas pesquisas

para determinadas distâncias médias de extração.


41

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 DETERMINAÇÕES PRELIMINARES

4.1.1 Padrão das estradas

Na TABELA 1, podemos verificar o padrão das estradas

secundárias, localizadas nas áreas de produção do gênero

Eucalyptus, de acordo com os dados obtidos com mais freqüência

nas empresas florestais pesquisadas. Estas estradas, apesar da

importância, apresentam um padrão simples de construção em

virtude de suas utilizações restritas e periódicas.

TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DAS ESTRADAS SECUNDARIAS, NAS AREAS


DE PRODUÇÃO DE Eucalyptus

CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAÇÕES

Faixa de domínio 8 m

Raio mínimo de curva 30 m

Greide máximo 10 (adverso) - 12 * (favorável)

Revestimento material do subleito e/ou argila

Compactação 10 a 15 cm

Utilização periódica

Obras de arte valetas, drenos e caixas de retenção


42

4.1.2 Custo de estradas florestais

0 custo anual obtido, das estradas secundárias, foi de

US$ 0,83 por metro linear (TABELA 2). Os custos relativos à

construção, ou seja, de depreciação e juros sobre o capital

investido, representaram 22,9 7. e 28,9 "/., respectivamente; o de

manutenção representou 48,2 '/.. Estes custos foram determinados

de acordo com um custo de construção de US$ 3.922,50/km e um

custo de manutenção de US$ 400,70/km por ano (ANEXO 7).

TABELA 2 - CUSTO ANUAL DE ESTRADAS SECUNDARIAS

CUSTOS ANUAIS US$/m X

Depreciação 0,19 22,9

Juros 0,24 28,9

Manutenção 0,40 48,2

TOTAL 0,83 100,0

4.1.3 Custo de perda de área de produção

0 custo anual de perda de área de produção, determinado

de acordo com a largura da faixa de domínio, o incremento médio

anual da floresta e o valor da madeira em pé, foi de US$ 0,23

por metro linear de estrada. A largura da faixa de domínio mais

freqüente foi de 8 m. A média obtida do incremento médio anual,

das florestas do gênero Eucalyptus, foi de 46,30 st/ha e a

média obtida do valor da madeira em pé foi de US$ 6,10/st.


43

4.1.4 Custo de extração florestal

0 custo de extração florestal foi obtido conforme a

produtividade da operação e o custo operacional do caminhão e

das máquinas analisadas. 0 custo operacional, determinado de

acordo com os dados pesquisados (ANEXO 8), encontra-se na

TABELA 3.

TABELA 3 - CUSTO OPERACIONAL DO CAMINHAO E DAS MAQUINAS


UTILIZADAS NA EXTRAÇAO FLORESTAL

EXTRAÇfirO FLORESTAL CUSTO OPERACIONAL

Caminhâfo (funcionando) US* 13,29/h + US$ 0,537/km

Caminhão (parado) US$ 11,67/h

Carregador (talhão) US$ 18,10/h

Carregador (estrada) US$ 17,56/h

Trator autocarregável US$ 20,60/h

Forwarder US$ 38,27/h

Trator com guincho US$ 23,63/h

0 carregador utilizado na estrada para descarregar

(transporte primário), apesar de ser formado por um trator

simples (tração 4X2), utiliza uma grua com maior capacidade e

possui um valor de aquisição mais elevado, entretanto,

apresentou um custo operacional menor que o carregador (tração

4X4), utilizado no talhão para carregar o caminhão (transporte

primário e direto).
44

G forwarder, devido a sua maior capacidade de carga e

sofisticações tecnológicas, portanto, um alto custo de

aquisição, exibiu um custo operacional bem mais elevado que o

trator autocarregáve1.

0 trator com guincho, embora apresente um custo menor de

aquisição, em função da necessidade de ajudantes na operação e

da sua menor utilização (1 turno/dia), não apresentou um baixo

custo operacional.

Os métodos de extração considerados foram analisados

para determinadas classes de relevo, de acordo com as situações

observadas e as condições de uso, conforme a FIGURA 3.

FIGURA 3 - UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO FLORESTAL,

DE ACORDO COM 0 RELEVO

HELEVO
EXTRAÇÃO FLORESTAL
PLANO A ONDULADO FOME ONDULADO MONTANHOSO
SUAVE ONDULADO

Caminhão »

Trator Autocarregáuel « » » >>

Farvètrder « » » >>

Trator con Guincho » »

<« » •
' extra são en sentido duplo
» • extra são en sentido único
45

O relevo apresentou um papel importante na análise da

densidade, influenciando tanto a produtividade como o sentido

da extração e a relação entre a distância média de extração e a

densidade de estradas. Desta forma, o relevo influenciou todos

os custos e conseqüentemente a densidade ótima de estradas.

Considerando a utilização do método de extração de

acordo com o relevo, a produtividade e o custo da extração

foram obtidos para diversas distancias médias de extração

(ANEXO 9). Na TABELA 4, podemos observar a produtividade e o

custo dos métodos de extração.para um determinado intervalo de

distância média.

TABELA 4 - PRODUTIVIDADE E CUSTO DE EXTRAÇAO CONFORME 0


RELEVO, 0 MÉTODO E A DISTANCIA MÉDIA DE EXTRAÇAO

RELEVO DISTANCIA PRODUTIVIDADE CUSTO


E HÉDIA DA DE
MÉTODO DE EXTRAÇAO DE EXTRAÇAO EXTRAÇAO EXTRAÇA'0
(m) (m3/h) (US$/m 3 )

PLANO A SUAVE ONDULADO


Caminhão (tr. direto) 400 a 1.500 19,86 a 13,85 1,39 a 1,75
Caminhão (tr. primário) 400 a 1.500 15,42 a 11,54 1,86 a 2,22
Trator autocarregável 150 a 700 14,48 a 10,73 1,42 a 1,92
Forwarder 150 a 700 29,25 a 16,84 1,31 a 2,27

ONDULADO
Trator autocarregável 150 a 700 12,01 a 8,70 1,72 a 2,37
Forwarder 150 a 700 26,34 a 15,03 1,45 a 2,55

FORTE ONDULADO
Trator autocarregável 150 a 700 10,44 a 7,23 1,97 a 2,85
Forwarder 150 a 700 23,54 a 13,21 1,63 a 2,90
Trator com guincho 50 a 100 19,60 a 14,48 1,21 a 1,63

I10NTANH0S0
Trator com guincho 50 a 100 22,24 a 16,45 1,06 a 1,44
46

Na análise do caminhão a produtividade foi maior e o

custo de extração menor realizando transporte direto, pois está

sendo considerado somente a fase de extração, ou seja, as

operações realizadas no talhão.

ü forwarder apesar de ter apresentado produtividades

maiores em relação ao trator autocarregáve1, devido ao seu

elevado custo operacional não apresentou grandes diferenças nos

custos de extração.

0 trator com guincho, justamente por ser um método

próprio para terrenos acidentados, no relevo montan hoso

apresentou produtividades maiores e custos menores em relação

ao relevo forte ondulado.


47

4.2 DENSIDADE ÓTIMA DE ESTRADAS

Na análise da densidade ótima de estradas, nas áreas de

prod ução de Eucalyptus, "foi verificado que realmente há um

intervalo de densidades de estradas secundárias, no qual os

custos totais variam muito pouco. Desta forma, nos intervalos

de otimização econômica, obtidos com uma variação de até 5 7. do

custo mínimo, observou-se uma margem de alternativas possíveis,

principalmente nos relevos com declividades maiores, permitindo

assim escolher uma destas densidades de acordo com outros

fatores, como os impactos ambientais, o manejo e a proteção da

floresta.

4.2.1 Relevo plano a suave ondulado

A densidade ótima de estradas em relevo plano a suave

ondulado, onde foi analisada a extração com caminhão de

transporte de tora (direto e primário), trator autocarregáve1 e

forwarder, variou de 5 a 21 m/ha. A distância média de extração

variou de 483 a 1450 m para extração em sentido único e de 173

a 604 para extração em sentido duplo, conforme observa-se na

TABELA 5.
48

TABELA 5 - INTERVALO DE OTIMIZAÇAO PARA RELEVO PLANO A SUAVE


ONDULADO

EXTRAÇBO FLORESTAL INTERVALO DE OTItlIZAÇAO

riAQUINA DENSIDADE DISTANCIA CUSTO


OU SENTIDO DE NÉDIA TOTAL
VEICULO ESTRADAS DE EXTRAÇAO MINIPIO
(m/ha) (m) (US$/m 3 )

Caminhão (tr. direto) único 5 a 14 1.450 a 518 1,81

Caminhão (tr. primário) ünico 5 a 15 1.450 a 483 2,28

Trator autocarregável duplo 6 a 16 604 a 227 1,94

Forwarder duplo 9 a 21 403 a 173 1,95

As distancias médias de extração, no intervalo ótimo,

apresentaram valores maiores com o caminhão de transporte de

tora, pois o custo de extração do mesmo sofre uma influência

pequena do tempo de viagem (distância) na extração, em relação

ao tempo de carregamento.

Apesar da extração com caminhão, realizando transporte

primário, ter apresentado um custo total mínimo 26 7. maior que

no transporte direto, o intervalo de otimização da densidade

foi praticamente o mesmo para o caminhão em transporte primário

e direto. A diferença no custo total ocorreu em função do

descarregamento, considerando que no transporte direto não

acorre esta operação na fase de extração. Por outro lado,

devido ao fato do carregamento apresentar um grande peso nos

custos da extração com o caminhão, o intervalo de otimização da

densidade obtido no transporte direto foi semelhante ao

intervalo no transporte primário.


Apesar das distâncias médias maiores, o intervalo de

densidades ótimas com o caminhão, por causa da extração ser em

sentido único, ficou semelhante ao intervalo com trator

autocarregével em sentido duplo.

No uso do forwarder, em função de uma alta produtividade

no carregamento e descarregamento da carga, o custo de extração

sofre uma influência maior do tempo de viagem, e portanto da

distância média de extração. Desta forma, o forwarder

apresentou um intervalo ótimo com distâncias médias de extração

menores e densidades maiores que o trator autocarregáve1.

0 custo total mínimo, apresentou o maior valor para a

extração com caminhão realizando transporte primário. • custo

total mínimo utilizando trator autocarregável e forwarder,

foram praticamente iguais, ficando em torno de 15 "/. menor que o

custo com caminhão realizando transporte primário.

O menor valor de custo total mínimo, ocorreu na extração

com o caminhão realizando transporte direto, ficando em torno

de 7 7. menor que o custo com au tocarregáve 1 e forwarder,

entretanto, isto não significa que este seja o melhor método de

extração, pois, além da diferença ser pequena, o caminhão por

apresentar um peso maior e ser menos adaptado a esta operação,

causa maiores danos nas áreas de produção florestal, podendo

não compensar esta diferença de custo total mínimo.


50

Na extração com o caminhão realizando transporte direto,

sentido único, no intervalo de densidades ótimas (5 a 14 m/ha),

o custo de extração variou de US$ 1,73/m 3 a US$ 1,43 /m 3 , o

de estrada de US$ 0,13/m 3 a US$ 0,36/m 3 e o de perda de área

de produção, de US$ 0,04/m3 a US$ 0,10/m3. 0 custo total

mínimo, de US$ 1,81/m 3 , foi obtido com uma densidade de 9 m/ha,

com um custo de extração de US$ l,52/m°, de estrada de

US$ 0 , 2 3 / m 3 e d e perda d e área d e produção d e US$ 0,06/m3

(ANEXO 9). A relação entre a densidade e os custos pode ser

observada na FIGURA 4.

FIGURA 4 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO CAMINHAO. EM SENTIDO ÚNICO. REALIZANDO
TRANSPORTE DIRETO. PARA RELEVO PLANO A SUAVE
ONDULADO

D E N S I D A D E DE E S T R A D A S <m/Ha)
51

Na extração com caminhão em sentido único, realizando

transporte primário, o custo total mínimo, de US$ 2,28/m 3 , foi

obtido com uma densidade de 9 m/ha, com um custo de extração de

US$ 1,99/m 3 , de estrada de US$ 0,23/m 3 e de perda de área de

produção de US$ 0,06/m3. No intervalo d e o t i m i z a ç ã o da

densidade d e estradas (5 a 15 m/ha), o custo d e extração

variou de USS 2,20/rn3 a US$ 1,89/m 3 , o de estrada de

US$ 0,13/m 3 a US$ 0,38/m 3 e o de perda de área de US$ 0,04/m 3 a

US$ 0,11/m 3 (ANEXO 9). A relação entre a densidade e os custos

pode ser verificada na FIGURA 5.

FIGURA 5 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO CAMINHAO. EM SENTIDO ÚNICO. REALIZANDO
TRANSPORTE PRIMÁRIO. PARA RELEVO PLANO A SUAVE
ONDULADO

D E N S I D A D E DE E S T R A D A S <m/Ha)
52

Na extração com trator autocarregáve1, realizada em

sentido duplo, o custo d e extração n o intervalo ótimo de

densidades de estradas (6 a 16 m/ha), variou de US$ 1,83/m 3 a

US$ 1,49/m 3 , o de estrada, de US$ 0,15/m 3 a ÜSS 0,41/m 3 e o de

perda de área de produção, de US$ 0,04/m 3 a US$ 0,11/m 3 . 0

custo total mínimo foi obtido com uma densidade de 9 m/ha, com

um custo de extração de US$ 1,65/m 3 , de estrada de US$ 0,23/m 3

e de perda de área de US$ 0,06/m 3 , totalizando US$ 1,94/m 3

(ANEXO 9). A relação entre a densidade de estradas e os custos

está ilustrada na FIGURA 6.

FIGURA 6 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR AUTOCARREGAVEL. EM SENTIDO DUPLO.
PARA RELEVO PLANO A SUAVE ONDULADO

D E N S I D A D E D E E S T R A D A S <m/Ha)
53

Na extração com forwarder em sentido duplo, no intervalo

de densidades ótimas (9 a 21 m/ha), o custo de extração variou

de US$ 1,75/m 3 a US$ 1,35/m 3 , o de estrada, de US$ 0,23/m 3 a

US$ 0,54/m 3 e o de perda de área de produção, de US$ 0,06/m 3 a

US$ 0,15/m 3 . 0 custo total mínimo, obtido com uma densidade de

13 m/ha, apresentou um custo de extração de US$ 1,53/m 3 , de

estrada de US$ 0,33/m 3 e de perda de área de produção de

US$ 0,09/m 3 , resultando em US$ 1,95/m 3 (ANEXO 9). A relação

entre a densidade de estradas e os custos está demonstrada na

FIGURA 7.

FIGURA 7 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO FORmRDER. EM SENTIDO DUPLO. PARA RELEVO
PLANO A SUAVE ONDULADO

D E N S I D A D E D E E S T R A D A S <m/Ha)
54

4.2.2 Relevo ondulado

No relevo ondulado, conforme observa-se na TABELA 6, a

densidade de estradas no intervalo de otimização variou de

11 a 32 m/ha, com a distância média de extração variando de 242

a 705 m.

