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ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO

PARQUE JUSCELINO KUBITSCHEK


(ARIE JK — DISTRITO FEDERAL)

PRODUTO 11 B
RESUMO EXECUTIVO DO PLANO DE MANEJO DO
PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

Distrito Federal / São Paulo


2020
Resumo Executivo do Plano de Manejo do
Parque Distrital Boca da Mata
Plano de Manejo 2020
ARIE JK – Distrito Federal (DF)

PRODUTO DA ETAPA 11 B
DO PLANO DE MANEJO 2020

ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO


PARQUE JUSCELINO KUBITSCHEK
ARIE JK

RESUMO EXECUTIVO DO PLANO DE MANEJO DO


PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

CONTRATADA:

SALT ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA ME


CNPJ: 13.067.990/0001-27
Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, Cietec, Sala 101.
CEP 05508-000 - Butantã - São Paulo (SP)

CONTRATANTE:

CODHAB-DF
COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL DO DF
CNPJ: 09.335.575/0001-30
Setor Comercial Sul (SCS), Quadra 06, Lote 13 e 14, Edifício CODHAB.
CEP 70306-918 - Brasília (DF)

ÓRGÃO AMBIENTAL:

IBRAM-DF
INSTITUTO BRASÍLIA AMBIENTAL
INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS DO DF
Setor de Edifícios Públicos Norte (SEPN), Quadra 511, Bloco C.
CEP 70750-543 - Brasília (DF)

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Rosto
Resumo Executivo do Plano de Manejo do
Parque Distrital Boca da Mata
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Delimitação do Parque Distrital Boca da Mata. .......................................... 2


Figura 2 - Bacias hidrográficas localizadas no Distrito Federal e detalhe da divisão
hidrográfica da bacia do Rio Descoberto, onde está localizada a ARIE JK. ............... 5
Figura 3 - Recursos hídricos – Parque Distrital Boca da Mata. .................................. 6
Figura 4 - Mapa pedológico - Parque Distrital Boca da Mata. .................................... 8
Figura 5 - Mata de Galeria. ......................................................................................... 9
Figura 6 - Cerrado sentido restrito ralo encontrado no Parque Distrital Boca da Mata.
.................................................................................................................................. 10
Figura 7 - Parque cerrado no Parque Distrital Boca da Mata. Destaque para os
murundus e densidade do estrato herbáceo/subarbustivo. ....................................... 10
Figura 8 - Pica-pau-verde-barrado (Colaptes melanochlorus). ................................. 11
Figura 9 - Chorozinho-de-bico-comprido (Herpsilochmus longirostris). .................... 11
Figura 10 - Sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata). ............................................. 12
Figura 11 - Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). ................................................... 12
Figura 12 - Sapo-verruguinha (Odontophrynus salvatori). ........................................ 13
Figura 13 - Rã cachorro (Physalaemus cuvieri)........................................................ 13
Figura 14 - Cobra-cipó (Philodryas nattereri)............................................................ 13
Figura 15 - Representatividade dos grupos faunísticos levantados no Parque
Distrital Boca da Mata. .............................................................................................. 14
Figura 16 - Proposta de Zoneamento Ambiental do Parque Distrital Boca da Mata. 18

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterização dos aspectos e impactos ambientais presentes no Parque


Distrital Boca da Mata. .............................................................................................. 15
Tabela 2 - Áreas das Zonas de Manejo do Parque Distrital Boca da Mata. .............. 17

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LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ACRÔNIMOS

APP Área de Preservação Permanente


ARIE JK Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino
Kubitschek
CODHAB – DF Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito
Federal
DF Distrito Federal
IBRAM-DF Instituto Brasília Ambiental
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
LUOS - DF Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal
PDOT-DF Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito
Federal
PDL Plano Diretor Local
SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação
TERRACAP Companhia Imobiliária de Brasília
UC Unidade de Conservação

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e Acrônimos
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SUMÁRIO

CONTEXTUALIZAÇÃO .............................................................................................. 1

1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 1

2. IMPORTÂNCIA DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA ................................ 4

3. ATRIBUTOS AMBIENTAIS DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA ............. 4

4. FLORA PRESENTE DA PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA ......................... 9

5. FAUNA PRESENTE NO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA ...................... 11

6. COMO É O USO DO SOLO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO ....................... 14

7. PRINCIPAIS AMEAÇAS DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA................ 14

8. DIRETRIZES E NORMAS PARA O USO DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA


MATA ........................................................................................................................ 16

9. PROPOSTA DE ZONEAMENTO AMBIENTAL DA UC ....................................... 17


9.1. ZONA DE PRESERVAÇÃO (ZP) ..................................................................................................................... 19
9.2. ZONA DE AMORTECIMENTO 1 – PERIMETRAL VERDE (ZA 1) ..................................................................... 20
9.3. ZONA DE AMORTECIMENTO 2 – PERIMETRAL VERDE (ZA 2) ..................................................................... 22

10. PROGRAMAS DE MANEJO DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA ....... 23


10.1. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS ........................................................................ 23
10.2. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS ...................................................... 23
10.3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................. 24
10.4. PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA ........................................................................................................... 26
10.5. PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO ..................................................................................... 26

11. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 29

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CONTEXTUALIZAÇÃO
Este documento consiste no produto da Etapa 11 – Resumos Executivos, das
atividades de revisão do Plano de Manejo da Área de Relevante Interesse Ecológico
Parque Juscelino Kubitschek (ARIE JK), Distrito Federal (DF), como parte dos
serviços realizados pela empresa SALT Engenharia e Meio Ambiente (SALT) para a
Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB-DF).

