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SECRETARIA DO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO RIO

GRANDE DO SUL (SEMA-RS)

PROGRAMA PROREDES – BIRD-RS

CODEX REMOTE / ACQUAPLAN / GITEC BRASIL / GITEC GmbH

PLANO DE EXECUÇÃO DAS OFICINAS PARTICIPATIVAS

PORTO ALEGRE
2016
SECRETARIA DO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO RIO
GRANDE DO SUL (SEMA-RS)

PROGRAMA PROREDES – BIRD-RS

CODEX REMOTE / ACQUAPLAN / GITEC BRASIL / GITEC GmbH

PLANO DE EXECUÇÃO DAS OFICINAS PARTICIPATIVAS

Elaboração do Zoneamento Ecológico-


Econômico do Rio Grande do Sul (ZEE-
RS), integrando ao sistema de
planejamento do estado, as informações
necessárias à gestão do território

PORTO ALEGRE
2016
C669e Codex Remote.
Elaboração do zoneamento ecológico-econômico do Rio
Grande do Sul (ZEE-RS), integrando ao sistema de
planejamento do Estado, as informações necessárias à gestão
do território: plano de execução das oficinas participativas:
produto 2: Plano de execução das oficinas participativas do
ZEE / por Codex Remote, Acquaplan e Gitec Brasil. – Porto
Alegre: [s.n.], 2016.

135 f. : il., mapas color.

Programa PROREDES – BIRD – RS.

1.Ecologia – Rio Grande do Sul. 2.Meio ambiente – Rio


Grande do Sul. 3.Gestão ambiental – Rio Grande do Sul.
4.Zoneamento. 5.Zoneamento econômico.
6.Desenvolvimento sustentável. I.Acquaplan. II.Gitec Brasil.
III.Título.

CDU 502(816.5)
504.06(816.5)

Catalogação na publicação:
Bibliotecária Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252
REVISÕES

DATA AUTOR VERSÃO

25/04/2016 Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC 1.0


Brasil/GITEC GmbH

06/09/2016 Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC 2.0


Brasil/GITEC GmbH
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Localização das cidades e regiões de abrangência onde serão realizadas


as oficinas da etapa de Diagnóstico ........................................................ 21
Figura 2 – Localização das cidades e regiões de abrangência onde serão realizadas
as oficinas da etapa de Prognóstico ......................................................... 26
Figura 3 ‒ Correlação das Ferramentas de Comunicação com as Atividades do
Projeto ..................................................................................................... 80
Figura 4 ‒ Fases do Plano de Ação de Comunicação durante as Oficinas
Participativas ........................................................................................... 81
Figura 5 ‒ Fluxograma do processo de aprovação das peças gráficas .................... 87
Figura 6 – Assinatura de disposição horizontal ......................................................... 90
Figura 7 – Padrões de apresentação vertical da marca ............................................ 90
Figura 8 – Comparativo entre apresentação legível e ilegível ................................... 91
Figura 9 – Comparativo entre aplicação distorcida e de boa qualidade .................... 92
Figura 10 – Limites mínimos de respiro para apresentação vertical da marca.......... 93
Figura 11 – Limites mínimos de respiro para a apresentação horizontal da marca .. 94
Figura 12 – Tabela de cores da identidade da marca ............................................... 95
Figura 13 – Comparativo de aplicação da marca em ambientes monocromáticos ... 96
Figura 14 – Comparativo de Fontes utilizadas .......................................................... 97
Figura 15 – Elemento de apoio: textura de quebra-cabeças e peça destacada ........ 98
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Diferentes tipos de participação das instituições .................................... 12


Quadro 2 – Estrutura proposta para as 38 oficinas participativas ............................. 18
Quadro 3 – Distribuição das oficinas por região e sedes municipais ........................ 28
Quadro 4 – Síntese das temáticas e grupos de trabalho (GTs) proposto para cada
Grupo de oficinas participativas ............................................................. 34
Quadro 5 – Indicadores de Participação da Sociedade em Oficinas Participativas .. 37
Quadro 6 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do Pré-
Diagnóstico ............................................................................................. 42
Quadro 7 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do Pré-
Diagnóstico destinadas às Salvaguardas Sociais .................................. 50
Quadro 8 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do
Diagnóstico Final .................................................................................... 54
Quadro 9 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do Pré-
Prognóstico ............................................................................................ 59
Quadro 10 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do
Prognóstico Final .................................................................................. 64
Quadro 11 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas de
Apresentação Final do ZEE-RS............................................................ 68
Quadro 12 – Roteiro estimado para realização das oficinas participativas ............. 109
Quadro 13 – Equipe estimada para realização das oficinas participativas .............. 112
Quadro 14 – Lista de materiais necessários à realização das oficinas e para a
comunicação institucional do Projeto ................................................. 114
Quadro 15 – Serviços necessários à realização das oficinas.................................. 116
Quadro 16 – Mapa Analítico de Cotações ............................................................... 119
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

APA Área de Proteção Ambiental


APPs Áreas de Preservação Permanente
BIRD Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
CONSEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente
COREDES Conselhos Regionais de Desenvolvimento
Emater Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
FEE Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser
FEPAM-RS Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Röessler
FUNAI Fundação Nacional do Índio
FZB-RS Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
GTs Grupos de Trabalho
IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Metroplan Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional
MIV Manual de Identidade Visual
ONGs Organizações Não Governamentais
PDA Plano de Desenvolvimento do Assentamento
PIB Produto Interno Bruto
PROREDES Programa de Apoio à Retomada do Desenvolvimento Econômico
PT Plano de Trabalho
SEMA Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
TdR Termo de Referência
UCs Unidades de Conservação
UPs Unidades de Preservação
ZEE Zoneamento Ecológico-Econômico
ZEE-RS Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 10

2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11

3 PLANO DE PREPARAÇÃO .................................................................................. 17


3.1 DEFINIÇÃO DOS LOCAIS DAS OFICINAS REGIONAIS......................................... 19
3.1.1 Oficinas a serem realizadas no Diagnóstico ...................................................... 19
3.1.2 Oficinas a serem realizadas no Prognóstico ...................................................... 25
3.2 DESCRIÇÃO DAS DINÂMICAS A SEREM PROMOVIDAS NAS OFICINAS.......... 29
3.2.1 Dinâmicas expositivas e reflexivas ...................................................................... 30
3.2.2 Dinâmicas colaborativas ....................................................................................... 32
3.2.3 Monitoramento do grau de participação da sociedade nas oficinas
participativas .................................................................................................................... 37
3.3 ESTRUTURA DO CONTEÚDO A SER APRESENTADO EM CADA OFICINA ...... 38
3.3.1 Oficinas participativas do Pré-Diagnóstico ........................................................ 40
3.3.1.1 Conteúdo das oficinas de apresentação dos resultados preliminares dos
Diagnósticos ....................................................................................................................... 41
3.3.1.1.1 Conteúdo da apresentação inicial do Pré-Diagnóstico ..................................... 42
3.3.1.1.2 Conteúdo da temática do Meio Físico do Pré-Diagnóstico ............................... 43
3.3.1.1.3 Conteúdo da temática do Meio Biótico do Pré-Diagnóstico.............................. 44
3.3.1.1.4 Conteúdo da temática do Meio Socioeconômico do Pré-Diagnóstico ............. 45
3.3.1.1.5 Conteúdo da temática das Populações Tradicionais do Pré-Diagnóstico ....... 45
3.3.1.1.6 Conteúdo da temática do Patrimônio Arqueológico, Paleontológico e Cultural
do Pré-Diagnóstico ............................................................................................................. 46
3.3.1.1.7 Conteúdo da temática do Meio Jurídico do Pré-Diagnóstico ............................ 47
3.3.1.1.8 Conteúdo da temática do Meio Institucional do Pré-Diagnóstico ..................... 47
3.3.1.1.9 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Pré-Diagnóstico .... 47
3.3.1.1.10 Conteúdo de apresentação das oficinas das Salvaguardas Sociais.............. 49
3.3.1.1.11 Conteúdo da apresentação inicial do Pré-Diagnóstico destinado às
Salvaguardas Sociais......................................................................................................... 50
3.3.1.1.12 Conteúdo da temática Comunidades Indígenas ............................................. 51
3.3.1.1.13 Conteúdo da temática Comunidades Quilombolas ......................................... 51
3.3.1.1.14 Conteúdo da temática Assentamentos Rurais ................................................ 52
3.3.1.1.15 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) das Salvaguardas
Sociais ................................................................................................................................ 52
3.3.2 Oficinas participativas do Diagnóstico Final ...................................................... 53
3.3.2.1 Conteúdo da apresentação inicial do Diagnóstico Final ...................................... 54
3.3.2.2 Conteúdo da temática do Meio Físico do Diagnóstico Final ................................ 55
3.3.2.3 Conteúdo da temática do Meio Biótico do Diagnóstico Final............................... 55
3.3.2.4 Conteúdo da temática do Meio Ambiental do Diagnóstico Final ......................... 56
3.3.2.5 Conteúdo da temática do Meio Socioeconômico do Diagnóstico Final .............. 56
3.3.2.6 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Diagnóstico Final ..... 57
3.3.3 Oficinas participativas do Pré-Prognóstico ........................................................ 58
3.3.3.1 Conteúdo das oficinas de apresentação dos resultados preliminares dos Pré-
Prognósticos ....................................................................................................................... 58
3.3.3.1.1 Conteúdo da apresentação inicial do Pré-Prognóstico ..................................... 60
3.3.3.1.2 Conteúdo do Produto 34 .................................................................................... 60
3.3.3.1.3 Conteúdo do Produto 35 .................................................................................... 60
3.3.3.1.4 Conteúdo do Produto 36 .................................................................................... 61
3.3.3.1.5 Conteúdo do Produto 37 .................................................................................... 61
3.3.3.1.6 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Pré-Prognóstico .... 61
3.3.3.2 Conteúdo de apresentação das oficinas das Salvaguardas Sociais no Pré-
Prognóstico......................................................................................................................... 63
3.3.4 Oficinas participativas do Prognóstico Final ..................................................... 64
3.3.4.1 Conteúdo da apresentação inicial do Prognóstico Final ...................................... 65
3.3.4.2 Conteúdo do Produto 40 ....................................................................................... 66
3.3.4.3 Conteúdo do Produto 41 ....................................................................................... 66
3.3.4.4 Conteúdo do Produto 42 ....................................................................................... 66
3.3.4.5 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Prognóstico Final ..... 66
3.3.5 Oficinas participativas destinadas à apresentação final do ZEE .................... 67
3.4 PLATAFORMAS DE INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE ......................................... 68

4 PLANO DE COMUNICAÇÃO ................................................................................ 71


4.1 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ........................................................................ 73
4.2 ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE ......................... 74
4.2.1 Estratégia de mobilização do público participante das dinâmicas
colaborativas das oficinas participativas ..................................................................... 74
4.2.2 Estratégia de comunicação do público das dinâmicas expositivas e das
duas oficinas finais .......................................................................................................... 76
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE .................................... 77
4.3.1 Potenciais interessados ........................................................................................ 78
4.4 PLANO DE AÇÃO........................................................................................................ 79
4.4.1 Ferramentas de comunicação .............................................................................. 82
4.5 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO.................................................................................... 85
4.5.1 Exceções .................................................................................................................. 87
4.5.2 Ressalvas ................................................................................................................. 88
4.5.3 Manual de Identidade Visual (MIV) ....................................................................... 89
4.5.3.1 Introdução à marca ................................................................................................ 89
4.5.3.2 Cores ...................................................................................................................... 94
4.5.3.3 Famílias tipográficas .............................................................................................. 96
4.5.3.4 Elemento de apoio ................................................................................................. 97
4.5.4 Peças gráficas ......................................................................................................... 98
4.5.4.1 Cartão de visitas .................................................................................................... 99
4.5.4.2 Folder institucional ............................................................................................... 100
4.5.4.3 Folder temático .................................................................................................... 100
4.5.4.4 Pastas Press Kit ................................................................................................... 102
4.5.4.5 Banner institucional.............................................................................................. 103
4.5.4.6 Folha timbrada ..................................................................................................... 104
4.5.4.7 Convites ............................................................................................................... 105
4.5.4.8 Hotsite .................................................................................................................. 105
5 PLANO LOGÍSTICO, DE RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS .................... 107
5.1 PLANO LOGÍSTICO PARA REALIZAÇÃO DAS OFICINAS PARTICIPATIVAS ... 107
5.1.1 Definição da estrutura física para realização das oficinas participativas .... 107
5.1.2 Programação do roteiro das oficinas participativas ....................................... 108
5.2 RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS............................................................... 110
5.3 MATERIAIS E SERVIÇOS A CONTRATAR ............................................................ 113
5.4 PLANO DE AQUISIÇÕES ......................................................................................... 116
5.4.1 Descrição do processo de contratação para o Projeto................................... 116
5.4.2 Regras gerais para o gerenciamento das aquisições ..................................... 120
5.4.3 Tipos de contrato .................................................................................................. 120
5.4.4 Critérios de avaliação de propostas .................................................................. 121
5.4.5 Critérios de seleção de fornecedores ................................................................ 122
5.4.6 Frequência de avaliação dos processos de aquisição ................................... 122
5.4.7 Administração do Plano de Aquisições ............................................................ 123

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 124

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 125

APÊNDICE A ‒ CARTÕES DE VISITA .................................................................. 126

APÊNDICE B – FOLDER INSTITUCIONAL DO ZEE ............................................. 127

APÊNDICE C – FOLDER TEMÁTICO .................................................................... 129

APÊNDICE D – PASTA PRESS KIT ...................................................................... 131

APÊNDICE E – BANNER INSTITUCIONAL........................................................... 132

APÊNDICE F – FOLHA TIMBRADA ...................................................................... 133

APÊNDICE G – CONVITE OFICIAL ....................................................................... 134

APÊNDICE H ‒ ESTUDO DE CONTEÚDO E CORES PARA HOTSITE ............... 135


10

1 APRESENTAÇÃO

O presente documento corresponde ao Produto 2 – Plano de Execução das


Oficinas Participativas que compõe o Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio
Grande do Sul (ZEE-RS), integrando ao sistema de planejamento do Estado, as
informações necessárias à gestão do território. Fazem parte deste Produto os
seguintes capítulos:

a) a Apresentação do Projeto apresenta as três empresas do Consórcio:


Codex Remote, Acquaplan, Gitec Brasil e Gitec Consult GmbH, expondo
os anos de fundação das mesmas e os principais focos de atuação;
b) a Introdução aborda o conteúdo deste Produto 2 e as demais formas
previstas de participação da sociedade, além das oficinas participativas;
c) o Plano de Preparação contempla o critério de escolha dos municípios em
que as oficinas ocorrerão, o conteúdo a ser apresentado em cada uma das
quatro etapas em que serão realizadas as oficinas participativas, as
dinâmicas a serem promovidas e as plataformas de interação com a
sociedade, previstas de serem estruturadas;
d) o Plano de Comunicação compreende a estratégia de comunicação das
oficinas, tanto dos meios a serem utilizados para defender e difundir o
Projeto, como das lideranças a serem articuladas para mobilização do
público participante. Também abarca os critérios para definição e seleção
do público participante das oficinas e os canais de comunicação possíveis
de serem utilizados para difusão das informações;
e) os Plano Logístico, de Recursos Humanos e Materiais contempla o
detalhamento dos insumos materiais necessários à realização das oficinas,
assim como, a equipe que deverá ser mobilizada e recrutada. Também
contempla o plano de aquisição, ou seja, o quê e quanto será necessário
comprar ou adquirir;
f) as Considerações Finais finalizam o documento.
11

2 INTRODUÇÃO

Alinhado às justificativas das Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento


Ecológico-Econômico do Brasil, do Ministério do Meio Ambiente (estabelecidas em
2006), no que concerne à participação da sociedade no processo de elaboração do
ZEE – orientada por uma visão de norteamento às políticas públicas, pela prática da
cidadania ativa e participativa através da disponibilização de canais institucionais
com a sociedades para fins de consulta e informação –, em conjunto às proposições
do Consórcio executor do Projeto (Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec Brasil e Gitec
Consult GmbH), conforme explicitado na Proposta Técnica e no Plano de Trabalho
e, tendo como base as especificações técnicas do Termo de Referência, este Plano
de Execução das Oficinas Participativas visa contribuir com o alcance das metas
pré-estabelecidas, de maneira profícua e consistente. Dentre elas, destacam-se:

a) contar com ampla participação da sociedade, compartilhando suas ações e


responsabilidades;
b) valorizar o conhecimento científico multidisciplinar;
c) divulgar, discutir e legitimar por parte de diferentes segmentos sociais o
processo de elaboração do ZEE.

Está prevista a participação de uma ampla gama de atores socioeconômicos


na elaboração do ZEE-RS, fundamentalmente a partir das oficinas participativas.
Conforme expõe o Centro de Referências em Educação Integral ([2016]), a oficina
participativa é uma metodologia de trabalho que prevê a formação coletiva, a partir
do diálogo e da troca de saberes. Ela diz respeito a uma dinâmica democrática,
participativa e reflexiva, na qual se pretende superar a relação entre teoria e prática,
ou entre conhecimento científico e tradicional, na medida em que se desenvolve
uma dinâmica de aprendizagem e compromissos mútuos com diversos segmentos
da sociedade para o alcance dos objetivos propostos. A oficina também é um dos
espaços previstos para análise da realidade, para o confronto e troca de
experiências, logo, pressupõe a interação e o intercâmbio.

No entanto, as oficinas participativas serão apenas um dos métodos de


participação da sociedade no desenvolvimento do ZEE-RS. Uma vez que o
Zoneamento se configura em uma ferramenta de ordenamento territorial para o
12

auxílio à gestão ambiental, devem ser previstos diferentes métodos de comunicação


para a mediação dos conflitos de interesse e para legitimação da ampla participação
da sociedade. Para Herz (1999), a comunicação constitui uma parte substancial do
processo de fortalecimento das diversas capacidades locais, assim como da
articulação dos distintos atores sociais para a construção de uma alternativa de
desenvolvimento sustentável com equidade.

Conforme expõem Drumond, Giovanetti e Guimarães (2009), ao se planejar


um estudo ou projeto participativo, uma questão delicada é a negociação entre as
diferentes instituições envolvidas. Logo, é necessário definir o grau de participação
de cada uma delas, visando equilibrar seus interesses, desejos, expectativas e
limitações. A participação pode contemplar desde um menor envolvimento das
instituições até um nível em que elas tenham poder de decisão nos processos. Entre
esses dois extremos há vários graus de compartilhamento por parte dos setores
envolvidos, que podem ser mais bem compreendidos quando visualizados conforme
o Quadro 1.

Quadro 1 – Diferentes tipos de participação das instituições

A B C D E F G
Dividindo Transferindo
Procurando
Mínimo Informando Consultando Negociando Responsabili- Responsabili-
Informações
dades dades

Fonte: Adaptado de Borrini-Feyerabend (1997a), Drumond (2002), Mannigel (2006) e Pimbert e Pretty (1997)

Todo esse processo participativo, envolvendo desde a divisão de


responsabilidades, negociação, consulta, procura de informações, até somente
plataformas de participação mais focadas na informação e esclarecimento de
dúvidas e reflexão, auxiliará na construção de relações de confiança. O não
estabelecimento de bases sólidas e positivas para o relacionamento com as
diferentes instituições do Estado poderá interferir negativamente em todas as
atividades do ZEE-RS. Além disso, a má condução dessa construção poderá alterar
relações já estabelecidas ou estimular a desconfiança, originando conflitos ou
fortalecendo os já existentes. (DRUMOND; GIOVANETTI; GUIMARÃES, 2009).
13

É a Equipe Técnica do ZEE-RS ‒ instituída pela Portaria Conjunta da


Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul,
Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler e Fundação
Zoobotânica - SEMA/FEPAM/FZB nº 22 de 2016, composta de um grupo de
Coordenadores Técnicos da SEMA, FEPAM e FZB ‒ que tem poder de decisão nos
processos do Projeto, cabendo a ela, portanto, a função de transferir e dividir
responsabilidades, quando necessário. Esta Equipe Técnica divide
responsabilidades, mas, também, negocia com a Comissão Estadual do ZEE-RS,
constituída pelos seguintes órgãos e instituições de Governo:

a) Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;


b) Secretaria do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional;
c) Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia;
d) Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio;
e) Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Röessler
(FEPAM-RS);
f) Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB-RS);
g) Secretaria de Minas e Energia;
h) Secretaria de Transportes;
i) Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo;
j) Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE);
k) Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan);
l) Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Para a elaboração do ZEE-RS, o Consórcio executor do Projeto consultará e


procurará informações nas entidades que compõem a Comissão Estadual do ZEE-
RS, mas, não somente nelas, como, também, em diversas outras que se fizerem
necessárias. Dentre elas, pode-se citar de antemão o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Secretaria Estadual da Cultura, Fundação
Nacional do Índio (FUNAI), Fundação Palmares, Universidades Federais, através de
seus núcleos de pesquisa, ONGs, entre outras. As consultas e procuras de
14

informações a esses atores institucionais se darão, prioritariamente, por meio de


entrevistas semiestruturadas.

De acordo com Drumond, Giovanetti e Guimarães (2009), as entrevistas


semiestruturadas são conversas, com indivíduos ou pequenos grupos, que permitem
discutir questões específicas que se considerem importantes para o projeto. O ponto
focal de cada entrevista é um conjunto de questões e tópicos que abordam certas
hipóteses que a equipe de trabalho levantou. As entrevistas são realizadas em
sessões informais, nas quais, somente algumas questões são predeterminadas. A
maior parte surge durante a entrevista, de acordo com as respostas dos informantes.

As entrevistas semiestruturadas serão fundamentais para o desenvolvimento


da Atividade 3 – Inventário e Atividade 4 – Diagnósticos, pois, facilitarão o acesso a
dados brutos e estudos ambientais e socioeconômicos já desenvolvidos no Rio
Grande do Sul. Logo, o conhecimento das diversas instituições será valorizado,
aproveitado, compartilhado e, quando necessário, complementado. Com essa
conduta, a tendência é que os resultados do ZEE-RS sejam mais fidedignos e as
diretrizes mais eficientes.

As entrevistas também auxiliarão na construção e definição dos


procedimentos metodológicos de cruzamento dos dados ambientais, incluindo os
indicadores ambientais a serem utilizados. Para tanto, serão realizadas entrevistas
semiestruturadas com informantes-chaves, a fim de dar maior solidez à metodologia
do trabalho. Os informantes-chaves são pessoas que têm conhecimentos especiais
sobre um tema de interesse, são uma fonte de informação ou de consulta primordial.
Os escolhidos, consultados e utilizados como colaboradores serão identificados e
melhor explicitados na descrição metodológica do Projeto, a fim de reforçar o seu
caráter transparente e evitar que alguns setores ou grupos sintam que sua
autoridade está ameaçada.

Ao contrário das entrevistas semiestruturadas, que terão uma função


consultiva e, até mesmo, construtiva e/ou colaborativa, às oficinas participativas
caberá a função primordial informativa e reflexiva, onde os momentos consultivos e
15

colaborativos serão reduzidos. Justifica-se essa abordagem pelo número de


participantes definido no Termo de Referência (TR) para elaboração do Projeto ser
de, no mínimo, 100 pessoas em cada uma das 38 oficinas participativas previstas.

O número elevado de participantes e a variedade de assuntos a serem


tratados, contemplando uma ampla gama de temáticas ambientais, socioeconômicas
e jurídico-institucionais, dificulta a proposição de dinâmicas de caráter consultivo e
colaborativo. Ainda assim, na medida em que a validação dos resultados é
extremamente importante ao Projeto, serão propostas dinâmicas desse caráter que
propiciem a maior interação e o intercâmbio mais aprofundado. Para tanto, na maior
parte das oficinas estão previstos momentos em que serão propostas dinâmicas de
grupos com um número reduzido de participantes que compartilham de interesses
comuns.