TABELA 6 - INTERVALO DE 0TIMIZAÇA0 PARA RELEVO ONDULADO

EXTRAÇPíO FLORESTAL INTERVALO DE OTINIZAÇArO

MAQUINA DENSIDADE DISTANCIA CUSTO


OU SENTIDO DE MÉDIA TOTAL
VEICULO ESTRADAS DE EXTRAÇAfO ni Nino
(m/ha) (m) (US$/m 3 )

Trator autocarregável único 11 a 2 7 705 a 2 8 7 2,63

Forwarder único 15 a 32 517 a 242 2,57

Neste relevo, os métodos de extração apresentaram um

intervalo ótimo com densidades bem maiores que o relevo plano a

suave ondulado. Isto ocorreu não só pela influência do relevo

na produtividade da extração e na relação entre a densidade e a

distância média, mas principalmente pela extração ter ocorrido

em sentido único.

0 forwarder, além de ter apresentado um elevado custo

operacional, também apresentou uma alta produtividade em

relação ao trator autocarregável, principalmente nos relevos

com maiores declives (ondulado e forte ondulado), portanto,

neste relevo o seu custo total mínimo foi semelhante ao custo

total mínimo da extração com trator autocarregável, ficando com

uma diferença em torno de menos 2,3 V..


55

Na extração com trator autocarregéve1 em sentido único,

no intervalo ótimo de densidade de estradas (11 a 27 m/ha), o

custo de extração variou de US$ 2,37/m 3 a US$ 1,88/m 3 , o de

estrada de US$ 0,28/m 3 a US$ 0,69/m 3 e o de perda de área de

produção de US$ 0,08/m 3 a US$ 0,19/m 3 . 0 custo total mínimo de

US$ 2,63/m 3 foi obtido com uma densidade de 16 m/ha, com um

custo de extração de US$ 2,11/m 3 , de estrada de US$ 0,41/m 3 e

de perda de área de US$ 0,11/m 3 (ANEXO 9). A relação entre a

densidade de estradas e os custos pode ser verificada na

FIGURA 8.

FIGURA 8 - RELAÇRO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR AUTOCARREGAVEL, EM SENTIDO ÚNICO.
PARA RELEVO ONDULADO

D E N S I D A D E DE E S T R A D A S <m/Ha)
5é>

No intervalo de densidades ótimas da extração com

forwarder em sentido único (15 a 32 m/ha), o custo de extração

variou de US$ 2,18/m 3 a US$ 1,64/m 3 , o de estrada, de

US$ 0,38/m 3 a US$ 0,82/m 3 e o de perda de área de produção foi

de US$ 0,11/m 3 a US$ 0,23/m 3 . 0 custo total mínimo apresentou

um custo de extração de US$ 1,82/m 3 , de estrada de US$ 0,59/m 3

e de perda de área de produção de US$ 0,16/m 3 , totalizando

US$ 2,57/m 3 , com uma densidade de 23 m/ha (ANEXO 9). A relação

entre a densidade de estradas e os custos está ilustrada na

FIGURA 9.

FIGURA 9 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO FORNARDER, EM SENTIDO ÚNICO, PARA RELEVO
ONDULADO

D E N S I D A D E DE E S T R A D A S (m/ha)
57

O intervalo de otimização para o forwarder apresentou

densidades maiores, em virtude do mesmo sofrer uma influência

maior da distancia média de extração (tempo de viagem), ou

seja, em densidades menores os custos de extração com forwarder

foram maiores que os custos com trator autocarregáve1, porém,

em densidades maiores, os custos com forwarder foram menores.

4.2.3 Relevo forte ondulado

No relevo forte ondulado, o intervalo de otimização da

densidade de estradas, para baldeio (trator autocarregável e

forwarder), variou de 13 a 37 m/ha, com a distancia média de

extração variando de 236 a 673 m. Para o arraste ( trator com

guincho), o intervalo de densidades ótimas foi de 88 a 96 m/ha,

com distância média de extração de 91 a 99 m, conforme

observa-se na TABELA 7.

TABELA 7 - INTERVALO DE OTIMIZAÇAO PARA RELEVO FORTE ONDULADO

EXTRAÇPfO FLORESTAL INTERVALO DE OTIMIZAÇÃO

MAQUINA DENSIDADE DISTANCIA CUSTO


OU SENTIDO DE MÉDIA TOTAL
VEICULO ESTRADAS DE EXTRAÇ&O MINIflQ
(m/ha) (m) (US$/m 3 )

Trator autocarregável Cínico 13 a 32 673 a 273 3,08

Foruarder único 17 a 37 515 a 236 2,90

Trator com guincho único 88 a 96 99 a 91 4,49


58

Os intervalos de otimização, devido a influência do

relevo, apresentaram valores maiores de densidade de estradas,

pois os custos de extração são mais influenciados pela

distância média de extração e também, a proporção entre

densidade de estradas e distância média de extração torna-se

maior, pois as mesmas passam a ser mais tortuosas e menos

para1e1 as.

Os custos totais mínimos dos métodos de baldeio também

aumentaram neste relevo, entretanto este aumento foi maior na

extração com o trator autocarregáve1, pois o mesmo sofre uma

influência maior na sua produtividade. Desta forma, a diferença

entre o custos total mínimo do autocarregável e do forwarder,

também aumentou, ficando o do forwarder, 5,8 7. menor que o do

trator autocarregável.

Na extração com o trator com g u i n c h o , os valores de

densidade ótima foram bem mais elevados, pois neste caso, a

distância média de extração é limitada em função do comprimento

do cabo de arraste, portanto a densidade não pode ser menor.

0 trator com guincho, desta forma, apesar de apresentar

custos de extração menores no intervalo ótimo, apresentou

custos totais bem maiores, em função dos altos custos de

estradas (ANEXO 9). O custo total mínimo, verificado na

TABELA 7, ficou em torno de 46 7. e 55 7. maior que os custos

totais mínimos do trator autocarregáve1 e do forwarder,

respectivamente.
59

Na extração com trator autocarregáve1 em sentido único,

no intervalo de densidades ótimas (13 a 32 m/ha), o custo de

extração variou de US$ 2,81/m 3 a US$ 2,17/m 3 , o de estrada, de

US$ 0,33/m 3 a US$ 0,82/m 3 e o de perda de área de produção, de

US$ 0,09/m 3 a US$ 0,23/m 3 . O custo total mínimo foi obtido com

uma densidade de 20 m/ha, com um custo de extração de

US$ 2,43/m 3 , de estrada de DSS 0,51/m 3 e de perda de área de

US$ 0,14/m 3 , resultando em US$ 3,0B/m 3 (ANEXO 9). A relação

entre a densidade de estradas e os custos está demonstrada na

FIGURA 10.

FIGURA 10 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR AUTOCARREGAVEL. EM SENTIDO ÚNICO.
PARA RELEVO FORTE ONDULADO

D E N S I D A D E D E E S T R A D A S <m/Ha)
60

Na extração com farwarder, realizada em sentido único, o

custo de extração no intervalo de otimização da densidade de

estradas (17 a 37 m/ha), variou de US$ 2,47/m 3 a US$ 1,82/m 3 , o

de estrada, de US$ 0,44/m 3 a US$ 0,95/m 3 e o de perda de área

de produção de US$ 0,12/m 3 a US$ 0 , 2 6 / m 3 . 0 custo total minimD,

obtido com uma densidade de 24 m/ha, foi de US$ 2,90/m 3 com um

custo de extração de US$ 2,12/m 3 , de estrada de US$ 0,61/m 3 e

de perda de área de US$ 0,17/m 3 (ANEXO 9). A relação entre

a densidade de estradas e o s custos pode ser observada na

FIGURA 11.

FIGURA 11 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇAO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO FDRUARDER, EM SENTIDO UNICO, PARA RELEVO
FORTE ONDULADO

D E N S I D A D E D E E S T R A D A S <m/Ha)
hl

Na extração com trator com guincho em sentido único, o

custo total minimo, de U S $ 4,49/m3, foi o b t i d o com uma

densidade de 8 8 m/ha, com um custo de extração de US$ 1,62/m 3 ,

de estrada de US$ 2 , 2 5 / m 3 e de perda de área de produção de

US$ 0,62/m3. No intervalo de otimização da densidade de

estradas (88 a 96 m/ha), o custo de extração variou de US$

1,62/m 3 a US$ 1,56/m 3 , o de estrada, de US$ 2,25/m 3 a

USS 2,46/m 3 e o de perda de área de US$ 0,£>2/m3 a US$ 0,68/m 3

(ANEXO 9). A relação entre a densidade de estradas e os custos

encontra-se na FIGURA 12.

FIGURA 12 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇÃO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR CON GUINCHO. EM SENTIDO ÚNICO,
PARA RELEVO FORTE ONDULADO

Extraçao
CUSTO (US$/m3)
Estradas
7,00
Perda de área
— Total
6,00

5, O O

4,00

3, O O

2, O O
h
-H-H IIIIII-
• i 1 1
_ H H
1 ,00

O.OOi 1 1 , , , , , , , p
88 94- 1 O O 1 0 6 1 1 2 1 1 8 1 2 4 1 3 0 1 3 6 1 4 2 1 4-8 1 5 4
D E N S I D A D E DE E S T R A D A S (m/ha)
62

4.2.4 Relevo montanhoso

No relevo montanhoso, onde foi analisada o uso do tratar

com guincho, sentido único, ocorreu o mesmo problema da

distancia média de extração limitante e obteve-se um intervalo

de otimização com densidades de estradas de 100 a 109 m/ha,

distâncias médias de extração de 100 a 92 m e um custo total

mínimo de US$ 4,71/m 3 . Este custo ficou 4,9 7. maior que o custo

obtido no relevo forte ondulado.

Apesar da extração utilizando trator com guincho ter

apresentado uma produtividade maior e um custo menor no relevo

montanhoso, as densidade de estradas e os custos totais foram

maiores no intervalo de otimização, pois, em virtude da

densidade ser proporciona1mente maior em relação a distancia

média (estradas mais tortuosas e menos paralelas), os custos de

estradas e perda de área foram maiores e mais significativos

(ANEXO 9).

No intervalo de otimização da densidade de estradas

(100 a 109 m/ha), o custo de extração variou de US$ 1,44/m 3 a

US$ 1,38/m 3 , o de estrada, de US$ 2,56/m 3 a US$ 2,79/m 3 e o de

perda de área de produção, de US$ 0,71/m 3 a US$ 0,77/m 3 . 0

custo total mínimo de US$ 4,71/rn3, obtido com uma densidade de

100 m/ha, resultou de um custo de extração de US$ 1,44/m 3 , um

de estrada de US$ 2,56/m 3 e um de perda de área de US$ 0,71/m 3

(ANEXO 9). A relação entre a densidade de estradas e os custos

pode ser verificada na FIGURA 13.


63

FIGURA 13 - RELAÇAO ENTRE A DENSIDADE DE ESTRADAS E OS CUSTOS


DE EXTRAÇÃO, ESTRADAS E PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO,
UTILIZANDO TRATOR COM GUINCHO. EM SENTIDO ÚNICO.
PARA RELEVO MONTANHOSO

DENSIDADE DE E S T R A D A S (m/Ha)
4.3 EFEITOS DA OTIMIZAÇAO

De acordo com os dados das empresas florestais, obteu-se

uma densidade média de estradas secundárias de 44 m/ha nas

áreas de produção de Eucalyptus. Considerando que a maior parte

destes plantios se encontram em relevos planos a suaves

ondulados e relevos ondulados, a otimização da densidade

requisita uma considerável diminuição na quantidade de estradas

que representa grandes benefícios econômicos para as empresas e

para o setor florestal.

A densidade ótima poderá contribuir também para uma

grande redução dos impactos ambientais nos plantios de

Eucalyptus, pois a rede viária representa uma das principais

causas dos danos nas áreas florestais.

Constatou-se que as empresas florestais apresentam uma

grande quantidade de estradas porque a principal preocupação

está em aumentar a produção e diminuir os custos da extração

florestal, entretanto, a otimização econômica demonstrou que,

apesar da enorme importância das estradas, não será uma grande

quantidade que trará maiores vantagens, pois nesta situação, os

custos de estradas e perda de área de produção podem gerar

enormes despesas.
65

Nos relevos predominantes, na redução da densidade de

estradas secundárias do valor médio (44 m/ha) para o valor

ótimo, observou-se um aumento nos custos de extração entre 11 7.

e 29 7. e uma diminuição entre 48 7. e 81 7. nos custos de estrada

e perda de área de produção. Desta forma, conforme observa-se

na TABELA 8, os custos de extração que representaram entre 45 7.

e 55 7. do custo total com a densidade média, passaram a

representar entre 71 7. e 87 7. com a densidade ótima; os custos

de estradas que representaram entre 35 7. e 43 7. do custo total

com a densidade média, passaram de 10 7. a 23 7. com a densidade

ótima; os custos de perda de áreas de produção passaram de 10 '/.

a 12 7. com a densidade média, para 3 7. a 6 7. do custo total com

a densidade ótima. Este aumento no custo de extração,

proporcionalmente menor que a redução nos custos de estradas e

perda de áreas de produção, representaram uma diminuição no

custo total de US$ 0,37/m 3 a US$ 0,95/m 3 .

TABELA 8 - CUSTOS DOS MÉTODOS DE EXTRAÇAO, CONFORME OS RELEVOS


PREDOMINANTES NOS PLANTIOS DE Eucalyptus

RELEVO C U S T O S

E DENSIDADE MÉDIA DENSIDADE ÓTIMA DIFERENÇA


ENTRE OS
MÉTODO DE EXTRAÇÃO TOTAL EXT EST AREA TOTAL EXT EST AREA TOTAIS
(US$/m 3 ) (•/.) ('/.) {'/.) (US$/m 3 ) (>.) (*) {'<) (US$/m 3 )

PLANO A SUAVE ONDULADO


Caminhão (tr. direto) 2,76 48 41 11 1,81 84 13 3 0,95
Caminhão (tr. primário) 3,23 55 35 10 2,28 87 10 3 0,95
Trator Autocarregável 2,80 49 40 11 1,94 85 12 3 0,86
Forwarder 2,63 45 43 12 1,95 78 17 5 0,68

ONDULADO
Trator Autocarregável 3,19 55 35 10 2,63 80 16 4 0,56
Forwarder 2,94 51 38 11 2,57 71 23 6 0,37

EXT= extração; EST = estrada; AREA = perda de área de produçâ'o.