O presente volume corresponde ao Resumo Executivo do Plano de Manejo do


Parque Distrital Boca da Mata e tem como objetivo apresentar as principais
informações relacionadas à UC. Ele sintetiza os conteúdos técnicos desenvolvidos
na elaboração do diagnóstico ambiental e as principais recomendações para a
gestão da UC.

1. APRESENTAÇÃO
As Unidades de Conservação (UCs) são territórios com importantes características
naturais, instituídos legalmente pelo Poder Público e estes visam à conservação dos
seus recursos. Uma UC possui limite definido ao qual se aplicam regras para sua
adequada proteção (BRASIL, 2000). As UCs, integrantes do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (SNUC) são divididas em dois grupos de acordo com a
forma como seus recursos são utilizados: Proteção Integral e de Uso Sustentável. As
UCs de Proteção Integral têm como objetivo a preservação da natureza, portanto
permitem apenas o uso indireto de seus recursos naturais. Já as UCs de Uso
Sustentável têm como objetivo a conservação da natureza, portanto permitem o uso
sustentável de parte de seus recursos naturais (BRASIL, 2000).

O Parque Distrital Boca da Mata foi criado pelo Decreto nº 13.244, de 1991
(BRASÍLIA, 1991) com o nome Parque Boca da Mata. Após sua recategorização que
correu em 26 de julho de 2017 pelo decreto nº 38.367, se tornou uma UC de
Proteção Integral e passou a se chamar Parque Distrital Boca da Mata.

A área da UC possui 191,06 ha e está localizado entre Taguatinga e Samambaia ao


lado do Setor de Oficinas de Taguatinga, onde se encontra também a Fábrica de
regrigerantes. A Figura 1 apresenta a delimitação do Parque Distrital Boca da Mata.

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Figura 1 - Delimitação do Parque Distrital Boca da Mata.

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Os objetivos de preservação do Parque Distrital Boca da Mata são:

I - preservar a fitofisionomia rara do Cerrado, os campos de murundus, sendo


vedado qualquer uso incompatível com a manutenção desta fitofisionomia;

II - conservar áreas verdes, nativas ou restauradas, de grande beleza cênica;

III - promover a recuperação de áreas degradadas e a sua revegetação com


espécies nativas do Cerrado;

IV - promover o desenvolvimento da educação ambiental e estimular as atividades


em contato harmônico com a natureza;

V - recuperar a Área de Preservação Permanente do Córrego Taguatinga.

O artigo 27 do SNUC estabelece que todas Unidades de Conservação devem


possuir um Plano de Manejo, um documento técnico que reúne um conjunto de
informações sobre os aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos da UC, além de
diretrizes e orientações de gestão necessários para o cumprimento de seus objetivos
de conservação.

O Plano de Manejo do Parque Distrital Boca da Mata foi elaborado considerando as


seguintes fases:

• Diagnóstico do meio físico;


• Diagnóstico do meio biótico (fauna e flora);
• Diagnóstico do meio antrópico;
• Zoneamento ambiental;
• Planejamento estratégico;
• Elaboração dos programas de gestão ambiental.

A elaboração do Plano de Manejo contou também com a realização de uma oficina


de planejamento participativo (1/12/2018) e uma oficina técnica (23/03/2019) que
ocorreram por meio de reuniões que contaram com a participação de órgãos da
gestão Pública do distrito Federal e da sociedade civil organizada. Nessas reuniões
foi possível obter informações e opiniões de diversos atores envolvidos na gestão da
UC.

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O presente documento apresenta o Plano de Manejo de forma sintética, buscando


trazer as informações de forma simplificada, de forma a permitir um maior alcance
dos conhecimentos a respeito desta UC.

2. IMPORTÂNCIA DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

O Parque Distrital Boca da Mata se encontra inserido nos limites da Poligonal da


ARIE JK, e se localiza próximo ao Setor Industrial de Taguatinga. Das Unidades de
Conservação inseridas na ARIE JK é o que possui a maior área. Sua importância
ecológica se traduz, principalmente, pela ocorrência de uma importante
remanescente de Campo de Murundus, ecossistema do Cerrado com grande
importância para o abastecimento hídrico de nascentes e rios (CARVALHO, 2018).
Além disso, o parque abriga a nascente do Córrego Taguatinga e solos
hidromórficos.

3. ATRIBUTOS AMBIENTAIS DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

A região do Cerrado é conhecida como berço das águas do Brasil, pois nela se
concentra grande parte das nascentes de importantes bacias hidrográficas, como: a
bacia do Araguaia-Tocantins, bacia do Rio da Prata e a bacia do São Francisco
(AQUINO et al., 2014). Dessa maneira, o Cerrado exerce papel fundamental no
processo de captação e distribuição das águas pelo país.

O Parque Distrital Boca da Mata está inserido na bacia do Rio Descoberto, sub-bacia
do Rio Melchior (Figura 2). A bacia do Rio Descoberto é essencial para o Distrito
Federal devido à sua vocação e grande capacidade de abastecimento urbano e
agrícola (feijão, soja, milho, tomate e outros produtos agrícolas que apresentam uma
maior demanda hídrica) (Adasa, 2012).

