Grau: Documento Ostensivo

Unidade Gestora: ADIG

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES

CIRCULAR SUP/ADIG Nº 62/2022-BNDES, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2022

Instruções Reguladoras do Produto

BNDES Crédito Rural

O Superintendente da Área de Operações e Canais Digitais, tendo em vista o disposto

nas Políticas Operacionais do Sistema BNDES, consoante Resolução da Diretoria
Executiva e no uso de suas atribuições, COMUNICA às INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
CREDENCIADAS a criação do Produto BNDES Crédito Rural, assim como os critérios e
as condições a serem observados nos financiamentos concedidos em seu âmbito,
conforme estabelecido a seguir.

1. OBJETIVO

Financiar projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, bem

como custeio, relacionados a atividades agropecuárias.
2. LINHAS DE FINANCIAMENTO
O Produto BNDES Crédito Rural está subdivido nas seguintes Linhas de
Financiamento:
2.1. Investimento: financiamentos a projetos de investimento relacionados à
atividade agropecuária ou agroindustrial, essa última somente na hipótese
prevista no item 4.1.2.1.
2.2. Máquinas e Equipamentos: financiamentos destinados à aquisição isolada de
máquinas e equipamentos, para uso na atividade agropecuária ou agroindustrial,
essa última somente na hipótese prevista no item 4.2.2.
2.3. Custeio: financiamentos destinados ao atendimento das despesas de custeio
das atividades agrícola e pecuária.

3. CLIENTES FINAIS

3.1. Produtores rurais: pessoas físicas residentes e domiciliadas no Brasil; e pessoas

jurídicas com sede e administração no Brasil;
3.2. Cooperativas de produtores rurais, com sede e administração no Brasil.

4. ITENS FINANCIÁVEIS

4.1. Linha Investimento:

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4.1.1. Investimentos fixos e semifixos em bens e serviços diretamente

relacionados com a atividade agropecuária, observado o previsto no MCR
(Manual de Crédito Rural) 3-3-1, 3-3-2, 3-3-3, 3-3-4, 3-3-8, 3-3-9 e 3-3-10;
4.1.2. Admite-se o apoio às finalidades e itens financiáveis de que tratam as
alíneas “c” e “d” do MCR 11-6-1 (Programa de Desenvolvimento
Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária –
PRODECOOP), exceto a aquisição de ativos operacionais de
empreendimentos já existentes e a integralização de cotas-partes,
observado o disposto no item 4.1.2.1.
4.1.2.1. O apoio previsto no item 4.1.2 somente poderá ser concedido
quando o Cliente Final for cooperativa de produtores rurais, de
que trata o item 3.2.
4.2. Linha Máquinas e Equipamentos:
4.2.1. Aquisição isolada de máquinas e equipamentos para uso nas atividades
agropecuárias;
4.2.2. Admite-se, exclusivamente quando o Cliente Final for cooperativa de
produtores rurais nos termos do item 3.2, a aquisição isolada de
máquinas e equipamentos para as finalidades de que trata a alínea “c” do
MCR 11-6-1 (Programa PRODECOOP), exceto quando relacionada à
aquisição de ativos operacionais de empreendimentos já existentes.
4.3. Linha Custeio:
4.3.1. Custeio Agrícola: Bens não duráveis, que não integrem o ativo fixo ou
semifixo, para uso no ciclo normal de produção de lavouras periódicas, da
entressafra de lavouras permanentes ou da extração de produtos vegetais
espontâneos ou cultivados, incluindo a aquisição de bioinsumos definidos
no âmbito do Programa Nacional de Bioinsumos, inclusive de inoculantes
para a fixação biológica de nitrogênio, bem como serviços relacionados
ao ciclo normal de produção agrícola, tais como, plantio, pulverização,
adubação e colheita, admitido ainda o disposto no MCR 3-2-3-“a” e 3-2-
3-“c”;
4.3.2. Custeio Pecuário: Bens não duráveis, que não integrem o ativo fixo ou
semifixo, para uso na exploração pecuária normal, incluindo a aquisição
de bioinsumos definidos no âmbito do Programa Nacional de Bioinsumos,
inclusive de inoculantes para a fixação biológica de nitrogênio, bem como
serviços relacionados ao ciclo normal de produção pecuária, tais como,
serviços médicos veterinários, admitido ainda o disposto no MCR 3-2-
3-“b”, 3-2-3-“c” e 3-2-12, observado o disposto no MCR 3-2-4, 2-1-20, 2-2-
6 e 4-3-6-“a”, sendo vedado o financiamento à aquisição de animais para
revenda;
4.3.3. Será admitido o financiamento para a aquisição antecipada de insumos
em que deve ser observada a seguinte condição: o instrumento de crédito
deve conter a identificação das lavouras a que se destinam os insumos
adquiridos, especificando-se o valor correspondente a cada uma delas;
4.3.4. É vedado o financiamento para atender despesas cujas épocas ou ciclos
de realização já tenham decorrido.