66

Esta redução do custo total, obtido com a otimização da

densidade de estradas secundárias, pode gerar para uma empresa

com uma produção média de 1 milhão m^/ano de madeira, uma

economia entre US$ 370 mil a US$ 950 mil por ano. De acordo com

a SBS (MADEIRA & CIA, 1994, p. 13), a produção de madeira de

Eucalyptus no Brasil está em torno de 64 milhões m3/ano,

portanto, a densidade ótima representa um potencial de economia

de US$ 24 milhões a US$ 61 milhões por ano para o setor

florestal.

De acordo com o valor obtido da madeira de Eucalyptus em

pé de US$ 6,10/st, o potencial de economia obtido com a

otimização da densidade de estradas representa o valor de

2,75 milhões a 7 milhões m 3 /ano de madeira em pé, ou seja, de

4 7. a 11 7. da produção nacional de Eucalyptus. Considerando o

incremento médio anual de 46,3 st/ha, este potencial representa

a produção anual de uma área de 85 mil a 216 mil ha de

Eucalyptus. Estes valores demonstram que a densidade ótima de

estradas representa um grande benefício que as empresas

florestais podem obter num curto prazo.


67

4.4 TALHONAMENTO DA FLORESTA

O tamanho ideal do talhão para as florestas de

Euca1yptus, de acordo com o espaçamento ótimo entre as

estradas secundárias (ANEXO 10), apresentou áreas maiores para

relevos com menores dec1ividades, considerando distâncias entre

aceiros ou divisoras de talhão de 500 m e 1.000 m, conforme

observa-se na TABELA 9.

TABELA 9 - TAMANHO IDEAL DO TALHA0, CONFORME 0 RELEVO E 0


MÉTODO DE EXTRAÇA0

TAMANHO IDEAL DO TALHAfO (ha)


RELEVO
E DISTANCIA ENTRE ACEIROS OU DIVISORAS
MÉTODO DE EXTRAÇBO
500 m 1.000 m

PLANO A SUAVE ONDULADO


Caminhão (tr. direto) 36 a 56 71 a 111
Caminhão (tr. primário) 33 a 56 67 a 111
Trator autocarregável 31 a 56 63 a 111
Forwarder 24 a 38 48 a 77

ONDULADO
Trator autocarregável 19 a 31 37 a 63
Forwarder 16 a 22 31 a 44

FORTE ONDULADO
Trator autocarregável 16 a 25 31 a 50
Forwarder 14 a 21 27 a 42
Trator com guincho 5 a 6 10 a 11

MONTANHOSO
Trator com guincho 5 9 a 10
Do relevo plano até o relevo forte ondulado, por ter

apresentado densidades de estradas maiores nos intervalos de

otimização, o forwarder exigiu um talhonamento ideal com os

menores tamanhos, quando se realiza o baldeio.

0 trator autocarregável e ao caminhão (transporte direto

e primário) requisitaram, no relevo plano a suave ondulado,

tamanhos ideais de talhão semelhantes, com algumas diferenças

apenas nos limites inferiores.

0 trator com guincho, devido às suas limitações quanto a

distância média de extração (arraste), apresentou os menores

tamanhos de talhão.
69

5 CONCLUSBES

A metodologia utilizada mostrou-se de fácil aplicação,

requerendo maiores esforços apenas na obtenção dos dados,

possibilitando assim, um grande uso prático e o emprego da

densidade ótima como um importante critério para realizar o

planejamento e controle da rede viária florestal e para obter a

racionalização do sistema estrada/extração florestal.

Os resultados da análise econômica da densidade de

estradas secundárias, nas áreas de produção de Eucalyptus,

foram satisfatórios, pois além de estabe1ecerem uma situação

ótima, apresentaram um intervalo de otimização econômica com

uma ampla variação de alternativas possíveis, principalmente

nos relevos com maiores dec1ividades. Nestes relevos, os

intervalos de densidades ótimas, também exibiram valores

maiores.

Na extração realizada com caminhão de transporte de

toras, em relevo plano a suave ondulado, o intervalo de

densidades ótimas para transporte direto foi semelhante ao

intervalo para transporte primário, ou seja de 5 a 14 m/ha e de

5 a 15 m/ha, respectivamente.

Na análise do trator autocarregável, a densidade ótima

de estradas ocorreu no intervalo de 6 a 16 m/ha em relevo plano

a suave ondulado, de 11 a 27 m/ha em relevo ondulado e de 13 a

32 m/ha em relevo forte ondulado.


70

No uso do forwarder obteve-se um intervalo de densidade

ótima de estradas de 9 a 21 m/ha para relevo plano a suave

ondulado, de 15 a 32 m/ha para relevo ondulado e de 17 a 37

m/ha para relevo forte ondulado.

0 forwarder exigiu densidades maiores para obter a

otimização que o trator autocarregáve1 e o caminhão, pois o

mesmo sofre um efeito maior das distâncias médias de extração,

ou seja, em relação as outros dois, em densidades maiores

exibe custos proporcionalmente menores, e em densidades

menores, maiores custos.

Para o trator com guincho, devido às limitações

operacionais quanta a distância de extração, a densidade ótima

de estradas apresentou-se muito mais elevada, de 88 a 96 m/ha

em relevo forte ondulado e de 100 a 109 m/ha em relevo

mon tan hoso.

0 tamanho ideal do talhão, para as florestas de

Eucalyptus, apresentou valores maiores em relevos com menores

dec1ividades. A extração com caminhão e com trator

autocarregável exigiu talhões maiores, enquanto que, com trator

com guincho exigiu talhões muito menores.

A otimização da densidade sugeriu uma considerável

redução na quantidade de estradas existentes nas redes viárias

florestais do pais, acarretando um pequeno aumento dos custos

de extração e uma grande redução dos custos de estradas e perda

de área de produção, resultando numa diminuição do custo total.

A redução da densidade de estradas, também contribuirá para uma

diminuição dos' impactos ambientais, considerando que a rede

viária é responsável pelos principais danos nas áreas

f1orestais.
71

A densidade ótima de e s t r a d a s secundárias nas redes

viárias florestais representa um potencial de economia de US$

370 mil a US$ 950 mil por ano, para uma empresa com uma

produção de 1 milhão m^/ano de madeira de Eucalyptus, e uma

economia de US$ 24 milhões a US$ 61 milhões por ano para o

setor f1orestal.

Através da análise econômica constatou-se a enorme

importância que a densidade de estradas exerce no

desenvolvimento de sistemas de abastecimento de Eucalyptus, com

alto nível de mecanização e uma maior utilização de máquinas

mais especificas como harvesters e forwarders, as quais

requerem operações mais coordenadas e maiores investimentos

f inan cei ros.

Considerando que o uso adequado das estradas gera uma

grande economia, um melhor aproveitamento da área de produção e

uma redução dos impactos ambientais, o governo e a iniciativa

privada deveriam investir em pesquisas para desenvolver uma

normatização do uso das estradas florestais, no que se refere a

quantidade, qualidade, locação, construção e manutenção. Esta

normatização poderia fazer parte da legislação florestal e

servir como parâmetro para a criação de mecanismos de

financiamento para a compra de máquinas e equipamentos

florestais. Desta forma, o governo e o setor florestal estariam

realizando uma política para fazer face a pressão ambiental e

criar melhores condições para a competitividade brasileira no

cenário mundial, em termos de floresta plantada.


ANEXOS
ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO DE COLETA DE DADOS
1. QUESTÕES REFERENTES AS INFORMAÇÕES GERAIS DA ÁREA FLORESTAL

1.1. Como está distribuída a área da Espresa (ou Núcleo/Região/Fazenda) ?

Área total : ha

Área de plantio (florestas) : ha

Área de preservação : ha

Área de estradas = ha

1.2. Quais os tipos de solo presentes na área ? Qual é a porcentagem de ocorrência

desses tipos em relação à área total ?

Tipo de Solo Porcentagem

%
%

1.3. Qual é a precipitação pluvioraétrica anual média e o tipo de clima da região ?

1.4. Quais os tipos de relevos existentes na área f l o r e s t a l e suas porcentagens em

relação à área total ?

( ) Plano a Suve Ondulado (declividade 4 8%) • %

( ) Ondulado (8% < declividade 4 20X) > %

) Forte ondulado (20% < declividade < 45%) • X

< ) Montanhoso (45% < declividade < 75%) • %

( > Escarpado (declividade > 7554) • %


1.5. Qual é o tamanho padrão ou médio dos talhões ? Quais são os c r i t é r i o s

para determinar este tamanho ?

Talhão padrão ou médio •- área •- ha, comprimento : m, largura = m

Critérios =

1.6. Qual é o valor (custo) médio (UsS/st) da madeira em pé, por espécie, na Empresa ou

na região ?

1.7. Preencha o QUADRO 1.1 cos as informações r e l a t i v a s äs espécies f l o r e s t a i s plantadas

na Empresa.

QUADRO 1.1 : ESPÉCIES FLORESTAIS

área de espaçamento idade de incremento médio


espécie plantio entre corte * anual *
florestal árvores ( anos ) ( st/ha )
( ha ) ( m X m>
15 25 3= 45 15 25 35 45

X
V

* 12 = 12 rotação (eucalipto) ou 1- desbaste (pinus);


2- - 2- rotação (eucalipto) ou 2- desbaste (pinus),
3- - 35 rotação (eucalipto) ou 3- desbaste (pinus);
4- = 4- rotação (eucalipto) ou corte raso ípinus).
2. QUESTÕES REFERENTES Ã REDE VIÃRIA FLORESTAL

2.1. Goao são classificadas as estradas f l o r e s t a i s na Empresa ?

(1)
(2)
(3 )

(4 )

2.2. Qual é a finalidade de cada classe (tipo) de estrada ?

(1 )

(2)

(3)

(4)

2.3. Preencha o QUADRO 2.1 cora as c a r a c t e r í s t i c a s de cada classe (tipo) de estrada.

2.4. Preencha o QUADRO 2.2 cos os custos de cada classe (tipo) de estrada.

2.5. Preencha o QUADRO 2.3 A, B, C e D com as infortaaçSes relacionadas â construção

de cada classe (tipo) de estrada.

2.6. Preencha o QUADRO 2.4 A, B, C e D coia as informações relacionadas à manutenção

de cada classe (tipo) de estrada.


QUADRO 2.1 : CARACTERÍSTICAS DAS CLASSES (TIPOS) DE ESTRADAS FLORESTAIS.

CLASSES DE ESTRADAS FLORESTAIS

CARACTERÍSTICAS (1). (2). (3) (4).

« LARGURA MÉDIA

Faixa de Domínio : m m m m
(pista + acostas. + valetas)

Plataforma/Leito : ÍB EQ m m
(pista • acostamento)

Pista de Rolamento : m a m m

Faixa de Insolação :
(laterais as margens) m m m m m m m m

* DESVIOS/PÁTIOS (viradores)

Largura / Comprimento ; m/ m m/ m m/ m m/ m

Intervalo : a m m m

* UTILIZAÇÃO (tráfego) ; ( >Todo o ano ( )Todo o ano ( )Todo o ano ( )Todo o ano
( )Épocas do ano ( )Épocas do ano ( )Épocas do ano ( )Épocas do ano

* COMPACTAÇÃO DO SOLO : ( )SIM ( )NÃ0 ( >SIM ( )NÃ0 ( )SIM ( )NÃ0 ( )SIM ( )NÃ0

* REVESTIMENTO : ( )SIM ( )NÃ0 ( )SIM ( )NÃ0 ( )SIM ( )NÃO ( )SIM ( )NÃ0

material :

espessura : cm cm ca cm

* RAIO MÍNIMO DE CURVA : m m Hi m

* GREIDE MAXÍHO (rampa)

Adverso / Favorável : %/ % %/ % %/ % %/ %
(sentido do veie. carregado)
( )
Bueiros ( )Bueiros ( )
Bueiros ( )Bueiros
* OBRAS DE ARTE : ( )
Sarjetas ( )Sarjetas ( )
Sarjetas ( )Sarjetas
( )
Valetas ( )Valetas ( >
Valetas ( >Valetas
( )
Drenos ( )Drenos ( )
Drenos ( )Drenos
( )
Caixas de ( )Caixas de ( )
Caixas de ( )Caixas de
Retenção Retenção Retenção Retenção
( ) Pontes ( ) Pontes ( ) Pontes ( ) Pontes

« EXTENSÃO DE ESTRADAS
- Total : km km km km
- De acordo com o relevo :
Plano a Suve Ondulado (D 4 8%) km km km km

Ondulado (8% < D 4 20%) km km km km

Forte ondulado (20% < D < 45%) km km km km

Montanhoso (45% < D < 75%) km km km km

Escarpado <D > 75«) km kn k® km


QUADRO 2.2 : CUSTOS DE ESTRADAS FLORESTAIS

CUSTO MÉDIO CUSTO HÉDIO


CLASSES DE ESTRADAS DE DE
(TIPOS) CONSTRUÇÃO MANUTENÇÃO
POR ANO

(J) UsS/km UsS/km

(2) UsS/km UsS/kro

(3) UsS/kra Us«/kffl

(4) UsS/km UsS/km


QUADRO 2.3 A : CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS FLORESTAIS

* CLASSE (TIPO) DE ESTRADA Í C1 >

(Os QUADROS 2.3 6, 2.3 C e 2.3 D são idênticos ao QUADRO 2.3 A)


QUADRO 2.4 A : MANUTENÇÃO/CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS FLORESTAIS

* CLASSE (TIPO) DE ESTRADA : <1)

OPERAÇÕES REALIZADAS Frequência HÂQUINAS/EQUIPANENTOS/HOHENS Rendimento Unidade do


NA MANUTENÇÃO UTILIZADOS NAS OPERAÇÕES médio rendimento

) Controle de erosão

) Limpeza da drenagem :

) Construção e
recuperação
de obras de arte

) Reconstituição da
plataforma íleito)

) Compactação

) Patrolamento .................. i ......

) Revestimento

(Os QUADROS 2.4 B, 2.4 C e 2.4 D são idênticos ao QUADRO 2.4 A)


3. QUESTÕES REFERENTES à COLHEITA DE MADEIRA

3. t. Como é realizado o corte da madeira (derrubada, desgalhamento e traçamento) na

Empresa ? Quais as máquinas e equipamentos utilizados nestas operações ?

3.2. Qual é o volume médio de madeira r e t i r a d a por hectare, de cada espécie f l o r e s t a l ?

3.3. Como é realizada a extração (baldeio/arraste) de madeira da área de corte ? Quais

as máquinas e/ou equipamentos e/ou animais utilizados nesta operação ?

3.4 Preencha o QUADRO 3.1 A, B e o QUADRO 3.2 com as informações r e l a t i v a s â extração

de madeira (baldeio/arraste) e às máquinas/equipamentos/animais utilizados na mesma ?

3.5. Como é realizado o transporte da madeira ? Quais os veículos e implementos utilizados

e qual a capacidade média de carga (volume) de cada um ?