O Parque Distrital Boca da Mata possui grande relevância para o abastecimento


hídrico de rios e nascentes, já que os Murundus funcionam como reservatórios
naturais de água. Por sua grande importância hídrica e rica biodiversidade, os
Campos de Murundus são caracterizados como Áreas de Preservação Permanente
no território do DF (IBRAM, 2014).

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Figura 2 - Bacias hidrográficas localizadas no Distrito Federal e detalhe da divisão hidrográfica da


bacia do Rio Descoberto, onde está localizada a ARIE JK.

Fonte: Adaptado de Adasa (2012).

No Parque Distrital Boca da Mata nasce o Córrego Taguatinga. A junção deste com
o Córrego do Cortado forma o Ribeirão Taguatinga, que segue seu curso pelo
interior da ARIE JK, recebendo a contribuição de diversos pequenos afluentes. Após
receber as contribuições do Córrego do Valo e do Córrego Gatumé, se transforma
no Rio Melchior que percorre uma longa extensão até desaguar no Rio Descoberto.
A Figura 3 apresenta o mapeamento dos recursos hídricos que ocorrem no Parque
Distrital Boca da Mata.

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Figura 3 - Recursos hídricos – Parque Distrital Boca da Mata.

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Os principais tipos de solo que ocorrem no Parque Distrital Boca da Mata são
(REATTO et al., 2004):

• Gleissolo Háplico (60,93%);


• Latossolo Vermelho (13,82%);
• Latossolo Vermelho-Amarelo (19,85%);
• Neossolo Flúvico (3,49%);
• Argissolo Vermelho-Amarelo (1,91%).

A Figura 4 apresenta a distribuição desses tipos de solo no Parque Distrital Boca da


Mata.

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Figura 4 - Mapa pedológico - Parque Distrital Boca da Mata.

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4. FLORA PRESENTE DA PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

No Parque Distrital Boca da Mata, foram identificadas três fitofisionomias típicas do


cerrado, sendo elas: Mata de Galeria, cerrado sentido restrito ralo e parque cerrado,
além dessas formações vegetais também ocorre na UC os campos de murundus.

Mata de Galeria (Figura 5) corresponde à formação florestal nativa que acompanha


riachos e córregos. A Mata de Galeria ocorre ao longo dos córregos Cortado e
Taguatinga, e do Ribeirão Taguatinga (curso d’água principal dentro da ARIE JK),
ocupando 331,85 ha (11,04% da cobertura total da ARIE JK), apresentando trechos
em bom estado de conservação e trechos antropizados, com resquícios de
queimadas, grande quantidade de trepadeiras, espécies invasoras no sub-bosque e
no estrato arbóreo sendo essas o comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine), a
espada-de-São-Jorge (Dracaena trifasciata), a bananeira (Musa sp.), a piteira
(Agave americana L.), a mangueira (Mangifera indica L.), o jamelão (Syzygium
cumini (L.) Skeels), o jambo amarelo (S. jambos), a jaca (Artocarpus heterophyllus) e
o eucalipto (Eucalyptus sp.).

Figura 5 - Mata de Galeria.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

Cerrado sentido restrito ralo (Figura 6) correspondem a formações nativas


savânicas compostas pelos estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo bem definidos,
com árvores distribuídas aleatoriamente sobre o terreno em diferentes densidades,
sem que se forme um dossel contínuo. Esta fitofisionomia encontra-se bem
conservada com grande diversidade de espécies, principalmente, herbáceas e
subarbustivas.

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Figura 6 - Cerrado sentido restrito ralo encontrado no Parque Distrital Boca da Mata.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

O Parque cerrado (Figura 7) são formações savânicas nativas, onde árvores e


arbustos ocorrem de forma concentrada em pequenas elevações do terreno onde o
solo apresenta melhor drenagem, os murundus, em meio a uma vegetação
predominantemente campestre. Dentro do Parque Distrital Boca da Mata ocorre o
principal fragmento dessa fitofisionomia, ocupando 139,62 ha (4,64% da área total
da ARIE JK).

A vegetação local apresenta algumas espécies de gramíneas invasoras


principalmente em suas bordas e de forma menos expressiva no seu interior. Com
exceção dessas ocorrências pontuais essa fitofisionomia encontra-se em bom
estado de conservação.

Figura 7 - Parque cerrado no Parque Distrital Boca da Mata. Destaque para os murundus e
densidade do estrato herbáceo/subarbustivo.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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5. FAUNA PRESENTE NO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

O estudo de fauna realizado no Parque Distrital Boca da Mata registrou a ocorrência


de 65 espécies de vertebrados para a região, sendo 48 (73,84%) de aves, como por
exemplo, a rolinha (Columbina talpacoti) e o pica-pau-do-campo (Colaptes
campestris) (Figura 8). No estudo, foram registradas cinco espécies endêmicas: os
anuros perereca-usina (Boana lundii), apito-do-brejo (Elachistocleis cesarii) e rã-
assobiadora (Leptodactylus fuscus), o primata sagui-de-tufo-preto (Callithrix
penicillata) e o pássaro chorozinho-de-bico-comprido (Herpsilochmus longirostris)
(Figura 9). Foram também registradas seis espécies de aves da lista de espécies
ameaçadas (CITES): o gavião-peneira (Elanus leucurus), o gaviãode rabo-branco
(Geranoaetus albicaudatus), a coruja-buraqueira (Athene cunicularia), o tucanuçu
(Ramphastos toco), o carcará (Caracara plancus) e o periquito-de-encontro-amarelo
(Brotogeris chiriri).

