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SECRETARIA DO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO RIO

GRANDE DO SUL (SEMA-RS)

PROGRAMA PROREDES – BIRD-RS

CODEX REMOTE / ACQUAPLAN / GITEC BRASIL / GITEC GmbH

ELABORAÇÃO DO ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO RIO GRANDE


DO SUL (ZEE-RS), INTEGRANDO AO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO
ESTADO AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

Produto 1: Plano de Trabalho

PORTO ALEGRE
2016
SECRETARIA DO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO RIO
GRANDE DO SUL (SEMA-RS)

PROGRAMA PROREDES – BIRD-RS

CODEX REMOTE / ACQUAPLAN / GITEC BRASIL / GITEC GmbH

ELABORAÇÃO DO ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO RIO GRANDE


DO SUL (ZEE-RS), INTEGRANDO AO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DO
ESTADO AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

Produto 1: Plano de Trabalho

PORTO ALEGRE
2016
C669e Codex Remote.
Elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande
do Sul (ZEE-RS), integrando ao sistema de planejamento do Estado as
informações necessárias à gestão do território: Produto 1: Plano de
Trabalho / por Codex Remote, Acquaplan e Gitec Brasil. – Porto
Alegre: [s.n.], 2016.

494 f. : il., mapas color.

Programa PROREDES – BIRD – RS.

1.Ecologia – Rio Grande do Sul. 2.Meio ambiente – Rio Grande


do Sul. 3.Zoneamento. 4.Zoneamento econômico. 5.Gestão
ambiental – Rio Grande do Sul. I.Acquaplan. II.Gitec Brasil. III.Título.

CDU 502(816.5)
504.06(816.5)

Catalogação na publicação:
Bibliotecária Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252
REVISÕES

DATA AUTOR VERSÃO


17/03/2016 Consórcio 1.0
CODEX/ACQUAPLAN/GITEC
Brasil/GITEC GmbH
02/01/2017 Consórcio 2.0
CODEX/ACQUAPLAN/GITEC
Brasil/GITEC GmbH
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização da área de abrangência do projeto........................................32


Figura 2 - Esquema gráfico do ciclo de vida do projeto ZEE-RS...............................63
Figura 3 - Arranjo Institucional do ZEE-RS................................................................66
Figura 4 - Arranjo Funcional do Consórcio Codex Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC
Brasil/ GITEC GmbH .................................................................................................67
Figura 5 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 2 - Participação
da Sociedade no Processo de Construção do ZEE-RS ............................................77
Figura 6 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 3 – Inventário
Ambiental, Socioeconômico e Legal .........................................................................92
Figura 7 - Ilustração do Drone a ser utilizado nos trabalhos de campo ...................126
Figura 8 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 4 – Diagnósticos
do Meio Natural (Físico-Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e da Organização
Jurídico-Institucional ................................................................................................159
Figura 9 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 5 – Prognóstico
................................................................................................................................221
Figura 10 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 6 – Modelagem
e Implementação de uma Ferramenta de Tecnologia da Informação TI .................248
Figura 11 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 7 - Estratégias
para Implementação Legal do ZEE-RS ...................................................................267
Figura 12 - Fluxograma de fases, atividades e produtos do PZEE Brasil................273
Figura 13 - Fluxograma do Processo de Elaboração do ZEE com Destaque das
Principais Técnicas Abordadas no Projeto ..............................................................277
Figura 14 - Esquema da metodologia de ajuste dos dados espaciais .....................290
Figura 15 - Exemplos de Completude. (a) Base completa. (b) Base com erros de
omissão (Elementos omissos: açude, ferrovia, hospital e árvore). ..........................292
Figura 16 - Exemplo de consistência conceitual. ....................................................293
Figura 17 - Exemplo de tamanho e unidade de medida especificada .....................295
Figura 18 - Exemplo de conexão com nós ..............................................................296
Figura 19 - Exemplo de vértice formando picos ......................................................296
Figura 20 - Exemplo de polígonos fechados, onde nó inicial (P1) coincide com nó
final (P9). .................................................................................................................297
Figura 21 - Polígonos que deveriam estar fechados; exemplo de ajuste de nós ....297
Figura 22 - Exemplo de sobreposição de linhas ......................................................299
Figura 23 - Exemplo de Erro na Exatidão Posicional ..............................................300
Figura 24 - Exemplo de Erro na Exatidão Posicional Relativa ................................301
Figura 25 - Incorreção na medida temporal do item ................................................304
Figura 26 - Plano de Migração de Dados ................................................................310
Figura 27 - Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do Diagnóstico do
Meio Físico ..............................................................................................................317
Figura 28 – Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do Diagnóstico
do Meio Biótico ........................................................................................................322
Figura 29 - Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do Diagnóstico do
Meio Socioeconômico .............................................................................................327
Figura 30 - Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do Diagnóstico do
Meio Jurídico-Institucional .......................................................................................330
Figura 31 – Fluxograma Exemplificativo do processo metodológico da Atividade 5 –
Prognóstico .............................................................................................................339
Figura 32 - Esquema Geral do Projeto de Banco de Dados....................................350
Figura 33 - Diagrama de Classe..............................................................................352
Figura 34 - Diagrama de Caso de Uso ....................................................................352
Figura 35 - Diagrama de Atividade ..........................................................................353
Figura 36 - Exemplo de Modelagem Lógica do Banco Ferramenta de TI do ZEE ..357
Figura 37 - Exemplo de uso da ferramenta Oracle SQL Developer Data Modeler ..358
Figura 38 - Modelo de arquitetura MVC ..................................................................360
Figura 39 - Ciclo de desenvolvimento .....................................................................361
Figura 40 - Camadas da Arquitetura Básica da Ferramenta de TI ..........................365
Figura 41 - Ciclo do Scrum – Desenvolvimento Ágil ...............................................369
Figura 42 - Cronograma de Atividades ....................................................................400
Figura 43 - Cronograma de Produtos ......................................................................403
Figura 44 - Diagrama gráfico (árvore de decomposição) da Estrutura Analítica do
Projeto – EAP (visão em 2 níveis) ...........................................................................465
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Prazos Ajustados para Execução das Atividades ...................................64


Quadro 2 - Equipe Técnica Principal .........................................................................70
Quadro 3 - Descrição das subatividades da Atividade 2 - Participação da Sociedade
no Processo de Construção do ZEE-RS ...................................................................75
Quadro 4 - Descrição das subatividades da Atividade 3 – Inventário Ambiental,
Socioeconômico e Legal ...........................................................................................82
Quadro 5 - Descrição das sub-atividades da Atividade 4 – Diagnósticos do Meio
Natural (Físico-Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e da Organização Jurídico-
Institucional .............................................................................................................142
Quadro 6 - Descrição das sub-atividades da Atividade 5 – Prognóstico .................213
Quadro 7 - Descrição das sub-atividades da Atividade 6 – Modelagem e
Implementação de uma Ferramenta de Tecnologia da Informação TI ....................243
Quadro 8 - Descrição das sub-atividades da Atividade 7 - Estratégias para
Implementação Legal do ZEE-RS ...........................................................................265
Quadro 9 - Correlação entre os procedimentos metodológicos do PZEE e ZEE-RS.
................................................................................................................................271
Quadro 10 - Número e Finalidade das Oficinas Participativas. ...............................283
Quadro 11 - Valores do PEC e do EP de acordo com o Decreto-Lei no. 89.817/1984.
................................................................................................................................302
Quadro 12 - Padrão de acurácia e precisão de produtos cartográficos...................302
Quadro 13 - Exemplo de inconsistência temporal ...................................................305
Quadro 14 - Síntese das Operações dos PAGs ......................................................347
Quadro 15 – Etapas do processo de homologação de produtos .............................397
Quadro 16 - Listagem dos técnicos da equipe do Consórcio, por função, com a
definição de suas participações nos Produtos ........................................................405
Quadro 17 - Matriz de Atribuições (Matriz RACI) ....................................................409
Quadro 18 - Descrição dos Riscos e respectivas Probabilidades ...........................416
Quadro 19 - Matriz auxiliar na determinação do impacto do risco sobre o projeto ..418
Quadro 20 - Matriz de Probabilidade versus Impacto do Risco...............................419
Quadro 21 - Matriz de Riscos do projeto .................................................................420
Quadro 22 - Matriz de contatos da Equipe Técnica Principal do Consórcio ............433
Quadro 23 - Matriz de contatos da Equipe de Coordenação do ZEE-RS na SEMA434
Quadro 24 - Listagem de técnicos da SEMA/FEPAM/FZB integrantes da Equipe
Técnica do ZEE-RS .................................................................................................435
Quadro 25 - Estrutura das reuniões do projeto .......................................................438
Quadro 26 - Categorias e abreviaturas de artefatos de documentação do projeto .440
15

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................15
2 APRESENTAÇÃO DO CONSÓRCIO .................................................................19
2.1 CODEX REMOTE .............................................................................................19

2.2 ACQUAPLAN ....................................................................................................20

2.3 GITEC CONSULT E GITEC BRASIL ................................................................22

3 APRESENTAÇÃO GERAL DO PROJETO ZEE NO RIO GRANDE DO SUL .....24


3.1 ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVA ..............................................................27

3.2 ABRANGÊNCIA DO ZEE..................................................................................30

3.3 ZEE NO BRASIL ...............................................................................................32

3.3.1 Espírito Santo .................................................................................................33

3.3.2 Minas Gerais...................................................................................................34

3.3.3 Rio de Janeiro .................................................................................................36

3.3.4 Mato Grosso do Sul ........................................................................................38

3.4 ZONEAMENTOS NO RIO GRANDE DO SUL ..................................................39

3.4.1 Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Norte do Rio Grande do Sul....40

3.4.2 Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Médio do Rio Grande do Sul...40

3.4.3 Programa de Gerenciamento Costeiro (GERCO-RS) .....................................41

3.4.4 Zoneamento Ambiental da Silvicultura no Rio Grande do Sul ........................43

3.4.5 Zoneamento Ambiental do Potencial Eólico do Rio Grande do Sul ................44

3.5 PERGUNTAS E RESPOSTAS .........................................................................44

4 TERMO DE ABERTURA DO PROJETO ............................................................50


16

4.1 OBJETIVO DO PROJETO ................................................................................50

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................50

4.3 ESCOPO DO PROJETO ..................................................................................52

4.4 NÃO ESCOPO DO PROJETO ..........................................................................57

4.5 PREMISSAS DO PROJETO .............................................................................58

4.6 RESTRIÇÕES DO PROJETO ..........................................................................61

4.7 CICLO DE VIDA DO PROJETO .......................................................................62

4.8 PRAZOS ...........................................................................................................64

4.9 COMITÊ DO PROJETO ....................................................................................65

4.10 AUTORIDADE E RESPONSABILIDADES DOS GESTORES DO PROJETO ..68

4.11 EQUIPE TÉCNICA PRINCIPAL ......................................................................70

5 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES ................................................................73


5.1 PLANO DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES ....................................................73

5.1.1 Descrição das atividades e subatividades ......................................................74

5.1.1.1 Atividade 2 - Participação da sociedade no processo de construção do


ZEE-RS ..................................................................................................................74

5.1.1.1.1 Descrição das subatividades da Atividade 2 - Participação da Sociedade


no Processo de Construção do ZEE-RS ...................................................................78

5.1.1.2 Atividade 3 – Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal ...................81

5.1.1.2.1 Descrição das Subatividades da Atividade 3 – Inventário Ambiental,


Socioeconômico e Legal ...........................................................................................94

5.1.1.3 Atividade 4 - Diagnósticos do Meio Natural (Físico-Biótico), da dinâmica


Socioeconômica e da organização Jurídico-Institucional ........................................138
17

5.1.1.3.1 Descrição das Subatividades da Atividade 4 - Diagnósticos do Meio


Natural (Físico-Biótico), da dinâmica Socioeconômica e da Organização Jurídico-
Institucional .............................................................................................................162

5.1.1.4 Atividade 5 – Prognóstico .......................................................................208

5.1.1.4.1 Descrição Das Subatividades Da Atividade 5 - Prognóstico ................222

5.1.1.5 Atividade 6 – Modelagem e Implementação de uma Ferramenta de


Tecnologia da Informação (TI) ................................................................................241

5.1.1.5.1 Descrição das Subatividades da Atividade 6 – Modelagem e


implementação de uma Ferramenta de Tecnologia da Informação (TI) ..................249

5.1.1.6 Atividade 7 – Estratégias para implementação legal do ZEE-RS ...........264

5.1.1.6.1 Descrição das Subatividades da Atividade 7 – Estratégias para


implementação legal do ZEE-RS ............................................................................268

6 METODOLOGIA PROPOSTA ..........................................................................271


6.1 PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE .................................................................278

6.1.1 Metodologia de condução das oficinas .........................................................280

6.2 INVENTARIO E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS ...........................................285

6.2.1 Ajuste dos dados espaciais ..........................................................................291

6.2.2 Depuração da base de dados .......................................................................305

6.2.3 Desenvolvimento dos scripts de migração....................................................306

6.2.4 Migração dos dados para a base de destino ................................................307

6.2.5 Implementação do banco de dados de destino no ambiente de produção ...308

6.2.6 Arquitetura do plano de migração .................................................................308

6.2.7 Banco de dados com informações sistematizadas .......................................311


18

6.3 DIAGNÓSTICOS ............................................................................................312

6.3.1 Descrição da metodologia do Diagnóstico do Meio Físico............................313

6.3.2 Descrição da metodologia do diagnóstico do meio biótico ...........................319

6.3.3 Descrição da metodologia do Diagnóstico do Meio Socioeconômico ...........323

6.3.4 Descrição da metodologia do Diagnóstico Jurídico-Institucional ..................328

6.3.5 Descrição da metodologia do Diagnóstico Hidrossedimentológico do Lago


Guaíba.....................................................................................................................331

6.3.6 Descrição da metodologia do Diagnóstico da área de influência da Hidrovia


São Gonçalo – Rio Grande e Polo Naval ................................................................331

6.4 PROGNÓSTICOS E ANÁLISES .....................................................................332

6.4.1 Proposição de Unidades De Planejamento (UPs) ........................................333

6.4.2 Elaboração do mapa de potencialidade econômica e potenciais conflitos ...334

6.4.3 Elaboração de cenários ................................................................................335

6.4.4 Zonas e diretrizes gerais e específicas .........................................................337

6.4.5 Prognóstico da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba e Bacia Hidrográfica


Mirim-São Gonçalo ..................................................................................................340

6.5 MODELAGEM, ANÁLISE, DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA


FERRRAMENTA DE TI ...........................................................................................341

6.5.1 Características da Ferramenta de TI do ZEE ...............................................344

6.5.2 Especificação ................................................................................................347

6.5.3 Modelagem ...................................................................................................349

6.5.3.1 Modelagem lógica e física.......................................................................354

6.5.4 Padrões preliminarmente propostos .............................................................355


19

6.5.5 Codificação ...................................................................................................358

6.5.5.1 Descrição da solução ..............................................................................359

6.5.5.2 Ciclo de desenvolvimento .......................................................................360

6.5.5.3 Codificação de Interface .........................................................................361

6.5.5.4 Codificação de Funções e consultas.......................................................361

6.5.5.5 Servidores WEB ......................................................................................362

6.5.6 Arquitetura de acesso ao sistema .................................................................362

6.5.7 Camada de arquitetura funcional ..................................................................363

6.5.8 Metodologia de Desenvolvimento – Metodologia Ágil Scrum .......................368

6.5.8.1 Times e eventos do Scrum .....................................................................369

6.5.9 Teste, homologação e implantação ..............................................................371

6.6 INSTRUMENTO LEGAL .................................................................................372

7 DETALHAMENTO DOS PRODUTOS ..............................................................374


7.1 PRODUTOS DA ATIVIDADE 2 - PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NO
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ZEERS ........................................................374

7.2 PRODUTOS DA ATIVIDADE 3 – INVENTÁRIO AMBIENTAL,


SOCIOECONÔMICO E LEGAL ..............................................................................375

7.3 PRODUTOS DA ATIVIDADE 4 - DIAGNÓSTICOS DO MEIO NATURAL


(FÍSICO-BIÓTICO), DA DINÂMICA SOCIOECONÔMICA E DA ORGANIZAÇÃO
JURÍDICO-INSTITUCIONAL ...................................................................................377

7.4 PRODUTOS DA ATIVIDADE 5 – PROGNÓSTICO ........................................388

7.5 PRODUTOS DA ATIVIDADE 6 – MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA


FERRAMENTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TI ......................................393
20

7.6 PRODUTOS DA ATIVIDADE 7 – ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO


LEGAL DO ZEE-RS ................................................................................................394

7.7 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DOS PRODUTOS ..................................395

7.8 PROCESSO DE ANALISE DOS PRODUTOS ................................................397

8 CRONOGRAMAS DO PROJETO .....................................................................399


8.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES .................................................................400

8.2 CRONOGRAMA DE PRODUTO .....................................................................402

9 PLANO DE RECURSOS HUMANOS (RH) .......................................................404


9.1 EQUIPE TÉCNICA DO CONSÓRCIO ............................................................405

9.2 MATRIZ DE ATRIBUIÇÕES (MATRIZ RACI) .................................................408

10 PLANO DE RISCOS .........................................................................................414


10.1 MATRIZES DOS RISCOS INICIAIS IDENTIFICADOS ...................................415

11 PLANO DE COMUNICAÇÕES E CONFIGURAÇÕES DO PROJETO .............431


11.1 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO ....................................431

11.2 PREMISSAS ...................................................................................................432

11.3 MATRIZES DE CONTATO .............................................................................433

11.4 FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO ...........................................................436

11.5 GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS........................................................439

11.6 RESTRIÇÕES DE DISPONIBILIDADE ...........................................................441

11.7 CONFIDENCIALIDADE ..................................................................................441

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................443


REFERÊNCIAS .......................................................................................................444
APÊNDICE A – Apresentação de documentação de avaliação do desempenho e
elaboração do relatório para o Treinamento na Ferramenta de TI ..........................447
21

APÊNDICE B - Modelo de avaliação dos resultados do treinamento (pós-


treinamento) ............................................................................................................448
APÊNDICE C - Modelo do Suporte: Atividades De Apoio – Estratégias Pós-
Treinamento ............................................................................................................450
APÊNDICE D – Modelo de estratégias pós-treinamento ........................................451
APÊNDICE E - Modelo da validação do processo de treinamento (feedback) ........452
APÊNDICE F - Modelo do relatório dos resultados do treinamento ........................456
APÊNDICE G - Modelo do relatório dos resultados de pós-treinamento.................457
APÊNDICE H - Modelo do relatório dos resultados da validação do processo de
treinamento .............................................................................................................459
APÊNDICE I - Modelo do relatório final ...................................................................462
APÊNDICE J – Apresentação do Diagrama Geral da Estrutura Analítica de Projeto
(EAP) .......................................................................................................................464
APÊNDICE L - EAP Atividade 1 - Planejamento do Projeto ....................................466
APÊNDICE M - EAP Atividade 2 - Participação da sociedade no processo de
construção do ZEE-RS ............................................................................................467
APÊNDICE N - EAP Atividade 3 - Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal .468
APÊNDICE O - EAP Atividade 4 - Diagnósticos do Meio Natural (Físico-Biótico), da
dinâmica Socioeconômica e da organização Jurídico-Institucional .........................475
APÊNDICE P - EAP Atividade 5 - Prognóstico........................................................484
APÊNDICE Q - EAP Atividade 6 - Modelagem e implementação de uma Ferramenta
de Tecnologia da Informação (TI) ...........................................................................488
APÊNDICE R - EAP Atividade 7 - Estratégias para implementação legal do ZEE-RS .
..........................................................................................................................490
APÊNDICE S - Diagrama Geral da Estrutura Analítica do Projeto ..........................491
APÊNDICE T – Diagrama de Redes do Projeto ......................................................492
15

1 INTRODUÇÃO

Inicialmente, para que se possa adentrar no mérito do que representa o


presente documento (Plano de Trabalho), cumpre-se esclarecer como e por que a
empresa consultora entrega o Produto (Produto 1) na data de hoje. Assim, a título
informativo, faz-se breve retrospectiva sobre o procedimento licitatório que ensejou
na execução deste trabalho.

No dia 24 (vinte e quatro) de novembro de 2014 (dois mil e quatorze), a


empresa Codex Remote Ciências Espaciais e Imagens Digitais Ltda. ‒ sediada na
Avenida Borges de Medeiros, n° 659, conj. 503, Centro Histórico, Porto Alegre, RS
‒, recebeu Carta-Convite para participar de determinado procedimento licitatório, o
qual tinha por número da Solicitação de Propostas (SDP) Nº: 009892-05.00/14-6, e
Empréstimo N°. 8155-BR ‒ empréstimo, este, oriundo do Banco Internacional de
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), que custeara o projeto PROREDES-BIRD-
RS.

No momento em que recebera a Carta-Convite acima mencionada, a referida


empresa, mediante avaliação da composição e escopo do projeto, reuniu-se com
membros das empresas ACQUAPLAN Tecnologia e Consultoria Ambiental ‒
localizada na Avenida Rui Barbosa, sala 03, Praia dos Amores, Balneário Camboriú,
SC ‒ da empresa GITEC Brasil Consultoria Socioambiental Ltda. ‒ localizada na
Rua Senador Pompeu, 82, Centro, Rio de Janeiro, RJ ‒ e da GITEC Consult GmbH
‒ localizada em Carlswerkstr, 13d, 51063, Colônia, Alemanha ‒, para compor o
Consórcio que apresentou-se no certame, com o objetivo de confeccionar sua
Proposta Técnica, submetida à sessão de abertura, no dia 25 (vinte e cinco) de
fevereiro de 2015 (dois mil e quinze). A sessão pública de abertura da proposta
financeira da licitação ocorreu no dia 23 (vinte e três) de junho de 2016 (dois mil e
dezesseis). A adjudicação do objeto do certame para si ocorreu no dia 21 (vinte e
um) de outubro de 2015 (dois mil e quinze), tendo em vista sua expertise no
16

assunto, bem como grande pontuação atingida por ter em sua equipe profissionais
altamente qualificados.

Na sequência, em 17 (dezessete) de janeiro de 2016 (dois mil e dezesseis),


foi assinado o Contrato Nº 2015/021669, tendo como partes contratantes, primeiro, a
Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA)
(CONTRATANTE); segundo, o Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/
GITEC GmbH, representado pela empresa Codex Remote Ciências Espaciais e
Imagens Digitais Ltda., na qualidade de Líder do Consórcio, sendo o contrato
publicado no Diário Oficial no dia 20 (vinte) de janeiro de 2016 (dois mil e
dezesseis), com duração prevista de 24 (vinte e quatro) meses, contados do início
dos serviços, o qual teve o termo de convocação em 10 (dez) de fevereiro de 2016
(dois mil e dezesseis) e o início em 17 (dezessete) de fevereiro de 2016 (dois mil e
dezesseis).

Feitas importantes ressalvas, passa-se à apresentação do teor deste


documento, correspondente ao Produto 1 – Plano de Trabalho para
desenvolvimento do Projeto de Elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico do
Rio Grande do Sul (ZEE-RS), Integrando ao Sistema de Planejamento do Estado as
Informações Necessárias à Gestão do Território. Fará parte deste Produto o
seguinte conteúdo:

a) A Apresentação do Consórcio, que irá apresentar as três empresas do


Consórcio Codex Remote, AQUAPLAN, GITEC Brasil e GITEC Consult
GmbH, dos anos de fundação aos principais focos de atuação das mesmas
nos dias de hoje;

b) A Apresentação Geral do Projeto, que irá explicar os antecedentes e a


justificativa do Projeto, sua abrangência no estado do Rio Grande do Sul,
os municípios que o compõem e as especificidades quanto às escalas.
17

Inclui também a estrutura e principais resultados alcançados por alguns


ZEEs desenvolvidos no Brasil, com ênfase ao de Minas Gerais e Rio de
Janeiro. No âmbito do Rio Grande do Sul, serão expostas iniciativas de
Zoneamentos Ecológico-Econômicos em âmbito regional e outras políticas
de ordenamento territorial, relacionadas a temáticas específicas. Por fim,
será elaborado um item com “Perguntas e Respostas”, com o objetivo de
esclarecer algumas questões relacionadas ao escopo do Projeto, que se
verificou serem alvos de dúvidas;

c) O Termo de Abertura do Projeto, que detalhará os objetivos do ZEE-RS, o


escopo das sete atividades que o compõe, assim como o não escopo, ou
seja, o que não está previsto de ser realizado. Adicionalmente, também
serão descritas as premissas e restrições do Projeto, seu ciclo de vida, o
prazo total previsto para o seu desenvolvimento, o comitê institucional
coordenador, assim como os gestores do projeto, suas autoridades,
responsabilidades e, ainda, a equipe-chave, que será apresentada com
suas funções e atribuições;

d) O Planejamento das Atividades, que compreenderá a descrição da


Estrutura Analítica do Projeto (EAP), que se constitui de uma
decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser executado,
para atingir os objetivos do Projeto e criar as entregas necessárias. Ela
organizará e definirá o escopo do trabalho, onde cada nível representará
uma definição mais detalhada dos trabalhos que serão realizados. A EAP é
decomposta nas atividades previstas na estrutura do Projeto;

e) Os Procedimentos Metodológicos e Detalhamento dos Produtos, que irão


descrever as metodologias a serem adotadas em cada uma das sete
atividades previstas, apresentando alguns princípios norteadores de cada
18

uma delas. Também serão abordados, de forma abrangente, os principais


dados a serem levantados, ou gerados, e quais cruzamentos serão
necessários para a constituição de mapas temáticos intermediários e,
posteriormente, dos produtos. Neste item, também será descrito o
conteúdo principal dos produtos de cada atividade e os resultados a serem
alcançados. Por fim, descrever-se-á o processo de homologação e análise
dos Produtos;

f) O Cronograma do Projeto, que irá expor os prazos de realização das


atividades e, a partir destes, os prazos de entrega dos 47 Produtos
constituintes de cada atividade. Para a elaboração deste cronograma, foi
necessário o entendimento dos Produtos independentes e dependentes,
logo, daqueles que poderiam ser entregues primeiramente;

g) Os Instrumentos de Gestão, que constituem o Plano de Recursos


Humanos, com a identificação dos principais participantes do Projeto ZEE-
RS, suas funções e inserções no desenvolvimento dos 47 Produtos;
também serão descritos seus papéis e responsabilidades, através da
Matriz RACI;

h) O Plano de Riscos, onde os principais riscos serão identificados de forma


abrangente ‒ por tipo ‒ descrever-se-á as estratégias para minimizá-los,
bem como as formas de acompanhamento;

i) O Plano de Comunicação e Configurações do Projeto ZEE-RS, que


estabelecerá as estratégias de comunicação e divulgação, detalhando as
estruturas de comunicação com a contratante e a política de versionamento
de dados e documentos legados da contratante. Também será
apresentada a matriz de contato de e-mail dos gestores.
19

2 APRESENTAÇÃO DO CONSÓRCIO

O consórcio formado para a execução do Zoneamento Ecológico-Econômico


do Rio Grande do Sul tem a participação das seguintes empresas: Codex Remote,
AQUAPLAN, GITEC Brasil e GITEC Consult GmbH. A seguir, são apresentadas
breves descrições destas empresas, com seus antecedentes e suas organizações.

2.1 CODEX REMOTE

Fundada em 2005, a Codex Remote Ciências Espaciais e Imagens Digitais


Ltda. é uma das mais conceituadas empresas de produtos e serviços no Brasil, no
segmento de Geotecnologias. Possui soluções consolidadas em Geomática,
Cartografia Digital, Sistemas de Informações Geográficas, Banco de Dados
Espaciais, Geospatial Intelligence, Sensoriamento Remoto, Dados Geográficos e
Meteorologia. A empresa tem como missão: “Desenvolver e oferecer soluções em
geotecnologias e imagens digitais que buscam atender às necessidades dos
clientes, prezando sempre pelo alto padrão de qualidade, pela geração de valor e
pela excelência no atendimento”.

A Codex é uma empresa brasileira com atuação nacional e internacional. A


partir da sede localizada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, suas soluções
geram resultados, evolução empresarial e auxiliam na gestão de empreendimentos
nas áreas de Meio Ambiente, Agronegócio, Logística, Energia, Mineração,
Saneamento, Telecomunicações, Defesa Civil, Óleo, Gás e Governo.

Sua atuação foca em projetos totalmente customizados e alinhados com o


plano de negócios do cliente. São criadas soluções embasadas em pesquisas e
20

consistentes com as necessidades de seus clientes, criando valor agregado e


competitividade aos seus produtos e serviços e, desta forma, fortalece o controle e a
gestão dos negócios em si.

Possui um quadro técnico moral e ético, altamente qualificado e com


especialistas em diversas áreas, como: Engenharia Cartográfica, Florestal,
Ambiental, Elétrica e Agronômica; Geologia; Geografia; Oceanologia; Biologia;
Meteorologia; Análise de Sistemas; Matemática; Processamento de Dados; Física;
Design Gráfico; Radiologia; Marketing; Comunicação e Administração, mantendo um
sólido diferencial da concorrência, por contar com esta formação e qualificação
profissional multidisciplinar.

A política de governança da Codex está pautada no respeito, na relação de


transparência e qualidade com seus stakeholders e para com seus clientes. Sua
estrutura de governança agrega os principais dispositivos de eficiência e agilidade,
com sólidos processos decisórios, carregando um modelo sustentável baseado no
crescimento e aprimoramento das práticas empresariais conduzidas, de modo
equilibrado, aos direitos institucionais dos seus diferentes públicos, parceiros e do
corpo diretivo.

2.2 ACQUAPLAN

A ACQUAPLAN Tecnologia e Consultoria Ambiental é uma empresa brasileira


que possui larga experiência no gerenciamento de informações ambientais. Criada
em 2004, herdou de seus sócios um histórico de mais de 17 anos de forte atuação
na área ambiental, destacando-se no desenvolvimento e articulação de projetos
integrados de caráter multi e interdisciplinar, nos mais diversos setores produtivos,
com ótima articulação com os órgãos governamentais.
21

É constituída por uma equipe de consultores e analistas ambientais oriundos


dos diversos setores produtivos e acadêmicos avançados. Esses profissionais
possuem em seus currículos competências e habilidades em distintas áreas do
conhecimento.

A ACQUAPLAN, nos mais de 25 anos de atuação dos seus profissionais,


assim como nos mais de 8 anos de existência da empresa, já prestou diversos
serviços na área ambiental. Entre eles, merecem destaque:

a) Estruturação de Sistemas de Informações Geográficas (SIG);


b) Análise da Legislação Ambiental;
c) Elaboração de Inventários Florestal e Fitossociológico;
d) Estudos de Biodiversidade da Fauna e da Flora (marinha e terrestre);
e) Estudos de Oceanografia, Biologia Pesqueira, e de Hidrodinâmica Costeira;
f) Estudos de Modelagem Numérica de Ambientes Aquáticos;
g) Realização de Levantamento Batimétrico / Hidrográfico;
h) Análise de Parâmetros Físico-Químicos de Ambientes Aquáticos;
i) Mapeamento Geológico e Geomorfológico de Ambientes Continentais,
Transicionais e Marinhos;
j) Atividades Técnicas de Mergulho Submarino (vistorias, imageamento,
amostragens);
k) Execução de Estudos de Prospecção Arqueológica Terrestre e
Subaquática;
l) Elaboração de Estudo de Impacto Etno-Ambiental de Componente
Indígena;
m) Elaboração e Execução de Programas de Educação Ambiental e
Comunicação Social;
n) Análise e Gerenciamento de Riscos Ambientais.
22

2.3 GITEC CONSULT E GITEC BRASIL

Como uma das maiores empresas alemãs de consultoria de projetos em


desenvolvimento, a GITEC Consult tem uma história de êxito de mais de quatro
décadas, em mais de 130 países e à frente de mais de 830 projetos. Com mais de
200 funcionários, a empresa executa projetos em diferentes linhas temáticas.
Diretamente relacionados ao serviço de consultoria solicitado estão os projetos nas
áreas de:

a) Gestão Sustentável de Recursos Naturais;


b) Biodiversidade e Unidades de Conservação;
c) Gestão de Riscos de Desastres;
d) Mudança Climática: adaptação e mitigação;
e) Desenvolvimento organizacional e gestão de processos;
f) Planos diretores;
g) Planejamento urbano, regional e nacional.

A GITEC dispõe de vasta experiência na implementação de grandes projetos


de investimento, financiados por doadores bilaterais e multilaterais, facilitando a
gestão e administração de programas multissetoriais, em cooperação com as
entidades públicas locais e com a sociedade civil. Os serviços prestados abrangem
o apoio técnico na execução de programas e projetos complexos, a preparação
técnica de medidas a serem financiadas, segundo o orçamento disponível, o
planejamento institucional, o acompanhamento de concursos públicos e de projetos
contratados, assim como a criação de bases de controle de programas e projetos

Em 2013, a GITEC ampliou sua presença no país através da criação da


GITEC Brasil. A empresa nacional conta com o apoio técnico-financeiro da matriz
alemã, além de acrescentar à rede diversos parceiros nacionais, com os quais
desenvolvem inovação na abordagem das questões ambientais.
23

No país, os serviços prestados são focados nas temáticas: gestão sustentável


dos recursos naturais; biodiversidade e áreas de proteção; gestão de riscos de
desastres; mudança climática – adaptação e mitigação; desenvolvimento
organizacional; gestão e facilitação de processos.
24

3 APRESENTAÇÃO GERAL DO PROJETO ZEE NO RIO GRANDE DO SUL

O Zoneamento Ecológico-Econômico pode ser considerado como um


instrumento balizador da estratégia de desenvolvimento, uma vez que, literalmente,
permite reduzir o caminho da transição para um modelo de desenvolvimento mais
sustentável. A elaboração do ZEE-RS, orientada pela legislação pertinente a ser
implementada, permitirá sua aplicação como instrumento de gestão, visando atender
a expectativa maior e comum a todos os agentes envolvidos no processo, que é a
integração das informações e dos produtos obtidos. Entre seus principais objetivos
tem-se:

a) Buscar a sustentabilidade ecológica, econômica e social, decorrente do


reconhecimento do valor intrínseco à biodiversidade e seus componentes;
b) Contar com ampla participação da sociedade, compartilhando suas ações e
responsabilidades;
c) Valorizar o conhecimento científico multidisciplinar, dentre outros.

Algumas experiências de ZEE no Brasil têm enfrentado muitas dificuldades na


implantação de uma efetiva gestão integrada, com base nas limitações ambientais e
nas potencialidades econômicas, assim como a implementação das diretrizes
pactuadas nas fases de execução. Para garantir o fortalecimento institucional dos
órgãos executores, a capacitação das equipes e a produção de diagnósticos bem
estruturados, a abordagem metodológica elaborada pelo Consórcio Codex/
ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmbH, apresentada adiante, busca os
seguintes resultados na elaboração e implementação do ZEE-RS:

a) Que sejam considerados os conceitos básicos e todos os meios para


promover a integração entre os diversos órgãos envolvidos com o tema de
Ordenamento Territorial no Rio Grande do Sul;
25

b) Que sejam consideradas as atribuições de cada órgão envolvido com o


tema de Ordenamento Territorial no Estado do Rio Grande do Sul;
c) Que busque a sustentabilidade ecológica, econômica e social, com vistas a
compatibilizar o crescimento econômico e a proteção dos recursos
naturais, em favor das presentes e futuras gerações, em decorrência do
reconhecimento de valor intrínseco à biodiversidade e seus componentes;
d) Que conte com uma ampla participação da sociedade, de forma
democrática, compartilhando suas ações e responsabilidades entre os
diferentes níveis da administração pública e da sociedade civil;
e) Que valorize o conhecimento científico multidisciplinar;
f) Que se elabore, com base nas discussões técnicas e nas Oficinas
Participativas a serem realizadas, a Minuta de um instrumento legal que
inclua a definição das atribuições de cada um dos órgãos estaduais que
tem competências relativas a um ou outro componente de Ordenamento
Territorial;
g) Que este instrumento legal seja submetido à Assembleia Legislativa do RS
e seja aprovado;
h) Que, em um futuro próximo, seja implantado o Zoneamento Ecológico-
Econômico do Rio Grande do Sul.

Pode-se afirmar que os fatores mais importantes para o êxito do


aprimoramento do ZEE-RS passam pela disponibilidade deste instrumento legal
voltado à estruturação do arranjo institucional e operacional ‒ focado no
Ordenamento Territorial ‒ até o compromisso político de execução das medidas a
serem propostas e ao efetivo envolvimento das instituições e seu corpo técnico no
desenvolvimento e realização das atividades relacionadas à execução destas
propostas. O diferencial do Rio Grande do Sul será, além da disponibilidade deste
26

instrumento legal, a posterior implementação de medidas em conjunto e não


isoladas em cada instituição.

O estado do Rio Grande do Sul obteve financiamento do Banco Internacional


de Reconstrução e Desenvolvimento, sob a forma de empréstimo para o custo do
PROREDES‒BIRD-RS. O governo, então, solicitou propostas para fornecer os
seguintes serviços de consultoria: prestação de serviços técnicos especializados
para a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul,
integrando ao sistema de planejamento do estado as informações necessárias à
gestão do território (Objetivo Geral do Projeto).

Dentro do governo do Rio Grande do Sul é a Secretaria do Ambiente e


Desenvolvimento Sustentável (SEMA), criada pela Lei Estadual nº 11.362/99, (órgão
central do Sistema Estadual de Proteção Ambiental (SISEPRA), constituído pela Lei
Estadual nº 10.330/94), quem coordenará a elaboração e implementação do Projeto
ZEE-RS, com financiamento do Banco Mundial.

O Projeto tem o apoio técnico das duas instituições vinculadas à Secretaria,


que atuam de forma coordenada, de modo a garantir a proteção do meio ambiente
no estado, sendo: Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz
Röessler (FEPAM), órgão técnico do SISEPRA, criada pela Lei Estadual nº
9.077/90; Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB), criada pela Lei
Estadual nº 6497/72.

Para preparar e acompanhar a elaboração do ZEE, o governo criou em 2012


a Comissão Estadual do ZEE-RS, através do Decreto Estadual nº 49.255, com a
atribuição de avaliar e aprovar a proposta de: Zoneamento Ecológico-Econômico;
promover a articulação institucional das entidades públicas e privadas, bem como
das organizações não governamentais que a compõem, de modo a garantir a
divulgação e o debate acerca dos trabalhos realizados no âmbito do zoneamento;
27

buscar junto à Comissão do Zoneamento Ecológico-Econômico do Território


Nacional apoio técnico-financeiro na execução dos trabalhos de Zoneamento
Ecológico-Econômico; apoiar a articulação com organismos internacionais.

Após ser constituída a Comissão Estadual, foi criada a Equipe Técnica


Executiva do ZEE-RS, através da Portaria conjunta SEMA/FEPAM/FZB nº 60,
formada por técnicos da SEMA e vinculadas, que ficará responsável pelo
acompanhamento e aprovação final da proposta de ZEE, objeto final do Projeto.

3.1 ANTECEDENTES E JUSTIFICATIVA

Data da década de 1980 as primeiras preocupações no Brasil acerca do


Ordenamento Territorial. Neste período foi concebido o Programa Nossa Natureza,
vinculado à Secretaria de Assessoramento da Defesa Nacional, subordinada ao
Gabinete Militar da Presidência da República.

No entanto, somente com a nova Constituição de 1988 é que o tema se torna


preceito constitucional. Em seu Artigo 21, parágrafo IX, a Constituição expressa:
“Compete à União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do
território e de desenvolvimento econômico e social”.

Em 1990 é criada a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), sendo da


Diretoria de Ordenação Territorial a atribuições de cumprir o referido preceito
constitucional.