QUADRO 3.1 A : EXTRACTO FLORESTAL (BALDEIO/ARRASTE)

MÁQUINAS/EQUIPAMENT0S/AN1MAIS RELEVO Distância nédia Direcionaaento Voluse nédio Tenpo nédio Custo
utilizados na extraçSo na qual é utilizada a de Extração (estrada/pátio) transportado de un operacional
(baldeio/arraste) Háquina/Equipanento/Aninal (baldeio/arraste) por Ciclo Ciclo da
MáqyEquip./AnÍB.

) Plano a Suve Ondulado (D < 8X) d ( )estr. ( )pátio st Bin


(a)
) Ondulado <8X < D < 2QX) n < )estr. ( Jpátio st Bin

( ) Forte ondulado (20X < D 4 455É) ... n ( )estr. ( ) p á t i o st Bin m/h

( ) Montanhoso <45% < D 4 75X> ..._.... n ( )estr. ( )pátio st Bin

[ ) Escarpado (D > 75X) n ( )estr. ( )pátio st Bin

( ) Plano a Suve Ondulado (D 4 8X) n ( )estr. ( )pátio st Bin


(b) ..„
( ) Ondulado (8X < D 4 2050 o ( Jestr. ( )pátio st Bin

( ) Forte ondulado <2ÜX < D 4 45X) ...... n ( )estr. ( )pátio st Bin USf/h

( ) Montanhoso (45X < D 4 75X) n ( )estr. ( )pátio st Bin

( ) Escarpado (D > 75X) n ( )estr. ( )pátio st Bin

( ) Plano a Suve Ondulado (D 4 8X) a ( )estr. ( )pátio st — Bin


(c)
( ) Ondulado (8X < D 4 20X) • ( Jestr. ( )pátio st Bin

( ) Forte ondulado (20X < D 4 45X) • ( )estr. ( Jpátio st Bin USf/h

t ) Montanhoso (45X < D 4 75X) a ( Jestr. ( Jpátio st Bin

! ) Escarpado (0 > 75X) n ( Jestr. ( Jpátio — st Bin


QUADRO 3.1 B : EXTRAÇÃO FLORESTAL (BALDEIO/ARRASTE)

HÁQUINAS/EQUIPAHENTOS/ANIHAIS RELEVO V E L O C I D A D E M É D I A T E M P O H É D I0
utilizados na extração no qual é utilizada a viagen viagem coa carregaaento descarregaaento interrupções
(baldeio/arraste) Háquina/Equipanento/Aninal vazio arraste/baldeio ou fixação ou desfixaçSo ea virtude
da carga da carga do trabalho

( ) Plano a Suve Ondulado (D 4 8X) — a/Bin n/min sin nin nin


(a)
( ) Ondulado <8X < 0 4 20X) ... n/nin ro/min Bin nin nin

( ) Forte ondulado (20% < D 4 45X) n/nin n/sin nin nin nin

[ ) Montanhoso (45% < D < 75%) n/nin a/nin nin nin nin

( ) Escarpado (D > 75%) m/nin n/min nin nin nin

( ) Plano a Suve Ondulado (0 4 8%) ro/nin ai/Bin nin nin nin


(b)
( ) Ondulado (8X < D 4 20%) n/ain n/min nin nin nin

( ) Forte ondulado (20% < D < 45%) n/ain i/ain nin nin nin

( ) Montanhoso <45% < D 4 755É) n/«in n/nin nin nin nin

[ ) Escarpado (D > 75%> n/ain m/min nin nin nin

[ ) Plano a Suve Ondulado (D 4 8%) n/ain a/min nin nin nin


<c) .....
( ) Ondulado (8X < D < 2QX) n/ain ss/nin nin nin nin

t ) Forte ondulado (20X < D 4 45X) n/nin n/nin nin nin nin

( ) Montanhoso (45X < D < 75X) ra/ain a/nin nin nin nin

( ) Escarpado (D > 75X) n/nin a/nin Bin nin nin


QUADRO 3.2: MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ANIMAIS UTILIZADOS NA EXTRAÇÃO (BALDEIO/ARRASTE) DE HADEIRA

HÁQUINAS/EQUIPAHENTOS/ANIHAIS Valor Vida útil Vida útil Consumo Consumo Núnero Núnero de Eficiência Salário do
utilizados na extração da ffiaq./ da aaq./ dos pneus •édio de nédio de de operadores operacional operador
(baldeio/arraste) equip./anim. equip./anin. coabustível óleo turnos e ajudantes e do
lubrificante p/ náquina ajudante

(a)
operadores US«

ust horas horas l/h l/h %


ajudantes US*

(b)
operadores US*

US$ horas horas l/h l/h %


ajudantes us$

(c)
operadores US*

USt horas horas l/h l/h %


ajudantes US*
85

ANEXO 2 - FÓRMULAS UTILIZADAS NA DETERMINAÇÃO DA PRODUTIVIDADE

EFETIVA DOS MéTODOS DE EXTRAÇAO

1 EXTRAÇAO COM TRATOR AUTOCARREGAVEL E FORMARDER

Pr = VC . 60 ,
(TVd + Tc + TVc + Td + Ti)

onde:

Pr = produtividade média efetiva da operação (m^/h);

VC = volume médio de carga (m^);

TVd = tempo médio de viagem descarregado (min);

TVd = DM t VVd ;

DM = distância média de extração (m);

VVd = velocidade média de viagem descarregada (m/min);

Tc = tempo médio de carregamento (min);

TVc = tempo médio de viagem carregado (min);

TVc = DM t VVc ;

VVc = velocidade média de viagem carregada (m/min);

Td = tempo médio de descarregamento (min);

Ti = tempo médio de interrupções em virtude do trabalho (min).


86

2 EXTRAÇAO COM TRATOR COM GUINCHO

Pr = VC . 60 ,
(TDc + Ta + TAc + Td + Tm + Ti)

onde:

Pr = produtividade média efetiva da operação (m 3 /h);

VC = volume médio de carga (m 3 );

TDc = tempo médio de descida do cabo (min);

TDc = DM -r VDc ;

DM = distância média de extração (m);

VDc = velocidade média de descida do cabo (m/min);

Ta = tempo médio de amarração da carga (min);

TAc = tempo médio de arraste da carga (min);

TAc = DM 4- VAc ;

VAc = velocidade média de arraste da carga (m/min);

Td = tempo médio de desamarração da carga (min);

Tm = tempo médio de manobras (min);

Ti = tempo médio de interrupções em virtude do trabalho (min).


87

ANEXO 3 - FÓRMULAS UTILIZADAS NA DETERMINAÇÃO DO CUSTO E

PRODUTIVIDADE DA EXTRAÇBO COM CAMINHAO

1 CAMINHAO REALIZANDO TRANSPORTE DIRETO

1.1 Custo de extração

Cext = 2DM • CV + CF • TV + (CP + CC) . TC ,


VC . 1.000 VC . 6 0 VC . 60

onde:

C e x t = custo de extração florestal (US$/m 3 );

DM = distância média de extração (m);

VC = volume médio de carga do caminhão (m 3 ) ;

CV = custo operacional variável do caminhão (US$/km);

CF = custo operacional fixo do caminhão (US$/h);

CP = custo do caminhão parado (US$/h);

CC = custo operacional do carregador florestal (US$/h);

TV = tempo de viagem (min);

TV = TVd + TVc;

TVd = tempo médio de viagem descarregado (min);

TVc = tempo médio de viagem carregado (min);

TC = tempo de carga (min);

TC = Tc + Tic;

Tc = tempo médio de carregamento (min);

Tic = tempo médio de interrupções, durante o carregamento em

virtude do trabalho (min);


88

1.2 Produtividade da operação

Pr = VC . 60 ,
(TVd + Tc + TVc + Tic)

onde:

Pr = produtividade média efetiva da operação (m 3 /h);

VC = volume médio de carga do caminhão (m 3 );

TVd = DM t Vd ;

DM = distância média de extração (m);

Vd = velocidade média do caminhão descarregado (m/min);

Tc = tempo médio de carregamento (min);

TVc = DM -r Vc ;

Vc = velocidade média do caminhão carregado (m/min).

Tic = tempo médio de interrupções, durante o carregamento em

virtude do trabalho (min);


89

2 CAMINHPSO REALIZANDO TRANSPORTE PRIMÁRIO

2.1 Custo de extração

Cext = 2DM . CV + CF . TV + (CP + CCc) . TC + (CP + CCe) . TD


VC . 1.000 VC . 6 0 VC . 60 VC . 60

onde:

C e x t = custo de extração florestal (US$/m 3 );

DM = distância média de extração (m);

VC = volume médio de carga do caminhão (m 3 ) ;

CV = custo operacional variável do caminhão (US$/km);

CF = custo operacional fixo do caminhão (US$/h);

CP = custo do caminhão parado (US$/h);

CCc = custo operacional do carregador florestal, utilizado no

campo (carregamento do caminhão) (US$/h);

CCe = custo operacional do carregador florestal, utilizado na

estrada (descarregamento do caminhão) (US$/h);

TV = tempo de viagem (min);

TV = TVd + TVc;

TVd = tempo médio de viagem descarregado (min);

TVc = tempo médio de viagem carregado (min);

TC = tempo de carga (min);

TC = Tc + Tic;

Tc = tempo médio de carregamento (min);

Tic = tempo médio de interrupções, durante o carregamento, em

virtude do trabalho (min);

TD = tempo de descarga (min);


90

TD = Td + Tid;

Td = tempo médio de descarregamento (min);

Tid = tempo médio de interrupções, durante o descarregamento,

em virtude do trabalho (min);

2.2 Produtividade da operação

Pr = VC . 60
(TVd + Tc + TVc + Td + Tic + Tid)

onde :

Pr = produtividade média efetiva da operação (m^/h);

VC = volume médio de carga do caminhão (m^);

TVd = DM t Vd ;

DM = distancia média de extração (m);

Vd = velocidade média do caminhão descarregado (m/min);

Tc = tempo médio de carregamento (min);

TVc = DM -=- Vc ;

Vc = velocidade média do caminhão carregado (m/min).

Td = tempo médio de descarregamento (min);

Tic = tempo médio de interrupções, durante o carregamento, em

virtude do trabalho (min);

Tid = tempo médio de interrupções, durante o descarregamento,

em virtude do trabalho (min);


91

ANEXO 4 - FÓRMULAS UTILIZADAS NA DETERMINAÇÃO DO CUSTO

OPERACIONAL DE MAQUINAS DE E X TRAÇAO FLORESTAL E

MAQUINAS DE CONSTRUÇÃO E MANUTENÇAO DE ESTRADAS

1 CUSTOS FIXOS DA MAQUINA

1.1 Depreciação

D
= (Va - Vp) . [1 - (Tr/lOO)] ,
H

sendo que:

D = custo de depreciação (US$/h);

Va = valor de aquisição da máquina (US$);

Vp = valor dos pneus (US$);

Tr = taxa residual da máquina ("/.);

H = período de depreciação (h).

1.2 Juros

J
= Va . 0.6 . (i/100) ,
hfm

sendo que:

J = custo de juros (US$/h);

Va = valor de aquisição da máquina (US$);

i = taxa anual de juros (12 "/.) ;

hfm = horas efetivas de trabalho da máquina, por ano,

sendo que:
92

hfm = 12 . nt . hd . dm . (Ef/100) ,

onde:

hfm = horas efetivas de trabalho da máquina, por ano;

nt = número de turnos;

hd = horas de trabalho por dia (8,8 horas);

dm = dias úteis por mês (20 dias);

Ef = eficiência operacional ("/.).

1.3 Seguro

S = Va . (s/100) ,
hfm

sendo que:

S = custo de seguro (US$/h);

Va = valor de aquisição da máquina (US$);

s = taxa de seguro anual (2 "/.) ;

hfm = horas efetivas de trabalho da máquina, por ano.

2 CUSTOS VARIAVEIS DA MAQUINA

2.1 Combustível

Cco = Cs . Pco ,

sendo que:

Cco = custo de combustível (US$/h);

Cs = consumo de combustível (l/h);

Pco = preço do combustível (US$/1).


2.2 Lubrificante

Clu = Cco . 1 ,

sendo que:

Clu = custo de lubrificante (US$/h)

Cco = custo de combustível (US$/h);

1 = coeficiente de lubrificação.

2.3 Manutenção

Cmt = D . m ,

sendo que:

Cmt = custo de manutenção (US$/h);

D = custo de depreciação (US$/h);

m = coeficiente de manutenção.

2.4 Pneus

Cp = Vp ,
T

sendo que:

Cp = custo dos pneus (US$/h);

Vp = valor dos pneus (US$);

T = vida útil dos pneus (h).


94

3 CUSTOS DE PESSOAL

3.1 Operador

CPo = 12 . Sm . [1 + (Es/100)] ,

hfo

sendo que:

CPo = custo do operador (US$/h);

Sm = salário mensal (US$);

Es = encargos sociais (70 7.);

hfo = horas efetivas de trabalho do operador, por ano,

sendo que: hfo = hfm/nt ,

onde:

hfm = horas efetivas de trabalho da máquina, por ano;

nt = número de turnos.

3.2 Ajudantes

CPa = n . 12 . Sm . [1 + (E/100)] ,
hfa

sendo que:

CPa = custo dos ajudantes (USS/h);

n = número de ajudantes;

Sm = salário mensal (US$);

E = encargos sociais (70 7.);

hfa = horas efetivas de trabalho do ajudante, por ano,

sendo que: hfa = hfm/nt ,

onde:

hfm = horas efetivas de trabalho da máquina, por ano;

nt = número de turnos.
95

4 CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO

CAD = Cd . a ,

sendo que:

CAD = custo de administração (US$/h);

Cd = custos diretos (máquina e pessoal) (US$/h);

a = coeficiente de administração (0,05).


96

ANEXO 5 - FÓRMULAS UTILIZADAS NA DETERMINAÇÃO DO CUSTO

OPERACIONAL DE VEÍCULOS DE MAIOR FUNÇÃO DE VIAGEM

(CAMINHÕES E KOMBI)

1 CUSTOS FIXOS (USS/h)

1.1 Depreciação do veículo

DV = (Vav - Vp) . Cl - (Tr/lOOn ,


H . hfv

sendo que:

DV = custo de depreciação do veículo (US$/h);

Vav = valor de aquisição do veículo (US$);

Vp = valor dos pneus (US$);

Trv = taxa residual do veículo ("/.);

H = período de depreciação (anos);

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano,

sendo que:

hfv = 12 . nt . hd . dm . (Ef/100) ,

onde:

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano;

nt = número de turnos;

hd = horas de trabalho por dia (8,8 horas);

dm = dias úteis por mês (20 dias);

Ef = eficiência operacional ("/.).


97

1.2 Depreciação do implemento

DI = Vai . Tl - (Tr/100n ,
H . hfv

sendo que:

DI = custo de depreciação do implemento (US$/h);

Vai = valor de aquisição do implemento (US$);

Tri = taxa residual do implemento (7.);

H = período de depreciação do implemento (anos);

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano.