Figura 8 - Pica-pau-verde-barrado (Colaptes melanochlorus).

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

Figura 9 - Chorozinho-de-bico-comprido (Herpsilochmus longirostris).

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Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

Observou-se 2 (3,07%) de mamíferos, sendo essas o sagui-de-tufo-preto (Callithrix


penicillata) (Figura 10) e o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) (Figura 11).
Verificou-se 15 espécies (23,07%) da herpetofauna (10 de anfíbios anuros e 5
serpentes), como por exemplo o sapo-verruguinha (Odontophrynus salvatori)
(Figura 12), rã cachorro (Physalaemus cuvieri) (Figura 13) e cobra-cipó (Philodryas
nattereri) (Figura 14). A Figura 15 apresenta a representatividade do grupo
faunístico no Parque Distrital Boca da Mata.

Figura 10 - Sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata).

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

Figura 11 - Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous).

Fonte: Gomes (2017).

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Figura 12 - Sapo-verruguinha (Odontophrynus salvatori).

Fonte: Maneyro (2006).

Figura 13 - Rã cachorro (Physalaemus cuvieri).

Fonte: Maneyro (2009).

Figura 14 - Cobra-cipó (Philodryas nattereri).

Fonte: Hegner (2015).

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Figura 15 - Representatividade dos grupos faunísticos levantados no Parque Distrital Boca da Mata.

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

6. COMO É O USO DO SOLO DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Por ser uma UC de proteção integral, o Parque Distrital Boca da Mata não permite o
uso do solo para realização de atividades econômicas. O uso da área da UC deve
promover o desenvolvimento da educação ambiental e estimular as atividades em
contato harmônico com a natureza. Qualquer atividade que venha a ser
desenvolvida na UC não pode comprometer a integridade dos ecossistemas e da
biota local, principalmente devido a presença do Campo de Murundus e o Parque
cerrado.

7. PRINCIPAIS AMEAÇAS DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

O Parque Distrital Boca da Mata está localizado ao lado dos setores E, F e G de


Taguatinga, uma região onde são realizadas atividades industriais e de prestação de
serviços. Esse contexto torna a UC vulnerável a diversos aspectos ambientais e
socioambientais que trazem riscos e pressões para o alcance dos seus objetivos de
preservação ambiental. A Tabela 1 apresenta de forma sintética a relação desses
aspectos e dos impactos a eles atrelados.

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Tabela 1 - Caracterização dos aspectos e impactos ambientais presentes no Parque Distrital Boca da Mata.
Aspecto Impactos ambientais potenciais
Perda de biodiversidade (fauna e flora)
Desmatamento de áreas de vegetação nativa Aumento da velocidade do vento na propriedade devido à baixa ocorrência de árvores
Fragmentação de corredores ecológicos
Poluição do ar por fumaça e material particulado
Fragmentação de corredores ecológicos
Queimadas
Perda de biodiversidade (fauna e flora), incluindo microbiota
Remoção de nutrientes do solo
Intensificação de processos erosivos
Atividade agrícola em Área de Preservação Ambiental Assoreamento de rios
Fragmentação de corredores ecológicos, com consequência para a diversidade de espécies
Compactação e erosão do solo, que gera intensificação de processos erosivos e diminuição da recarga de aquíferos
Produção animal extensiva Contaminação de corpos hídricos devido ao excesso de fezes e urina
Eliminação/redução da flora e da fauna nativa para criação de áreas de pastagem.
Impermeabilização e contaminação do solo
Diminuição de recarga de aquíferos
Favorecimento da formação de processos erosivos
Assoreamento de corpos hídricos
Aumento da temperatura local
Parcelamento de solo em zona rural
Contaminação de corpos hídricos e água subterrânea
Fragmentação de corredores ecológicos
Proliferação de doenças sanitárias
Aumento do risco de ocorrência de inundações e deslizamentos de terra
Aterramento de APPs e descaracterização de matas de galeria.
Assoreamento de corpos hídricos
Descaracterização da paisagem
Acumulação/descarte incorreto de resíduos da construção
Aterramento de nascentes
civil
Formação de áreas com instabilidade geotécnica e risco de deslizamento
Aglomeração de fauna sinantrópica
Contaminação do solo e de corpos hídricos
Acumulação, transbordo e descarte incorreto de resíduos Descaracterização da paisagem
sólidos Assoreamento de corpos hídricos
Aglomeração de fauna sinantrópica e de vetores de doenças
Descaracterização da paisagem
Contaminação do solo e de corpos hídricos por produtos químicos altamente nocivos à biota
Oficina/estacionamento de veículos Poluição sonora
Geração de resíduos sólidos perigosos e não perigosos
Emissão de poluentes atmosféricos
Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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8. DIRETRIZES E NORMAS PARA O USO DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA


MATA

O Decreto nº 38.367, de 26 de julho de 2017 que recategorizou o Parque Boca da


Mata para Parque Distrital Boca da Mata estabelece como objetivos para esta UC:

[...]I - preservar a fitofisionomia rara do Cerrado, os campos de murundus,


sendo vedado qualquer uso incompatível com a manutenção desta
fitofisionomia;
II - conservar áreas verdes, nativas ou restauradas, de grande beleza cênica;
III - promover a recuperação de áreas degradadas e a sua revegetação com
espécies nativas do Cerrado;
IV - promover o desenvolvimento da educação ambiental e estimular as
atividades em contato harmônico com a natureza;
V - recuperar a Área de Preservação Permanente do Córrego Taguatinga.