No entanto, a SAE passou a desenvolver, como estratégia básica, a


elaboração de zoneamentos ecológicos e econômicos, tanto no plano nacional,
como regional e estadual, tendo realizado, entre outros, os seguintes trabalhos:
desenvolvimento de conceitos e métodos que orientariam os trabalhos de ZEE e de
Ordenamento Territorial, e o Plano de Zoneamento Ecológico-Econômico da
Amazônia.
28

Em 1999, mediante a Medida Provisória 1.795/99, a SAE foi extinta. O


Ministério do Meio Ambiente (MMA) passa, pela Medida Provisória 1.911-8/99, a
assumir as atribuições relativas ao ZEE. A partir de então, os ZEEs vêm sendo
realizados de forma sistematizada e continuada, em parceria com os estados e
diversos órgãos do governo federal.

O ZEE, entre outras motivações, se colocou, enquanto uma ferramenta de


ordenamento territorial, como uma resposta positiva às formulações do
desenvolvimento sustentável, que vinham ganhando terreno desde as Conferências
Mundiais de Meio Ambiente ‒ em 1972, em Estocolmo e em 1992, no Rio de
Janeiro.

O ZEE ganhou dimensão especial no Brasil, considerando a grande


exposição mundial que, também a partir da década de 1990, ganharam as questões
da ocupação da Amazônia, que deste os anos 1970 vinha se transformando em uma
forte fronteira de ocupação, apresentando grande velocidade no desmatamento e
incêndios florestais.

Com o advento da (re) democratização do país, cujo marco é a Constituição


de 1988, foi colocada em pauta a necessidade inadiável de dar respostas a toda
uma série de problemas que emanavam do modelo anterior de desenvolvimento,
com forte desorganização dos espaços e degradação dos recursos naturais.

Além disso, historicamente, a expansão da economia brasileira apresenta um


caráter predominantemente extensivo, pressionando os recursos naturais do país.
Estudos realizados pelo MMA, em 1996, sobre a ocupação dos ecossistemas
brasileiros, detectaram que, independentemente das taxas relativas de crescimento,
a economia brasileira continua a incorporar novos espaços, não obstante o aumento
relativo do processo de exploração intensiva. Dentre os resultados apresentados, o
29

documento chama a atenção para os “altos graus de alteração ambiental das áreas
mais submetidas à convergência da ação dos macrovetores”. (MMA, 1996).

O documento de formulação do PZEE (MMA, 2006) diagnostica a


necessidade do ordenamento territorial, através de instrumento como o ZEE, a partir
de algumas considerações relevantes:

A reconstrução do processo de planejamento não comporta mais o


tratamento do território nacional nos moldes do modelo desenvolvimentista
predominante no século XX, sob o risco de reproduzir ações publica
inadequadas em relação a conservação do patrimônio natural e a melhoria
das condições de vida da população.
A diversidade do quadro natural brasileiro constitui parte essencial da
diferença do Brasil, cujo reconhecimento pode ser utilizado como fator
estratégico de sua inserção no mundo globalizado contemporâneo.
A valorização da diferença, através da identificação e uso das
potencialidades do território, repõe, em novos termos, o desenvolvimento
nacional, doravante ajustado à ótica de oportunidades compromissadas,
não apenas com a sustentabilidade política e econômica, mas, também,
ambiental.
A produção normativa do Estado acaba gerando uma enorme diversidade
de fontes, órgãos e entes legítimos que emitem normas jurídicas e regulam,
com relativa autonomia, o uso do território. Essas grandes pluralidades de
fontes normativas provem de fatores territoriais e político-administrativos,
como no caso de federações tripartites (Municípios, Estados e União) ou da
divisão das funções estatais feita pela Constituição ou, ainda, da
especialização técnica para regular determinada matéria ou setor da
atividade social.

Neste contexto, a gestão do território brasileiro impõe a administração


contínua de conflitos de uso, que surgem entre normas de diversos ordenamentos
jurídicos setoriais ou, de alguns destes, com o ordenamento central do estado, o que
torna relevante a questão do ZEE na atualidade.

A ideia da descentralização e da afirmação de instrumentos pactuados de


intervenção no território, tem sua força e utilidade nas novas posições assumidas
pelo estado, na crescente necessidade advinda de complexas relações sociais, na
assunção de novas funções, na necessidade de regular com presteza, igual e
30

equanimemente, todas as manifestações da vida coletiva para cada parte do


território.

No que tange ao Rio Grande do Sul, o Termo de Referência (TDR) que


ampara a elaboração do Projeto, ressalta:

A construção do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) propõe-se a


desenvolver uma ferramenta clara para que a sociedade e os
empreendedores conheçam previamente peculiaridades, vulnerabilidades e
potencialidades, bem como as exigências ambientais para se instalarem em
cada local ou região.
O zoneamento deverá contribuir para o aparelhamento dos instrumentos de
gestão, utilizando critérios essencialmente técnicos ao estabelecer novos e
impessoais procedimentos para análise de projetos. O estabelecimento de
novos e claros procedimentos sobre como os processos serão avaliados,
garantirá informações suficientes para que os empreendedores não sejam
surpreendidos por exigências inesperadas, criando, assim, um ambiente
favorável à instalação de novos empreendimentos comprometidos com o
desenvolvimento e a sustentabilidade da região. Instrumentos como o ZEE
contribuem para a redução de conflitos, subsidiando o planejamento das
políticas públicas.
A construção de instrumentos de gestão ambiental, no âmbito estadual,
representa um fortalecimento gerencial frente a gargalos operacionais que
impedem o desenvolvimento econômico do Estado e pouco contribuem para
a conservação e proteção do meio ambiente.
O Zoneamento Ecológico-Econômico deverá, portanto, cumprir sua função
de instrumento de planejamento, fornecendo subsídios técnico-científicos
para elaboração da política ambiental e de desenvolvimento do Estado
possibilitando especialmente: 1º) regulamentar e promover usos
compatíveis com a sustentabilidade ecológica, social e econômica das
diferentes unidades de planejamento definidas através dos diagnósticos e
prognóstico; 2º) estabelecer critérios e princípios que orientem o
desenvolvimento, permitindo corrigir e superar desequilíbrios econômicos e
ambientais, conservando os recursos naturais e elevando a qualidade de
vida da população. (RIO GRANDE DO SUL, 2014, p. 57)

3.2 ABRANGÊNCIA DO ZEE

Em termos geográficos, o Zoneamento Ecológico-Econômico do RS


contemplará todos os municípios do estado, divididos em duas áreas. A Área 1
31

compreende 55 municípios1 e corresponde, aproximadamente, aos limites da Bacia


Litorânea que, em função de aspectos fisiográficos e humanos, apresenta uma
dinâmica diferenciada, pela influência da Costa, quando comparada à Área 2, que
abrange os demais municípios do estado (Figura 1).

O grau de detalhamento das informações que servirão de base para a


elaboração do ZEE-RS é equivalente à escala 1:250.000 ou 1:100.000, quando
disponível. Exceção será dada para as regiões das Bacias Hidrográficas do Lago
Guaíba e Mirim-São Gonçalo, uma vez que, em conjunto, concentram a maior parte
das atividades econômicas e população do estado, além de ecossistemas costeiros
de função ecológica destacada. Para estas regiões, o nível de detalhamento
adotado será o equivalente à escala de 1:25.000. Todas as informações espaciais
de base para o ZEE-RS, independente da escala, estarão disponíveis em um
sistema de informações geográficas a ser implementado na SEMA.

1
Fazem parte da Área 1 os seguintes municípios: Arroio do Sal, Aceguá, Amaral Ferrador, Arambaré,
Arroio do Padre, Arroio Grande, Balneário Pinhal, Barra do Ribeiro, Camaquã, Canguçú, Capão da
Canoa, Capão do Leão, Capivari do Sul, Cerrito, Cerro Grande do Sul, Chuí, Chuvisca, Cidreira,
Cristal, Dom Pedro de Alcântara, Guaíba, Herval, Imbé, Itati, Jaguarão, Mampituba, Maquine,
Morrinhos do Sul, Morro Redondo, Mostardas, Osório, Palmares do Sul, Pedras Altas, Pedro Osório,
Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Santana da Boa Vista,
Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, São José do Norte, São Lourenço do Sul,
Sentinela do Sul, Tapes, Tavares, Terra de Areia, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três
Forquilhas, Turuçu, Viamão, Xangri-Lá.
32

Figura 1 - Localização da área de abrangência do projeto

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmbH (2016).

Legenda: o estado do RS no contexto da América do Sul (esq.) e duas áreas de execução do ZEE-
RS (dir.), sendo a Área 1 correspondente à Bacia Litorânea e a Área 2 composta pelos demais
municípios

O ZEE-RS, como um todo, virá a constituir um instrumento de suporte ao


planejamento, trazendo diretrizes ao uso e ocupação da terra, bem como de
utilização de recursos naturais e das potencialidades socioeconômicas das unidades
de planejamento, nele definidas.

3.3 ZEE NO BRASIL

O panorama do ZEE em uma escala federal, atualmente, conta com 7


zoneamentos concluídos, 18 em andamento e 2 ainda na fase de planejamento
(MMA, 2015), conforme listados abaixo:
33

a) estados com zoneamentos concluídos: Acre, Bahia, Espirito Santo, Mato


Grosso, Minas Gerais, Rondônia e Roraima.
b) estados com zoneamentos em andamento: Alagoas, Amapá, Amazonas,
Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará,
Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
c) estados com zoneamentos não iniciados: Paraíba e Sergipe.

A seguir, serão explanados com maior detalhamento os ZEEs dos estados


onde os zoneamentos já estão concluídos (ES e MG) e onde estão em andamento
(MS e RJ). Além disso, serão abordados os dados analisados e os principais
produtos obtidos nesses zoneamentos.

3.3.1 Espírito Santo

Os diagnósticos do ZEE-ES foram divididos em Meio Geobiofísico e Meio


Socioeconômico-Jurídico-Institucional. Para a análise de cada um desses grupos
foram utilizadas variáveis diferentes, conforme exemplificadas a seguir:

a) Meio Geobiofísico: geologia e geomorfologia (territorial e costeira);


pedologia; mineração; climatologia; hidrologia/hidrogeologia; cobertura
vegetal; unidades de conservação; fauna; oceanografia, incluindo além dos
geomorfológicos, os parâmetros físicos, biológicos e físico-químicos.
b) Meio Socioeconômico-Jurídico-Institucional: esse grupo foi dividido em 4
subgrupos, sendo eles:
– Potencial Produtivo: arrecadação do INSS, consumo energético, turismo,
transporte hidroviário, aeroviário e rodoviário, telecomunicações,
rendimentos, chefe domicílio, densidade de emprego industrial e
rentabilidade agropecuária;
34

– Potencial Institucional: autonomia político-administrativa, participação


político-eleitoral;
– Potencial Natural: distribuição fundiária, cobertura florestal, aptidão
agrícola dos solos, recursos minerais, extrativismo da fauna e flora;
– Potencial Humano: infraestrutura hospitalar, sanidade, sobrevivência
infantil, abastecimento domiciliar de água, saneamento domiciliar, coleta
domiciliar de lixo, anos de estudo do chefe de domicílio, alfabetização,
dinâmica urbana, e densidade rural.

PRODUTOS DO ZEE-ES
a) Carta de Qualidade Ambiental;
b) Cartas de Áreas Prioritárias para Conservação e Recuperação;
c) Carta de Risco Ambiental;
d) Disponibilidade Atual de Água;
e) Carta de Intensidade de Atividades Humanas sobre o meio natural;
f) Carta de Vulnerabilidade Natural;
g) Carta de Potencialidade Social;
h) Zoneamento Ecológico-Econômico.

3.3.2 Minas Gerais

Os diagnósticos do Zoneamento Ecológico Econômico do estado de Minas


Gerais, foram realizados considerando as seguintes variáveis para a geração de
seus Produtos finais:

a) Meio Geobiofísico: geologia, geomorfologia, mineração, climatologia,


hidrologia/hidrogeologia, pedologia, cobertura vegetal, unidades de
conservação, fauna e flora.
35

b) Meio Socioeconômico-Jurídico-Institucional: os principais produtos gerados


(potencial produtivo, potencial institucional, potencial natural e potencial
humano) foram obtidos através da análise de 36 indicadores, elaborados
com base em uma série de variáveis. Os indicadores analisados para cada
produto gerado foram os seguintes:
– Potencial Produtivo: densidade da malha rodoviária, transporte aéreo,
densidade da malha ferroviária, índice do valor adicionado agropecuário,
índice do valor adicionado da indústria, índice do valor adicionado de
serviços e índice de exportação.
– Potencial Institucional: gestão municipal, gestão de desenvolvimento rural,
gestão ambiental municipal, presença de organizações jurídicas,
presença de organizações financeiras, presença de organizações de
fiscalização e controle, organizações de ensino profissionalizante,
organização de pós-graduação stricto sensu, unidades de defesa social
e capacidade de aplicação da lei.
– Potencial Natural: densidade de ocupação econômica das terras, nível
tecnológico agropecuário, índice de concentração fundiária, coeficiente
de agricultores familiares, TGC da indústria extrativa mineral,
compensação financeira exploração mineral e ICMS ecológico referente
às áreas de conservação.
– Potencial Humano: taxa de ocupação, taxa de desocupação, razão de
dependência, grau de urbanização, renda, habitação, saúde, educação,
saneamento, segurança pública, IDH-M e índice de emprego formal.

PRODUTOS DO ZEE-MG
36

Todos os mapas obtidos através da execução do ZEE-MG possuem 5


classes. Além disso, os mesmos estão disponíveis em uma plataforma Web criada
especialmente para a visualização desses dados:

a) Carta de Qualidade Ambiental;


b) Cartas de Áreas Prioritárias para Conservação;
c) Cartas de Áreas Prioritárias para Recuperação;
d) Carta de Risco Ambiental;
e) Disponibilidade Atual de Água;
f) Carta de Vulnerabilidade Natural;
g) Carta de Potencialidade Social;
h) Zoneamento Ecológico-Econômico.

3.3.3 Rio de Janeiro

O ZEE-RJ, na sua fase de planejamento e análise do plano de trabalho,


definiu as Unidades de Planejamento Ambiental com base nas regiões hidrográficas
do estado do Rio de Janeiro, que foram definidas no Plano Estadual de Recursos
Hídricos.

Na sua fase de diagnósticos, o Rio de Janeiro, através do seu ZEE, definiu


que as Unidades Básicas Territoriais (UTBs) serão a base para a análise e
integração de todas as informações biofísicas e socioeconômicas abordadas no
zoneamento.

No RJ será usado um método equivalente, o método de Vedovello (2000)


modificado por Dias (2008), que propicia a montagem de uma base de dados,
baseada na Unidade Básica de Compartimentação (UBC), com base nas seguintes
variáveis:
37

a) Seleção do produto de sensoriamento remoto;


b) Compartimentação do terreno (VENEZIANI; ANJOS, 1982; VEDOVELLO,
2000) – baseado em identificação de divisões fisiográficas obtidas a partir
da fotointerpretação de elementos texturais e tonais das imagens;
c) Avaliação de homogeneidade e de similaridade das unidades de
compartimentação (SOARES e FIORI, 1976; VENEZIANI e ANJOS, 1982;
HOWARD, 1967; LIMA, 1995). Cita-se que será utilizado como unidades
de paisagem baseadas nas características pedológicas e agroclimáticas
delimitadas pela CPRM no estudo de favorabilidade das terras do estado
do RJ.
d) Elaboração do mapa final de UBCs. Análises adicionais estão
contempladas na metodologia proposta, como: análises sobre
fragmentação e conectividade dos diversos sistemas naturais; análise de
áreas que contenham grande biodiversidade e necessitem ser preservadas
para manutenção do potencial biotecnológico; análise visando a proteção
dos sistemas ambientais mais sensíveis às atividades econômicas e que
possuem papel ecológico importante, fornecendo serviços ambientais, tais
como as áreas de recarga dos aquíferos regionais; áreas de produção
biológica que respondem a setores industriais extrativistas ou comunidades
extrativistas; áreas sensíveis nas quais a retirada da cobertura nativa pode,
em curto ou médio prazos, provocar perda de solos e água tornando
insustentável o uso econômico pretendido.

Para determinação da vulnerabilidade à perda de serviços ecossistêmicos,


serão analisadas as áreas do estado conforme sua prioridade de conservação,
baseada na sua capacidade de produzir ecoserviços.
38

As potencialidades favoráveis serão tratadas como atividades que podem ser


sustentavelmente praticadas ou como atributos favoravelmente positivos de recursos
naturais. As limitações ao uso produtivo, excluídas as restrições legais, serão
consideradas de acordo com a vulnerabilidade ambiental e conforme as deficiências
do potencial produtivo dos recursos naturais.

3.3.4 Mato Grosso do Sul

A base de investigação é o Informe GEO, metodologia utilizada pelo


Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A estrutura da
análise se baseia na análise de indicadores inseridos na matriz conhecida como
Matriz PEIR (Pressão, Estado, Impacto, Resposta), cuja base investigativa consiste,
nesta primeira aproximação, na utilização de dados secundários, isto é, não se
coloca como necessária a constatação primária. Abaixo, uma breve explanação
sobre os componentes da Matriz PEIR:

a) Pressão exercida pela atividade humana sobre o meio ambiente,


geralmente denominada causas ou vetores de mudanças;
b) Estado ou condição do meio ambiente que resulta das pressões;
c) Impacto ou efeito produzido pelo estado do meio ambiente sobre
diferentes aspectos, como os ecossistemas, qualidade de vida humana,
economia estadual etc.
d) Resposta é o componente da Matriz que corresponde às ações coletivas
ou individuais que aliviam ou previnem os impactos ambientais negativos,
corrigem os danos ao meio ambiente, conservam os recursos naturais ou
contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população local.

A Carta Final de Zoneamento praticamente dividiu o estado em


macrorregiões, considerando a sobreposição de zonas de preservação às zonas
39

delimitadas. Ainda, como instrumentos de desenvolvimento econômico, são


propostos os cinco eixos de desenvolvimento e os cinco arcos de expansão
econômica correspondentes. Também, são sobrepostos corredores baseados,
principalmente, em um estudo do MMA que objetivou a conservação do Cerrado e
Pantanal que, por sua vez, se baseou nos locais mais importantes de
biodiversidade. Após estas análises, tentou-se conectar estes locais, utilizando-se,
principalmente, a hidrografia.

3.4 ZONEAMENTOS NO RIO GRANDE DO SUL

Este item objetiva descrever iniciativas já realizadas em estudos de


zoneamentos, sejam eles ecológicos econômicos, ou que envolvam outras variáveis
analisadas com vistas ao gerenciamento dos recursos naturais e/ou econômicos no
estado do Rio Grande do Sul.

Dentro deste contexto, citam-se cinco relevantes trabalhos, os quais foram


desenvolvidos por entidades públicas e privadas, e que podem servir como
exemplos e, de certa forma, referência para estudos de zoneamento no Rio Grande
do sul. São eles: Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Norte do Rio Grande
do Sul; Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Médio do Rio Grande do Sul;
Programa de Gerenciamento Costeiro (GERCO-RS); Zoneamento Ambiental da
Silvicultura no Rio Grande do Sul; e Zoneamento Ambiental do Potencial Eólico do
Rio Grande do Sul.
40

3.4.1 Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Norte do Rio Grande do Sul

Os estudos realizados para elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico


do Litoral Norte do Rio Grande do Sul foram desenvolvidos em mais de dez anos de
trabalhos técnicos e debates públicos, em programas e abordagens de áreas
diversas, incorporadas às diretrizes de implantação do Sistema Estadual de
Recursos Hídricos e da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, tendo o Programa de
Gerenciamento Costeiro como centro. A escolha do Litoral Norte deveu-se à
intensidade de sua ocupação e, portanto, à transformação de seus ambientes.

Através da publicação do ZEE-Litoral Norte RS, a Fundação Estadual de


Proteção Ambiental objetivou uma forma de as administrações municipais,
empreendedores e comunidade em geral conhecerem melhor sua região, suas
peculiaridades e seus potenciais de uso. O resultado são diretrizes de uso contidas
em dois instrumentos de gestão e planejamento: o Zoneamento Ecológico-
Econômico (ZEE) e o Enquadramento dos Recursos Hídricos.

O ZEE-Litoral Norte do RS apresenta o detalhamento da proposta do ZEE,


identificando para cada zona as suas metas, potencialidades e restrições de uso dos
recursos ambientais. Descreve cada uma das zonas e suas principais diretrizes
ambientais. Elas baseiam-se na legislação ambiental e são fundamentais para o
trabalho dos municípios, além de representarem os critérios utilizados pela FEPAM
no seu trabalho cotidiano de licenciamento ambiental.

3.4.2 Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Médio do Rio Grande do Sul

A proposta de Zoneamento Ecológico-Econômico do Litoral Médio foi


elaborada em um período de 7 meses, de junho de 2015 a janeiro de 2016. Abrange
os municípios de São José do Norte, Tavares, Mostardas, Palmares do Sul, Capivari
41

do Sul, Viamão, Barra do Ribeiro e Tapes. Este subprojeto contemplou a aquisição


de imagens de satélite, a contratação de diagnósticos do Meio Físico, Biótico e
Socioeconômico, e a elaboração de uma proposta de Zoneamento, que foi
apresentada nos municípios de Tapes (dia 17.11.2015) e Mostardas (dia
19.11.2015).

Para contribuir com as discussões da proposta apresentada e por solicitação


de setores representativos das comunidades envolvidas, os materiais disponíveis
referem-se ao Diagnóstico da Geologia e Geomorfologia; Mapeamento da Qualidade
e Disponibilidade dos Recursos Hídricos; Diagnóstico da Fauna; Diagnóstico da
Flora; Mapeamento do Uso da Terra; Diagnóstico Socioeconômico; Mapa do
Zoneamento Ecológico-Econômico Proposto; Apresentação realizada na 1ª rodada
das Oficinas; Tutorial do Software utilizado para compor a proposta de zoneamento
– Marxan com Zonas.

3.4.3 Programa de Gerenciamento Costeiro (GERCO-RS)

O Programa de Gerenciamento Costeiro desenvolvido pela FEPAM tem por


objetivo a implantação de um processo de administração costeira, apoiada em
instrumentos de planejamento e gerenciamento como o ZEE, sistema de
informações para enquadramento dos recursos hídricos, planos de ação e gestão,
monitoramento costeiro, licenciamento e fiscalização, visando melhorar a qualidade
de vida das populações locais, promovendo a proteção adequada de seus
ecossistemas.

O programa se insere no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC),


o qual foi implantado com a promulgação da Lei 7661, de 16 de maio de 1988, que o
instituiu, fundamentado na Política Nacional de Meio Ambiente. Neste mesmo ano, o
Programa iniciou no Rio Grande do Sul, coordenado pela FEPAM, visando buscar
42

alternativas para promover o desenvolvimento socioeconômico com a manutenção


dos ecossistemas costeiros.

O Programa GERCO-RS envolve 46 municípios no Rio Grande do Sul. A


região costeira, que se estende no sentido norte – sul, por, aproximadamente,
620Km de Costa retilínea, foi dividida em quatro grandes setores:

a) Litoral Norte: do município de Torres até o município de Cidreira;


b) Litoral Médio Leste: do município de Palmares do Sul até São José do
Norte, a leste da Laguna dos Patos;
c) Litoral Médio Oeste: do município de Barra do Ribeiro até o de Pelotas, a
oeste da Laguna dos Patos;
d) Litoral Sul: do município de Rio Grande até o de Santa Vitória do Palmar.

A proposta final de GERCO-RS considerou as expectativas da comunidade


local que foi ouvida durante os anos de 1997 e 1998, em nove reuniões realizadas
nos municípios. Os principais resultados, atualmente, são:

a) Zoneamento ecológico-econômico integrado com a Proposta de


Enquadramento dos Recursos Hídricos;
b) Diretrizes ambientais para o desenvolvimento do Litoral Norte. Caderno de
Planejamento e Gestão Ambiental;
c) Subsídios para definição de áreas para disposição final de resíduos sólidos
urbanos no Litoral Norte e Médio Leste do RS;
d) Definição de critérios ambientais para usos na faixa de praia;
e) Cartas temáticas: Uso do Solo Atual, Flora, Geologia e Geomorfologia e
Vocações Agrárias do Litoral Médio Leste;
f) Cartas temáticas: Geologia e Geomorfologia, Vocações Agrárias, Flora e
Fauna Associadas e Uso do Solo Atual do Litoral Médio Oeste;
43

g) Cartas de Batimetria, Faciologia e Parâmetros Oceanográficos da Lagoa


dos Patos e Oceano;
h) Monitoramento dos Recursos Hídricos;
i) Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro (SIGERCO):
ferramenta SIG e de processamento de imagens.

3.4.4 Zoneamento Ambiental da Silvicultura no Rio Grande do Sul

A SEMA, através da Portaria nº 048/2004, instituiu um grupo de trabalho para


a realização do zoneamento da silvicultura, constituído por técnicos da FEPAM,
Fundação Zoobotânica e Departamento de Florestas e Áreas Protegidas. Em
dezembro de 2006, a FEPAM encaminhou ao governo do estado e ao Ministério
Público Estadual, a proposta de Zoneamento Ambiental para a Atividade de
Silvicultura no Rio Grande do Sul.

O Zoneamento Ambiental da Silvicultura constitui instrumento orientativo, de


abrangência macro regional, cuja versão original utilizou parâmetros constantes em
uma matriz de vulnerabilidade que serviram como uma referência inicial, a qual se
verificou, durante as discussões no CONSEMA, a necessidade de ser revisada e
aperfeiçoada, com base em estudos técnicos e científicos, em um prazo máximo de
5 anos.

Assim, o Zoneamento Ambiental da Silvicultura no Rio Grande do Sul foi


trabalhado em diversas etapas, do ano 2007 a 2009, quando foi aprovado pelo
CONSEMA, através da Resolução 227 de 22 de novembro de 2009.

Neste Zoneamento, foram estabelecidas a Bacia Hidrográfica e a Unidade de


Paisagem Natural como bases para a definição das diretrizes de uso para a
atividade de Silvicultura no RS. As Unidades de Paisagem Natural foram
consideradas, prioritariamente, no que se refere à proteção da flora e fauna, dos
44

patrimônios cultural, arqueológico e paleontológico, e no resguardo das terras dos


povos indígenas e das comunidades quilombolas. E as Bacias Hidrográficas, foram
consideradas quanto aos usos socioeconômicos e disponibilidade hídrica, incluindo
variáveis de antropização, o uso atual da terra e indicadores socioeconômicos na
definição de diretrizes de conservação do meio ambiente e de uso pela atividade de
silvicultura na matriz de vulnerabilidade das unidades espaciais de planejamento e
análise.

3.4.5 Zoneamento Ambiental do Potencial Eólico do Rio Grande do Sul

O referido estudo foi entregue à FEPAM no ano de 2002, em um produto que


define, em linhas gerais, as áreas do estado do Rio Grande do Sul, cujas condições
topográficas e de movimentação atmosférica apresentam o potencial de garantir a
geração de energia elétrica a partir do vento, em escala compatível com a
necessidade de investimentos para esse tipo de empreendimento. Permite identificar
os potenciais aproveitamentos da energia eólica, tornando possível, assim, a
elaboração de estudos preliminares de viabilidade técnica e econômica, assim como
a identificação de locais adequados para as medições com vistas à implantação de
fazendas eólicas.

3.5 PERGUNTAS E RESPOSTAS

Qual é o principal papel do ZEE?

O ZEE é um instrumento de esclarecimento aos administradores e à


sociedade sobre as condicionantes ambientais e as oportunidades que a sociedade
tem ou terá em futuro previsível. As condicionantes estão associadas às áreas de
maior fragilidade natural, que requerem preservação, e às áreas com necessidade
45

de recuperação ambiental, em decorrência de seu alto nível de fragmentação,


ausência de conectividade, perda da biodiversidade, entre outros impactos sofridos.

Não é papel do ZEE definir como os problemas ambientais e


socioeconômicos identificados serão solucionados. O ZEE não indica qual o melhor
ou o pior modelo de desenvolvimento, ele não define rumos. Tampouco é seu papel
definir as áreas a serem ocupadas por determinadas atividades agrosilvipastoris,
minerais e industriais.

O ZEE se configura em um instrumento de subsídio para definição de


políticas, planos e programas, servindo para negociação entre as regiões
econômicas quanto ao uso e custos dos recursos naturais e seus benefícios
comuns. É uma ferramenta de auxílio à decisão que oportuniza a maximização da
eficiência da relação de uso econômico e resultado social versus a base de recursos
naturais, ou seja, o desenvolvimento econômico sustentável.

Qual é a escala de trabalho do ZEE?

Os dados ambientais gerados pelo ZEE estarão compatíveis com a escala


cartográfica de 1:250.000 ou 1:100.000, quando disponível, e 1:25.000 na Bacia
Hidrográfica do Lago Guaíba e área de influência da hidrovia São Gonçalo – Rio
Grande e Polo Naval. A escala cartográfica corresponde à proporção entre o mundo
real e sua representação como forma geométrica em um mapa. Salienta-se que nem
toda a base cartográfica a ser utilizada como dado de entrada às análises temáticas
estará compatível com a escala exigida de 1:100.000 e 1:25.000 na região do
Guaíba, Rio Grande e Polo Naval. No entanto, haverá um cuidado para que os
dados utilizados em escala menos detalhada àquela exigida não comprometam a
qualidade final dos Produtos. Na eminência de haver comprometimento, estes dados
não deverão ser utilizados, ou deverão ser trabalhados para se tornarem
46

compatíveis. As zonas propostas nos zoneamentos intermediários e no final deverão


ser compatíveis com a escala 1:100.000.

Deverão ser consideradas também diferentes estratégias de apreensão da


realidade, a partir de diferentes escalas geográficas. A escala geográfica exprime a
representação das relações que as sociedades mantêm com esta forma geométrica.
As causas e consequências dos fenômenos ou relações ocorrem em escalas
diferentes, o que gera ações em escalas distintas, as quais se complementam. Ou
seja, o ZEE-RS precisa ir além da escala cartográfica, contemplando também os
fenômenos que ocorrem nas diferentes escalas geográficas.

Um dos grandes desafios no exame dos fenômenos territoriais consiste em


manter a conexão lógica e sintática com os níveis escalares maiores e menores, que
não se restringe a um trabalho de mera ampliação gráfica. A metodologia do ZEE-
RS deve ser multiescalar, ou seja, deve analisar fenômenos que ocorrem em
diferentes escalas, desde relações ambientais, até políticas públicas. Deve haver
uma articulação sinérgica entre as ações das várias esferas de poder. Conforme
consta no Programa ZEE Brasil, “o que é preciso para uma integração multiescalar é
que haja uma forte articulação entre os responsáveis pelas ações nas várias
escalas”. Isso significa que as relações ou fenômenos que ocorrem em escalas
maiores não devem ser esquecidos ou ignorados nas escalas menores, mas sim,
integrados à escala de análise, a partir da avaliação de sua relevância, o que implica
em sua abrangência, repercussão e correlação com políticas públicas regionais,
estaduais e nacionais. Neste âmbito, o ZEE deve integrar as políticas públicas em
uma base geográfica, evitando o tratamento setorizado, a fim de melhor embasar as
decisões políticas.

Como o ZEE irá “dialogar” com outros instrumentos de ordenamento territorial?


47

Os diversos ZEEs, em suas diversas escalas, não se substituem, mas


complementam-se em seus propósitos, enfoques e linguagens. Na medida em que o
ZEE-RS se constituirá em um instrumento de apoio à decisão em âmbito regional e
estadual, os fenômenos em análise devem ter como foco a escala geográfica
regional. Neste sentido, a estratégia do ZEE-RS não será a de entender a relação
das propriedades rurais ou urbanas com seu entorno ‒ como seria o caso dos
Planos Diretores, ou ZEE municipais, ou de restringir o uso ‒, mas sim, de entender
as relações entre as diferentes regiões socioeconômicas do estado, ou entre as
diferentes regiões fitoecológicas, averiguando áreas em que os ecossistemas estão
comprometidos. O estado implementa suas políticas, programas e ações num nível
mais amplo e o município também o faz, em um nível mais local. Os dois ZEEs
orientam a localização destas políticas. Neste sentido, não há necessidade de
mapeamentos sistemáticos detalhados, o que inviabilizaria o Projeto em termos
econômicos e em tempo de execução.

Com relação a zoneamentos regionais pré-existentes, cujos objetivos e cuja


escala de análise são mais próximos ao do ZEE-RS, os dados já levantados servirão
de subsídio às análises do diagnóstico. Se possível, os resultados alcançados serão
orientativos aos produtos do prognóstico. No entanto, para isso, é necessário
averiguar se as diretrizes determinadas em zoneamentos ou outros instrumentos de
ordenamento territorial já elaborados são compatíveis ao contexto atual e às
análises integradas do ZEE. Assim, é possível que zoneamentos regionais não
levem em consideração a relação com outras regiões do estado.

Quais serão as principais fontes de informação do ZEE?

Serão consideradas as aquisições de dados secundários oriundos das bases,


em escala mais detalhada possível, disponíveis nas instituições públicas e na
48

comunidade científica. Dentre elas, cita-se a base cartográfica atualizada em escala


1:25.000 do estado do Rio Grande do Sul; imagens de satélite RapidEye, coberturas
de 2011 e 2012; informações levantadas nos planos de Bacias Hidrográficas do RS;
análises de qualidade da água disponíveis na SEMA, FEPAM, ANA, Comitês de
Bacia, Universidades e monitoramentos privados; as normais climatológicas
disponíveis nas Estações Meteorológicas do RS; dados geológicos, hidrogeológicos
e pedológicos disponíveis na CPRM e mineralógicos disponíveis no DNPM; dados
hidrossedimentológicos disponíveis na Superintendência de Portos e Hidrovias
(SPH) e SEMA; dados altimétricos do Topodata/INPE; dados de fauna e flora
disponíveis no ICMBio, nas universidades e no RS Biodiversidade e Fundação
Zoobotânica como fonte de dados de fauna e flora, áreas úmidas, espécies
ameaçadas, habitats raros e frágeis, áreas de importância paleontológica e banco de
dados da biodiversidade (SIGBIO); dados socioeconômicos disponíveis,
fundamentalmente, no IBGE, FEE, DATASUS; dados arqueológicos, paleontológicos
e culturais disponíveis no IPHAN, de indígenas na FUNAI, de quilombolas na
Fundação Palmares; entre outros que se fizerem necessários.

As campanhas de campo para aquisição de dados são relativas ao


preenchimento de lacunas de conhecimento e validação da acurácia dos dados
secundários coletados. Assim sendo, não é previsto os levantamentos primários de
informações. Ressalva-se que serão considerados todos levantamentos e
mapeamentos ambientais e socioeconômicos realizados em âmbito estadual e
regional disponíveis.

Quais serão os principais resultados do ZEE?

O ZEE-RS pretende compor um dos maiores acervos validados de dados


ambientais do Rio Grande do Sul, isso contempla a disponibilização de dados
49

bióticos, físicos, socioeconômicos e institucionais compilados e padronizados num


banco de dados geográfico e apresentado um Sistema de Informações Geográficas
com interface amigável ao grande público, de forma a refletir a realidade do Meio
Físico, independentemente de sua situação jurídica ou legal. A partir do cruzamento
dos dados levantados, serão gerados mapas temáticos e relatórios interpretativos,
com uma linguagem de fácil acesso para não especialistas. Esses cruzamentos
darão origem, pelo menos, às cartas de vulnerabilidade natural, das áreas
prioritárias para conservação, áreas prioritárias para recuperação, áreas de
potencialidade socioeconômica, além do Zoneamento Ecológico-Econômico do
Estado e em detalhe do Lago Guaíba e da área de influência da hidrovia São
Gonçalo-Rio Grande e Polo Naval. Também serão simulados cenários de atividades
econômicas estratégicas ao desenvolvimento sustentável do estado do Rio Grande
do Sul, assim como de regiões estratégicas à preservação e conservação.
50

4 TERMO DE ABERTURA DO PROJETO

Este capítulo visa introduzir e formalizar a abertura do Projeto, através do


termo que documenta os requisitos iniciais, que satisfazem as necessidades e
expectativas de desenvolvimento dos serviços de consultoria para a elaboração do
Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul.

O Termo de Abertura do Projeto (TAP) apresenta as informações referentes


aos objetivos, delimitação do escopo, premissas e restrições, ciclo de vida e prazos,
bem como o comitê que atuará durante o desenvolvimento das atividades, composto
pela Comissão Estadual do ZEE-RS, e equipes por ela nomeadas, e do Consórcio
Codex Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmBh. Estabelece, também,
autoridade e responsabilidades da equipe gestora e da equipe técnica principal do
projeto.

4.1 OBJETIVO DO PROJETO

Elaborar o Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul,


integrando ao sistema de planejamento do estado as informações necessárias à
gestão do território.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos a serem alcançados de modo específico com o ZEE-RS


elaborado, são:
51

a) Estabelecer áreas prioritárias para conservação, preservação e


recuperação ambiental, bem como para o desenvolvimento econômico;
b) Subsidiar a elaboração de planos, programas, projetos e propor
alternativas para tomada de decisão, segundo o enfoque da
compatibilização das atividades econômicas com o ambiente natural;
c) Conjugar os elementos de diagnóstico físico-biótico e socioeconômico,
para estabelecer macrocenários exploratórios, com vistas a apresentar
alternativas ao desenvolvimento social ambientalmente sustentável;
d) Identificar problemas sociais e econômicos vinculados às populações que
ocupam ambientes naturais frágeis, bem como os conflitos de interesse
entre uso dos recursos naturais e as políticas ambientais, e a concorrência
de usos entre os segmentos sociais;
e) Identificar e analisar problemas ambientais, tais como áreas degradadas,
usos inadequados dos solos, das águas superficiais e subterrâneas,
exploração irregular de recursos ambientais e desenvolvimento urbano
descontrolado;
f) Identificar oportunidades de uso dos recursos naturais, definindo áreas de
valor ambiental, com vistas a garantir a manutenção de serviços
ecossistêmicos, estabelecendo os parâmetros necessários para sua
exploração;
g) Indicar áreas potenciais para a implantação de unidades de conservação,
de modo a garantir a representatividade dos ecossistemas protegidos no
sistema estadual de unidades de conservação;
h) Mapear as informações existentes sobre as comunidades tradicionais
integrantes do patrimônio sociocultural da região, comunidades de
pescadores artesanais, quilombolas, povos indígenas;
52

i) Mapear as informações geradas nos diagnósticos do meio natural e da


dinâmica socioeconômica;
j) Identificar o potencial arqueológico, paleontológico e o patrimônio cultural
material e imaterial da região;
k) Identificar e analisar características relacionadas ao patrimônio endógeno,
natural e sociocultural da região para a elaboração de políticas públicas de
desenvolvimento regional;
l) Fornecer subsídios para a elaboração de instrumentos legais pelo Órgão
Ambiental do Estado nas suas análises de licenciamento, gestão e tutela
do meio ambiente;
m) Construir e implementar um banco de dados, em linguagem universal, com
amplo acesso e facilidade de uso, contendo as informações temáticas
utilizadas pelo projeto, inclusive metadados, espacializando as informações
em um Sistema Gerenciador de Banco de Dados, utilizando Sistema de
Informações Geográficas (SIG);
n) Criar saídas (respostas) dos sistemas de informações que atendam aos
principais usuários da gestão territorial;
o) Criar mecanismos de sistematização das informações existentes e garantir
seu amplo acesso, divulgando as ações do ZEE estadual, em formato
analógico, multimídia e Internet para o pleno atendimento de seus usuários.