Ou seja, de forma geral, o modelo proposto à maior parte das oficinas


participativas é de ter um momento inicial de exposição das metodologias e
resultados alcançados até a etapa em que o Projeto se encontra, dentro de um
formato normal, estilo auditório. Posteriormente, propõe-se a formação de pequenos
grupos de diálogo com temáticas específicas, mediados por moderadores. Nesses
grupos, o assunto tratado no primeiro momento poderá ser aprofundado, dúvidas
específicas poderão ser esclarecidas e o resultado poderá ser validado. Sempre que
possível, também poderão ser propostas dinâmicas para a colaboração do público
participante frente ao conteúdo das próximas etapas. Em todos os momentos serão
utilizadas plataformas de comunicação que facilitem as dinâmicas e reduzam a
importância do papel do mediador, conforme será melhor detalhado.

Em função da dinâmica colaborativa prevista, os participantes deverão


possuir algum grau de conexão com as temáticas a serem apresentadas em cada
grupo de oficinas, a fim de que suas contribuições aprofundem os resultados
preliminares e finais alcançados. Portanto, o público a integrar essas dinâmicas será
convidado pela equipe técnica e pela equipe executora do ZEE-RS. O público mais
amplo, interessado no Projeto, poderá participar das dinâmicas expositivas, mas terá
acesso restrito às dinâmicas colaborativas.
16

Conforme será melhor detalhado nos itens a seguir, estão previstas oficinas
participativas, ao final do Projeto, destinadas à apresentação sintetizada do ZEE-RS
ao grande público. Essas oficinas objetivam o conhecimento e apropriação do
Projeto por um público mais amplo e heterogêneo.

Na medida em que este Produto prevê o planejamento das oficinas


participativas, os itens a seguir detalharão como ocorrerá essa forma específica de
participação da sociedade na elaboração do ZEE-RS. O planejamento profundo e
detalhado das oficinas se torna essencial frente à variedade de assuntos previstos
de serem tratados, à complexidade de alguns deles e ao número elevado de
participantes, assim como, à proposição de dinâmicas diferenciadas ao longo de sua
condução – a fim de modificar o modo tradicional exclusivamente expositivo.
Ressalta-se que as demais formas, com ênfase às entrevistas semiestruturadas,
serão detalhadas ao longo da descrição metodológica de elaboração das Atividades
e, principalmente, dos Produtos que as constituem.

Neste Produto será detalhado o Plano de Preparação das Oficinas, focado na


programação de cada oficina. Também serão detalhadas as estratégias de
comunicação, no item Plano de Comunicação. Por fim, o item do Plano de Recursos
Humanos, Materiais e Logísticos fornece um aparato geral de todos os recursos
necessários para a realização das oficinas participativas.
17

3 PLANO DE PREPARAÇÃO

O Plano de Preparação das Oficinas contempla o critério de escolha dos


municípios em que elas ocorrerão, o conteúdo a ser apresentado em cada uma das
quatro etapas em que serão realizadas, as dinâmicas a serem promovidas, as quais
contemplarão momentos apenas informativos, outros de esclarecimento de dúvidas,
reflexivos e colaborativos. Também serão propostas plataformas de interação a
serem estruturadas para participação da sociedade, não somente durante a
realização das oficinas participativas ‒ o que, certamente, facilitará as dinâmicas
propostas com um público tão numeroso e com uma grande diversidade de
temáticas ‒ mas, também, antes e depois de sua realização, a fim de permitir uma
interação com os participantes em um período prolongado.

Está prevista a realização de 38 oficinas, em quatro diferentes etapas do


Projeto: Pré-Diagnóstico, Diagnóstico Final, Pré-Prognóstico e Prognóstico Final. No
Pré-Diagnóstico, prevê-se a realização de 10 oficinas, tanto para a apresentação
dos resultados preliminares da Atividade 4, quanto para o levantamento de
informações e colaborações frente ao trabalho. Elas deverão ocorrer em 10
diferentes regiões do estado do Rio Grande do Sul, conforme será detalhado no item
3.1 deste documento. Também está prevista nessa etapa, a realização de uma
oficina exclusiva para as Salvaguardas Sociais do BIRD, conforme Termo de
Referência do Projeto, a ser realizada na capital do estado. Logo, o conteúdo a ser
apresentado nesta será diferente das demais e o público convidado terá outro perfil.

Outras 10 oficinas serão realizadas ao término do Diagnóstico, nos mesmos


municípios sedes em que as primeiras serão realizadas. O objetivo dessas oficinas
será a apresentação dos resultados finais da Atividade 4 – Diagnósticos, a validação
desses resultados e a absorção de colaborações ao desenvolvimento dos Produtos
da Atividade 5 - Prognóstico.

No Pré-Prognóstico, propõe-se a realização de sete oficinas e uma exclusiva


para as Salvaguardas Sociais. O objetivo delas é tanto a apresentação dos
resultados preliminares da Atividade 5 - Prognóstico, quanto o recolhimento de
ajustes e colaborações aos Produtos finais a serem desenvolvidos. Propõe-se que
elas se realizem em sete diferentes regiões do estado. Assim como na Atividade 4, a
18

oficina destinada às Salvaguardas Sociais será realizada na capital, irá expor um


conteúdo mais voltado a essa temática e contará com um público participante com
um perfil diferenciado das demais.

Por fim, estão previstas nove oficinas para a etapa do Prognóstico Final,
sendo sete para validação e duas para apresentação dos resultados finais. As sete
oficinas destinadas à validação serão realizadas nos mesmos municípios da etapa
anterior. A proposta das duas últimas oficinas é a apresentação dos resultados finais
para o público geral, conforme está detalhado no item 3.3.5. Diante disso, o formato
dessas últimas oficinas será diferente das demais, mais similar às audiências
públicas, conforme será detalhado nos itens a seguir. Portanto, será destinada à
participação da sociedade como um todo e terá um caráter estritamente expositivo e
de esclarecimentos de dúvidas. O Quadro 2 sintetiza a estrutura prevista para as
oficinas participativas.

Quadro 2 – Estrutura proposta para as 38 oficinas participativas


OFICINAS (horizonte QUANTIDADE DE
TEMA PROCESSO
temporal) OFICNAS
Apresentação e
consulta.
1 a 10 Pré-Diagnóstico 10
Levantamento de
problemas/brainstorm.
Apresentação e
consulta.
11 Salvaguardas Sociais 1
Levantamento de
problemas/brainstorm.
Apresentação e
consulta.
12 a 21 Diagnóstico Final 10
Levantamento de
problemas/brainstorm.
Apresentação e
22 a 28 Pré-Prognóstico 7
acolhimento de ajustes
Apresentação e
29 Salvaguardas Sociais 1
acolhimento de ajustes
30 a 36 Prognóstico Final Validação. 7
Apresentação dos
37 a 38 Prognóstico Final resultados finais ao 2
público geral.

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


19

3.1 DEFINIÇÃO DOS LOCAIS DAS OFICINAS REGIONAIS

Neste item são definidos os municípios e regiões onde serão realizadas as


oficinas, previstas na elaboração das etapas do Diagnóstico e Prognóstico. Tais
definições foram conduzidas a partir de proposições apresentadas e discutidas com
a Coordenação do ZEE.

No total serão realizadas 38 (trinta e oito) oficinas, sendo 21 (vinte e uma)


durante o Diagnóstico, 15 (quinze) no Prognóstico e 02 (duas) para a apresentação
final do ZEE.

Foram elencadas algumas cidades-polo para a realização das oficinas no


estado, que ocorrerão tanto na capital Porto Alegre, quanto nos municípios do
interior. Os locais foram escolhidos por serem centros urbanos, com estratégica
posição geográfica, relevante contribuição socioeconômica e detentores de
universidades e instituições com conhecimento técnico especializado.

As oficinas serão realizadas, preferencialmente, em espaços neutros, como


universidades e locais públicos. O espaço para realização do evento deverá dispor
de área para servir lanche, auditório e salas de apoio/trabalho em grupo.

Visando viabilizar a realização das oficinas, uma definição estratégica dos


locais é de suma importância para uma maior participação dos representantes
especialistas de cada meio (físico, biótico, socioeconômico e legal) e dos setores
produtivos e demais autoridades das regiões. Torna-se fundamental facilitar os
acessos dos envolvidos com afinidades culturais e econômicas, bem como, permitir
que menores distâncias sejam percorridas em cada região.

3.1.1 Oficinas a serem realizadas no Diagnóstico

A elaboração do Diagnóstico prevê a realização de oficinas em 10 (dez)


cidades, definidas como polos regionais. Durante o Pré-Diagnóstico serão
executadas 10 oficinas nas seguintes cidades: Alegrete, Santa Rosa, Santa Maria,
Bagé, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Porto Alegre e
20

Osório. Ao término do Diagnóstico esses locais serão revisitados para apresentação


final, totalizando 20 (vinte) oficinas. Durante este período será necessária a
realização de 01 (uma) oficina para tratar do tema Salvaguardas Sociais. Por este
motivo, foi definido que ela ocorrerá em Porto Alegre, com vistas a facilitar a
centralização dos envolvidos.

Os locais definidos para a etapa de Diagnóstico são cidades que apresentam


uma boa infraestrutura para eventos deste porte e estão situadas em pontos
geográficos estratégicos, que apresentam boas condições de acesso para os
representantes de todas as esferas, pública e privada, dos municípios que integram
cada uma das regiões sugeridas.

O mapa apresentado a seguir (Figura 1) mostra a localização das cidades e


das regiões de abrangência onde serão realizadas as oficinas.
21

Figura 1 – Localização das cidades e regiões de abrangência onde serão realizadas as oficinas da etapa de Diagnóstico

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


22

As 10 (dez) regiões escolhidas para as oficinas do Diagnóstico foram


individualizadas a partir das regiões funcionais do estado e dos COREDES, com
alterações baseadas nas distâncias entre as sedes e na melhor distribuição regional
das oficinas. Estas regiões apresentam as seguintes características:

a) região 1: com sede em Alegrete, foi escolhida para representar a região da


fronteira oeste do estado, onde as características físicas do substrato
condicionam uma região de solos arenosos e com intensos processos
erosivos e deposicionais, como a arenização em Alegrete, Manuel Viana e
São Francisco de Assis. A economia regional é baseada na produção
agropecuária com um uso extensivo (pecuária) e intensivo do solo
(agricultura). Nos últimos anos, se intensificaram as atividades ligadas a
silvicultura, com plantios de grande extensão de espécies exóticas de
pinus e eucalipto. Alegrete possui, ainda, parte da APA do Ibirapuitã
(Alegrete, Quarai, Rosário do Sul e Sant'Ana do Livramento), que
apresenta as características do Bioma Pampa, com espécies endêmicas e
ameaçadas de extinção;

b) região 2: com sede em Santa Rosa, localizada no noroeste do estado,


apresenta condições econômicas e culturais bastante heterogêneas, com
expressiva produção agrícola, onde predomina a produção de soja, milho e
trigo, além de atividades ligadas a produção de suínos, aves e gado
leiteiro, em pequenas e médias propriedades familiares;

c) região 3: com sede em Santa Maria, apresenta características naturais


específicas, as quais incluem a presença de rochas sedimentares que
compõe a Depressão Periférica do Estado, com planícies onde se
desenvolvem lavouras de arroz, além de locais de transição para as
regiões do Planalto, com rochas vulcânicas e solos profundos, com
municípios que são destaque na produção agrícola de soja, a exemplo de
Júlio de Castilhos e Tupanciretã;
23

d) região 4: com sede em Bagé, caracteriza-se por ser um município do


sudoeste do estado, cuja economia tem nos setores de serviços e indústria
os que mais contribuem para o PIB. Nesta região se destaca, também, a
mineração nos municípios de Caçapava do Sul e Candiota, com foco na
extração de calcário e carvão, tendo grande influência no estado. A
instalação de empresas voltadas à extração de minérios transformou a
região em um centro de geração de energia termelétrica, com a instalação
da usina termoelétrica Presidente Médici;

e) região 5: com sede em Santa Cruz do Sul, localiza-se na região central do


estado. As atividades associadas à cultura do fumo e à indústria fumageira,
são os maiores destaques econômicos da região, que apresenta, ainda,
duas unidades de proteção integral da natureza: o Parque Estadual da
Quarta Colônia, localizado no município de Ibarama, que teve sua criação
como medida compensatória devido à instalação da Usina Hidrelétrica de
Dona Francisca, tendo por objetivo garantir a proteção integral dos
recursos naturais de uma amostra da mata típica daquela região; e o
Parque Estadual do Podocarpus, que está localizado no município de
Encruzilhada do Sul e foi criado com o objetivo de proteger o pinheiro-
bravo (Podocarpus lambertii), nativo do Brasil;

f) região 6: com sede em Passo Fundo, encontra-se em um substrato de


rochas vulcânicas, com solos propícios a agricultura e com destaque
regional na indústria de pedras preciosas, em cidades como Soledade e,
mais ao norte, em Ametista do Sul. Os municípios situados próximos à
cidade de Passo Fundo apresentam produção de soja, milho e trigo em
propriedades de tamanho médio e grande;

g) região 7: com sede em Pelotas, foi escolhida por ser um dos centros de
notório conhecimento da região e por sua proximidade do polo naval do
estado. A região possui, ainda, a Estação Ecológica do Taim, uma unidade
de conservação de proteção integral. Sua finalidade é a preservação de
24

uma grande variedade de espécies da flora e fauna, distribuídas em


banhados, campos, lagoas, praias arenosas e dunas litorâneas. A Estação
Ecológica ocupa uma área de mais de 34 mil hectares (70% no município
de Santa Vitória do Palmar e 30% em Rio Grande);

h) região 8: com sede em Caxias do Sul, foi escolhida por ser um importante
polo econômico, com destaque na atividade industrial e no segmento
metalmecânico. Como resultado de um parque industrial de alta
competitividade, Caxias do Sul apresenta permanente superávit na sua
relação de negócios com o mercado externo. É na região da Serra Gaúcha
onde encontra-se a maior quantidade de unidades de conservação e os
remanescentes da Mata Atlântica;

i) região 9: com sede em Porto Alegre, corresponde à região mais


densamente povoada do Rio Grande do Sul, sendo polo de atração pela
oferta de serviços e de emprego. Para o tema Salvaguardas Sociais, foi
escolhida a cidade de Porto Alegre, pelo fato de ser o maior centro urbano
do estado, facilitando, assim, o deslocamento das populações tracionais
para a participação das oficinais. Na região, parte das populações
indígenas, por exemplo, encontram-se ao longo da Lagoa dos Patos;

j) região 10: com sede em Osório, abrange uma ampla planície costeira, o
que propicia atividades eólicas na região. O Parque eólico está instalado
no município, sendo considerada a segunda maior usina eólica da América
Latina. A região compreende a linha costeira que vai do município de
Tavares até Torres, abrigando ainda, o Parque Nacional da Lagoa do
Peixe, um importante refúgio da vida silvestre, com inúmeras espécies de
fauna e flora típicos do estado.
25

3.1.2 Oficinas a serem realizadas no Prognóstico

A elaboração do Prognóstico prevê a realização de oficinas em 07 (sete)


cidades, definidas como polos regionais.

No Pré-Prognóstico serão realizadas 07 (sete) oficinas nas seguintes cidades:


Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Porto Alegre, Alegrete, Pelotas, Caxias do Sul e
Passo Fundo. Assim como no Diagnóstico, também haverá uma oficina destinada às
Salvaguardas Sociais, a ocorrer em Porto Alegre. Ao término do Prognóstico esses
locais serão revisitados para apresentação final, totalizando 14 oficinas. O mapa
apresentado na figura a seguir (Figura 2) mostra a localização das cidades e das
regiões de abrangência onde serão realizadas as oficinas na etapa do Prognóstico.
26

Figura 2 – Localização das cidades e regiões de abrangência onde serão realizadas as oficinas da etapa de Prognóstico

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


27

A seleção dos referidos municípios, da mesma forma que para o Diagnóstico,


baseou-se na obtenção da maior representatividade espacial, tendo como critério a
distribuição das características físicas, biológicas, socioeconômicas e legais do
estado. Também foi considerada a infraestrutura disponível, como a capacidade
física de recepção dos participantes de toda a região, e a existência de
universidades detentoras de conhecimento técnico especializado, para que possam
ter uma análise crítica e contribuições frente aos temas propostos.

As 07 (sete) regiões escolhidas para as oficinas do Prognóstico foram


individualizadas a partir das regiões definidas no Diagnóstico e seguindo a
quantidade semelhante à estipulada pelo TdR. Três regiões onde haverá realização
de oficinas na etapa do Diagnóstico foram unidas, formando uma só na fase do
Prognóstico. Essa união levou em consideração polarizações institucionais e
econômicas. Dentre as regiões unidas, cita-se a de Alegrete e Bagé, Santa Rosa e
Passo Fundo e Osório e Porto Alegre.

Foram destinadas 2 (duas) oficinas para apresentação geral do ZEE-RS,


abrangendo uma síntese de todo o Projeto. Ao contrário das demais propostas,
essas duas objetivarão a ampla participação da sociedade e, conforme será
detalhado nos itens seguintes, terão um caráter mais expositivo e menos
colaborativo, com locais e cidades a serem ainda definidos.

O Quadro 3 apresenta a distribuição das oficinas por regiões e as sedes de


realização das mesmas.
28

Quadro 3 – Distribuição das oficinas por região e sedes municipais

(continua)
ATIVIDADES TEMAS Nº OFICINAS REGIÕES SEDE
1 Alegrete
2 Santa Rosa
Diagnóstico do Meio 3 Santa Maria
Físico
4 Bagé
Diagnóstico do Meio
Biótico 5 Santa Cruz do Sul
PRÉ- 10
Diagnóstico 6 Passo Fundo
DIAGNÓSTICO
Socioeconômico
7 Pelotas
Diagnóstico Jurídico-
Institucional 8 Caxias do Sul
9 Porto Alegre
10 Osório
Salvaguardas Sociais 1 9 Porto Alegre
1 Alegrete
2 Santa Rosa
3 Santa Maria
4 Bagé
Apresentação dos
DIAGNÓSTICO resultados dos 5 Santa Cruz do Sul
Diagnósticos 11
FINAL 6 Passo Fundo
Salvaguardas Sociais
7 Pelotas
8 Caxias do Sul
9 Porto Alegre*
10 Osório
1 Santa Cruz do Sul

Potencial ambiental 2 Santa Maria

Potencialidades 3 Porto Alegre


econômicas e os 7 4 Alegrete
PRÉ-
potenciais conflitos
PROGNÓSTICO 5 Pelotas
com as fragilidades do
ambiente natural 6 Caxias do Sul
7 Passo Fundo
Salvaguardas Sociais 1 9 Porto Alegre
29

(conclusão)
ATIVIDADES TEMAS Nº OFICINAS REGIÕES SEDE
1 Santa Cruz do Sul
2 Santa Maria
3 Porto Alegre
Apresentação dos
PROGNÓSTICO
resultados dos 7 4 Alegrete
FINAL
Prognósticos
5 Pelotas
6 Caxias do Sul
7 Passo Fundo
VALIDAÇÃO
ZEE-RS 2 A ser definido
FINAL DO ZEE
TOTAL DE OFICINAS 38

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

3.2 DESCRIÇÃO DAS DINÂMICAS A SEREM PROMOVIDAS NAS OFICINAS

É necessário propor dinâmicas às oficinas participativas que promovam o


aumento de conhecimento de todos os envolvidos sobre os problemas e as
oportunidades ambientais e socioeconômicas das diferentes regiões do estado do
Rio Grande do Sul. Se as dinâmicas forem conduzidas de tal forma a propiciarem e
estimularem a participação de todas as instituições presentes, essas poderão
fortalecer suas atuações. Também é fundamental esclarecer os objetivos e as regras
de cada dinâmica, a fim de evitar tumultos e que o direcionamento que se almeja
seja perdido.

Conforme será apresentado no item 3.3, estão previstas oficinas para


apresentação do Diagnóstico e do Prognóstico preliminar, outras para o Diagnóstico
e Prognóstico Final, para as Salvaguardas Sociais e para apresentação geral do
ZEE-RS. Com exceção das duas oficinas finais, destinadas à apresentação
sintetizada do ZEE-RS ao público geral, propõe-se que, nas demais, sejam
promovidas duas dinâmicas. Em um primeiro momento uma expositiva, intercalada
com reflexiva, focada na apresentação dos resultados preliminares ou finais das
Atividades e no esclarecimento de dúvidas. Essa será aberta ao grande público. Em
30

um segundo momento, propõe-se a realização de uma dinâmica colaborativa, com


um público participante selecionado por estar mais intimamente relacionado às
temáticas a serem trabalhadas. Na medida em que as duas últimas oficinas serão
abertas à participação de toda sociedade, propõe-se que elas contenham apenas
um caráter expositivo.

3.2.1 Dinâmicas expositivas e reflexivas

Faz-se necessária uma dinâmica expositiva pela possibilidade de se


transmitir, em um único ambiente, o estudo elaborado à totalidade do público
participante. Considera-se que essa seja a forma mais fácil de disseminação do
conhecimento e sintetização do conteúdo desenvolvido, assim como, resultados a
serem alcançados no ZEE-RS.

Em virtude da grande variedade de temáticas a serem apresentadas,


principalmente na Atividade 4 – Diagnósticos, o tempo destinado à apresentação de
cada uma será reduzido. Logo, é importante que apenas o essencial seja
apresentado. É fundamental que o tempo seja respeitado, pois, a margem para
atrasos é extremamente reduzida.

Para que a exposição possa ser objetiva e simples, o conteúdo sintetizado de


cada temática ficará disponível aos participantes com sete dias de antecedência e
até sete dias posteriores à realização das oficinas, por meio de plataformas de
interação com a sociedade, a serem melhor detalhadas no item 3.4. Ainda que as
metodologias desenvolvidas sejam complexas, em função do perfil variado do
público participante e do tempo restrito, é fundamental que elas sejam expostas de
forma simples e objetiva, em linguagem acessível ao chamado "grande público", que
é desigual. Não se trata de oficinas de especialistas, estas podem ser realizadas em
âmbito interno e como apoio à equipe técnica, além disso, o conteúdo poderá ser
aprofundado nas dinâmicas colaborativas.
31

As exposições devem fazer largo uso de recursos visuais, com ênfase a


fluxogramas e mapas, focando o resultado na região em que está sendo realizada a
oficina. O uso de slides textuais deve se restringir ao mínimo possível. O profissional
que tiver apresentando as temáticas também deve ser hábil em sensibilizar os
participantes e buscar dirimir previamente suas dúvidas, utilizando-se, para tanto, de
técnicas específicas para isso, a exemplo da inserção de perguntas que induzam a
reflexão.

Após a exposição das metodologias e resultados preliminares ou finais dos


Diagnósticos e Prognósticos, haverá dois momentos de participação mais efetiva do
público. O primeiro deles é destinado à reflexão do conteúdo recém exposto, ou
seja, conforme apresentado no item 3.2, nas oficinas do Pré-Diagnóstico e
Diagnóstico Final, haverá um tempo destinado ao esclarecimento de dúvidas após a
apresentação da metodologia e resultados preliminares ou finais de cada uma das
temáticas. Já nas oficinas do Pré-Prognóstico, o espaço destinado às dúvidas
ocorrerá após a apresentação dos Produtos intermediários, precisamente os
Produtos 34, 35, 36 e 37. Nas oficinas do Prognóstico Final, elas ocorrerão após a
apresentação dos Produtos 40, 41 e 42. Nas duas oficinas finais, destinadas à
apresentação sintetizada do ZEE-RS ao grande público, o espaço destinado às
dúvidas deverá ocorrer ao término de toda a apresentação.

A intenção é que o esclarecimento das dúvidas propicie o alinhamento do


entendimento dos participantes frente ao conteúdo apresentado. Entende-se que,
por mais que a exposição seja bem conduzida, apenas a transmissão da informação
não é suficiente para o entendimento dos participantes, sendo necessário, portanto,
haver um espaço de verificação e comprovação de que a informação foi
corretamente recebida. Além disso, dificilmente a audição passiva proporcionará o
aprendizado adequado, sendo necessária, para isso, a interação.