Esse decreto estabelece ainda como diretriz a proibição de atividade ou


empreendimento público ou privado que comprometa as características naturais da
área ou que coloque em risco a integridade dos ecossistemas e da biota local.

Para nortear a elaboração do zoneamento ambiental e dos programas de manejo da


UC, além das diretrizes estabelecidas no decreto de criação do Parque Distrital Boca
da Mata, após a análise das informações levantadas no diagnóstico ambiental (meio
físico, biótico e antrópico), foi necessário estabelecer outro conjunto de diretrizes que
visam possibilitar o alcance dos objetivos de conservação e uso sustentável desta
UC que são apresentadas a seguir.

I. Proibição de ocupação urbana e rural no interior da UC;


II. Proibição de atividades não relacionadas à preservação de seus atributos
ambientais;
III. Irredutibilidade da área total da UC;
IV. Proibição do ingresso e a permanência de pessoas portando armas, materiais
ou instrumentos destinados a corte, caça, pesca ou quaisquer outras
atividades prejudiciais à fauna ou à flora;
V. Proibição da caça, da pesca, da coleta e da apanha de espécimes da fauna e
da flora, em todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas com finalidades
científicas, desde que autorizadas pelo IBRAM-DF;

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VI. A realização de pesquisa científica deverá respeitar as normas legais vigentes


e ser aprovada pelo IBRAM-DF;
VII. A cessão de áreas do interior da UC para a instalação de atividades de
utilidade pública e interesse social só poderá ser permitida após anuência do
órgão ambiental competente e do Conselho Gestor da UC;
VIII. É proibida a queima de materiais de qualquer natureza, exceto quando da
realização de aceiros devidamente autorizados pela administração da UC e
pelo órgão ambiental competente;
IX. É proibida a supressão da vegetação nativa, exceto mediante autorização do
órgão ambiental competente.

9. PROPOSTA DE ZONEAMENTO AMBIENTAL DA UC

O zoneamento ambiental de Unidades de Conservação (UC) é um instrumento de


gestão territorial que estabelece normas de uso, de acordo com a vocação do
espaço territorial, sua sensibilidade ambiental, sua relevância ecológica, dentre
outros atributos. O Brasil, assim como diversos outros países, adota este
instrumento para gerenciar o território de suas Unidades de Conservação (LIU & LI,
2008; GENELETI & DUREN, 2008 apud ICMBio, 2018).

As categorias utilizadas no presente zoneamento foram pensadas buscando-se


utilizar as categorias estabelecidas no zoneamento anterior da ARIE JK (NCA, 2006
b), como a categoria de Proteção Integral, e complementando-as com as categorias
relacionadas às UCs de uso sustentável apresentadas por ICMBio, 2018.

A Tabela 2 apresenta as informações sobre a área de cada uma das zonas de


manejo propostas. O mapa presente na Figura 16 apresenta a proposta de
zoneamento ambiental do Parque Distrital Boca da Mata.

Tabela 2 - Áreas das Zonas de Manejo do Parque Distrital Boca da Mata.


Sigla Categoria Área (ha) %
ZP Zona de Preservação 196,34 100%
ZA1 Zona de Amortecimento 1 - Perimetral Verde - -
ZA2 Zona de Amortecimento 2 - Perimetral Verde - -

Fonte: SALT (Plano de Manejo 2020).

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Figura 16 - Proposta de Zoneamento Ambiental do Parque Distrital Boca da Mata.

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Abaixo, são apresentadas as características de cada uma das zonas de manejo


propostas para o Parque Distrital Boca da Mata.

9.1. ZONA DE PRESERVAÇÃO (ZP)

Definição

Zona de manejo onde os ecossistemas existentes permanecem o mais preservado


possível, não sendo admitidos usos diretos de quaisquer naturezas. Esta zona
contempla as APPs de recursos hídricos, solos hidromórficos, áreas com cobertura
vegetal nativa preservada, áreas com ocorrência de campos de murundus e áreas
destinadas à recuperação de áreas degradadas. Ocupa uma área de 196,34 ha,
cobrindo 100% da área da UC.

Objetivos:

• Preservação dos recursos ambientais, ecológicos e da integridade dos


ecossistemas;
• Recuperação da qualidade ambiental de corpos hídricos;
• Recuperação de processos erosivos e áreas degradadas;
• Manutenção dos campos de murundus;
• Manutenção da recarga de aquíferos;
• Prevenção contra processos erosivos.

Normas:

• Proibido uso diverso do interesse de preservação;


• Proibido supressão da vegetação nativa;
• Proibido o descarte e o armazenamento de materiais poluentes;
• Permitidas atividades de educação ambiental, após anuência do órgão gestor
da UC e do Conselho Gestor;
• Permitida a construção de trilhas ecológicas com técnicas de baixo impacto
sobre o solo e a vegetação;

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• Permitida a contemplação ambiental somente nas áreas onde há trilha


demarcada e estruturada;
• Proibido o acesso a áreas fora das trilhas;
• Permitida atividade de pesquisa, após anuência dos órgãos gestores da UC e
do conselho gestor.