4.3 ESCOPO DO PROJETO

Considerando que a proposta de elaboração do Zoneamento Ecológico-


Econômico é de natureza multidisciplinar, a sistemática de consulta irá abranger os
dados existentes em órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) além
de fontes tradicionais referentes às atividades desenvolvidas na região.
53

O escopo do ZEE está alicerçado a uma orientação para a gestão ambiental e


para o desenvolvimento territorial, baseada em critérios técnicos, sendo tanto um
instrumento de auxílio às decisões de licenciamento ambiental e de investimento
público, quanto uma importante ferramenta de auxílio para a estratégia empresarial.

Para elaboração do ZEE deverão ser consideradas as descrições de escopo


das seguintes atividades:

a) Planejamento do projeto

Na atividade de planejamento do projeto, apresentada neste Plano de


Trabalho, será fechado o escopo, os procedimentos metodológicos, as funções e
responsabilidades da equipe, o desenvolvimento do cronograma final, as definições
de padrões e métricas de qualidade, a identificação dos riscos, elaborando-se, desta
forma, o Plano de Gerenciamento do Projeto. O Plano de Trabalho será utilizado
como instrumento norteador da execução do trabalho, visto que, dele, se consolidou
o entendimento e detalhamento dos instrumentos que o antecederam, como o
Termo de Referência e a Proposta Técnica Completa.

b) Participação da sociedade no processo de construção do ZEE-RS

O processo de participação da sociedade na construção do ZEE se dará a


partir das oficinas participativas, que acontecerão regionalmente, de modo a
envolver representantes da sociedade civil, dos setores produtivos, da preservação
e conservação ambiental, e da gestão territorial, além dos gestores e parlamentares
municipais e estaduais, bem como representantes do poder judiciário e ministério
público, entre outros atores sociais relevantes. O escopo desta atividade está
previsto e será executado desde o início dos trabalhos, de forma que assegure a
participação pública durante o processo de elaboração do ZEE.

c) Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal


54

O escopo do inventário está focado no levantamento de dados secundários,


sua preparação, consolidação e padronização, sendo que serão adquiridos dados
primários, quando necessário, para preenchimento de lacunas e verificação da
acurácia dos dados. A disponibilização de imagens orbitais de alta resolução tem por
objetivo subsidiar as ações investigativas, no sentido de identificar os padrões atuais
de ocupação do território e de distribuição espacial do meio natural.

Serão considerados na elaboração do ZEE-RS, o Zoneamento Ecológico-


Econômico (GERCO-2000) e as aplicabilidades das suas regras nas atuais
condições de conservação dos ecossistemas nos 18 municípios que compõem o
Litoral Norte do RS. Também será considerada a evolução do planejamento do uso
e ocupação do solo da região, uma vez que, a partir da sua aplicação, foram
desenvolvidas ações que resultaram em propostas de Planos Diretores Municipais e
Planos de Gestão Setoriais. O Zoneamento da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica (RBMA) e suas diretrizes também serão utilizadas. O Zoneamento da
RBMA tem três fases reconhecidas pela UNESCO (4 de junho de 1994, novembro
de 1997 e 26 de maio de 2009), por iniciativa dos governos estadual e federal, com
escala de 1:250.000 e 1:1.000.000.

Também será considerado na elaboração do ZEE-RS a proposta de


Zoneamento Ecológico Econômico em desenvolvimento na Área do Litoral Médio,
através do projeto RS Biodiversidade, abrangendo Capivari do Sul, Tavares,
Mostardas, Palmares do Sul, São José do Norte, Tapes, Barra do Ribeiro e Viamão.
Serão considerados ainda, o Zoneamento Ambiental da Silvicultura, o Zoneamento
Ambiental do Potencial Eólico do Rio Grande do Sul e a Avaliação Ambiental
Regional na Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas, para fins de Licenciamento de
Empreendimentos Hidrelétricos.
55

d) Diagnósticos do Meio Natural (Físico-Biótico), da dinâmica Socioeconômica


e da organização Jurídico-Institucional

O diagnóstico será orientado à compreensão do estado atual da base


ambiental e da dinâmica socioeconômica. Para a elaboração do diagnóstico, serão
utilizados dados secundários de fontes oficiais, assim como demais fontes confiáveis
de dados e, ainda, será realizado levantamento de campo somente para o
preenchimento das lacunas em relação à completude dos dados. Demais produtos
derivados do sensoriamento remoto, como a classificação das imagens RapidEye,
serão exclusivamente produzidos quando não houver disponibilidade de dados
substitutos.

No diagnóstico do meio natural serão contempladas as variáveis do Meio


Físico e a integridade do Meio Biótico, com vistas à indicação das potencialidades e
fragilidades naturais. O diagnóstico da dinâmica socioeconômica tem como escopo
as indicações das tendências de uso da terra, dos fluxos econômicos e
populacionais, da localização das infraestruturas e circulação da informação, bem
como de temas relacionados aos indicadores de condições de vida, da situação da
saúde, educação, mercado de trabalho e saneamento básico.

O diagnóstico da organização jurídico-institucional tem como escopo nortear o


ZEE no plano normativo, construindo um subsídio legal para as diretrizes de uso do
território em consonância com a legislação ambiental e o desenvolvimento
econômico.

O escopo para elaborar o diagnóstico do estudo hidrossedimentológico do


Lago Guaíba ‒ a partir dos dados gerados pela SPH ‒ e integrar o estudo
hidrossedimentológico ao ZEE, está atrelado à disponibilidade e qualidade técnica
dos dados fornecidos. Para tanto, deverão ser fornecidos dados referentes às
descargas líquidas e sólidas no Guaíba, em valores médios anuais; descarga líquida
56

à Lagoa dos Patos; características da textura do fundo para toda a área do Guaíba
(o tamanho, a maturidade textural e a composição da fração arenosa), batimetria,
padrão de ondas e correntes para diferentes cenários de vento; taxa de
sedimentação média anual para toda a área do Guaíba; cenários antes e pós-
mineração do fundo e das margens do Guaíba entre as seções da Usina do
Gasômetro e a Ponta de Itapuã, explicitando as áreas de erosão e as áreas de
acreção de sedimento. O estudo hidrossedimentológico, com estas informações,
deverá ser fornecido até a data prevista para início das atividades de diagnóstico do
estudo hidrossedimentológico no cronograma do projeto. A não entrega deste
Produto em tempo hábil, poderá comprometer o andamento dos trabalhos da
atividade de diagnóstico, podendo levar à perda de qualidade na integração deste
estudo com o ZEE.

O escopo para elaborar o diagnóstico do estudo para área da Bacia


Hidrográfica Mirim-São Gonçalo, agregando a esta região o Município de São José
do Norte, também está atrelado à disponibilidade e qualidade técnica dos dados
fornecidos.

e) Prognóstico (diretrizes espaciais para a ocupação do território de forma


ambientalmente adequada)

O prognóstico tem como base as informações apresentadas nos diagnósticos


sobre a situação atual do estado, e o escopo de compatibilizar os múltiplos
interesses de desenvolvimento econômico e de conservação ambiental sobre o
território, bem como a criação de cenários com perspectivas futuras.

f) Modelagem e implementação de uma ferramenta de Tecnologia da


Informação (TI)

A modelagem e implementação de uma ferramenta de TI tem como escopo a


inserção das camadas temáticas, as funcionalidades de consultas espaciais e
57

alfanuméricas, além da disponibilização das demais informações pertinentes e


relacionadas ao ZEE.

Ressalta-se que, algumas Subatividades relativas a esta atividade estão


previstas e serão executadas desde o início dos trabalhos, de forma que assegure o
armazenamento e a utilização dos dados num sistema de informações geográficas
que deverá ser implantado na SEMA-RS.

g) Estratégias para implementação legal do ZEE-RS

O escopo das estratégias para implementação legal do ZEE-RS, refere-se tão


somente à discussão das formas jurídicas e institucionais de implantação do
zoneamento, que culminarão na criação de uma Minuta de Proposta de Instrumento
Legal.

Importante ressalva deve ser feita no sentido de que, tal minuta, poderá
conter, no máximo, os princípios, os objetivos, as diretrizes, os instrumentos, as
definições, as especificações e as orientações para implantação de planos, projetos
e ações que orientem a atuação do poder público e da sociedade.

4.4 NÃO ESCOPO DO PROJETO

Identificar, durante o planejamento, os itens que não integram o escopo e não


compõem as entregas do projeto é uma prática importante, que auxilia no
entendimento e na especificação do escopo, contribuindo para o gerenciamento das
expectativas das partes interessadas.

São itens que não integram o escopo deste projeto:

a) Acompanhamento dos encaminhamentos da minuta de proposta de


instrumento legal na Assembleia Legislativa ou outro encaminhamento que
58

venha a ocorrer após a homologação do Produto 47, pela Equipe de


Coordenação do ZEE-RS;

b) Aquisição de software e hardware para o projeto;

c) Realizar o levantamento de dados primários para fins de mapeamentos


gerais;

d) Determinar tecnologia e infraestrutura de hospedagem a serem utilizadas


para desenvolvimento do Sistema de Informações Geográficas;

e) Determinar restrições de uso do território, além daquelas já definidas na


legislação vigente;

f) Fazer o levantamento e o estudo hidrossedimentológico do Lago Guaíba e


para a área da Bacia Hidrográfica Mirim-São Gonçalo;

g) Realizar as atualizações de dados, informações e sistemas posteriores à


entrega final do ZEE-RS, conforme atividades 1 a 7 do Termo de
Referência do Projeto ZEE-RS;

h) Impressão de mapas resultantes dos produtos do inventário, do


diagnóstico, do prognóstico. Os mapas serão entregues em meio digital e
em escala compatível com a impressão. Quando necessário, serão
estruturados na articulação regular do mapeamento sistemático nacional,
seguindo regras preconizadas nos padrões cartográficos.

4.5 PREMISSAS DO PROJETO

As premissas do projeto, segundo o Guia PMBOK – 4ª edição (PMI, 2008),


são fatores que, para fins de planejamento, são considerados verdadeiros ou certos,
sem prova ou demonstração. As inexatidões inerentes são refletidas na análise de
59

riscos e, ao longo da execução do projeto, algumas certezas identificadas podem


incorporar novas premissas que auxiliem as atividades.

São premissas do projeto Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande


do Sul:

a) O Plano de Trabalho será o documento de orientação da execução do


projeto após sua homologação pela Equipe de Coordenação do ZEE-RS;
b) Serão definidas pela SEMA a tecnologia a ser utilizada e a infraestrutura de
hospedagem para o sistema de informações geográficas, cujas
especificações já deverão ser conhecidas para execução da Atividade 3.
Uma vez indicadas, estas, passarão por uma análise e, após definidas, não
poderão mais ser alteradas;
c) Serão considerados na elaboração do ZEE-RS: o Zoneamento Ecológico-
Econômico (GERCO-2000) e a aplicabilidade de suas regras nas atuais
condições de conservação dos ecossistemas que compõem os 18
municípios do Litoral Norte do RS; e a proposta de Zoneamento Ecológico-
Econômico em desenvolvimento na Área do Litoral Médio do RS.
d) Serão considerados, na elaboração do ZEE, os zoneamentos preexistentes
e seus produtos intermediários, bem como os estudos disponíveis no
estado do Rio Grande do Sul. A utilização dos insumos derivados dos
zoneamentos e estudos como dados de entrada para o ZEE está
condicionada à necessidade, consistência e adequação aos requisitos do
projeto, a serem avaliadas durante a análise técnica dos dados.
e) Serão consideradas no processo de validação do ZEE as salvaguardas
sociais, recomendadas pelo BIRD em suas Políticas Operacionais;
60

f) Serão seguidas as 'Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento


Ecológico-Econômico no Brasil', publicadas pelo Ministério do Meio
Ambiente (SEDR/ZEE/MMA, 2006);
g) O ZEE deverá atender as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente,
Política Nacional dos Recursos Hídricos, Política Nacional da
Biodiversidade, Estatuto das Cidades, legislação pertinente em vigor nos
âmbitos Federal, Estadual e Municipal, com atenção para a legislação de
apoio referenciada no ANEXO 1 do Termo de Referência;
h) O trabalho desenvolvido nas Atividades 4 e 5 será levado à apreciação da
sociedade através das oficinas participativas, previstas na Atividade 2;
i) A SEMA se responsabilizará por providenciar a estrutura física para
realização das oficinas participativas;
j) A Equipe de Coordenação do ZEE-RS terá vistas a todos os Produtos em
elaboração e receberá, para avaliação e homologação, cada produto
individualmente;
k) O cronograma de pagamentos seguirá os percentuais por Produto,
definidos no Apêndice "Condições Especiais do Contrato", suplemento
relativo à cláusula 41.2;
l) A produção do ZEE seguirá os padrões da Infraestrutura Nacional de
Dados Espaciais (INDE), instituída pelo Decreto Nº 6.666 de 27/11/2008,
assim como os padrões e normas homologados pela Comissão Nacional
de Cartografia (CONCAR);
m) A produção do ZEE seguirá os padrões da Organização Internacional de
Padronização (ISO), estabelecidos na ISO 19100 - Padrões para
Informações Geográficas;
n) A SEMA disponibilizará, tempestivamente, para execução do ZEE, os
documentos relacionados no Item "8 - Insumos Disponíveis" do Termo de
61

Referência do Projeto ZEE-RS, que incluem diretrizes, mapas, dados,


bases cartográficas, imagens de satélite e legislação;
o) A SEMA apoiará na aquisição de dados secundários, indicando,
contatando, divulgando a necessidade e armazenando os dados para
encaminhamento à consultoria;
p) Havendo necessidade do estabelecimento de acordos de licença entre o
consultor e terceiros para o desenvolvimento de planos, desenhos,
especificações, projetos, bancos de dados, outros documentos e softwares,
a consultoria deverá obter aprovação prévia do cliente, com possibilidade
de restituição de gastos relativos a estes acordos;
q) É de responsabilidade da SEMA a disponibilização de ambientes de
desenvolvimento, treinamento, testes, homologação e de produção, assim
com o todas as licenças necessárias para o desenvolvimento do banco de
dados e da Ferramenta de TI;
r) A contratada irá participar de, pelo menos, duas reuniões presenciais (uma
para preparação e outra de apresentação dos Produtos), para cada uma
das sete atividades relacionadas no Termo de Referência do Projeto ZEE-
RS;
s) A execução do ZEE-RS seguirá as "Diretrizes para Seleção e Contratação
de Consultores em Empréstimos do BIRD e os Créditos e Subsídios da AID
por parte dos Mutuários do Banco Mundial", datados de janeiro de 2011,
conforme estabelecido no contrato entre a SEMA e o Consórcio Codex
Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmbH.

4.6 RESTRIÇÕES DO PROJETO


62

A análise de restrições do projeto, segundo o Guia PMBOK – 4ª edição (PMI,


2008), lista e descreve as restrições específicas associadas com o escopo que
limitam as opções da equipe. São analisados aspectos de qualidade, cronograma,
orçamento, recursos, regras contratuais e demais fatores relevantes que influenciam
diretamente na execução das atividades e obtenção dos resultados esperados.

São restrições do projeto Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande


do Sul:

a) A implantação do SIG no ambiente de produção da SEMA somente


ocorrerá quando for disponibilizada a infraestrutura. Em caso de não
disponibilização durante a realização do projeto, serão entregues os
materiais necessários para o deploy da aplicação, sem que haja
penalização para com a consultoria;
b) O uso dos Produtos intermediários nas fases que os sucedem, com relação
de dependência, está condicionado à sua homologação pela Equipe de
Coordenação do ZEE;
c) A elaboração do Diagnóstico Hidrossedimentológico do Lago Guaíba
(subatividade 4.4.5 do Termo de Referência do Projeto ZEE-RS) somente
será realizada após o fornecimento, pela SEMA, dos dados a serem
coletados pela Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH);
d) O uso e a publicação dos dados e informações disponibilizados pela SEMA
e outros órgãos ou instituições governamentais, quando necessárias
autorizações de uso, dependerá da obtenção das referidas autorizações
pelo órgão ou instituição que os forneceu;

4.7 CICLO DE VIDA DO PROJETO


63

O ciclo de vida de um projeto, segundo o PMBOK - 4ª edição (PMI, 2008),


consiste nas fases do mesmo que, geralmente, são sequenciais e que, às vezes, se
sobrepõem, cujo nome e número são determinados pelas necessidades de
gerenciamento e controle das organizações envolvidas, a natureza do projeto em si
e a área de aplicação. O ciclo de vida oferece uma estrutura básica para o
gerenciamento do projeto.

Apresenta-se a seguir (Figura 2) um esquema gráfico do ciclo de vida do


projeto ZEE-RS, composto das 7 Atividades definidas no Termo de Referência do
projeto, que seguem as Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento Ecológico-
Econômico do Brasil (MMA, 2006).

Figura 2 - Esquema gráfico do ciclo de vida do projeto ZEE-RS

Fonte: Consórcio Codex / ACQUAPLAN/ GITEC Brasil / GITEC Consult GmbH (2016).

O ciclo apresentado indica uma linearidade de execução do projeto, tendo a


Atividade 2 como transversal às principais atividades de concepção e análise do
64

projeto, de modo que a participação da sociedade ocorra nos principais marcos do


projeto.

4.8 PRAZOS

O projeto tem realização prevista no período de 24 meses, contados a partir


da data de início dos serviços, 17 (dezessete) de fevereiro de 2016 (dois mil e
dezesseis). Sua conclusão é estimada para o início do mês de fevereiro de 2018
(dois mil e dezoito).

É apresentada no Quadro 1 a duração das atividades do projeto em dias


corridos, bem como suas datas estimadas de início e término. Como reflete este
esquema, são planejadas sobreposições na execução de Atividades, sempre que o
fluxo de dependências assim permitir. Os prazos apresentados são referidos ao
prazo total para a execução da atividade completa, incluindo o fluxo de aprovação
dos produtos.

Quadro 1 - Prazos Ajustados para Execução das Atividades

ATIVIDADE DIAS INÍCIO TÉRMINO


Atividade 1 - Planejamento do Projeto 47 17/02/2016 03/04/2016
Atividade 2 - Participação da Sociedade no Processo 32 18/03/2016 18/04/2016
de Construção do ZEE-RS
Atividade 3 – Inventário Ambiental, Socioeconômico e 152 09/04/2016 07/09/2016
Legal
Atividade 4 - Diagnósticos do Meio Natural (Físico- 208 08/09/2016 03/04/2017
Biótico), da dinâmica Socioeconômica e da
organização Jurídico-Institucional
Atividade 5 – Prognóstico 238 04/04/2017 15/09/2017
65

Atividade 6 – Modelagem e Implementação de uma 165 04/04/2017 15/09/2017


Ferramenta de Tecnologia da Informação (TI)
Atividade 7 – Estratégias para Implementação Legal do 66 28/11/2017 01/02/2018
ZEE-RS

Fonte: Consórcio Codex/ Acquaplan/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).

4.9 COMITÊ DO PROJETO

O projeto de Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul é


coordenado pela SEMA. Para tal fim instituiu-se a Comissão Estadual do ZEE-RS,
pelo Decreto nº 49.255, de 21 de junho de 2012, integrada pelos seguintes órgãos e
instituições de governo:

a) Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA);


b) Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã;
c) Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento;
d) Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio;
e) Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Röessler
(FEPAM-RS);
f) Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB-RS).

São também convidadas pela SEMA a integrar a Comissão as Secretarias de


Minas e Energia, Transportes e Desenvolvimento Rural, além da FEE, Metroplan e
Emater. No apoio às atividades da Comissão Estadual do ZEE-RS estão, o
Conselho de Recursos Hídricos e a Câmara Técnica de Planejamento do
CONSEMA, instituída pela Resolução CONSEMA 296-2015.

Para coordenação técnica das atividades, foi instituída a Equipe Técnica do


ZEE-RS, pela Portaria Conjunta SEMA/FEPAM/FZB nº 22 de 2016, composta de um
grupo de Coordenadores Técnicos ‒ responsáveis por fiscalizar os serviços do
66

Consórcio contratado para execução do projeto e por avaliar e homologar os


Produtos contratados ‒, e por uma Equipe Técnica de profissionais da SEMA,
FEPAM e FZB, responsável por acompanhar e auxiliar as atividades do ZEE-RS.

Para execução das atividades do Projeto, foi contratado o Consórcio Codex


Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmbH, responsável do planejamento
até o desenvolvimento da estratégia de implementação do ZEE.

O Arranjo Institucional do ZEE-RS é demonstrado no organograma a seguir


(Figura 3), que estabelece as relações entre os integrantes do Comitê do Projeto.

Figura 3 - Arranjo Institucional do ZEE-RS

Fonte: Consórcio Codex Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmbH (2016).
67

O Arranjo Funcional do Consórcio é apresentado no organograma da Figura


4, que estabelece as relações entre os integrantes da Equipe Técnica Principal e
Equipe Gestora do Consórcio.

Figura 4 - Arranjo Funcional do Consórcio Codex Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC


Brasil/ GITEC GmbH

Fonte: Consórcio Codex Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmbH (2016).

Este Termo de Abertura especifica as relações de autoridade e


responsabilidade entre a Equipe Técnica do ZEE-RS e o Consórcio, por serem estas
as equipes diretamente envolvidas na execução do projeto em todas as suas etapas.
68

Resumem-se a seguir as principais atribuições da Equipe Técnica do ZEE-RS


e do Consórcio:

a) Equipe de Coordenação do ZEE-RS


– avaliar e homologar as entregas de Produtos;
– coordenar a participação da Equipe Técnica do ZEE-RS no projeto;
– solicitar apoio e parecer técnico dos demais integrantes da Equipe
Técnica, quando necessário;
– participar, quando pertinente, da tomada de decisões relativas a escopo,
tempo e demais aspectos estratégicos do projeto.

b) Equipe Técnica do ZEE-RS


– contribuir na elaboração do Plano de Trabalho;
– apoiar a análise dos Produtos quando solicitada pela Equipe de
Coordenação do ZEE-RS;
– apresentar sugestões e encaminhamentos para as fases de Diagnóstico e
Prognóstico.

c) Equipe Gestora do Projeto no Consórcio


– gerenciar escopo, tempo, orçamento, recursos e demais aspectos de
gestão do projeto;
– garantir a entrega dos 47 Produtos conforme especificados no Plano de
Trabalho;
– garantir a participação da Equipe de Coordenação do ZEE-RS em todas
as Atividades de execução do projeto.

4.10 AUTORIDADE E RESPONSABILIDADES DOS GESTORES DO PROJETO


69

Compõem-se como Gestores do Projeto:

a) Representante legal do Consórcio (Líder do Consórcio): Marlos Henrique


Batista, Engenheiro Cartógrafo, Mestre em Sensoriamento Remoto, Diretor
Técnico da empresa Codex Remote.

Compete ao Líder do Consórcio:

– conduzir a tomada de decisão estratégica em suas instâncias mais


elevadas;
– planejar os trabalhos de execução das atividades;
– apoiar a proposição da metodologia e dos processos adequados à
execução;
– consolidar as versões finais dos produtos;
– garantir qualidade técnica e coesão dos trabalhos executados;
– liderar a articulação dos aspectos técnicos com o cliente e a sociedade;
– organizar e conduzir as reuniões de ordem técnica com o cliente;
– garantir a comunicação com todas as partes interessadas do projeto de
seus aspectos técnicos;
– aprovar mudanças nos aspectos técnicos e de gestão do projeto.

b) Gerente do projeto: Ana Flávia Prado Rocha, Administradora, Especialista


em Gerenciamento de Projetos.

Compete à Gerente do Projeto:

– desenvolver e implantar o plano de gerenciamento do projeto;


– dirigir ações de monitoração de atividades referentes a tempo, custo,
risco, performance e qualidade, de forma a garantir que todos problemas
sejam prontamente identificados, reportados e solucionados;
70

– mobilizar a equipe para as atividades do projeto através das empresas


que compõem o Consórcio;
– fornecer ao cliente e aos gestores do Consórcio relatórios de
acompanhamento do projeto;
– garantir a comunicação com todas as partes interessadas do projeto de
seus aspectos de gestão;
– avaliar mudanças nos aspectos de gestão do projeto.

4.11 EQUIPE TÉCNICA PRINCIPAL

A Equipe Técnica Principal – equipe-chave, conforme o Termo de Referência


do Projeto ZEE-RS – é composta pelos profissionais que liderarão áreas de
conhecimento no projeto conforme suas especialidades. O Quadro 2 apresenta os
integrantes desta equipe um resumo de suas atribuições.

Quadro 2 - Equipe Técnica Principal


(Continua)

FUNÇÃO NOME ATRIBUIÇÃO

Coordenador Geral Antonio Coordenação geral e delegação de atividades de


Ramaiana de coordenação aos seus apoiadores diretos; planejamento
Barros Ribeiro do produto; detalhamento das atividades; deliberação e
acompanhamento de atividades; elaboração de relatórios;
realização de reuniões internas e externas; controle de
qualidade; acompanhamento dos prazos; apresentação
de resultados; moderação; entrega de produto.
Envolvimento nos Produtos 1 a 47.
Coordenador Ana Rosa Responsável pelo apoio direto ao Coordenador Geral.
Adjunto Mesquita de Envolvimento nos Produtos 1 a 47.
Figueiredo
71

(Continuação)
Consultor com Marlos Responsável por conduzir, em sua área de conhecimento,
formação superior, Henrique as atividades de planejamento, inventário, diagnóstico,
ESPECIALISTA em Batista prognóstico e implementação da ferramenta de TI, bem
Sensoriamento como apoiar as atividades de participação da sociedade,
Remoto e/ou e implementação legal do ZEE.
Geoprocessamento Produtos 1, 3 a 13, 15 a 16, 18, 20 a 22, 24 a 25, 27 a 28,
30, 32, 34 a 42, 44 a 47.
Consultor com Lia Lutz Kroeff Responsável por conduzir, em sua área de conhecimento,
formação na Área as atividades de planejamento, inventário, diagnóstico e
de CiÊncias Sociais prognóstico, bem como apoiar as atividades de
participação da sociedade, implementação da ferramenta
de TI e implementação legal do ZEE.
Produtos 1, 3 a 7, 16 a 22, 24, 26, 32, 34, 36, 38, 40, 46 a
47.
Consultor com Gustav Penna Responsável por conduzir, em sua área de conhecimento,
formação na Área Gorski as atividades de planejamento, inventário, diagnóstico e
Socioeconômica prognóstico, bem como apoiar as atividades de
participação da sociedade, implementação da ferramenta
de TI e implementação legal do ZEE.
Produtos 1, 3 a 7, 16 a 22, 24, 26, 32, 34, 36, 38, 40 a 42,
46 a 47.
Consultor com Josiane Responsável por conduzir, em sua área de conhecimento,
formação na Área Rovedder as atividades de planejamento, inventário, diagnóstico e
do Meio Biótico prognóstico, bem como apoiar as atividades de
participação da sociedade, implementação da ferramenta
de TI e implementação legal do ZEE.
Produtos 1, 3 a 8, 12 a 15, 24, 27, 32, 34 a 35, 38, 40, 42,
45 a 47.
Consultor com Dionara de Responsável por conduzir, em sua área de conhecimento,
formação na Área Nardin as atividades de planejamento, inventário, diagnóstico e
72

de Geociências prognóstico, bem como apoiar as atividades de


participação da sociedade, implementação da ferramenta
de TI e implementação legal do ZEE.
Produtos 1, 3 a 8, 12, 15 a 18, 20, 22 a 24, 26, 28 a 29,
32, 34 a 36, 38, 40 a 42, 45 a 47.

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
73

5 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES

Esta etapa contempla o planejamento detalhado das atividades, cuja


abordagem, atividades, subatividades e suas relações, descrições e ordenamento
estão descritas na sequência. O planejamento visa orientar, delimitar e definir em
detalhes cada etapa a ser perpassada para a execução dos trabalhos de acordo
com os objetivos propostos e os desafios inerentes a um projeto desta
complexidade.

São desenhados neste capítulo, o planejamento detalhado das atividades,


contendo a descrição das atividades e subatividades a representação gráfica por
meio de tabelas e de diagramas de representação da estrutura analítica do projeto.

5.1 PLANO DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

Para a definição da composição do plano de trabalho, partiu-se da análise


técnica dos requisitos do projeto, objetivando alcançar os melhores resultados
possíveis sobre o menor caminho crítico em termos de risco do projeto. Para tanto
realizou-se o entendimento interno do projeto, de cada Atividade e do seu objetivo
de modo específico. O primeiro resultado gerado promoveu uma listagem de
atividades mais coerentes necessárias para execução, um ordenamento, fluxo,
dependência. Deste resultado gerou-se uma listagem de atividades, as quais foram
submetidas a incorporação dos recursos humanos requeridos para a execução e a
sua distribuição no tempo, mantendo os prazos estabelecidos. Com essas
informações foi definido pelos analistas internos o melhor modo de execução, mais
seguro, preciso e hábil de ser realizada nos prazos estabelecidos.
74

Com isso, definiu-se a listagem de atividades necessárias para execução de


cada etapa. Essa listagem contempla a descrição de cada atividade, a sua
identificação, duração e dependência. Sobre cada atividade é apresentada uma
tabela de descrição das suas Subatividades, numeradas conforme a ordem de
numeração das atividades no cronograma do projeto. Complementarmente está
apresentada uma estrutura gráfica da estrutura analítica do projeto, através de
diagramas denominados de Work Breakdown Structure (WBS), podendo ser
interpretados como a visão gráfica da EAP (Estrutura Analítica de Projeto). As
atividades numeradas de 1 a 21 correspondem às Subatividades da Atividade 1 –
Planejamento do Projeto, cujo produto é este Plano de Trabalho e, portanto, não
estão descritas no corpo do texto, iniciando a numeração no item 22.

5.1.1 Descrição das atividades e subatividades

Para apresentação da EAP de modo tabular e gráfico, organizou-se a


representação dividida por Atividades, de modo a facilitar a visualização e o
entendimento. A visão completa do projeto, derivado do diagrama da EAP assim
como o diagrama de redes do projeto estão apresentadas no Anexo 2.

5.1.1.1 Atividade 2 - Participação da sociedade no processo de construção do


ZEE-RS

A Atividade 2 abrange o planejamento e execução das atividades


relacionadas à participação da sociedade gaúcha na construção do ZEE-RS,
considerando-se a realização de diversas Oficinas Participativas com todos os
segmentos. O objetivo é que a sociedade participe ativamente no processo de
construção do ZEE-RS, de modo que ele seja efetivamente o balizador da estratégia
75

de desenvolvimento sustentável que o Estado do Rio Grande do Sul deseja ter. Esta
participação da sociedade será feita com base em Oficinas Participativas, que serão
realizadas dentro dos procedimentos e metodologia do planejamento participativo,
com o uso de elementos já consagrados desta metodologia, como o levantamento
de problemas, percepções e entendimentos dos participantes.

As subatividades detalhadas a seguir se constituem naquelas necessárias ao


alcance dos principais resultados a serem gerados no Produto 2, relacionados ao
plano de recursos humanos e materiais, logístico, de comunicação e do plano de
preparação das oficinas participativas. O Quadro 3 apresenta a descrição das
subatividades previstas para execução da Atividade 2, composta por uma
identificação única para cada atividade e subatividade, a duração prevista para
execução, com indicação dos predecessores. A Figura 5 apresenta o diagrama da
estrutura analítica de projeto desta Atividade.

Quadro 3 - Descrição das subatividades da Atividade 2 - Participação da Sociedade


no Processo de Construção do ZEE-RS

ID. ATIVIDADES / SUB-ATIVIDADES DURA PREDE


ÇÃO CESSO
RAS
22 ATIVIDADE 2 - PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NO 32 dias
PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ZEE-RS
23 Desenvolvimento de um plano de execução das 14 dias
oficinas participativas
24 Plano de preparação do evento 5 dias 15
25 Programação de agenda de realização das oficinas 3 dias 24II
76

26 Plano de preparação do local da oficina 5 dias 24II


27 Plano de aquisições 3 dias 24
28 Planejamento logístico 3 dias 24
29 Pesquisa de meios de comunicação 2 dias 25
30 Articulação para a divulgação e realização das 1 dia 29
oficinas participativas
31 Pesquisa de potenciais fornecedores para o evento 3 dias 27
32 Desenvolver material para apresentação das oficinas 5 dias 24
participativas
33 Preparação de material impresso de apoio para uso 4 dias 32
durante o evento
34 Entrega da primeira versão 1 dia 23
35 Reunião de apresentação 1 dia 34II
36 Análise do produto pela Equipe de Coordenação do 10 dias 35
ZEE RS
37 Revisão do produto 2 dias 36
38 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação do 5 dias 37
ZEE RS
39 Entrega do Produto 2 - Plano de realização das oficinas 0 dias 38
participativas

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
77

Figura 5 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 2 - Participação


da Sociedade no Processo de Construção do ZEE-RS

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
78

5.1.1.1.1 Descrição das subatividades da Atividade 2 - Participação da Sociedade


no Processo de Construção do ZEE-RS

Subatividade 22 - Desenvolvimento de um plano de execução das oficinas


participativas: O desenvolvimento do plano de execução das oficinas participativas é
composto pelas subatividades que seguem.

Subatividade 24 - Elaboração do Plano de Preparação do Evento: Será


elaborado um Plano de Preparação do Evento abrangendo o conteúdo em temas
gerais a ser apresentado em cada oficina, as formas de apresentação do conteúdo,
tanto previamente a sua ocorrência, quanto posteriormente, os métodos de
participação da sociedade, além da estrutura da ementa, a conduta do moderador,
do relator e do pessoal de apoio.

Subatividade 25 - Programação de agenda de realização das Oficinas


Participativas: Com base no cronograma gerado no Plano e Trabalho e na
disponibilidade de espaços físicos identificados, será refinada a agenda das Oficinas
Participativas, definindo-se a data exata de cada um dos eventos.

Subatividade 26 - Elaboração do Plano de preparação do local das Oficinas


Participativas: Com base no resultado obtido nos itens anteriores será feito o
planejamento de preparação do local das Oficinas Participativas, com vistas à
melhor distribuição possível dos participantes. Serão definidos os recursos materiais
e humanos necessários.

Subatividade 27 - Elaboração do Plano de aquisições: Para apoiar o processo


de aquisição é imprescindível a definição de modelos claros de gerenciamento e o
estabelecimento de um Plano de Aquisições, com as orientações que possam ser
compiladas para facilitar a elaboração de especificações técnicas dos itens a serem
adquiridos, referenciando normas, padrões e cláusulas técnicas que sejam
aplicáveis aos interesses do projeto. As aquisições de ativos para a realização de
79

Subatividades relativas à execução das Oficinas Participativas previstas pelo projeto


serão realizadas a partir de formulário de pedido de aquisição próprio do projeto.
Ativos adquiridos pelo Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC GmbH,
ao fim do projeto serão documentados como ativos, quando pertinente (depende da
natureza dos insumos adquiridos).

Subatividade 28 - Elaboração do Planejamento logístico: A partir de critérios


previamente estabelecidos, serão ratificados, em conjunto com a Comissão do ZEE,
os locais (municípios) de realização das Oficinas Participativas. Para tanto, levar-se-
á em consideração a adequabilidade dos locais quanto à absorção do público
previsto (aproximadamente 100 (cem) pessoas em cada evento), acessibilidade,
disponibilidade de hospedagem e alimentação. Definidos os locais mais adequados,
serão feitos, em conjunto com a Contratante (responsável pela estrutura física),
contatos com os gestores (hotéis, espaços de eventos, instituições públicas, ...) de
forma a viabilizar os eventos, em função da disponibilidade destes espaços, quando
confrontados com a agenda preliminar a ser gerada.

Subatividade 29 - Elaboração da pesquisa de meios de comunicação: Será


elaborado um plano de comunicação das oficinas, sendo definido, primeiramente, os
critérios de seleção do público participante. Para divulgação dos eventos das
Oficinas Participativas serão pesquisados os principais meios de comunicação,
abrangendo televisão, rádio, mídia impressa e digital, levantando-se valores,
formatos de inserção e público atingido, elaborando-se uma lista de ações a serem
tomadas visando a divulgação de cada um dos trinta e oito eventos previstos.

Subatividade 30 - Articulação para a divulgação e realização das Oficinas


Participativas: Inicialmente será definido um processo de mobilização e divulgação
das Oficinas Participativas, através de telefonemas aos potenciais participantes de
evento, em cada região, e às lideranças locais para garantir a ampla divulgação do
80

evento e a efetiva participação de representantes das diversas áreas de interesse.


Serão ainda distribuídos convites por e-mail, destacando o evento e a data da
realização. O material gráfico produzido para distribuição no evento será
armazenado no Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC GmbH e
transportado para cada evento.

Subatividade 31 - Elaboração do Pesquisa de potenciais fornecedores para o


evento: No gerenciamento do projeto será preciso lidar com terceiros que fornecem
materiais e infraestrutura, o que significa selecionar bons fornecedores, chegar a
termos contratuais adequados e coordenar os prazos de entrega com a agenda
programada. Será realizada uma pesquisa de potenciais fornecedores da
infraestrutura (equipamentos de informática, som, Datashow), locação de veículos,
hotéis, gráficas e agências de forma a viabilizar o evento, atendendo as
especificações mínimas definidas nas etapas anteriores. Como critérios de avaliação
de cotações e propostas, serão adotados: Qualidade (melhor qualidade); Preço
(menor preço oferecido); Parcelamento (Maior número de parcelas oferecidas para o
pagamento); Juros sobre parcela (avaliação sobre o menor juro incidente sobre a
parcela); Prazo de entrega (menor prazo de entrega do produto); e Garantia (maior
prazo de garantia do ativo adquirido).

Subatividade 32 - Desenvolvimento do material para apresentação nas


Oficinas Participativas: O Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC
GmbH vai elaborar uma proposição de estrutura de apresentação para cada um dos
eventos, validando-os junto à Coordenação da Equipe Técnica do projeto.

Subatividade 33 - Preparação de material impresso de apoio para uso durante


o evento: Uma vez validado pela Coordenação da Equipe Técnica, serão preparados
os materiais gráficos que serão utilizados como apoio nas Oficinas Participativas.
81

Subatividade 39 - Entrega do Produto 2: Plano de Execução das Oficinas


Participativas do ZEE-RS, com o envio de versão em formato digital. Será agendada
uma reunião do Coordenador Geral do Projeto e demais consultores da Equipe
Chave com a Coordenação da Equipe Técnica para apresentação do Plano de
Execução das Oficinas Participativas. Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


2 – Plano de Execução das Oficinas Participativas do ZEE-RS serão feitas as
eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e devidamente
registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela Coordenação
da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão deste Subproduto.
Na sequência, tem-se a entrega da versão final do Produto 2, com o envio de versão
formato digital. Aprovado pelo Comitê Temático responsável pela fiscalização do
projeto, será providenciada a entrega da versão final do Produto 2, com o envio de
versão em formato impresso e digital.

5.1.1.2 Atividade 3 – Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal

Esta Atividade 3 contempla uma série de levantamentos que são cruciais para
a execução do ZEE-RS. Pode ser considerada como uma etapa exaustiva e que
demanda um grande esforço, uma vez que implica na identificação das fontes,
acesso e tratamento dos dados que irão subsidiar as etapas seguintes. Abrange um
criterioso levantamento dos dados ambientais, socioeconômicos e marcos legais
existentes, a formalização de acordos institucionais para obtenção de dados, a
82

identificação de lacunas de conhecimento e a coleta de dados primários


contemplados na Atividade 4 (Diagnóstico). Em seguida, serão especificadas como
estes dados serão sistematizados e separados, em conformidade com os grupos
estabelecidos na metodologia modelo do Ministério do Meio Ambiente, em que cada
componente é estruturado pelos fatores condicionantes, identificados para
representar as mudanças reais de cada município.