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4.3.5. As Instituições Financeiras Credenciadas deverão manter nos dossiês

das operações os documentos fiscais comprobatórios dos gastos, com a
indicação da origem nacional dos bens e serviços financiados, em nome
do Cliente Final.
4.4. As máquinas e equipamentos passíveis de financiamento neste Produto deverão
ser novos, de fabricação nacional e constar do Credenciamento Finame – CFI
do Sistema BNDES, devendo ser observado o disposto no MCR 3-3-8 e 3-3-10,
sendo permitido o financiamento de aeronaves pulverizadoras destinadas à
produção agrícola, vedado o financiamento à aquisição de aeronaves comerciais
e executivas.
4.5. No que se refere a softwares, somente se enquadram para fins de
financiamento, softwares nacionais credenciados no BNDES.
4.6. Quando se tratar de financiamento ao amparo da Linha Investimento ou da
Linha Máquinas e Equipamentos, será admitido o financiamento de giro
associado nas hipóteses previstas nos itens 4.1.2 e 4.2.2, respectivamente, ou
de custeio associado nos demais casos, observado o previsto no item 4.3, bem
como o disposto no MCR 3-2-1 e 3-2-2, sempre limitado, em ambos os casos, a
30% (trinta por cento) do valor dos demais itens do financiamento.

5. CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO

A Condição Operacional Vigente definida para o Produto BNDES Crédito Rural neste
item é representada pelo código BNDESCREDRURAL 2022.
5.1. Taxa de Juros
5.1.1. Custo Financeiro:
5.1.1.1. Linha Investimento e Linha Máquinas e Equipamentos: Taxa
Fixa do BNDES – TFB; Taxa SELIC – TSCAP (CAPITALIZADA)
ou TSEXIG (EXIGÍVEL); Taxa de Longo Prazo – TLP ou TLPCAP
(com capitalização da parcela referente à variação do IPCA);
Taxa Fixa BNDES em Dólar – TFBD; (Alterado pela Circular
SUP/ADIG Nº 23/2023-BNDES, de 04.07.2023).
5.1.1.1.1 Para operações na Linha Máquinas e Equipamentos
com prazo total superior a 24 (vinte e quatro) meses:
Taxa Fixa BNDES em Dólar – TFBD. (Incluído pela
Circular SUP/ADIG Nº 10/2023-BNDES, de 18.04.2023 e
Excluído pela Circular SUP/ADIG Nº 23/2023-BNDES, de
04.07.2023).
5.1.1.2. Linha Custeio: Taxa Fixa do BNDES – TFB; Taxa SELIC –
TSCAP (CAPITALIZADA) ou TSEXIG (EXIGÍVEL); Taxa Fixa
BNDES em Dólar – TFBD; (Alterado pela Circular SUP/ADIG Nº
23/2023-BNDES, de 04.07.2023).
5.1.1.3. Para as operações com Custo Financeiro Taxa SELIC, será
aplicada Sobretaxa Fixa de acordo com o estabelecido na
Circular de Orientações Básicas e Procedimentos Operacionais
(Circular SUP/ADIG nº 13/2022-BNDES).
5.1.2. Remuneração do BNDES:

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5.1.2.1. Linha Investimento e Linha Máquinas e Equipamentos:

0,95% a.a. (noventa e cinco centésimos por cento ao ano);
5.1.2.2. Linha Custeio: 1,25% a.a. (um inteiro e vinte e cinco
centésimos por cento ao ano).
5.1.3. Remuneração da Instituição Financeira Credenciada:
5.1.3.1. Linha Investimento: Até 2,8% a.a. (dois inteiros e oito décimos
por cento ao ano);
5.1.3.2. Linha Máquinas e Equipamentos: Até 2,1% a.a. (dois inteiros
e um décimo por cento ao ano);
5.1.3.3. Linha Custeio: Até 4,3% a.a. (quatro inteiros e três décimos por
cento ao ano).
5.2. Prazo de Reembolso
5.2.1. Linha Investimento: Até 15 (quinze) anos, incluído o prazo de carência
de até 3 (três) anos, observado o disposto no item 5.2.4.1 ou 5.2.5.1, no
caso de operações com Custo Financeiro TFB ou TFBD, respectivamente;
(Alterado pela Circular SUP/ADIG Nº 23/2023-BNDES, de 04.07.2023).
5.2.2. Linha Máquinas e Equipamentos: Até 10 (dez) anos, incluído o prazo
de carência de até 2 (dois) anos, observado o disposto no item 5.2.4.1 no
caso de operações com Custo Financeiro TFB;
5.2.3. Linha Custeio: Até 3 (três) anos, observado o disposto no item 5.2.4.2 ou
5.2.5.2, no caso de operações com Custo Financeiro TFB ou TFBD,
respectivamente, e respeitado o disposto no item 5.3.2 e seus subitens;
(Alterado pela Circular SUP/ADIG Nº 23/2023-BNDES, de 04.07.2023).
5.2.4. Para operações com Custo Financeiro TFB:
5.2.4.1. Linha Investimento e Linha Máquinas e Equipamentos: Os
prazos máximos de carência e total serão de 1 (um) ano e de 10
(dez) anos, respectivamente.
5.2.4.2. Linha Custeio: O prazo máximo será de 1 (um) ano.
5.2.5. Para operações com Custo Financeiro TFBD: (Incluído pela Circular
SUP/ADIG Nº 23/2023-BNDES, de 04.07.2023).
5.2.5.1. Linha Investimento: Os prazos máximos de carência e total
serão de 2 (dois) anos e de 10 (dez) anos, respectivamente.
(Incluído pela Circular SUP/ADIG Nº 23/2023-BNDES, de 04.07.2023).
5.2.5.2. Linha Custeio: O prazo máximo será de 2 (dois) anos. (Incluído
pela Circular SUP/ADIG Nº 23/2023-BNDES, de 04.07.2023).
5.3. Periodicidade dos Pagamentos
5.3.1. Linha Investimento e Linha Máquinas e Equipamentos:
5.3.1.1. Os juros durante a fase de carência poderão ser exigíveis ou
capitalizáveis, podendo sua periodicidade ser trimestral,
semestral ou anual;
5.3.1.2. A periodicidade de pagamentos da amortização poderá ser
mensal, semestral ou anual;

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5.3.1.3. Durante a fase de amortização, os juros deverão ser pagos

