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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS

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GUIA PRÁTICO DE VISTORIA
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS

GUIA PRÁTICO DE VISTORIA

DAS ATIVIDADES, CADASTRO, TRANSPORTE E


COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS E SUBPRODUTOS
FLORESTAIS

Belém - Pará
2018

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Biblioteca da SEMAS)

Pará. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Guia prático de vistoria: das atividades de cadastro, transporte e


comercialização de produtos e subprodutos florestais / Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Sustentabilidade – Belém : SEMAS, 2018.

f.

1. Produtos Florestais. 2. Recursos Florestais. 3. Floresta. I. Secretaria


de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade. II. Título.

CDD 22. ed. 333.7

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Governador do Estado do Pará


Simão Robison Oliveira Jatene

Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade


Thales Samuel Matos Belo

Secretária Adjunta de Gestão e Regularidade Ambiental


Diana da Silva Castro

Núcleo de Estudos Legislativos


Rebeca Monteiro Reitz

Equipe Técnica:

Procuradoria Geral do Estado


Fernanda Jorge Sequeira Rodrigues

Consultoria Jurídica
Guilherme Gonçalves Alves

Núcleo de Estudos Legislativos


Rebeca Monteiro Reitz
Andressa Dourado Rodrigues S. de Carvalho

Diretoria Agrossílvipastoril
Gabriela Monice Arruda Rodrigues

Coordenadoria de Gestão Florestal


Walmir Carneiro Corumbá

Gerência de Cadastro, Transporte e Comercialização de Produtos e Subprodutos


Florestais
Lilia Márcia Ramos Reis

Equipe de Apoio:

Paulo Maia (Gerência Biblioteca)

Nilson Cortinhas (ASCOM)

Alvaro Triano (ASCOM)

Rodrigo dos Santos Santana (GESFLORA)

Eduardo Matos Colares (Estagiário/NEL)

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Índice
Apresentação ………………………………………………………………………………………07
1. Etapa de pré-vistoria ………………………………...…………………………………………09
1.1. Da análise e estudo dos documentos ………………………….………………………………..09
1.2. Da comunicação da vistoria …...…………………………...….……………………………….09
1.3. Dos materiais e equipamentos necessário/obrigatórios à vistoria …..……………….…………10
1.4. Do planejamento e deslocamento …………………………….…………………… ………… ..10 . .

2. Etapa de execução da vistoria em campo ….…………………………………………………. 11 .

2.1. Procedimentos Iniciais …..……………………………………………………………………..11


2.2. Das providências específicas para cada unidade vistoriada ..……………….…………….……11
2.3. Das providências complementares ….……….…………………………………………………12
2.4. Do método de cubagem ………………………………………………………………………..12
3. Relatório de Vistoria ……….…………………………………………………………………15
3.1. Do resultado da vistoria ..………………………………………………………………………15
3.2. Do encaminhamento e comunicação …………………………………………………………..15
4. Referências ...……………………………………………………………………………………16
5. Anexos ...…………………………………………………………………………………………17
Anexo I - Relatório de Vistoria……………………………………………………………………...17
Anexo II - Declaração de Acompanhamento da Vistoria – DAV ……...…………………………...19
Anexo III - Método de cubagem ..……………………………………………………..…………….20
Anexo IV - Fluxograma de vistoria ..…………………………………………………………….…21

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SIGLAS
CEPROF Cadastro de Exploradores e Consumidores de Produtos e Subprodutos
Florestais do Estado do Pará
DAV Declaração de acompanhamento da Vistoria
DGFLOR Diretoria de Gestão Florestal e Agrossivilpastoril
DIFISC Diretoria de Fiscalização
DOF Documento de origem florestal
GESFLORA Gerência de Cadastro, Transporte e Comercialização de Produtos e
Subprodutos Florestais
GF Guia Florestal
GPS Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global)
LO Licença de Operação
SEMAS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade
SIMLAM Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental
SISFLORA Sistema de Transporte e Comercialização de Produtos Florestais

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará - órgão


seccional integrante do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), tem como missão
institucional promover a gestão ambiental integrada, compartilhada e eficiente, compatível com o
desenvolvimento sustentável, assegurando a preservação, a conservação do meio ambiente e a
melhoria da qualidade de vida.

Para isto, nossa organização institucional vem sofrendo alterações ao longo dos anos,
bem como novos mecanismos são implementados com o objetivo de garantir o cumprimento desta
missão e das finalidades que nos são inerentes enquanto órgão ambiental.