Na sequência, são detalhadas as subatividades relacionadas à coleta e


sistematização dos dados secundários, de modo a assegurar a compatibilidade com
a modelagem do banco de dados a ser implementado. Esta Etapa é concluída com a
modelagem e implantação do Banco de Dados Georreferenciados do ZEE-RS.

O Quadro 4 apresenta a descrição das subatividades previstas para execução


da Atividade 3, composta por uma identificação única para cada atividade e
subatividade, a duração prevista para execução, com indicação dos predecessores.
A Figura 6 apresenta o diagrama da estrutura analítica de projeto desta atividade.

Quadro 4 - Descrição das subatividades da Atividade 3 – Inventário Ambiental,


Socioeconômico e Legal

ID. ATIVIDADES / SUB-ATIVIDADES DURAÇÃO PREDECE


SSORAS
40 Atividade 3 – Inventário Ambiental, 152 dias
Socioeconômico e Legal
41 Análise detalhada de dados a serem levantados 10 dias 2TI+5 d
42 Levantamento de fontes de dados 10 dias 41II
43 Levantamento de dados existentes 32 dias
44 Bases cartográficas 5 dias 42
45 Imagens de satélite 5 dias 44II
83

46 Integridade do meio natural 2 dias 42


47 Planos de Bacia Hidrográfica 2 dias 46TT
48 Qualidade da água 2 dias 47TT
49 Potencialidades 2 dias 48TT
50 Fragilidades/vulnerabilidades 2 dias 49TT
51 Limitações de uso 2 dias 50TT
52 Hidrologia 2 dias 51TT
53 Climatologia 2 dias 52TT
54 Geologia 2 dias 53TT
55 Geomorfologia 2 dias 54TT
56 Pedologia 2 dias 55TT
57 Hidrossedimentologia e dados do meio físico 2 dias 56TT
do Lago Guaíba
58 Ecologia 2 dias 57TT
59 Vegetação e fauna associada 2 dias 58
60 Capacidade de uso agrícola 1 dia 59TT
61 Amplitude altimétrica 1 dia 60TT
62 Declividades 1 dia 61TT
63 Modelo de Elevação digital 1 dia 62TT
64 Hidrogeologia 2 dias 63
65 Cobertura vegetal nativa 2 dias 64TT
66 Corredores naturais de biodiversidade 1 dia 65TT
67 Conectividade e fragmentação 1 dia 66TT
68 Perda de diversidade 1 dia 67TT
69 Áreas de Preservação Permanente (APP) 2 dias 68
70 Reserva Legal 2 dias 69TT
84

71 Fitogeografia 2 dias 70TT


72 Fauna terrestre 2 dias 71TT
73 Fauna aquática 2 dias 72TT
74 Fauna ameaçada 2 dias 73TT
75 Riqueza de espécies da fauna e da flora 2 dias 74TT
76 Áreas de risco ambiental 2 dias 75TT
77 Zoneamentos pré-existentes 2 dias 76TT
78 Unidades de conservação (UC) 2 dias 77TT
79 Aptidão agrícola 2 dias 78TT
80 Potencial madeireiro 2 dias 79
81 Potencial de produtos florestais não-madeireiros 2 dias 80TT
82 Potencial para a exploração de produtos 2 dias 81TT
derivados da biodiversidade
83 Vulnerabilidade natural à perda de solo 2 dias 82TT
84 Estudos demográficos 2 dias 83TT
85 Estudos econômicos 2 dias 84TT
86 Estudos urbano-regionais 2 dias 85TT
87 Estudos de condições de vida 2 dias 86TT
88 Setores censitários 2 dias 87TT
89 Levantamento do histórico da ocupação físico- 2 dias 88TT
territorial
90 Estrutura fundiária 2 dias 89TT
91 Ocupação e Uso da Terra 2 dias 90TT
92 Atividades Extrativistas 2 dias 91
93 Agricultura e Pecuária 2 dias 92TT
94 Áreas irrigadas 2 dias 93TT
85

95 Condições do desenvolvimento rural 2 dias 94TT


96 Sistema viário com espacialização das 2 dias 95TT
centralidades
97 Sistema energético 2 dias 96TT
98 Abastecimento público de água 2 dias 97TT
99 Saneamento 2 dias 98
100 Telefonia fixa e móvel 2 dias 99TT
101 Sistemas de transportes 2 dias 100TT
102 Infraestrutura estabelecida 2 dias 101TT
103 Áreas urbanizadas 2 dias 102TT
104 Áreas de expansão urbana (plano diretor) 2 dias 103TT
105 Patrimônio paisagístico e histórico-cultural 2 dias 104TT
106 Áreas institucionais 2 dias 105TT
107 Programas incidentes 2 dias 106TT
108 Logística 2 dias 107TT
109 Fluxos econômicos 2 dias 108TT
110 Ocupação e articulação regional 2 dias 109TT
111 Agregados macroeconômicos 5 dias
112 Renda per capita 5 dias 110
113 Formação do produto interno bruto do Estado 5 dias 112II
do Rio Grande do Sul
114 Emprego 5 dias 113II
115 Comércio 5 dias 114II
116 Setor de serviços 5 dias 115II
117 Setor industrial 5 dias 116II
118 Atividade agropecuária 5 dias 117II
86

119 Remuneração 1 dia 118


120 Movimentos migratórios 1 dia 119II
121 Crescimento populacional 1 dia 120II
122 Zoneamento do Litoral Médio 1 dia 121II
123 População migratória 1 dia 122II
124 Saúde pública 1 dia 123II
125 Educação 1 dia 124II
126 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 1 dia 125II
127 Índice de Desenvolvimento Socioeconômico 1 dia 126II
(Idese)
128 Taxa de pobreza 1 dia 127II
129 Sítios arqueológicos 1 dia 128II
130 Antropologia 1 dia 129II
131 Tradições e costumes 1 dia 130II
132 Segurança pública 1 dia 131II
133 Remanescentes quilombolas 2 dias 132
134 Patrimônio paleontológico, arqueológico e 2 dias 133II
cultural
135 Patrimônio material 2 dias 134II
136 Patrimônio imaterial 2 dias 135II
137 Mercado de trabalho 2 dias 136II
138 Renda 2 dias 137II
139 Áreas indígenas 2 dias 138II
140 Faixa de fronteira 2 dias 139II
141 Programa Gerenciamento Costeiro (GERCO) 2 dias 140II
142 Impactos Ambientais 1 dia
87

143 Desmatamentos 1 dia 141


144 Erosão 1 dia 143TT
145 Assoreamento 1 dia 144TT
146 Poluição dos cursos d'água 1 dia 145TT
147 Deposição inadequada de resíduos sólidos 1 dia 146TT
148 Ameaça da biodiversidade 1 dia 147TT
149 Serviços ambientais 1 dia 148TT
150 Levantamento legal e disposições jurídicas 10 dias
relativas
151 Utilização e preservação dos recursos 10 dias 149II
naturais
152 Ordenamento territorial 10 dias 151II
153 Desenvolvimento das atividades econômicas 10 dias 152II
nas áreas rurais e urbanas
154 Leis de regulamentação das áreas protegidas 10 dias 153II
e divisas administrativas
155 Legislação ambiental 10 dias 154II
156 Acesso e uso dos recursos naturais 10 dias 155II
157 Instrumentos legais das principais atribuições 10 dias 156II
das instituições com relações afins ao ZEE
158 Criação de matriz de rastreabilidade de dados 3 dias 157
159 Estabelecimentos de instrumentos de acordos 3 dias 158II
institucionais para fornecimento e uso de dados
160 Identificação de lacunas de conhecimento 2 dias 159II
161 Aquisição de dados primários 5 dias 160II
162 Mapeamento de qualidade de dados 5 dias 161II
88

163 Entrega da primeira versão 1 dia 162


164 Reunião de apresentação 1 dia 163TT
165 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 164
do ZEE RS
166 Revisão do produto 2 dias 165
167 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 166
do ZEE RS
168 Entrega do Produto 3 - Mapas temáticos 0 dias 167
169 Seleção de temas e camadas 1 dia 168
170 Elaboração do relatório contendo o levantamento 2 dias 169
dos dados ambientais, socioeconômicos e da
organização jurídico institucional
171 Entrega da primeira versão 1 dia 170
172 Reunião de apresentação 1 dia 171TT
173 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 172
do ZEE RS
174 Revisão do produto 2 dias 173
175 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 174
do ZEE RS
176 Entrega do Produto 4 - Relatório contendo o 0 dias 175
levantamento dos dados ambientais,
socioeconômicos e da organização jurídico
institucional
177 Criação de metadados 5 dias 171TI+5d
178 Catalogação dos dados levantados 5 dias 177TT
179 Categorização dos dados pelos fatores 5 dias 178TT
89

condicionantes
180 Entrega da primeira versão 1 dia 179
181 Reunião de apresentação 1 dia 180TT
182 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 181
do ZEE RS
183 Revisão do produto 2 dias 182
184 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 183
do ZEE RS
185 Entrega do Produto 5 - Sistematização de dados 0 dias 184
ambientais, socioeconômicos e da organização
jurídico institucional
186 Elaboração de relatório síntese com a informação 3 dias 176
existente, bem como a identificação das lacunas a
serem preenchidas
187 Entrega da primeira versão 1 dia 186
188 Reunião de apresentação 1 dia 187TT
189 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 188
do ZEE RS
190 Revisão do produto 2 dias 189
191 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 190
do ZEE RS
192 Entrega do Produto 6 - Relatório Síntese com a 0 dias 191
informação existente, bem como a identificação
das lacunas a serem preenchidas
193 Elaboração de relatório com a identificação dos 2 dias 192
dados necessários ao preenchimento das lacunas
90

194 Entrega da primeira versão 1 dia 193


195 Reunião de apresentação 1 dia 194TT
196 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 195
do ZEE RS
197 Revisão do produto 2 dias 196
198 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 197
do ZEE RS
199 Entrega do Produto 7 - Relatório com a 0 dias 198
identificação dos dados necessários ao
preenchimento das lacunas
200 Análise do zoneamento do Litoral Norte (FEPAM - 10 dias 141
2000)
201 Análise do zoneamento do Litoral Médio (RS- 10 dias 200II
Biodiversidade – 2013)
202 Planejamento para execução da integração dos 10 dias 201II
zoneamentos
203 Documentação de regras de integração dos 10 dias 202II
zoneamentos
204 Espacialização de entidades para população do 10 dias 203;168
banco de dados
205 Análise da Base Cartográfica fornecida pela 10 dias 204II
SEMA
206 Levantamento de Requisitos Banco de Dados e 25 dias 204II
do SIG
207 Modelagem conceitual do Banco de Dados 20 dias 206
208 Modelagem lógica do Banco de Dados 10 dias 207II
91

209 Modelagem física do Banco de Dados 15 dias 208II


210 Geração de documentação de análise de banco 5 dias 209
de dados
211 Preparação de dados secundários para população 5 dias 210
do BD
212 Avaliação da qualidade dos dados secundários 5 dias 211II
213 Análise e aprovação do projeto conceitual dos 3 dias 210
dados, do projeto lógico e do modelo físico
214 Planejamento da criação do banco de dados 5 dias 213II
215 Criação do banco de dados 10 dias 214II
216 Carga da base de dados 10 dias 215
217 Realização de auditoria sobre os dados 9 dias 216
218 Entrega da primeira versão 1 dia 217
219 Reunião de apresentação 1 dia 218TT
220 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 219
do ZEE RS
221 Revisão do produto 2 dias 220
222 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 221
do ZEE RS
223 Entrega do Produto 8 - Implementação de um 0 dias 222
banco de dados com todas as informações
temáticas primárias e secundárias sistematizadas
em um SIG

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
92

Figura 6 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 3 – Inventário


Ambiental, Socioeconômico e Legal
93

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
94

5.1.1.2.1 Descrição das Subatividades da Atividade 3 – Inventário Ambiental,


Socioeconômico e Legal

Subatividade 41 - Análise detalhada de dados a serem levantados: Esta


Etapa 3 corresponde ao inventário de dados de natureza ambiental, socioeconômica
e legal que serão utilizados para a elaboração do ZEE-RS. Cada uma das camadas
de dados aqui listada será analisada quanto à viabilidade de ser também utilizada na
forma de mapas temáticos, para alimentar a base de dados do ZEE-RS.

Subatividade 42 - Levantamento de fontes de dados: Todas as bases de


dados (tabulares e espaciais) aqui listadas (e outras que venham a mostrar-se
pertinentes) serão identificadas, com o foco prioritário de dispor dos dados mais
atuais e de maior qualidade. Para isso, serão consideradas as bases disponíveis na
internet, nas instituições públicas e na comunidade científica.

Subatividade 43 - Levantamento de dados existentes: Identificadas as fontes,


os dados cadastrais, relatórios e mapas existentes serão analisados, de forma a
assegurar a precisão, atualidade e acurácia dos mesmos. Este levantamento
contempla:

Subatividade 44 - Bases cartográficas: Será utilizada a base cartográfica


atualizada do Rio Grande do Sul, licitada em março de 2014, na escala 1.25.000. A
nova cartografia dispõe dos seguintes dados territoriais atualizados: rede viária, rede
hidrográfica e de manchas urbanas.

Subatividade 45 - Imagens de satélite: As imagens de satélite têm um enorme


potencial no estudo e no monitoramento de vários fenômenos da superfície terrestre.
A partir de seu processamento e análise, é possível gerar diversos tipos de
mapeamento, de forma a subsidiar as informações necessárias ao escopo de um
ZEE. Para a extração e análise de informações do Meio Físico e Biótico serão
consideradas as imagens RapidEye, coberturas de 2011, 2012, 2013 e 2014 com
95

resolução de 5 (cinco) m, disponibilizadas para a Secretaria de Meio Ambiente do


Estado do Rio Grande do Sul pelo Ministério do Meio Ambiente. Serão avaliadas as
distorções espaciais das imagens de satélite e serão consideradas as melhores e
mais atualizadas imagens para cada finalidade, será levado em consideração ainda,
que a base cartográfica atualizada foi restituída a partir das imagens de 2013, e que
nos locais onde as imagens de 2013 não puderam ser usadas, foram selecionadas
imagens de outros anos.

Subatividade 46 - Integridade do meio natural: O direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado é um típico direito de novíssima dimensão. Incumbe, ao
Estado e à própria coletividade, a especial obrigação de defender e preservar, em
benefício das presentes e futuras gerações, esse direito de titularidade coletiva e de
caráter transindividual. Em outras palavras: a atividade econômica não pode ser
exercida em desarmonia com os princípios destinados a tornar efetiva a proteção ao
meio ambiente; e deve ser considerado o princípio do desenvolvimento sustentável
(quando se consegue, em sua concepção e implementação, um equilíbrio entre
crescimento econômico sustentado, melhor distribuição de renda, de riqueza e
qualidade adequada do meio ambiente) como fator de obtenção do justo equilíbrio
entre as exigências da Economia e da Ecologia. Os instrumentos jurídicos de caráter
legal e de natureza constitucional serão analisados, para viabilizar a tutela efetiva do
meio ambiente, para que não se alterem as propriedades e os atributos que lhe são
inerentes, o que comprometeria a saúde, a segurança, a cultura, o trabalho e o bem-
estar da população, além de causar graves danos ecológicos ao patrimônio
ambiental, considerando este em seu aspecto físico ou natural. Assim, esta
Subatividade objetiva inventariar informações referentes a conflitos
intergeneracionais; espaços territoriais, especialmente protegidos; alterações e
supressão do regime jurídico a eles pertinente, afetando, assim, a integridade do
meio natural de uma determinada região.
96

Subatividade 47 - Planos de Bacia Hidrográfica: Serão analisados os Planos


de Bacias Hidrográficas do RS existentes, uma vez que se tratam de planos
diretores, de natureza estratégica e operacional, e que apresentam muitas
informações, compatibilizando os aspectos quantitativos e qualitativos do uso das
águas, de modo a assegurar as metas e os usos neles previstos. O Plano de Bacia
visa gerar elementos e meios que permitam aos comitês, à SEMA e aos demais
componentes envolvidos no gerenciamento de recursos hídricos, gerir efetiva e
sustentavelmente os recursos hídricos superficiais e subterrâneos, de modo a
garantir os usos múltiplos de forma racional e sustentável. Das 25 bacias
hidrográficas estaduais, 16 possuem o estudo em diferentes fases de andamento;
destas, 3 planos foram concluídos. As bacias hidrográficas com planos concluídos
possuem como instrumento de planejamento um plano de gestão dos recursos
hídricos, onde são estabelecidas metas de qualidade e quantidade, definidos os
critérios para o uso dessas águas e ações necessárias para atingir esses fins.
Resultados de um processo contínuo e participativo, que deve ser atualizado
periodicamente, serão também objetos de análise durante a execução do ZEE-RS.

Subatividade 48 - Qualidade da água: A qualidade da água é parâmetro


fundamental da gestão de usos. Todos os dados disponíveis de fontes
governamentais, como SEMA, FEPAM e ANA, serão compilados, associados a
outras fontes (Comitês de Bacia, Universidades e monitoramentos privados, entre
outros) que possam enriquecer o inventário ambiental. Destas fontes será
necessário avaliar a existência de informação geográfica do dado, periodicidade da
coleta, parâmetros analisados e métodos utilizados para coleta e análise. O
enquadramento dos corpos hídricos, conforme legislação vigente, possibilitará a
interpretação quanto a qualidade da água de cada local, e a existência de um
conjunto de dados permitirá avaliar o corpo hídrico para diferentes índices de
qualidade da água.
97

Subatividade 49 - Potencialidades: Os mapas de potencialidade ambiental


permitem diagnosticar oportunidades em razão da ocupação humana em uma
região, permitindo assim recomendações para um melhor aproveitamento futuro das
atividades de controle e proteção. Serão identificadas todas as iniciativas desta
natureza que tenham sido implementadas no Estado do Rio Grande do Sul. Para
elaboração dos mapas, serão consideradas as situações já consolidadas em termos
de potencialidades.

Subatividade 50 - Fragilidades/vulnerabilidades: Os mapas de vulnerabilidade


ambiental permitem diagnosticar a possibilidade de ocorrência de problemas
ambientais em razão da ocupação humana em uma região, permitindo assim
recomendações para um melhor aproveitamento futuro das atividades de controle e
proteção. Serão identificadas todas as iniciativas desta natureza que tenham sido
implementadas no Rio Grande do Sul. Para elaboração dos mapas, serão
consideradas as situações já consolidadas em termos de
fragilidades/vulnerabilidades.

Subatividade 51 - Limitações de uso: Serão analisados os dados disponíveis


sobre os diversos tipos de limitações de uso do solo: pela erosão e/ou risco de
erosão; relativas ao solo, ao potencial nutricional; e a má drenagem do solo.
Também será levado em consideração, nas limitações de uso do solo, o
mapeamento das áreas úmidas da Fundação Zoobotânica do RS.

Subatividade 52 - Hidrologia: A água assume um papel de destaque no


cenário atual de desenvolvimento, tornando-se essencial por apresentar oferta
limitada, com elevada variabilidade espacial e temporal. Como recurso ambiental, de
domínio público, deve ter uma gestão que assegure o acesso de todo cidadão, o
atendimento aos usos prioritários para a sustentabilidade ambiental, incluindo aí os
seres vivos e, sobretudo, o ser humano, bem como a qualidade necessária e
98

condizente com os diferentes usos. Dentro das diferentes formas e fases de


ocorrência, a água superficial e a subterrânea têm efeitos diretos sobre as atividades
econômicas. No contexto de um ZEE, é um recurso estratégico e que requer uma
abordagem abrangente, profunda e associada às diferentes atividades antrópicas.
Serão identificadas as bases de dados das diferentes etapas do ciclo hidrológico:
precipitação, vazões e cotas de rios, evaporação, evapotranspiração, infiltração e
capacidade de armazenamento de aquíferos, no intuito de estimar a disponibilidade
de água superficial e subterrânea, que permitam a geração de indicadores e o
estabelecimento de sua vulnerabilidade, que é o enfoque ecológico e econômico que
norteia o ZEE-RS. Os Planos de Bacia Hidrográfica, que já estimaram a
disponibilidade e as demandas hídricas e desenvolveram instrumentos de gestão da
água nas bacia hidrográficas, serão incorporados ao ZEE, na tentativa de
compatibilizar diferentes instrumentos de gestão territorial e da água. Além disso, a
vulnerabilidade às inundações do território rio-grandense será incorporada a partir
da inserção de estudos de prevenção e combate às cheias existentes, contratados
pela METROPLAN, que abrangem as principais regiões urbanas do estado.
Informações relativas à potencialidade de contaminação dos aquíferos, que integra a
vulnerabilidade natural dos recursos hídricos, serão utilizadas de forma qualitativa.

Subatividade 53 - Climatologia: É bem difundido o conceito de que o


zoneamento climático é de extrema importância para subsidiar a implantação e
planejamento de diversas áreas de desenvolvimento socioeconômico e ecológico. A
delimitação das regiões climaticamente homogêneas permite estabelecer os
indicadores do potencial do Meio Físico e Biótico e para o desenvolvimento
sustentável. Para execução do ZEE-RS serão utilizados dados mensais, de uma
série histórica de 30 anos, dos elementos climáticos de todas as quarenta e duas
Estações Meteorológicas do Rio Grande do Sul, quando disponíveis. Será utilizada
ainda, a classificação climática de Köppen para caracterizar o clima do estado.
99

Subatividade 54 - Geologia: A geologia será avaliada a partir dos mapas


básicos de geologia e estruturas atualmente existentes, levando-se em consideração
as unidades litológicas e a presença de falhas e fraturas através da identificação das
Unidades Crono-lito-estratigráficas, que irão auxiliar o mapeamento das fragilidades
naturais e das potencialidades das águas subterrâneas. Dentre as fontes que serão
consultadas, está o Departamento Nacional de Produção Mineral, além de
referências localizadas para identificar especificidades.

Subatividade 55 - Geomorfologia: A geomorfologia será considerada como o


principal fator responsável pela susceptibilidade dos solos à erosão, juntamente com
riscos de inundação e a intensidade das chuvas e a exposição do solo ao impacto
direto das gotas de chuva. Os mapas básicos de geomorfologia atualmente
existentes serão analisados. Os dados de formas de relevo dominantes, declives,
classificação morfogenética, assim como a análise dos processos morfodinâmicos e
suas repercussões geoambientais serão avaliados. Também será possível verificar a
integridade do meio natural e as limitações de uso e indicar quali-quantativamente
áreas com maior fragilidade/vulnerabilidade.

Subatividade 56 - Pedologia: A avaliação pedológica propiciará a delimitação


de áreas com maior propensão ao uso agrícola e indicará níveis de restrições
ambientais. Para tal, serão coletadas e organizadas informações espaciais quanto a
distribuição espacial individual ou por associações, os tipos de texturas, o regime
hídrico do solo e o teor de matéria orgânica, determinando, para isso, as classes de
solo existentes, suas aptidões, susceptibilidade do solo a degradação estrutural,
taxa de decomposição da matéria orgânica e a probabilidade de contaminação
ambiental pelo uso.

Subatividade 57 - Hidrossedimentologia e dados do Meio Físico do Lago


Guaíba: Especificamente para o Lago Guaíba serão utilizadas informações obtidas
100

através dos órgãos governamentais competentes (a saber: da Administração das


Hidrovias do Sul, Superintendência de Portos e Hidrovias e SEMA), quando
relacionadas aos parâmetros físico-químicos da água e do sedimento, assim como
estudos hidrossedimentológicos e modelagens de acréscimo e erosão da camada
sedimentar. O conhecimento da granulometria e qualidade dos sedimentos, uma vez
disponíveis, será fundamental para demarcação de usos, seja para fins comerciais,
como mineração e estabelecimento e manutenção de rotas de navegação (carga e
passageiros) ou para aptidões recreacionais. Todos estes usos serão avaliados em
conjunto com a manutenção das características ambientais do ecossistema e de
forma a gerar o menor impacto possível.

Subatividade 58 - Ecologia: Observa-se que um sistema ambiental possui


integridade ecológica quando sua estrutura e seu funcionamento ecológico não
foram alterados significativamente e a sua qualidade ambiental se mantém ao longo
do tempo. A definição de integridade ecológica depende da definição de uma série
de características ecológicas que compõem a integridade de um ecossistema, e,
neste sentido, depende da escolha de indicadores de integridade que deverão ser
medidos para sua avaliação. Com a elaboração do diagnóstico do meio biótico e
físico, serão criados indicadores do estado de conservação dos ambientes
estudados. Estes deverão servir para avaliar o estado de integridade e o quão
sustentável é ou poderá ser uma atividade de uso dos recursos naturais de um
sistema ambiental sob análise. Os indicadores servirão também para subsidiar
monitoramentos ao longo do tempo, através de pesquisas de longo prazo,
permitindo assim identificar mudanças em processos ecológicos e aspectos
funcionais dos ecossistemas. Serão identificados todos os estudos já realizados em
relação à temática ecologia no Estado do Rio Grande do Sul.
101

Subatividade 59 - Vegetação e fauna associada: A integridade da vegetação


nativa será abordada no ZEE-RS como um dos fatores condicionantes da
vulnerabilidade natural. Para caracterizar este fator serão considerados aspectos
relativos à heterogeneidade da flora, seu estado de conservação, a relevância de
determinado ecossistema para uma determinada região do estado e a necessidade
de conservação dos mesmos. Os aspectos aqui mencionados determinam o grau de
vulnerabilidade natural da vegetação nativa, levando em consideração o conceito de
vulnerabilidade que vem sendo adotado nos ZEEs elaborados no Brasil. Para
obtenção deste fator condicionante, serão analisados os dados de heterogeneidade
das fitofisionomias, já que áreas limítrofes que abrigam diferentes tipos de
fitofisionomias são essenciais para a caracterização da vulnerabilidade natural.
Outro indicador da integridade da flora a ser considerado diz respeito ao grau de
conservação da vegetação nativa. Serão analisadas as informações relativas a
fragmentação da paisagem em função da modificação da cobertura original do solo.
Os componentes faunísticos nativos também estão entre aspectos do Meio Biótico
envolvidos na determinação da vulnerabilidade ambiental de uma região. Este
componente ambiental é um dos mais relevantes para a construção de mapas de
vulnerabilidade, em função da sua grande suscetibilidade a alterações humanas nos
sistemas naturais. A incorporação deste fator está diretamente ligada à
disponibilidade das bases de informação a respeito da distribuição da fauna e
informações sobre áreas de endemismo, de grande diversidade e prioritárias para a
conservação. Será considerado o mapeamento de cobertura vegetal do Pampa
realizado pela UFRGS com a base de 2009. Outras consultas envolvem o acervo da
Fundação Zoobotânica, Probio, MMA, Ibama, FEPAM e SEMA.

Subatividade 60 - Capacidade de uso agrícola: No contexto do estudo do


Meio Físico, as cartas de capacidade de uso agrícola das terras utilizam parâmetros
102

como declividade e tipo de solo para apresentar as potencialidades da área para


diversos usos agrosilvipastoris. Serão analisados os dados existentes quanto a:

Grupos de Capacidade de Uso, que expressam o potencial de utilização agrícola,


sendo estabelecidos com base na intensidade de uso das terras;
Classes de Capacidade de Uso das Terras, baseadas nas alternativas de uso e no
grau das limitações;
Subclasses de Capacidade de Uso, definidas em função da natureza da limitação
dominante; e
Unidades de Capacidade de Uso, baseadas nas condições específicas que
influenciam o uso e/ou manejo das terras.

Para tanto, será verificado junto a entidades regionais – a exemplo de Emater


e Cooperativas Agropecuárias – a aplicação na região de práticas de uso e manejo
do solo, que possibilitam o controle da erosão e a preservação do solo.

Subatividade 61 - Amplitude altimétrica: Dados de altimetria, obtidos a partir


da base cartográfica em escala 1:50.000, e Topodata/INPE serão utilizados para
avaliar a amplitude altimétrica, ou seja, a diferença entre os pontos de altitude
máxima e mínima.

Subatividade 62 - Declividade: Será elaborado um mapa de declividade, a


partir dos dados do Topodata/INPE, que posteriormente será utilizado para a
geração do mapa de risco potencial à erosão, levando em conta a erodibilidade dos
solos e a declividade, gerada a partir de um modelo digital de elevação. A
declividade será gerada com as seguintes classes: relevo plano (0 a 3%); suave-
ondulado (3 a 8%); ondulado (8 a 20%); forte-ondulado (20 a 45%); montanhoso (45
a 75%); e escarpado (>75%).

Subatividade 63 - Modelo de Elevação Digital: Serão utilizados os dados


Topodata, elaborados pelo INPE a partir dos dados originais do SRTM 90. Ao invés
103

de interpolar os dados raster para obter uma resolução superior, o INPE optou para
incluir a geoestatística e krigagem para interpolação, resultando num produto de
qualidade nitidamente melhor em relação ao SRTM 90, com resolução final de 30 m.

Subatividade 64 - Hidrogeologia: Será feita a análise dos dados de


disponibilidade natural de água subterrânea nas diferentes áreas do Rio Grande do
Sul, através da análise da profundidade, limite e produtividade dos aquíferos que
são disponibilizados por órgãos oficiais e que irão auxiliar a identificação das
potencialidades das águas subterrâneas do estado.

Subatividade 65 - Cobertura vegetal nativa: Dados históricos dos diversos


mapeamentos da cobertura vegetal já realizados no Rio Grande do Sul serão
considerados na análise (RADAM, IBGE, Ministério da Agricultura, fundação
Zoobotânica, LABGEO/UFRGS). Ganha destaque o mapeamento dos
remanescentes naturais do projeto RS-biodiversidade 2016 com ano base 2009 e os
dados de uso e cobertura do solo e APP´s do Projeto Mata Atlântica. As espécies da
flora endêmicas do Rio Grande do Sul serão relacionadas e as espécies incluídas
nas diferentes categorias da flora ameaçada da Lista Oficial da Flora Ameaçada do
Rio Grande do Sul.

Subatividade 66 - Corredores naturais de biodiversidade: Ações focadas


unicamente nas Unidades de Conservação não serão capazes de evitar que as
espécies, comunidades e ecossistemas persistam no longo prazo. Os processos
ecológicos e evolutivos somente serão mantidos caso as estratégias de
planejamento voltadas para a conservação sejam ampliadas e incorporem um
número maior de variáveis. A adoção do conceito dos Corredores de Conservação
da Biodiversidade (CCB) apresenta um grande avanço no modelo de conservação
adotado pelo Brasil e por vários países. O termo pode ser definido como sendo uma
área geográfica específica estabelecida com a função básica de promover a
104

manutenção dos processos ecológicos naturais e, ao mesmo tempo, compatibilizar a


conservação da biodiversidade com o desenvolvimento socioeconômico regional.
Desta forma, um CCB passa a ser visto como uma unidade de planejamento
regional que possui dois vieses: a consolidação de uma rede de áreas protegidas e
o manejo regional de um mosaico de usos múltiplos da terra. Serão identificadas as
iniciativas já desenvolvidas e em desenvolvimento no rio Grande do Sul, para sua
análise no ZEE-RS, com ênfase aos estudos e às diretrizes da Reserva da Biosfera
da Mata Atlântica, a exemplo das zonas núcleo, de amortecimento e de transição da
área terrestre e costeira e marinha. Dentre os estudos, serão consultadas e
verificadas compatibilidades geoespaciais com a escala de trabalho do projeto ZEE-
RS: Microcorredores Ecológicos de Itapeva (fonte Instituto Curicaca), Corredor
Ecológico do Cervo-do-Pantanal (fonte Instituto Curicaca), Corredor Ecológico da
Quarta Colônia (fonte Fepam & Instituto Curicaca), Corredor Ecológico do Rio
Paraná - porção sul (fonte Mater Natura & Instituto Curicaca), bem como o Corredor
Ecológico do Parque Estadual do Espinilho (fonte DBio/Sema & Instituto Curicaca).

Subatividade 67 - Conectividade e fragmentação: Os sistemas ecológicos são


vulneráveis a mudanças na cobertura da terra quando propriedades chave são
levadas além de seu limite. Em paisagens onde o limite de fragmentação já foi
ultrapassado, a conectividade é reduzida e, nesses casos, a riqueza e a abundância
das espécies locais tornam-se dependentes do tamanho dos fragmentos. A
fragmentação de habitats (ruptura da continuidade das unidades da paisagem),
mudando sua estrutura e consequentemente alterando a composição e diversidade
da paisagem, será analisada, uma vez que pode produzir efeitos negativos,
principalmente, para espécies que demandam habitats com extensas áreas ou que
precisam de uma forte conectividade entre as porções de habitats. Serão
identificadas todas as iniciativas e pesquisas desta natureza que tenham sido
desenvolvidas no Estado do Rio Grande do Sul.
105

Subatividade 68 - Perda de diversidade: A perda da diversidade biológica é


um problema decorrente da enorme interação política, social e econômica. Seu
principal impacto é a extinção das espécies, que são irrecuperáveis, e a interferência
humana no meio ambiente é a grande causadora da perda da biodiversidade (a taxa
de extermínio de espécies ocasionada pelo homem é 50 a 100 vezes superior aos
índices de extinção por causa natural). Serão considerados e analisados os
trabalhos já realizados nesta temática sobre a redução da biodiversidade no Rio
Grande do Sul, a exemplo dos sítios Ramsar, sistema de informações geográficas
da biodiversidade gaúcha – SIGBIO e bioindicadores ambientais do projeto RS-
biodiversidade – SEMA.

Subatividade 69 - Áreas de Preservação Permanente (APP): Segundo o Novo


Código Florestal Brasileiro, Lei nº12.651/12, trata-se de uma área protegida, coberta
ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos
hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo
gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações
humanas. Informações de APP são essenciais no contexto de um ZEE, uma vez que
o instrumento legal a ser elaborado pode permitir que o Poder Público possa
destinar áreas para atenuar a erosão das terras; fixar dunas; formar faixas de
proteção ao longo de rodovias e ferrovias; auxiliar a defesa do território nacional à
critério das autoridades militares; proteger sítios de excepcional beleza ou de valor
científico ou histórico; asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção; e
manter o ambiente necessário à vida das populações.

Subatividade 70 - Reserva Legal: Constitui um tipo de área protegida prevista


pelo Código Florestal Brasileiro, localizada no interior de uma propriedade rural, que
não seja a Área de Preservação Permanente (APP), necessária ao uso sustentável
dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à
106

conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Para


o ZEE-RS serão feitos os levantamentos de dados disponíveis acerca das áreas de
Reserva Legal já formalizadas no Rio Grande do Sul, em escala de trabalho
compatível com a do ZEE.

Subatividade 71 - Fitogeografia: Disciplina multidisciplinar que versa sobre a


distribuição geográfica dos vegetais conforme as zonas e fatores do Meio Físico,
recentemente incorporou as técnicas de Geoprocessamento e Cartografia para
analisar a dinâmica da cobertura vegetal no espaço geográfico. Estudos elaborados
pela Universidade Federal de Santa Maria e pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, serão analisados na execução do ZEE-RS. Os dados sobre a
distribuição geográfica também serão destacados conforme o PACA (Herbário
Anchieta – UNISINOS – São Leopoldo, RS); ICN (Herbário do Instituto de
Biociências da UFRGS – Porto Alegre, RS); HAS (Herbário Alarich Schultz – FZB –
Porto Alegre, RS); SMDB (Herbário da Universidade Federal de Santa Maria) e JB
(Coleções vivas de bromeliáceas e cactáceas do Jardim Botânico de Porto Alegre).

Subatividade 72 - Fauna terrestre: Serão consultadas as fontes de dados


secundários em banco de dados como ICMBio, RS Biodiversidade, EDIPUCRS,
UFSM, áreas de importantes para a conservação das aves no Brasil – IBAS e dados
do sistema LIVE (estes dois últimos da Fundação Zoobotânica FZB), além do
BirdLive International, e artigos científicos referentes à fauna terrestre. Esses dados
formarão uma lista de ocorrência das espécies, ordenada por família, gênero e
espécie, contendo, no que couber, espécies raras, endêmicas, exóticas, invasoras,
ameaçadas, migratórias e tombadas, com a devida indicação de sua ocorrência.
Será contemplada também a descrição das espécies de aves migratórias e suas
rotas. Também serão levantados aspectos sobre invasões biológicas relacionadas
às espécies e sua distribuição no Estado do Rio Grande do Sul.
107

Subatividade 73 - Fauna aquática: Da mesma forma que para a fauna


terrestre, serão consultadas as fontes de dados secundários referentes à fauna
aquática do Rio Grande do sul, formando uma lista de ocorrência das espécies,
ordenada por família, gênero e espécie, contendo, no que couber, espécies raras,
endêmicas, exóticas, invasoras, ameaçadas, migratórias e tombadas, com a devida
indicação de sua ocorrência. Será contemplada a descrição das espécies de aves
migratórias, e suas rotas.

Subatividade 74 - Fauna e Flora ameaçada: Tanto para as espécies da fauna


terrestre quanto da fauna aquática serão consultadas as seguintes listas: Lista
Vermelha das Espécies Ameaçadas segundo a IUCN - International Union for
Conservation of Nature (IUCN); Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de
Extinção segundo o MMA - Ministério do Meio Ambiente; os dados do sistema LIVE
da Fundação Zoobotânica; e o Decreto que declara as espécies da fauna silvestre
ameaçadas de extinção no Estado do Rio Grande do Sul (SEMA). A partir da
consulta destas listas, serão destacadas as espécies da fauna com algum grau de
ameaça para o Estado do Rio Grande do Sul e, sempre que possível e cabível,
serão consideradas áreas de fragilidade ambiental.

Subatividade 75 - Riqueza de espécies da fauna e da flora: Os levantamentos


qualitativos de presença e ausência de espécies da fauna e flora consultados
através de dados secundários, com ênfase ao Sistema de informação geográfica da
biodiversidade gaúcha (SIGBIO), serão utilizados para a análise de riqueza de
espécies das unidades mapeadas para a elaboração do ZEE-RS. Serão gerados
índices com o objetivo de simplificar várias informações científicas em uma métrica,
sendo estes índices baseados não apenas nas informações de presença/ausência,
mas também informações sobre a sensibilidade da espécie à perturbações
antrópicas.
108

Subatividade 76 - Áreas de risco ambiental: O risco ambiental nada mais é do


que a possibilidade da ocorrência de algum tipo de dano ao meio natural e que pode
ser entendido como toda e qualquer forma de degradação que afete o equilíbrio do
meio ambiente. A discussão a ser conduzida nesta temática do ZEE-RS diz respeito
à relação do risco ambiental com os princípios da prevenção. Para tanto, serão
levadas em consideração as áreas prioritárias para conservação do MMA (2007).