No entanto, propõe-se que, nesse primeiro momento, a interação se restrinja


ao esclarecimento de dúvidas, exclusivamente, do conteúdo apresentado, restrito às
metodologias e resultados preliminares e finais alcançados. Ou seja, neste momento
32

não haverá colaboração, apenas reflexão. Para melhor organizar esse momento,
propõe-se a utilização de plataformas de interação, conforme estará descrito no item
3.4. Essas plataformas auxiliarão a seleção eficiente das perguntas a serem
respondidas nesse primeiro momento e aquelas que deverão ser debatidas nos
Grupos de Trabalho (GTs).

3.2.2 Dinâmicas colaborativas

Propõe-se que, em um segundo momento, seja melhor promovida a


participação de um público previamente selecionado, segundo critérios de uma
relação mais estreita com as temáticas a serem trabalhadas em cada etapa das
oficinas. Essas dinâmicas deverão envolver discussões e colaborações. Para tanto,
propõe-se que sejam estruturados os Grupos de Trabalho. Estes GTs deverão
possuir entre 10 e 15 participantes, a fim de possibilitar que as dinâmicas sejam bem
conduzidas, dando a oportunidade de todos participarem ativamente, sem tumultos.

Propõe-se que o número de GTs seja diferenciado por temática. Justifica-se


essa abordagem pelo fato de algumas temáticas conterem um conteúdo mais denso
do que outras e, também, suscitarem o interesse e a adesão de um número maior
de pessoas.

No Pré-Diagnóstico, sugere-se que sejam estruturados 06 (seis) GTs, um


para cada uma das seguintes temáticas: institucional, populações tradicionais e
patrimônios. Para as temáticas relacionadas ao Meio Físico e ao Meio Biótico se
propõe a estruturação de dois Grupos para cada. Prevê-se que o Meio
Socioeconômico contenha uma adesão maior dos participantes, para tanto, caso
haja necessidade, poderão ser estruturados até quatro Grupos. No Pré-Diagnóstico,
cada GT da Socioeconomia poderá tratar de alguma temática específica deste meio
‒ a exemplo de gargalos da infraestrutura e logística, potencial produtivo, potencial
humano e potencial natural.
33

Nas oficinas destinadas às Salvaguardas Sociais, na etapa de Pré-Diagnóstico,


propõe-se a realização de até 06 (seis) GTs. Preliminarmente, prevê-se que as
temáticas a serem tratadas em cada GT sejam comunidades indígenas, comunidades
quilombolas e assentamentos rurais. Sugere-se a estruturação de 02 (dois) GTs por
temática, mas é possível modificar esse número conforme a demanda de público.

No Diagnóstico Final, sugere-se a estruturação de 04 (quatro) GTs, um para


cada uma das temáticas apresentadas: Meio Físico, Biótico, Ambiental e
Socioeconômico. Para os três primeiros, poderão ser formados até 02 (dois) GTs, já
para a Socioeconomia, até 04 (quatro), conforme a demanda de participantes.

Já no Pré-Prognóstico, sugere-se a estruturação de 02 (dois) Grupos de


Trabalho para cada um dos Produtos: 34, 35, 36 e 37; caso haja uma demanda
maior de participantes em algum deles, poderá ser formado mais um. Conforme já
exposto, tendo em vista que o Produto 37 é uma análise sintetizada dos Produtos 35
e 36, caso seja pertinente, é possível que esses dois GTs também contemplem
discussões acerca do Produto 37.

Nas oficinas destinadas às Salvaguardas Sociais, na etapa de Pré-


Prognóstico, propõe-se, novamente, a realização de até 06 (seis) GTs. As temáticas
a serem tratadas em cada GT e o número de GT destinado a cada temática
dependerá dos dados levantados, mas, preliminarmente, poderão se relacionar às
diretrizes a serem trabalhadas nas diferentes áreas de fragilidade social.

No Prognóstico Final, diante da complexidade e do volume de informações a


serem geradas no Produto 40, propõem-se que sejam estruturados até 06 (seis)
GTs para este Produto. Cada um dos GTs do Produto 40 poderá se ater a um
cenário simulado. Já aos Produtos 41 e 42, propõem-se 02 (dois) GTs para cada.

Diante da possibilidade de alguns participantes se interessarem em participar


de mais de um Grupo de Trabalho, propõe-se que seja destinado um tempo de,
aproximadamente, 45 minutos para a condução dos Grupos e que, depois, haja a
oportunidade de participarem de outro Grupo com uma temática diferenciada, por
mais 45 minutos.
34

O Quadro 4 sintetiza a proposta dos temas a serem tratados em cada etapa


de realização de oficinas participativas, assim como, o número de GTs propostos em
cada uma, além da temática a ser trabalhada.

Quadro 4 – Síntese das temáticas e grupos de trabalho (GTs) proposto para cada
Grupo de oficinas participativas

(continua)
NÚMERO
TEMÁTICAS A NÚMERO DE
ETAPA DA SUBTEMÁTICAS A SEREM DE GTs
SEREM GTs
OFICINA APRESENTADAS POR
APRESENTADAS PROPOSTOS
TEMÁTICA
Físico 2
Biótico 2
Resultados
Socioeconômico: gargalos
preliminares dos
da infraestrutura e logística,
Diagnósticos do Até 4
potencial produtivo, potencial
Meio Físico,
11 humano e potencial natural
Biótico,
Populações Tradicionais 1
Socioeconômico e
Pré- Patrimônio arqueológico,
Jurídico- 1
Diagnóstico paleontológico e cultural
Institucional
Jurídico -
Institucional 1
Resultados Comunidades Indígenas 2
preliminares do Comunidades Quilombolas 2
Diagnóstico das 6
Salvaguardas Assentamentos Rurais 2
Sociais
Resultados finais Físico 2
dos Diagnósticos Biótico 2
do Meio Físico, Ambiental (Físico e Biótico) 2
Diagnóstico
Biótico, 10
Final
Socioeconômico e
Socioeconômico 4
Jurídico-
Institucional
35

(continua)
NÚMERO
TEMÁTICAS A NÚMERO DE
ETAPA DA SUBTEMÁTICAS A SEREM DE GTs
SEREM GTs
OFICINA APRESENTADAS POR
APRESENTADAS PROPOSTOS
TEMÁTICA
Produto 34 2
Resultados
Produto 35 2
preliminares do 8
Produto 36 2
Prognóstico
Produto 37 2
Pré-
Resultados
Prognóstico
preliminares do
Prognóstico das 6 Salvaguardas Sociais Indefinido
Salvaguardas
Sociais
Produto 40 6
Prognóstico- Resultados finais
10 Produto 41 2
Final do Prognóstico
Produto 42 2

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

O foco dos Grupos de Trabalho será a averiguação dos resultados


alcançados em cada temática e etapa de trabalho, nas regiões específicas em que
estão sendo realizadas cada oficina participativa. Isso, pois, entende-se que o
público participante terá mais embasamento e conhecimento para colaborar sobre
os resultados relacionados à região em que reside e trabalha, do que às demais do
estado. Isso não impede que regiões vizinhas, ou até mesmo outras, também sejam
alvo de discussão. Por outro lado, o foco dos GTs será sempre os resultados
alcançados e não a metodologia elaborada. Conforme exposto na introdução deste
Produto 2, a construção da metodologia contará com a colaboração de informantes-
chaves específicos e não do grande público.

De forma geral, propõe-se a realização de duas dinâmicas diferenciadas nos


GTs, uma destinada a discussões e outra a colaborações. Nas discussões, os
participantes poderão esclarecer dúvidas específicas e aprofundar o conhecimento
36

frente a alguns resultados alcançados. Nesse momento, o papel do mediador ou


facilitador será fundamental, pois exigirá conhecimento técnico para o fornecimento
de explicações mais detalhadas sobre os resultados alcançados. O facilitador deve
evitar a explanação de dados irrelevantes, a fim de evitar perdas de tempo.

Os momentos destinados à colaboração estarão mais intimamente


relacionados à validação dos resultados e a colaborações frente às etapas
seguintes. Para tanto, propõe-se a realização de determinadas dinâmicas e a
utilização de plataformas interativas que promovam a troca de ideias entre os
participantes, o confronto de pontos de vista e colaborações específicas de cada um
e, portanto, reduzam a importância do papel do mediador. Ou seja, nessas não será
necessário um mediador com conhecimento técnico, mas sim, um que conduza as
atividades e faça anotações relativas às discussões promovidas e confrontos
verificados. Essas dinâmicas envolverão plataformas interativas com perguntas e
colaborações específicas de cada participante, logo, não será necessário o
mediador realizar anotações desse caráter.

As dinâmicas colaborativas devem promover a coleta apenas das


informações necessárias ao alcance dos objetivos propostos. Tendo em vista a
escala de abordagem do ZEE-RS, é extremamente importante evitar detalhamentos
desnecessários. Ou seja, é importante salientar que as possíveis inconsistências a
serem apontadas devem ser compatíveis com a escala de trabalho do ZEE-RS de
1.100.000; devem abranger porções do espaço com área superior a alguns
quilômetros quadrados.

O facilitador motiva a expressão oral ou gráfica, permitindo a troca de


experiências entre os participantes, o diálogo intercultural e horizontal. Essa
equidade propicia um melhor entendimento das divergências e evita que alguns
poucos participantes liderem totalmente as discussões. Um bom facilitador não
impõe seus pontos de vista, mas, ajuda os componentes do grupo a alcançarem os
resultados que eles desejam, através do estabelecimento de acordos.
37

3.2.3 Monitoramento do grau de participação da sociedade nas oficinas


participativas

Conforme esclarecem Drumond, Giovanetti e Guimarães (2009) é possível


estabelecer alguns indicadores para monitoramento do grau de participação da
sociedade alcançado, conforme exposto no Quadro 5. Entende-se que, se as
dinâmicas a serem promovidas forem bem conduzidas, a tendência é que a
participação seja mais efetiva.

Propõe-se que alguns dos indicadores listados no quadro a seguir ‒ e outros


que se fizerem necessários ‒, sejam monitorados em todas as oficinas participativas,
a fim de que averiguar o grau de participação da sociedade na elaboração do ZEE-
RS. A síntese desses indicadores poderá constituir o relatório técnico dos resultados
das oficinas participativas.

Quadro 5 – Indicadores de Participação da Sociedade em Oficinas Participativas

(continua)
INDICADORES SITUAÇÕES DE ALERTA
Porcentagem de instituições que estão Várias instituições e até mesmo informantes-
informadas a respeito do ZEE-RS. chaves não estão cientes do Projeto.
Porcentagem de pessoas que se sentem Os parceiros estão relutantes em falar sobre
confiantes em participar e influenciar o Projeto. o Projeto.
Sentimento de pertencer à iniciativa (atores As pessoas referem-se ao projeto como “seu
locais falam a respeito do projeto com interesse e projeto” ou com aparente ressentimento.
orgulho).
Variedade de propostas e pontos de vista Os encontros são dominados por apenas
apresentados durante os encontros. uma pessoa ou grupo que defendem seus
próprios interesses.
Nível de desavenças expresso nos encontros Participantes do projeto não encontram
onde a iniciativa é discutida (é um indicador oportunidades para expressar suas próprias
positivo!). opiniões.
38

(conclusão)
INDICADORES SITUAÇÕES DE ALERTA
Habilidade dos atores locais de se expressar, Oposição é expressa por meio de atos de
articular seus interesses e preocupações, e rebelião ou violência, possivelmente anônimos.
estabelecer acordos com os outros. A maioria dos participantes necessita de
organização e representação formal.
Número de grupos locais e associações que Existem poucos relacionamentos de grupos
possuem um relacionamento frequente com o locais com o projeto.
projeto.

Fonte: Adaptado de Borrini-Feyerabend (1997b apud DRUMMOND, 2005).

3.3 ESTRUTURA DO CONTEÚDO A SER APRESENTADO EM CADA OFICINA

As 10 oficinas previstas de serem realizadas no Pré-Diagnóstico deverão


apresentar os resultados preliminares da Atividade 4, relacionados ao Diagnóstico
do Meio Natural (Físico-Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e da Organização
Jurídico-Institucional. O Pré-Diagnóstico deverá ter como foco a apresentação dos
mapas temáticos e zoneamentos intermediários desenvolvidos em cada meio. Nesta
etapa do trabalho será realizada a oficina exclusiva das Salvaguardas Sociais, em
que os resultados a serem apresentados estarão mais intimamente relacionados a
essa temática.

Nas 10 oficinas do Diagnóstico Final, serão apresentados os resultados finais


da Atividade 4 nos mesmos municípios, relacionados aos zoneamentos finais do
Meio Físico, Biótico, Ambiental (Físico e Biótico) e Socioeconômico.

Propõe-se uma abordagem similar à Atividade 5 – Prognóstico, com a


realização, primeiramente, de sete oficinas participativas para apresentação do Pré-
Prognóstico, em que serão expostos e discutidos os resultados dos Produtos 34, 35,
36 e 37. Nesta etapa também será realizada uma oficina participativa
exclusivamente para as Salvaguardas Sociais, com a apresentação de resultados do
Pré-Prognóstico, mais intimamente relacionados a essa temática. Já no Prognóstico
Final, serão realizadas sete oficinas para a apresentação dos resultados dos
39

Produtos 40, 41 e 42. Nas duas oficinas finais, destinadas à sociedade como um
todo, será apresentado um resumo geral do ZEE-RS.

É fundamental que o público participante seja informado, antecipadamente,


sobre os objetivos de cada oficina participativa, o que contempla o conteúdo que será
apresentado e as dinâmicas que serão promovidas em cada uma. Propõe-se que,
com exceção das duas oficinas finais, aberta à participação de toda sociedade, as
outras 36 disponham de um primeiro momento expositivo, intercalado com reflexões,
para esclarecimentos de dúvidas, e um segundo momento colaborativo, conforme foi
detalhado no item 3.2. Nas dinâmicas colaborativas, relacionadas aos Grupos de
Trabalho, é importante enfatizar as colaborações pretendidas em cada oficina e,
também, em cada GT. Às duas últimas oficinas, propõe-se apenas a exposição
sintetizada do ZEE-RS e um espaço destinado ao esclarecimento de dúvidas.

É importante que o público participante esteja a par da estrutura geral do Projeto,


de todas as etapas e atividades previstas, a fim de evitar questionamentos e
colaborações incondizentes com a etapa do trabalho que está sendo apresentada. Para
tanto, no início de cada oficina e de cada GT deve ser apresentada uma visão geral do
Projeto e a etapa em que o ZEE-RS e que cada meio se encontra, assim como as
etapas subsequentes e seu tempo de duração. Caso contrário, poderá haver uma
ansiedade perante os resultados e uma falsa expectativa de que novas orientações e
políticas públicas possam ser estabelecidas antes mesmo do término do Projeto.

A seguir serão detalhados os conteúdos previstos de serem apresentados nas


dinâmicas expositivas de cada uma das quatro rodadas das oficinas participativas,
precisamente do Pré-Diagnóstico, Diagnóstico Final, Pré-Prognóstico e Prognóstico
Final, incluindo as destinadas exclusivamente às Salvaguardas Sociais e aquelas
destinadas ao público geral, ao final do Projeto. Após a apresentação expositiva de
cada temática ou Produto de cada etapa, está previsto um tempo destinado à
reflexão e esclarecimentos de dúvidas sobre a exposição.

Em um segundo momento, propõe-se a organização de GTs para a promoção


de dinâmicas colaborativas. Logo, também se aborda, nos itens a seguir, de forma
40

preliminar, os questionamentos e discussões a serem promovidos nos diferentes


GTs de cada etapa, a fim de esclarecer dúvidas mais específicas, aprofundar
informações na região de realização das oficinas interativas e confirmar ou indeferir
os resultados preliminares e finais alcançados, por meio de dinâmicas interativas.

Em função dos conteúdos previstos de serem apresentados e das dinâmicas


a serem conduzidas, já foi estruturada uma programação preliminar de condução
das oficinas, com o tempo de duração previsto para cada dinâmica. Prevê-se que as
oficinas participativas tenham duração máxima de 8 horas.

Salienta-se que a programação proposta a seguir a cada oficina é preliminar


e, provavelmente, envolverá adaptações e mudanças ao longo do desenvolvimento
das Atividade 3 – Inventário, Atividade 4 – Diagnósticos e até mesmo Atividade 5 –
Prognósticos. Também é possível que hajam adaptações após a realização das
primeiras oficinas, na medida em que se enfrente problemas, a exemplo da evasão
do público participante ao longo do dia, ou do baixo interesse dele por algumas
temáticas ou, até mesmo, da dificuldade de seleção de público para alguns GTs. Ou
seja, após a realização de cada oficina, serão averiguadas as dificuldades
enfrentadas e averiguadas possíveis soluções ou adaptações à programação e às
dinâmicas propostas para as próximas oficinas.

De antemão, já se aborda a possibilidade da realização de apresentações


concomitantes de algumas temáticas e/ou da realização de alguns GTs logo após a
apresentação ao grande público da temática ao qual ele se relaciona. Essas
alterações visam a maior interatividade com o público evitando a sua evasão.

3.3.1 Oficinas participativas do Pré-Diagnóstico

Conforme exposto, haverá dois formatos de oficinas participativas na etapa de


Pré-Diagnóstico, um destinado à apresentação dos resultados preliminares dos
Diagnósticos e outro destinado à apresentação do conteúdo relacionado às
Salvaguardas Sociais, conforme recomendação do BIRD. Este último, deverá se
41

centrar nas questões dos povos indígenas e, também, quando envolverem


propostas de reassentamentos involuntários para qualquer tipo de população.

3.3.1.1 Conteúdo das oficinas de apresentação dos resultados preliminares dos


Diagnósticos

A apresentação dos resultados preliminares dos Diagnósticos será


subdividida em, pelo menos, 07 (sete) temáticas: físico, biótico, socioeconômico,
populações tradicionais, patrimônio arqueológico, paleontológico e cultural, jurídico e
institucional. Cada temática será apresentada pelo profissional responsável pelo seu
desenvolvimento, logo, haverá, pelo menos, sete apresentações. Serão destinados
entre 20 e 45 minutos para apresentação de cada temática, conforme está exposto
no Quadro 6. Após a apresentação de cada temática, será destinado um tempo
médio de 15 minutos para o esclarecimento de dúvidas gerais quanto à metodologia
exposta e aos resultados preliminares alcançados, restritos, nesta primeira rodada
de oficinas, aos mapeamentos temáticos e zoneamentos intermediários de cada
meio, conforme detalhado nos itens a seguir.

Por fim, serão propostas duas rodadas de Grupos de Trabalhos para 06 (seis)
temáticas apresentadas, excluindo-se o Meio Jurídico, conforme será explicado. A
intenção dos GTs será a de aprofundar informações, esclarecer dúvidas específicas
e confirmar ou indeferir os resultados preliminares alcançados. Cada GT terá
duração aproximada de 45 minutos.
42

Quadro 6 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do Pré-


Diagnóstico
TEMÁTICA HORÁRIO ESTIMADO DE INÍCIO
Apresentação Inicial 8:00 – 8:20
Meio Físico 8:20 – 8:50
Esclarecimento de Dúvidas do Meio Físico 8:50 – 9:05
Meio Biótico 9:05 – 9:35
Esclarecimento de Dúvidas do Meio Biótico 9:35 – 9:50
COFFEE BREAK 9:50 – 10:15
Meio Socioeconômico 10:15 – 11:00
Esclarecimento de Dúvidas do Meio
11:00 - 11:20
Socioeconômico
Populações Tradicionais 11:20 – 11:35
Patrimônio Arqueológico, Paleontológico e Cultural 11:35 – 12:00
Esclarecimento de Dúvidas das Populações
12:00 - 12:20
Tradicionais e dos Patrimônios
INTERVALO PARA ALMOÇO 12:20 – 13:30
Meio Jurídico 13:30 – 14:00
Esclarecimento de Dúvidas do Meio Jurídico 14:00 – 14:15
Meio Institucional 14:15 – 15:35
Esclarecimento de Dúvidas do Meio Institucional 15:35 – 15:50
COFFEE BREAK 15:50 – 16:15
1ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
16:15 – 17:00
Temáticas
2ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
17:15 – 18:00
Temáticas

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

3.3.1.1.1 Conteúdo da apresentação inicial do Pré-Diagnóstico

A apresentação inicial deverá abranger: uma breve contextualização do


Consórcio executor do Projeto, da equipe-chave e de outros colaboradores
importantes; os objetivos do ZEE-RS; a justificativa; o conteúdo previsto, subdividido
43

em Atividades e Produtos, bem como seus principais prazos. Também deverá ser
exposta a programação do dia, correlacionando com a etapa em que o Projeto se
encontra, a fim de que não sejam criadas falsas expectativas de apresentação de
resultados finais. Nesse contexto, deverão ser explicados os objetivos das três
dinâmicas propostas às oficinas: a expositiva, a reflexiva e a colaborativa, assim
como, o tempo de duração de cada uma delas.

3.3.1.1.2 Conteúdo da temática do Meio Físico do Pré-Diagnóstico

Primeiramente, deverá ser apresentada, de forma sucinta, a metodologia para


elaboração dos Produtos, que deverá abordar:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas, escalas e outros
zoneamentos realizados;
d) métodos de cruzamentos e processamento dos dados espaciais.

Posteriormente, deverão ser apresentados os resultados do Produto 10 –


Zoneamento Intermediário do Meio Físico. Conforme exposto no Plano de Trabalho
(PT), esses se relacionariam aos seguintes mapas:

a) potencial agrícola natural;


b) fragilidade natural;
c) vulnerabilidade/potencialidade dos recursos hídricos.

Quando necessário e válido, também poderão ser apresentados os resultados


de mapas temáticos prévios elaborados no Produto 9, a exemplo dos mapas de
Vulnerabilidade das Águas Superficiais e Potencial das Águas Subterrâneas, os
quais serão cruzados para geração do mapa de Vulnerabilidade/Potencialidade dos
Recursos Hídricos. Deverão ser expostos, de forma generalizada, os resultados dos
zoneamentos intermediários e, quando necessário, mapas temáticos ao longo de
44

todo o Rio Grande do Sul e focados os resultados na região em que a oficina está
sendo realizada.

3.3.1.1.3 Conteúdo da temática do Meio Biótico do Pré-Diagnóstico

Assim como no Meio Físico, primeiramente, deverá ser apresentada, de forma


sucinta, a metodologia para elaboração dos Produtos, que deverá abordar:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas e escalas;
d) métodos de cruzamentos e processamento dos dados espaciais.

Posteriormente, deverão ser apresentados os resultados do Produto 12 –


Mapas Temáticos do Meio Biótico. Conforme exposto no Plano de Trabalho (PT),
esses se relacionariam aos seguintes mapas:

a) percentual de remanescentes da cobertura vegetal;


b) áreas prioritárias para conservação da biodiversidade;
c) Áreas de Preservação Permanente (APP);
d) Unidades de Conservação (UCs);
e) áreas naturais de uso restrito.

Também deverá ser explorado o resultado do Produto 13 – Zoneamento


Intermediário do Meio Biótico, o qual, conforme o PT, se resumirá ao Mapa de
Corredores Naturais de Biodiversidade. Deverão ser expostos de forma generalizada
os resultados dos mapas temáticos e do zoneamento intermediário ao longo de todo
o Rio Grande do Sul e focados os resultados na região em que a oficina está sendo
realizada.
45

3.3.1.1.4 Conteúdo da temática do Meio Socioeconômico do Pré-Diagnóstico

Assim como na exposição dos outros dois Meios, na Socioeconomia também


deverá ser apresentada, primeiramente, a metodologia para elaboração dos
Produtos, de forma sucinta. Ela deverá abordar:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas e escalas;
d) métodos de cruzamentos e processamento dos dados espaciais.