1.3 Remuneração do veículo

RV
= Vav . 0.6 • (i/100) ,
hfv

sendo que:

RV = remuneração do capital investido no veículo (US$/h);

Vav = valor de aquisição do veículo (US$);

i = taxa anual de juros (12 7.);

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano.

1.4 Remuneração do implemento

RI = Vai • 0.6 . (i/100) ,


hfv

sendo que:

RI = remuneração do capital investido no implemento (US$/h);


Vai = valor de aquisição (US$);

i = taxa anual de juros simples (12 7.);

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano.


98

1.5 Motorista (salários e encargos)

CM = 12 . Sm . [1 + (E/100)] ,
hfo

sendo que:

CM = custo do motorista (US$/h);

Sm = salário mensal (US$);

E = encargos sociais (70 7.);

hfo = horas efetivas de trabalho do motorista, por ano.

sendo que:

hfo = hfv/nt ,

onde:

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano;

nt = número de turnos.

1.6 Licenciamento

L = VI
hfv

sendo que:

L = custo de licenciamento (US$/h);

VI = valor da licença anual (US$);

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano.


1.7 Seguro

S = Va . (s/100) ,
hfv

sendo que:

S = custo de seguro (US$/h);

Va = valor de aquisição (veículo mais imp1emento)(US$)

s = taxa de seguro anual (7.);

hfv = horas efetivas de trabalho do veículo, por ano.

2 CUSTOS VARIAVEIS (US$/km)

2.1 Combustível

Cco = Feo ,
Csco

sendo que:

Cco = custo de combustível (US$/km);

Pco = preço do combustível (US$/1);

Csco = consumo de combustível (km/l).

2.2 óleo lubrificante do motor

Com = Csom . Pom ,

sendo que:

Com = custo de óleo lubrificante do motor (US$/km);

Csom = consumo de óleo lubrificante do motor (l/km);

Pom = preço do óleo lubrificante do motor (US$/1).


100

2.3 óleo lubrificante da transmissão

Cot = Csot . Pot ,

sendo que:

Cot = custo de óleo lubrificante da transmissão (US$/km);

Csot = consumo de óleo lubrificante da transmissão (l/km);

Pot = preço do óleo lubrificante da transmissão (US$/1).

2.4 Lavagem e lubrificação

C1 v = Pla ,
I la

sendo que:

Clv = custo de lavagem (US$/km);

Plv = preço da lavagem (US$);

Ilv = quilometragem do intervalo de lavagem (km).

2.5 Pneus e recapagens

Cpr = N . (Pp + Pr) ,


Kpr

sendo que:

Cpr = custo de pneus e recapagens (US$/km);

N = número de pneus;

Pp = preço de um pneu (US$);

Pr = preço de uma recapagem (US$);

Kpr = quilometragem rodada por um pneu novo mais uma recapagem

( km) .
2.6 Manutenção

Cmt = Va . rn ,
Imt

sendo que:

Crnt = custo de manutenção (US$/km);

Va = valor de aquisição (veículo mais implemento)(US$)

m = coeficiente de manutenção;

Imt = quilometragem do intervalo de manutenção.

3 CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO

CAD = Cd. a ,

sendo que:

CAD = custo de administração (US$/h);

Cd = custos diretas (máquina e pessoal) (USS/h);

a = coeficiente de administração (0,05).


102

ANEXO 6 - CUSTO OPERACIONAL DAS MAQUINAS E DOS VEÍCULOS

UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO E MANUTENÇAO DE ESTRADAS

1 - DADOS UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DOS CUSTOS DA MOTONIVELADORA,


PA-CARREGADE IRA E RETRO-ESCAVADEIRA

MAQUINAS
ITENS UNIDADE
MOTONIV. PA-CARREG. RETRO-ESC.

Valor de aquisição US$ 123.250 173.500 63.500


Período de depreciação h 15.000 15.000 12.000
Taxa residual 7. 20 20 20
Valor dos pneus USS 3.120 3.400 2.300
Vida útil dos pneus h 4.000 4.000 4.000
Consumo de combustível l/h 15 20 9
Preço do combustível US$/1 0,36 0,36 0,36
Coef. de lubrificação - 0,20 0,30 0,30
Coef. de manutenção - 0,60 0,60 0,60
Salario do operador us$ 350 350 300
Eficiência operacional 7. 70 70 70
Horas efetivas por ano h 1.478,4 1.478,4 1.478,4

2 - CUSTOS OPERACIONAIS DA MOTONIVELADORA, PA-CARREGADEIRA E


RETRO-ESCAVADEIRA

MAQUINAS
CUSTOS (US*/h)
MOTONIV. PA-CARREG. RETRO-ESC.

Depreciação 6,41 9,07 4,08


Juros 6,00 8,45 3,09
Seguro 1 ,67 2,35 0,86
Combustíve1 5,40 7,20 3,24
Lubrificante 1,08 2, 16 0,97
Manutenção 3,85 5,44 2,45
Pneus 0,78 0,85 0,58
Operador 4,83 4,83 4,14
Admin istração 1, 50 2,02 0,97

TOTAL 31, 52 42,37 20,38


103

3 - DADOS UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DOS CUSTOS DO ROLO-COMPACTADOR


AUTOPROPELIDO, TRATOR DE ESTEIRA E TRATOR COM GRADE

MAQUINAS
ITENS UNIDADE
ROLO-COMP. T. EST. T. GRADE

Valor de aquisição US$ 355.500 148.300 37.200


Período de depreciação h 15.000 15.000 10.000
Taxa residual 20 20 20
Valor dos pneus US$ 1 .700 - 1.820
Vida útil dos pneus h 4.000 - 4.000
Consumo de combustível 1 /h 38 19 5
Preço do combustível USÍ/1 0,36 0,36 0,36
Coef. de lubrificação - 0,20 0,20 0,20
Coef. de manutenção - 0,60 0,60 0,80
Salario do operador us$ 350 350 250
Eficiência operacional 7. 70 70 70
Horas efetivas por ano h 1 .478,4 1.478,4 1.478,4

4 - CUSTOS OPERACIONAIS DO ROLO-COMPACTADOR AUTOPROPELIDO,


TRATOR DE ESTEIRA E TRATOR COM GRADE

MAQUINAS
CUSTOS (US$/h)
ROLO-COMP. T. EST. T. GRADE

Depreciação 18,87 7,91 2,83


Juros 17,31 7,22 1,81
Seguro 4,81 2,01 0, 50
Combustível 13,68 6,84 1,80
Lubrificante 2,74 1,37 0,36
Manutenção 11 ,32 4,75 2,26
Pneus 0,43 - 0,46
Operador 4,83 4,83 3,45
Admin istração 3,70 1,75 0,67

TOTAL 77,69 36,68 14,14


104

5 - DADOS UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DOS CUSTOS DO CANINHAO


BASCULANTE, CAMINHAO PIPA E CAMINHAO DE CARROCERIA

ITENS 1UNIDADE BASC. PIPA CARR.

Valor de aquisição do veículo US$ 88.140 66 .744 73.767


Período de deprec. do veículo anos 8 8 8
Taxa residual do veículo 7. 20 20 20
Valor de aquisição do implemento US$ 9.884 6 .512 6.977
Período de deprec. do implemento anos 8 8 8
Taxa residual do implemento •/. 10 10 10
Valor da licença US$ 1 .960 1 .465 1.615
Taxa de seguro •/. 4,5 4,5 4,5
Salário do motorista US* 350 350 350
Consumo de combustível km/l 2,0 2,5 2,5
Preço do combustível USS/1 0,36 0,36 0,36
Consumo de óleo do motor 1 /km 0,0021 o , 0021 0,0021
Preço do óleo do motor US$/1 3,35 3,35 3,35
Consumo de óleo da transmissão l/km 0,0008 o , 0008 0,0008
Preço do óleo da transmissão USÍ/l 5,25 5,25 5,25
Intervalo de lavagem e lubrif. km 3.000 3 .000 3.000
Preço da lavagem e lubrif. US$ 55 55 55
Número de pneus - 10 6 6
Vida útil (pneu novo e recap.) km 50.000 50 .000 50.000
Preço do pneu US$ 450 450 450
Preço da recapagem US$ 70 70 70
Coeficiente de manutenção 7. 2 2 2
Intervalo de manutenção km 10.000 10 .000 10.000
Número de turnos - 1 1 1
Eficiência operacional 7. 70 70 70
Horas efetivas por ano h 1.478,4 1.478,4 1.478,4
Velocidade média km/h 40 40 40
105

6 - CUSTOS OPERACIONAIS DO CAMINHAO BASCULANTE, CAMINHAO PIPA E


CAMINHAO DE CARROCERIA

CUSTO (USS/h) BASC. PIPA CARR.

Depreciação do veículo 5,66 4,33 4,81


Depreciação do implemento 0,75 0, 50 0, 53
Remuneração do veículo 4,29 3,25 3, 59
Remuneração do implemento 0,48 0,32 0,34
Motorista 4,83 4,83 4,83
Licenciamento 1,33 0,99 1,09
Seguro 2,98 2,23 2,46
Combustível 7,20 5,76 5,76
óleo do motor 0,28 0,28 0,28
óleo da transmissão 0, 16 0, 16 0,16
Lavagem e Lubrificação 0,72 0,72 0,72
Pneus e recapagens 4,16 2,48 2,48
Manutenção 7,84 5,88 6,44
Administração 2,03 1 , 59 1 ,67

TOTAL 42, 71 33,32 35, 16


7 - DADOS UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DO CUSTO DA KOMBI

ITENS UNIDADE

valor de aquisição do veículo US$ 11.400


Período de depreciação do veículo anos 10
Taxa residual do veículo 7. 30
Valor da licença US$ 228
Taxa de seguro 7. 12
Salário do motorista US$ 300
Consumo de combustível km/l 7,0
Preço do combustível US$/1 0,55
Consumo de lubrificante l/km 0,0007
Preço do lubrificante USí/l 3,00
Intervalo de lavagem km 800
Preço da lavagem USS 15
Número de pneus - 4
Vida útil do pneu km 30.000
Preço do pneu US$ 60
Coeficiente de manutenção 7. 2
Intervalo de manutenção km 7. 500
Número de turnos - 1
Eficiência operacional 7. 50
Horas efetivas por ano h 1.056,0
Velocidade média km/h 40

8 - CUSTO OPERACIONAL DA KOMBI

CUSTO (US*/h)

Depreciação do veículo 0,74


Remuneração do veículo 0,78
Motorista 5,80
Licenciamento 0,22
Seguro 1,30
Combustível 3,14
Lubrif icante 0,08
Lavagem 0,75
Pneus 0,32
Manutenção 1,22
Administração 0,72

TOTAL 15,07
107

ANEXO 7 - CUSTO DE CONSTRUÇÃO E MANUTENÇAO DE ESTRADAS.

1 - RENDIMENTOS, CUSTOS OPERACIONAIS (ANEXO 6) E CUSTOS POR


QUILÔMETRO DE ESTRADA CONSTRUÍDA, CONFORME AS OPERAÇÕES E
OS RECURSOS UTILIZADOS

RENDIMENTO CUSTO CUSTO POR


OPERAÇÕES: RECURSOS OPERACIONAL QUILOMETRO
(h/km) (US$/h) (US$/km)

Remoção da vegetação
e limpeza do terreno:
Motoniveladora 1,5 31,52 47,28
Pá-carregadeira 0,5 42,37 21,19
Trator de esteira 3,0 36,68 110,04
Caminhão basculante 0,5 42,71 21,36
Kombi 3,0 15,07 45,21
Mão-de-obra 3,0 1,36 4,08

Terraplenagem, revestimento,
compactação, construção
de valetas, drenos e/ou
caixas de retenção:
Motoniveladora 10,0 31,52 315,20
Pá-carregadeira 6,5 42,37 275,41
Retro-escavadeira 3,5 20,38 71,33
Ro1o-compactador autoprop. 10,0 77,69 776,90
Trator de esteira 6,0 36,68 220,08
Trator com grade 3,0 14,14 42,42
Caminhão basculante 34,0 42,71 1.452,14
Caminhão de carroceria 6,0 35,16 210,96
Caminhão pipa 6,0 33,32 199,92
Kombi 5,0 15,07 75,35
Topógrafo 0,5 4,70 2,35
Mão-de-obra 23,0 1,36 31,28

TOTAL 3.992,50
108

2 - RENDIMENTOS, CUSTOS OPERACIONAIS (ANEXO 6) E CUSTOS DE


MANUTENÇAO POR QUILÔMETRO DE ESTRADAS, CONFORME AS
OPERAÇÕES E OS RECURSOS UTILIZADOS

RENDIMENTO CUSTO CUSTO POR


OPERAÇÕES: RECURSOS OPERACIONAL QUILOMETRO
(h/km) (US$/h) (US$/km)

Controle de erosão,
limpeza da drenagem,
reconstituição do leito,
compactação, patro1amento :
Motoniveladora 1,5 31 , 52 47,28
Pá-carregadeira 0,5 42,37 21,19
Retro-escavadei ra 1,0 20,38 20,38
Rolo-compactador autoprop. 1,0 77,69 77,69
Trator de esteira 0,5 36,68 18,34
Trator com grade 0,5 14,14 7,07
Caminhão basculante 2,5 42,71 106,78
Caminhão de carroceria 1,0 35, 16 35,16
Caminhão pipa 1,0 33,32 33,32
Kombi 1,5 15,07 22,61
Mão-de-obra 8,0 1 ,36 10,88

TOTAL 400,70
109

ANEXO 8 - CUSTOS DAS MAQUINAS E DO CAMINHAO, UTILIZADOS

NA EXTRAÇAO FLORESTAL

1 - DADOS UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DOS CUSTOS DAS MAQUINAS

MAQUINAS
ITENS UNIDADE
C.F.l C.F.2 T.A. F. T.G.

Valor de aquisição us$ 59.000 61.000 70.000 243.000 41.000


Período de depreciação h 10.000 10.000 10.000 16.000 10.000
Taxa residual 20 20 20 20 20
Valor dos pneus US$ 1.820 1.820 3.620 25.000 1.420
Vida útil dos pneus h 4.000 4.000 4.000 8.000 4.000
Consumo de combustível l/h 4,5 4,5 5,0 8,0 4,5
Preço do combustível US$/1 0,36 0,36 0,36 0,36 0,36
Coef. de lubrificação - 0,30 0,30 0,30 0,50 0,20
Coef. de manutenção - 0,80 0,80 0,80 0,60 0,80
Salario do operador us$ 300 300 300 350 250
Salario do ajudante us$ - - - - 130
Número de ajudantes "Z
0
Número de turnos -
2 2 2 2 1
Eficiência operacional * 65 75 65 75 55
Horas efetivas por ano h 2.745,6 3.168,0 2.745,6 3.168,0 1 .161,6

C.F.l = carregador florestal (utilizado no talhão);


C.F.2 = carregador florestal (utilizado na estrada);
T.A. = trator autocarregáve1;
F. = forwarder;
T.G. = trator com guincho.