Ações prioritárias:

• Fiscalização constante;
• Recuperação de áreas degradadas;
• Recuperação de APPs e de vegetação nativa;
• Promoção da Educação Ambiental;
• Proteção dos Campos de Murundus;
• Promoção de atividades de pesquisa e monitoramento;
• Criação de corredores ecológicos;
• Recepção de Compensação Ambiental.

9.2. ZONA DE AMORTECIMENTO 1 – PERIMETRAL VERDE (ZA 1)

Definição

A Perimetral Verde foi definida nos Plano Diretor Local (PDL) de Taguatinga
(DISTRITO FEDERAL, 1998), porém não foi incluída no PDOT DF, legislação que
tornou os PDLs das Administrações Regionais obsoletos. Essa zona de
amortecimento consiste em uma faixa de uso urbano com largura mínima de 50
metros localizada ao longo da poligonal do Parque Distrital Boca da Mata que faz
divisa com a Macrozona Urbana estabelecida no PDOT DF (DISTRITO FEDERAL,
2012). Ela se destina a receber espaços de uso público ao ar livre, como praças,
bosques, ciclovias, quadras de esportes e campos de futebol, sem prejuízo das
características básicas da UC. Servirá como uma zona de transição entre as áreas
de ocupação urbana e a área da UC.

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Objetivos:

• Coibir o avanço de ocupações irregulares;


• Coibir o lançamento de materiais poluentes nas bordas da UC;
• Coibir a depredação do cercamento da UC por invasores;
• Estimular a integração da UC com seu entorno urbano;
• Conter processos erosivos que ocorrem nas bordas da UC;
• Fornecer opções de lazer e esporte para a população do entorno da UC.

Normas:

• Proibido uso industrial;


• Permitido uso urbano, focado em equipamentos de uso comunitário, desde
que respeitadas as normas de uso e diretrizes urbanísticas estabelecidas no
PDOT DF e na Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal (LUOS
DF);
• Proibido uso residencial;
• Permitido uso comercial, desde que licenciado pelos órgãos da gestão
ambiental do DF e aprovado pelo Conselho Gestor da UC;
• Proibido atividade de média e alta incomodidade;
• Proibido intervenção em APPs, incluindo ocupação;
• Permitida a implantação de infraestrutura de saneamento e de interesse
público, desde que licenciada pelos órgãos ambientais competentes e
aprovada pelo Conselho Gestor da UC.

Ações prioritárias:

• Implantação de mobiliário público de esporte, lazer e recreação (ciclo faixa,


academia ao ar livre, praça, horta comunitária etc.);
• Desconstituição de parcelamento de solo e ocupações irregulares nos casos
previstos na legislação vigente;
• Desconstituição de atividades não permitidas;
• Recuperação de áreas degradadas e de processos erosivos;

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• Enquadramento ambiental das atividades a serem implantadas;


• Adequação ambiental e monitoramento compulsório de atividades existentes
quando exigido em lei;
• Restrição das estruturas às normas e diretrizes urbanísticas estabelecidas no
PDOT DF e na LUOS DF;
• Elaboração de projetos urbanísticos em atendimento ao PDOT DF e à LUOS
DF.

9.3. ZONA DE AMORTECIMENTO 2 – PERIMETRAL VERDE (ZA 2)

Definição

Zona de manejo que contempla as faixas de servidão de estradas e vias públicas.


Essa zona de manejo ocupa uma área de 8,06 ha.

Objetivo

Permitir a implantação e a operação de vias públicas e infraestruturas de interesse


público em conformidade com a legislação ambiental vigente.

Normas:

• Proibido o uso nas faixas de domínio / servidão de vias e rodovias;


• Permitido a implantação e operação de infraestrutura de interesse público;
• Proibido uso residencial;
• Proibido o parcelamento do solo.

Ações prioritárias:

• Enquadramento ambiental das infraestruturas de saneamento (galerias de


drenagem, interceptores de esgotos, adutoras de água etc.);
• Enquadramento ambiental das infraestruturas viárias e de interesse público
presentes e a serem implantadas;
• Recepção de compensação ambiental;

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• Auto monitoramento compulsório com a definição de padrões e indicadores


pelos órgãos ambientais competentes;
• Desconstituição de parcelamento de solo e ocupações irregulares nos casos
previstos na legislação vigente;
• Desconstituição de atividades não permitidas.

10. PROGRAMAS DE MANEJO DO PARQUE DISTRITAL BOCA DA MATA

Os programas de manejo têm a premissa de agrupar atividades afins que buscam


atingir os objetivos gerais e específicos propostos no Plano de Manejo. A
estruturação das ações em programas permite adotar um sistema de gestão
organizado e coerente, auxiliando na implantação do planejamento.

10.1. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

O Programa de Recuperação de Áreas Degradas apresenta técnicas que visam


restabelecer as condições originais de parcelas antropizadas da vegetação presente
na Unidade de Conservação, com ênfase em ambientes de importância ecológica
em áreas de APP e de reserva legal. O programa também aborda métodos de
recuperação de processos de erosão do solo. É um programa destinado aos
gestores da UC.