Posteriormente, deverão ser apresentados os resultados do Produto 16 -


Mapeamento do Uso da Terra ou do Potencial Natural, Produto 17 – Mapeamento das
Intersecções da Rede Urbana Regional, Produto 18 – Mapeamento Temático da
Dinâmica Econômica, Produto 19 – Mapeamento Temático dos Estudos
Populacionais/Demográficos e Produto 20 – Mapeamento Temático das Condições de
Vida da População. Tendo em vista o volume elevado de resultados a serem
apresentados nesse Meio, não será possível apresentar mapeamentos intermediários
desenvolvidos, pela ausência de tempo disponível. Logo, no Meio Socioeconômico,
será ainda mais importante expor previamente ao público participante, a metodologia de
trabalho e os resultados alcançados e que, nas apresentações, estes resultados sejam
focados na região em que as oficinas estão sendo realizadas.

3.3.1.1.5 Conteúdo da temática das Populações Tradicionais do Pré-Diagnóstico

Novamente, deverá ser apresentada, primeiramente, a metodologia para


elaboração do Produto, de forma sucinta. Ela deverá abordar:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas e escalas;
d) métodos de cruzamentos e processamento dos dados espaciais.
46

Nesta temática, o principal resultado a ser apresentado se fundamentará no


Produto 21 – Mapeamento Temático das Populações Tradicionais. É importante que
esse mapeamento seja segmentado nas distintas populações tradicionais existentes,
com ênfase aos indígenas, quilombolas e assentamentos rurais. Sempre que
possível, deverão ser utilizados recursos de geoprocessamento que possibilitem a
visualização temática dos dados, a exemplos de diferentes etnias indígenas, número
de famílias de cada agrupamento tradicional, entre outras que se fizerem válidas.

3.3.1.1.6 Conteúdo da temática do Patrimônio Arqueológico, Paleontológico e


Cultural do Pré-Diagnóstico

Assim como nos demais Meios, neste também será apresentado,


primeiramente, a metodologia para elaboração do Produto de forma sucinta. Ela
deverá abordar:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas e escalas;
d) métodos de cruzamentos e processamento dos dados espaciais.

Os resultados a serem apresentados serão os mapas temáticos dos


Patrimônios Arqueológico, Paleontológico, Material e Imaterial. Ressalta-se que o
patrimônio material se centrará nas regiões do estado do Rio Grande do Sul,
reconhecidas por áreas tombadas, tanto naturais quanto culturais e, também, pela
grande beleza cênica. Com relação ao patrimônio imaterial, serão mapeadas áreas
reconhecidas pelo patrimônio cultural, a exemplo de saberes, celebrações, formas
de expressão e lugares. Ressalta-se que o mapeamento dos patrimônios deverá ser
compatível com a escala proposta ao ZEE-RS de 1:100.000. Portanto, não serão
registrados tombamentos específicos de áreas urbanas. Nos resultados a serem
apresentados, também se deverá fazer uma correlação com o potencial turístico dos
lugares, abordando também essa temática.
47

3.3.1.1.7 Conteúdo da temática do Meio Jurídico do Pré-Diagnóstico

Na descrição metodológica da temática do Meio Jurídico, deverá ser exposto,


sucintamente, todo o aparato legal consultado. Os resultados a serem apresentados
deverão se centrar naqueles do Produto 30 – Relatório, contendo os aspectos legais
para o ZEE-RS mais relacionados à preservação dos recursos naturais e ao
ordenamento territorial. Em virtude da impossibilidade desses resultados serem
mapeados, é importante que sejam citados diversos exemplos de aplicabilidade das
legislações, a fim de tornar a exposição mais dinâmica.

3.3.1.1.8 Conteúdo da temática do Meio Institucional do Pré-Diagnóstico

A apresentação da metodologia da temática Institucional deverá se centrar


nas fontes de informações para o mapeamento da rede institucional. Os resultados a
serem apresentados serão aqueles correspondentes ao Produto 29 - Mapeamento
das Áreas Institucionais. Se possível, primeiramente, deverão ser apresentados os
mapeamentos individuais das instituições jurídicas, financeiras, de fiscalização e
controle, de ensino e pesquisa e de segurança pública. Posteriormente, deverão ser
apresentados os mapas sínteses, associados às polarizações institucionais e as
principais ligações entre os municípios e esses polos.

3.3.1.1.9 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Pré-Diagnóstico

Conforme será melhor detalhado no item seguinte, 3.2 Descrição das


Dinâmicas a Serem Promovidas nas Oficinas, serão organizadas duas rodadas de
GTs das seguintes temáticas apresentadas nas dinâmicas expositivas: Meio Físico,
Biótico, Socioeconômico, Populações Tradicionais, Patrimônios e Institucional.
Tendo em vista que a legislação perpassa todos os Meios, não será promovido um
Grupo de Trabalho para essa temática. Justifica-se a estruturação de duas rodadas
de GTs para que o público participante possa participar de mais de um. Uma vez
que algumas temáticas tenderão a ter um público participante mais numeroso, será
48

proposto mais de um Grupo para algumas temáticas, sendo que cada um deverá
possuir até 10 participantes.

A intenção dos GTs é promover a discussão aprofundada dos resultados


alcançados no Pré-Diagnóstico e promover alguns questionamentos que possibilitem
a confirmação ou averiguação de inconsistências dos resultados dos zoneamentos
preliminares, principalmente, das regiões em que as oficinas estão sendo realizadas.
Nesse sentido, serão averiguadas áreas com processos relevantes que não foram
identificados ou reconhecidos.

Em cada GT, primeiramente, deverá ser reforçado aos participantes a


temática do Grupo que ele está participando e esclarecido novamente os objetivos
desta dinâmica. Ou seja, uma introdução pormenorizada deve ser feita para que não
haja dúvidas a respeito da intenção da iniciativa. Nunca se deve prometer quaisquer
benefícios e levantar falsas expectativas.

No GT do Meio Físico, sugere-se que sejam suscitados questionamentos


relacionados aos usos e impactos sobre os recursos hídricos, solos e subsolo, a
exemplo de áreas com processos expressivos de assoreamento e erosão. Também
serão confirmadas as áreas identificadas como mais suscetíveis à perda de solo.
Outras discussões poderão envolver as potencialidades econômicas dos recursos
físicos. Preferencialmente, os questionamentos devem se centrar na região de
ocorrência da oficina.

No GT do Meio Biótico, os questionamentos poderão ser centrar na


confirmação de áreas desmatadas e descaracterização de biomas significativos não
identificados, pressões antrópicas sob UCs e outras áreas protegidas, assim como,
sob áreas prioritárias à conservação.

No GT do Meio Socioeconômico, poderão ser confirmadas ou averiguadas


inconsistências em relação aos gargalos da infraestrutura e logística. Também
poderão ser confirmados os principais usos do solo da região em análise,
relacionados aos cultivos agrícolas, às criações pecuárias, ao extrativismo vegetal e
mineral e às áreas industriais. Em relação à dinâmica econômica, poderão ser
49

confirmados os setores da economia com maiores contribuições tributárias e as


gestões municipais mais eficientes ou ineficientes. Por fim, também deverão ser
confirmadas deficiências sociais, relacionadas à saúde, educação, segurança
pública, emprego, entre outras.

No GT de Populações Tradicionais, deverão ser averiguadas a existência de


novas áreas em processo de demarcação, os conflitos e pressões existentes nas
áreas já homologadas, principalmente relacionados ao uso do solo do entorno, além
de necessidades de áreas de expansão, dificuldades para geração de renda e
necessidades de reforço de políticas públicas.

Por fim, no GT do Meio Institucional, deverão ser confirmados os principais


polos institucionais do estado. Ou seja, será confirmado se o número e polarização
das instituições jurídicas, financeiras, de fiscalização e controle, de ensino e
pesquisa e de segurança pública mapeadas correspondem à realidade.

3.3.1.1.10 Conteúdo de apresentação das oficinas das Salvaguardas Sociais

A apresentação dos resultados preliminares do Diagnóstico das temáticas


relacionadas às Salvaguardas Sociais deverá envolver, pelo menos, as seguintes:
comunidades indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos rurais. Cada
temática será apresentada pelo profissional responsável pelo seu desenvolvimento.
Serão destinados, aproximadamente, 45 minutos para apresentação de cada
temática, conforme está exposto no Quadro 7. Após a apresentação de cada
temática, será destinado um tempo médio de 15 minutos para o esclarecimento de
dúvidas, quanto à metodologia exposta e aos resultados preliminares alcançados.

Por fim, serão propostas duas rodadas de Grupos de Trabalhos para as 03


(três) temáticas previstas preliminarmente de serem apresentadas. A intenção dos
GTs será a de aprofundar informações, esclarecer dúvidas específicas e confirmar
ou indeferir os resultados preliminares alcançados. Cada GT terá duração
aproximada de 01h30.
50

Quadro 7 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do Pré-


Diagnóstico destinadas às Salvaguardas Sociais

TEMÁTICA HORÁRIO ESTIMADO DE INÍCIO


Apresentação Inicial 8:00 – 8:30
Comunidades Indígenas 8:30 – 9:15
Esclarecimento de Dúvidas das Comunidades
9:15 – 9:30
Indígenas
Comunidades Quilombolas 9:30 – 10:15
Esclarecimento de Dúvidas das Comunidades
10:15 – 10:30
Quilombolas
COFFEE BREAK 10:30 – 10:50
Assentamentos Rurais 10: 50 – 11:40
Esclarecimento de Dúvidas dos Assentamentos
11:40 - 12:00
Rurais
INTERVALO PARA ALMOÇO 12:00 – 13:30
1ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
13:30 – 15:00
Temáticas
COFFEE BREAK 15:00 – 15:30
2ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
15:30 – 17:00
Temáticas

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

3.3.1.1.11 Conteúdo da apresentação inicial do Pré-Diagnóstico destinado às


Salvaguardas Sociais

A apresentação inicial deverá abranger uma breve contextualização de: o


Consórcio executor do Projeto, a equipe chave e outros colaboradores importantes;
os objetivos do ZEE-RS; a justificativa; o conteúdo previsto, subdividido em
Atividades e Produtos, bem como, seus principais prazos. Também deverá ser
exposta a programação do dia, correlacionando com a etapa em que o Projeto se
encontra, a fim de que não sejam criadas falsas expectativas de apresentação de
resultados finais. Nesse contexto, deverão ser explicados os objetivos das três
51

dinâmicas propostas às oficinas: a expositiva, a reflexiva e a colaborativa, assim


como, o tempo de duração de cada uma delas.

3.3.1.1.12 Conteúdo da temática Comunidades Indígenas

Primeiramente, deverá ser apresentada, de forma sucinta, a metodologia para


identificação das comunidades indígenas e os informantes-chaves consultados. A ver:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas, escalas e outros
zoneamentos realizados.

Posteriormente, deverão ser apresentados o status jurídico atual das áreas


indígenas demarcadas ou em processo no estado, número de famílias de cada área,
etnias, relações existentes entre elas e as sociedades do entorno, entre outras
informações. No Rio Grande do Sul, existem vinte áreas indígenas demarcadas,
com aproximadamente 18,5 mil pessoas.

3.3.1.1.13 Conteúdo da temática Comunidades Quilombolas

Primeiramente, deverá ser apresentada, de forma sucinta, a metodologia para


identificação das comunidades quilombolas e os informantes-chaves consultados. A ver:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas, escalas e outros
zoneamentos realizados.

Posteriormente, deverão ser apresentados o status jurídico atual das


comunidades quilombolas, número estimado de famílias de cada área, histórico de
demarcação, relações existentes entre elas e as sociedades do entorno, entre outras
informações.
52

3.3.1.1.14 Conteúdo da temática Assentamentos Rurais

Primeiramente, deverá ser apresentada, de forma sucinta, a metodologia para


identificação dos assentamentos rurais e os informantes-chaves consultados. A ver:

a) informantes-chaves consultados;
b) referenciais bibliográficos consultados;
c) dados levantados, incluindo suas referências, datas, escalas e outros
zoneamentos realizados.

Posteriormente, deverão ser apresentados o status jurídico atual dos


assentamentos rurais, número estimado de famílias de cada área, histórico de
demarcação, relações existentes entre elas e as sociedades do entorno, entre outras
informações. Se possível, deverá ser informado se os assentamentos possuem um
Plano de Desenvolvimento do Assentamento (PDA).

3.3.1.1.15 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) das Salvaguardas


Sociais

Conforme foi anteriormente detalhado no item 3.2 ‒ Descrição das Dinâmicas


a Serem Promovidas nas Oficinas ‒, serão organizadas duas rodadas de Grupos de
Trabalhos das seguintes temáticas apresentadas nas dinâmicas expositivas:
Comunidades Indígenas, Comunidades Quilombolas e Assentamentos Rurais.
Propõe-se a realização de dois GTs por temática, mas, caso não haja público
suficiente, será possível reduzir algum e aumentar o número de outro. Cada GT
deverá possuir até 10 participantes.

A intenção dos GTs é promover a discussão aprofundada dos resultados


alcançados no Pré-Diagnóstico e promover alguns questionamentos que possibilitem
a confirmação ou averiguação de inconsistências dos resultados relacionados ao
Diagnóstico das populações tradicionais. Nesse sentido, deverão ser averiguadas a
existência de novas áreas em processo de demarcação, os conflitos e pressões
53

existentes nas áreas já homologadas, principalmente, relacionados ao uso do solo


do entorno, além de necessidades de áreas de expansão, dificuldades para geração
de renda e necessidades de reforço de políticas públicas.

Em cada GT, primeiramente, deverá ser reforçado aos participantes a


temática do Grupo que ele está participando e esclarecido novamente os objetivos
desta dinâmica. Ou seja, uma introdução pormenorizada deve ser feita para que não
haja dúvidas a respeito da intenção da iniciativa. Nunca se deve prometer quaisquer
benefícios e levantar falsas expectativas.

3.3.2 Oficinas participativas do Diagnóstico Final

A apresentação dos Diagnósticos Finais será subdividida em 04 (quatro)


temáticas: Físico, Biótico, Ambiental (físico e biótico) e Socioeconômico. Cada
temática será apresentada pelo(s) profissional(is) responsável(is) pelo seu
desenvolvimento, logo, haverá, pelo menos, quatro apresentações expositivas.

Serão destinados entre 30 e 45 minutos para apresentação de cada temática,


conforme está exposto no Quadro 8. Após a apresentação de cada temática, será
destinado um período médio de 15 minutos para o esclarecimento de dúvidas
quanto à metodologia exposta e aos resultados alcançados, relacionados aos
zoneamentos de cada meio e aos cruzamentos dos dados dos Meios Físico e
Biótico, conforme detalhado nos itens a seguir.

Por fim, serão propostas duas rodadas de Grupos de Trabalhos para cada
uma das temáticas expostas, a fim de confirmar ou indeferir os resultados
alcançados na Atividade 4 – Diagnósticos. Cada GT terá duração aproximada de
01h15.
54

Quadro 8 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do


Diagnóstico Final

TEMÁTICA HORÁRIO ESTIMADO DE INÍCIO


Apresentação Inicial 8:00 – 8:30
Zoneamento do Meio Físico 8:30 – 9:00
Esclarecimento de Dúvidas do Zoneamento do Meio
9:00 – 9:15
Físico
Zoneamento do Meio Biótico 9:15 – 9:45
Esclarecimento de Dúvidas do Zoneamento do Meio
9:45 – 10:00
Biótico
COFFEE BREAK 10:00 – 10:20
Zoneamento e Mapeamentos do Meio Ambiental 10:20 – 10:50
Esclarecimento de dúvidas do Zoneamento e
10:50 – 11:10
Mapeamentos do Meio Ambiental
Zoneamento do Meio Socioeconômico 10:10 – 11:40
Esclarecimento de Dúvidas do Zoneamento do Meio
11:40 - 12:00
Socioeconômico
INTERVALO PARA ALMOÇO 12:00 – 13:30
1ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
13:30 – 14:45
Temáticas
COFFEE BREAK 14:45 – 15:15
2ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
15:15 – 16:30
Temáticas

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

3.3.2.1 Conteúdo da apresentação inicial do Diagnóstico Final

A apresentação inicial deverá abranger uma breve contextualização de: o


Consórcio executor do Projeto, a equipe chave e outros colaboradores importantes;
os objetivos do ZEE-RS; a justificativa; o conteúdo previsto, subdividido em
Atividades e Produtos, bem como, seus principais prazos. Também deverá ser
exposta a programação do dia, correlacionando com a etapa em que o Projeto se
encontra, a fim de que não sejam criadas falsas expectativas de apresentação de
55

resultados finais. Nesse contexto, deverão ser explicados os objetivos das três
dinâmicas propostas às oficinas: a expositiva, a reflexiva e a colaborativa, assim
como, o tempo de duração de cada uma delas.

3.3.2.2 Conteúdo da temática do Meio Físico do Diagnóstico Final

Primeiramente, deverá ser apresentada a metodologia para elaboração do


zoneamento do Meio Físico, que deverá abordar, principalmente, os:

a) indicadores do meio físico considerados mais frágeis;


b) métodos de cruzamentos e processamento dos dados espaciais.

Os resultados a serem expostos serão aqueles do Produto 11 – Zoneamento


do Meio Físico. Nesse sentido, deverá ser explorado o resultado do mapa síntese do
Rio Grande do Sul, relacionado à espacialização de indicadores do Meio Físico
considerados mais vulneráveis às alterações ambientais, em função de disporem de
características mais frágeis, a exemplo de alta declividade e pluviosidade, solos
pouco agregados, entre outras características. Por outro lado, ou adicionalmente,
serão expostas as áreas ou regiões com maior potencialidade frente aos recursos
físicos, a exemplo de áreas com grandes volumes de água.

3.3.2.3 Conteúdo da temática do Meio Biótico do Diagnóstico Final

Primeiramente, deverá ser apresentada a metodologia para elaboração do


zoneamento do Meio Biótico, que deverá abordar, principalmente, os:

a) indicadores do meio biótico considerados mais frágeis;


b) métodos de cruzamentos e processamento dos dados espaciais.

Os resultados a serem expostos serão aqueles do Produto 14 – Zoneamento


do Meio Biótico. Nesse sentido, deverá ser explorado o resultado do mapa síntese
do Rio Grande do Sul, relacionado à espacialização de variáveis do Meio Biótico
56

mais frágeis, a exemplo de APPs, corredores ecológicos, áreas com um número


mais elevado de espécies de fauna e flora endêmicas, entre outras.

3.3.2.4 Conteúdo da temática do Meio Ambiental do Diagnóstico Final

A apresentação da metodologia da temática ambiental deverá contemplar os


indicadores do Meio Físico e Biótico considerados mais relevantes e que, portanto,
foram utilizados para a elaboração do mapa síntese desses Meios. Também
deverão ser abordadas as metodologias de cruzamento das informações espaciais,
relacionadas à álgebra de mapas ou métodos de geoestatística.

Os resultados a serem expostos serão aqueles do Produto 15 – Zoneamento


do Meio Físico-Biótico, que envolvem as áreas mais frágeis de ambos os Meios.
Também serão apresentados os resultados do Produto 28 – Mapeamento das
Incompatibilidades Ambientais e dos Impactos relacionados ao reconhecimento das
áreas ambientalmente mais frágeis que não estão sendo protegidas, pelo contrário,
que possuem significativos impactos ambientais.

3.3.2.5 Conteúdo da temática do Meio Socioeconômico do Diagnóstico Final

Assim como na temática Ambiental, no Meio Socioeconômico também


deverão ser expostos, primeiramente, os processos metodológicos, relacionados
aos indicadores definidos como mais representativos das potencialidades e
vulnerabilidades sociais e econômicas dos municípios do estado. Igualmente, deverá
ser detalhado como esses indicadores foram analisados em conjunto, a fim de
gerarem tanto o Produto 22 – Indicadores Sociais Agregados, como o Produto 26 –
Zoneamento da Dinâmica Socioeconômica.

Logo, os principais resultados a serem expostos nessa temática serão os dos


Produtos 22 e 26. O Zoneamento Socioeconômico envolve o reconhecimento das
áreas ou regiões do Rio Grande do Sul com fragilidades sociais, a exemplo de
populações tradicionais, áreas com patrimônio significativo, ou municípios com
57

indicadores sociais e econômicos precários. Por outro lado, também serão


reconhecidas as áreas com potencialidades socioeconômicas, polos de
desenvolvimento ou de grande inovação tecnológica.

3.3.2.6 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Diagnóstico Final

Serão organizadas duas rodadas de GTs de cada temática exposta: Meio


Físico, Biótico, Ambiental e Socioeconômico. Uma vez que algumas temáticas
tenderão a ter um público participante mais numeroso, será proposto um número
diferenciado de GTs por temática. Cada GT deverá possuir até 10 participantes.

A intenção dos Grupos é promover a discussão aprofundada dos resultados


alcançados no Diagnóstico Final e alguns questionamentos que possibilitem a
confirmação ou averiguação de inconsistências dos resultados dos zoneamentos,
principalmente, das regiões em que as oficinas estão sendo realizadas. Nesse
sentido, serão averiguadas áreas com processos relevantes que não foram
identificados ou reconhecidos e que, portanto, são inconsistentes com o resultado
alcançado em relação à sua fragilidade, vulnerabilidade ou potencialidade quanto
aos aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos.

Também se propõe que em todos GTs sejam promovidas dinâmicas junto aos
participantes, para averiguação de suas opiniões quanto à importância de cada
indicador considerado nas análises, ou seja, quais consideram que deve ter um peso
maior e menor. Essa averiguação auxiliará na metodologia a ser elaborada no
Prognóstico, para cruzamento das informações ambientais e socioeconômicas, as
quais nortearão a definição das zonas.

Em cada GT, primeiramente, deverá ser reforçado aos participantes a


temática do Grupo que ele está participando e esclarecidos, novamente, os objetivos
desta dinâmica. Ou seja, uma introdução pormenorizada deve ser feita para que não
haja dúvidas a respeito da intenção da iniciativa. Nunca se deve prometer quaisquer
benefícios e levantar falsas expectativas.
58

No GT do Meio Físico, sugere-se que sejam confirmadas ou averiguadas


inconsistências nas áreas reconhecidas como de maior vulnerabilidade às
alterações ambientais relacionadas às variáveis do Meio Físico. Também poderão
ser questionadas as estratégias de preservação e utilização dos recursos físicos
(água, solo, subsolo).

Já no GT do Meio Biótico, deverão ser verificadas a existência de áreas de


grande relevância ambiental não reconhecidas, a exemplo de áreas com grande
ocorrência de espécies endêmicas. No GT Ambiental poderão ser confirmadas as
áreas de maior relevância à biodiversidade pressionadas por usos antrópicos.

No GT do Meio Socioeconômico, poderão ser discutidas as causas de


algumas fragilidades percebidas, como indicadores sociais e econômicos muito
deficitários; ou contradições diagnosticadas, como a existência de indicadores
sociais deficientes em regiões economicamente desenvolvidas. Também poderão
ser discutidas potencialidades econômicas mal aproveitadas ou geridas.

3.3.3 Oficinas participativas do Pré-Prognóstico

Conforme exposto, haverá dois formatos de oficinas participativas na etapa de


Pré-Prognóstico, um destinado à apresentação dos resultados preliminares dos
Produtos dos Prognósticos e outro destinado à apresentação do conteúdo
relacionado às Salvaguardas Sociais, conforme recomendação do BIRD. Este último
deverá se centrar nas questões dos povos indígenas e também quando envolverem
propostas de reassentamentos involuntários para qualquer tipo de população.

3.3.3.1 Conteúdo das oficinas de apresentação dos resultados preliminares dos Pré-
Prognósticos

A apresentação dos resultados preliminares do Prognóstico será subdividida


no resultado dos Produtos 34, 35 36 e 37. Cada Produto será apresentado pelo(s)
profissional(is) responsável(is) pelo seu desenvolvimento.
59

Serão destinados, aproximadamente, 45 minutos para apresentação de cada


Produto, conforme está exposto no Quadro 9. Após a apresentação de cada
temática, será destinado um período médio de 15 minutos para o esclarecimento de
dúvidas, quanto à metodologia exposta e aos resultados alcançados em cada
Produto.