2 - CUSTOS OPERACIONAIS DAS MAQUINAS DE EXTRAÇAO

MAQUINAS
CUSTOS (USS/h)
C.F.l C.F.2 T.A. F. T.G.

Depreciação 4, 57 4,73 5,31 10,90 3,17


Juros 1,55 1,39 1 ,84 5,52 2,54
Seguro 0,43 0,39 O, 51 1 , 53 0,71
Combustíve1 1 ,62 1 ,62 1,80 2,88 1,62
Lubrificante 0,49 0,49 O, 54 1,44 0,32
Manutenção 3,66 3,78 4,25 6, 54 2,54
Pneus 0,46 0,46 0,91 3, 13 0,36
Operador 4,46 3,86 4,46 4, 51 4,39
Ajudantes - - - - 6,85
Administração 0,86 0,84 0,98 1 ,82 1,13

TOTAL 18,10 17, 56 20,60 38,27 23,63


110

3 - DADOS UTILIZADOS NA OBTENÇÃO DOS CUSTOS DO CAMINHAO DE


TRANSPORTE DE TORA

ITENS UNIDADE

Valor de aquisição do veículo US$ 86.047


Período de depreciação do veículo anos 8
Taxa residual do veículo 7. 20
Valor de aquisição do implemento US$ 12.791
Período de depreciação do implemento anos 8
Taxa residual do implemento 7. 10
Valor da licença US$ 1.975
Taxa de seguro 7. 4,5
Salário do motorista US$ 350
Consumo de combustível km/l 2,0
Preço do combustível US$/1 0,36
Consumo de óleo do motor l/km 0,0021
Preço do óleo do motor US$/1 3,35
Consumo de óleo da transmissão l/km 0,0008
Preço do óleo da transmissão USÍ/l 5,25
Intervalo de lavagem e lubrificação km 3.000
Preço da lavagem e lubrificação US$ 55
Número de pneus - 10
Vida útil (pneu novo e uma recapagem) km 50.000
Preço do pneu US$ 450
Preço da recapagem US$ 70
Coeficiente de manutenção 7. 2
Intervalo de manutenção km 10.000
Número de turnos - 2
Eficiência operacional 7. 70
Horas efetivas do veículo por ano h 2.956,8
111

4 - CUSTOS DO CAMINHÃO DE TRANSPORTE DE TORA

FUNCIONANDO
PARADO
CUSTOS FIXOS VARIAVEIS US$/h
US$/h US$/km

Depreciação do veículo 2,7 6 — 1 ,38


Depreciação do implemento 0,49 0,25
Remuneração do veículo 2, 10 - 2,10
Remuneração do implemento 0,31 - 0,31
Motorista 4,83 - 4,83
Licenciamento 0,67 - 0,67
Seguro 1, 50 - 1,50
Combustível - 0, 180 -

óleo do motor - 0,007 -

óleo da transmissão - 0,004 -

Lavagem e Lubrificação - 0,018 -

Pneus e recapagens - 0,104 -

Manutenção 0, 198 -

Administração 0,63 0,026 0,63

TOTAL 13,29 0, 537 11 ,67


112

ANEXO 9 - DISTANCIA MÉDIA E PRODUTIVIDADE DA EXTRAÇAO, CUSTOS

(EXTRAÇAO, ESTRADAS, PERDA DE AREA DE PRODUÇÃO E

TOTAL) E VARIAÇÕES DO CUSTO TOTAL EM RELAÇAO AO

MENOR VALOR, CONFORME A DENSIDADE DE ESTRADAS, O

RELEVO E O MÉTODO DE EXTRAÇAO

1 - EXTRAÇAO COM CAMINHAO EM SENTIDO ÚNICO, REALIZANDO


TRANSPORTE DIRETO, PARA RELEVO PLANO A SUAVE ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇM3


DE NÉDIA DE DA DO CUSTO
ESTRADAS EXTRAÇAO EXTRAÇAO EXTRAÇAO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
DE AREA
(m/ha) (m) (m 3 /h) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (V.)

2 3.625 8 74 2,44 0,05 0 01 2,50 38,12


3 2.417 11 06 2,05 0,08 0 02 2,15 18,78
4 1.813 12 75 1,85 0,10 0 03 1,98 9,39
5 * 1.450 14 04 1,73 0,13 0 04 1,90 4,97
6 * 1.208 15 06 1,66 0,15 0 04 1,85 2,21
7 * 1.036 15 88 1,60 0,18 0 05 1,83 1,10
8 * 906 16 55 1,56 0,20 0 06 1,82 0,55
9 *# 806 17 12 1,52 0,23 0 06 1,81 0,00
10 * 725 17 60 1,50 0,26 0 07 1,83 1,10
11 * 659 18 02 1,48 0,28 0 08 1,84 1,66
12 # 604 18 38 1,46 0,31 0 09 1,86 2,76
13 * 558 18 69 1,44 0,33 0 09 1,86 2,76
14 % 518 18 98 1,43 0,36 0 10 1,89 4,42
15 483 19 23 1,42 0,38 0 11 1,91 5,52
16 453 19 45 1,41 0,41 0 11 1,93 6,63
17 426 19 66 1,40 0,44 0 12 1,96 8,29
18 403 19 84 1,39 0,46 0 13 1,98 9,39
19 382 20 00 1,39 0,49 0 13 2,01 11,05
20 363 20 15 1,38 0,51 0 14 2,03 12,15
24 302 20 66 1,36 0,61 0 17 2,14 18,23
28 259 21 03 1,35 0,72 0 20 2,27 25,41
32 227 21 31 1,34 0,82 0 23 2,39 32,04
36 201 21 55 1,33 0,92 0 26 2,51 38,67
40 181 21 74 1,32 1,02 0 28 2,62 44,75
44 165 21 89 1,32 1,13 0 31 2,76 52,49
48 151 22 02 1,31 1,23 0 34 2,88 59,12
52 139 22 14 1,31 1,33 0 37 3,01 66,30
56 129 22 24 1,30 1,43 0 40 3,13 72,93
60 121 22 32 1,30 1,54 0 43 3,27 80,66

* densidade ótima (variação até 5,00 X do custo mínimo)


%% densidade equivalente ao custo mínimo
113

2 - EXTRAÇAO COM CAMINHAO EM SENTIDO ÚNICO, REALIZANDO


TRANSPORTE PRIMÁRIO, PARA RELEVO PLANO A SUAVE ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇAO


DE MÉDIA DE DA DO CUSTO
ESTRADAS EXTRAÇM) EXTRAÇAO .aikhvhu ESTRADAS
EXTRAÇPrO PERDA TOTAL TOTAL
DE AREA
(m/ha) (m) (m 3 /h) ( US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 )

2 3.625 7 76 2,91 0,05 0 01 2,97 30,26


3 2.417 9 53 2,52 0,08 0 02 2,62 14,91
4 1.813 10 76 2,32 0,10 0 03 2,45 7,46
5 # 1.450 11 67 2,20 0,13 0 04 2,37 3,95
6 # 1.208 12 36 2,13 0,15 0 04 2,32 1,75
7 * 1.036 12 91 2,07 0,18 0 05 2,30 0,88
8 * 906 13 35 2,03 0,20 0 06 2,29 0,44
9 *# 806 13 72 1,99 0,23 0 06 2,28 0,00
10 * 725 14 03 1,97 0,26 0 07 2,30 0,88
11 # 659 14 29 1,95 0,28 0 08 2,31 1,32
12 * 604 14 52 1,93 0,31 0 09 2,33 2,19
13 * 558 14 71 1,91 0,33 0 09 2,33 2,19
14 * 518 14 89 1,90 0,36 0 10 2,36 3,51
15 # 483 15 04 1,89 0,38 0 11 2,38 4,39
16 453 15 18 1,88 0,41 0 11 2,40 5,26
17 426 15 30 1,87 0,44 0 12 2,43 6,58
18 403 15 41 1,86 0,46 0 13 2,45 7,46
19 382 15 51 1,86 0,49 0 13 2,48 8,77
20 363 15 60 1,85 0,51 0 14 2,50 9,65
24 302 15 90 1,83 0,61 0 17 2,61 14,47
28 259 16 12 1,82 0,72 0 20 2,74 20,18
32 227 16 29 1,81 0,82 0 23 2,86 25,44
36 201 16 43 1,80 0,92 0 26 2,98 30,70
40 181 16 53 1,79 1,02 0 28 3,09 35,53
44 165 16 62 1,79 1,13 0 31 3,23 41,67
48 151 16 70 1,78 1,23 0 34 3,35 46,93
52 139 16 77 1,78 1,33 0 37 3,48 52,63
56 129 16 82 1,77 1,43 0 40 3,60 57,89
60 121 16 87 1,77 1,54 0 43 3,74 64,04

>K densidade ótima (variação até 5,00 £ do custo mínimo)


%% densidade equivalente ao custo mínimo
114

3 - EXTRAÇÃO COM TRATOR AUTOCARREGAVEL EM SENTIDO DUPLO,


PARA RELEVO PLANO A SUAVE ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇAO


DE NÉDIA DE DA DO CUSTO
ESTRADAS EXTRAÇAO EXTRAÇPfO EXTRAÇAO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
DE AREA
(m/ha) (m) (m 3 /h) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) {'/.)

2 1.813 7 04 2,93 0 05 0 01 2,99 54,12


3 1.208 8 66 2,38 0 08 0 02 2,48 27,84
4 906 9 78 2,11 0 10 0 03 2,24 15,46
5 725 10 61 1,94 0 13 0 04 2,11 8,76
6 # 604 11 24 1,83 0 15 0 04 2,02 4,12
7 * 518 11 74 1,75 0 18 0 05 1,98 2,06
8 * 453 12 14 1,70 0 20 0 06 1,96 1,03
9 ## 403 12 47 1,65 0 23 0 06 1,94 0,00
10 # 363 12 75 1,62 0 26 0 07 1,95 0,52
11 * 330 12 99 1,59 0 28 0 08 1,95 0,52
12 * 302 13 20 1,56 0 31 0 09 1,96 1,03
13 % 279 13 38 1,54 0 33 0 09 1,96 1,03
14 * 259 13 54 1,52 0 36 0 10 1,98 2,06
15 % 242 13 68 1,51 0 38 0 11 2,00 3,09
16 * 227 13 80 1,49 0 41 0 11 2,01 3,61
17 213 13 92 1,48 0 44 0 12 2,04 5,15
18 201 14 02 1,47 0 46 0 13 2,06 6,19
19 191 14 11 1,46 0 49 0 13 2,08 7,22
20 181 14 20 1,45 0 51 0 14 2,10 8,25
24 151 14 47 1,42 0 61 0 17 2,20 13,40
28 129 14 67 1,40 0 72 0 20 2,32 19,59
32 113 14 82 1,39 0 82 0 23 2,44 25,77
36 101 14 94 1,38 0 92 0 26 2,56 31,96
40 91 15 04 1,37 1 02 0 28 2,67 37,63
44 82 15 13 1,36 1 13 0 31 2,80 44,33
48 76 15 19 1,36 1 23 0 34 2,93 51,03
52 70 15 25 1,35 1 33 0 37 3,05 57,22
56 65 15 30 1,35 1 43 0 40 3,18 63,92
60 60 15 35 1,34 1 54 0 43 3,31 70,62

% densidade ótima (variação até 5,00 do custo mínimo)


* * densidade equivalente ao custo mínimo
115

4 - EXTRAÇAO COM FORMARDER EM SENTIDO DUPLO, PARA RELEVO


PLANO A SUAVE ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇPfO


DE MÉDIA DE DA DO CUSTO
EXTRAÇAíO EXTRAÇPrO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
ESTRADAS EXTRAÇAO DE AREA
(m) (US*/m 3 ) (US$/m ) (US$/m ) (US$/m J ) {>.)
(m/ha) (m 3 /h)
2 1.813 9 06 4 22 0 05 0 01 4,28 119 49
3 1.208 12 10 3 16 0 08 0 02 3,26 67 18
4 906 14 53 2 63 0 10 0 03 2,76 41 54
5 725 16 52 2 32 0 13 0 04 2,49 27 69
6 604 18 19 2 10 0 15 0 04 2,29 17 44
7 518 19 59 1 95 0 18 0 05 2,18 11 79
8 453 20 80 1 84 0 20 0 06 2,10 7 69
9 * 403 21 84 1 75 0 23 0 06 2,04 4 62
10 * 363 22 75 1 68 0 26 0 07 2,01 3 08
11 * 330 23 56 1 62 0 28 0 08 1,98 1 54
12 * 302 24 30 1 57 0 31 0 09 1,97 1 03
13 %% 279 24 94 1 53 0 33 0 09 1,95 0 00
14 % 259 25 52 1 50 0 36 0 10 1,96 0 51
15 % 242 26 04 1 47 0 38 0 11 1,96 0 51
16 % 227 26 51 1 44 0 41 0 11 1,96 0 51
17 % 213 26 97 1 42 0 44 0 12 1,98 1 54
18 % 201 27 38 1 40 0 46 0 13 1,99 2 05
19 % 191 27 72 1 38 0 49 0 13 2,00 2 56
20 # 181 28 08 1 36 0 51 0 14 2,01 3 08
21 % 173 28 37 1 35 0 54 0 15 2,04 4 62
22 165 28 67 1 33 0 56 0 16 2,05 5 13
23 158 28 94 1 32 0 59 0 16 2,07 6 15
24 151 29 21 1 31 0 61 0 17 2,09 7 18
28 129 30 09 1 27 0 72 0 20 2,19 12 31
32 113 30 77 1 24 0 82 0 23 2,29 17 44
36 101 31 30 1 22 0 92 0 26 2,40 23 08
40 91 31 76 1 20 1 02 0 28 2,50 28 21
44 82 32 18 1 19 1 13 0 31 2,63 34 87
48 76 32 46 1 18 1 23 0 34 2,75 41 03
52 70 32 76 1 17 1 33 0 37 2,87 47 18
56 65 33 00 1 16 1 43 0 40 2,99 53 33
60 60 33 26 1 15 1 54 0 43 3,12 60 00

% densidade ótima (variação até 5,00 V. do custo mínimo)


## densidade equivalente ao custo mínimo
116

5 - EXTRAÇÃO COM TRATOR AUTOCARREGAVEL EM SENTIDO ÚNICO,


PARA RELEVO ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇAO


DE MÉDIA DE DA DO CUSTO
ESTRADAS EXTRAÇAO EXTRAÇAO EXTRAÇflfO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
DE AREA
(m/ha) (m) (m 3 /h) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (>.)