No que diz respeito aos mecanismos já implementados, a SEMAS instituiu o Cadastro


de Exploradores e Consumidores de Produtos e Subprodutos Florestais do Estado do Pará -
CEPROF, mediante Decreto Estadual no 2.592, de 27 de novembro de 2006, operacionalizado por
meio do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais -SISFLORA, com o
objetivo de auxiliar e controlar a comercialização e o transporte de produtos e subprodutos
florestais.

O CEPROF é um sistema de banco de dados de inscrição obrigatória às pessoas físicas e


jurídicas que realizam as atividades de extração, coleta, beneficiamento, transformação,
industrialização, comercialização, armazenamento ou consumo de produtos e subprodutos florestais
(ou matéria-prima de origem nativa florestal.)

A gestão do CEPROF, por sua vez, engloba, dentre outras atividades, a análise dos
processos de cadastro, recadastro, ativação, reativação e suspensão de empreendimentos junto a este
sistema, bem como o lançamento/ajuste de créditos e a efetivação/controle de débitos, além da
emissão de Guias Florestais.

Por outro lado, vislumbrando uma gestão ambiental integrada, compartilhada e


eficiente, a SEMAS criou a Gerência de Cadastro, Transporte e Comercialização de Produtos e
Subprodutos Florestais, subordinada diretamente à Diretoria de Gestão Florestal, cuja aquela é
responsável por administrar o CEPROF (vide Decreto nº 746, de 27 de dezembro de 2007).

Nesse viés, na hipótese do interessado efetivar o cadastro/recadastro de


empreendimentos, solicitar a prorrogação/ anulação / cancelamento de Guias Florestais – GF,
proceder lançamento de Documento de Origem Florestal - DOF, e/ou alteração da tipologia no
CEPROF, nos termos da legislação vigente, pode haver a necessidade de realização de vistoria nos
empreendimentos.

Tal vistoria, refere-se à inspeção a ser realizada no empreendimento por servidores


previamente designados, denominados vistoriadores, para fins de conferência das informações
apresentadas pelo interessado no CEPROF, bem como para verificar se aquele encontra-se em
consonância com as regras exigidas na legislação em vigor.

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Assim, a elaboração deste guia prático é mais um mecanismo desenvolvido pela


SEMAS, que tem por finalidade primordial transparecer aos administrados e interessados o
panorama das atividades a serem executadas pelo vistoriador, desde a etapa de pré-vistoria até sua
execução propriamente dita.

Outrossim, destina-se a padronizar, de maneira didática e clara, os procedimentos a


serem adotados pelos vistoriadores, contribuindo desta forma para um melhor desempenho no
exercício de sua função, considerando os princípios que regem a administração pública,
especialmente legalidade, impessoalidade e eficiência, posto que todos os atos praticados deverão
observar as normas administrativas e ambientais vigentes.

Além disto, este guia auxiliará os interessados no acompanhamento das ações deste
órgão ambiental em uma das etapas do processo de licenciamento, qual seja a vistoria.

Nesse sentido, a SEMAS renova a cada instante seu compromisso com a missão
institucional e seu respeito para com a sociedade, agindo com transparência e primando pela
eficiência, impessoalidade e legalidade de seus atos, de modo a refletir na busca de uma meio
ambiente ecologicamente sustentável.

Thales Samuel Matos Belo


Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará

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1. ETAPA DE PRÉ-VISTORIA

A etapa de pré-vistoria visa adotar procedimentos que subsidiarão os trabalhos de


vistoria em campo, realizados no empreendimento a ser inspecionado.

1.1. Da análise e estudo dos documentos

Nesta fase serão analisadas e organizadas as documentações relativas às informações


prestadas pelo interessado e que subsidiarão a vistoria em campo.

Assim, os vistoriadores, antes de realizar a vistoria propriamente dita, ou seja, quando


ainda estiverem na SEMAS, devem providenciar os documentos abaixo relacionados, bem como
estudá-los visando obter conhecimento satisfatório a respeito do empreendimento a ser
inspecionado. Vejamos:

• Documento ou cópia pelo qual foi realizado o pedido do interessado de cadastro/recadastro,


prorrogação/anulação/cancelamento de Guias Florestais e/ou lançamento de DOF no
CEPROF;
• Documento que comprove o saldo do CEPROF do interessado;
• Declaração de acompanhamento da vistoria;

As documentações supracitadas poderão ser obtidas através dos sistemas SIMLAM ou


SISFLORA 2.0, da SEMAS.

1.2. Da comunicação da vistoria

Esta fase é muito importante, posto que além de cientificar o interessado da vistoria,
permitirá a este diligenciar em tempo hábil de modo a corroborar com o resultado prático da
inspeção.