Por fim, serão propostas duas rodadas de Grupos de Trabalhos para cada um
dos Produtos, a fim de confirmar ou indeferir os resultados alcançados no Pré-
Prognóstico. Cada GT terá duração aproximada de 01 (uma) hora.

Quadro 9 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do Pré-


Prognóstico

TEMÁTICA HORÁRIO ESTIMADO DE INÍCIO


Apresentação Inicial 8:00 – 8:30
Resultados do Produto 34 8:30 – 9:15
Esclarecimento de Dúvidas do Produto 34 9:15 – 9:30
Resultados do Produto 35 9:30 – 10:15
Esclarecimento de Dúvidas do Produto 35 10:15 – 10:30
COFFEE BREAK 10:30 – 10:50
Resultados do Produto 36 10:50 – 11:40
Esclarecimento de dúvidas do Produto 36 11:40 – 12:00
INTERVALO PARA ALMOÇO 12:00 – 13:30
Resultados do Produto 37 13:30 – 14:15
Esclarecimento de Dúvidas do Resultados do
14:15 - 14:30
Produto 37
1ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
14:30 – 15:30
Temáticas
COFFEE BREAK 15:30 – 16:00
2ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por
16:00 – 17:00
Temáticas

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


60

3.3.3.1.1 Conteúdo da apresentação inicial do Pré-Prognóstico

A apresentação inicial deverá abranger uma breve contextualização de: o


Consórcio executor do Projeto, a equipe chave e outros colaboradores importantes;
os objetivos do ZEE-RS; a justificativa; o conteúdo previsto, subdividido em
Atividades e Produtos, bem como seus principais prazos. Na medida em que a
Atividade 5 – Prognóstico começa a apresentar resultados mais sólidos do Projeto, é
importante que seja enfatizado já na introdução a metodologia de trabalho
desenvolvida para essa etapa. Nesse sentido, deverão ser explicitados os níveis
hierárquicos adotados para proposição do zoneamento.

Também deverá ser exposta a programação do dia, correlacionando com a


etapa em que o Projeto se encontra, a fim de que não sejam criadas falsas
expectativas de apresentação de resultados finais. Nesse contexto, deverão ser
explicados os objetivos das três dinâmicas propostas às oficinas: a expositiva, a
reflexiva e a colaborativa, assim como, o tempo de duração de cada uma delas.

3.3.3.1.2 Conteúdo do Produto 34

O Produto 34 se constitui no Mapeamento das Unidades de Planejamento


(UPs). Inicialmente, deverá ser exposto e justificado aos participantes os critérios
adotados para delimitação das UPs que, posteriormente, deverão ser apresentadas,
detalhando o número de municípios que compõe cada uma.

3.3.3.1.3 Conteúdo do Produto 35

O Produto 35 consiste no Mapeamento do Potencial Ambiental. Deverão ser


expostos à plateia os mapeamentos preliminares ou indicadores utilizados para a
geração deste mapeamento e como essas informações espaciais foram analisadas
conjuntamente. Em relação aos resultados, deverão ser apresentadas as áreas com
61

maiores necessidades de proteção ambiental, conservação das águas, solo,


subsolo, fauna, flora e áreas indicadas à implementação de UCs.

3.3.3.1.4 Conteúdo do Produto 36

O Produto 36 consiste no Mapeamento do Potencial Socioeconômico.


Deverão ser expostos os mapeamentos preliminares ou indicadores utilizados para a
geração deste mapeamento e como essas informações espaciais foram analisadas
conjuntamente. Em relação aos resultados, deverão ser apresentadas as áreas com
maiores potencialidades frente às atividades madeireira, agrícola, pecuária,
pesqueira, industrial, mineral e áreas de expansão urbana.

3.3.3.1.5 Conteúdo do Produto 37

O Produto 37 consiste no Mapeamento das Potencialidades Econômicas e


Potenciais Conflitos com as Fragilidades do Ambiente Natural, logo, será gerado
pelo cruzamento dos resultados dos Produtos 35 e 36. A apresentação do Produto
37 deverá explicar as metodologias de análise conjunta das informações espaciais
referentes aos dois Produtos precedentes e, principalmente, o peso que foi dado a
cada indicador no cruzamento dos dados. Também é importante que fique claro aos
participantes quais foram os critérios de definição dos pesos dos indicadores.

Também deverão ser apresentados os resultados deste Produto, referentes,


fundamentalmente, às zonas no estado definidas como de consolidação, expansão,
recuperação, conservação e preservação. Foco deverá ser dado às zonas da região
e seu entorno direto em que se está realizando as oficinas.

3.3.3.1.6 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Pré-Prognóstico

Serão propostos Grupos de Trabalho para cada Produto apresentado. Ainda


que o Produto 37 consista na análise conjunta e sintética dos Produtos 35 e 36,
considera-se pertinente promover Grupos de discussão isolados de cada um e,
62

também, do Produto síntese dos dois. Entende-se ser importante compreender os


diferentes pontos de vista, primeiramente, de forma isolada, pois, se necessário, o
Produto 37 poderá ser readequado. Diante disso, é fundamental que as dinâmicas
sejam muito bem conduzidas e planejadas previamente. Caso seja pertinente, é
possível que, em um primeiro momento, sejam propostos GTs somente aos
Produtos 34, 35 e 36 e, posteriormente, ao Produto 37, para que fique claro a todos
participantes como se originaram as zonas de nível três delimitadas, relacionadas à
consolidação, expansão, recuperação, conservação e preservação.

Assim como nas demais etapas, nesta também deve ser, primeiramente,
esclarecido os objetivos de cada GT e as dinâmicas que serão promovidas. Deve
ser enfatizado o que não é escopo do Grupo, com ênfase à revisão das
metodologias adotadas. Aspectos específicos das metodologias poderão ser
esclarecidos, mas não haverá espaço para modificações.

Os quatro GTs deverão promover dinâmicas junto aos participantes para


averiguação de suas opiniões quanto aos cenários que consideram mais
importantes de serem prognosticados. Os cenários são o resultado principal do
Produto 41, a ser apresentado nas oficinas participativas do Prognóstico Final. Para
tanto, serão dadas algumas sugestões de cenários; os participantes deverão opinar
quanto aqueles que consideram mais relevantes e poderão sugerir outros.

No GT do Produto 34 – Mapeamento das Unidades de Planejamento, também


poderão ser promovidas discussões frente aos parâmetros naturais e/ou
socioeconômicos utilizados para delimitação das UPs e a concordância frente aos
limites estipulados.

No GT do Produto 35 – Mapeamento do Potencial Ambiental, poderão ser


aprofundadas as discussões frente às áreas diagnosticadas com mais relevância à
recuperação ambiental, mas forte pressão antrópica exercida. Também poderão ser
traçadas discussões em relação às áreas sugeridas como de expansão à
conservação ou preservação, onde poderiam ser implementadas novas Unidades de
Conservação. Nesse sentido, é importante que os participantes exponham suas
63

opiniões, pois a implementação de novas UCs pode ser alvo de muitos conflitos
sociais.

No GT do Produto 36 – Mapeamento do Potencial Socioeconômico, deverão


ser confirmadas as principais potencialidades econômicas reconhecidas nas
diferentes regiões, averiguando a possível existência de alguma que não foi
devidamente identificada. Também poderão ser confirmados conflitos ambientais
existentes nas diferentes regiões.

Por fim, no GT do Produto 37 deverão ser realizadas dinâmicas que


verifiquem inconsistências e conflitos nas zonas de nível três delimitadas,
relacionadas à consolidação, expansão, recuperação, conservação e preservação.
Salienta-se que nesta etapa de trabalho as inconsistências são menos prováveis,
uma vez que já foram realizadas diversas verificações dos dados levantados,
provavelmente, elas estarão mais relacionadas às insatisfações de determinados
ramos da sociedade quanto à proposta de ordenamento territorial. No entanto,
devem ser promovidas dinâmicas de verificação destas, pois elas também são
indicativas de conflitos existentes.

Por outro lado, também devem ser verificadas as opiniões dos participantes
quanto a possíveis conflitos a serem gerados pela delimitação das zonas. Os
conflitos levantados poderão nortear as diretrizes a serem propostas em cada zona,
resultado integrante do Produto 41. De modo geral, os conflitos não resultarão na
redemarcação dos limites das zonas propostas, buscará atenuá-los mediante as
diretrizes estipuladas.

3.3.3.2 Conteúdo de apresentação das oficinas das Salvaguardas Sociais no Pré-


Prognóstico

A apresentação dos resultados preliminares do Prognóstico das temáticas


relacionadas às Salvaguardas Sociais dependerá dos resultados alcançados nos
Produtos 35, 36 e 37. Relaciona-se a conflitos existentes de uso do solo entre as
64

áreas ocupadas por comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos rurais e


necessidades de políticas públicas específicas. Em função disso, o conteúdo a ser
abordado nas dinâmicas expositivas e aprofundado nas colaborativas, mediante os
GTs, dependerá dos dados levantados. Portanto, não será possível propor, de
antemão, uma programação a essas oficinas participativas. Mas, ela seguirá o
mesmo modelo das demais.

3.3.4 Oficinas participativas do Prognóstico Final

A apresentação dos resultados do Prognóstico Final será subdividida no


resultado dos Produtos 40, 41 e 42. Cada Produto será apresentado pelo(s)
profissional(is) responsáveis pelo seu desenvolvimento.

Serão destinados de 50 minutos a uma hora e meia para apresentação de cada


Produto, conforme está exposto no Quadro 10. Após a apresentação de cada temática,
será destinado um período médio de 30 minutos para o esclarecimento de dúvidas
quanto à metodologia exposta e aos resultados alcançados em cada Produto.

Por fim, serão propostas duas rodadas de Grupos de Trabalhos para cada um
dos Produtos, a fim de esclarecer os resultados finais alcançados no Zoneamento
Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul. Cada GT terá duração aproximada de
uma hora.

Quadro 10 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas do


Prognóstico Final

(continua)
TEMÁTICA HORÁRIO ESTIMADO DE INÍCIO
Apresentação Inicial 8:00 – 8:30
Resultados do Produto 40 8:30 – 10:00
Esclarecimento de Dúvidas do Produto 40 10:00 – 10:30
COFFEE BREAK 10:30 – 10:50
Resultados do Produto 41 10:50 – 11:40
Esclarecimento de Dúvidas do Produto 41 11:40 – 12:00
65

(conclusão)
TEMÁTICA HORÁRIO ESTIMADO DE INÍCIO
INTERVALO PARA ALMOÇO 12:00 – 13:30
Resultados do Produto 42 13:30 – 15:00
Esclarecimento de dúvidas do Produto 42 15:00 – 15:30
COFFEE BREAK 15:30 – 16:00
1ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por Temáticas 16:00 – 17:00
2ª Dinâmica em Grupos de Trabalho (GTs) por Temáticas 17:00 – 18:00

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

3.3.4.1 Conteúdo da apresentação inicial do Prognóstico Final

A apresentação inicial deverá abranger uma breve contextualização de: o


Consórcio executor do Projeto, a equipe-chave e outros colaboradores importantes;
os objetivos do ZEE-RS; a justificativa; o conteúdo previsto, subdividido em
Atividades e Produtos, bem como seus principais prazos. Na medida em que o
Prognóstico Final apresenta os resultados finais do ZEE-RS, é importante que haja
uma retrospectiva junto aos participantes, sobre como os Produtos finais do Projeto
foram elaborados. Nesse sentido, deverão ser explicitados os principais indicadores
socioeconômicos e ambientais considerados nas análises e os níveis hierárquicos
adotados para proposição do zoneamento.

Também deverá ser exposta a programação do dia e as dinâmicas propostas:


a expositiva, a reflexiva e a colaborativa, assim como, o tempo de duração de cada
uma delas. Tendo em vista que serão apresentados os resultados finais, deve ser
enfatizado que não haverá espaço para questionamentos sobre os levantamentos
feitos nas atividades anteriores, ou até mesmo sobre a metodologia adotada. O foco
da apresentação do Prognóstico Final será a exposição dos resultados alcançados e
o esclarecimento de dúvidas quanto a esses.
66

3.3.4.2 Conteúdo do Produto 40

Tendo em vista que o Produto 40 consistirá nas análises e simulações dos


cenários, primeiramente, deverá ser detalhada a metodologia de definição dos
cenários gerados, como eles foram simulados, ou seja, quais foram as ferramentas
utilizadas. Também deverá ser detalhado como os cenários orientaram a delimitação
das zonas. Posteriormente, deverão ser apresentados os resultados de cada cenário
simulado e a zonas delimitadas, com enfoque na região em que as oficinas estão
sendo realizadas.

3.3.4.3 Conteúdo do Produto 41

O Produto 41 trata do Mapeamento Final das Unidades de Planejamento


(UPs), logo, deverão ser explicitados os critérios finais socioeconômicos e
ambientais de delimitação das UPs. Os resultados a serem apresentados deverão
se focar na apresentação das UPs do estado e em como elas orientaram a definição
das diretrizes de cada zona proposta, tendo em vista suas principais características
socioeconômica e ambiental.

3.3.4.4 Conteúdo do Produto 42

O Produto 42 consiste no Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande


do Sul (ZEE-RS). Tendo em vista que este Produto se trata da síntese dos
anteriormente elaborados, o foco desta apresentação deverá ser as zonas propostas
no estado e o detalhamento delas na região em que a oficina está sendo realizada.

3.3.4.5 Conteúdo da temática dos Grupos de Trabalho (GTs) do Prognóstico Final

Os GTs propostos no Prognóstico Final possuem o único objetivo de


esclarecer os resultados alcançados em cada um dos três últimos Produtos. Será
um espaço destinado ao aprofundamento dos resultados, principalmente na região
67

em que as oficinas estão ocorrendo, e o esclarecimento de dúvidas quanto aos


próximos procedimentos. Logo, não serão mais realizadas dinâmicas de
averiguação dos resultados e de possíveis inconsistências existentes, essas terão
sido realizadas nas oficinas participativas antecessoras.

3.3.5 Oficinas participativas destinadas à apresentação final do ZEE

Propõe-se a realização de duas oficinas para apresentação final do ZEE-RS,


abrangendo uma síntese de todo o Projeto. Em verdade, ainda que sejam
denominadas oficinas, elas terão um formato mais similar a audiências públicas, com
apresentação do Projeto em auditório, a um grande público. Em função disso,
propõe-se que elas tenham uma duração menor que as demais, até quatro horas, e
que ocorram à noite, e não durante o dia, o que facilitaria a participação de um
público mais abrangente.

Ao contrário das demais oficinas propostas, essas duas objetivarão a ampla


presença da sociedade e terão um caráter mais expositivo e menos colaborativo.
Assim como as demais oficinas, essas também deverão possuir uma apresentação
inicial do ZEE-RS, contemplando uma breve contextualização do Consórcio executor
do Projeto, a equipe-chave e outros colaboradores importantes; os objetivos do ZEE-
RS; a justificativa; as Atividades e Produtos contemplados e uma breve exposição
da metodologia elaborada, dando ênfase ao fluxo de Produtos gerados. Dentre os
resultados a serem apresentados, considera-se que se deva expor aqueles
relacionados aos zoneamentos intermediários do Meio Físico, Biótico, Ambiental e
Socioeconômico. Posteriormente, serão expostos os resultados dos Produtos 37, 40,
41 e 42 do Prognóstico.

Tendo em vista o grande volume de informações previstas de serem


apresentadas, elas deverão ser bastante sintetizadas e fazerem largo uso de
recursos visuais. O Quadro 11 expõe a proposta preliminar de programação das
oficinas de apresentação final do ZEE-RS.
68

Quadro 11 – Proposta Preliminar de Programação das Oficinas Participativas de


Apresentação Final do ZEE-RS

TEMÁTICA HORÁRIO ESTIMADO DE INÍCIO


Apresentação Inicial 18:30 – 19:00
Zoneamento Intermediário do Meio Físico 19:00 – 19:20
Zoneamento Intermediário do Meio Biótico 19:20 – 19:40
Zoneamento Intermediário do Meio Ambiental 19:40 – 20:00
Zoneamento Intermediário do Meio Socioeconômico 20:00 – 20:20
COFFEE BREAK 20:20 – 20:40
Resultados do Produto 37 20:40 – 21:00
Resultados do Produto 40 21:00 – 21:20
Resultados do Produto 41 21:20 – 21:40
Resultados do Produto 42 21:40 – 22:00
Esclarecimento de dúvidas 22:00 – 22:40

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

3.4 PLATAFORMAS DE INTERAÇÃO COM A SOCIEDADE

A interação é inerente ao processo educacional, logo, torna-se importante a


proposição e organização de plataformas que aumentem o contato e o intercâmbio
entre as partes envolvidas no Projeto, tanto para facilitar o entendimento do público
sobre as metodologias elaboradas e os resultados alcançados, quanto para
promover diferentes meios de esclarecer dúvidas e contribuir com o ZEE-RS. A
interação envolve troca entre as partes, a qual, atualmente, pode ser facilitada por
tecnologias da informação e comunicação. Essas tecnologias possibilitam uma nova
forma de apreensão do conhecimento. De simples receptor de informações, hoje há
um usuário que interage com o conteúdo apresentado, a partir do diálogo, da
participação e da intervenção.

A seguir serão descritas algumas plataformas previstas de serem utilizadas


para aumentarem a interação com o público envolvente. Ainda não estão
consolidadas, especificamente, quais tecnologias de informação e comunicação
69

serão utilizadas, no entanto, descreve-se as atribuições que elas deverão possuir


para atender à funcionalidade prevista. A determinação da tecnologia a ser utilizada
dependerá de uma análise de custo e performance.

Propõe-se que o ZEE-RS possua plataformas de interação permanentes com


a sociedade. Algumas delas terão o intuito de serem apenas informativas sobre
atividades e, principalmente, reuniões realizadas. Exemplo dela é o Blog do ZEE-RS
(http://zeers.blogspot.com.br/) que está ativo desde março de 2016, tendo tido a
primeira postagem em 02/03/2016. Está sendo relatado no blog todas as reuniões
oficiais realizadas entre a equipe executora do Projeto ‒ através do Consórcio
Codex/ Acquaplan/ Gitec ‒ e comissão técnica, CONSEMA, além de instituições e
organizações estaduais.

Outras plataformas objetivarão disponibilizar conteúdos preliminares,


desenvolvidos ao longo das diferentes etapas, para um público selecionado, a fim de
facilitar sua apropriação paulatina do Projeto e sua análise crítica. Diante do grande
volume de informações a serem expostas nas oficinas participativas, entende-se que
haverá dificuldade pelo público participante de absorver todas elas somente no
período de 8 horas das oficinas. A fim de melhorar esse processo, propõe-se que o
conteúdo sintetizado fique disponível, com sete dias de antecedência e até sete dias
após a realização das oficinas, somente ao público convidado a participar das
dinâmicas colaborativas e que tenha realizado a confirmação de presença ou
inscrição. Dessa forma, ele poderá amadurecer a absorção do conteúdo e anotar
dúvidas e sugestões previamente à realização delas, mas também à posteriori. A
permanência da disponibilização, após a realização das oficinas, objetiva a revisão
do conteúdo pelos participantes após ter tido uma interação mais profunda com ele,
quando então a compreensão poderá ser mais intensa, assim como, suas
contribuições.

Uma vez que o conteúdo a ser disponibilizado nessas plataformas não se


constituirá na versão final dos Produtos ou Atividades, mas sim em preliminares, é
importante que fique claro àqueles que tiverem acesso a ele esse seu status. Por
70

isso a relevância dele não ser disponibilizado ao grande público, mas sim, somente
a informantes-chave. Em função disso, a plataforma a ser utilizada para essa
disponibilização deverá impedir baixar o conteúdo ou o documento, a fim de que ele
não seja disseminado a um público maior que o previsto.

Outras plataformas possuirão o intuito de facilitar a interatividade com o


público participante das dinâmicas colaborativas das oficinas, em especial para a
realização de sugestões e críticas. Ou seja, a intenção é utilizar plataformas que
auxiliem no processo de aprendizagem-criação e à adesão de novas ideias, ou seja,
que estimulem a co-criação. Dentre as plataformas a serem utilizadas, cita-se as que
permitam a elaboração de questionários virtuais vinculados a mapas virtuais. Ou
seja, há ferramentas que permitem que os usuários respondam questões vinculadas
a espaços específicos, com um simples clique na tela do computador. A interação
permite capturar informações dos usuários em uma grade, sendo que a
superposição de diversas respostas pode representar uma opinião coletiva,
auxiliando na validação ou reinterpretação dos dados gerados.

Quando não for necessária a interação com mapas, também é possível


utilizar ferramentas que permitam a realização de enquetes que possam ser
enviadas pelos usuários por meio de aparelhos móveis ou pela web. Essas enquetes
poderão ser utilizadas para auxiliar na tomada de decisão. A utilização dessas
plataformas facilitará a condução das dinâmicas, reduzirá a importância do mediador
e trará agilidade ao processo.

Por fim, também se objetiva estruturar plataformas específicas para a


interação com o público durante a realização das dinâmicas expositivas das oficinas
participativas. A intenção é que a plateia não seja apenas receptora, mas que
colabore com o conteúdo a partir de enquetes em tempo real. Essa plataforma
também contribuirá para otimização de tempo e custo, já que questionamentos e
perguntas poderão ser feitos através dela. Por outro lado, também será mais fácil
obter o feedback dos participantes quanto à programação das oficinas, exposição
das informações, dinâmicas realizadas, entre outros.
71

4 PLANO DE COMUNICAÇÃO

Este item contempla o detalhamento do Plano de Comunicação do Projeto


ZEE-RS, com atenção especial para as oficinas participativas, relacionado tanto aos
meios a serem utilizados para defender e difundir o Projeto - a exemplo de e-mails,
mídia impressa e digital, quanto às lideranças a serem articuladas para mobilização
do público participante. Além disso, também abarca os critérios para definição e
seleção deste público.

O Plano de Comunicação busca assegurar, por meio de diferentes


ferramentas da comunicação e marketing, a implementação de ações que
prospectarão a aceleração de resultados. Inicia-se, aqui, uma proposta de valor a
ser apresentada à sociedade como um todo, como forma de agregar uma visão mais
analítica, participativa e colaborativa ao ZEE-RS.

Assim, o principal objetivo consiste em possibilitar que gestores públicos


(estaduais e municipais), formadores de opinião, potenciais investidores e demais
membros da população - principalmente aqueles atuantes na área de planejamento
e ordenamento territorial -, possam, de igual maneira, compreender a importância do
ZEE-RS e auxiliar na sua elaboração. A comunicação irá enriquecer a compreensão
do público sobre as dimensões comunicacionais, voltadas, principalmente, para o
desenvolvimento sustentável e o estabelecimento de políticas públicas.

Além de identificar qual será e como se encontrará o público de maior


interesse e mais qualificado para atuar efetivamente nas oficinas participativas, este
Plano de Comunicação também avaliará as melhores estratégias para emissão e
recepção de mensagens cada vez mais personalizadas e coerentes, objetivando o
aumento constante de interessados e a consequente ampliação de resultados.

No que se refere às instituições públicas, é preciso instituir um processo de


comunicação entre Estado, Governo e Sociedade, utilizando a informação para
aplicar a prática da cidadania. Desta forma, torna-se necessária a ampliação dos
72

meios midiáticos, que criará espaços alternativos de comunicação, permitindo,


assim, uma maior gama de interpretações e de soluções mais criteriosas.

Tudo isso implica na utilização de ferramentas de comunicação para a


atuação direta ou indireta do cidadão, que passa a ser informado, consultado,
deliberado, regulado ou agente executor, fazendo com que a comunicação passe a
ser compreendida como estratégia, consultiva e participativa. Inúmeros passam a
ser os mecanismos para ampliação da capacidade de gestão, de articulação e
legitimação de ações de interesse social, o que interfere direta e positivamente na
concretização de uma mobilização social e de intercâmbio entre os três setores
citados acima.