Subatividade 77 - Zoneamentos Pré-Existentes: Serão consideradas as


informações disponíveis nas iniciativas de zoneamentos pré-existentes: Zoneamento
Ecológico-Econômico (GERCO - 2000) e as aplicabilidades das suas regras nas
atuais condições de conservação dos ecossistemas nos municípios que compõem o
Litoral Norte do RS. Também será considerada a evolução do planejamento do uso
e ocupação do solo da região, já que a partir da sua aplicação foram desenvolvidas
ações que resultaram em propostas de Planos Diretores Municipais e Planos de
Gestão Setoriais; Proposta de Zoneamento Ecológico-Econômico em
desenvolvimento na Área do Litoral Médio, através do projeto RS-Biodiversidade,
abrangendo Capivari do Sul, Tavares, Mostardas, Palmares do Sul, São José do
Norte, Tapes, Barra do Ribeiro e Viamão; e outros zoneamentos que venham a ser
identificados, de caráter regional ou municipal, nos limites do Estado do Rio Grande
do Sul, como, por exemplo, as informações e os produtos disponíveis no
zoneamento para a atividade de silvicultura, unidades de paisagem natural e suas
características e restrições; diretrizes ambientais regionais para o licenciamento de
energia eólica no Estado, e em outros estudos regionais existentes para a análise
prévia de empreendimentos de energia e barramentos (como nas bacias
hidrográficas do Rio Taquari-Antas, Rio Apuaê-Inhandava, Rio Várzea, Rio Piratini e
do Rio Butuí-Icamaquã); também o Zoneamento da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica e das áreas úmidas.
109

Subatividade 78 - Unidades de Conservação (UC): Em julho de 2000 foi


instituído o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), com a
promulgação da Lei nº 9.985, o que representou grandes avanços à criação e
gestão das Unidades de Conservação nas três esferas de governo (federal, estadual
e municipal), ao estabelecer mecanismos que regulamentam a participação da
sociedade na gestão das UC, potencializando a relação entre o Estado, os cidadãos
e o meio ambiente. Podem ser classificadas como Unidades de Proteção Integral
(Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque (Nacional, Estadual ou Municipal),
Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre) ou como Unidades de Uso
Sustentável (Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico,
Floresta (Nacional, Estadual ou Municipal), Reserva Extrativista, Reserva de Fauna,
Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio
Natural). Serão levantados os dados de todas as UCs já implantadas e em estudo
no Rio Grande do Sul.

Subatividade 79 - Aptidão agrícola: Primeiramente, serão identificadas as


informações existentes sobre mapas auxiliares de teor de matéria orgânica no solo;
regime hídrico do solo; textura do solo; e mapa pedológico simplificado. Estes dados
permitirão gerar os mapas de susceptibilidade do solo à degradação estrutural; taxa
de decomposição da matéria orgânica do solo; probabilidade de contaminação
ambiental pelo uso do solo; susceptibilidade do solo à degradação estrutural; taxa de
decomposição da matéria orgânica do solo; e probabilidade de contaminação
ambiental pelo uso do solo.

Subatividade 80 - Potencial madeireiro: Será diagnosticado o potencial


madeireiro através da análise de dados disponíveis sobre valor comercial madeireiro
(MC) das áreas plantadas, através da produção aparente.
110

Subatividade 81 - Potencial de produtos florestais não-madeireiros: Será


diagnosticado o potencial não-madeireiro através da análise das áreas utilizadas
para este fim, através da produção aparente.

Subatividade 82 - Potencial para a exploração de produtos derivados da


biodiversidade: Será diagnosticado o potencial de produtos derivados da
biodiversidade, tais como medicamentos fitoterápicos e fitocosméticos, bem como
produtos obtidos através de processos biotecnológicos, a exemplo de suplementos
alimentares.

Subatividade 83 - Vulnerabilidade natural à perda de solo: A análise da


vulnerabilidade levará em conta a sobreposição e a quali-quantificação dos
parâmetros anteriormente citados. Dentre eles: declividade, classes de solo, teor de
matéria orgânica e regime hídrico do solo. Utilizando características hídricas, como a
capacidade de água disponível, será estabelecido, por meio do balanço hídrico, o
regime hídrico para os solos. Por sua vez, a análise da vulnerabilidade natural
permitirá indicar áreas que necessitam de cuidados especiais e auxiliar na
interpretação dos usos potenciais. Em outras palavras, a vulnerabilidade natural à
perda de solo vai avaliar a incapacidade do meio-ambiente de resistir ou recuperar-
se de impactos antrópicos negativos.

Subatividade 84 - Estudos demográficos: Serão analisados os dados de


demografia do Estado do Rio Grande do Sul utilizando dados públicos de censos do
IBGE, e atualizando-os, se necessário, através de medidas convencionais de
crescimento populacional e migratório.

Subatividade 85 - Estudos econômicos: Serão analisados os dados de


estudos econômicos para medir o potencial econômico das regiões, através de
levantamentos da produtividade agropecuária, industrial de serviços e as
exportações.
111

Subatividade 86 - Estudos urbano-regionais: Serão analisados os estudos das


condições comparativas da urbanização do Estado do Rio Grande do Sul, a partir da
distribuição espacial da população e densidade demográfica das áreas urbanas.

Subatividade 87 - Estudos de condições de vida: Serão analisados os estudos


sobre as condições de vida da população do estado do Rio Grande do Sul, medidas,
principalmente, pelo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), médio, mas,
também, IDH renda, longevidade, educação e índice de Gini. Análises adicionais
envolvem acesso ao saneamento básico, com ênfase ao abastecimento de água e
coleta de esgoto e lixo.

Subatividade 88 - Setores censitários: Caso se façam necessários


diagnósticos específicos de variáveis que componham os componentes humano
e/ou produtivo, serão realizadas análises em nível de setor censitário, a partir de
dados do censo demográfico do IBGE de 2010.

Subatividade 89 - Levantamento do histórico da ocupação físico-territorial:


Será gerada uma análise do histórico da ocupação físico-territorial, em especial
evolução demográfica, da urbanização e da criação de novas cidades.

Subatividade 90 - Estrutura fundiária: Será gerada uma análise detalhada da


estrutura fundiária através de dados públicos e privados, com intuito de diagnosticar
o índice de concentração da terra. Dentre as possíveis fontes de informações, cita-
se a proporção entre o número total de agricultores, em relação ao total do
município. O índice de Gini também auxiliará essa análise.

Subatividade 91 - Ocupação e Uso da Terra: Através de análises dos estudos


mais recentes disponíveis serão realizados diagnósticos da ocupação e uso da terra,
relacionada, fundamentalmente, às atividades agrossilvipastoris desenvolvidas.
112

Subatividade 92 - Atividades Extrativistas: Serão analisados os dados


relativos às atividades extrativistas do Estado do Rio Grande do Sul, com ênfase à
atividade pesqueira, com base nos dados oficiais do IBGE e demais órgãos oficiais,
para estimar seu potencial econômico.

Subatividade 93 - Agricultura e Pecuária: Serão analisados os dados relativos


à agricultura, como lavoura permanente, lavoura temporária, horticultura, e pecuária,
como efetivos dos rebanhos, produção leiteira, entre outros do Estado do Rio
Grande do Sul. Para tanto, serão utilizados com base não somente os dados oficiais
do IBGE, sintetizados no valor adicionado da agropecuária para estimar seu
potencial econômico, considerando principalmente informações disponíveis em
órgãos estaduais e até mesmo municipais, a exemplo de informações atualizadas da
Emater, Cooperativas , IRGA e FETAG.

Subatividade 94 - Áreas irrigadas: Serão analisados os dados de áreas


irrigadas através de dados públicos, a exemplo do mapeamento da área irrigada e
densidade de irrigação por pivô central no Brasil em 2013, pela Agência Nacional
das Águas (ANA), mas também informações atualizadas da Emater, Cooperativas,
IRGA e FETAG, dados privados e derivados de mapeamentos realizados por
satélites.

Subatividade 95 - Condições do desenvolvimento rural: Serão analisadas as


condições de desenvolvimento rural em relação ao potencial atual, a partir de
indicadores obtidos por pesquisas e documentos relacionados a políticas públicas já
desenvolvidas, entre eles informações atualizadas da Emater, Cooperativas, IRGA e
FETAG.

Subatividade 96 - Sistema viário com espacialização das centralidades: Serão


analisados os dados relativos à infraestrutura ferroviária, rodoviária, aquaviária,
dutoviária e aeroviária, através de dados públicos e privados, com intuito de
113

diagnosticar a sua realidade. Serão verificados estudos já existentes em relação a


essa temática.

Subatividade 97 - Sistema energético: Serão analisados os dados do sistema


energético, como o balanço atual entre a geração e a demanda por energia elétrica,
através de dados públicos e privados, com intuito de diagnosticar os gargalos no
sistema de transmissão de energia elétrica.

Subatividade 98 - Abastecimento público de água: Serão analisados os dados


de abastecimento público de água, através de dados públicos e privados, com intuito
de diagnosticar a sua realidade.

Subatividade 99 - Saneamento: Serão analisados os dados relativos a


saneamento, como abastecimento de água, volume de água tratada, situação do
tratamento de esgotos dos municípios e disposição dos resíduos, através de dados
públicos e privados disponíveis e indicadores oficiais, com intuito de diagnosticar a
sua realidade.

Subatividade 100 - Telefonia fixa e móvel: Serão analisados os dados


relativos a telefonia através de dados públicos e privados, com intuito de
diagnosticar a sua realidade, como densidade e penetração nos domicílios urbanos
da telefonia fixa, e cobertura e densidade da telefonia móvel.

Subatividade 101 - Sistemas de transportes: Serão analisadas a malha de


transportes existentes, rodoviária, ferroviária e hidroviária, e a densidade dos fluxos,
através de dados públicos e privados, com intuito de diagnosticar a sua realidade.

Subatividade 102 - Infraestrutura estabelecida: Utilizando os dados


levantados nos itens anteriores, será gerada uma análise detalhada da infraestrutura
estabelecida atualmente no Estado do Rio Grande do Sul.
114

Subatividade 103 - Áreas urbanizadas: Serão realizadas análises sobre


estudos envolvendo áreas urbanizadas, através de dados públicos e privados, além
de mapear, com imagens de satélite 2011 (ou mais atuais, disponíveis na SEMA), os
limites das áreas urbanizadas em cada município gaúcho, com exceção dos
arquivos já disponíveis acerca, principalmente, de áreas edificadas.

Subatividade 104 - Áreas de expansão urbana: Serão identificados os Planos


Diretores municipais disponíveis de modo a analisar a expansão urbana dos
municípios gaúchos. Informações extraídas das imagens de satélite a serem
disponibilizadas pela SEMA auxiliarão nesta tarefa.

Subatividade 105 - Patrimônio paisagístico e histórico-cultural: Serão geradas


análises sobre o patrimônio paisagístico e histórico de forma a elaborar um
diagnóstico sobre este tema.

Subatividade 106 - Áreas institucionais: Serão analisadas a rede institucional


que participa de ações para o desenvolvimento e as interações institucionais
existentes no território, em forma de associações, condomínios e cooperativas.
Conforme exposto pelo documento Rumos 2015, Um Plano de Desenvolvimento
para o Estado, essas análises devem conduzir à espacialização do grau de
autonomia e organização dos diversos municípios e regiões.

Subatividade 107 - Programas incidentes: Serão identificados os programas


(federais e estaduais) incidentes no Estado do Rio Grande do Sul que apresentem
pertinência ao ZEE.

Subatividade 108 - Logística: Será elaborado um diagnóstico sobre a logística


das atividades econômicas e de circulação da informação através dos modais de
transporte disponíveis em cada região, averiguando os estudos já existentes.
115

Subatividade 109 - Fluxos econômicos: Serão averiguados os materiais já


produzidos no estado em relação à infraestrutura e logística, os fluxos nos meios de
transportes existentes, indicando as maiores interações entre origens e destinos de
transporte entre as regiões.

Subatividade 110 - Ocupação e articulação regional: Serão averiguados os


materiais já produzidos no estado em relação à articulação regional e polarização
urbana das migrações, educacional e de serviços de saúde.

Subatividade 111 - Agregados macroeconômicos: Serão compilados os dados


relativos aos agregados macroeconômicos através de indicadores econômicos.

Subatividade 111a - Dados Fiscais: Serão levantadas as questões acerca de


receita e despesa pública por unidade regional com o intuito de verificar o
cumprimento da lei de responsabilidade fiscal por estes entes, bem como elaborar
um quadro do equilíbrio fiscal regional.

Subatividade 112 - Renda per capita: Abrange a compilação dos dados


oficiais mais recentes relativos ao PIB por habitante, de cada um dos municípios.
Considera-se ainda uma análise histórica da evolução da renda per capita dos
últimos três Censos brasileiros.

Subatividade 113 - Formação do Produto Interno Bruto do Estado do Rio


Grande do Sul: Abrange a compilação dos dados oficiais mais recentes relativos ao
PIB por micro e mesorregião do IBGE, analisando, para cada município gaúcho, a
origem do PIB (agropecuária, serviços, ...). Considera-se ainda uma análise histórica
da evolução do PIB dos últimos dez anos.

Subatividade 114 - Emprego: Serão compilados os dados da PIA (População


em Idade Ativa), PEA (População Economicamente Ativa), PNEA (População Não
116

Economicamente Ativa), empregados e desempregados, segundo a maior


granularidade possível.

Subatividade 115 - Comércio: Serão compilados os dados relativos a


evolução das vendas do varejo, a partir de dados públicos disponíveis.

Subatividade 116 - Setor de serviços: Serão compilados os dados relativos a


evolução do setor de serviços, a partir de dados públicos disponíveis.

Subatividade 117 - Setor industrial: Serão compilados os dados relativos a


evolução do setor industrial, a partir de dados públicos disponíveis.

Subatividade 118 - Atividade agropecuária: Serão compilados os dados


relativos a evolução da atividade agropecuária a partir de dados públicos
disponíveis.

Subatividade 119 - Remuneração: Serão compilados os dados relativos a


remuneração habitual das famílias, como renda per capita.

Subatividade 120 - Movimentos migratórios: Serão compilados os dados


relativos ao movimento migratórios, considerando-se tanto imigração quanto
emigração.

Subatividade 121 - Crescimento populacional: Serão compilados os dados


relativos ao crescimento populacional utilizando-se dados públicos gerados pelos
levantamentos censitários ao longo dos últimos trinta anos.

Subatividade 122 - Zoneamento do Litoral Médio: Serão consideradas as


informações disponíveis Tendo em vista a iniciativa da proposta de Zoneamento
Ecológico-Econômico, em desenvolvimento na Área do Litoral Médio, através do
projeto RS-Biodiversidade, serão consideradas as informações disponíveis neste
contexto abrangendo os sete municípios que o compõe.
117

Subatividade 123 - População migratória: Serão compilados os dados


relativos à população migratória através de dados censitários, abrangendo idade,
gênero e densidade demográfica nas áreas rural e urbana.

Subatividade 124 - Saúde Pública: Serão analisados os dados relativos à


temática de saúde pública, a exemplo de taxa bruta de mortalidade, atendimento na
rede hospitalar, e acesso e utilização dos serviços, disponibilizados no Ministério da
Saúde.

Subatividade 125 - Educação: Serão analisados os dados relativos à temática


de educação, como taxa de analfabetismo e desempenhos acadêmicos, através de
dados oficiais disponíveis.

Subatividade 126 - Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): Abrange a


análise da evolução do IDH de cada um dos municípios gaúchos nos últimos dez
anos.

Subatividade 127 - Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE):


Abrange a análise da evolução dos dados do IDESE de cada um dos municípios
gaúchos nos últimos dez anos.

Subatividade 128 - Taxa de pobreza: Abrange a análise da evolução dos


dados da taxa de pobreza, conforme dados do IBGE do censo demográfico de 2000
e 2010.

Subatividade 129 - Sítios arqueológicos: Os sítios arqueológicos são


considerados bens da União e são definidos e protegidos pela Lei Federal 3.924/61.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN é o órgão federal
responsável pela gestão do patrimônio arqueológico do país. Para elaboração do
mapa das regiões de ocorrência de sítios arqueológicos até o momento no Estado
serão utilizados os dados fornecidos pelo IPHAN e também da Fundação
118

Zoobotânica (FZB), fazendo-se necessárias algumas correções e ajustes das


informações de localização por município.

Subatividade 130 - Antropologia: Trabalhar-se-á no âmbito da antropologia


social, diretamente ligada ao conceito de sociedade, atenta a sua investigação na
organização social e política ou nas instituições sociais. Ou seja, visto que o
conceito de sociedade abrange a forma de organização dos indivíduos, será
realizado um levantamento das organizações e instituições sociais existentes.

Subatividade 131 - Tradições e costumes: No âmbito da antropologia cultural,


serão investigados os sistemas simbólicos, as tradições e costumes, coligados aos
aspectos históricos migratórios, para que seja possível mapear as homogeneidades
culturais.

Subatividade 132 - Segurança Pública: Serão analisados os dados relativos à


temática de segurança pública, com ênfase à taxa de crimes violentos, dividido pela
população total e multiplicado por 100.000.

Subatividade 133 - Remanescentes quilombolas: Será elaborado um histórico


sobre a questão quilombola no Rio Grande do Sul, a partir dos registros da situação
atual das comunidades remanescentes, sob a perspectiva da regularização fundiária
dos seus territórios. Os limites da ação estatal em relação a esta questão trazem
inúmeras implicações para os processos de regularização de territórios quilombolas
em andamento, sendo que na maior parte dos casos gaúchos a regularização
destes territórios implica na desapropriação de um número considerável de
pequenas e médias propriedades que serão unificadas, tornando-se uma única área
que será utilizada de forma extremamente diversificada pelas comunidades
remanescentes conforme seus usos, costumes e tradições.

Subatividade 134 - Patrimônio paleontológico, arqueológico e cultural: Serão


levantados os locais onde já se verificou, até o momento, a ocorrência de fósseis no
119

Estado. Para tanto, serão considerados os dados disponíveis, principalmente, no


IPHAN, Pró-Guaíba e Fundação Zoobotânica (FZB). Dados adicionais poderão ser
buscados em literatura especializada, a exemplo de artigos que tenham publicado a
localização dos sítios paleontológicos. Também será gerado um mapeamento das
áreas com maior probabilidade de ocorrência de fósseis/sítios paleontológicos,
conforme o tipo de rocha incidente. Para tanto, serão utilizados dados do DNPM -
Departamento Nacional de Produção Mineral e CPRM – Serviço Geológico do Brasil;
além dos órgãos de pesquisas, como a Universidade Federal de Santa Maria/UFSM
e Universidade Federal do Rio Grande/UFRGS que trabalham com pesquisas nesta
área há longa data.

Subatividade 135 - Patrimônio material: Este levantamento abrange a


identificação do patrimônio material tombado em nível federal, estadual e municipal,
protegido pelo IPHAN e outras instituições de natureza similar, com base em
legislações específicas sobre: patrimônio arqueológico, paisagístico e etnográfico;
patrimônio histórico; patrimônio das belas artes; e patrimônio das artes aplicadas.
Considera-se os dados sobre bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios
arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; e móveis como coleções
arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos,
videográficos, fotográficos e cinematográficos.

Subatividade 136 - Patrimônio imaterial: Os Bens Culturais de Natureza


Imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se
manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de
expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares como mercados,
feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas. A UNESCO define como
Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões,
conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares
120

culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns


casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural."
De forma análoga ao Patrimônio Material, na execução do ZEE-RS serão acessados
os registros do IPHAN, que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza
Imaterial e criou o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) – e consolidou
o Inventário Nacional de Referências Culturais (INCR). Também serão inventariados
os municípios do Rio Grande do Sul que já possuem registro significativo de
patrimônio imaterial.

Subatividade 137 - Mercado de trabalho: Serão analisados os dados relativos


ao mercado de trabalho, como taxa de ocupação, de desocupação e emprego
formal.

Subatividade 138 - Renda: Serão analisados os dados de renda per capita, a


partir de dados disponíveis no IBGE.

Subatividade 139 - Áreas indígenas: O processo de demarcação das terras


indígenas é o meio administrativo usado para explicitar os limites do território,
tradicionalmente ocupado pela população indígena. No Rio Grande do Sul, existem
vinte áreas indígenas demarcadas, com aproximadamente 18,5 mil pessoas (FUNAI,
2010). Os dados relativos a este tema serão atualizados e considerados na
execução do ZEE-RS.

Subatividade 140 - Faixa de Fronteira: No Brasil, a legislação que trata da


Faixa de Fronteira é a Lei n° 6.634, de 1979, regulamentada pelo Decreto n° 85.064,
de 1980, cujo teor foi ratificado pela Constituição Federal de 1988. De acordo com a
legislação, essa faixa, de até 150 quilômetros de largura ao longo das fronteiras
terrestres, é considerada "fundamental para a defesa do território nacional". Serão
consideradas as informações específicas pertinentes a esta área, incluindo as
restrições de usos, uma vez que as unidades político-administrativas localizadas na
121

Faixa de Fronteira estão sob regras diferenciadas de segurança nacional, em


especial no tocante a obras públicas de engenharia civil.

Subatividade 141 - Programa Gerenciamento Costeiro (GERCO): Serão


identificados, analisados e integrados dados e informações do ZEE do Litoral Norte
à proposta do ZEE-RS. Também serão considerados outros programas e trabalhos
com foco na zona costeia do RS, tais como: a proposta de ZEE do Litoral Médio, o
Programa Costal Sul, o Programa Pró-Mar-de-Dentro e o Projeto Orla.

Subatividade 142 - Impactos Ambientais: Serão identificados os dados para


correlacionar os sistemas ambientais naturais, os impactos ambientais e as
ameaças de perda da biodiversidade (constituída por seu potencial econômico e
custo dos serviços ambientais), os vetores de expansão econômica e a situação das
áreas legalmente protegidas.

Subatividade 143 - Desmatamentos: De forma análoga ao item sobre


cobertura vegetal nativa os dados históricos sobre o desmatamento no Rio Grande
do Sul gerados pelos diversos mapeamentos realizados serão considerados na
análise deste tema. Serão consultados também os Relatórios Técnicos do
Monitoramento da Mata Atlântica (SOS MATA ATLÂNTICA/INPE), relatórios do
Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite (MMA/IBAMA)
e mapa de remanescentes do Pampa 2002 e 2009.

Subatividade 144 - Erosão: O desgaste do solo e das rochas, em geral é


causado pelo intemperismo, destruindo as estruturas (areias, argilas, óxidos e
húmus) que compõem o solo, levando seus nutrientes e sais minerais existentes
para as partes baixas do relevo. Muitas ações antrópicas aceleram o processo tais
como os desmatamentos, o avanço imobiliário em encostas, as técnicas agrícolas
inadequadas e a ocupação desordenada do solo. A análise da erodibilidade será
obtida analisando-se os mapas auxiliares de teor de matéria orgânica do solo,
122

textura do solo e pedológico simplificado. A susceptibilidade à erosão, por sua vez,


será determinada combinando-se o risco potencial de erosão, a intensidade das
chuvas e a exposição do solo ao impacto direto das gotas de chuva.

Subatividade 145 - Assoreamento: A construção de barragens e a formação


de seus reservatórios normalmente modificam as condições naturais do curso
d’água, gerando uma redução das velocidades da corrente e provocando a
deposição gradual dos sedimentos carreados pelo curso d’água. O assoreamento
diminui gradativamente a capacidade de armazenamento do reservatório e pode
inviabilizar a operação. Nos rios, as consequências do assoreamento podem ser
refletidas na perda da capacidade de navegação, diminuição da velocidade da vazão
e o desvio do curso natural. Serão identificados os dados relativos a esta temática.

Subatividade 146 - Poluição dos cursos d'água: O intenso uso da terra pelo
homem vem causando diferentes respostas do meio ambiente, dentre estas, os
efeitos deletérios da poluição dos cursos da água. Apesar da existência de planos
de diminuição da carga poluidora nos rios do Rio Grande do Sul é necessário que
sejam categorizadas e conhecidas as áreas de maior problemática e as áreas com
maior potencialidade a riscos de contaminação. Essa análise, que será feita através
da compilação de dados secundários, permitirá avaliar os potencias usos das áreas
de entorno dos recursos hídricos.

Subatividade 147 - Deposição inadequada de resíduos sólidos: Cada vez


mais a população vem aumentando sua produção de descartes de resíduos e o
tratamento e destinação dos locais de despejo se faz necessário para que não
ocorra a contaminação do solo, água e ar. Desta forma, serão identificados os
principais pontos de deposição inadequada e o atendimento da Lei nº 12.305/10,
que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Será considerado
ainda, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Rio Grande do Sul –
123

PERS-RS, o qual define diretrizes, metas, prazos e responsabilidades para a


implantação de novas práticas de gestão dos resíduos sólidos no Estado.

Subatividade 148 - Ameaça da biodiversidade: através do levantamento dos


dados bióticos, físicos e antrópicos durante a etapa de inventário, serão levantados
e analisados os indicadores de ameaça à conservação da biodiversidade, os quais
serão devidamente especializados facilitando futuras consultas. Será consultado o
sistema de informações geográficas da biodiversidade gaúcha – SIGBIO, além de
outras importantes fontes.

Subatividade 149 - Serviços ambientais: Será analisado o conjunto de


processos naturais dos ecossistemas capazes de assegurar a ocorrência da vida e
as condições para as atividades produtivas, conforme definição dos serviços
ambientais (de provisão, reguladores, culturais e de suporte) do Novo Código
Florestal.

Subatividade 150 - Levantamento legal e disposições jurídicas relativas: Será


realizado o inventário dos instrumentos legais pertinentes ao meio ambiente, com
ênfase às áreas de preservação permanente, reservas legais, dentre outras.

Subatividade 151 - Utilização e preservação dos recursos naturais: Serão


analisadas as informações relativas a utilização e preservação dos recursos naturais
do Rio Grande do Sul, embasando-se em consulta legal, com ênfase nos últimos
trinta anos.

Subatividade 152 - Ordenamento Territorial: Nesta tarefa serão identificados


os projetos que envolvam Ordenamento Territorial (à nível federal, estadual e
municipal) e que sejam relativos ao Rio Grande do Sul. Os projetos de ordenamento
territorial envolvem todos aqueles que contemplem uma estratégia de intervenção ao
nível da estrutura territorial, bem como mecanismos concretos que sejam capazes
124

de viabilizar políticas territoriais; nesse sentido, extrapolam a noção de planos


regionais de desenvolvimento.

Subatividade 153 - Desenvolvimento das atividades econômicas nas áreas


rurais e urbanas: Serão analisadas as políticas territoriais associadas ao
desenvolvimento das atividades econômicas rurais e urbanas dos municípios
gaúchos.

Subatividade 154 - Leis de regulamentação das áreas protegidas e divisas


administrativas: A equipe de analistas jurídicos fará a análise da legislação relativa
às áreas protegidas e às divisas administrativas dos municípios gaúchos.

Subatividade 155 - Legislação ambiental: A equipe de analistas jurídicos fará


a análise da legislação ambiental, incluindo a Constituição Federal, Leis, Medidas
Provisórias, Decretos-Lei, Decretos, Instruções Normativas, Portarias e Resoluções
do CONAMA.

Subatividade 156 - Acesso e uso dos recursos naturais: Uma abordagem


básica relacionada às preocupações ambientais será realizada analisando a
utilização do meio ambiente no processo de desenvolvimento do Estado, valorizando
os recursos ainda não incorporados à atividade econômica. A economia gaúcha, em
geral, apresenta um elevado nível de desperdício de recursos energéticos e naturais
e a redução desse desperdício constitui verdadeira reserva de desenvolvimento para
o RS.

Subatividade 157 - Instrumentos legais das principais atribuições das


instituições com relações afins ao ZEE: Abrange a análise de instrumentos legais
não abrangidos pelos levantamentos anteriormente citados, relativos às principais
atribuições das instituições com relações afins ao ZEE.
125

Subatividade 158 - Criação de matriz de rastreabilidade de dados: Será


gerada uma matriz de rastreabilidade dos dados, de forma que seja possível mapear
a relação entre os diferentes elementos abordados durante o desenvolvimento do
projeto. Esta relação é identificada a partir das transformações dos dados ao longo
da execução e que podem ser representadas através de “rastros” em uma matriz de
rastreabilidade. Objetiva garantir a obtenção de um retrato adequado do escopo do
projeto no início e o acompanhamento da evolução desse escopo de forma
adequada.

Subatividade 159 - Estabelecimento de instrumentos de acordos institucionais


para fornecimento e uso de dados: Para os casos em que não haja um acesso
público aos dados necessários à execução do projeto, serão estabelecidos
instrumentos de acordos institucionais para fornecimento e uso dos mesmos.

Subatividade 160 - Identificação de lacunas de conhecimento: Uma vez feitos


os levantamentos das fontes de dados secundários, será possível identificar e
descrever eventuais lacunas de conhecimento, para que as ações pertinentes sejam
tomadas, suprindo a equipe técnica com todos os dados necessários à elaboração
do ZEE.

Subatividade 161 - Aquisição de dados primários: A aquisição de dados


primários pode ser necessária ao preenchimento de lacunas de informação que
possam surgir ao longo do trabalho de elaboração do ZEE-RS. No entanto, sempre
que possível, ela deve se restringir a coleta de dados com entidades locais e
regionais, públicas ou privadas, que dispõem de dados atualizados principalmente
nas áreas de produção agropecuária, florestal e industrial, ex: Escritórios da Emater,
Cooperativas Agropecuárias e suas Associações. Entidades Técnicas privadas e
públicas, ex: IRGA, FETAG, EMBRAPA, FARSUL, FIERGS (câmaras técnicas),
Associações Comerciais e Industriais Regionais.
126

À parte esses dados, a aquisição de dados primários poderá ser efetuada,


quando necessário, através do método de pontos de amostragem in situ. Para isso,
o Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasl/GITEC GmbH vai utilizar dois
drones Phantom 2 Vision (Figura 7) para apoio de campo. Em cada ponto de vistoria
a ser definido, os técnicos de campo irão realizar um sobrevôo com o drone, de
forma a adquirir fotos e vídeos da área em questão, subsidiando as análises a serem
realizadas a posteriori.

Figura 7 - Ilustração do Drone a ser utilizado nos trabalhos de campo

O modelo aqui apresentado está equipado com uma câmera com resolução
de 14MP para fotos e até 1080p (full HD) para vídeos, gravados num cartão padrão
SD com ângulo de visão de 140º. Através de um aplicativo em iOS (6 ou superior) as
imagens são monitoradas por um smartphone que é acoplado num suporte
específico anexado ao controle do drone. Entre as muitas funções possíveis de
serem controladas por esse aplicativo estão a graduação de inclinação da câmera.
127

Com alcance de 1 (um) km na horizontal e 1 (um) km na vertical, a autonomia da


bateria é de até vinte e cinco minutos com uma bateria de 5.200mah de 11.1 volts.

As fotos e vídeos serão inseridos como atributos na base de dados, de forma


que os usuários poderão acessá-los, através da ferramenta de TI a ser desenvolvida
na Etapa 6. Nesta Etapa 3 estão previstas pelo menos 35 (trinta e cinco) viagens
para saídas de campo.

Subatividade 162 - Mapeamento de qualidade de dados: Esta é uma tarefa de


suma importância, uma vez que valida ou invalida a utilização dos dados
previamente identificados. Assume mais relevância ainda em relação aos dados
espaciais, pois os mapas a serem produzidos a partir dos dados iniciais dependem
da qualidade posicional, linhagem, qualidade gráfica, completude, consistência
lógica, qualidade semântica, atualidade, informações que nem sempre estão
disponíveis.

Subatividade 168 - Entrega do Produto 3: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 3 - Mapas Temáticos (Mapas:
Geológico, Geomorfológico, Solos, Capacidade de Uso Agrícola, Amplitude
Altimétrica, Declividade, Elevação Digital, Hidrográfico, Hidrogeológico, Sistema
Viário, Manchas Urbanas, Vegetação, Áreas Protegidas, APPs e Reserva Legal,
com o envio da versão em formato digital. Os arquivos referentes aos dados
geoespaciais vetoriais serão entregues em formato Geodatabase versão 10.2 e os
dados geoespaciais do tipo raster em formato GEOTIFF (para arquivos com
tamanho de até 4GB) e BigTIFF para arquivos do tipo raster com tamanho superior a
4GB. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 3, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
128

decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os


participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


3 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 3, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 3, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 176 - Entrega do Produto 4: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 4 - Relatório contendo o
levantamento dos dados ambientais, socioeconômicos e da organização jurídico
institucional, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião
de apresentação deste Produto 4, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do
Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica).
Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes
(nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e
pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


4 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 4, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 4, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
129

Subatividade 177 - Criação de metadados: Os dados levantados e coletados


precisam ser organizados, de forma que a sua integração e posterior recuperação
sejam efetuadas da forma mais eficaz possível. A forma de organização adotada
consiste na geração de metadados, onde serão descritas as características dos
dados, tais como conteúdo, qualidade, formato, fonte da informação, entre outras,
conforme modelo metodológico do Ministério do Meio Ambiente.

Subatividade 178 - Catalogação dos dados levantados: Catalogação é a


prática de organizar uma coleção de itens para facilitar sua identificação,
localização, acesso e uso. Um catálogo consiste de um conjunto de entradas, uma
para cada item do levantamento, descrevendo as características do item, tais como
(por exemplo para um livro) seu autor, seu título, seu editor, os assuntos cobertos,
etc. O catálogo é também uma coleção - uma coleção de cartões para itens na
coleção primária; estes cartões precisam também estar arrumados, segundo alguma
estratégia, como, por exemplo, por autor, por assunto, etc. As práticas de
catalogação atuais envolvem estes tipos de estratégias. Objetiva-se estruturar uma
metabase, que representa informações sobre as bases de dados existentes.

Subatividade 179 - Categorização dos dados pelos fatores condicionantes:


Categorização é o processo pelo qual ideias e objetos são reconhecidos,
diferenciados e classificados. Em linhas gerais, a categorização consiste em
organizar os objetos de um dado universo em grupos ou categorias, com um
propósito específico. Propõe-se que as categorias de análise se deem a partir dos
fatores condicionantes, com o intuito de uma melhor orientação e subdivisão da
análise dos dados. Objetiva-se estruturar uma metabase, que representa
informações sobre as bases de dados existentes e coletados durante o projeto.

Subatividade 185 - Entrega do Produto 5: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 5. Sistematização de dados
130

ambientais, socioeconômicos e da organização jurídico institucional, com o envio da


versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 5, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


5 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 5, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 5, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 192 - Entrega do Produto 6: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 6. Relatório Síntese com a
informação existente, bem como a identificação das lacunas a serem preenchidas,
com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião de
apresentação deste Produto 6, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do
Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica).
Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes
(nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e
pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


6 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
131

Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do


Produto 6, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 6, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 199 - Entrega do Produto 7: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 7. Relatório com a
identificação dos dados necessários ao preenchimento das lacunas, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 7, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


7 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 7, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 7, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 200 - Análise do Zoneamento do Litoral Norte (FEPAM - 2000):


Será realizada a análise do Zoneamento do Litoral Norte do Estado, que é composto
por dois grandes compartimentos de paisagem: a Planície Costeira e a Encosta da
Serra e seus vales, que recebem influência marítima e que interferem na planície
através de sua drenagem. As 14 zonas propostas neste zoneamento, que
expressam, na escala 1:100.000, os elementos que compõem as diferentes
132

paisagens dessa região, serão analisadas quanto ao seu potencial de uso e


fragilidade ambiental para integração ao ZEE-RS.

Subatividade 201 - Análise do zoneamento do Litoral Médio (RS-


Biodiversidade – 2013): O ZEE-RS irá contemplar os dados produzidos para a
proposta de Zoneamento Ecológico Econômico, em desenvolvimento para o Litoral
Médio, que integra os municípios de Barra do Ribeiro, Capivari do Sul, Mostardas,
Palmares do Sul, São José do Norte, Tapes, Tavares e Viamão, bem como outras
iniciativas, como as mencionadas na Subatividade 136. Será necessário analisar os
dados em escala 1:100.000 e integrá-los ao ZEE-RS.

Subatividade 202 - Planejamento para execução da integração dos


zoneamentos: Para planejar a execução da integração ao ZEE-RS do Zoneamento
do Litoral Norte, produzido pela FEPAM em 2000, dos dados produzidos para o
Zoneamento do Litoral Médio, produzido pelo Projeto RS-Biodiversidade em 2013, e
pelo Zoneamento do RBMA e demais iniciativas será necessário compreender todas
as atividades e dados produzidos por esses zoneamentos. Após a análise dos
dados, determinando todas as classes envolvidas, será possível planejar a execução
da integração.

Subatividade 203 - Documentação de regras de integração dos zoneamentos:


A documentação das regras de integração dos Zoneamentos do Litoral Norte e do
Litoral Médio e demais iniciativas com o ZEE-RS apresentará os procedimentos
criados para a integração, bem como a identificação dos dados passíveis e não
passíveis de espacialização.

Subatividade 204 - Espacialização de entidades para população do banco de


dados: A sistematização para identificação dos dados passíveis ou não de
espacialização se dará através de uma análise de todas as informações coletadas
nas etapas anteriores. Os dados não passíveis de espacialização serão
133

armazenados, de modo a permitir o processamento, a análise integrada e a


disponibilização. As informações sobre legislação e demais documentações
relacionadas ao ZEE-RS também serão indexadas no banco de dados. Tais
documentos serão disponibilizados pelo sistema ao usuário no formato PDF, como,
por exemplo, a íntegra de um laudo de vistoria.

Subatividade 205 - Análise da Base Cartográfica fornecida pela SEMA: A


análise da base cartográfica dar-se-á a partir da organização e padronização, em
conjunto com a SEMA, de toda a base de dados espaciais levantadas nas atividades
anteriores. A escala de representação adotada para os dados passíveis de
espacialização advindos dos Zoneamentos do Litoral Norte e do Litoral Médio e
demais iniciativas, será a escala-padrão de 1:100.000, seguindo as normas
cartográficas oficiais. Esta organização abrangerá a conversão e padronização de
formatos de todos os dados necessários para o diagnóstico, o prognóstico e demais
análises espaciais integradas para o ZEE-RS. Serão analisados os dados
alfanuméricos e textuais que estiverem associados aos dados espaciais. A
composição dos mapas temáticos, sua relação de representação, envolvendo
tipologia das classes (quantitativa e qualitativa) e o ordenamento das camadas serão
definidos em conjunto com a SEMA. A Contratada, em conjunto com a Contratante,
estabelecerá critérios e normas para disponibilização dos dados espaciais, definindo
categorias de usuários e suas prerrogativas e a classificação de dados como
públicos ou reservados.

Subatividade 206 - Levantamento de Requisitos do Banco de Dados e do


SIG: Serão levantados os requisitos necessários à criação do banco de dados e
para o desenvolvimento do SIG (a ser criado na Atividade 6) que irá integrar as
informações e dados disponíveis e produzidos durante o ZEE-RS. Em um primeiro
momento, propõe-se a alcançar o estado da arte de todas as informações e dados
134

necessários para a constituição do ZEE-RS, instituindo-se, deste modo, o que


acredita-se ser o maior acervo validado de dados afins ao ZEE-RS. Sabe-se que o
conjunto de dados (literal e espacial) é bastante abrangente em termos de volume e
das informações espaciais nele representadas. Além disso, os dados estão bastante
dispersos, essencialmente distribuindo as responsabilidades e atribuições de cada
instituição, o que é naturalmente refletido nas informações cartográficas, ambientais,
sociais, economias e legais no Estado do Rio Grande do Sul.

Subatividade 207 - Modelagem conceitual do Banco de Dados: Com os


requisitos do Banco de Dados e do Sistema de Informações Geográficas
estabelecidos, e de posse do entendimento dos dados que formarão o banco de
dados, será desenvolvida a modelagem dos elementos que efetivamente irão
compor o Banco de Dados do ZEE-RS, suas relações, restrições, validações e todas
as demais considerações que devem ser modeladas para a criação de um banco de
dados relacional espaço-temporal com o objetivo do pleno cumprimento de todos os
requisitos técnicos do ZEE-RS.

O modelo conceitual do ZEE-RS irá permitir um mapeamento direto entre o


que é percebido no mundo real e sua representação computacional, ou seja, ele
será gerado livre das limitações de implementação. Este modelo de dados irá
contemplar todos os tipos de dados e informações presentes para a obtenção das
principais respostas em quaisquer etapas, da criação à gestão do ZEE-RS. Além
disso, o modelo conceitual também irá contemplar os tipos de dados que ainda não
estão presentes nas bases de dados atuais, mas que são necessários à gestão dos
processos intrínsecos ao ZEE-RS.