juntamente com as parcelas de principal.
5.3.2. Linha Custeio:
5.3.2.1. Custeio Agrícola, observado que o vencimento do crédito deve
ser fixado por prazo não superior a 60 (sessenta) dias após o
término da colheita:
a) Até 36 (trinta e seis) meses, com amortização em parcela
única, para as culturas de açafrão e palmeira real (palmito).
b) Até 24 (vinte e quatro) meses, com amortização em parcela
única, para as culturas bienais.
c) Até 14 (quatorze) meses, com amortização em parcela
única, para as culturas permanentes.
d) Até 12 (doze) meses, com amortização em parcela única,
para as demais culturas.
5.3.2.2. Custeio Pecuário:
a) Até 6 (seis) meses, com amortização em parcela única, no
financiamento para aquisição de bovinos e bubalinos para
engorda em regime de confinamento.
b) Até 24 (vinte e quatro) meses, com amortização em parcela
única, quando o financiamento envolver a aquisição de
bovinos e bubalinos para recria e engorda em regime
extensivo e o crédito abranger as duas finalidades na
mesma operação.
c) Até 12 (doze) meses, com amortização em parcela única,
nos demais financiamentos de custeio pecuário.
5.3.2.3. No caso de atividades exploradas sucessivamente, cujos
períodos de safra não são claramente definidos, a exemplo de
hortigranjeiros, suinocultura e avicultura, o vencimento do crédito
de custeio fica limitado a 12 (doze) meses, com amortização em
prestações mensais, semestrais ou anuais, devendo a Instituição
Financeira Credenciada, para esse efeito:
a) Estabelecer a dispensa de amortizações periódicas na
vigência do financiamento, desde que sejam renovadas, ao
término de cada ciclo de produção, as aquisições dos
insumos para a etapa subsequente, de acordo com o
orçamento; e
b) Fiscalizar a atividade assistida, em cada ciclo, para certificar-
se do efetivo emprego dos recursos nas finalidades
previstas.
5.4. Nível de Participação do BNDES
Até 100% (cem por cento) do valor dos itens financiáveis.
5.5. Limite

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5.5.1. Linha Investimento e Linha Máquinas e Equipamentos: R$

150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais) por operação de
crédito.
5.5.2. Linha Custeio: R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais) a
cada período de 12 (doze) meses, contados a partir da data de
homologação da operação, observado o valor máximo de R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais) por operação.

6. GARANTIAS

6.1. A escolha das garantias é de livre convenção entre o Cliente Final e a Instituição
Financeira Credenciada, observadas as normas pertinentes do Conselho
Monetário Nacional e a legislação própria de cada tipo de garantia;
6.2. Não será admitida a outorga de garantia pelo Fundo Garantidor para
Investimentos (FGI).

7. SISTEMÁTICA OPERACIONAL

As operações deverão ser protocoladas por meio do Sistema BNDES Online, para
homologação, previamente à sua contratação (Sistemática Operacional
Convencional), observadas as normas e os procedimentos operacionais
estabelecidos na Circular de Orientações Básicas e Procedimentos Operacionais e
seus Anexos, e ainda o seguinte:
7.1. Os financiamentos no âmbito da Linha Máquinas e Equipamentos serão
operacionalizados segundo a Sistemática Operacional do Produto BNDES
Finame.
7.2. Os financiamentos no âmbito da Linha Investimento serão operacionalizados
segundo a Sistemática Operacional do Produto BNDES Automático, ressalvado
o disposto a seguir:
7.2.1. O disposto no item 10.2 do Anexo I à Circular de Orientações Básicas e
Procedimentos Operacionais aplica-se somente quando do protocolo de
operação que, somada àquelas anteriormente homologadas no âmbito da
Linha Investimento, ultrapasse o limite acumulado de R$ 5.000.000,00
(cinco milhões de reais) por Cliente Final a cada período de 12 (doze)
meses contados retroativamente a partir da data de protocolo da
operação a ser homologada pelo Sistema BNDES;
7.2.2. Caso a operação contemple a aquisição de máquinas e equipamentos
com posição cadastral “Financiável Caso a Caso” – “FCC” no
Credenciamento Finame – CFI do Sistema BNDES, tais bens deverão ser
financiados exclusivamente de forma isolada ao amparo da Linha
Máquinas e Equipamentos, observado o disposto no item 7.1, sendo,
portanto, vedado o protocolo, no âmbito da Linha Investimento, de
operação que contenha os aludidos bens de forma associada a projeto de
investimento.
7.3. Os financiamentos no âmbito da Linha Custeio serão operacionalizados
segundo a Sistemática Operacional do Produto BNDES Automático, no que
couber.
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7.4. As liberações de crédito poderão ocorrer em uma ou mais parcelas.