A expectativa é que, de uma maneira geral, sejam estruturados canais que


permitam o envolvimento de toda a sociedade gaúcha com o ZEE-RS. Ou seja, que
garantam que a população seja informada, ouvida e questionada durante o processo
de elaboração do Projeto.

Salienta-se que, de forma geral, o Plano de Comunicação deverá contemplar


duas estratégias. Uma, voltada às dinâmicas colaborativas a serem promovidas nas
primeiras 36 oficinas participativas, a ocorrerem ao longo dos quatro momentos do
Projeto: Pré-Diagnóstico, Diagnóstico Final, Pré-Prognóstico e Prognóstico Final.
Uma vez que essas dinâmicas preveem discussões mais aprofundadas, validações
dos resultados preliminares e finais das atividades e inclusive colaborações de
informações, buscar-se-á a participação de um público com conhecimento gerais e
específicos sobre os assuntos a serem tratados. Diante disso, o público participante
das dinâmicas colaborativas deverá ser individualmente convidado, logo, as
estratégias de mobilização e comunicação com esse público deverão possuir um
caráter mais personalizado.

Outra estratégia deverá estar voltada ao público geral que poderá participar
das dinâmicas expositivas das primeiras 36 oficinas participativas, assim como, ao
que participará das duas oficinas finais a serem realizadas para apresentação
sintetizada do ZEE-RS à sociedade como um todo. Nessas dinâmicas e oficinas, as
73

estratégias de comunicação e mobilização terão um caráter mais generalizado, pois


envolverão um público mais abrangente.

4.1 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

Adotando uma abordagem um pouco mais direcionada, traremos o


desenvolvimento da ideia de Yanaze (2011), que evidencia que cada pessoa
envolvida no processo de comunicação passaria a desempenhar papel totalmente
representativo no circuito de produção de uma prática comunicativa.

Yanaze (2011) explica que o processo de comunicação atua sob o público


ouvinte (ou, receptor da mensagem) diante da ótica de um tradicional modelo da
comunicação, conhecido por AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação) que, nada
mais é do que a compreensão de que somente se leva alguém a realizar uma ação
se, antes, tiver ocorrido motivações para tal. Ou seja, é preciso acontecer etapas
que despertem a “Atenção” necessária para gerar o “Interesse” da pessoa envolvida,
que, por sua vez, deverá demonstrar o “Desejo” de iniciar a “Ação” de maneira
satisfatória.

Yanaze (2011) considera que o foco da comunicação deve se concentrar em


transformar as pessoas em disseminadoras e agentes geradores de informações
positivas, dentro de suas redes de contatos, sejam estas reais ou virtuais. No que
compete a este Plano de Comunicação e, em concordância com o que ainda sugere
Yanaze (2011), ficarão definidos alguns critérios que servirão para nortear o
ambiente comunicacional de informação e divulgação deste ZEE-RS. São eles:

a) despertar a ATENÇÃO e CONSCIÊNCIA do público para a importância do


Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul e para a
aplicabilidade deste Projeto;
b) suscitar o INTERESSE pela defesa de ações de responsabilidade social e
de sustentabilidade;
74

c) proporcionar CONHECIMENTO a partir de informações mais detalhadas


em diferentes mídias;
d) garantir a IDENTIFICAÇÃO e EMPATIA do público com o Projeto,
considerando as características e limitações de cada receptor;
e) motivar o DESEJO de participação no Projeto;
f) levar à tomada de DECISÃO sobre o que a resolução do Projeto induz;
g) garantir a SATISFAÇÃO do receptor da mensagem, após a exposição do
Projeto;
h) estabelecer a INTERAÇÃO, de fluxo contínuo, com os públicos envolvidos;
i) obter FIDELIDADE nas ações;
j) DIFUNDIR e formar agentes geradores de comunicação positiva.

A adoção desse modelo de comunicação será ainda mais fundamental para a


mobilização do público participante das dinâmicas colaborativas das oficinas
participativas, mediante o estabelecimento de uma rede de contatos.

4.2 ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE

Conforme já mencionado, haverá uma estratégia de mobilização do público


participante das dinâmicas colaborativas propostas às primeiras 36 oficinas
participativas e outra, destinada ao público geral, que poderá integrar tanto as
dinâmicas expositivas das primeiras oficinas, quanto as duas oficinas finais do ZEE-RS.

4.2.1 Estratégia de mobilização do público participante das dinâmicas


colaborativas das oficinas participativas

A mobilização do público participante das dinâmicas colaborativas, das 36


primeiras oficinas participativas, envolve a construção de relações de confiança
entre os participantes. Para tanto, propõe-se a estruturação de uma rede de
contatos a ser iniciada pela mobilização de informantes-chaves e influenciadores em
cada temática que será apresentada nas oficinas, nas quatro principais etapas do
75

trabalho. Inicialmente, serão mapeados esses grupos, a partir de indicações da


Comissão Estadual do ZEE-RS, da Câmara Técnica de Planejamento do Conselho
Estadual de Meio Ambiente e do contato com instituições reconhecidas pelo seu
notório saber e área de atuação.

Após o reconhecimento desses informantes, eles serão entrevistados,


principalmente, em função da necessidade de levantamento de informações para a
Atividade 3 – Inventário e Atividade 4 – Diagnóstico. Porém, serão aproveitadas
essas entrevistas para também convocar esses informantes a participarem das
oficinas. Adicionalmente, se solicitará a eles a indicação e mobilização de outros
informantes-chave, influenciadores e lideranças regionais com atuação reconhecida
nas diferentes temáticas que serão apresentadas. Será fundamental que essas
indicações abranjam as diferentes regiões do estado onde as oficinas irão ocorrer.

Reitera-se a importância de os informantes-chave de cada temática não só


indicarem outros, como, também, sempre que possível, auxiliarem na mobilização
deles. Esse intermédio auxiliará na construção de uma relação de confiança,
fortificando o caráter participativo do Projeto, na medida em que ficará explícito a
rede de contatos que estará sendo mobilizada.

Após o contato inicial das indicações pelos informantes-chave primeiramente


contatados, a equipe executora do Projeto também entrará em contato com eles por
telefone, a fim de convidá-los à participação nas oficinas. Salienta-se que esse
primeiro contato deverá acontecer até 30 dias antes da ocorrência dos eventos.

O convite será reiterado por e-mail, com o envio do convite oficial – produzido
de acordo com a identidade visual do Projeto –, e também de uma programação
preliminar das oficinas. Nesse contato, também será solicitada a confirmação de
presença e indicação de substitutos, em caso de o convidado não possuir
disponibilidade no dia. Caso ele não confirme presença, será feito mais um contato
via telefone ou e-mail. Em não havendo confirmação mesmo assim, outras pessoas
serão convidadas, adotando-se, para tanto, o mesmo procedimento descrito.
76

Com sete dias de antecedência à realização das oficinas, os convidados


serão contatados novamente via e-mail para lembrança do evento e também para o
envio da programação oficial. Nesse contato, serão explicadas as dinâmicas que
ocorrerão nas oficinas: a expositiva, a reflexiva e a colaborativa. Também será
enviado um material síntese das apresentações, envolvendo uma breve explanação
sobre a importância, os objetivos e abrangência do ZEE-RS. Isso permitirá que os
participantes se informem dos assuntos que serão tratados. Poderá constar nesse
material os questionamentos a serem promovidos nas dinâmicas colaborativas, a fim
de que os participantes já se organizem previamente e qualifiquem sua participação.

O sucesso da estratégia de comunicação será verificado pelo grau de adesão


da sociedade às oficinas participativas e também pela qualidade e profundidade dos
questionamento e colaborações realizadas.

4.2.2 Estratégia de comunicação do público das dinâmicas expositivas e das


duas oficinas finais

A mobilização do público participante das duas oficinas finais, destinadas à


apresentação sintetizada do ZEE-RS à sociedade geral, e daquele que participará
apenas das dinâmicas expositivas das outras 36 oficinas participativas é mais
simples e não requer tantas etapas. Prevê-se a divulgação da data de realização
das oficinas em canais de comunicação com larga abrangência no estado como um
todo e em suas principais cidades. A fim de que todos os interessados no Projeto
possam se atualizar sobre o seu andamento, é importante manter constantemente
atualizado o Blog oficial do Projeto, que já se encontra ativo, no seguinte endereço
da web: http://zeers.blogspot.com.br/. Conforme será melhor detalhado, também
será fundamental o envio frequente de releases à imprensa.
77

4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO PÚBLICO PARTICIPANTE

Fica estabelecido que a representatividade de cada cidadão dependerá,


essencialmente, do seu grau de envolvimento; do poder de decisão; de persuasão;
da capacidade de percepção das vocações, potencialidades e fragilidades regionais;
da capacidade de investimento ou contribuição positiva, seja ela material ou
intelectual e do real interesse de cada um na efetiva participação.

A fim de equilibrar o número de participantes dos Grupos de Trabalho (GTs) a


serem estruturados por temática, o critério de seleção do público – estimado em 100
pessoas – das 36 oficinas participativas a serem realizadas no Pré-Diagnóstico,
Diagnóstico Final, Pré-Prognóstico e Prognóstico Final, será a afinidade deles com
as devidas temáticas a serem expostas e discutidas. Portanto, os participantes
convidados deverão estar mais intimamente relacionados a alguma temática a ser
trabalhada nas diferentes etapas de realização das oficinas. Também deverão ser
representativos das diferentes regiões onde elas ocorrerão.

Deverá haver participantes selecionados por seu notório conhecimento em


temáticas específicas a serem apresentadas nas diferentes regiões de ocorrência
das oficinas participativas. Muitas vezes, serão pesquisadores ou técnicos de órgãos
públicos atuantes na região de realização das oficinas.

No entanto, também serão convidados participantes reconhecidos por seu


conhecimento geral sobre gestão e ordenamento territorial ou sobre outra temática a
ser trabalhada. Exemplo desses são gestores públicos, diferentes secretários
estaduais e municipais, associações, cooperativas, federações, sindicatos, entre
outras organizações atuantes na região de realização das oficinas. Conforme
exposto no item anterior, a forma de identificação desse público com conhecimentos
específicos e gerais, nas diferentes regiões do estado, será mediante a estruturação
de uma teia de relacionamento, a partir de informantes-chave.

É importante salientar que esse será o público convidado a participar das


oficinas participativas e suas diferentes dinâmicas, aquele que será incentivado a
78

questionar, validar e contribuir para os resultados preliminares e finais expostos em


cada etapa. No entanto, o público geral poderá assistir a dinâmica expositiva das
oficinas participativas como ouvinte, só não poderá integrar os Grupos de Trabalho a
ocorrerem em um segundo momento delas.

Já as duas oficinais finais, destinadas à apresentação geral e sintetizada do


ZEE-RS, estarão abertas à ampla participação da sociedade. Nesse sentido, não
haverá critério de seleção do público participante, todos estarão convidados. Para
tanto, elas serão divulgadas em diversos canais de comunicação, com ampla
visibilidade, a exemplo de jornais regionais e locais, rádio e internet.

4.3.1 Potenciais interessados

Os nomes de potenciais interessados nas oficinas participativas poderão ser


indicados pelas Secretarias de Estado, pela Câmara Técnica do CONSEMA, por
Instituições, Organizações, Cooperativas e Sindicatos de cada região, diretamente
envolvidos com o planejamento territorial. Considerando a limitação de tempo e espaço
previamente estipulados pelos organizadores do Projeto, fica assim sugerido:

a) poder público municipal e estadual: representantes diretos e legais de


cargos públicos, como secretários, que deverão ouvir, entender e atender
as propostas apresentadas pelo ZEE-RS, assim como, contribuir para seus
resultados;
b) instituições de representatividade: representantes das principais
associações, cooperativas, federações, fundações, instituições, sindicatos
e ONGs regionais, diretamente envolvidos com Projetos ambientais,
planejamento territorial e temas específicos que serão tratados nas
oficinas;
c) investidores e empreendedores: empreendedores ou interessados em
implantar empresas em determinadas regiões do estado, sejam grandes
investidores, ou pequenos empreendedores locais, que serão orientados a
79

utilizar as diretrizes expostas pelo ZEE-RS, na tomada de decisões quanto


a seus investimentos;
d) universidades e centros de pesquisas: alunos, professores e
coordenadores representantes da sociedade acadêmica, que serão
estimulados a melhor conhecer e difundir o Projeto ZEE-RS em longo
prazo, com vistas na formação de novos profissionais;
e) comunicadores: imprensa local, que será responsável pela divulgação do
andamento e resultado das discussões a toda comunidade local, durante o
período de execução do ZEE-RS.

4.4 PLANO DE AÇÃO

Para que a sociedade tome conhecimento da importância e legitimidade do


Projeto ZEE-RS, bem como, demonstre interesse em interagir e participar de suas
oficinas, serão aqui elencados alguns passos a serem seguidos como Plano de
Ação para o alcance de uma comunicação consistente. A tabela a seguir (Figura 3)
exemplificará o que está sendo proposto, em cada etapa do processo: das
ferramentas escolhidas e que serão inseridas conforme o desenrolar das ações, até
o momento em que a sociedade passa a fazer parte das atividades relacionadas,
agora como participante ativa do ZEE.

Na sequência (Figura 4), um gráfico de barras dará uma ideia melhor sobre
qual momento estarão acontecendo cada uma das atividades do Plano de Ação da
Comunicação, durante o período de realização das oficinas participativas:
Planejamento; Divulgação; Resultados e Gestão dos Resultados.
80

Figura 3 ‒ Correlação das Ferramentas de Comunicação com as Atividades do Projeto

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


81

Figura 4 ‒ Fases do Plano de Ação de Comunicação durante as Oficinas Participativas

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


82

4.4.1 Ferramentas de comunicação

Assim como exemplificado e, também, como forma de melhor orientar e


planejar o direcionamento das estratégias de comunicação e, consequentemente,
proporcionar o alcance dos objetivos propostos, sugere-se aqui a utilização de
algumas ferramentas da comunicação que, integradas ou não, deverão causar o
impacto desejado nos diferentes tipos de públicos aguardados em cada fase do
Projeto. São elas:

a) relações públicas - Uma das ferramentas mais abrangentes da


comunicação, de cunho presencial, atuará por meio da aproximação, do
diálogo e da troca de informações com o público. A equipe executora do
Projeto utilizará das Relações Públicas durante todas as fases de
execução do ZEE-RS, do planejamento à conclusão, definindo processos
de mobilização do público participante por meio de visitas, entrevistas pré-
agendadas, contatos por telefone e e-mails;
b) marketing direto - Tem o objetivo de causar impacto no público de
maneira personalizada, focando em algo que seja criativo e cativante, algo
que fique na memória, que incite o desejo do público em compartilhar a
mensagem com os amigos, a família, em redes sociais ou com seus
demais círculos de interesse. Neste ponto, começarão a circular entre os
públicos-alvo os materiais gráficos do ZEE-RS, com conteúdo informativo e
de layout atrativo. Além disso, também se define como Marketing Direto
(personalizado), as próprias Relações Públicas, que continuarão em
atuação por meio dos representantes da Comissão e equipe executora do
ZEE-RS, em suas visitas e entrevistas com participantes-chaves e
potenciais interessados;
c) marketing digital - Utilizado em ações de comunicação digital (para web),
com conteúdo interativo, atrativo, de fácil acesso e mobilidade. Começarão
83

a ser disponibilizados materiais informativos e de chamadas frequentes à


população, de modo a gerar interesse para a participação nas oficinas que
irão ocorrer. Neste ponto - que fica estabelecido para ser iniciado cerca de
6 meses antes do início da primeira oficina, ou durante o final do
andamento da fase 3 do Projeto (Inventário) e início da fase 4
(Diagnóstico) -, inicia-se forte campanha para acesso ao Hotsite (a ser
produzido) e Blog oficial do ZEE-RS (http://zeers.blogspot.com.br/), como
principais ferramentas de troca de contatos, questionamentos e
informações sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico, não apenas no
estado, mas em todo o território nacional;
d) publicidade – Se encarregará da divulgação da marca ZEE-RS, de
maneira clara e objetiva, com o intuito de despertar interesse cada vez
maior no público em conhecer, participar, opinar, questionar e colaborar
com o desenvolvimento e sustentação do Projeto. Acontecerá por meio de
todas as divulgações aqui já citadas, desde a aplicação do logotipo nas
peças gráficas até a realização das oficinas participativas. No entanto, terá
presença ainda mais significativa a partir da fase de Diagnósticos, onde
começarão a aparecer os primeiros resultados a serem apresentados ao
público, no sentido de que seja aceito como instrumento de extrema
necessidade. A intenção é que toda a sociedade gaúcha crie uma
identidade e se familiarize com o ZEE-RS, sempre que vir ou ouvir algo a
respeito;
e) assessoria de imprensa - Considerada a ferramenta de comunicação de
maior representatividade pública, divulgará todas as informações
necessárias e de interesse da sociedade, por meio dos principais canais de
comunicação locais. Por essa razão, necessitará de um maior
detalhamento, conforme será exemplificado a seguir. Inicialmente, será
feito um levantamento destes canais (considerando as 10 cidades-polo
onde acontecerão as 38 oficinas, abrangendo televisão, rádio, mídia
84

impressa e digital), para que, a partir daí, inicie-se uma lista de ações a
serem tomadas. Estes canais de comunicação serão escolhidos de acordo
com o grau de importância, abrangência e foco de interesse de cada um. O
processo de assessoria de imprensa básico é composto pelas seguintes
atividades:

- juntamente com o início da Fase 4 do Projeto (Diagnósticos), cerca de


seis meses antes da data prevista para a primeira oficina, será iniciada a
divulgação do ZEE-RS para a grande imprensa, em todas as regiões do
estado, através do envio de Press Releases de conteúdo impresso e
digital às grandes mídias;

- na sequência, aproximadamente três meses depois da primeira etapa,


novo material informativo deverá ser elaborado – agora com detalhes
mais precisos sobre as oficinas, bem como alguns temas já identificados
na fase dos Diagnósticos ‒ e enviado para os mesmos meios de
comunicação em todo o estado;

- um mês antes da primeira oficina, os mesmos canais de comunicação


selecionados anteriormente deverão começar a receber o Release Oficial
da Oficinas Participativas, com toda a programação já definida, além de
links onde poderão obter mais informações sobre o Projeto;

- quinze dias antes do evento, novo convite será enviado, desta vez, com o
reforço para destacar que o público interessado deverá confirmar
presença com antecipação;

- uma semana antes da data marcada, novamente, a imprensa receberá


um breve Release como forma de lembrete sobre o evento;

- caso haja interesse da imprensa, poderão ser solicitadas aos técnicos e


representantes da equipe executora do Projeto, a disponibilidade para
85

realização de entrevistas, com o intuito de melhor informar o público sobre


os objetivos e como será realizado o evento;

- em caso de pouca adesão ou a identificação de escasso interesse da


imprensa em divulgar, nova ação poderá será implantada pela comissão
executora, que deverá utilizar de recursos pontuais, como visitas aos
departamentos responsáveis, com o intuito de melhor esclarecer o que
está sendo proposto. Vídeos explicativos, conteúdos atrativos, chamadas
interativas e o uso de mídias sociais somente serão utilizadas caso seja
identificada sua real necessidade, por ocasião da aproximação do evento;

f) promoção – Ações e eventos que serão realizados nas últimas fases do


Projeto com o intuito de divulgar os resultados alcançados durante todo o
processo, bem como, para apresentar os Produtos e documentos que
serão desenvolvidos e deixados como legado para o futuro do Rio Grande
do Sul. A ferramenta de Promoção poderá ser encontrada na realização de
todas as 38 oficinas participativas, mas, em especial, em duas delas que
serão destinadas e abertas a toda a população que se interessar (com
datas e locais a definir, de acordo com a demanda). Os meios utilizados
para a Promoção do ZEE-RS contemplarão todas as demais ferramentas
de comunicação já citadas neste Plano de Ação.

4.5 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO

O material gráfico produzido para divulgação e, também, para a distribuição no


dia das oficinas, ficará sob responsabilidade do Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec
Brasil/ Gitec GmbH e transportado, de acordo com a necessidade, para cada cidade
onde serão realizados os eventos.

Tudo o que aqui for especificado terá uma prévia de layout exposta no anexo,
ao final deste Plano de Comunicação, apenas para conhecimento do que está sendo
86

proposto, com imagens ilustrativas e conteúdo exemplificativo, além de uma


estimativa de detalhamentos (formatos, tipo de material a ser utilizado, média de
quantidades a serem produzidas, finalidades etc.). A aprovação final das artes
gráficas dessas peças, de responsabilidade SEMA ou órgão competente por ela
indicado, deverá ocorrer dentro do prazo estipulado para cada item, em momento
posterior à entrega deste documento (ver item 4.5.4), podendo variar de acordo com
o tipo de material, a quantidade a ser produzida e a finalidade destinada.

Ficará a cargo do Departamento de Criação do Consórcio executor do


Projeto, o envio do material gráfico à pessoa ou departamento responsável pela
aprovação das peças, devidamente indicado pela Secretaria. Toda a comunicação e
logística deste processo deverá ser realizada e devidamente registrada por e-mail
entre as partes, de modo a estabelecer uma troca de informações mais segura e
precisa, visando uma otimização do tempo, além de prevenir desgastes futuros. Em
suma, deverá cumprir o processo apresentado na Figura 5.
87

Figura 5 ‒ Fluxograma do processo de aprovação das peças gráficas

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

4.5.1 Exceções

Deve-se atentar para algumas exceções, como o caso dos Cartões de Visita e
Folders (tanto o Folder Institucional, quanto os Folders Temáticos), que deverão ser
produzidos e aprovados em prazos diferentes dos demais, como mostra o
fluxograma acima. Para os Cartões e Folder Institucional, propõe-se o prazo da
segunda etapa: Departamento de Criação envia a arte por e-mail em até 3 (três dias
úteis); Departamento de Aprovação retorna o e-mail com as considerações em até 7
(sete) dias úteis; Departamento de Criação finaliza o processo. Este procedimento é
fundamental para o início do Plano de Ação da Comunicação, uma vez que já se
encontra em andamento a fase 3 do Projeto (Inventário), onde acontecerão os
primeiros contatos com o público e potenciais interessados.
88

Quanto aos Folders Temáticos, somente poderão ter o conteúdo informativo


exposto a partir do momento que começarem a surgir os primeiros resultados de
cada tema (Pré-Diagnóstico, Diagnóstico Final, Pré-Prognóstico e Prognóstico Final).
Assim, o Departamento de Criação submeterá apenas o layout do modelo (arte
gráfica, formato, disposição de ícones, gráficos e imagens) dentro do prazo de 30
dias, para uma pré-aprovação, que deverá ser concluída somente e,
impreterivelmente, até 30 dias antes da realização de cada oficina.

4.5.2 Ressalvas

Em caso de discordância com algum item, o Departamento de Criação do


Consórcio executor do Projeto deverá ser prontamente notificado pelo responsável
pelas aprovações, tão logo seja identificado o problema, para que sejam
providenciadas todas as alterações necessárias. Após a conclusão das alterações,
que deverá ocorrer num prazo de até 3 (três) dias úteis a contar da notificação, o
Departamento de Criação reenviará, novamente por e-mail, somente as peças
alteradas, ao(s) responsável(is), que deverão analisar, em comum acordo, alinhando
a melhor estrutura (imagem, conteúdo, contexto, mensagem) proposta para a
finalidade do Projeto, em um prazo de até 7 (sete) dias úteis.