Nesse viés, o servidor designado para realizar a vistoria deverá comunicar previamente
o interessado, por e-mail cadastrado no SISFLORA ou mediante aviso enviado ao CEPROF,
fazendo constar as seguintes informações referentes a (ao):

a) Vistoria:
• Data;
• Horário estimado para chegada dos vistoriadores;
• Objetivo da visita;

b) Interessado:
• Indicação do representante da empresa que acompanhará a vistoria;
• Obrigação do interessado em organizar o pátio do empreendimento, separando os
produtos/subprodutos por espécie (sem exceção), inclusive com a identificação das toras e
lotes de madeira serrada, quando for o caso;

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• Informações relativas ao acesso à área do empreendimento a ser vistoriado;


• Prazo para enviar a resposta das solicitações contidas na comunicação.

As informações encaminhadas pelo interessado referentes ao item “b” subsidiarão os


procedimentos previstos nos itens 1.4 e 3, deste guia prático.

1.3. Dos materiais e equipamentos necessário/obrigatórios à vistoria

Prezando pela sua segurança e pela eficiência da vistoria, além dos equipamentos
básicos para estadia em campo (calça, blusa e boné com a identificação do órgão ambiental e bota
impermeável), os vistoriadores devem levar os seguintes materiais:

• GPS, com pilhas adicionais;


• Prancheta, lápis ou lapiseira (caneta não é recomendável), borracha e apontador;
• Formulários de campo e documentos para consulta;
• Trena de 30 metros;
• Trena de 7 metros;
• Máquina fotográfica;
• Notebook, quando necessário.

O vistoriador deverá providenciar, em tempo hábil, os materiais e equipamentos


supracitados, a fim de não prejudicar o resultado da vistoria.

1.4. Do planejamento e deslocamento

Após a comunicação prévia ao interessado, deve ser realizado o planejamento da


viagem e do deslocamento até o local de execução da vistoria.

O planejamento deve ser feito de acordo com as características do transporte (aéreo,


rodoviário, fluvial), considerando as informações prestadas pelo interessado relativas ao acesso à
área da atividade, de forma a prever:

• Deslocamento de ida e volta até a cidade destino e desta até a área da vistoria;
• Deslocamento dentro da área da vistoria, necessário ao levantamento das informações;
• Período necessário para a vistoria, além de um período adicional estimado para cobrir
eventuais imprevistos (problemas no veículo, excesso de chuvas, etc).

Quanto ao deslocamento dentro da área da vistoria, o vistoriador deverá registrar ao


menos 2 pontos de referência: entrada e escritório.

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2. ETAPA DE EXECUÇÃO DA VISTORIA EM CAMPO

Nesta etapa será executada a inspeção do empreendimento, para fins de conferência das
informações apresentadas pelo interessado no CEPROF, bem como para verificar se aquele
encontra-se em consonância com as regras exigidas na legislação em vigor.

Durante toda a inspeção o vistoriador deverá a agir com educação e presteza, cumprindo
de forma transparente e eficiente a sua função, bem como estar sempre acompanhado de ao menos
um servidor da SEMAS.

2.1. Dos procedimentos iniciais

O vistoriador, ao chegar no empreendimento a ser inspecionado, deve adotar as


seguintes condutas:

• Identificar-se como servidor público da SEMAS, exibindo, preferencialmente, sua carteira


funcional ou crachá;
• Solicitar a presença do responsável pelo acompanhamento da vistoria, exigindo a
apresentação de identificação oficial (RG, CPF, CTPS, etc.);
• Informar ao representante legal o motivo da vistoria;
• Informar ao representante legal que a inspeção dar-se-á nos termos da lei;
• Solicitar ao representante legal diligências que se fizerem necessárias antes do início da
inspeção, visando o resultado prático da vistoria.

2.2. Das providências específicas para cada unidade vistoriada

a) Escritório

Antes de iniciar a inspeção na área de atividade do empreendimento, o vistoriador deve


se dirigir ao local onde fica o escritório deste e adotar as seguintes providências:

• Tirar foto da placa de identificação do empreendimento;


• Tirar foto do GPS com as coordenadas, para verificar se estas coincidem com as informadas
no CEPROF;
• Tirar foto do empreendimento para verificar se a estrutura apresenta as condições mínimas
necessárias de acordo com o empreendimento e/ou atividade;
• Tirar foto do Alvará de funcionamento, e dos produtos madeireiros presentes no pátio, do
galpão, da LO quando houver.