7.4.1. Para operações com Custo Financeiro TFB ou TFBD, o prazo máximo de
reembolso e para protocolo de todos os Pedidos de Liberação – PLs deve
respeitar o previsto para a Faixa de Enquadramento utilizada, conforme
disposto na Circular de Orientações Básicas e Procedimentos
Operacionais. (Alterado pela Circular SUP/ADIG Nº 10/2023-BNDES, de
18.04.2023).

8. CONDIÇÕES ADICIONAIS

8.1. As Instituições Financeiras Credenciadas devem:

8.1.1. Proceder à contabilização e ao controle das operações conforme MCR;
8.1.2. Proceder à abertura de conta vinculada a cada crédito concedido;
8.1.3. Registrar as coordenadas geodésicas do empreendimento, conforme
critérios estabelecidos no MCR 2-1-2;
8.1.4. Exigir, para contratação da operação, a apresentação de orçamento de
aplicação nas atividades específicas;
8.1.5. Incluir, no respectivo instrumento contratual, cláusulas estabelecendo
para o Cliente Final as seguintes obrigações:
8.1.5.1. Aplicar os recursos somente em itens compatíveis com as
finalidades da operação; e
8.1.5.2. Conservar, à disposição da Instituição Financeira Credenciada,
os comprovantes das aquisições e despesas referentes ao
empreendimento financiado, no mínimo até 1 (um) ano após a
quitação da dívida.
8.1.6. Cadastrar no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro –
SICOR as operações contratadas no âmbito deste Produto, conforme
procedimentos previstos no MCR.
8.2. No caso de financiamento à aquisição de máquinas e equipamentos, a alienação
pelo Cliente Final dos itens adquiridos no âmbito deste Produto somente será
permitida se atender a uma das seguintes condições:
8.2.1. A operação referente ao(s) respectivo(s) bem(ns) tiver sido totalmente
liquidada; ou
8.2.2. Após transcorrido, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses contados a partir
da data da emissão da(s) nota(s) fiscal(is) de entrega referente ao(s)
respectivo(s) bem(ns); ou
8.2.3. Para constituição de garantia de outra dívida, cuja contratação deve ser
demonstrada, caso solicitada.
8.3. Financiamentos no âmbito da Linha Investimento associados à exploração de
vegetação primária ou de espécies nativas ficarão condicionados,
adicionalmente, à existência de Plano de Manejo Florestal Sustentável,
aprovado por órgão ambiental competente, e à Certificação Florestal, emitida por
órgão independente, com credibilidade pública.

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8.4. Além das condições ora estabelecidas deverão ser seguidas as demais
disposições previstas na legislação que rege o Crédito Rural.
8.5. No caso de financiamento em que o Referencial de Custo Financeiro seja a
TFBD, caberá à Instituição Financeira Credenciada obter Declaração por meio
da qual o Cliente ateste que possui receitas em dólares norte-americanos ou
atreladas à variação cambial da aludida moeda, compatíveis com as obrigações
financeiras da operação de crédito, devendo arquivar tal Declaração no dossiê
da operação. (Incluído pela Circular SUP/ADIG Nº 10/2023-BNDES, de 18.04.2023).

9. VIGÊNCIA

9.1. Esta Circular entra em vigor em 24.01.2023, ficando revogada, nessa data, a
Circular SUP/ADIG nº 44/2021-BNDES, de 13.10.2021, reguladora do Programa
BNDES Crédito Rural.
9.2. Admite-se a contratação, após a data estabelecida no item 9.1, de operações no
âmbito do Programa BNDES Crédito Rural, ao amparo da Circular SUP/ADIG nº
44/2021-BNDES, de 13.10.2021, desde que tenham sido protocoladas no
BNDES até 23.01.2023.

Caio Barbosa Alves de Araujo

Superintendente Substituto
Área de Operações e Canais Digitais
BNDES

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