Feito isso, o Departamento de Criação do Consórcio ficará responsável pelo


fechamento dos arquivos em questão, cotação pelo melhor custo-benefício, envio ao
fornecedor, controle de prazo, aprovação da prova final (impressa) e
acompanhamento da entrega. Considerando o prazo solicitado pela maioria dos
fornecedores, especialmente as gráficas – que solicitam de 7 a 15 dias úteis, em
média, para a entrega de materiais impressos – fica definido que o processo de
aprovação de qualquer material gráfico não exceda os 30 (trinta) dias úteis
anteriores à data que será marcada para a realização de cada evento, de modo que
se possa garantir a apresentação de um material da melhor qualidade. Por essa
razão, ficou estimada uma média de até 90 (noventa) dias úteis, no total, para a
89

conclusão deste processo, entre produção e aprovação das peças, a contar da data
de entrega deste documento, salvo algum imprevisto.

Em tempo, cabe ainda acrescentar que, posteriormente, caso seja identificada


a necessidade de produção de alguma peça gráfica ou material de divulgação que
aqui não foi especificado neste momento, torna-se de responsabilidade do
Consórcio tomar as devidas providências para que todos os envolvidos ‒ da
produção à aprovação ‒ sejam corretamente consultados e notificados, conforme
instruções citadas acima.

4.5.3 Manual de Identidade Visual (MIV)

4.5.3.1 Introdução à marca

A marca da identidade visual do Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio


Grande do Sul é composta pelos seguintes elementos:

a) lettering: a sigla ZEE-RS;


b) decodificador: o nome do Projeto por extenso;
c) ícone: composto pela equação de três fatores:
- a silhueta dos limites geográficos do estado;
- o padrão de quebra-cabeças;
- a textura de uma folha de erva-mate.

Esta pode se apresentar em assinaturas de disposição vertical ou horizontal,


sendo subdivididas em uso, com ou sem decodificador. O uso do decodificador é
limitado para impressões de grande porte, enquanto as versões onde o mesmo não
é utilizado são adequadas para redução.

A assinatura horizontal deve ser utilizada em situações onde o espaço


dedicado à informação é limitado ao formato paisagem. Entre exemplos deste tipo
de situação, encontramos cabeçalhos de folhas timbradas ou websites; peças
90

promocionais como canetas ou réguas. O primeiro elemento da Figura 6, mostra


uma representação da marca com indicação do lettering e do decodificador e, a
segunda, com apenas o lettering.

Figura 6 – Assinatura de disposição horizontal

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

A assinatura vertical é adequada para espaços dedicados a destaques, onde


a disposição vertical não é tão limitada. Entre exemplos deste tipo de apresentação
estão capas de impressos ou banners promocionais. Assim como na figura anterior,
o primeiro elemento da Figura 7, traz uma representação da marca com indicação
do lettering e decodificador e, a segunda, com apenas o lettering.

Figura 7 – Padrões de apresentação vertical da marca

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


91

Deve-se sempre ter em mente que esta marca, tanto em sua apresentação
horizontal quanto em sua apresentação vertical e, como qualquer outra, possui
limitações gráficas. Sendo assim, é necessário evitar sua aplicação sobre fundos
poluídos, como mostra a Figura 8.

Figura 8 – Comparativo entre apresentação legível e ilegível

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

Também é inadequado distorcer a mesma além de suas proporções originais.


Perante este tipo de situação, recomenda-se, portanto, uma análise prévia de sua
aplicação na peça a ser desenvolvida, de modo a confirmar que a saturação das
cores não abala a legibilidade das cores exibidas. Dependendo da impregnação
visual na textura de plano de fundo, também é aconselhado abster-se do uso do
decodificador neste tipo de aplicação. Novamente, torna-se necessário o teste de
uso para verificar as condições ideais da reprodução do símbolo, tais como
apresentadas na Figura 9, onde estão expostas aplicações distorcidas e de boa
qualidade.
92

Figura 9 – Comparativo entre aplicação distorcida e de boa qualidade

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

Devido ao detalhamento de seu ícone, também deve-se restringir a redução


da escala de visualização da identidade. Cada apresentação possui uma limitação
estabelecida considerando sua legibilidade e visualização de elementos.

O módulo base de espaçamento utilizado para cada componente da marca foi


a letra Z. Esta deve se encontrar em caixa alta, na fonte Encode Sans Narrow, como
se derivada do decodificador, levando-se em consideração a proporção da mesma
para cada tipo de assinatura ‒ independente do mesmo estar ou não presente.

O espaço de respiro mínimo para a mancha gráfica completa da marca,


apresentado na Figura 10, foi determinado considerando circunstâncias onde a marca
poderia ser o único elemento presente em um espaço – como, por exemplo, um
adesivo ou um banner visualizado em websites mobile-friendly. Para impressos,
recomenda-se duplicar este espaço de respiro para o dobro do apresentado, ou seja,
duas vezes o módulo Z.
93

Figura 10 – Limites mínimos de respiro para apresentação vertical da marca

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

Um padrão de apresentação em estilo justificado do decodificador, tendo como


base principal o lettering, foi considerado na elaboração de uma apresentação
horizontal, exibida na Figura 11 - Limites mínimos de respiro para a apresentação
horizontal da marca. Uma avaliação de contraste e qualidade de impressão devem
sempre ser realizadas para garantir que a redução da marca não será ineficiente,
devido ao padrão de fonte condensada utilizado no decodificador.
94

Figura 11 – Limites mínimos de respiro para a apresentação horizontal da marca

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

4.5.3.2 Cores

A apresentação da identidade é reforçada pelo uso de suas cores. Ao criar


material corporativo, deve-se sempre manter em mente o uso destas para reforçar a
ligação do material produzido com a marca. Conforme representado na Figura 12, a
cor do logotipo foi estabelecida tendo como base na textura da erva-mate do ícone.
As cores de apoio foram desenvolvidas tendo como base tons vistos na natureza,
para melhor composição de esquemas e ilustrações específicas para o Projeto.
95

Figura 12 – Tabela de cores da identidade da marca

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

Caso o uso de cores não seja permitido devido a quaisquer possíveis


limitações na produção gráfica, a marca também pode apresentar-se em esquemas
monocromáticos. Estas marcas podem ser aplicadas em fundos lisos ou
estampados, ponderando o contraste entre figura e fundo.

A pigmentação máxima de tinta preta ao fundo não pode exceder 60% para
que a versão do logotipo em preto continue legível; já a legibilidade de seu negativo
torna-se complicada abaixo de 30% de luminosidade do fundo monocromático, como
poderá ser melhor compreendido na demonstração da Figura 13.
96

Figura 13 – Comparativo de aplicação da marca em ambientes monocromáticos

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

4.5.3.3 Famílias tipográficas

A família tipográfica utilizada chama-se Encode Sans Compressed, em corpo


Semi Bold e Light, para logotipo e decodificador, respectivamente. A Encode Sans
se encontra sob a licença SIL Open Font License (OFL), o que a torna livre para
modificações e uso comercial.
97

Para impressos de grande escala, recomenda-se o uso das famílias Encode


Sans Narrow Medium e Light. Para documentos de Word, recomenda-se o uso das
fontes Calibri e Calibri Light, uma vez que as mesmas mantêm harmonia com a
geometria e proporção da família Encode, além de também tratar-se de uma fonte
sem serifa, de leitura rápida e fácil (ver Figura 14).

Figura 14 – Comparativo de Fontes utilizadas

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

4.5.3.4 Elemento de apoio

Um padrão de quebra-cabeças foi criado, especialmente, para o uso desta


marca (Figura 15). A peça ou o próprio padrão podem ser utilizados em materiais
gráficos como elemento estético adicional. Esta pode ser encontrada em grafismos
para sites, assim como utilizada como marcador personalizado em peças de
comunicação.
98

Figura 15 – Elemento de apoio: textura de quebra-cabeças e peça destacada

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

4.5.4 Peças gráficas

Para promover o acesso às informações relacionadas ao ZEE-RS, recorre-se


ao uso de ferramentas de comunicação visual, físicas ou digitais, também
denominadas peças gráficas. Estas se tratam de elementos de apoio à publicidade
do Projeto, de modo que seja possível noticiar aos diferentes públicos qualquer
conteúdo oficial, de maneira clara e atrativa.

As peças desenvolvidas para aprovação fazem uso da tendência moderna flat


design, presente na comunicação de empresas contemporâneas de grande
reconhecimento como a Apple e a Coca-Cola, por exemplo. Como características
desta tendência, que valoriza clareza e objetividade, pode-se listar:

a) blocos de cor saturadas;


b) ícones e ilustrações simplificadas;
c) informação disposta em caixas;
d) fontes diferenciadas;
e) fotografias de alta qualidade como plano de fundo;
f) valorização de espaços limpos.

Reforçando o que já foi solicitado anteriormente, recomenda-se que a


aprovação final das artes seja confirmada com até 01 (um) mês de antecedência à
99

data onde as mesmas serão empregadas, considerando que o tempo de produção e


entrega para materiais pode variar entre uma e duas semanas, podendo, inclusive,
aumentar em razão proporcional ao número de peças encomendadas.

Também foram consideradas as normas de apresentação visual disponíveis


no MIV do Governo do Estado, atentando para que o espaçamento dos logos do
Consórcio e da Gestão estejam adequadamente aplicados.

4.5.4.1 Cartão de visitas

 Finalidade: o cartão de visitas é essencial para conectar o colaborador ou


representante ao Projeto, bem como, para difundir informações para possíveis
contatos que venham a ser de grande importância posteriormente. Este
também adequa-se aos padrões estabelecidos para a identidade visual do
ZEE-RS através de cores e padrões empregados em sua construção;
 Detalhamento: a impressão dos mesmos pode ser realizada em papel
Couchê ou Reciclato, sendo a gramatura adequada 250g ou 240g. A arte
pode ser apenas frontal (4x0) ou em ambas as faces (4x4). O papel Couchê
também possibilita aplicação de verniz localizado, embora nem todas as
gráficas disponibilizem este tipo de acabamento. As alternativas de
apresentação podem ser visualizadas no Apêndice A – Cartões de Visita;
 Quantidade estimada: 4.500 unidades, sendo 500 unidades para cada um
dos nove representantes do Consórcio executor do Projeto, responsáveis
pelo início dos contatos com o público participante;
 Tempo para produção gráfica: de 7 a 10 dias úteis, a partir da aprovação
da prova impressa;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 5 dias úteis, por e-mail, a partir da data de
entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de Criação);
 Prazo para aprovação da arte: de 5 a 7 dias úteis, a partir do recebimento da
arte por e-mail. (Responsabilidade do responsável indicado pela SEMA).
100

4.5.4.2 Folder institucional

 Finalidade: o folder institucional será um instrumento de comunicação físico,


onde constarão informações introdutórias e explicativas sobre o ZEE-RS, bem
como, breves descrições sobre os principais objetivos e expectativas a serem
alcançados por ocasião da realização das oficinas participativas;
 Detalhamento: o layout elaborado remete fortemente à natureza, através
das fotografias utilizadas como plano de fundo, aspirando conectar o leitor
ou usuário ao meio ambiente. Para este material, planeja-se impressão em
papel Couchê fosco, em gramatura 115g ou superior, no formato A4.
Divide-se o espaço em 6 faces, vincando o material de modo que se
apresente como dobra carteira. O conteúdo informativo deste material
(texto) poderá ser alterado, de acordo com a necessidade, porém, deverá
respeitar o limite máximo estipulado pelo Departamento de Criação do
Consórcio no ato da produção da arte. O mesmo se encontra para consulta
no Apêndice B – Folder Institucional do ZEE;
 Quantidade estimada: 1.000 unidades;
 Tempo para produção gráfica: de 10 a 15 dias úteis, a partir da
aprovação da prova impressa;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 5 dias úteis, por e-mail, a partir da data de
entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de Criação);
 Prazo para aprovação da arte: de 5 a 7 dias úteis, a partir do recebimento
da arte por e-mail. (Responsabilidade do responsável indicado pela SEMA).

4.5.4.3 Folder temático

 Finalidade: o folder temático também será um instrumento de


comunicação físico, que será entregue aos participantes das oficinas
participativas, juntamente com um Press Kit. Neste material constará
101

informações um pouco mais detalhadas sobre os primeiros resultados


alcançados com o ZEE-RS, bem como, breves descrições sobre pontos de
vistas e opiniões colhidas com os participantes e envolvidos com o Projeto
e, ainda, um resumo de diagnósticos e prognósticos identificados até
aquele momento. Serão elaborados 4 modelos diferentes deste material,
cada um com sua respectiva temática (Pré-Diagnóstico, Diagnóstico Final,
Pré-Prognóstico e Prognóstico Final), sempre considerando espaço para
um conteúdo relevante do que ali será tratado;
 Detalhamento: o layout seguirá quase o mesmo padrão do folder
institucional, com leves alterações nas artes gráficas e fotografias,
favorecendo o espaço, desta vez, para conteúdo um pouco mais detalhado
e focado na temática. Para este material, planeja-se impressão em papel
Couchê fosco, em gramatura 250g ou superior, no formato personalizado
de 40x20cm. Divide-se o espaço em 4 faces, vincando o material de modo
que se apresente com uma dobra no meio. O conteúdo informativo deste
material (texto) poderá ser alterado, de acordo com a necessidade, porém,
deverá respeitar o limite máximo estipulado pelo Departamento de Criação
do Consórcio no ato da produção da arte. O modelo base encontra-se
disponível para avaliação no Apêndice C – Folder Temático;
 Quantidade estimada: cerca de 4.000 unidades no total, que serão
divididos em blocos de 100 unidades – considerando que cada oficina terá
o limite de 100 participantes – para cada uma das 38 oficinas participativas
a serem realizadas em todo o estado. A quantidade de cada tema a ser
produzido deverá ser determinada em data mais próxima ao início da
realização dos eventos, podendo sofrer alterações, caso sejam
identificadas necessidades específicas no decorrer do processo. De
qualquer forma, mantem-se, aqui, a mesma regra de respeito ao limite
máximo estipulado pelo Departamento de Criação do Consórcio no ato da
produção da arte;
102

 Tempo para produção gráfica: de 10 a 15 dias úteis, a partir da


aprovação da prova impressa;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 30 dias úteis, por e-mail, a partir da data
de entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de
Criação do Consórcio);
 Prazo para aprovação da arte: até 60 dias úteis, a partir do recebimento
da arte por e-mail. (Responsabilidade do indicado pela SEMA);
 Prazo para aprovação do conteúdo final: até 30 dias úteis antes da data
marcada para realização de cada oficina participativa. (Responsabilidade
de ambos os Departamentos, de Criação e de Aprovação).

4.5.4.4 Pastas Press Kit

 Finalidade: as pastas Press Kit para folhas A4 têm como principal atributo
seu caráter organizacional, visto que será distribuída para auxiliar na
conservação dos demais materiais de apoio, papelaria e de divulgação do
evento durante a estada dos participantes nas oficinas. Em cada uma
delas deverá conter: 01 bloco de anotações; 01 caneta; 01 folder
informativo sobre a temática daquele dia; 01 folheto contendo a
programação do dia; 01 folha/questionário; 01 crachá de identificação. Ao
mesmo tempo que traz comodidade e informação ao seu usuário, valoriza
e divulga a marca do Produto ou, no caso, do Projeto de Zoneamento
Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul;
 Detalhamento: recomenda-se que a mesma seja impressa em papel
Couchê ou Starlux, com gramatura acima de 250g, com orelha interna. A
arte para aprovação, também encontra-se no Apêndice D – Pasta Press Kit;
 Quantidade estimada: 4.000 unidades, sendo divididas entre 100
unidades para cada uma das 38 oficinas a serem realizadas em todo o
estado;
103

 Tempo para produção gráfica: de 10 a 15 dias úteis, a partir da


aprovação da prova impressa;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 30 dias úteis, por e-mail, a partir da data
de entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de
Criação do Consórcio);
 Prazo para aprovação da arte: até 60 dias úteis, a partir do recebimento
da arte por e-mail. (Responsabilidade do indicado pela SEMA).

4.5.4.5 Banner institucional

 Finalidade: além do fácil transporte, o banner institucional causa grande


impacto visual, o que o torna um excelente ‘comunicador’, de maneira
rápida e eficaz. A ideia é criar a identificação instantânea do público com o
Projeto ZEE-RS, por onde quer que ele seja exposto: seja nas oficinas
participativas, seja em reuniões ou eventos institucionais de apresentação,
que possam vir a ocorrer durante todo o processo. Modelo a ser avaliado,
no Apêndice E – Banner Institucional;
 Detalhamento: serão produzidos em lona, no formato 120 x 180cm, com a
utilização de imagens em alta qualidade, informes gerais e infográficos de
destaque, que contribuirão para o sucesso da divulgação do Projeto. O
conteúdo informativo, ou seja, a mensagem que será transmitida por este
banner, deverá ser objetiva e impactante, já que o material impresso
ressaltará a identidade visual do ZEE-RS;
 Quantidade estimada: 2 unidades;
 Tempo para produção gráfica: de 10 a 15 dias úteis, a partir da
aprovação da prova impressa;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 30 dias úteis, por e-mail, a partir da data
de entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de
Criação do Consórcio);
104

 Prazo para aprovação da arte: até 60 dias úteis, a partir do recebimento da


arte por e-mail. (Responsabilidade do indicado pela SEMA).

4.5.4.6 Folha timbrada

 Finalidade: para informes oficiais e demais documentos, foram


desenvolvidos layouts de folhas timbradas. O design foi elaborado de
forma a remeter a papelada e comunicação interna rapidamente ao ZEE-
RS, fazendo uso de um gradiente suave nas cores institucionais para
valorizar os espaços em branco de cabeçalho e rodapé;
 Detalhamento: será impresso em papel A4, de 21 x 29,7cm, com
gramatura de 75g. O uso deste material também está inicialmente previsto
para demais comunicados, como o formulário de avaliação e dúvidas, ou a
programação das oficinas, que deverá ser entregue ao público participante
em cada um dos 38 eventos. Pode-se analisar este material, assim como o
estilo de formatação sugerido, no Apêndice F – Folha timbrada;
 Quantidade estimada: 10.000 unidades;
 Tempo para produção gráfica: de 7 a 10 dias úteis, a partir da aprovação
da prova impressa;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 30 dias úteis, por e-mail, a partir da data
de entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de
Criação do Consórcio);
 Prazo para aprovação da arte: até 60 dias úteis, a partir do recebimento
da arte por e-mail. (Responsabilidade do indicado pela SEMA).
105

4.5.4.7 Convites

 Finalidade: para as oficinas participativas, além do envio de um convite


digital, informal ou por meio de ofícios, serão também enviados alguns
convites impressos formais, destinados às autoridades locais;
 Detalhamento: para tal cenário, foi desenvolvida uma proposta de arte, que faz
uso de fonte Times New Roman para manter a conexão ao caráter de informe
oficial, mas, caso aprovado, sugere-se também o uso da família Calibri. O
formato foi definido em tamanho A5 e o papel em Couchê 150g, com
acabamento fosco. Design para avaliação no Apêndice G – Convite Oficial;
 Quantidade estimada: 100 unidades;
 Tempo para produção gráfica: de 10 a 15 dias úteis, a partir da
aprovação da prova impressa;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 30 dias úteis, por e-mail, a partir da data
de entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de
Criação do Consórcio);
 Prazo para aprovação da arte: até 60 dias úteis, a partir do recebimento da
arte por e-mail. (Responsabilidade do indicado pela SEMA).

4.5.4.8 Hotsite

 Finalidade: almejando comodidade e agilidade ao internauta, com uma


fácil navegação, auxiliada pela uniformidade e clareza do flat design, foi
desenvolvido um layout de hotsite para o ZEE-RS, com o intuito de integrá-
lo ao Blog oficial do Projeto, já em andamento;
 Detalhamento: propõe se uma disposição de conteúdos em duas ou três
colunas, no máximo, alternando o respiro com cores saturadas, branco
puro e fotografias de alta qualidade, de modo que a leitura se torne mais
dinâmica e menos densa. Também foi explorado, aqui, o uso dos
106

elementos de apoio, como fotografias, ícones e gradientes nas cores


institucionais. O estudo de uso e valorização do espaço para PC pode ser
conferido no Apêndice H – Estudo de conteúdo e cores para hotsite;
 Tempo para produção: de 15 a 20 dias úteis;
 Prazo para envio da arte: de 2 a 30 dias úteis, por e-mail, a partir da data
de entrega desde documento. (Responsabilidade do Departamento de
Criação do Consórcio);
 Prazo para aprovação da arte: até 60 dias úteis, a partir do recebimento da
arte por e-mail. (Responsabilidade do indicado pela SEMA).
107

5 PLANO LOGÍSTICO, DE RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

O Plano Logístico, de Recursos Humanos e Materiais visa estabelecer as


estratégias e requisitos básicos para a logística de realização das oficinas
participativas, bem como, para o suprimento dos recursos humanos e materiais
necessários às oficinas e à execução do Plano de Comunicação do Projeto. São
definidos neste capítulo os requisitos para a estrutura física e os materiais e serviços
necessários, a equipe projetada para a execução das atividades, a programação do
roteiro das oficinas e, ainda, a estratégia básica para o suprimento de tais demandas
com a qualidade necessária, indispensável para o planejamento e a organização dos
eventos e para o atingimento dos objetivos propostos.

5.1 PLANO LOGÍSTICO PARA REALIZAÇÃO DAS OFICINAS PARTICIPATIVAS

Apresentam-se aqui os requisitos para a estrutura física dos locais de


realização das oficinas, cuja definição é de responsabilidade da Secretaria do
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul e contará com total
apoio do Consórcio. Uma programação do roteiro das oficinas é também
apresentada, indicando a agenda preliminar a partir da definição das rotas a serem
percorridas pela equipe no interior do estado.

5.1.1 Definição da estrutura física para realização das oficinas participativas

A estrutura física para realização das oficinas participativas é fator importante


para o sucesso da proposta metodológica apresentada. Para tanto, propõe-se uma
especificação básica preliminar dos locais, de forma a garantir que sejam atendidos
os requisitos necessários para a realização das atividades previstas.

São requisitos básicos para definição dos locais de realização (estrutura


física) a serem definidos para as dez cidades que receberão oficinas:
108

a) conter estrutura para layout em plenária e para realização de atividades em


grupo;
b) conter local para serviço de coffee break;
c) capacidade para um público aproximado de 100 (cem) pessoas;
d) ter perfil neutro, preferencialmente universidades e locais públicos.

A definição da estrutura física para realização das oficinas participativas é,


conforme estabelece o Termo de Referência, de responsabilidade da SEMA. O
Consórcio poderá apoiar a escolha dos locais, sempre que viável e conveniente para
o Projeto. Para subsidiar a organização das oficinas é importante que os locais
sejam definidos com a máxima antecedência (não inferior a 6 meses), a fim de
permitir ajustes e refinamento do planejamento. A definição antecipada dos locais
também permitirá que se façam visitas durante as saídas de campo da equipe,
previstas, principalmente, para a etapa de Inventário, o que poderá estreitar as
relações e facilitar a organização das oficinas.

5.1.2 Programação do roteiro das oficinas participativas

Com a finalidade de otimizar custos e tempo de deslocamento da equipe do


Projeto, foi realizado um estudo de rotas para cada uma das quatro sequências de
oficinas participativas (Pré-Diagnóstico, Diagnóstico Final, Pré-Prognóstico e
Prognóstico Final), de forma a definir-se um modelo ótimo de programação. Os
principais critérios utilizados para esta distribuição foram a distância e o tempo de
deslocamento das cidades de destino em relação a Porto Alegre, cidade onde se
baseia a equipe do Projeto, e as distâncias e tempo de deslocamento entre as
cidades do interior que integram o roteiro. A proposta totaliza cerca de 10.400 km
percorridos em vias terrestres do estado ao longo da execução das oficinas. Este
modelo é uma estimativa e ainda carece do estudo de fatores que somente serão
conhecidos em data mais próxima da realização das oficinas, como é o caso da
disponibilidade dos locais de realização.
109

No Quadro 12 é apresentado um resumo do roteiro estimado para realização


das oficinas participativas. As datas, sequências das oficinas e duração total das
etapas estão sujeitas a alterações em função do andamento das atividades que as
precedem e da disponibilidade dos locais de realização.