As principais ações apresentadas no programa são:

• Mapeamento e diagnóstico das Áreas de Preservação Permanente (APPs)


que precisam ser recuperadas;
• Mapeamento dos principais processos erosivos que ocorrem na ARIE JK;
• Apresentação de técnicas para a recuperação de APPs e de reserva legal;
• Apresentação de técnicas para recuperação dos processos erosivos.

10.2. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

O Programa de Prevenção e Combate a Incêndio tem como objetivo a definição de


estratégias e medidas que permitam a minimização da susceptibilidade de

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ocorrência de incêndios e seus impactos sobre a UC. Uma vez que o incêndio
florestal é um dos principais processos causadores de impactos na região, o
presente programa é uma ferramenta imprescindível para o alcance dos objetivos de
preservação desta UC.

As principais ações e informações apresentadas no programa são:

• Apresentação do histórico de ocorrência de incêndios da UC;


• Mapeamento das áreas com maior susceptibilidade à ocorrência de incêndios;
• Atividades de prevenção à ocorrência de incêndios;
• Infraestrutura e recursos disponíveis dentro e fora da UC para prevenção e
combate a incêndios;
• Técnicas de combate a incêndios.

10.3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O diagnóstico do meio antrópico realizado para a revisão do Plano de Manejo da


Área de Relevante Interesse Ecológico Parque Juscelino Kubitschek (ARIE JK)
apresentou uma dura realidade, a falta de conhecimento da população de seu
entorno sobre sua existência e das UCs inseridas, como é o caso do Parque Distrital
Boca da Mata. Nesse sentido, o Programa de Educação Ambiental (PEA) será o
responsável pela disseminação dessas informações para sua população de entorno
e seus usuários, contribuindo para que seus objetivos de preservação sejam
alcançados.

O objetivo geral do PEA é o de munir seu público alvo de informações e


conhecimentos sobre os valores do patrimônio natural do Parque Distrital Boca da
Mata para que possam conhecer suas principais características e assim desenvolver
atitudes que visem à preservação dos recursos naturais e os permitam atuar de
maneira organizada pelo uso sustentável desse espaço. O programa propõe a
realização de atividades formativas e informativas, trabalhando temas prioritários
distintos para cada um dos grupos que formam seu público alvo, conforme disposto
a seguir.

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Temas prioritários para professores das escolas presentes no entorno da UC

• Práticas pedagógicas em ensino por investigação;


• Ensino em ambientes naturais fora da sala de aula;
• Bioma Cerrado: Meio físico, fauna e flora da UC;
• Incêndios: Impactos ambientais e formas de prevenção;
• Recursos hídricos: Importância e preservação;
• Boas práticas ambientais na gestão de resíduos sólidos;
• Agricultura sustentável.

Temas prioritários para grupos e instituições da sociedade civil organizada

• Organização, estruturação, administração e fortalecimento das organizações;


• Técnicas de participação em reuniões, fóruns de discussões e encontros
realizados no âmbito da gestão ambiental pública;
• Criação e execução de projetos socioambientais e de EA;
• Captação de recursos no terceiro setor e nas esferas públicas e privadas;
• Técnicas para formalização de parcerias institucionais;
• Legislação ambiental e fundiária relacionadas à UC;
• Regras de uso do Parque Distrital Boca da Mata, com ênfase no Zoneamento
Ambiental da UC e nas restrições de uso dos Campos de Murundus.

Temas prioritários para moradores do entorno imediato da UC e usuários de seus


atributos ambientais

• Normas de uso e ocupação do Parque Distrital Boca da Mata;


• Legislação ambiental e fundiária relacionadas à UC;
• Boas práticas na gestão de resíduos sólidos;
• Bioma Cerrado: Meio físico, fauna e flora;
• Preservação de recursos hídricos;
• Riscos geotécnicos relacionados ao uso do solo.

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As principais ações propostas pelo programa são:

• Cursos de capacitação para cada um dos grupos que compõem o público alvo
do programa;
• Comunicação para uso da UC com fixação de placas informativas e
disponibilização de informações por meio digital;
• Divulgação de informações ambientais relacionadas à UC;
• Comunicação de ações e programas relacionados à UC.

10.4. PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA

Programa que visa estabelecer diretrizes e medidas para a manutenção e


implantação de infraestruturas necessárias à demarcação física do Parque Distrital
Boca da Mata e ao uso público para aprimorar sua utilização pela comunidade. O
programa apresenta o diagnóstico da infraestrutura presente na UC e propõe a
instalação de placas informativas e equipamentos de uso público em sua Zona de
Amortecimento denominada Perimetral Verde.

10.5. PROGRAMA DE PESQUISA E MONITORAMENTO

Este programa busca fornecer subsídios para uma proteção e manejo mais
adequado, através dos estudos, pesquisas e monitoramento propostos, produzindo
informações relacionadas aos recursos naturais. Pretende-se com este programa
criar condições para que a pesquisa científica se desenvolva, com a finalidade de
subsidiar o manejo e possibilitar, dessa forma, a criação de um banco de dados de
toda pesquisa realizada dentro do Parque Distrital Boca da Mata.

O presente programa tem como principais objetivos a implantação de um sistema


permanente de monitoramento e fomento à pesquisa científica, por meio de acordos
de cooperação com diversas instituições de pesquisa e de educação ambiental. Os
programas prioritários de monitoramento propostos para o Parque Distrital Boca da
Mata são apresentados a seguir.