A modelagem estará baseada na utilização de um framework capaz de


representar informações espaço-temporais nos diagramas da UML (Unified Modeling
Language). Isso permitirá modelar processos de bancos de dados espaço-temporais
135

de forma orientada a objetos e em vários níveis de abstração e irá prover um modelo


conceitual de banco de dados espaço-temporal e geográfico para suportar todos os
dados e aplicações da ferramenta de TI do ZEE-RS-RS.

Subatividade 208 - Modelagem lógica do Banco de Dados: O modelo lógico


do Banco de Dados do ZEE-RS (Diagramas ER) irá descrever as estruturas que
serão armazenadas no banco, resultando numa representação gráfica dos dados de
maneira lógica, nomeando os componentes e as ações que exercem uns sobre os
outros. A modelagem irá mostrar as ligações entre as tabelas do banco de dados, as
chaves primárias e os componentes de cada uma.

Subatividade 209 - Modelagem física do Banco de Dados: Na modelagem


física do Banco de Dados do ZEE-RS serão detalhados os componentes da
estrutura física do banco, como tabelas, campos, tipos de dados e índices, entre
outros. A elaboração do modelo físico para implementação do Banco de Dados do
ZEE-RS na ferramenta de criação do banco de dados permitirá, em outras palavras,
que o repositório de arquivos e de planos de informação (do tipo ponto, linha,
polígono e matricial), seja criado e esteja apto a receber a carga de dados inicial.

Subatividade 210 - Geração de documentação de análise de banco de dados:


Nesta tarefa será gerada a documentação de análise de banco de dados, como
dicionário de dados, normas utilizadas para o desenvolvimento do banco de dados e
demais documentos relacionados à criação do banco de dados utilizado no sistema.
O modelo de dados será documentado na forma de um dicionário de dados,
ilustrado quando possível, de forma a auxiliar os usuários e desenvolvedores no
conhecimento do conteúdo da base de dados e das suas características. Serão
obtidos os seguintes metadados para compor o dicionário de dados: Nome da
entidade; Tipo (espacial, descritivo, documento etc.); e Responsável pela entrada e
manutenção dos dados.
136

Subatividade 211 - Preparação de dados secundários para população do BD:


Ao adquirir dados secundários de diferentes fontes, incluindo leis e instrumentos
legais que não se encontram padronizados, propõe-se ainda a preparação e
conversão dos mesmos, com base nas seguintes atividades: (1) definição de
metodologias para conversão de dados, detalhando métodos de conversão de
diferentes formatos de dados (levantados na Subatividade anterior) para formatos
compatíveis com o Banco de Dados do ZEE-RS (BD-ZEE-RS); (2) estabelecimento
de correspondências entre os dados existentes e os dados projetados para o novo
banco (modo tabular); (3) elaboração de diretrizes para depuração das bases atuais;
(4) criação de tabelas de correspondência entre a base atual e a base do novo
modelo; (5) elaboração de rotinas para a sistematização, normalização e
padronização dos dados; (6) desenvolvimento de scripts de conversão de dados; (7)
realização de testes de conversão de dados e efetivação de ajustes metodológicos
em função dos resultados dos testes.

Subatividade 212 - Avaliação da qualidade dos dados secundários: A


avaliação de qualidade dos dados secundários, tanto para os dados alfanuméricos
como para os dados espaciais, será realizado mediante as melhores práticas de
controle de qualidade do mercado. Serão seguidas as normas e padrões de nível
nacional e internacional que servem de base para a qualidade de dados espaciais e
que serão utilizados para mapear essa qualidade, tais como as normas da CONCAR
(Comissão Nacional de Cartografia), da Comissão Europeia de Normalização
(CEN/INSPIRE), do Consórcio Open GIS (OGC) e da Organização Internacional de
Padronização (ISO).

Subatividade 213 - Análise e aprovação do projeto conceitual dos dados, do


projeto lógico e do modelo físico: A análise e aprovação dos projetos conceitual,
137

lógico e físico do sistema dar-se-á em conjunto com a SEMA, a partir de reuniões de


nivelamento do conhecimento a respeito das modelagens criadas.

Subatividade 214 - Planejamento da criação do Banco de Dados do ZEE-RS:


O planejamento da criação do Banco de Dados do ZEE-RS será realizado conforme
o resultado da análise e da modelagem de dados. Serão desenvolvidos os scripts de
criação do Banco de Dados e serão apresentadas, pelo menos, as informações das
relações entre os dados coletados, os sistemas a serem integrados, as regras de
negócio, as normas de segurança, os processos de qualidade e a estratégia de
criação do Banco de Dados.

Subatividade 215 - Criação do banco de dados: Tendo como base o modelo


físico, serão criados e executados os scripts para a criação do Banco de Dados do
ZEE-RS, contemplados no planejamento de criação do Banco de Dados.

Subatividade 216 - Carga da base de dados: A carga no Banco de Dados


será realizada com todos os dados alfanuméricos e espaciais, primários e
secundários, que farão parte da carga inicial, incluindo os dados que fazem parte
dos Zoneamentos do Litoral Norte e do Litoral Médio e demais iniciativas.

Subatividade 217 - Realização de auditoria sobre os dados: Nesta etapa será


realizada a auditoria sobre os dados, visando garantir a sua integridade e
confiabilidade, bem como sua conformidade para com as regras de negócio. Na
etapa de auditoria, serão aplicadas regras específicas de validação dos dados de
acordo com o formato original de cada dado e segundo a modelagem da base de
dados, objetivando garantir que durante o processo da auditoria mantenha-se a
integridade e a fidelidade de sua significação.

Subatividade 223 - Entrega do Produto 8: Finalizadas todas as atividades


previstas, tem-se o banco de dados implementado com todas as informações
temáticas primárias e secundárias que poderão ser acessadas e sistematizadas.
138

Será entregue a primeira versão do Produto 8. Implementação de um banco de


dados com todas as informações temáticas primárias e secundárias sistematizadas
em um SIG, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião
de apresentação deste Produto 8, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do
Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica).
Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes
(nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e
pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


8 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 8, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 8, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

5.1.1.3 Atividade 4 - Diagnósticos do Meio Natural (Físico-Biótico), da dinâmica


Socioeconômica e da organização Jurídico-Institucional

Este Diagnóstico será detalhado, em todos os seus aspectos, nos elementos


possíveis de serem apresentados com base em dados secundários, devendo ser
complementadas as informações após os trabalhos de campo, no âmbito do
diagnóstico finalizado/situação atual. A análise do meio natural, abrangendo o Meio
Físico e o Meio Biótico, irá gerar informações detalhadas sobre a diversidade e a
homogeneidade ambiental, delimitando aspectos ambientais capazes de oferecer
diretrizes básicas ao planejamento, gestão e zoneamento ambiental. O estudo das
139

condições socioeconômicas vai enfatizar os aspectos sociais, econômicos e da


organização do espaço, procurando enfocar as principais peculiaridades regionais.
De modo essencial, serão destacadas as potencialidades sociais, as condições
atuais de uso e ocupação da terra, a análise da produção e organização do espaço
geográfico, o mapeamento da desigualdade social, a verificação dos níveis e das
formas de participação social e a delimitação das principais demandas sociais e
econômicas.

O ZEE-RS possui uma significativa dimensão jurídica e institucional, uma vez


que propõe orientar e influenciar formalmente a ação dos homens entre si e sobre o
território. Assim, a temática jurídico-institucional será analisada através de três
dimensões: a análise das malhas administrativa e ambiental, que dividem o poder no
território; os planos, programas e projetos que influenciam o uso atual e futuro do
território; e a discussão das formas jurídicas e institucionais de implementação do
zoneamento. Os estudos a serem conduzidos permitirão identificar os aspectos
formais da legislação, os programas federais, estaduais e municipais pertinentes, a
organização burocrática da administração pública, e a dinâmica das forças atuantes
da sociedade civil, com vistas a estabelecer uma base para a concepção de
propostas de normatização factíveis em relação à realidade nacional e,
principalmente, as especificidades regionais.

O Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC GmbH ressalta o


fato de que, em relação à Etapa do Diagnóstico, é importante que além da
tradicional análise do Meio Natural (Físico-Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e
da Organização Jurídico-Institucional acima mencionados, seja considerada a
inserção das questões regionais, já que têm sido preocupações recorrentes dos
últimos governos, sobre o desenvolvimento do Estado. Isso envolve a localização
periférica em relação ao centro econômico do País, a existência de porções do
140

território que não têm conseguido acompanhar o ritmo de desenvolvimento


imprimido pelo Estado e a natural concentração das atividades econômicas.

Os procedimentos metodológicos constantes no documento produzido pelo


Ministério do Meio Ambiente (MMA) - “Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento
Ecológico-Econômico do Brasil” serão criteriosamente observados em todas as
Atividades do ZEE-RS, abrangendo:

Diagnóstico do Meio Físico (Mapeamento das variáveis do Meio Físico; Definição


dos indicadores de fragilidade natural; Elaboração do zoneamento intermediário de
vulnerabilidade/fragilidade do Meio Físico; Elaboração do diagnóstico
hidrossedimentológico do Lago Guaíba);
Diagnóstico do Meio Biótico (Diagnóstico da estrutura ecológica que mantém o
funcionamento e integridade dos ecossistemas; Fitogeografia; Vegetação e flora;
Fauna terrestre; Fauna aquática; Fauna e flora ameaçada; Perda de biodiversidade;
Riqueza de espécies da fauna e da flora; Áreas de risco ambiental; Mapeamento de
áreas importantes para conservação, Mapeamento de áreas úmidas, Mapeamento
de áreas frágeis e raras, como afloramentos rochosos, areais, butiazais, cerros,
dunas, floresta de pau-ferro e cânions, e bioindicadores ambientais do projeto RS-
biodiversidade; Mapeamento da vegetação e a fauna; Definição de indicadores de
fragilidade natural; Elaboração do zoneamento intermediário da
vulnerabilidade/fragilidade ecológica do Meio Biótico; Identificação dos ecossistemas
e áreas potenciais para implantação de unidades de conservação e de corredores
ecológicos; elaboração do zoneamento do meio natural, com a Potencialidade
Natural, Fragilidade Natural Potencial, e Indicação de corredores ecológicos);
Diagnóstico da Dinâmica Socioeconômica (Mapeamento do potencial
socioeconômico; estudos demográficos, econômicos, urbano-regionais e de
condições de vida; Identificação das principais características associadas ao Uso da
141

Terra; Levantamento do histórico da ocupação físico-territorial do Estado;


Identificação do uso e ocupação do solo rural; Identificação do uso e ocupação do
solo urbano; Identificação das atividades econômicas (tradicionais, novas e suas
sobreposições) e da infraestrutura estabelecida, estrutura fundiária, áreas
urbanizadas e de expansão urbana, patrimônio paisagístico e histórico-cultural,
áreas institucionais e programas incidentes; Identificação da Rede Urbano-Regional;
Identificação das condições da Dinâmica Econômica e da Gestão do Espaço;
Análise dos agregados macroeconômicos do Estado; Mapeamento da localização e
distribuição regional do desenvolvimento econômico; Análise dos Estudos
Populacionais; Identificação da dinâmica populacional; Análise das Condições de
vida da População; Identificação da dinâmica social; Identificação das Populações
Tradicionais; Identificação dos sítios arqueológicos e do patrimônio paleontológico,
arqueológico e cultural, material (tombado em nível federal, estadual e municipal) e
imaterial; Definição dos indicadores da dinâmica socioeconômica por meio de sua
capacidade produtiva no espaço-tempo; Hierarquização dos setores censitários
municipais; Categorização dos municípios/regiões; Sistematização das informações;
Espacialização das informações em um ambiente GIS; Detalhamento do diagnóstico
e a proposta de zoneamento para a área da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba;
Detalhamento do diagnóstico e a proposta de zoneamento para a área da Bacia
Hidrográfica Mirim-São Gonçalo; Diagnóstico da dinâmica socioeconômica); e
Diagnóstico Jurídico-Institucional (Organização jurídico-institucional; Identificação
das Áreas Legais Protegidas; Geração do Mapa dos Impactos Ambientais e das
Incompatibilidades Legais; Identificação das Áreas Institucionais; Identificação dos
Aspectos Legais; Identificação das principais Organizações Civis; Elaboração de
relatórios e mapas).

O Quadro 5 apresenta a descrição das subatividades previstas para execução


da Atividade 4, composta por uma identificação única para cada atividade e
142

subatividade, a duração prevista para execução, com indicação dos predecessores.


A Figura 8 apresenta o diagrama da estrutura analítica de projeto desta Atividade.

Quadro 5 - Descrição das sub-atividades da Atividade 4 – Diagnósticos do Meio


Natural (Físico-Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e da Organização Jurídico-
Institucional

ID. ATIVIDADES / SUB-ATIVIDADES DURAÇÃ PREDEC


O E
SSORAS
224 Atividade 4 - Diagnósticos do Meio Natural (Físico- 208 dias
Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e da
organização Jurídico-Institucional
225 Revisão e adequação das diretrizes 5 dias 223
metodológicas para o zoneamento
226 Identificação e descrição das unidades 10 dias 225
homogêneas das variáveis do meio físico
227 Elaboração do mapeamento temático do meio 10 dias 226II
físico
228 Entrega da primeira versão 1 dia 227
229 Reunião de apresentação 1 dia 228TT
230 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 229
do ZEE RS
231 Revisão do produto 2 dias 230
232 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 231
do ZEE RS
233 Entrega do Produto 9 - Mapeamento temático e 0 dias 232
relatórios descritivos das variáveis do meio físico
143

234 Definição de indicadores quali-quantitativos do 3 dias 233


meio físico
235 Definir os indicadores de potencialidade natural 2 dias 234
236 Gerar mapeamento das variáveis do meio físico 5 dias 235
gerando indicadores quali-quantitativos
237 Gerar mapa síntese 2 dias 236
238 Elaboração do zoneamento intermediário das 3 dias 237
variáveis do meio físico
239 Entrega da primeira versão 1 dia 238
240 Reunião de apresentação 1 dia 239TT
241 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 240
do ZEE RS
242 Revisão do produto 2 dias 241
243 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 242
do ZEE RS
244 Entrega do Produto 10 - Zoneamentos 0 dias 243
intermediários das variáveis do meio físico
245 Definir os indicadores de fragilidade natural 4 dias 244
246 Elaboração do zoneamento intermediário de 6 dias 245
vulnerabilidade/fragilidade do meio físico
247 Entrega da primeira versão 1 dia 246
248 Reunião de apresentação 1 dia 247TT
249 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 248
do ZEE RS
250 Revisão do produto 2 dias 249
251 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 250
144

do ZEE RS
252 Entrega do Produto 11 - Zoneamento do meio 0 dias 251
físico, indicando as vulnerabilidades/fragilidades de
cada zona
253 Realizar 5 (cinco) oficinas participativas para o 5 dias 252
diagnóstico do meio físico
254 Entrega do Produto 33 – Oficinas Participativas 0 dias 253
Parte 1
255 Elaborar diagnóstico hidrossedimentológico do 40 dias 225
Lago Guaíba
256 Entrega da primeira versão 1 dia 255TI+15
d
257 Reunião de apresentação 1 dia 256TT
258 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 257
do ZEE RS
259 Revisão do produto 2 dias 258
260 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 259
do ZEE RS
261 Entrega do Produto 25 - Diagnóstico 0 dias 260
Hidrossedimentológico do Lago Guaíba
262 Calcular indicadores de fragilidade natural 41 dias
263 Percentual de remanescentes da cobertura 8 dias 225II
vegetal nativa
264 Mapeamento das áreas naturais de uso restrito 8 dias 263
265 Corredores naturais de biodiversidade 10 dias 264
266 Nível de conectividade e fragmentação 5 dias 265
145

267 Perda de diversidade 5 dias 266


268 Percentuais de APP´s e reserva legal 5 dias 267
269 Identificação, descrição e mensuração da 5 dias 268
fragilidade natural
270 Elaborar os mapeamentos temáticos das variáveis 10 dias 269
do meio biótico
271 Entrega da primeira versão 1 dia 270
272 Reunião de apresentação 1 dia 271TT
273 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 272
do ZEE RS
274 Revisão do produto 2 dias 273
275 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 274
do ZEE RS
276 Entrega do Produto 12 - Mapeamento temático e 0 dias 275
relatórios descritivos das variáveis do meio biótico
277 Gerar um mapa de integridade ecológica 3 dias 276
278 Elaborar os zoneamentos intermediários das 5 dias 277
variáveis do meio biótico
279 Entrega da primeira versão 1 dia 278
280 Reunião de apresentação 1 dia 279TT
281 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 280
do ZEE RS
282 Revisão do produto 2 dias 281
283 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 282
do ZEE RS
284 Entrega do Produto 13 - Zoneamentos 0 dias 283
146

intermediários das variáveis do meio biótico

285 Definir indicadores de fragilidade natural 10 dias 284


286 Elaborar zoneamento intermediário da 10 dias 285
vulnerabilidade/fragilidade ecológica do meio biótico
287 Entrega da primeira versão 1 dia 286
288 Reunião de apresentação 1 dia 287TT
289 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 288
do ZEE RS
290 Revisão do produto 2 dias 289
291 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 290
do ZEE RS
292 Entrega do Produto 14 - Zoneamento do meio 0 dias 291
biótico, indicando as vulnerabilidades/fragilidades
de cada zona
293 Realizar 5 (cinco) oficinas participativas para o 5 dias 292
diagnóstico do meio biótico
294 Entrega do Produto 33 – Oficinas Participativas 0 dias 293
Parte 2
295 Identificar ecossistemas e áreas potenciais para 10 dias
implantação de Unidades de conservação e
Corredores ecológicos
296 Seleção de áreas para unidades de 10 dias 294;254
conservação
297 Elaborar material de indicação de potencialidade 3 dias 296
natural
298 Elaboração de material de indicação da 3 dias 297II
147

quantidade e qualidade dos recursos hídricos


superficiais e subterrâneos
299 Elaborar material de fragilidade natural potencial 3 dias 298II
300 Elaborar o zoneamento do meio natural 8 dias 299
301 Entrega da primeira versão 1 dia 300TI+1
dia
302 Reunião de apresentação 1 dia 301TT
303 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 302
do ZEE RS
304 Revisão do produto 2 dias 303
305 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 304
do ZEE RS
306 Entrega do Produto 15 - Zoneamento do meio 0 dias 305
físico-biótico (meio natural)
307 Revisão e adequação das diretrizes 5 dias 225II+20
metodológicas para o zoneamento d
308 Descrever as principais características associadas 8 dias 307
ao Uso da Terra
309 Descrever as características históricas mais 8 dias 308II
relevantes da ocupação físico-territorial
310 Elaborar materiais do uso e ocupação do solo 6 dias 309
rural
311 Elaborar materiais do uso e ocupação do solo 6 dias 310II
urbano
312 Elaborar documentos descritos das atividades 8 dias 311
econômicas
148

313 Mapear o uso da terra 17 dias 310II


314 Entrega da primeira versão 1 dia 313
315 Reunião de apresentação 1 dia 314TT
316 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 315
do ZEE RS
317 Revisão do produto 2 dias 316
318 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 317
do ZEE RS
319 Entrega do Produto 16 - Mapeamento do Uso da 0 dias 318
Terra, com relatório descritivo sobre a dinâmica de
usos
320 Identificar a Rede Urbano-Regional 10 dias 225II
321 Mapear as intersecções da rede urbana regional 10 dias 320
322 Entrega da primeira versão 1 dia 321
323 Reunião de apresentação 1 dia 322TT
324 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 323
do ZEE RS
325 Revisão do produto 2 dias 324
326 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 325
do ZEE RS
327 Entrega do Produto 17 - Mapeamento das 0 dias 326
interconecções da Rede Urbana regional, com
relatório descritivo
328 Discutir a sustentabilidade das diversas atividades 5 dias 225II
em diferentes contextos territoriais
329 Identificar as condições da Dinâmica Econômica e 5 dias 328
149

da Gestão do Espaço

330 Analisar os agregados macroeconômicos do 10 dias 329


Estado
331 Identificar através de estudos setoriais as 4 dias 330
principais cadeias produtivas e os sistemas locais
de produção
332 Analisar e mapear a localização e distribuição 10 dias 331
regional do desenvolvimento econômico
333 Elaborar o mapeamento temático da dinamica 9 dias 332
econômica e da gestão do espaço
334 Entrega da primeira versão 1 dia 333
335 Reunião de apresentação 1 dia 334TT
336 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 335
do ZEE RS
337 Revisão do produto 2 dias 336
338 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 337
do ZEE RS
339 Entrega do Produto 18 - Mapeamento Temático 0 dias 338
da Dinâmica Econômica e da Gestão do Espaço
com principais atividades econômicas, infraestrutra
disponível e principais vetores de desenvolvimento,
com relatório descritivo
340 Analisar os Estudos Populacionais 10 dias
341 Entender os processos demográficos em curso 10 dias 225II
nas diversas regiões
342 Analisar a distribuição da população segundo 10 dias 341II
150

uma divisão social do trabalho

343 Analisar na dinâmica populacional a estrutura 5 dias 342


atual da população, a existência de movimentos
migratórios e o crescimento geométrico
344 Analisar as condições de vida da população 15 dias 343
345 Identificar a dinâmica social 5 dias 344
346 Mapear os estudos populacionais 5 dias 345II
347 Entrega da primeira versão 1 dia 346
348 Reunião de apresentação 1 dia 347TT
349 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 348
do ZEE RS
350 Revisão do produto 2 dias 349
351 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 350
do ZEE RS
352 Entrega do Produto 19 - Mapeamento Temático 0 dias 351
dos Estudos Populacionais, com relatório descritivo
353 Identificar Populações Tradicionais 29 dias
354 Analisar as potenciais implicações territoriais 5 dias 225II
355 Analisar as contingências políticas 5 dias 354II
356 Diagnóstico das populações tradicionais 5 dias 355
357 Entrega da primeira versão 1 dia 356TI+1d
358 Reunião de apresentação 1 dia 357TT
359 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 358
do ZEE RS
360 Revisão do produto 2 dias 359
361 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 360
151

do ZEE RS
362 Entrega do Produto 21 - Mapeamento Temático 0 dias 361
identificando a presença de populações tradicionais,
com relatório descritivo
363 Realizar 2 (duas) oficinas participativas 2 dias 362
364 Entrega do Produto 33 – Oficinas Participativas 0 dias 363
Parte 3
365 Analisar o patrimônio arqueológico, paleontológico 6 dias 225II
e cultural (material e imaterial)
366 Mapear o patrimônio arqueológico, paleontológico 12 dias 365
e cultural (material e imaterial)
367 Entrega da primeira versão 1 dia 366
368 Reunião de apresentação 1 dia 367TT
369 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 368
do ZEE RS
370 Revisão do produto 2 dias 369
371 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 370
do ZEE RS
372 Entrega do Produto 23 - Mapeamento e relatório 0 dias 371
contendo o levantamento do patrimônio
arqueológico, paleontológico e cultural (material e
imaterial) da região
373 Definir indicadores da dinâmica socioeconômica 5 dias
374 Estimar a capacidade produtiva no espaço- 5 dias 347
tempo
375 Estimar as relações sociais 5 dias 374II
152

376 Estimar a auto-organização social 5 dias 375II


377 Estabelecer hierarquização dos setores 5 dias 376II
censitários municipais
378 Analisar a distribuição dos dados e categorizar em 5 dias 377
intervalos relacionados ao fator condicionante
379 Ponderar por municípios/regiões as principais 5 dias 378
características em potencial
380 Definição dos mapas temáticos 15 dias 379
381 Entrega da primeira versão 1 dia 380TI+1
dia
382 Reunião de apresentação 1 dia 381TT
383 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 382
do ZEE RS
384 Revisão do produto 2 dias 383
385 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 384
do ZEE RS
386 Entrega do Produto 20 - Mapeamento Temático 0 dias 385
das Condições de Vida da População, com relatório
descritivo
387 Identificar os indicadores sociais 5 dias 386TI+10
dias;327;
339
388 Definir os limites internos das classes de 5 dias 387II
potencialidades
389 Definição das especificações dos mapas 5 dias 388II
temáticos sociais
153

390 Espacializar os diferentes potenciais 5 dias 389


391 Realizar cruzamentos espaciais dos potenciais 5 dias 390
com as Unidades de Planejamento (UP)
392 Definir as metas, potencialidades e restrições dos 5 dias 391II
usos adequados de cada UP
393 Especificação e criação dos relatórios sociais 10 dias 392
agregados
394 Entrega da primeira versão 1 dia 393
395 Reunião de apresentação 1 dia 394TT
396 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 395
do ZEE RS
397 Revisão do produto 2 dias 396
398 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 397
do ZEE RS
399 Entrega do Produto 22 - Relatório Indicadores 0 dias 398
Sociais Agregados
400 Realizar 5 (cinco) oficinas participativas para o 5 dias 399
diagnóstico socioeconômico
401 Entrega do Produto 33 – Oficinas Participativas 0 dias 400
Parte 4
402 Detalhar o diagnóstico e a proposta de 10 dias 225II
zoneamento para a Bacia Hidrográfica do Lago
Guaíba
403 Gerar diretrizes de gestão de uso e ordenamento 10 dias 402
territorial
404 Elaborar documento do diagnóstico e zoneamento 10 dias 403
154

para a Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba

405 Detalhar o diagnóstico e a proposta de 10 dias 404


zoneamento para a área da Bacia Hidrográfica
Mirim-São Gonçalo e região do Município de São
José do Norte (escala 1:25.000)
406 Gerar diretrizes de gestão de uso e ordenamento 10 dias 405
territorial
407 Entrega da primeira versão 1 dia 406TI+3
dias
408 Reunião de apresentação 1 dia 407TT
409 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 408
do ZEE RS
410 Revisão do produto 2 dias 409
411 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 410
do ZEE RS
412 Entrega do Produto 24 - Diagnóstico da área de 0 dias 411
influência da Hidrovia São Gonçalo - Rio Grande e
Polo Naval
413 Elaborar o diagnóstico da dinâmica 8 dias
socioeconômica
414 Identificar tendências e potencialidades da 5 dias 401;362;
ocupação e articulação regional 372
415 Analisar as condições de vida da população 3 dias 414
416 Elaboração de mapas temáticos dos indicadores 5 dias
socieconômicos
417 Analisar as potencialidades, tendências 5 dias 415
155

socioeconômicas e os principais vetores de


desenvolvimento regional
418 Elaborar zoneamento da dinâmica socieconômica 5 dias 417II
419 Entrega da primeira versão 1 dia 418
420 Reunião de apresentação 1 dia 419TT
421 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 420
do ZEE RS
422 Revisão do produto 2 dias 421
423 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 422
do ZEE RS
424 Entrega do Produto 26 - Zoneamento da Dinâmica 0 dias 423
Socioeconômica
425 Realizar o diagnóstico Jurídico-Institucional 9 dias
426 Levantar as informações e analisar a ordem 5 dias 480
institucional e as disposições legais relacionadas ao
ZEE
427 Identificar os organismos parceiros da 4 dias 426II
sociedade civil
428 Identificar os aspectos formais da legislação, os 5 dias 427II
programas federais, estaduais e municipais
pertinentes
429 Levantar expectativas das instituições públicas 4 dias 428
430 Realizar 3 (três) oficinas participativas para o 3 dias 429
diagnóstico jurídico-institucional
431 Entrega do Produto 33 – Oficinas Participativas 0 dias 430
Parte 5
156

432 Analisar as Áreas Legais Protegidas 6 dias 426II;276


433 Mapear as áreas legais protegidas 10 dias 432
434 Entrega da primeira versão 1 dia 433
435 Reunião de apresentação 1 dia 434TT
436 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 435
do ZEE RS
437 Revisão do produto 2 dias 436
438 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 437
do ZEE RS
439 Entrega do Produto 27 - Mapeamento das Áreas 0 dias 438
Legais Protegidas, com relatório descritivo
440 Gerar o Mapa dos Impactos Ambientais e das 31 dias
Incompatibilidades Legais
441 Analisar as incompatibilidades legais em áreas 3 dias 439
protegidas
442 Analisar impactos ambientais 3 dias 441II
443 Gerar mapas das incompatilidades legais e 12 dias 441II
impactos ambientais
444 Entrega da primeira versão 1 dia 443TI+1
dia
445 Reunião de apresentação 1 dia 444TT
446 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 445
do ZEE RS
447 Revisão do produto 2 dias 446
448 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 447
do ZEE RS
157

449 Entrega do Produto 28 - Mapeamento das 0 dias 448


Incompatibilidades Ambientais e dos Impactos, com
relatório descritivo
450 Identificar e analisar áreas Institucionais 23 dias
451 Analisar as concorrências jurisdicionais 3 dias 425
452 Analisar proposições de políticas juridiscionais 3 dias 451II
convergentes voltadas à regulação e ao uso do
território
453 Mapear as áreas institucionais 5 dias 452II
454 Entrega da primeira versão 1 dia 453
455 Reunião de apresentação 1 dia 454TT
456 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 10 dias 455
do ZEE RS
457 Revisão do produto 2 dias 456
458 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 5 dias 457
do ZEE RS
459 Entrega do Produto 29 - Mapeamento das Áreas 0 dias 458
Institucionais, com relatório descritivo
460 Identificar os Aspectos Legais 19 dias
461 Analisar a justaposição da malha político- 4 dias 453
administrativa à malha ambiental
462 Gerar documentação relativa aos aspectos 2 dias 461
legais para o ZEE
463 Entrega da primeira versão 1 dia 462
464 Reunião de apresentação 1 dia 463TT
465 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 464
158

do ZEE RS
466 Revisão do produto 2 dias 465
467 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 466
do ZEE RS
468 Entrega do Produto 30 - Relatório contendo os 0 dias 467
aspectos legais para o ZEE
469 Identificar as principais organizações civis com 19 dias
potencial de articulação com o ZEE
470 Identificar as principais instituições e lideranças 4 dias 225II
em cada área de estudo relacionadas ao ZEE
471 Identificar os principais fiscais das organizações 4 dias 470II
472 Identificar os principais aliados e parceiros na 4 dias 471II
sociedade civil
473 Elaboração de Plano de Risco do ZEE 4 dias 472II
474 Elaborar relatório com as principais 2 dias 473
organizações com potencial de articulação com o
ZEE
475 Entrega da primeira versão 1 dia 474
476 Reunião de apresentação 1 dia 475TT
477 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 476
do ZEE RS
478 Revisão do produto 2 dias 477
479 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 478
do ZEE RS
480 Entrega do Produto 31 - Relatório identificando as 0 dias 479
principais organizações civis com potencial de
159

articulação com o ZEE

481 Elaborar relatórios e mapas 9 dias 306;424;


468;449;
459;480
482 Entrega da primeira versão 1 dia 481
483 Reunião de apresentação 1 dia 482TT
484 Análise do produto pela Equipe de Coordenação 7 dias 483
do ZEE RS
485 Revisão do produto 2 dias 484
486 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 485
do ZEE RS
487 Entrega do Produto 32 - Relatório final 0 dias 486
consolidado da aplicação metodológica, da
integração e interpretação dos dados e da obtenção
dos resultados com zoneamento realizado na
atividade de diagnóstico
488 Realizar 6 (seis) oficinas participativas para 6 dias 487
apresentação dos resultados dos diagnósticos
489 Entrega do Produto 33 – Oficinas Participativas 0 dias 488TI+2
Parte 6 dias
Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).

Figura 8 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 4 – Diagnósticos


do Meio Natural (Físico-Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e da Organização
Jurídico-Institucional
160
161

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
162

5.1.1.3.1 Descrição das Subatividades da Atividade 4 - Diagnósticos do Meio


Natural (Físico-Biótico), da dinâmica Socioeconômica e da Organização
Jurídico-Institucional

Subatividade 225 - Revisão e adequação das diretrizes metodológicas para o


zoneamento: Conforme definição adotada anteriormente, as atividades previstas
serão executadas dentro dos procedimentos metodológicos definidos pela
metodologia do ZEE elaborada no documento do Programa Zoneamento Ecológico-
Econômico – PZEE, Ministério do Meio Ambiente, 2006. De acordo com o Termo de
Referência (atividades e cronograma), são as seguintes as atividades previstas,
reorganizadas conforme os produtos e relatórios listados a seguir:

Plano de trabalho;
Diagnóstico preliminar;
Proposta de estrutura do banco de dados;
Oficinas de trabalho para a mobilização;
Diagnóstico Finalizado/Proposição preliminar de ZEE;
Estrutura do banco de dados, com informações básicas;
Oficinas de trabalho regionais;
Sistematização das proposições/prognóstico preliminar;
Prognóstico do ZEE;
Banco de dados finalizado;
Proposta de plano de divulgação; e
Plano de capacitação.

Subatividade 226 - Identificação e descrição das unidades homogêneas das


variáveis do Meio Físico: A identificação das variáveis do Meio Físico (hidrologia,
climatologia, geologia, geomorfologia e pedologia) foram feitas durante o
desenvolvimento da Etapa 3. Para esta nova Etapa serão organizadas as
163

informações coletadas e descritas as características de cada variável fomentando a


interpretação quanto a integridade do meio natural.

Subatividade 227 - Elaboração do mapeamento temático do Meio Físico: De


posse das informações de cada variável e de suas unidades homogêneas será
possível a geração de mapas temáticos de geomorfologia / geologia, pluviosidade,
cobertura e uso do solo, textura do solo, declividade, vulnerabilidade das águas
superficiais, balanço hídrico, vulnerabilidade das águas subterrâneas e outros
mapas pertinentes ao entendimento das potencialidades,
fragilidades/vulnerabilidades e limitações de usos do território do Rio Grande do Sul
que podem vir a ser identificados durante a etapa de Revisão e Adequação das
Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento (Subatividade 225).

Subatividade 233 - Entrega do Produto 9: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 9 – Mapeamento temático e
relatórios descritivos das variáveis do Meio Físico, com o envio da versão em
formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 9, com
todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-
Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata,
definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a
todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


9 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 9, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 9, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
164

Subatividade 234 - Definição de indicadores quali-quantitativos do Meio


Físico: Finalizado o conhecimento das variáveis mais relevantes do Meio Físico do
para determinação das vulnerabilidades/fragilidades naturais, será iniciado o
processo de conhecimento do espectro de classes e grupos de cada variável. Esse
espectro dará origem a indicadores quali-quantitativos de cada variável do Meio
Físico.

Subatividade 235 - Definição dos indicadores de potencialidade natural: A


análise correlata dos indicadores das variáveis do Meio Físico frente as intenções de
usos do solo permitirá definir indicadores de potencialidade natural das áreas quanto
a estes diferentes usos. Essa análise será apresentada em escala variando entre
áreas de baixa a alta potencialidade.

Subatividade 236 - Geração do mapeamento das variáveis do Meio Físico


gerando indicadores quali-quantitativos: Os dados organizados em formato de texto
serão apresentados em formato de mapa, tendo cada variável um mapa específico
de indicadores quali-quantitativos. Nestes mapas será possível verificar
espacialmente a distribuição espacial dos indicadores para as variáveis definidas no
Produto 9.

Subatividade 237 - Geração dos Mapas de Fragilidade Natural e


Vulnerabilidade dos Recursos Hídricos (Mapa Síntese): De forma a unificar as
informações apresentadas nos mapas das variáveis do Meio Físico será utilizada a
álgebra de mapas. Neste contexto, as classes de cada variável serão valoradas
conforme entendimento de relevância e unificadas matematicamente num processo
de sobreposição dos dados geográficos. A unificação destas variáveis, já valoradas,
através da álgebra de mapas produzirá os mapas de Fragilidade Natural e
Vulnerabilidade dos Recursos Hídricos.

Subatividade 238 - Elaboração do zoneamento intermediário das variáveis do


Meio Físico: Uma vez gerado os mapas de Fragilidade Natural e de Vulnerabilidade
165

dos Recursos Hídricos, será possível definir zonas similares e iniciar o processo de
zoneamento das variáveis do Meio Físico. As áreas com similaridade serão
unificadas e conforme suas características físicas serão descritas suas aptidões,
potencialidades, limitações e vulnerabilidade. A interpretação destes dados permitirá
a delimitação de zonas de uso baseadas nos dados do Meio Físico.

Subatividade 244 - Entrega do Produto 10: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 10 – Zoneamentos
Intermediários das Variáveis do Meio Físico, com o envio da versão em formato
digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 10, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


10 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 10, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 10, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 245 - Definição dos indicadores de fragilidade natural: No


resultado do cruzamento dos mapas gerados no produto 10 (mapas de fragilidade
natural e vulnerabilidade dos recursos hídricos) haverá áreas de maior fragilidade
natural, que serão avaliadas conforme suas características (variáveis do Meio
Físico) e discutidas conforme suas especificidades. Para tanto serão identificados e
166

mensurados indicadores de fragilidade que indicarão unidades de maior


suscetibilidade ambiental.

Subatividade 246 - Elaboração do zoneamento intermediário de


vulnerabilidade/fragilidade do Meio Físico: Uma vez identificadas as unidades de
maior vulnerabilidade e fragilidade será possível definir zonas similares no mapa
resultante do cruzamento dos mapas de fragilidade natural e vulnerabilidade dos
recursos hídricos e iniciar o processo deste zoneamento. As áreas com similaridade
serão unificadas e conforme suas características serão descritas suas restrições e
fragilidades/vulnerabilidades. A interpretação destes dados permitirá a delimitação
de zonas que necessitam maior atenção e cuidados no uso e/ou preservação.

Subatividade 252 - Entrega do Produto 11: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 11 – Zoneamento do Meio
Físico, indicando as vulnerabilidades/fragilidades de cada zona, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 11, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


11 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 11, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 11, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
167

Subatividade 253 - Realização de 5 (cinco) Oficinas Participativas para o


Diagnóstico do Meio Físico: Para a realização das Oficinas Participativas relativas ao
Diagnóstico do Meio Físico, serão adotados os procedimentos apresentados no
preâmbulo da metodologia (item 5.1.1). Ao final de cada Oficina Participativa, será
elaborada uma Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada
a cada um dos presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de
Presença. Será também elaborada uma memória técnica, contemplando as
informações e estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina
Participativa, com todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões
pertinentes.

A metodologia a ser utilizada em cada Oficina Participativa já foi apresentada


no preâmbulo do item 4.1.2.2 do TdR (Participação da Sociedade no Processo de
Construção do ZEE-RS). Ao final de cada Oficina Participativa, será elaborada uma
Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada a cada um dos
presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de Presença. Será
também elaborada uma memória técnica, contemplando as informações e
estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina Participativa, com
todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões pertinentes.

Subatividade 254 - Entrega do Produto 33 - Parte 1: Finalizadas todas as


atividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 33 – Resultado das
Oficinas Participativas – Parte 1, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 33 Parte 1, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.
168

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


33 - Parte 1 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
nova versão do Produto 33 - Parte 1, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 33 - Parte 1, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 255 - Elaboração do Diagnóstico Hidrossedimentológico do


Lago Guaíba: Conforme definido anteriormente no item relativo a
Hidrossedimentologia e dados do Meio Físico do Lago Guaíba, terão sido coletados
para o Lago Guaíba os dados específicos (referentes a parâmetros físico-químicos
da água e do sedimento) oriundos de órgãos governamentais, como a Administração
das Hidrovias do Sul, a Superintendência de Portos e Hidrovias e a SEMA. Será
avaliada a adequação de dados substitutos disponíveis, com o intuito de
complementar os dados existentes. Desta forma, o diagnóstico do Lago Guaíba será
realizado aplicando análises estatísticas e de qualidade ambiental associadas a
interpretação histórica e espacial. Os resultados serão confrontados com a
legislação ambiental vigente e com os dados relativos aos usos atuais e futuros,
dando origem a análise das potencialidades e fragilidades/vulnerabilidade desta área
de interesse.