Os registro fotográficos serão anexados no relatório de vistoria (ANEXO I), quando os


vistoriadores retornarem a SEMAS.

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b) Pátios

Após a inspeção no escritório do empreendimento, o vistoriador deve se dirigir ao pátio


no qual ficam localizados os produtos e/ou subprodutos florestais, adotando as seguintes
providências:

• Verificar se existe madeira no pátio;


• Verificar se a madeira descrita na guia encontra-se separada no pátio, quando se tratar de
Emissão de GF;
• Cubar toda a madeira existente no pátio, separada por espécie e produto, ou, no caso de
emissão de GF, descrita na respectiva guia, conforme o Método de Cubagem informado no
item 3.4, deste guia prático;
• Anotar o número de identificação da tora, quando for o caso.

2.3. Das providências complementares

• Preencher a “Parte I” do Relatório de Vistoria (Anexo I);


• Solicitar, ao responsável pelo acompanhamento da vistoria, o preenchimento da “Declaração
de acompanhamento da vistoria” (Anexo II), devendo constar assinatura do declarante;
• Registrar, no Relatório de Vistoria (Anexo I), a má-fé ou descaso do interessado ou de seus
profissionais designados que dificulte realização da vistoria, cuja comprovação poderá
resultar no indeferimento do pedido.

2.4. Do método de cubagem

a) Madeira em tora

Visando uma correta e mais precisa volumetria e, havendo necessidade de cubagem de


madeira em tora para fins de emissão de Guia Florestal, o vistoriador deverá utilizar-se das
seguintes fórmulas:

• Método Geométrico: com a forma muito próxima de um cilindro, o volume de um tronco


de árvore é obtido pela fórmula.

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• Aplicação no EXCEL: a fórmula (=(3,14/4)*(I2)^2*E2) é aplicada conforme imagem


marcada a baixo.

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b) Madeira serrada
Metro cúbico (m³): madeira empilhada (serrada) nos mesmos moldes (1 m de largura x 1 m de
comprimento x 1 m de altura) sem espaços vazios, onde as peças (tábuas, dormentes, vigas, etc) se
encaixam com perfeição, o mesmo é utilizado para se obter o volume da peça.

Caso os valores não estejam em metros, é necessário converter para essa medida. A
conversão pode ser antes dos cálculos ou depois de obter o resultado. Se optar por converter depois,
divide-se o número por 1.000.000, no caso de cm³ para m³. Por exemplo: 6.000.000 cm³ é o mesmo
que 6 m³.

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3. RELATÓRIO DE VISTORIA

O relatório de vistoria é um documento de natureza instrutória lavrado em formulário


próprio (Anexo I), por meio do qual o vistoriador registra, formaliza e certifica os fatos ocorridos no
contexto da inspeção, no intuito de subsidiar o julgamento, pela autoridade competente, da
solicitação feita pelo interessado.

Corroborando tal documento, serão anexados os registros fotográficos realizados pelos


vistoriadores durante a inspeção.

3.1. Do resultado da vistoria

Ao retornar ao Órgão Ambiental, o vistoriador deve realizar o preenchimento da “Parte


II” do Relatório de Vistoria (Anexo I), informando se encontrou alguma irregularidade no
empreendimento e se é favorável a solicitação feita pelo interessado quanto ao cadastro e recadastro
de empreendimentos (atividade de Comércio, ou licenciados pelos Municípios, ou que já teve seu
CEPROF excluído), prorrogação/anulação/cancelamento de Guias Florestais - GF e/ou lançamento
de DOF, alteração de tipologia do CEPROF.

Os modelos de documentos constantes nos anexos I, II e III, ainda não implementados


em sistema informatizado pela SEMAS, deverão ser utilizados pelos vistoriadores para subsidiar a
elaboração do atual modelo de relatório de vistoria.

3.2. Do encaminhamento e comunicação

Primeiramente, o vistoriador deverá imprimir o Relatório de Vistoria e anexá-lo aos


autos do pedido do interessado. Em seguida, os encaminhará ao titular do GESFLORA, para análise
e providências necessárias e, ao final, o interessado deverá ser cientificado da decisão do órgão.

Havendo indeferimento do pedido, a notificação deve conter os motivos do


indeferimento. Por outro lado, quando aprovado o pedido, mas com restrições, o interessado deve
ser informado de que será realizada nova vistoria para comparação das adequações e/ou que será
estipulado prazo para que o próprio interessado comprove junto à SEMAS à readequação.

A comunicação deverá também esclarecer quanto à possível aplicação de sanções


administrativas no caso de não atendimento das ações corretivas no prazo proposto.