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Monitoramento da qualidade do ar

O programa propõe a realização de duas ações principais:

• Avaliação da qualidade do ar e elaboração de relatórios da qualidade do ar,


com periodicidade bimestral;
• Investigação das fontes de poluição, com periodicidade trimestral.

A principal fonte de dados para a obtenção de informações sobre a qualidade do ar


do Parque Distrital Boca da Mata é a estação Taguatinga – Centro.

Monitoramento de processos erosivos e da qualidade ambiental do solo

O programa propõe a realização das seguintes ações prioritárias:

• Monitoramento dos processos erosivos presentes no interior e entorno


imediato da UC, com periodicidade trimestral;
• Monitoramento das fontes de poluição do solo, com periodicidade trimestral;
• Campanhas para amostragem de solo, com periodicidade semestral em 5
pontos distribuídos ao longo da ARIE JK.

Monitoramento dos recursos hídricos

As principais ações propostas são:

• Monitoramento da qualidade da água superficial em 2 pontos com


periodicidade bimestral;
• Monitoramento das condições das 10 nascentes com periodicidade bimestral;
• Avaliação das fontes de poluição dos recursos hídricos em 2 pontos com
periodicidade mensal.

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Monitoramento da flora

As principais ações propostas são:

• Monitoramento qualitativo da cobertura vegetal em 25 áreas com


periodicidade trimestral;
• Monitoramento qualitativo da cobertura vegetal com periodicidade anual;
• Avaliação das espécies da flora invasora em 1 área com periodicidade mensal.

Monitoramento da fauna

Para o monitoramento da fauna, é proposta a realização das seguintes ações:

• Monitoramento da fauna (mastofauna, herpetofauna e avifauna) por meio de


armadilhas fotográficas, com periodicidade trimestral;
• Avaliação de espécies invasoras em 13 pontos localizados no interior da UC,
com periodicidade trimestral;

Monitoramento do uso e ocupação do solo

O programa propõe o monitoramento e fiscalização do Parque Distrital Boca da Mata,


na região Leste da UC com periodicidade quinzenal.

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11. BIBLIOGRAFIA

ADASA. PGIRH/DF - Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos


Hídricos do Distrito Federal: Relatório Síntese. Brasília, 2012, 96 p.

AQUINO, F. G.; PEREIRA, C. S.; PASSOS, F. B.; OLIVEIRA, M. C. Composição


florística e estrutural de um cerrado sentido restrito na área de proteção de
manancial Mestre D’armas, Distrito Federal. Bioscience Journal, v. 30, n. 2, p.
565-575, 2014.

BRASIL. Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o,


incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília, DF.
2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm. Acesso
em: 10/12/2019.

DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. Lei complementar


n° 803 de 25 de abril de 2009, atualizada pela Lei Complementar nº 854 de 15
de outubro de 2012. Aprova a revisão do Plano Diretor de Ordenamento
Territorial do Distrito Federal – PDOT e dá outras providências. Brasília-DF.
Disponível em: <http://www.segeth.df.gov.br/wp-
conteudo/uploads/2017/09/1at_lcdf_00803_2009_ atualizada_lc854_2012_sem-
anexos.pdf>. Acessado em: 21/09/2018.

DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. . Lei


complementar n° 314 de 1º de setembro de 2000. Aprova o Plano Diretor Local
da Região Administrativa de Ceilândia – RA I, conforme o disposto no Art. 316 da
Lei Orgânica do Distrito Federal. Brasília, DF. Disponível em:
http://www.seduh.df.gov.br/wp-
conteudo/uploads/2017/09/lei_complementar_314.pdf. Acesso em 20/10/2019.

DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. . Lei


complementar n° 370 de 2 de maio de 2001. Aprova o Plano Diretor Local da
Região Administrativa de Samambaia – RA XII, conforme o disposto no art. 316

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da Lei Orgânica do Distrito Federal. Brasília, DF. Disponível em:


http://www.seduh.df.gov.br/wp-
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DISTRITO FEDERAL. Câmara Legislativa do Distrito Federal. . Lei


complementar n° 90 de 11 de março de 1998. Aprova o Plano Diretor Local da
Região Administrativa de Taguatinga – RA III, conforme o disposto no art. 316 da
Lei Orgânica do Distrito Federal. Brasília, DF. Disponível em:
http://www.seduh.df.gov.br/wp-
conteudo/uploads/2017/09/lei_complementar_90.pdf. Acesso em 20/10/2019.

DISTRITO FEDERAL. Decreto n° 13.244, de 07 de junho de 1991. Dispõe


sobre a criação do Parque Boca da Mata e dá outras providências. Brasília, DF,
1991. Disponível em:
http://www.sinj.df.gov.br/SINJ/Norma/20416/Decreto_13244_07_06_1991.html.
Acesso em 20/11/2019.

DISTRITO FEDERAL. Decreto nº 38.367, de 26 de julho de 2017. Dispõe sobre


a recategorização do Parque Boca da Mata situado na Região Administrativa de
Taguatinga como parque distrital. Brasília, DF, 2017. Disponível em:
http://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/dc34e7ad1aa84963840b21a389b7f676/Decr
eto_38367_26_07_2017.html. Acesso em 18/11/2019.

DISTRITO FEDERAL. Lei nº 1.002, de 02 de janeiro de 1996. Cria a Área de


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