Subatividade 261 - Entrega do Produto 25: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 25 – Diagnóstico
Hidrossedimentológico do Lago Guaíba, com o envio da versão em formato digital.
Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 25, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
169

decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os


participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


25serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 25, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 25, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
Subatividade 262 - Cálculo indicadores de fragilidade natural: Os indicadores
deverão revelar a situação do dado em análise, nesse caso, a integridade ou a
fragilidade dos fatores relacionados ao meio biótico. Nesse primeiro momento,
deverão ser mapeados de forma abrangente possíveis indicadores a serem
considerados.

Subatividade 263 – Percentual de remanescentes da cobertura vegetal nativa:


A geração da estimativa do percentual de remanescentes da cobertura vegetal
nativa do Rio Grande do Sul será baseada no Levantamento de Remanescentes de
Vegetação dos Campos Sulinos (MMA/PROBIO/UFRGS, 2007), no Levantamento
da Cobertura Vegetal Nativa do Bioma Mata Atlântica (MMA/PROBIO/UFRJ/EISB,
2007) e no levantamento feito pela UFRGS no projeto RS-Biodiversidade 2016, com
ano base 2009. Também será utilizada uma classificação supervisionada da
vegetação do Estado, utilizando-se imagens de satélite de alta resolução.

Subatividade 264 – Mapeamento das Áreas Naturais de Uso Restrito: O


mapeamento de áreas naturais de uso restrito, utilizado no presente estudo de ZEE-
RS, seguirá as diretrizes do Código Florestal Brasileiro, que determinam essas áreas
como as de declividade entre 25 e 45 graus (Lei n° 12.651 de 25 de maio de 2012);
também as áreas de remanescentes de Mata Atlântica (Lei 11.428 de 22 de
170

dezembro de 2006); bem como o mapeamento das áreas de uso restrito na zona
costeira do Rio Grande do Sul, delimitadas no Programa GERCO-RS.

Subatividade 265 – Corredores Naturais de Biodiversidade: Ações focadas


unicamente nas Unidades de Conservação não serão capazes de evitar que as
espécies, comunidades e ecossistemas persistam no longo prazo. Os processos
ecológicos e evolutivos somente serão mantidos caso as estratégias de
planejamento voltadas para a conservação sejam ampliadas e incorporem um
número maior de variáveis. Serão identificadas todas as iniciativas e pesquisas
desta natureza que tenham sido desenvolvidas no Estado do Rio Grande do Sul,
incluindo os corredores ecológicos previstos nos planos de manejo das UCs, quando
existirem dados compatíveis com as análises espaciais pertinentes ao projeto ZEE.

Subatividade 266 – Nível de conectividade e fragmentação: A conectividade,


o inverso da fragmentação, determina o grau no qual uma paisagem facilita ou
restringe o movimento dos organismos entre fragmentos. Ela influencia a
sobrevivência das populações e a dinâmica populacional em paisagens
fragmentadas. Com o desenvolvimento da Ecologia da Paisagem apareceram
diversos índices para medir o isolamento ou conectividade da paisagem. Estes
índices, ou métricas da paisagem, podem agrupar-se em [1] índices não espaciais
ou de composição e [2] espaciais ou de disposição. Os primeiros descrevem o
número de unidades e a proporção da área ocupada por elas, os últimos descrevem
os atributos das manchas e proporcionam informação relevante à medição da
fragmentação. O aprofundamento metodológico contendo as métricas utilizadas nos
mapeamentos dos corredores ecológicos do RS será avaliado e incorporado ao
projeto ZEE. Assim, o nível de conectividade e fragmentação da paisagem começará
a ser analisada a partir do mapa de percentual de remanescentes de cobertura
vegetal nativa.
171

Subatividade 267 – Perda de diversidade: A perda da diversidade biológica é


um problema decorrente da enorme interação política, social e econômica. Seu
principal impacto é a extinção das espécies, que são irrecuperáveis, e a interferência
humana no meio ambiente é a grande causadora da perda da biodiversidade (a taxa
de extermínio de espécies ocasionada pelo homem é 50 a 100 vezes superior aos
índices de extinção por causa natural). Serão analisados os trabalhos já realizados
nesta temática sobre a redução da biodiversidade no Rio Grande do Sul.

Subatividade 268 – Percentuais de APPs e Reserva Legal: As Áreas de


Preservação Permanente foram definidas segundo o Código Florestal (Lei N°12.561
de 12 de Maio de 2012) e serão mapeadas através das imagens de satélite
fornecidas pela SEMA, sendo elas: margens de recursos hídricos, topo de morro,
declividades acima de 45nascentes e banhados. Assim como as APPs, serão
também mapeadas as Unidades de Conservação decretadas para o Estado do Rio
Grande do Sul. Como os dados de Reserva Legal são específicos a cada
propriedade rural e não é escopo do projeto de ZEE, caso necessário, um Censo
desta variável (devido ao enorme número de propriedades do RS), serão analisadas
as informações disponíveis no IBAMA, na SEMA e no INCRA quanto a esta
temática.

Subatividade 269 – Identificação, descrição e mensuração da fragilidade


natural: A fragilidade ambiental, também denominada de vulnerabilidade ou
suscetibilidade, é um importante instrumento para se observar as condições de
determinado ambiente de forma integrada e dinâmica. O mapeamento da fragilidade
será resultado da integração dos seguintes mapas temáticos: corredores naturais da
biodiversidade, áreas prioritárias à conservação, APPs, UCs, áreas naturais de uso
restrito e espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção. O cruzamento desses
mapas indicará às áreas com maior necessidade de preservação e conservação e,
portanto, as áreas de maior fragilidade natural. Esse cruzamento se constituirá no
resultado principal do Produto 13.
172

Subatividade 270 – Elaboração dos mapeamentos temáticos das variáveis do


Meio Biótico: Os dados secundários e indicadores avaliados para o Meio Biótico
serão projetados em mapas temáticos, percentual de remanescentes de cobertura
vegetal nativa; áreas prioritárias para conservação da biodiversidade, áreas de
preservação permanente, Unidades de Conservação, mapa de áreas naturais de
uso restrito, gerando também um banco de dados georreferenciados.

Subatividade 276 – Entrega do Produto 12: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 12 – Mapeamento temático e
relatórios descritivos das variáveis do Meio Biótico, com o envio da versão em
formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 12, com
todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-
Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata,
definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a
todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


12 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 12, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 12, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 277 – Geração do mapa de integridade ecológica: Os


provimentos duradouros dos serviços ambientais, assim como a própria
sobrevivência das espécies, dependem da integridade ecológica do ambiente, e a
manutenção em longo prazo da integridade ecológica dos sistemas ambientais
requer áreas naturais em tamanho e em condições suficientes. Uma paisagem muito
173

alterada não mantém uma estrutura ambientalmente saudável que permita sustentar
as atividades humanas. O mapa de integridade ecológica do Rio Grande do Sul será
gerado de acordo com os princípios da Ecologia da Paisagem, no mapeamento dos
corredores naturais de biodiversidade, avaliando-se um conjunto de fatores que
influenciam na integridade ecológica de um ambiente, que diz respeito ao mapa
percentual de remanescentes de cobertura vegetal nativa.

Subatividade 278 – Elaboração dos zoneamentos intermediários das variáveis


do Meio Biótico: A partir da análise das variáveis do mapa temático de percentual de
remanescentes de cobertura vegetal gerado no Produto 12, e a utilização de uma
ferramenta específica de geoprocessamento que trabalha com as métricas da
ecologia da paisagem, será elaborado o mapa de zoneamento intermediário do meio
biótico, o qual será um mapa de corredores naturais de biodiversidade.

Subatividade 284 – Entrega do Produto 13: Será gerado um mapa


denominado de Zoneamento Intermediário das Variáveis do Meio Biótico, servindo
como um dos mapas base à geração do ZEE-RS. Finalizadas todas as atividades
previstas, será entregue a primeira versão do Produto 13 – Zoneamentos
intermediários das variáveis do Meio Biótico, com o envio da versão em formato
digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 13, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


13 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
174

Produto 13, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 13, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 285 – Definição dos indicadores de fragilidade natural: Essa


subatividade compreende um avanço da subatividade 202, com base nos resultados
produzidos pela identificação, descrição e mensuração da fragilidade natural através
das temáticas do meio biótico, visando à identificação das unidades de maior
susceptibilidade ambiental no Rio Grande do Sul. Serão fundamentados nas áreas
legalmente protegidas, indicativas de maior necessidade de preservação, áreas de
alta prioridade à conservação, indicativas da necessidade de conservação. Análises
posteriores a serem realizadas, em conjunto com a cobertura e uso do solo, poderão
indicar o grau de vulnerabilidade dessas áreas, uma vez que apontarão
incompatibilidades legais, associadas a usos antrópicos de áreas legalmente
protegidas. Por fim, análises relacionadas aos corredores naturais da biodiversidade
indicarão o seu nível de conectividade e fragmentação e, portanto, as áreas com
necessidade de recuperação e conservação.

Subatividade 286 – Elaboração do Zoneamento Intermediário da


Vulnerabilidade/Fragilidade Ecológica do Meio Biótico: Com base nas atividades
anteriores, compreende a geração do Zoneamento do Meio Biótico, indicando as
vulnerabilidades/fragilidades de cada zona.

Subatividade 292 – Entrega do Produto 14: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 14 – Zoneamento do Meio
Biótico, indicando as vulnerabilidades/fragilidades de cada zona, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 14, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
175

mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão


encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


14 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 14 que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita a
entrega da versão final do Produto 14, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 293 – Realização de 5 (cinco) oficinas participativas para o


Diagnóstico do Meio Biótico: Para a realização das Oficinas Participativas relativas
ao Diagnóstico do Meio Biótico, serão adotados os procedimentos apresentados no
preâmbulo da metodologia (item 5.1.1). Ao final de cada Oficina Participativa, será
elaborada uma Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada
a cada um dos presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de
Presença. Será também elaborada uma memória técnica, contemplando as
informações e estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina
Participativa, com todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões
pertinentes.

A metodologia a ser utilizada em cada Oficina Participativa já foi apresentada


no preâmbulo do item 4.1.2.2. (Participação da Sociedade no Processo de
Construção do ZEE-RS). Ao final de cada Oficina Participativa, será elaborada uma
Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada a cada um dos
presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de Presença. Será
também elaborada uma memória técnica, contemplando as informações e
estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina Participativa, com
todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões pertinentes.
176

Subatividade 294 – Entrega do Produto 33 Parte 2: Finalizadas todas as


atividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 33 – Resultado das
Oficinas Participativas – Parte 2, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 33 – Parte 2, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


33 – Parte 2 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
nova versão do Produto 33 – Parte 2, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 33 – Parte 2, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 295 – Identificação dos ecossistemas e áreas potenciais para


implantação de Unidades de conservação e Corredores ecológicos: Os corredores
ecológicos, em conexão com as Unidades de Conservação, representam uma das
estratégias mais promissoras para o planejamento regional da conservação e
preservação da flora e da fauna. Tais áreas são consideradas como “pontos-chave”
para a conservação e trazem importantes contribuições para a gestão do meio
ambiente. Tais áreas são também estratégicas na proteção dos recursos hídricos e
manutenção de recursos genéticos. A identificação dos ecossistemas e áreas
potenciais para implantação de Unidades de Conservação e Corredores Ecológicos
se dará através do cruzamento de informações relevantes relacionadas à
integridade e qualidade dos ecossistemas, bem como avaliadas e incorporadas
iniciativas em desenvolvimento e já implementadas no Estado.
177

Subatividade 296 – Seleção de áreas para Unidades de Conservação: Com


relação às Unidades de Conservação, serão mapeadas as áreas já existentes no
Rio Grande do Sul bem como serão identificadas, através do mapeamento das
variáveis cobertura vegetal, fauna, recursos hídricos, ecossistemas e análise da
ecologia da paisagem, áreas elegíveis para criação de novas UCs no Estado.
Também serão avaliadas e incorporadas iniciativas em desenvolvimento e já
implementadas no Estado.

Subatividade 297 – Elaboração do material de indicação de potencialidade


natural: O potencial de utilização sustentável da biodiversidade é dependente da
disponibilidade de matéria prima, tecnologia e mercado. O domínio da madeira e de
seus derivados no mercado internacional de produtos florestais é relativamente
recente. Ao seu lado, existem Produtos Florestais Não-Madeireiros que ainda
mantém altos níveis de importância, sendo que muitos povos e comunidades
possuem alta dependência destes recursos como fonte de alimentos,
medicamentos, materiais de construção/habitação e usos culturais. O sucesso na
exploração dos produtos florestais e não florestais somente será garantido se forem
muito bem conhecidas suas disponibilidades e seus potenciais de sustentabilidade.
O estudo sobre a potencialidade natural dos recursos florestais, não florestais,
incluindo o potencial para exploração de produtos derivados da biodiversidade e
aptidão agrícola no Rio Grande do Sul vai abranger informações sobre o mercado
consumidor, a identificação da escala apropriada para processamento dos recursos,
os níveis de qualidade requeridos para os produtos, e espacialização dos principais
recursos naturais com potencial de exploração no Estado.

Subatividade 298 – Elaboração de material de indicação da quantidade e


qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos: Posteriormente à
apresentação do Zoneamento Intermediário das Variáveis do Meio Físico -Produto
10 e de uma análise dos dados será possível elaborar um material com linguagem
clara e direta sobre a quantidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e
178

subterrâneos. Neste material serão apresentados mapas, gráficos e tabelas, de


forma ilustrativa, visando facilitar a compreensão dos atores sociais envolvidos no
processo de zoneamento ambiental.

Subatividade 299 – Elaboração do material de fragilidade natural potencial: A


fragilidade natural potencial será alcançada a partir do cruzamento, por técnicas de
geoprocessamento e, se necessário, geoestatística do Produto 11 – Zoneamento do
Meio Físico com o Produto 14 – Zoneamento do Meio Biótico. O cruzamento de
ambos os mapas indicará as áreas com maior potencial à fragilidade natural,
abrangendo, portanto, indicadores de perda da biodiversidade, vulnerabilidade
natural à perda de solo, quantidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos.

Subatividade 300 – Elaboração do Zoneamento do Meio Natural: As variáveis


do Meio Biótico e do Meio Físico geradas através dos dados secundários disponíveis
serão analisadas e organizadas de forma a gerar um mapa de Zoneamento do Meio
Natural para o Estado do Rio Grande do Sul.

Subatividade 306 – Entrega do Produto 15: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 15 – Zoneamento do Meio
Físico-biótico (meio natural), com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 15, com todos os envolvidos
(Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


15 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
179

Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do


Produto 15, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 15, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 307 – Revisão e adequação das diretrizes metodológicas para o


zoneamento: Nesta tarefa serão realizadas a revisão e a adequação das diretrizes
metodológicas para o zoneamento, em relação ao mapeamento do potencial das
vulnerabilidades socioeconômicas, refinando os procedimentos. Serão considerados
também os mais recentes estudos demográficos, econômicos, urbano-regionais e de
condições de vida realizados no Rio Grande do Sul.

Subatividade 308 – Descrição das principais características associadas ao


Uso da Terra: Serão analisados os levantamentos de Uso da Terra no RS,
analisando os dados existentes sobre a distribuição geográfica da tipologia de uso.
Este tipo de levantamento comporta análises e mapeamentos de grande utilidade
para o conhecimento atualizado das formas de uso e de ocupação do espaço,
constituindo importante ferramenta de planejamento e de orientação à tomada de
decisão.

Subatividade 309 – Descrição das características históricas mais relevantes


da ocupação físico-territorial: Serão analisadas as características históricas mais
relevantes da ocupação físico-territorial, avaliando a perspectiva econômico-social e
ambiental, a partir da apropriação dos recursos naturais. Essa análise levará a
compreensão da distribuição espacial atual da população gaúcha.

Subatividade 310 – Elaboração de materiais do uso e ocupação do solo rural:


Deverão ser criados indicadores de análises do potencial natural e produtivo que
contemplem o diagnóstico das atividades agrosilvipastoris, extrativistas vegetal e
mineral, a fim de compreender o nível de desenvolvimento rural das diferentes
regiões do estado. As análises agropecuárias contemplarão a área plantada e a
180

produção por commodities. Todas essas informações serão coletadas em âmbito


municipal, tendo como fonte fundamental o IBGE.

Subatividade 311 – Elaboração de materiais do uso e ocupação do solo


urbano: Deverão ser criados indicadores de análise da infraestrutura, a partir do
diagnóstico do sistema energético e telefonia fixa e móvel.

Subatividade 312 – Elaboração de documentos descritivos das atividades


econômicas: A fim de subsidiar o mapeamento do uso da terra, deverá ser realizada
uma análise descritiva abrangente das atividades econômicas, e patrimônio
paisagístico e histórico do Rio Grande do Sul. Também será realizada uma análise
detalhada da estrutura fundiária, a partir de dados disponíveis no IBGE em âmbito
municipal, relacionados à quantidade e ao tamanho das propriedades rurais. As
áreas urbanas serão analisadas mediante o mapeamento da mancha urbana.

Subatividade 313 – Mapeamento do uso da terra: O mapeamento do uso da


terra tem uma importância crucial para o planejamento territorial, pois ocupa um
lugar de destaque na determinação da capacidade de uso da terra, ao retratar a
forma como a área está sendo usada.

Subatividade 319 – Entrega do Produto 16: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 16 –
Mapeamento do uso da terra, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 16, com todos os envolvidos
(Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


16 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
181

devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela


Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 16, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 16, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 320 – Identificação da Rede Urbano-Regional: Será


desenvolvida uma análise com o objetivo de identificar a rede urbano-regional para
identificar o sistema viário, o que compreende o sistema rodoviário, ferroviário,
hidroviário e terminais portuários, assim como, aeroportuários e com isso a
densidade viária. Análises adicionais envolvem o carregamento da malha rodoviária,
a partir de matrizes de origens e destinos das viagens de ônibus, caminhões e
automóveis. A análise multimodal também será alvo dessa análise.

Subatividade 321 – Mapeamento das intersecções da rede urbana regional:


Será desenvolvida uma análise com o objetivo de identificar as intersecções da rede
urbano-regional para identificar e mapear as hierarquias e polarizações existentes,
assim como os gargalos existentes em relação ao transporte e elos faltantes.

Subatividade 327 – Entrega do Produto 17: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 17 –
Mapeamento das intersecções das redes urbanas regionais e seus respectivos
relatórios descritivos, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma
reunião de apresentação deste Produto 17, com todos os envolvidos (Coordenador
Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe
Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora,
participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas,
ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-
mail.
182

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


17 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 17, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 17, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 328 – Discussão da sustentabilidade das diversas atividades em


diferentes contextos territoriais: Abrange a elaboração de um relatório analítico
considerando as formas mais relevantes de organização produtiva nas regiões. Para
tanto, deverão ser identificados os gargalos e as disfunções operacionais e legais-
institucionais existentes na infraestrutura e logística do Estado.

Subatividade 329 – Identificação das condições da Dinâmica Econômica e da


Gestão do Espaço:

Abrange a análise da Dinâmica Econômica e a Gestão do Espaço, a partir da


análise espacial de indicadores produtivos que contemple infraestrutura e logística,
além de atividades econômicas. A partir daí, deve ser discutida a sustentabilidade
das diversas atividades em diferentes contextos territoriais, subsidiando, assim, a
identificação daquelas a serem estimuladas ou desestimuladas.

Subatividade 330 – Análise dos agregados macroeconômicos do Estado:


Compreende a interpretação, em termos econômicos, dos agregados
macroeconômicos do Estado do Rio Grande do Sul, a partir da estruturação de
indicadores econômicos que contemplem ao menos as análises de produto interno
bruto e valor adicionado bruto por setor econômico, a exemplo de serviços,
agropecuária e indústria.
183

Subatividade 331 – Identificação através de estudos setoriais as principais


cadeias produtivas e os sistemas locais de produção: Considera o mapeamento dos
arranjos produtivos regionais.

Subatividade 332 – Análise e mapeamento da localização e distribuição


regional do desenvolvimento econômico: Abrange a utilização do ferramental
anterior para identificar a localização e distribuição regional do desenvolvimento
econômico. Entende-se que há dois fatores que são condicionantes do
desenvolvimento econômico: as condições de infraestrutura e as atividades
econômicas produtivas. Em função disso, eles deverão ser analisados
conjuntamente para o entendimento dos eixos de desenvolvimento econômico do
Estado do Rio Grande do Sul.

Subatividade 333 – Elaboração do mapeamento temático da dinâmica


econômica e da gestão do espaço: Esta Subatividade está relacionada à elaboração
do mapa de potencial produtivo e das análises descritivas para reconhecimento da
dinâmica econômica atual do Estado, com determinação das principais atividades
econômicas e seus potenciais de crescimento.

Subatividade 339 – Entrega do Produto 18: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 18 –
Mapeamento temático da dinâmica econômica e da gestão do espaço, com o envio
da versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 18, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


18 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
184

devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela


Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 18, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 18, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 341 – Entendimento dos processos demográficos em curso nas


diversas regiões: Os processos demográficos serão analisados fundamentalmente a
partir do quantitativo e densidade populacional da área urbana e rural dos
municípios, para tanto, a unidade de análise deverá ser o setor censitário. Análises
agregadas envolverão a taxa média de crescimento geométrico dos municípios.

Subatividade 342 – Análise da distribuição da população segundo uma


divisão social do trabalho: A análise da estrutura fundiária, considerando a
espacialização dos pequenos, médios e grandes proprietários, auxiliará na análise
da dinâmica econômica e, consequentemente, da compreensão da dinâmica
populacional, na medida em que algumas regiões demandarão mais mão de obra.

Subatividade 343 – Análise da dinâmica populacional a estrutura atual da


população, a existência de movimentos migratórios e o crescimento geométrico:
Deverá ser criado um indicador de dinâmica populacional a partir da análise da
estrutura etária, densidade demográfica e fluxos migratórios.

Subatividade 344 – Análise das condições de vida da população: A análise


das condições de vida da população será realizada fundamentalmente a partir de
indicadores de desigualdade social, associados à renda, educação, saúde,
saneamento e taxa de ocupação e desocupação.

Subatividade 345 – Identificação da dinâmica social: Deverá ser realizado um


diagnóstico da dinâmica social do estado, a partir de indicadores sociais que
contemplem o índice de desenvolvimento humano (IDH), o índice de
185

desenvolvimento socioeconômico (Idese), taxa de pobreza, acesso à saúde, acesso


à educação e taxa de crimes violentos.

Subatividade 346 – Mapeamento dos estudos populacionais: Deverá ser


realizada uma síntese dos estudos populacionais a partir dos mapeamentos das
variáveis e indicadores citados antes.

Subatividade 352 – Entrega do Produto 19: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 19 –
Mapeamento temático dos estudos populacionais, com relatório descritivo e seu
respectivo relatório descritivo, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 19, com todos os envolvidos
(Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


19 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 19, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 19, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 353 – Identificação das Populações Tradicionais: Abrange as


análises relativas à identificação das populações tradicionais, povos e comunidades
tradicionais e a existência de áreas protegidas.
186

Subatividade 354 – Análise das potenciais implicações territoriais: Considera


os estudos relativos à análise da relação das populações tradicionais com a
sociedade envolvente.

Subatividade 355 – Análise das contingências políticas: Contempla a análise


do tratamento institucional e administrativa associada às populações tradicionais,
assim como, das políticas públicas envolventes.

Subatividade 356 – Diagnóstico das populações tradicionais: Elaboração de


um diagnóstico, utilizando-se das informações anteriores, das populações
tradicionais.

Subatividade 362 – Entrega do Produto 21: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 21 –
Mapeamento temático identificando a presença de populações tradicionais e seu
relatório descritivo, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma
reunião de apresentação deste Produto 21, com todos os envolvidos (Coordenador
Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe
Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora,
participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas,
ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-
mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


21 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 21, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 21, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
187

Subatividade 363 – Realização de 2 (duas) oficinas participativas


direcionadas ao público enquadrado nas Salvaguardas Sociais: Para a realização
das Oficinas Participativas direcionadas ao público enquadrado nas Salvaguardas
Sociais, serão adotados os procedimentos apresentados no preâmbulo da
metodologia (item 5.1.1). Ao final de cada Oficina Participativa, será elaborada uma
Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada a cada um dos
presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de Presença. Será
também elaborada uma memória técnica, contemplando as informações e
estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina Participativa, com
todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões pertinentes.

Nestas Oficinas Participativas, em especial, deverá ser obtido o


Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI), que se trata de uma consulta
prévia como direito dos povos e como princípio de relacionamento político destes
com o Estado, em atendimento ao texto da Convenção 169 da OIT, Artigo 6º.

Subatividade 364 – Entrega do Produto 33 – Parte 3: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 33 – Resultado
das Oficinas Participativas – Parte 3, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 33 – Parte 3, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


33 – Parte 3serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
188

nova versão do Produto 33 – Parte 3, que será encaminhada em formato digital.


Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 33 – Parte 3, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 365 – Análise do patrimônio arqueológico, paleontológico e


cultural: Os sítios arqueológicos são considerados bens da União e são definidos e
protegidos pela Lei Federal 3.924/61. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional – IPHAN é o órgão federal responsável pela gestão do patrimônio
arqueológico do país. O patrimônio paleontológico trata dos locais onde se verifica a
ocorrência de fósseis. Será executada uma revisão da literatura especializada,
visando identificar artigos que apresentem a localização dos sítios paleontológicos.
A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção de
patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza material
e imaterial e, também, ao estabelecer outras formas de preservação – como o
Registro e o Inventário – além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei nº. 25, de
30/11/1937, que é adequado, principalmente, à proteção de edificações, paisagens e
conjuntos históricos urbanos.

Subatividade 366 – Mapeamento do patrimônio arqueológico, paleontológico


e cultural: Para elaboração do mapa das regiões de ocorrência de sítios
arqueológicos serão utilizados dados fornecidos pelo IPHAN e da Fundação
Zoobotânica (FZB), fazendo-se alguns ajustes necessários para se corrigir
informações de localização e de tipo de ambiente onde se localiza o sítio. O
levantamento da localização dos fósseis deverá ser elaborado a partir de bancos de
dados disponíveis, principalmente do Pró-Guaíba, e da consulta a especialistas da
área. Deverão ser mapeados os bens materiais e imateriais reconhecidos pelo
IPHAN, a exemplo de tombamentos e bens registrados, e reconhecidos pelo órgão
estadual e municipal do patrimônio.
189

Subatividade 372 – Entrega do Produto 23: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 23 –
Mapeamento e relatório contendo o levantamento do patrimônio arqueológico,
paleontológico e cultural (material e imaterial) da região, com o envio da versão em
formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 23, com
todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-
Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata,
definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a
todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


23 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 23, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 23, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 374 – Estimativa da capacidade produtiva no espaço-tempo:


Mapeamentos e análises realizadas anteriormente, a partir de indicadores
econômicos, diagnosticarão o potencial produtivo dos diferentes municípios e
unidades de planejamento do Estado e embasarão as análises do potencial humano.

Subatividade 375 – Estimativa das relações sociais: Também deverá ser


levado em consideração as relações sociais estabelecidas, a partir da análise dos
indicadores sociais já levantados nas subatividades precedentes ao Produto 19.
Análises adicionais poderão ser realizadas, caso se faça necessário.

Subatividade 376 – Estimativa da auto-organização social: A auto


organização social se fundamentará, nas polarizações institucionais, relacionadas
190

fundamentalmente à educação e saúde. Essa análise se integrará a análise do


potencial humano da população.

Subatividade 377 – Estabelecimento da hierarquização dos setores


censitários municipais: Caso se faça necessário, deverão ser realizadas análises
mais específicas de dados ou indicadores que integrem o potencial humano, os
mesmos serão analisados em nível de setor censitário; realizando-se,
posteriormente, uma hierarquização desses.

Subatividade 378 – Análise da distribuição dos dados e categorização em


intervalos relacionados ao fator condicionante: O potencial humano será analisado a
partir de categorias de análise em nível municipal, assim como através de
histogramas ou ramos e folhas. Para tanto, deverão ser definidos intervalos
porcentílicos para cada indicador, de acordo com a variabilidade dos dados.

Subatividade 379 – Ponderação, por municípios/regiões, das principais


características em potencial: Abrange as análises com o objetivo de salientar, por
região, as principais características do potencial humano.

Subatividade 380 – Definição dos mapas temáticos: Definição das


especificações dos mapas temáticos, relacionados à espacialização de indicadores
de emprego e do cruzamento dos indicadores sociais e demográficos que resultarão
no mapa do potencial humano.

Subatividade 386 – Entrega do Produto 20: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 20 –
Mapeamento temático das condições de vida da população, e seu relatório
descritivo, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião de
apresentação deste Produto 20, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do
Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica).
Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes
191

(nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e


pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


20 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 20, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 20, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 387 – Identificação dos indicadores sociais: Os dados


anteriormente levantados serão sistematizados através da análise dos indicadores
do potencial humano, natural e produtivo.

Subatividade 388 – Definição dos limites internos das classes de


potencialidades: Consiste em categorizar, através de histograma ou ramos e folhas,
as bordas dos dados dos indicadores do potencial humano, natural e produtivo,
representando as subclasses de precariedade e favorabilidade destes indicadores.

Subatividade 390 – Espacialização dos diferentes potenciais: Consiste na


análise conjunta dos mapas temáticos dos diferentes potenciais (humano, natural e
produtivo). Para tanto, deverão ser definidos os pesos de cada indicador, as classes
de análise a serem utilizadas.

Subatividade 391 – Realizar cruzamentos espaciais dos potenciais com as


Unidades de Planejamento (UP): Utilizando-se os dados anteriormente definidos,
serão geradas operações de álgebra espacial ou geoestatísticas para identificação
das Unidades de Planejamento.

Subatividade 392 – Definição das metas, potencialidades e restrições dos


usos adequados de cada UP: Através da utilização dos dados levantados
192

anteriormente, serão definidas as metas, as potencialidades e as restrições para


elevar a eficiência econômica nas UPs.

Subatividade 393 – Especificação e criação dos relatórios sociais agregados:


Utilizando-se os dados sociais agregados levantados anteriormente, serão
especificados e elaborados os relatórios compilando estas informações.

Subatividade 399 – Entrega do Produto 22: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 22 – Relatório
dos Indicadores Sociais Agregados, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 22, com todos os envolvidos
(Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


22 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 22, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 22, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 400 – Realização de 5 (cinco) oficinas participativas para o


Diagnóstico Socioeconômico: Para a realização das Oficinas Participativas relativas
ao Diagnóstico Socioeconômico, serão adotados os procedimentos apresentados no
preâmbulo da metodologia (item 5.1.1). Ao final de cada Oficina Participativa, será
elaborada uma Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada
a cada um dos presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de
193

Presença. Será também elaborada uma memória técnica, contemplando as


informações e estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina
Participativa, com todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões
pertinentes.

Subatividade 401 – Entrega do Produto 33 – Resultado das Oficinas


Participativas – Parte 4: Finalizadas todas as atividades previstas, será entregue a
primeira versão do Produto 33 – Resultado das Oficinas Participativas – Parte 4,
com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião de
apresentação deste Produto 33 – Parte 4, com todos os envolvidos (Coordenador
Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe
Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora,
participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas,
ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-
mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


33 – Parte 4 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
nova versão do Produto 33 – Parte 4, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 33 – Parte 4, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 402 – Detalhamento do Diagnóstico e Proposta de Zoneamento


para a Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba: A bacia do Lago Guaíba tem
potencialidades de uso diferenciadas das demais zonas do estado. Para detalhar as
informações pertinentes ao tema serão utilizados dados governamentais (SEMA,
FEPAM, ANA, bem como das prefeituras envolvidas), assim como dados
provenientes de pesquisas científicas e de licenciamentos ambientais. O
194

detalhamento dos dados será feito na forma da descrição das diferentes variáveis do
Meio Físico associadas às potencialidades das áreas. A partir da determinação das
potencialidades e das características locais será possível aferir uma proposta de
zoneamento para o local.

Subatividade 403 – Geração das diretrizes de gestão de uso e de


Ordenamento Territorial: A definição das diretrizes levará em consideração as
questões relacionadas ao adequado uso do solo da Bacia Hidrográfica do Lago
Guaíba, considerando os fatores sociais, ecológicos, culturais e econômicos,
promovendo o fortalecimento e articulação de políticas, integrando as diferentes
esferas do poder e atores sociais, promovendo a melhoria da qualidade de vida nos
espaços coletivos e a visão integrada de Ordenamento Territorial. Será considerada
a disponibilidade dos planos diretores municipais, dos planos de gestão ambiental e
territorial locais e das áreas de preservação permanente (APP).

Subatividade 404 – Elaboração do documento do Diagnóstico e Zoneamento


para a Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba: O diagnóstico da situação atual da Bacia
Hidrográfica do Lago Guaíba proporcionará subsídios para analisar as limitações e
potencialidades naturais e socioeconômicas. Tal identificação retira parâmetros
derivados da interação das condições físicas e biológicas, dos padrões de
assentamentos sobre o território e das condições sociais e tecnológicas de
exploração dos recursos disponíveis. O diagnóstico irá apresentar o nível dos
conflitos e os tipos de problemas existentes segundo as unidades territoriais (o que
inclui uma porção continental e aquática). A partir da identificação dos principais
problemas ambientais e sociais, será possível propor tipos de organizações
territoriais e sugerir, ao mesmo tempo, o nível de desenvolvimento institucional
adequado à solução. Esta atividade, portanto, consiste na consolidação do
diagnóstico e zoneamento após a apreciação pública dos produtos gerados pela
subatividade 286.
195

Subatividade 405 – Detalhamento do Diagnóstico e a Proposta de


Zoneamento para a Área da Bacia Hidrográfica Mirim-São Gonçalo e Região do
Município de São José do Norte (escala 1:25.000): A área da Bacia Hidrográfica
Mirim-São Gonçalo e região do Município de São José do Norte tem potencialidades
de uso diferenciadas das demais zonas do estado. Para detalhar as informações
pertinentes ao tema serão utilizados dados governamentais (SEMA, FEPAM, ANA,
bem como das prefeituras envolvidas), assim como dados provenientes de
pesquisas cientificas e de licenciamentos ambientais. O detalhamento dos dados
será feito na forma da descrição das diferentes variáveis do Meio Físico associadas
as potencialidades das áreas. A partir da determinação das potencialidades e das
características locais será possível aferir uma proposta de zoneamento para o local.

Subatividade 406 – Geração das diretrizes de Gestão de Uso e Ordenamento


Territorial: Devido a sensibilidade ambiental e aos diferentes usos já existentes para
a área serão determinadas diretrizes de uso e ordenamento territorial focadas na
diminuição de potenciais conflitos e impactos ao meio natural. Essas diretrizes serão
baseadas na análise detalhada de cada uma das variáveis do Meio Físico, Biótico e
Socioeconômico correlatos às potencialidades. A área de influência da Hidrovia São
Gonçalo – Rio Grande e Polo Naval tem potencialidades de uso diferenciadas das
demais zonas do estado, e para detalhar as informações pertinentes ao tema serão
utilizados dados governamentais (SEMA, FEPAM e ANA), assim como dados
provenientes de pesquisas cientificas e de licenciamentos ambientais. O
detalhamento dos dados será feito na forma da descrição das diferentes variáveis do
Meio Físico associadas as potencialidades das áreas. A partir da determinação das
potencialidades e das características locais será possível aferir uma proposta de
zoneamento para o local. Este documento é apresentado como o Produto 24 e tem o
intuito de diagnosticar área de influência da hidrovia São Gonçalo – Rio Grande e
Polo Naval.
196

Subatividade 412 – Entrega do Produto 24: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 24 – Diagnóstico da área de
influência da hidrovia São Gonçalo – Rio Grande e Polo Naval, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 24, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


24 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 24, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 24, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 413 – Elaboração do diagnóstico da dinâmica socioeconômica:


O diagnóstico da dinâmica socioeconômica se configurará na análise conjunta,
compilada e espacializada dos dados e indicadores levantados em relação ao
potencial humano, produtivo e natural, conforme descrição anterior. As áreas
homogêneas identificadas servirão de embasamento para compreensão da
conjuntura socioeconômica do Estado do Rio Grande do Sul.

Subatividade 414 – Identificação das tendências e potencialidades da


ocupação e articulação regional: Utilizando-se os dados levantados anteriormente,
principalmente do cruzamento de dados das UPs, serão identificadas as tendências
e potencialidades da ocupação e articulação regional.
197

Subatividade 415 – Análise das condições de vida da população: Os dados


levantados anteriormente, principalmente relacionados ao Produto 19, possibilitarão
um diagnóstico das condições de vida da população a partir de indicadores de
saúde, educação, empregabilidade e saneamento básico. A análise compilada
desses indicadores permitirá a elaboração de um relatório, com identificações das
regiões homogêneas e, portanto, das potencialidades e fragilidades regionais quanto
às condições de vida da população.

Subatividade 417 – Análise das potencialidades, tendências socioeconômicas


e os principais vetores de desenvolvimento regional: A análise das áreas
socioeconômicas homogêneas permitirá a reflexão sobre as potenciais tendências
socioeconômicas e os principais vetores de desenvolvimento regional.

Subatividade 418 – Elaboração do Zoneamento da Dinâmica


Socioeconômica: Elaborar relatório conclusivo, sinalizando o Zoneamento da
Dinâmica Socioeconômica do Estado do Rio Grande do Sul.

Subatividade 424 – Entrega do Produto 26: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 26 –
Zoneamento da Dinâmica Socioeconômica, com o envio da versão em formato
digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 26, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


26serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
198

Produto 26, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 26, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 425 – Realização do Diagnóstico Jurídico-Institucional: Consiste


na realização do Diagnóstico de Soluções Jurídico-Institucionais, com a identificação
e detalhamento de gargalos jurídico-institucionais identificados ao longo dos estudos
jurídicos preliminares para a viabilidade do ZEE-RS.

Subatividade 426 – Levantamento das informações e análise da ordem


institucional e das disposições legais relacionadas ao ZEE: Consiste no
levantamento de todas as informações necessárias para a análise tanto da ordem
institucional quanto das disposições legais relacionadas ao escopo de um ZEE.

Subatividade 427 – Identificação dos organismos parceiros da sociedade civil:


Nesta tarefa serão identificados todos os possíveis organismos da sociedade civil,
com potencial de contribuir na discussão e elaboração do ZEE-RS e da Minuta de
instrumento legal a ser elaborada.

Subatividade 428 – Identificação dos aspectos formais da legislação, os


programas federais, estaduais e municipais pertinentes: Abrange as ações relativas
à identificação dos aspectos formais da legislação, análise detalhada dos programas
federais, estaduais e municipais que apresentem relação com o ZEE.

Subatividade 429 – Levantamento das expectativas das instituições públicas:


Serão levantadas as expectativas das instituições públicas envolvidas com o
Ordenamento Territorial e que apresentarem algum tipo de envolvimento com a
utilização/implementação do ZEE-RS.