Por fim, quando for detectada a ocorrência de infração ambiental, o relatório de vistoria
deverá ser encaminhado à Diretoria de Fiscalização - DIFISC, para fins de apuração e providências
cabíveis.

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4. REFERÊNCIAS

Francez, L. et al. Manual para Análise de Inventário Florestal e Equação de Volume em


Projetos de Manejo Florestal Sustentável – PMFS. Belém, 2010.
MAB – Produtos. Disponível em: <http://www.mabmadeiras.com.br/produtos-mab-madeiras.asp?
id=8> Acesso em 05/10/2018.
Rural Centro – Cálculo de volume de madeira. Disponível em: <http://ruralcentro.uol.com.br/
noticias/calculo-de-volume-de-madeira-76734> Acesso em 05/10/2018.

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5. ANEXOS

Anexo I - Relatório de Vistoria;


Anexo II - Declaração de Acompanhamento da Vistoria - DAV;
Anexo III - Método de Cubagem;
Anexo IV - Fluxograma de Vistoria.

ANEXO I

RELATÓRIO DE VISTORIA
PARTE I
DADOS PARA SEREM PREENCHIDOS ANTES/DURANTE A VISTORIA
1. Informações Gerais

Equipe
Técnica:

Período:
2. Identificação do Empreendimento
Nome:
CNPJ:
Endereço:
N° do processo:
Coordenadas
geográficas:
3. Objetivo da Vistoria
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4. Introdução
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5. Dados Coletados

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O endereço confere com o informado no Sistema? ( ) NÃO ( ) SIM


As coordenadas conferem com as informadas no Sistema? ( ) NÃO ( ) SIM.
O local tem infraestrutura adequada para comercialização? ( ) NÃO ( ) SIM.
A faixada possui placa com a razão social ou nome fantasia? ( ) NÃO ( ) SIM.
O Alvará está em local visível? ( ) NÃO ( ) SIM.
Dentro da validade? ( ) NÃO ( ) SIM
Possui maquinário no local? ( ) NÃO ( ) SIM
Possui madeira no local?
Caso positivo: ( ) NÃO ( ) SIM
Informar a Volumetria, nos termos do Anexo III: ________.
A madeira está separada por espécie? ( ) NÃO ( ) SIM
Encontrou alguma irregularidade no empreendimento?
Caso positivo, qual(is)?
________________________________________________________
________________________________________________________ ( ) NÃO ( ) SIM
________________________________________________________
________________________________

PARTE II
DADOS PARA SEREM PREENCHIDOS APÓS A VISTORIA
6. Resultado da Vistoria
É favorável a solicitação do interessado? ( ) NÃO ( ) SIM
Condicionantes? ( ) NÃO ( ) SIM
Caso positivo, qual (is)?
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
7. Providências Solicitadas
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

__________, _____ de __________ de 201__.


______________________________
(nome do responsável pela vistoria - n° de matrícula)
8. Registro Fotográfico da Vistoria

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ANEXO II

DECLARAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DA VISTORIA - DAV


DECLARAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DE VISTORIA

Empreendimento: -------------------------------------------------------------------------------

Proprietário: --------------------------------------------------------------------------------------

Endereço do empreendimento:-----------------------------------------------------------------

Município: ----------------------------------------------------------------------------------------

Coordenadas Geográficas: ---------------------------------------------------------------------

Telefone do proprietário: -----------------------------------------------------------------------

E-mail do Proprietário: -------------------------------------------------------------------------

Responsável pelo acompanhamento: ---------------------------------------------------------

Telefone do responsável: -----------------------------------------------------------------------

E-mail do responsável:--------------------------------------------------------------------------

A empresa ------------------------------------------------------------------------------, através de seu


responsável acima designado declara que acompanhará os técnicos da SEMAS na vistoria a ser
realizada. no dia / /

Data : ___ de _____________de ______.

.--------------------------------------------------------

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL

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ANEXO III

MÉTODO DE CUBAGEM
Durante a vistoria, a equipe técnica da SEMAS foi acompanhada pelo responsável indicado na
Declaração de Acompanhamento em anexo.

O levantamento de dados foi realizado no pátio de armazenamento do empreendimento, onde foi


feito o registro fotográfico e de coordenadas geográficas da localização do empreendimento,
através do aplicativo GPS-Coordinates com margem de erro de 3m.

Para determinar a cubagem da madeira, adotou-se o seguinte procedimento:


.
.
.
.
(Detalhar o método de cubagem utilizado, conforme consta no item 2.4 deste Guia)
.
.
.
.
.

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ANEXO IV

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