Quadro 12 – Roteiro estimado para realização das oficinas participativas

(continua)
ETAPA ROTEIRO
Região 2: Santa Rosa
Semana 1 Região 6: Passo Fundo
Região 8: Caxias do Sul
Região 1: Alegrete
Pré-Diagnóstico
Oficinas de

Semana 2 Região 3: Santa Maria


Março de
Região 5: Santa Cruz do Sul
2017
Região 4: Bagé
Semana 3
Região 7: Pelotas
Região 10: Osório
Semana 4 Região 9: Porto Alegre
Região 9: Porto Alegre (Salvaguardas Sociais)
Região 2: Santa Rosa
Semana 1 Região 6: Passo Fundo
Oficinas de Diagnóstico

Região 8: Caxias do Sul


Região 1: Alegrete
Maio de Semana 2 Região 3: Santa Maria
2017 Região 5: Santa Cruz do Sul
Região 4: Bagé
Semana 3
Região 7: Pelotas
Região 10: Osório
Semana 4
Região 9: Porto Alegre
110

(conclusão)
ETAPA ROTEIRO
Região 7: Passo Fundo
Semana 1
Região 6: Caxias do Sul
Pré-Prognóstico

Região 1: Alegrete
Oficinas de

Setembro Semana 2 Região 2: Santa Maria


de 2017 Região 1: Santa Cruz do Sul
Região 5: Pelotas
Semana 3 Região 3: Porto Alegre
Região 3: Porto Alegre (Salvaguardas sociais)
Região 7: Passo Fundo
Semana 1
Região 6: Caxias do Sul
Região 4: Alegrete
Novembro
Prognóstico
Oficinas de

Semana 2 Região 2: Santa Maria


e
Região 1: Santa Cruz do Sul
Dezembro
Região 5: Pelotas
de 2017
Região 3: Porto Alegre
Semana 3
A definir
A definir

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

5.2 RECURSOS HUMANOS NECESSÁRIOS

Para a realização das oficinas participativas, faz-se necessária a composição


de uma equipe habilitada a conduzir as discussões técnicas dos resultados do
Projeto e que crie um ambiente colaborativo de qualidade, como é proposta da
metodologia apresentada neste Plano para o desenvolvimento das dinâmicas de
participação da sociedade. Estes serão responsáveis por anfitriar e acolher as
manifestações dos participantes, fornecendo os esclarecimentos técnicos
demandados e identificando contribuições significativas para o Projeto. Para tanto,
as oficinas contarão com Coordenadores Técnicos da equipe executora do
Consórcio e outros Técnicos que se fizerem necessários. Também planeja-se contar
111

com apoiadores locais, aqui chamados de Mediadores Juniores, recrutados nas


universidades das cidades que receberão as oficinas, preferencialmente estudantes
das áreas de estudo do Projeto. Estes serão especialmente dedicados e treinados
para o auxílio à condução das dinâmicas e apoio ao público participante. Espera-se
com esta medida aumentar o engajamento e a integração da comunidade local.

A preparação da equipe técnica é fundamental para criar condições de fazer


das oficinas participativas momentos de aprendizado, comunicação dos objetivos e
resultados do Projeto, integração com a sociedade e coleta de contribuições
relevantes para os resultados do Projeto. Os condutores e apoiadores das atividades
dos Grupos de Trabalho terão o desafio de promover a colaboração e o diálogo, de
forma a otimizar as contribuições do público participante. Para tanto, é previsto um
período de preparação dos temas das oficinas, em que a equipe técnica irá discutir e
aprimorar o conteúdo, bem como, treinar, remotamente e no local do evento, os
Mediadores Juniores recrutados.

Além da equipe técnica que irá conduzir as atividades, as oficinas contarão


com uma equipe de cerimonial e infraestrutura. Esta equipe será composta de
mestre de cerimônias, recepcionistas, garçons, segurança e apoio técnico de
infraestrutura. Com exceção do mestre de cerimônias, o qual planeja-se que seja o
mesmo ao longo da execução das oficinas, de forma a garantir a manutenção do
padrão de qualidade dos eventos, os demais profissionais da equipe poderão ser
recrutados nos locais de realização.

No Quadro 13 é apresentada uma estimativa do contingente necessário para


realização de cada oficina, levando em consideração a complexidade e variedade
dos temas a serem discutidos. Importante destacar que trata-se de uma estimativa
inicial, que poderá ser revista ao longo do Projeto em função das demandas
identificadas para cada oficina.
112

Quadro 13 – Equipe estimada para realização das oficinas participativas


(continua)
OFICINA EQUIPE QUANTIDADE PRINCIPAIS FUNÇÕES
Organização dos eventos,
Técnicos da equipe
7 apresentação dos temas e
executora
condução das oficinas
Mediadores juniores 4 Apoio à condução das oficinas
Pré-Diagnóstico

Cerimonial e infraestrutura
Mestre de cerimônias 1 Cerimonial
Segurança 1 Apoio operacional
Apoiadores de
1 Apoio operacional
infraestrutura
Recepcionistas 2 Apoio operacional
Garçons 2 Apoio operacional
Organização dos eventos,
Técnicos da equipe
4 apresentação dos temas e
executora
condução das oficinas
Mediadores juniores 6 Apoio à condução das oficinas
Diagnóstico

Cerimonial e infraestrutura
Mestre de cerimônias 1 Cerimonial
Segurança 1 Apoio operacional
Apoiadores de
1 Apoio operacional
infraestrutura
Recepcionistas 2 Apoio operacional
Garçons 2 Apoio operacional
113

(conclusão)
OFICINA EQUIPE QUANTIDADE PRINCIPAIS FUNÇÕES
Organização dos eventos,
Técnicos da equipe
4 apresentação dos temas e
executora
condução das oficinas
Mediadores juniores 4 Apoio à condução das oficinas
Pré-Prognóstico

Cerimonial e infraestrutura
Mestre de cerimônias 1 Cerimonial
Segurança 1 Apoio operacional
Apoiadores de Apoio operacional
1
infraestrutura
Recepcionistas 2 Apoio operacional
Garçons 2 Apoio operacional
Organização dos eventos,
Técnicos da equipe
4 apresentação dos temas e
executora
condução das oficinas
Mediadores juniores 7 Apoio à condução das oficinas
Prognóstico

Cerimonial e infraestrutura
Mestre de cerimônias 1 Cerimonial
Segurança 1 Apoio operacional
Apoiadores de Apoio operacional
1
infraestrutura
Recepcionistas 2 Apoio operacional
Garçons 2 Apoio operacional

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

5.3 MATERIAIS E SERVIÇOS A CONTRATAR

Serão aqui listados os materiais e serviços a contratar para a realização das


oficinas participativas e para execução o Plano de Comunicação do Projeto, com
breves definições que permitam uma ideia básica da estrutura planejada para os
eventos. Um criterioso processo de contratação garantirá a qualidade dos recursos
114

destinados às atividades de interação com a sociedade. Este processo está descrito


no Item 5.4. Plano de Aquisições.

O Quadro 14 apresenta a lista de materiais necessários à realização das


oficinas participativas e as peças gráficas a serem impressas para a comunicação
institucional do Projeto. A coluna “Atividade a que se destina” é um indicativo da data
de necessidade, que optou-se por não detalhar neste plano. A produção das peças
gráficas está condicionada à aprovação da Equipe Coordenação do ZEE junto aos
órgãos de Comunicação competentes do Estado, conforme detalhado no Capítulo 4.
PLANO DE COMUNICAÇÃO.

Quadro 14 – Lista de materiais necessários à realização das oficinas e para a


comunicação institucional do Projeto

(continua)
Prazo de
Atividade a
Quantidade Entrega
Material Descrição que se
(UN) Estimado
destina
(Dias Úteis)
Impressão em papel Couchê ou
Reciclato, gramatura 250g ou
Cartão de 240g. Arte frontal (4x0) ou em 7 a 10 dias Atividades
4.500
visitas ambas as faces (4x4). úteis 3, 4, 5 e 7
Possibilidade de aplicação de
verniz localizado.
Impressão em papel Couchê
Folder 10 a 15 dias Atividades
fosco, gramatura 115g ou 10.000
Institucional úteis 3, 4, 5 e 7
superior, no formato A4.
Impressão em papel Couchê
Folder 10 a 15 dias Atividades 4
fosco, gramatura 115g ou 4.000
Temático úteis e5
superior, no formato A4.
Papel Couchê ou Starlux,
Pastas 10 a 15 dias Atividades 4
gramatura acima de 250g, com 4.000
Press Kit úteis e5
orelha interna.
115

(conclusão)
Prazo de
Atividade a
Quantidade Entrega
Material Descrição que se
(UN) Estimado
destina
(Dias Úteis)
Banner Lona, formato 120 x 180cm. 10 a 15 dias Atividades
2
Institucional úteis 4, 5 e 7
Folha Papel A4, de 21 x 29,7cm, com 7 a 10 dias Atividades
10.000
Timbrada gramatura de 75g. úteis 3, 4, 5 e 7
Tamanho A5 e papel em
10 a 15 dias Atividades 4
Convites Couchê 150g, com acabamento 100
úteis e5
fosco.
Kit por oficina: 01 resma de
Material de papel A4, 20 folhas de papel
consumo Semi-kraft 60x90cm, fita 15 a 20 dias Atividades 4
38 kits
para as adesiva, 2 caixas de pincéis úteis e5
oficinas atômicos, 130 canetas
esferográficas.

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

O Quadro 15 apresenta a lista de serviços necessários à realização das


oficinas. São previstos os serviços destinados aos eventos a serem realizados, e
que são considerados indispensáveis à qualidade proposta neste Plano.
Quantidades, itens e especificações poderão variar conforme os recursos de
infraestrutura disponíveis nos locais de realização, bem como, em função de
alterações que possam ocorrer na programação.
116

Quadro 15 – Serviços necessários à realização das oficinas

QUANTIDADES
SERVIÇO DESCRIÇÃO
POR OFICINA
Notebook (02 por oficina) 2
Datashow 2
Serviços de sonorização e TI Tela de projeção (02 por oficina) 2
Microfones (04 por oficina) 4
Sistema de som 1
Filmagem A definir
Serviços de filmagem e
Produção de vídeo A definir
fotografia
Fotografia 1
Serviço de coffee break para manhã e
Serviços de alimentação tarde, com água, café, suco, opções de 200
alimentos salgados e doces.
Mestre de cerimônias 1
Segurança 1
Serviços de cerimonial e
Apoiadores de infraestrutura 1
infraestrutura
Recepcionistas 2
Garçons 2

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

5.4 PLANO DE AQUISIÇÕES

Este Plano apresentará os processos de gerenciamento de aquisições para a


realização das oficinas participativas do ZEE-RS. Aqui serão estabelecidas as regras
básicas para a gestão das contratações, seleção de fornecedores, avaliação de
propostas e alocação financeira dos gastos, além de ser apresentada a estrutura
básica do processo de contratação, bem como, um modelo do Mapa Analítico de
Cotações.

5.4.1 Descrição do processo de contratação para o Projeto


117

Serão descritas a seguir as etapas do processo de contratação para o


Projeto, de forma a facilitar o entendimento da equipe envolvida e a indicar as
ferramentas necessárias para a gestão das contratações.

 Levantamento de necessidades de aquisição: consiste na completa análise


das atividades para identificação das demandas de materiais e serviços
necessários à execução;
 Descrição dos materiais ou serviços a contratar: consiste na descrição das
características técnicas e de qualidade dos materiais e serviços a
contratar, com detalhamento que permita a contratação de itens que
atendam aos requisitos do Projeto;
 Definição de quantidades: após listadas as necessidades de contratação,
serão definidas as quantidades necessárias de cada item;
 Definição das datas de necessidade dos materiais ou serviços a contratar:
consiste na conciliação das demandas de aquisições com o cronograma
das atividades que as demandam, de forma que sejam conhecidas as
datas de necessidade, permitindo que o processo de contratação se
organize para o atendimento tempestivo;
 Orçamentação: estimativa preliminar de preços que visa o planejamento
dos gastos, criando referenciais para o julgamento das propostas no
momento da aquisição;
 Seleção de fornecedores: consiste na pesquisa de fornecedores no
mercado capazes de atender a requisitos de qualidade, preço e prazo do
Projeto. Esta seleção se dará através da pesquisa de referências, análise
de provas sempre que possível, utilização dos cadastros de fornecedores
já conhecidos e consolidados pelas empresas constituintes do Consórcio;
 Consulta a fornecedores: consiste no processo de solicitação de propostas,
após especificadas as necessidades de contratação e em momento
tempestivo para a disponibilização dos materiais ou serviços na data da
necessidade;
118

 Seleção de propostas: consiste na avaliação das propostas conforme


critérios de qualidade, preço e prazo, bem como, qualquer outro aspecto
identificado como relevante para um resultado satisfatório da contratação;
 Elaboração do Mapa Analítico de Cotações (ver modelo no Quadro 16):
consiste na elaboração de um mapa detalhado das propostas recebidas,
de forma que se possa realizar uma análise comparativa de todos os
aspectos ofertados e que contenha, ao final da avaliação, o registro do
resultado do julgamento das propostas;
 Contratação dos serviços ou aquisição dos materiais: celebração de
contrato ou emissão de pedido para o fornecedor escolhido;
 Diligenciamento da contratação: consiste no acompanhamento do
processo de contratação, para que se tenha uma visão da qualidade e do
tempo de produção. Este acompanhamento é fundamental para a
mitigação de problemas que possam ocorrer com as entregas;
 Encaminhamento do processo para pagamento: consiste no
encaminhamento dos documentos de faturamento para pagamento, com a
correta indicação da forma de apropriação dos gastos.
119

Quadro 16 – Mapa Analítico de Cotações

MAPA ANALÍTICO DE COTAÇÕES

ESPECIFICAÇÃO DA CONTRATAÇÃO
DATA DE
DESCRIÇÃO DETALHADA DO ITEM FINALIDADE DA CONTRATAÇÃO
NECESSIDADE

FORNECEDORES
CONSULTADOS

ANÁLISE DE COTAÇÕES
CÓDIGO PRAZO
ORDEM DE CONDIÇÕES TAXA
DA QUALIDA DE TRADIÇÃ OBSERVAÇÃ
FORNECEDOR CLASSIFICAÇÃ PREÇO DE DE
PROPOST DE ENTREG O O
O PAGAMENTO JUROS
A A

VENCEDOR
DATA DA
CONTRATAÇÃO
Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)
120

5.4.2 Regras gerais para o gerenciamento das aquisições

Estabelecem-se aqui as regras e premissas a serem seguidas nas


contratações, indispensáveis para a garantia da retidão e transparência do processo.

 Consultas ao mercado e seleção de propostas:

- as contratações de bens e serviços deverão ser realizadas com a


consulta de, no mínimo, 3 fornecedores habilitados ao fornecimento do
objeto da contratação;

 Contratação de terceiros:

- não é admitida a contratação de serviços de terceiros cujo Produto seja


diretamente ligado à atividade fim do contrato a que este plano atende.
- o gerenciamento das contratações de terceiros respeitará as condições
estabelecidas em contrato.
- as contratações respeitarão as premissas estabelecidas para o Projeto
de Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul.

5.4.3 Tipos de contrato

São formas de contratação previstas neste plano, a serem definidas em


função da complexidade e do grau de exigência em termos de qualidade, preço e
prazo dos itens contratados:

a) modalidade:

- preço fixo ou preço global: contratação por preço fixo para um Produto ou
serviço bem definido;

b) tipos de contrato:

- contratos de compra e venda: para os itens consumíveis deste Plano ou


para ativos que venham a ser necessários;
- contratos de locação: para ativos de uso esporádico no Projeto;
- contratos de prestação de serviços: para os itens de serviço;
121

- pedidos de materiais: serão admitidos pedidos de materiais como meios


de formalização da aquisição para os itens de baixa complexidade e
controle.

5.4.4 Critérios de avaliação de propostas

Qualidade, preço, prazo e condições de parcelamento serão os principais


fatores avaliados para o julgamento das propostas nos processos de contratação. A
combinação da avaliação destes aspectos, confrontada com as prioridades
específicas de cada processo de contratação, permitirá a escolha da melhor
proposta.

 Qualidade: a especificação dos materiais e serviços deverá conter


requisitos mínimos aceitáveis que sejam determinantes da qualidade
esperada para os itens a contratar. A descrição deverá ser suficientemente
clara para que o julgamento seja simples e objetivo, no formato “Atende”,
“Não atende”, cabível neste Plano em função da pouca complexidade dos
itens a contratar. Serão aceitas as propostas que atenderem plenamente
as especificações dos itens solicitados. Sempre que necessário, deverão
ser realizadas provas dos materiais a contratar, de forma que se garanta o
atendimento à qualidade demandada;
 Preço: as propostas recebidas serão classificadas em função do menor
preço ofertado. Este será o principal fator de decisão, desde que
plenamente atendidos os requisitos de qualidade do objeto da contratação;
 Prazo: o prazo de entrega deverá atender à data de necessidade definida
para a contratação;
 Condições de parcelamento: será avaliado o número de parcelas e taxa
de juros incidente sobre as parcelas, sempre que estes fatores forem
relevantes para o fluxo de caixa do Projeto.
122

5.4.5 Critérios de seleção de fornecedores

Para a garantia de padrões mínimos de qualidade nos serviços e materiais


contratados, definem-se a seguir aspectos fundamentais a serem avaliados para a
seleção de fornecedores. Optou-se pela não utilização de métricas de avaliação em
função da pouca complexidade dos itens a contratar.

 Estar em dia com as obrigações sociais;


 Cumprimento das cláusulas do contrato;
 Facilidade e prontidão na comunicação;
 Eficiência no cumprimento de prazos;
 Propostas e amostras em conformidade com o solicitado;
 Tradição em qualidade conhecida pelas empresas integrantes do
Consórcio ou amplamente reconhecida pelo mercado;
 Tradição no fornecimento as empresas integrantes do Consórcio.

5.4.6 Frequência de avaliação dos processos de aquisição

A avaliação do atendimento em termos de qualidade e tempestividade, bem


como, o acompanhamento frequente dos processos de aquisição, são indispensáveis
para o suprimento satisfatório das demandas do Projeto. Define-se a periodicidade
mensal para a avaliação dos processos de aquisição, excetuando-se os períodos em
que houver aquisições em andamento, quando a avaliação será semanal.

A avaliação será realizada pelo Gerente de Projeto ou por pessoa por ele
designada para este fim.

Após a primeira rodada de eventos ou sempre que se fizer necessário, será


realizada uma avaliação dos materiais e serviços contratados, com vistas ao
aprimoramento ou consolidação da estrutura de organização. Desta avaliação
poderão derivar substituições de fornecedores e otimização da organização das
oficinas.
123

5.4.7 Administração do Plano de Aquisições

Seguindo as boas práticas para o Gerenciamento de Projetos, define-se a


responsabilidade pela administração do Plano de Aquisições e a frequência com que
será avaliado, com vistas ao aprimoramento dos processos ao longo da execução
do Projeto.

Responsabilidade: é de responsabilidade do Gerente de Projeto a


administração do Plano de Aquisições.

Frequência de avaliação do Plano de Aquisições: mensal ou sob demanda.


124

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ZEE-RS se constituirá em uma importante ferramenta para gestão e


planejamento ambiental, a ser utilizada por uma ampla gama de gestores públicos e
instituições. Por outro lado, reunirá um grande volume de informações, que será
utilizado largamente por instituições de ensino e pesquisa. Um Projeto com essa
abrangência deve contar com a participação ativa da sociedade em diferentes
momentos e de diferentes formas.

Este Produto 2, Plano de Execução das Oficinas Participativas, estruturou


estratégias e ações que garantam a participação de diferentes segmentos da
sociedade na elaboração de diversos Produtos e Atividades do ZEE-RS. Buscou-se
elaborar dinâmicas e plataformas de interação que garantam diferentes tipos de
participações da sociedade no Projeto, como apenas informativo, a consultivo,
colaborativo e de divisão de responsabilidade.

Foram previstos os locais de realização das oficinas, os conteúdos a serem


apresentados nas diferentes etapas do Projeto, as dinâmicas a serem promovidas,
as estratégicas de comunicação e mobilização do público participante, os materiais
de divulgação a serem utilizados e os recursos necessários à realização das
oficinas. Enfatiza-se que as proposições realizadas nesse Produto não são
definitivas, poderão sofrer alterações e adaptações ao longo da elaboração do
Projeto, conforme demandas que se fizerem necessárias. No entanto, elas
buscaram explicitar a postura da equipe executora, que entende a importância da
participação da sociedade, em virtude dos benefícios que ela traz.

As proposições realizadas neste Produto 2 contribuirão para a o confronto e


troca de experiências, interação e intercâmbio e, portanto, para a construção de
relações de confiança entre os diferentes atores envolvidos no Projeto. Por outro
lado, as plataformas de interação com a sociedade previstas podem diminuir os
anseios ou, ainda, alinhar as expectativas. As estratégias propostas também
auxiliarão na otimização de levantamentos de dados e pesquisas já realizadas e,
como consequência, reduzirão a lacuna normalmente existente entre teoria-prática.
125

REFERÊNCIAS

BORRINI-FEYERABEND, G. Manejo participativo de áreas protegidas:


adaptando o método ao contexto. Quito, Equador: UICN-SUR, 1997a. (Temas de
Política Social).

CENTRO DE REFERÊNCIAS EM EDUCAÇÃO INTEGRAL. Glossário: oficinas.


[S.l., 2016]. Disponível em: <http://educacaointegral.org.br/glossario/oficinas/>.
Acesso em: 30 mar. 2016.

DRUMOND, M. A. Participação comunitária no manejo de unidades de


conservação: manual de técnicas e ferramentas. Belo Horizonte: Instituto Terra
Brasilis, 2002. 1 CD-ROM.

DRUMOND, M. A.; GIOVANETTI, L.; GUIMARÃES, A. Técnicas e ferramentas


participativas para a gestão de unidades de conservação. Brasília: MMA, 2009.
(Cadernos ARPA, 4).

HERZ, C. Por uma comunicación participativa. Revista Bosques, Arboles y


Comunidades Rurales, Roma, n. 30/31, p. 23-28, mayo 1999.

MANNIGEL, E. Integrando parques e vizinhos na Mata Atlântica em Minas


Gerais. Belo Horizonte: SEGRAC, 2006.

PIMBERT, M. P.; PRETTY, J. N. Parks, people and professionals: putting ‘participation’


into protected-area management. In: GHIMIRE, K. B.; PIMBERT, M. P. (Ed.). Social
change and conservation: environmental politics and impacts of national parks and
protected areas. London: Earthscan Publications, 1997. p. 297-330.

YANAZE, M. H. Gestão de marketing e comunicação: avanços e aplicações. 2. ed.


São Paulo : Saraiva, 2011.
126
APÊNDICE A ‒ CARTÕES DE VISITA

Arte conceitual base para Cartões de Visita

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


127

APÊNDICE B – FOLDER INSTITUCIONAL DO ZEE

Arte conceitual base para folder (frente)

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


128

Arte conceitual base para folder (verso)

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


129

APÊNDICE C – FOLDER TEMÁTICO

Arte conceitual base para Folder Temático (frente)

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


130

Arte conceitual base para Folder Temático (verso)

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


131

APÊNDICE D – PASTA PRESS KIT

Arte conceitual base para Pasta Press Kit

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


132

APÊNDICE E – BANNER INSTITUCIONAL

Arte conceitual base para Banner Institucional

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


133

APÊNDICE F – FOLHA TIMBRADA

Arte conceitual base para Folha Timbrada e Padrão de Cores

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


134

APÊNDICE G – CONVITE OFICIAL

Arte conceitual base para Convite Oficial

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)


135

APÊNDICE H ‒ ESTUDO DE CONTEÚDO E CORES PARA HOTSITE

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ Gitec Brasil/ Gitec GmbH (2016)

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