4 1.938 5,37 3,84 0,10 0 03 3 97 50 95


5 1.550 6,11 3,37 0,13 0 04 3 54 34 60
6 1.292 6,71 3,07 0,15 0 04 3 26 23 95
7 1.107 7,23 2,85 0,18 0 05 3 08 17 11
8 969 6,67 2,69 0,20 0 06 2 95 12 17
9 861 8,06 2,56 0,23 0 06 2 85 8 37
10 775 8,39 2,46 0,26 0 07 2 79 6 08
11 * 705 8,68 2,37 0,28 0 08 2 73 3 80
12 * 646 8,95 2,30 0,31 0 09 2 70 2 66
13 # 596 9,18 2,24 0,33 0 09 2 66 1 14
14 * 554 9,39 2,19 0,36 0 10 2 65 0 76
15 * 517 9,58 2,15 0,38 0 11 2 64 0 38
16 ** 484 9,76 2,11 0,41 0 11 2 63 0 00
17 * 456 9,92 2,08 0,44 0 12 2 64 0 38
18 # 431 10,06 2,05 0,46 0 13 2 64 0 38
19 * 408 10,19 2,02 0,49 0 13 2 64 0 38
20 * 388 10,32 2,00 0,51 0 14 2 65 0 76
21 % 369 10,43 1,98 0,54 0 15 2 67 1 52
22 % 352 10,54 1,95 0,56 0 16 2 67 1 52
23 % 337 10,64 1,94 0,59 0 16 2 69 2 28
24 * 323 10,73 1,92 0,61 0 17 2 70 2 66
25 * 310 10,82 1,90 0,64 0 18 2 72 3 42
26 * 298 10,90 1,89 0,67 0 18 2 74 4 18
27 * 287 10,97 1,88 0,69 0 19 2 76 4 94
28 277 11,04 1,87 0,72 0 20 2 79 6 08
32 242 11,29 1,82 0,82 0 23 2 87 9 13
36 215 11,49 1,79 0,92 0 26 2 97 12 93
40 194 11,66 1,77 1,02 0 28 3 07 16 73
44 176 11,80 1,75 1,13 0 31 3 19 21 29
48 161 11,92 1,73 1,23 0 34 3 30 25 48
52 149 12,02 1,71 1,33 0 37 3 41 29 66
56 138 12,11 1,70 1,43 0 40 3 53 34 22
60 129 12,19 1,69 1,54 0 43 3 66 39 16

% densidade ótima (variação até 5,00 >. do custo mínimo)


%% densidade equivalente ao custo mínimo
117

6 - EXTRAÇAO COM FORMARDER EM SENTIDO ÜNICO, PARA RELEVO


ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇAO


DE MÉDIA DE DA DO CUSTO
EXTRAÇAO EXTRAÇAO EXTRAÇAO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
ESTRADAS DE AREA <*)
(m) ( m"Vh ) .3, (US$/m J ) (USÍ/m 0 ) (US$/m-i)
(USS/m^)
(m/ha)
4 1.938 7,64 5,01 0 10 0 03 5 14 100 00
5 1.550 9,03 4,24 0 13 0 04 4 41 71 60
6 1.292 10,28 3,72 0 15 0 04 3 91 52 14
7 1.107 11,40 3,36 0 18 0 05 3 59 39 69
8 969 12,42 3,08 0 20 0 06 3 34 29 96
9 861 13,35 2,87 0 23 0 06 3 16 22 96
10 775 14,20 2,70 0 26 0 07 3 03 17 90
11 705 14,97 2,56 0 28 0 08 2 92 13 62
12 646 15,69 2,44 0 31 0 09 2 84 10 51
13 596 16,36 2,34 0 33 0 09 2 76 7 39
14 554 16,96 2,26 0 36 0 10 2 72 5 84
15 * 517 17,53 2,18 0 38 0 11 2 67 3 89
16 * 484 18,08 2,12 0 41 0 11 2 64 2 72
17 * 456 18,56 2,06 0 44 0 12 2 62 1 95
18 * 431 19,02 2,01 0 46 0 13 2 60 1 17
19 * 408 19,46 1,97 0 49 0 13 2 59 0 78
20 * 388 19,87 1,93 0 51 0 14 2 58 0 39
21 * 369 20,26 1,89 0 54 0 15 2 58 0 39
22 * 352 20,63 1,86 0 56 0 16 2 58 0 39
23 ** 337 20,97 1,82 0 59 0 16 2 57 0 00
24 * 323 21,29 1,80 0 61 0 17 2 58 0 39
25 % 310 21,61 1,77 0 64 0 18 2 59 0 78
26 * 298 21,90 1,75 0 67 0 18 2 60 1 17
27 # 287 22,18 1,73 0 69 0 19 2 61 1 56
28 % 277 22,44 1,71 0 72 0 20 2 63 2 33
29 % 267 22,70 1,69 0 74 0 21 2 64 2 72
30 % 258 22,94 1,67 0 77 0 21 2 65 3 11
31 % 250 23,17 1,65 0 79 0 22 2 66 3 50
32 * 242 23,39 1,64 0 82 0 23 2 69 4 67
33 235 23,59 1,62 0 85 0 23 2 70 5 06
34 228 23,80 1,61 0 87 0 24 2 72 5 84
35 221 24,00 1,59 0 90 0 25 2 74 6 61
36 215 24,18 1,58 0 92 0 26 2 76 7 39
40 194 24,84 1,54 1 02 0 28 2 84 10 51
44 176 25,43 1,50 1 13 0 31 2 94 14 40
48 161 25,94 1,48 1 23 0 34 3 05 18 68
52 149 26,37 1,45 1 33 0 37 3 15 22 57
56 138 26,78 1,43 1 43 0 40 3 26 26 85
60 129 27,11 1,41 1 54 0 43 3 38 31 52

* densidade ótima (variação até 5,00 Z do custo mínimo)


#>K densidade equivalente ao custo mínimo
118

7 - EXTRAÇÃO COM TRATOR AUTOCARREGAVEL EM SENTIDO ÚNICO,


PARA RELEVO FORTE ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇPrO


DE MÉDIA DE DA DO CUSTO
EXTRAÇAO EXTRAÇAO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
ESTRADAS EXTRAÇPfO DE AREA
(m) (US$/m ) (US$/m ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) {>.)
(m/ha) (m 3 /h)
6 1 .458 5 08 4 06 0 15 0 04 4 25 37 99
7

t-*
CD
1 .250 5 53 3 73 0 0 05 3 96 28 57
8 1 .094 5 92 3 48 0 20 0 06 3 74 21 43
9 972 6 28 3 28 0 23 0 06 3 57 15 91
10 875 6 59 3 13 0 26 0 07 3 46 12 34
11 795 6 86 3 00 0 28 0 08 3 36 9 09
12 729 7 11 2 90 0 31 0 09 3 30 7 14

CO
13 % 673 7 34 2 0 33 0 09 3 23 4 87
14 % 625 7 55 2 73 0 36 0 10 3 19 3 57
15 % 583 7 74 2 66 0 38 0 11 3 15 2 27
16 % 547 7 91 2 60 0 41 0 11 3 12 1 30
17 * 515 8 06 2 56 0 44 0 12 3 12 1 30
18 * 486 8 21 2 51 0 46 0 13 rt
w) 10 0 65
19 % 461 8 34 2 47 0 49 0 13 3 09 0 32
20 438 8 47 2 43 0 51 0 14 3 08 0 00
21 * 417 8 59 2 40 0 54 0 15 3 09 0 32
22 * 398 8 70 2 37 0 56 0 16 3 09 0 32
23 * 380 8 81 2 34 0 59 0 16 3 09 0 32
24 * 365 8 90 2 31 0 61 0 17 3 09 0 32
25 * 350 8 99 2 29 0 64 0 18 3 11 0 97
26 * 337 9 07 2 27 0 67 0 18 3 12 1 30
27 * 324 9 15 2 25 0 69 0 19 3 13 1 62
28 # 313 9 23 2 23 0 72 0 20 3 15 2 27
29 * 302 9 30 2 22 0 74 0 21 3 17 2 92
30 * 292 9 37 2 20 0 77 0 21 3 18 3 25
31 * 282 9 43 2 18 0 79 0 22 3 19 3 57
32 * 273 9 50 2 17 0 82 0 23 3 22 4 55
33 265 9 55 2 16 0 85 0 23 3 24 5 19
34 257 9 61 2 14 0 87 0 24 3 25 5 52
35 250 9 66 2 13 0 90 0 25 3 28 6 49
36 243 9 71 2 12 0 92 0 26 3 30 7 14
40 219 9 89 2 08 1 02 0 28 3 38 9 74
44 199 10 04 2 05 1 13 0 31 3 49 13 31
48 182 10 18 2 02 1 23 0 34 3 59 16 56
52 168 10 29 2 00 1 33 0 37 3 70 20 13
56 156 10 39 1 98 1 43 0 40 3 81 23 70
60 146 10 47 1 97 1 54 0 43 3 94 27 92
64 137 10 55 1 95 1 64 0 45 4 04 31 17
68 129 10 62 1 94 1 74 0 48 4 16 35 06

* densidade ótima (variação até 5,00 X do custo mínimo)


## densidade equivalente ao custo mínimo
119

8 - EXTRAÇAO COM FORMARDER EM SENTIDO ÚNICO, PARA RELEVO


FORTE ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇAfO


DE MÉDIA DE DA DO CUSTO
EXTRAÇAO EXTRAÇAO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
ESTRADAS EXTRAÇAO DE AREA
(m) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (>.)
(m/ha) (m 3 /h)
6 1 .458 8 23 4 65 0 15 0 04 4 84 66 90
7 1 .250 9 18 4 17 0 18 0 05 4 40 51 72
8 1 .094 10 05 3 81 0 20 0 06 4 07 40 34
9 972 10 85 3 53 0 23 0 06 3 82 31 72
10 875 11 59 3 30 0 26 0 07 3 63 25 17
11 795 12 28 3 12 0 28 0 08 3 48 20 00
12 729 12 91 2 96 0 31 0 09 3 36 15 86
13 673 13 50 2 83 0 33 0 09 3 25 12 07
m
14 625 14 05 í. 72 0 36 0 10 3 18 9 66
15 583 14 57 2 63 0 38 0 11 3 12 7 59
16 547 15 05 2 54 0 41 0 11 3 06 5 52
17 # 515 15 50 2 47 0 44 0 12 3 03 4 48
18 * 486 15 93 2 40 0 46 0 13 2 99 3 10
19 * 461 16 32 2 34 0 49 0 13 2 96 2 07
20 Kt 438 16 70 2 29 0 51 0 14 2 94 1 38
21 * 417 17 06 2 24 0 54 0 15 2 93 1 03
22 # 398 17 40 2 20 0 56 0 16 2 92 0 69
23 * 380 17 74 2 16 0 59 0 16 2 91 0 34
24 ## 365 18 03 2 12 0 61 0 17 2 90 0 00
25 * 350 18 33 2 09 0 64 0 18 2 91 0 34
26 % 337 18 60 2 06 0 67 0 18 2 91 0 34
27 % 324 18 87 2 03 0 69 0 19 2 91 0 34
28 % 313 19 11 2 00 0 72 0 20 2 92 0 69
29 % 302 19 36 1 98 0 74 0 21 2 93 1 03
30 % 292 19 59 1 95 0 77 0 21 2 93 1 03
31 # 282 19 82 1 93 0 79 0 22 2 94 1 38
32 % 273 20 04 1 91 0 82 0 23 2 96 2 07
33 % 265 20 23 1 89 0 85 0 23 2 97 2 41
34 % 257 20 43 1 87 0 87 0 24 2 98 2 76
35 % 250 20 61 1 86 0 90 0 25 3 01 3 79
36 % 243 20 79 1 84 0 92 0 26 3 02 4 14
37 % 236 20 98 1 82 0 95 0 26 3 03 4 48
38 230 21 14 1 81 0 97 0 27 3 05 5 17
39 224 21 30 1 80 1 00 0 28 3 08 6 21
40 219 21 44 1 78 1 02 0 28 3 08 6 21
44 199 22 01 1 74 1 13 0 31 3 18 9 66
48 182 22 52 1 70 1 23 0 34 3 27 12 76
52 168 22 96 1 67 1 33 0 37 3 37 16 21
56 156 23 34 1 64 1 43 0 40 3 47 19 66
60 146 23 68 1 62 1 54 0 43 3 59 23 79
64 137 23 99 1 60 1 64 0 45 3 69 27 24
68 129 24 27 1 58 1 74 0 48 3 80 31 03

% densidade ótima (variação até 5,00 '< do custo mínimo)


%% densidade equivalente ao custo mínimo
120

9 - EXTRAÇÃO COM TRATOR COM GUINCHO EM SENTIDO ÚNICO, PARA


RELEVO FORTE ONDULADO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇAO


DE PIÉDIA DE DA DO CUSTO
ESTRADAS EXTRAÇPíO EXTRAÇAO EXTRAÇAO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
DE AREA
(m/ha) (m) (m 3 /h) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) m

88 *# 99 14,55 1,62 2,25 0,62 4,49 0,00


89 # 98 14,63 1,62 2,28 0,63 4,53 0,89
90 * 97 14,71 1,61 2,30 0,64 4,55 1,34
91 * 96 14,79 1,60 2,33 0,65 4,58 2,00
92 * 95 14,87 1,59 2,36 0,65 4,60 2,45
93 * 94 14,95 1,58 2,38 0,66 4,62 2,90
94 * 93 15,03 1,57 2,41 0,67 4,65 3,56
95 * 92 15,11 1,56 2,43 0,67 4,66 3,79
96 * 91 15,19 1,56 2,46 0,68 4,70 4,68
97 90 15,28 1,55 2,48 0,69 4,72 5,12
98 89 15,36 1,54 2,51 0,70 4,75 5,79
99 88 15,45 1,53 2,54 0,70 4,77 6,24
100 88 15,45 1,53 2,56 0,71 4,80 6,90
106 83 15,89 1,49 2,71 0,75 4,95 10,24
112 78 16,36 1,44 2,87 0,79 5,10 13,59
118 74 16,75 1,41 3,02 0,84 5,27 17,37
124 71 17,06 1,39 3,18 0,88 5,45 21,38
130 67 17,50 1,35 3,33 0,92 5,60 24,72
136 64 17,83 1,33 3,48 0,97 5,78 28,73
142 62 18,07 1,31 3,64 1,01 5,96 32,74
148 59 18,43 1,28 3,79 1,05 6,12 36,30
154 57 18,67 1,27 3,94 1,09 6,30 40,31
160 55 18,93 1,25 4,10 1,14 6,49 44,54

* densidade ótima (variação até 5,00 £ do custo mínimo)


densidade equivalente ao custo mínimo
121

10 - EXTRAÇÃO COM TRATOR COM GUINCHO EM SENTIDO ÚNICO, PARA


RELEVO MONTANHOSO

DENSIDADE DISTANCIA PRODUTIV. CUSTO VARIAÇAO


DE MÉDIA DE DA DO CUSTO
ESTRADAS EXTRAÇAO EXTRAÇAO EXTRAÇAO ESTRADAS PERDA TOTAL TOTAL
DE AREA
(m/ha) (m) (m 3 /h) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) (US$/m 3 ) {>.)

100 *# 100 16,45 1,44 2,56 0,71 4,71 0,00


101 * 99 16,54 1,43 2,59 0,72 4,74 0,64
102 * 98 16,63 1,42 2,61 0,72 4,75 0,85
103 * 97 16,71 1,41 2,64 0,73 4,78 1,49
104 * 96 16,80 1,41 2,66 0,74 4,81 2,12
105 * 95 16,89 1,40 2,69 0,75 4,84 2,76
106 * 94 16,98 1,39 2,71 0,75 4,85 2,97
107 * 93 17,08 1,38 2,74 0,76 4,88 3,61
108 # 93 17,08 1,38 2,77 0,77 4,92 4,46
109 # 92 17,17 1,38 2,79 0,77 4,94 4,88
110 91 17,26 1,37 2,82 0,78 4,97 5,52
111 90 17,36 1,36 2,84 0,79 4,99 5,94
112 89 17,45 1,35 2,87 0,79 5,01 6,37
113 88 17,55 1,35 2,89 0,80 5,04 7,01
114 88 17,55 1,35 2,92 0,81 5,08 7,86
115 87 17,65 1,34 2,95 0,82 5,11 8,49
120 83 18,05 1,31 3,07 0,85 5,23 11,04
125 80 18,36 1,29 3,20 0,89 5,38 14,23
130 77 18,69 1,26 3,33 0,92 5,51 16,99
135 74 19,03 1,24 3,46 0,96 5,66 20,17
140 71 19,38 1,22 3,59 0,99 5,80 23,14
145 69 19,62 1,20 3,71 1,03 5,94 26,11
150 67 19,86 1,19 3,84 1,06 6,09 29,30
155 65 20,12 1,17 3,97 1,10 6,24 32,48
160 63 20,37 1,16 4,10 1,14 6,40 35,88

# densidade ótima (variação até 5,00 X do custo mínimo)


%% densidade equivalente ao custo mínimo
122

ANEXO 10 - ESPAÇAMENTO ENTRE ESTRADAS, DE ACORDO COM A

DENSIDADE ÓTIMA

RELEVO DENSIDADE ÓTIMA ESPAÇAMENTO


E DE ESTRADAS ENTRE ESTRADAS
MÉTODO DE EXTRAÇAO (m/ha) (m)

PLANO A SUAVE ONDULADO


Caminhão (tr. direto) 9 a 14 714 a 1.111
Caminhão (tr. primário) 9 a 15 667 a 1.111
Trator autocarregáve1 9 a 16 625 a 1.111
Forwarder 13 a 21 476 a 769

ONDULADO
Trator autocarregáve1 16 a 27 370 a 625
Forwarder 23 a 32 313 a 435

FORTE ONDULADO
Trator autocarregáve1 20 a 32 313 a 500
Forwarder 24 a 37 270 a 417
Trator com guincho 88 a 96 104 a 114
T. guincho + T. autocarreg. 20 a 36 278 a 500
T. guincho + Forwarder 24 a 41 244 a 417

MONTANHOSO
Trator com guincho 100 a 109 92 a 100
123

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ANDRADE, Edmundo Navarro de. O Eucalipto. 2. ed. São Paulo :

FAO, 1961.

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7 CHRISTIANSEN, Per; LOPEZ, Octávio. Aprovecharaientos

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8 DIETZ, Peter. Parâmetros da rede viária florestal. In: CURSO

DE ATUALIZ AÇAO SOBRE SISTEMAS DE EXPLORAÇAO E TRANSPORTE

FLORESTAL (4. : 1983 : Curitiba). Anais Curitiba :

FUPEF, 1983a. p. 22-35.

9 . Planejamento da rede viária florestal. In: CURSO DE

ATUAL IZ AÇAO SOBRE SISTEMAS DE EXPLORAÇAO E TRANSPORTE

FLORESTAL (4. : 1983 : Curitiba). Anais Curitiba :

FUPEF, 1983b. p. 36-47.

10 . Planejamento e projeto da rede viária florestal. In:

CURSO DE ATUAL IZAÇAO SOBRE SISTEMAS DE EXPLORAÇAO E

TRANSPORTE FLORESTAL (4. : 1983 : Curitiba). Anais...

Curitiba : FUPEF, 1983c. p. 71-86.


125

11 . Tarefas e modelos da rede viária florestal. In:

CURSO DE ATUAL IZ AÇÃO SOBRE SISTEMAS DE EXPLORAÇÃO E

TRANSPORTE FLORESTAL (4. : 1983 : Curitiba). Anais...

Curitiba : FUPEF, 1983d. p. 1-21.

12 DUARTE, Joel; BERGER, Rogério. Investimentos em estradas

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ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMIA FLORESTAL (1. : 1988 :

Curitiba). Anais Curitiba : EMBRAPA/CNPF, 1988. v. 2:

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13 FAO. Logging and log transport in tropical high forest :

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14 . Harvesting man-made forests in developing countries :

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Rome, 1976.

15 FERREIRA, Mário. A contribuição do Setor de Sementes do

LCF/IPEF para a silvicultura intensiva brasileira. IPEF,

Piracicaba, n. 46, p. 8-31, 1993.

16 FLORESTAR ESTATÍSTICO. São Paulo : Fundação Florestal, v.l,

n. 2, jul./out. 1993.

17 FONTES, Luiz Eduardo Ferreira; FONTES, Mauricio Paulo

Ferreira. Glossário de termos e expressões em ciência do

solo. Viçosa, MG : UFV, 1982.


126

18 FREITAS, Manoel de. A participação da produção florestal na

economia brasileira. In: 0 DESAFIO DAS FLORESTAS

NEOTROPICAIS (1991 : Curitiba). Anais... Curitiba :

UFPR, 1991. p. 322-329.

19 GIBSON, Harry Gene; FONTES, Jefferson Machado; MACHADO,

Carlos Cardoso et ai.. Análise dos efeitos da eficiência

no custo operacional de máquinas florestais. In: SIMPÓSIO

BRASILEIRO SOBRE EXPLORAÇAO E TRANSPORTE FLORESTAL (1. :

1991 : Belo Horizonte). Anais Viçosa, MG : SIF, 1991.

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20 GOMIDE, José Lívio. Situação atual e perspectivas da

produção de celulose nas regiões neotropicais. In: O

DESAFIO DAS F L O R E S T A S NEOTROPICAIS (1991 : Curitiba).

Anais Curitiba : UFPR, 1991. p. 312-321.

21 HEINRICH, Rudolf. Forest road-net planning and wood

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in steep terrain. Rome : FAO, 1985. p. 55-66.

22 . State of the art in timber harvesting at the

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(1.) e CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO (7. : 1993 :

Curitiba). Anais... Curitiba : SBS/SBEF, 1993. v. 3:

Conferências, painéis, trabalhos de posição e convidados,

p. 323-328.
127

23 HOFFMANN, Rodolfo; BERGER, Ricardo. Determinação da idade

ótima de corte de povoamentos de Euca1yptus. IPEF,

Piracicaba, n. 7, p. 49-69, 1973.

24 JOHNSTON, D. R.; GRAYSON, A. J.; BRADLEY, R.T.. Planeamento

florestal. Lisboa : Calouste Gulbenkian, 1977.

25 LADEIRA, Hércio Pereira. Considerações sobre os fatores que

influenciam nas exportações dos produtos florestais no

Brasil. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMIA FLORESTAL

(1. : 1988 : Curitiba). Anais Curitiba : EMBRAPA/CNPF,

1988. v. 1: Painéis. p. 267-287.

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Adalberto Brito de; SAO JOSÉ, Abel Rebouças; BARBOSA,

Áurea de Almeida et al.. Ref1orestamento no Brasil.

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27 LA MAZA, Jesus de. Critérios y fatores que condicionan los

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de Investigaciones y Experiências, 1970. v. 1.

28 LEFTWICH, Richard H.. O sistema de preços e a alocação de

recursos. 6. ed. São Paulo : Pioneira, 1983.

29 LIMA, Walter de Paula. O reflorestamento com Eucalipto e

seus impactos ambientais. São Paulo : ARTPRESS, 1987.


128

30 LIRA FILHO, José Augusto de; SOUZA, Amaury Paulo de;

MACHADO, Carlos Cardoso. Avaliação do impacto da

exploração florestal no meio ambiente. In: SIMPÓSIO

BRASILEIRO SOBRE EXPLORAÇAO E TRANSPORTE FLORESTAL (1. :

1991 : Belo Horizonte). Anais... Belo Horizonte : SIF,

1991. p. 94-112.

31 LUZ, Horácio de Figueiredo; MELZER, José Fernando; COUTINHO,

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usos múltiplos. In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO (1.)

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painéis, trabalhos de posição e convidados. p. 283-290.

32 MACHADO, Carlos Cardoso. Exploração florestal - III Parte.

Viçosa, MG : UFV, 1984a.

33 . Planejamento e controle de custos na exploração

florestal. Viçosa, MG : UFV, 1984b.

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1985.

35 . Sistema brasileiro de classificação de estradas

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meio de transporte florestal rodoviário. Curitiba, 1989.

Tese (Doutorado em Ciências Florestais) - Setor de

Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.


129

36 MACHADO, Carlos Cardoso; MALINOVSKI, Jorge Roberto. Rede

viária florestal. Curitiba : FUPEF, 1986.

37 . A planificação da rede viária em ref1orestamentos.

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SEGURANÇA EM REFLORESTAMENTOS (1987 : Curitiba). Anais...

Curitiba : UFPR, 1987. p. 1-13.

38 . Ciência do Trabalho Florestal. Viçosa, MG : UFV,

1988.

39 MACHADO, Carlos Cardoso; SANTOS, Sérgio Martins. A rede

viária florestal. In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO

(1.) e CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO (7. : 1993 :

Curitiba). Anais... Curitiba : SBS/SBEF, 1993. v. 3:

Conferências, painéis, trabalhos de posição e convidados,

p. 332-336.

40 MACHADO, Carlos Cardoso; SOUZA, Amaury Paulo de. Impacto

ambiental das estradas florestais no ecossistema: causas e

controle. In: BOLETIN TÉCNICO (n. 1). Exploração

florestal. Viçosa, MG : SIF, 1990. p. 1-12.

41 MACHADO, Carlos Cardoso; VOLPINI, Marcos Otoni. Estudo da

divisão ideal do espaçamento ótimo entre estradas, em

terrenos acidentados, para a extração florestal. BOLETIM

TÉCNICO - SIF, Viçosa, n. 8, p. 1-21, 1981.


130

42 MADEIRA & CIA. Eucalipto, a exótica mais cultivada no

Brasil. Curitiba, fev. 1994.

43 MALINOVSKI, Jorge Roberto. A combinação de fatores

indispensáveis a exploração de florestas implantadas. In:

0 DESAFIO DAS FLORESTAS NEOTROPICAIS (1991 : Curitiba).

Anais Curitiba : UFPR, 1991. p. 296-311.

44 MALINOVSKI, Jorge Roberto; PERDONCINI, Wanderley Carlos.

Estradas florestais. Irati : Colégio Floretal, 1990.

45 MANGIERI, Héctor R.; DIMITRI, Milan Jorge. Los eucalitpos

en la silvicultura. Buenos Aires : Acme, 1992.

46 MOOSMAYER, Heinrich. Economia florestal. Curitiba : UFPR,

1967. v. 1.

47 POGGIANI, Fábio. Olhando para o futuro das plantações de

eucaliptos. Revista da Madeira, Caxias do Sul, n. 9, p.

22-23, jul./ago. 1993.

48 PRYOR, Lindsay D. Biology of Eucalypts. 2. ed. London :

Edward Arnold, 1979.

49 SANT'ANNA JUNIOR, Mário. Tendências atuais e perspectivas

futuras dos sistemas de extração florestal. In: SEMINÁRIO

DE ATUAL IZAÇAO SOBRE SISTEMAS DE EXPLORAÇAO E TRANSPORTE

FLORESTAL (7. : 1992 : Curitiba). Anais... Curitiba :

UFPR/FUPEF, 1992. p. 137-160.


131

50 SEDLAK, Otto. General principles of planning forest

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in steep terrain. Rome : FAO, 1985a. p. 17-36.

51 . Forest road planning, location and construction

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52 . General principles of forest road-nets. In: FAO

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53 SEFFRIN, Idelberto Antônio; WADOUSKI, Lineu Henrique;

BORGES, João Fernando et al. Rede viária na Companhia

Florestal Monte Dourado: situação atual e perspectivas.

In: SEMINÁRIO BRASILEIRO SOBRE EXPLORAÇAO E TRANSPORTE

FLORESTAL (1. : 1991 : Belo H o r i z o n t e ) . Anais... Belo

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54 SELLA, Ronaldo Luiz; CARVALHO, Luiz Antonio. 0 planejamento

da infra-estrutura para o transporte florestal pesado.

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Curitiba : FUPEF, 1989. p. 100-132.


55 SESSIONS, John. Cost control in logging and road

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harvesting in plantation forests. Rome : FAO, 1987. p.

95-134.

56 SIMÕES, João Walter; BRANDI, Renato Mauro; LEITE, Nelson

Barbosa et al.. Formação, manejo e exploração de

florestas com espécies de rápido crescimento. Brasília :

IBDF, 1981.

57 SOUZA, Amaury Paulo de; MACHADO, Carlos Cardoso; GRIFFITH,

James Jackson et al.. Impactos ambientais da exploração

florestal e procedimentos para seu controle. In: BOLETIN

TÉCNICO (n. 3). Exploração e transporte florestal.

Viçosa, MG : SIF, 1991. p. 13-24.

58 SPEIDEL, Gerhard. Economia florestal. Curitiba : UFPR,

1966.

59 STOHR, Gerhard Wilhelm Dittmar. Metodologia do custo-hora

para máquinas florestais. In: CURSO DE ATUALIZAÇAO SOBRE

SISTEMAS DE EXPLORAÇAO E TRANSPORTE FLORESTAL (3. : 1981 :

Curitiba). Anais... Curitiba : FUPEF, 1981. p. 33-43.

60 SUDAM; IBDF; PRODEPEF. Estudo de viabilidade técnico-

econômica da exploração mecanizada em floresta de terra

firme: região de Curuá-Una. Belém, 1978.


133

61 UFV INFORMA. Curso de Engenharia Florestal comemora 30 anos

de existência. Viçosa, MG, 1 jun. 1990.

62 V0LPAT0, Carlos Eduardo Silva; MACHADO, Carlos Cardoso;

SOUZA, Amaury Paulo et ai. Otimização da produtividade e

do custo da extração florestal com o guincho-arrastador.

Revista Arvore, Viçosa, MG, v. 15, n.3, p. 296-307,

set./dez. 1991.

63 ZUGMAN, Isac Chami. Painel geral sobre a produção de

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