Subatividade 430 – Realização de 3 (três) oficinas participativas para o


Diagnóstico Jurídico-Institucional: Para a realização das Oficinas Participativas
relativas ao Diagnóstico Jurídico-Institucional, serão adotados os procedimentos
apresentados no preâmbulo da metodologia (item 5.1.1). Ao final de cada Oficina
199

Participativa, será elaborada uma Ata com todas as informações pertinentes, e que
será encaminhada a cada um dos presentes, com base no endereço de e-mail
informado na Folha de Presença. Será também elaborada uma memória técnica,
contemplando as informações e estatísticas que serão utilizadas no Relatório
Técnico da Oficina Participativa, com todas as informações obtidas, incorporando
todas as sugestões pertinentes.

Subatividade 431 – Entrega do Produto 33 - Parte 5: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 33 – Resultado
das Oficinas Participativas – Parte 5, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 33– Parte 5, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


33– Parte 5 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
nova versão do Produto 33– Parte 53, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 33– Parte 5, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 432 – Análise das Áreas Legais Protegidas: As áreas legais


protegidas têm a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a
estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico da fauna e flora,
proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Serão
representados e analisados indicadores ambientais, físicos e sociais das já
200

existentes no Estado do Rio Grande do Sul, as Áreas de Preservação Permanente


(APP), de Reserva Legal, de Unidades de Conservação (UC) de Proteção Integral e
de Uso Sustentável, de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPNN).

Subatividade 433 – Mapeamento das Áreas Legais Protegidas: O


mapeamento das Áreas Legais Protegidas levará em consideração a base
cartográfica já existente, disponível no Ministério do Meio Ambiental (MMA) e na
Secretaria Estadual de Meio Ambiental (SEMA). Em relação às UCs de nível
municipal, será feita a confirmação junto às prefeituras, assim como os respectivos
decretos de criação. As APPs já foram mapeadas por meio de técnicas de
Sensoriamento Remoto descritas anteriormente. Todos os dados levantados serão
inseridos no banco de dados geográficos do projeto.

Subatividade 439 – Entrega do Produto 27: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 27 – Mapeamento das áreas
legais protegidas, com relatório descritivo, com o envio da versão em formato digital.
Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 27 3, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


27 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 27, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 27, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
201

Subatividade 440 – Geração do Mapa dos Impactos Ambientais e das


Incompatibilidades Legais

A partir de ferramentas de geoprocessamento será possível mapear


incompatibilidades de uso do solo, incluindo áreas onde foram identificados impactos
pontuais consolidados como áreas de desertificação e lixões, com áreas que
possuem uma lei específica de uso. Assim, também será possível inferir sobre qual
o tipo de impacto ambiental que ocorre em cada incompatibilidade.

Subatividade 441 – Análise das incompatibilidades legais em áreas


protegidas: Da mesma forma que o item anterior, através de técnicas de
geoprocessamento, serão analisadas as incompatibilidades de uso do solo somente
em áreas protegidas legalmente.

Subatividade 442 – Análise dos impactos ambientais: Após a identificação das


incompatibilidades de uso do solo em áreas protegidas, será possível inferir sobre
qual o tipo de impacto ambiental ocorre em cada incompatibilidade.

Subatividade 443 – Geração de mapas gerais das incompatibilidades legais e


impactos ambientais

Após a realização das subatividades 440, 441 e 442; será gerado um mapa
contendo todas as incompatibilidades legais de uso do solo e tipos de impactos
ambientais para o Estado do Rio Grande do Sul.

Subatividade 449 – Entrega do Produto 28: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 28 – Mapeamento das
Incompatibilidades Ambientais e dos Impactos e seu relatório descritivo, com o envio
da versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 28, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
202

mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão


encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


28 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 28, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 28, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 450 – Identificação e análise das Áreas Institucionais: A


temática institucional será analisada através das malhas administrativa e ambiental
que dividem o poder no território e dos planos, programas e projetos que influenciam
o uso atual e futuro do território.

Subatividade 451 – Análise das concorrências jurisdicionais: Serão analisadas


as formas jurídicas de implementação do zoneamento. Os estudos irão identificar os
aspectos formais da legislação, os programas federais, estaduais e municipais
pertinentes, a organização burocrática da administração pública, e a dinâmica das
forças atuantes da sociedade civil, com vistas a estabelecer uma base para a
concepção de propostas de normatização factíveis em relação à realidade nacional
e, principalmente, as especificidades regionais.

Subatividade 452 – Análise das proposições de políticas jurisdicionais


convergentes voltadas à regulação e ao uso do território: Esta análise visa
estabelecer uma base para a concepção de propostas de normatização factíveis em
relação à realidade das áreas, envolvendo temas relativos às áreas institucionais
protegidas, bem como formular as bases para uma discussão das formas jurídicas e
institucionais de implementação do zoneamento (Prognóstico).
203

Subatividade 453 – Mapeamento das áreas institucionais: A malha


administrativa e ambiental identificada, que divide o poder no território, será
mapeada e inserida no banco de dados geográficos, gerando um mapa de potencial
institucional.

Subatividade 459 – Entrega do Produto 29: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 29 -
Mapeamento das áreas institucionais e seu relatório descritivo, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 29, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


29 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 29, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 29, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 460 – Identificação dos Aspectos Legais: Abrange a


identificação dos aspectos legais de forma a embasar a elaboração da Minuta de
instrumento legal do ZEE-RS a ser elaborada em etapa descrita mais adiante.

Subatividade 461 – Análise da justaposição da malha político-administrativa à


malha ambiental: Essa análise contemplará as leis que dividem, politicamente, o
território nacional e que fazem justaposição da malha político-administrativa à malha
ambiental. Assume relevância, aqui, o levantamento das disposições jurídicas
204

relativas à utilização e à preservação dos recursos naturais, de ordenamento


territorial (federal, estadual e municipal), de desenvolvimento das atividades
econômicas nas áreas rurais e urbanas. Deve-se também realizar um levantamento
do acesso e uso dos recursos naturais, tais como o direito agrário (além da própria
política agrícola), a legislação regulamentando o uso dos recursos hídricos, a
exploração mineral, o Código da Mineração, a Lei do Petróleo, o Código Florestal,
assim como da legislação atinente ao regime de navegação fluvial e aérea,
transporte de produtos perigosos, e controle da poluição, proteção do patrimônio
histórico, cultural, paisagístico e turístico, além dos aspectos relacionados às
convenções internacionais como a Convenção sobre a Diversidade Biológica, do
Clima.

Subatividade 462 – Geração da documentação relativa aos aspectos legais:


Consiste na geração do relatório dos aspectos legais para o ZEE-RS.

Subatividade 468 – Entrega do Produto 30: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 30 – Relatório
contendo os aspectos legais para o ZEE-RS, com o envio da versão em formato
digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 30, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


30 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 30, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
205

a entrega da versão final do Produto 30, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 469 – Identificação das principais organizações civis com


potencial de articulação com o ZEE-RS: A partir da identificação da organização
administrativa pública e das forças atuantes da sociedade civil nas diferentes
unidades territoriais, será possível identificar aquelas que teriam maior potencial de
articulação com o ZEE-RS.

Subatividade 470 – Identificação das principais instituições e lideranças em


cada área de estudo relacionadas ao ZEE-RS: A partir da identificação das
organizações com potencial de articulação com o ZEE-RS, ainda se fará necessário
identificar as lideranças internas dessas organizações com interesse e
disponibilidade de envolvimento com o ZEE-RS.

Subatividade 471 – Identificação dos principais fiscais das organizações:


Somado às lideranças, também será necessário identificar os fiscais das
organizações com poder de articulação com o ZEE-RS.

Subatividade 472 – Identificação dos principais aliados e parceiros na


sociedade civil: A elaboração do ZEE-RS só será efetiva com a participação
constante da sociedade civil. Para tanto, se fará necessário a parceria com
organizações e instituições sociais.

Subatividade 473 – Elaboração de Plano de Risco do ZEE: De forma análoga


ao que foi desenvolvido para a execução do ZEE-RS, no contexto desta proposta
técnica, será elaborado um Plano de Riscos para a articulação a ser promovida,
abrangendo os riscos inicialmente identificados, através de uma abordagem
qualitativa e quantitativa, com a avaliação dos tipos, impactos, as estratégias para
minimizá-los e as formas de acompanhamento, além de uma matriz de risco com a
probabilidade de ocorrência e nível de impacto.
206

Subatividade 474 – Elaboração do relatório com as principais organizações


com potencial de articulação com o ZEE: Após a identificação das organizações com
potencial articulação com o ZEE, será elaborado um relatório com o resultado desta
análise.

Subatividade 480 – Entrega do Produto 31: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 31 – Relatório
identificando as principais organizações civis com potencial de articulação com o
ZEE, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião de
apresentação deste Produto 31, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do
Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica).
Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes
(nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e
pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


31 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 31, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 31, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 481 – Elaboração de relatórios e mapas: Abrange a elaboração


de relatórios e mapas da metodologia aplicada para elaboração dos diagnósticos do
ZEE-RS, da utilização e interpretação dos dados adotados para elaboração dos
diagnósticos do ZEE-RS e do modo de obtenção dos resultados dos diagnósticos do
ZEE-RS. Todas as ações desenvolvidas na Subatividade relacionado ao Diagnóstico
Jurídico Institucional deverão ser descritas em relatórios, com descrição
metodológica. Os resultados, sempre que possível, devem ser mapeados e as
207

informações acopladas no banco de dados do projeto. Essa ação resultará no


Produto 32.

Subatividade 487 – Entrega do Produto 32: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 32 – Relatório
final consolidado da aplicação metodológica, da integração e interpretação dos
dados e da obtenção dos resultados com zoneamento realizado na Subatividade de
diagnóstico, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião
de apresentação deste Produto 32, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do
Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica).
Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes
(nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e
pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


32 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 32, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 32, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 488 – Realização de 6 (seis) oficinas participativas para


apresentação dos resultados dos diagnósticos: Para a realização das Oficinas
Participativas relativas aos resultados dos diagnósticos realizados, serão adotados
os procedimentos apresentados no preâmbulo da metodologia (item 5.1.1). Ao final
de cada Oficina Participativa, será elaborada uma Ata com todas as informações
pertinentes, e que será encaminhada a cada um dos presentes, com base no
endereço de e-mail informado na Folha de Presença. Será também elaborada uma
memória técnica, contemplando as informações e estatísticas que serão utilizadas
208

no Relatório Técnico da Oficina Participativa, com todas as informações obtidas,


incorporando todas as sugestões pertinentes.

Subatividade 489 – Entrega do Produto 33 – Parte 6: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 33 – Resultado
das Oficinas Participativas – Parte 6, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 33 – Parte 6, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


33 – Parte 6 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
nova versão do Produto 33 – Parte 6, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 33 – Parte 6, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Nesta Etapa 4 estão previstas pelo menos 105 (cento e cinco) viagens para
saídas de campo. Em cada uma delas serão coletadas fotografias e vídeos
utilizando o drone apresentado anteriormente na Figura 7.

5.1.1.4 Atividade 5 – Prognóstico

Na fase de Prognóstico, a preocupação predominante será em relação às


necessidades de elaboração de cenários, de inclusão e avaliação dos grandes
empreendimentos e a articulação das infraestruturas econômicas. Uma vez
209

finalizados os Diagnósticos do Meio Natural, da Dinâmica Socioeconômica e da


Organização Jurídico-Institucional será definida a proposta de Ordenamento
Territorial com o objetivo de compatibilizar os múltiplos interesses de
desenvolvimento econômico e de conservação ambiental. Em linhas gerais, esta
Etapa contempla:

Os produtos gerados, nesta fase, espacializam e correlacionam os sistemas


ambientais naturais, os impactos ambientais e as ameaças de perda da
biodiversidade (constituída por seu potencial econômico e custo dos serviços
ambientais), os vetores de expansão econômica no território e a situação das áreas
legalmente protegidas. A partir da análise da situação atual, é necessária a
proposição de cenários, com indicações de intervenções para minimizar ou afastar
problemas e conflitos diagnosticados e utilizar, de forma racional, econômica e
ecológica as potencialidades de cada área.

Nesta Atividade também são discutidas as possibilidades e condições do ZEE


tornar norma legal e/ou programática. Além de poder tornar-se lei, o ZEE deve traçar
diretrizes de ação para solucionar os problemas detectados. Mais que um sistema
de normas, o ZEE fornece orientação e mecanismos para os tomadores de decisão
quanto a ações de desenvolvimento sustentável. Assim, o ZEE cumpre sua função
de instrumento de planejamento, fornecendo subsídios técnico-científicos e
programáticos para elaboração da política ambiental e de desenvolvimento
possibilitando:

Regulamentar e promover usos compatíveis com a sustentabilidade ecológica, social


e econômica das diferentes unidades ambientais definidas no diagnóstico;
Estabelecer critérios e princípios que orientem o desenvolvimento, permitindo corrigir
e superar desequilíbrios econômicos e ambientais, conservando os recursos
naturais e elevando a qualidade de vida da população.

As principais atividades nessa Atividade 5 são as seguintes:


210

Cenários

A elaboração de cenários visa à apresentação das tendências de evolução de


longo prazo. Para tanto, o ZEE deverá quantificar e representar gráfica e
cartograficamente os efeitos ambientais de simulações propostas sobre a situação
atual, avaliando os impactos e medidas para seu incremento, minimização ou
supressão. Assim, esta fase apresenta projeções da situação futura, propondo
soluções aos problemas diagnosticados, tendo em vista melhorar a condição
presente, indesejável ou insatisfatória.

Os cenários apresentam uma projeção no espaço de políticas sociais,


ambientais e econômicas, devendo contemplar as fases de implementação das
ações propostas, com um cronograma de ações em curto prazo (emergenciais), uma
fase de médio prazo (efetivação das medidas propostas) e uma terceira fase de
longo prazo com indicações para avaliação, acompanhamento e gestão das
propostas sugeridas.

Os tipos de cenários podem ser tendenciais (o que tende a acontecer numa


evolução futura com base em projeções de tendências históricas), exploratórios (o
que pode acontecer a partir da possibilidade de futuros alternativos) ou normativos
(o que deve acontecer, ou seja, as potencialidades desejáveis).

Deve-se levar em conta, na análise dos cenários:

– Fatores críticos: conjunto de variáveis que afeta, positiva ou negativamente, as


unidades de planejamento propostas.
– Forças propulsoras: qualquer fenômeno que impulsiona de forma positiva o
comportamento de um fator crítico.
– Forças restritivas: qualquer fenômeno que afete de forma negativa o
comportamento de um fator crítico.

Zonas e Proposição de Diretrizes Gerais e Específicas


211

As unidades de planejamento, após amplo processo de discussão e


negociação entre os agentes envolvidos, poderão ser repartidas em função de:

– Órgãos que desempenhem ações na região geográfica em que estão inserida


cada unidade.
– Planos, projetos e programas em desenvolvimento na área geográfica em que
está inserida cada unidade.
– Aspirações do poder público federal, estadual, e fontes de investimentos
privados para o desenvolvimento.
– Compatibilidade entre a intervenção requerida e os investimentos em
programas na área social, infraestrutura econômica, conservação dos
recursos naturais, entre outros.

Este processo dará origem às zonas ecológico-econômicas, estabelecidas a


partir do arranjo das unidades de planejamento, em acordo com os planos
priorizados pelos Governos e discussão para viabilizar a concentração de esforços,
estabelecimento de parcerias e ações conjuntas. O conjunto de diretrizes é a
referência para as políticas de desenvolvimento sustentável, cuja disseminação
contribuirá para a integração do ZEE aos sistemas de planejamento.

Nesse sentido, tornar-se-á um importante instrumento de orientação dos


sistemas produtivos. Assim como os produtos gerados pelo ZEE devem incorporar
as diretrizes de governo, o ZEE deve buscar continuamente participar da formulação
das estratégias de ação governamental, criando uma simbiose maior com os
diversos instrumentos de planejamento do poder público. De modo geral, as
diretrizes propostas devem contribuir significativamente para:

– Elevar o conhecimento técnico-científico da realidade, sistematizando


informações de modo a subsidiar o planejamento.
– Capacitar, quanto à gestão do território, os gestores públicos para aperfeiçoar
o desempenho das atividades de planejamento regional e ambiental.
212

– Ordenar e planejar a expansão dos setores agrícola e industrial, considerando


as condições ambientais e socioeconômicas oferecidas pelas diferentes
regiões.
– Orientar a aplicação de investimentos públicos e privados em bases
ambientalmente sustentáveis.
– Subsidiar a implantação e o gerenciamento de Unidades de Conservação.
– Subsidiar as decisões de projetos e programas de ampliação de infraestrutura.
– Subsidiar a busca de soluções alternativas para o aproveitamento dos recursos
naturais, avaliando e propondo soluções para a atividade madeireira,
exploração agropecuária, extrativismo vegetal e da fauna aquática e terrestre
e demais atividades extrativistas.
– Propor atividades produtivas que atendam às necessidades de melhoria das
condições de vida da população e fortaleçam a economia regional,
procurando articular pequenas e médias atividades produtivas com grandes
investimentos que exijam a participação conjunta no fluxo de produção.

A partir dos resultados das atividades supracitadas será elaborado o produto


Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Rio Grande do Sul. Serão gerados
os relatórios e mapas com todos os resultados, onde constará o ZEE e seu
arcabouço legal, que terá um caráter propositivo, orientando as ações prioritárias
para cada zona, contendo:

– O mapeamento da situação socioeconômica, jurídico-institucional e das


variáveis dos diagnósticos dos meios físico e biótico das Unidades de
Planejamento (UP);
– Situação Atual: análise integrada dos diagnósticos dos meios físico e biótico,
associados à dinâmica socioeconômica e a organização jurídico-institucional
e relatório de avaliação;
– Avaliação das potencialidades e limitações dos Recursos Naturais;
– Elaboração de Cenários tendenciais: relatórios e simulações;
213

– Mapa das Zonas e relatório Proposição de Diretrizes Gerais e Específicas


propostas para cada Unidade de Planejamento.

O Quadro 6 apresenta a descrição das subatividades previstas para execução


da Atividade 5, composta por uma identificação única para cada atividade e
subatividade, a duração prevista para execução, com indicação dos predecessores.
A Figura 9 apresenta o diagrama da estrutura analítica de projeto desta Atividade.

Quadro 6 - Descrição das sub-atividades da Atividade 5 – Prognóstico

ID. ATIVIDADES / SUB-ATIVIDADES DURAÇÃO PREDECE


SSORAS
490 Atividade 5 – Prognóstico 238 dias
491 Definir as Unidades de Planejamento (UP) 10 dias 224
492 Mapear as Unidades de Planejamento (UP) 15 dias 491II
493 Entrega da primeira versão 1 dia 492
494 Reunião de apresentação 1 dia 493TT
495 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 494
Coordenação do ZEE RS
496 Revisão do produto 2 dias 495
497 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 496
Coordenação do ZEE RS
498 Entrega do Produto 34 - Mapeamentos 0 dias 497
temáticos e relatórios descritivos das Unidades
de Planejamento
499 Identificar as atividades adequadas a cada 10 dias 492
Unidades de Planejamento (UP), de acordo com
a sua fragilidade ecológica, capacidade de
suporte ambiental e potencialidades
214

500 Identificar as necessidades de proteção 5 dias 499


ambiental
501 Identificar as necessidades de conservação 5 dias 500II
das águas
502 Identificar as necessidades de conservação do 5 dias 501II
solo
503 Identificar as necessidades de conservação do 5 dias 502II
subsolo, fauna, flora e dos demais recursos
naturais renováveis e não-renováveis
504 Definir áreas mais adequadas para unidades 10 dias 503
de conservação, proteção integral e uso
sustentável
505 Entrega da primeira versão 1 dia 504TI+1 dia
506 Reunião de apresentação 1 dia 505TT
507 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 506
Coordenação do ZEE RS
508 Revisão do produto 2 dias 507
509 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 508
Coordenação do ZEE RS
510 Entrega do Produto 35 - Mapeamento do 0 dias 509
Potencial Ambiental, com relatório descritivo
511 Realizar 4 (quatro) oficinas participativas para a 4 dias 510
validação do potencial ambiental
512 Entrega do Produto 43 – Oficinas Participativas 0 dias 511
Parte 1
513 Estabelecer critérios para orientar a atividade 10 dias 492TI+5
madeireira dias
514 Estabelecer critérios para orientar a atividade 10 dias 513II
215

agrícola
515 Estabelecer critérios para orientar a atividade 10 dias 514II
da Pecuária
516 Estabelecer critérios para orientar as atividades 10 dias 515II
pesqueira e de piscicultura
517 Estabelecer critérios para orientar as atividades 10 dias 516II
de urbanização
518 Estabelecer critérios para orientar as atividades 10 dias 517II
de industrialização
519 Estabelecer critérios para orientar as atividades 10 dias 518II
de mineração
520 Estabelecer critérios para orientar as atividades 10 dias 519II
de outras opções de uso dos recursos
ambientais
521 Elaborar o mapeamento do potencial 15 dias 520
socioeconômico
522 Entrega da primeira versão 1 dia 521
523 Reunião de apresentação 1 dia 522TT
524 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 523
Coordenação do ZEE RS
525 Revisão do produto 2 dias 524
526 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 525
Coordenação do ZEE RS
527 Entrega do Produto 36 - Mapeamento do 0 dias 526
Potencial Socioeconômico, com relatório
descritivo
528 Elaborar mapas dos potenciais conflitos com as 13 dias 527
fragilidades do ambiente natural
216

529 Entrega da primeira versão 1 dia 528


530 Reunião de apresentação 1 dia 529TT
531 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 530
Coordenação do ZEE RS
532 Revisão do produto 2 dias 531
533 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 532
Coordenação do ZEE RS
534 Entrega do Produto 37 - Mapas 0 dias 533
georreferenciados e relatórios identificando
potencialidades econômicas e os potencias
conflitos com as fragilidades do ambiente natural
535 Realizar 4 (quatro) oficinas participativas para a 4 dias 534
validação do potencial socioeconômico
536 Entrega do Produto 43 – Oficinas Participativas 0 dias 535
Parte 2
537 Gerar cenários e simulações do meio natural 10 dias 536
em cada unidade de planejamento (UP)
538 Gerar cenários e simulações do potencial 10 dias 537II
socioeconômico em cada unidade de
planejamento (UP)
539 Indicar tendências de limitações, de 5 dias 538
fragilidades e de potencialidades de uso
identificadas em cada UP
540 Orientar as proposições de diretrizes de uso 5 dias 539II
dos recursos naturais e as potenciais atividades
a serem estimuladas dentro de cada UP
541 Elaborar relatórios com as análises e 3 dias 540
simulações dos cenários
217

542 Entrega da primeira versão 1 dia 541TI+2d


543 Reunião de apresentação 1 dia 542TT
544 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 543
Coordenação do ZEE RS
545 Revisão do produto 2 dias 544
546 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 545
Coordenação do ZEE RS
547 Entrega do Produto 40 - Gerar relatórios com 0 dias 546
análises e simulações dos cenários
estabelecidos
548 Quantificar em cada UP as necessidades de 4 dias 534
conservação, de recuperação ambiental,
potencialidades de uso
549 Gerar um ZEE da área de influência da 35 dias 224
Hidrovia São Gonçalo - Rio Grande e Polo Naval
550 Entrega da primeira versão 1 dia 549TI+2
dias
551 Reunião de apresentação 1 dia 550TT
552 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 551
Coordenação do ZEE RS
553 Revisão do produto 2 dias 552
554 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 553
Coordenação do ZEE RS
555 Entrega do Produto 38 - ZEE (Plano de Gestão 0 dias 554
Ambiental e Territorial Local) da área de
influência da Hidrovia São Gonçalo - Rio Grande
e Polo Naval
218

556 Integrar o Estudo Hidrossedimentológico do 6 dias 224


Lago Guaíba ao Zoneamento Ecológico-
Econômico do RS
557 Entrega da primeira versão 1 dia 556
558 Reunião de apresentação 1 dia 557TT
559 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 558
Coordenação do ZEE RS
560 Revisão do produto 2 dias 559
561 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 560
Coordenação do ZEE RS
562 Entrega do Produto 39 - Estudo 0 dias 561
Hidrossedimentológico do Lago Guaíba
Integrado ao ZEE
563 Definir intervalos de classes de potencialidades 5 dias 547;555;562
econômicas
564 Definir intervalos de classes de potencias 5 dias 563II
conflitos com as fragilidades do ambiente natural
565 Gerar um mapa das unidades de planejamento 5 dias 564II
566 Entrega da primeira versão 1 dia 565
567 Reunião de apresentação 1 dia 566TT
568 Análise do produto pela Equipe de 7 dias 567
Coordenação do ZEE RS
569 Revisão do produto 2 dias 568
570 Análise da revisão pela Equipe de 3 dias 569
Coordenação do ZEE RS
571 Entrega do Produto 41 - Mapeamento final das 0 dias 570
Unidades de Planejamento, com relatório
descritivo e diretrizes propostas
219

572 Consolidação das informações relativas à 5 dias 571


categorização das Unidades de Planejamento e
dos mapeamentos para composição final do ZEE
573 Pesquisa de potenciais indicadores 5 dias 572
(categorizados) ambientais e socioeconômicos
574 Análise de aderência dos indicadores mais 5 dias 573
adequados ao acompanhamento das diretrizes
estabelecidas no ZEE-RS
575 Parametrização e ponderação dos indicadores 10 dias 574
ambientais e socioeconômicos
576 Descrição do uso dos indicadores para 10 dias 575
acompanhamento e monitoramento do ZEE
577 Definição dos indicadores de desempenho do 8 dias 576
projeto
578 Entrega da primeira versão 1 dia 577
579 Reunião de apresentação 1 dia 578TT
580 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 579
Coordenação do ZEE RS
581 Revisão do produto 2 dias 580
582 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 581
Coordenação do ZEE RS
583 Entrega do Produto 42 - Zoneamento 0 dias 582
Ecológico-Econômico
584 Realizar 4 (quatro) oficinas participativas para a 4 dias 583
validação do ZEE
585 Entrega do Produto 43 - Oficinas Participativas 0 dias 584
Parte 3
586 Elaborar relatórios e mapas 10 dias 583
220

587 Entrega da primeira versão 1 dia 586


588 Reunião de apresentação 1 dia 587TT
589 Análise do produto pela Equipe de 7 dias 588
Coordenação do ZEE RS
590 Revisão do produto 2 dias 589
591 Análise da revisão pela Equipe de 3 dias 590
Coordenação do ZEE RS
592 Entrega do Produto 44 - Zoneamento Ecológico 0 dias 591
Econômico - Relatório Final
Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
221

Figura 9 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 5 – Prognóstico

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC Consult GmbH (2016).
222

5.1.1.4.1 Descrição Das Subatividades Da Atividade 5 - Prognóstico

Subatividade 491 - Definição das Unidades de Planejamento (UP): As


Unidades de Planejamento (UP) correspondem ao elemento básico resultante da
partição do espaço geográfico em função de características semelhantes que o
individualizam em relação às demais áreas. Para tanto, primeiramente, será
necessário definir os critérios ambientais que serão considerados para sua
delimitação e a metodologia de cruzamento dos dados. Deverão ser levados em
consideração tanto critérios naturais, a exemplo dos domínios geomorfológicos e
bacias hidrográficas, como socioeconômicos, associados a regiões homogêneas
quanto aos indicadores econômicos e sociais que muitas vezes acabam
direcionando às articulações institucionais e instituindo conselhos de
desenvolvimento.

Subatividade 492 - Mapeamento das Unidades de Planejamento (UP): As


UPs serão mapeadas em função da correlação dos produtos sintéticos gerados nas
Subatividades anteriores, precisamente da setorização do território estadual em
unidades físicas e naturais homogêneas. UPs preliminares já terão sido geradas no
Produto 22, correspondentes àquelas de caráter socioeconômico. No entanto, a
delimitação final delas deverá levar em consideração os demais aspectos ambientais
analisados. O seu mapeamento deverá ser resultado de análises geoestatísticas ou
de álgebra espacial para reconhecimento das áreas homogêneas.

Subatividade 498 - Entrega do Produto 34: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 34 –
Mapeamentos temáticos e relatórios descritivos das unidades de planejamento, com
o envio da versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação
deste Produto 34, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
223

mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão


encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


34 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 34, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 34, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 499 - Identificação das atividades adequadas a cada Unidades


de Planejamento (UP), de acordo com a sua fragilidade ecológica, capacidade de
suporte ambiental e potencialidades: As diferentes UPs serão detalhadas de acordo
com sua fragilidade e, consequentemente, de sua capacidade de suporte, mas
também de sua potencialidade, função, tipo de intervenção requerida, com
prioridades de ações a serem consideradas pelo Governo Estadual e pelos gestores
que atuam nas respectivas áreas.

Subatividade 500 - Identificação das necessidades de proteção ambiental:


Essa análise se fundamentará no grau de fragilidade do ambiente, conforme
informações preliminares levantadas nas Subatividades precedentes ao Produto 15,
assim como, do Produto 28. A análise conjunta delas, permitirá identificar as áreas
com necessidade de proteção ambiental adicional, relacionada à necessidade de
implantação de mais Unidades de Conservação, sejam elas de Proteção Integral ou
de Uso Sustentável.

Subatividade 501 - Identificação das necessidades de conservação das


águas: A conservação das águas é primordial para a continuidade dos processos de
desenvolvimento e sustentabilidade ecológica dos ecossistemas. Para tal, serão
identificadas e elencadas as necessidades de conservação das águas conforme
224

dados levantados no diagnóstico e nos mapas de zoneamento e considerando as


diretrizes legais de usos dos recursos hídricos.

Subatividade 502 - Identificação das necessidades de conservação do solo:


Conforme identificado pelo diagnóstico dos solos e subsolos, serão elencadas áreas
com maior necessidade de cuidados relativos aos usos. Dessa forma, serão
identificadas e descritas as necessidades de conservação do solo e do subsolo para
manutenção das características naturais e evitar potenciais impactos ao
desenvolvimento e a sustentabilidade ambiental dos ecossistemas e mananciais.

Subatividade 503 - Identificação das necessidades de conservação do


subsolo, da fauna, da flora e dos demais recursos naturais renováveis e não-
renováveis: Também será necessário identificar a necessidade de conservação do
subsolo, da fauna, da flora e dos demais recursos naturais renováveis e não-
renováveis.

Subatividade 504 - Definição das áreas mais adequadas para Unidades de


Conservação (proteção integral e uso sustentável): Abrange a definição das áreas
mais adequadas para Unidades de Conservação, proteção integral e uso
sustentável, bem como a elaboração do mapeamento do potencial ambiental.

Subatividade 510 - Entrega do Produto 35: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 35 –
Mapeamento do Potencial Ambiental e seu relatório descritivo, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 35, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.
225

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


35 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 35, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 35, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 511 - Realização de 4 (quatro) Oficinas Participativas para a


Validação do Potencial Ambiental: Para a realização das Oficinas Participativas
relativas à Validação do Potencial Ambiental, serão adotados os procedimentos
apresentados no preâmbulo da metodologia (item 5.1.1). Ao final de cada Oficina
Participativa, será elaborada uma Ata com todas as informações pertinentes, e que
será encaminhada a cada um dos presentes, com base no endereço de e-mail
informado na Folha de Presença. Será também elaborada uma memória técnica,
contemplando as informações e estatísticas que serão utilizadas no Relatório
Técnico da Oficina Participativa, com todas as informações obtidas, incorporando
todas as sugestões pertinentes.

Subatividade 512 - Entrega do Produto 43 – Parte 1: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 43 – Resultado
das Oficinas Participativas – Parte 1, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 43 – Parte 1, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.
226

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


43 – Parte 1serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
nova versão do Produto 43 – Parte 1, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 43 – Parte 1, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 513 - Estabelecimento de critérios para orientar a atividade


madeireira: A potencialidade madeireira do Rio Grande do Sul será analisada
perante indicadores econômicos que levem em consideração a conjuntura atual, em
âmbito municipal, e as tendências econômicas regionais e nacionais. Após a análise
da relevância da atividade em âmbito local, regional e estadual, poderão ser
indicados os critérios de desenvolvimento dela.

Subatividade 514 - Estabelecimento de critérios para orientar a atividade


agrícola: A potencialidade das principais atividades agrícolas desenvolvidas no Rio
Grande do Sul, com ênfase à cultura da soja, trigo, milho e arroz, será analisada a
partir da contribuição atual delas ao PIB do Estado, a partir de levantamentos em
âmbito municipal. Posteriormente, serão realizadas prospecções quanto às
tendências econômicas regionais e nacionais dessas culturas. Também se levará
em consideração o mapeamento do potencial agrícola, a fim de indicar áreas com
maior aptidão ao desenvolvimento da atividade. Após a análise da relevância da
atividade em âmbito local, regional e estadual, poderão ser indicados os critérios de
desenvolvimento dela.

Subatividade 515 - Estabelecimento de critérios para orientar a atividade da


Pecuária: A potencialidade da atividade pecuária será analisada, primeiramente,
perante o efetivo de bovinos, suínos, aves e ovinos, entre outros relevantes, em
cada município e suas contribuições às econômicas locais, regionais e à estadual.
227

Posteriormente, serão realizadas análises quanto às tendências de evolução desse


mercado em âmbito estadual e nacional. Após a análise da relevância da atividade
em âmbito local, regional e estadual, poderão ser indicados os critérios de
desenvolvimento dela.

Subatividade 516 - Estabelecimento de critérios para orientar as atividades


pesqueira e de piscicultura: Serão analisadas as regiões do Rio Grande do Sul em
que a atividade pesqueira e de piscicultura é relevante ou que se constitui estratégia
de desenvolvimento. A potencialidade econômica da atividade levará em
consideração políticas regionais, nacionais e até mesmo internacionais de apoio ao
seu desenvolvimento, assim como, demandas do mercado. Após essas análises,
poderão ser indicados os critérios de desenvolvimento dela.

Subatividade 517 - Estabelecimento de critérios para orientar a atividade de


urbanização: Levantamentos realizados na Etapa 4 indicarão os principais polos
urbanos do Estado. A partir disso, serão estabelecidos os critérios para orientar a
atividade de urbanização com intuito de melhorar a sua eficiência.

Subatividade 518 - Estabelecimento de critérios para orientar as atividades de


industrialização: Serão analisadas as principais atividades industriais do estado, sua
localização e aquelas que mais contribuem à dinamicidade econômica das regiões e
do Estado. Perante a análise da conjuntura atual e de tendências de mercado, será
explicitada a potencialidade da atividade industrial e então sugeridos os critérios
para orientar o seu desenvolvimento.

Subatividade 519 - Estabelecimento de critérios para orientar as atividades de


mineração: A potencialidade mineral do Rio Grande do Sul levará em consideração
os dados disponíveis no Departamento Nacional de Pesquisas Minerais (DNPM),
quanto às fases dos processos de recursos minerais, e suas respectivas
substâncias, em trâmite no Rio Grande do Sul. Dessa forma, será verificada as
explorações minerais atuais e suas contribuições às economias municipais e
228

regionais, mas também, as substâncias ainda disponíveis para serem exploradas e


as tendências de mercado. A partir disso, poderão ser sugeridos os critérios para
orientar a atividade de mineração com intuito de melhorar a sua eficiência
econômica.

Subatividade 520 - Estabelecimento de critérios para orientar as atividades de


outras opções de uso dos recursos ambientais: Caso haja outros segmentos com
potencialidade econômica no Estado, os mesmos serão analisados.

Subatividade 521 - Elaboração do mapeamento do potencial socioeconômico:


Os mapeamentos das potencialidades de cada segmento econômico serão
cruzados, resultando em um mapa síntese do potencial socioeconômico do Rio
Grande do Sul e indicativo das unidades homogêneas quanto à consolidação e
expansão.

Subatividade 527 - Entrega do Produto 36: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 36 –
Mapeamento do Potencial Socioeconômico e seu relatório descritivo, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 36, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


36 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 36, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
229

a entrega da versão final do Produto 36, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 528 - Elaboração de mapas dos potenciais conflitos com as


fragilidades do ambiente natural: A análise conjunta das potencialidades
socioeconômicas e as fragilidades do ambiente natural mapeadas resultarão em
uma análise dos conflitos existentes, das áreas com maior fragilidade e de maior
potencialidade socioeconômica. Esse mapa, caracteriza as unidades homogêneas
definidas anteriormente como de uso consolidação, expansão, recuperação,
conservação e preservação. Ou seja, neste mapa serão indicadas as classes das
categorias indicadas no Mapa do Produto 36.

Subatividade 534 - Entrega do Produto 37: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 37 – Mapas
georreferenciados e relatórios identificando potencialidades econômicas e os
potenciais conflitos com as fragilidades do ambiente natural, com o envio da versão
em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 37,
com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da
Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma
Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a
todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


37 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 37, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 37, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
230

Subatividade 535 - Realização de 4 (quatro) Oficinas Participativas para a


Validação do Potencial Socioeconômico: Para a realização das Oficinas
Participativas relativas à Validação do Potencial Socioeconômico, serão adotados os
procedimentos anteriormente descritos no item 4.1.2.2 do TdR e que abrangem:
Plano de Preparação do Local; Preparação do material de apoio para uso durante o
evento; Articulação para a divulgação e realização das Oficinas Participativas; e
Pesquisa de potenciais fornecedores para o evento.

A metodologia a ser utilizada em cada Oficina Participativa já foi apresentada


no preâmbulo do item 4.1.2.2 do TdR (Participação da Sociedade no Processo de
Construção do ZEE-RS). Ao final de cada Oficina Participativa, será elaborada uma
Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada a cada um dos
presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de Presença. Será
também elaborada uma memória técnica, contemplando as informações e
estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina Participativa, com
todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões pertinentes.

Subatividade 536 - Entrega do Produto 43 – Parte 2: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 43 – Resultado
das Oficinas Participativas – Parte 2, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 43 – Parte 2, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


43 – Parte 2, serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
231

pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma


nova versão do Produto 43 – Parte 2, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 43 – Parte 2, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 537 - Geração de cenários e simulações do meio natural em


cada Unidade de Planejamento (UP): A elaboração de cenários visa à apresentação
de diferentes possibilidades em termos de uso do território. Para tanto, o ZEE-RS
deverá quantificar e representar gráfica e cartograficamente os efeitos ambientais de
simulações propostas sobre a situação atual de cada Unidade de Planejamento
(UP), avaliando os impactos e medidas para seu incremento, minimização ou
supressão. Assim, esta fase apresenta projeções de uma situação futura, de forma a
representar no espaço visões desenvolvimentistas e conservacionistas, além de
cenários intermediários.

Subatividade 538 - Geração de cenários e simulações do potencial


socioeconômico em cada unidade de planejamento (UP): Os cenários e simulações
do potencial socioeconômico irão apresentar uma projeção no espaço de políticas
sociais, ambientais e econômicas. Estes serão baseados na análise combinada dos
planos e programas de desenvolvimento existentes e do contexto atual, com a
identificação no espaço de unidades potencialmente afetadas.

Subatividade 539 - Indicação de tendências de limitações, de fragilidades e de


potencialidades de uso identificadas em cada UP: Serão considerados, na análise
dos cenários: [1] os fatores críticos definidos pelo conjunto de variáveis que afeta,
positiva ou negativamente, as unidades de paisagem (UP) propostas (fragilidades e
potencialidades); [2] as forças propulsoras, definidas por qualquer fenômeno que
impulsione de forma positiva o comportamento de um fator crítico (força de
mudanças); e [3] as forças restritivas, definidas por qualquer fenômeno que afete de
232

forma negativa o comportamento de um fator crítico (restrições legais e do ambiente


físico-biótico).

Subatividade 540 - Orientação das proposições de diretrizes de uso dos


recursos naturais e as potenciais atividades a serem estimuladas dentro de cada
UP: Dentro de cada UP, de acordo com os potenciais e fragilidades, tanto
ambientais quanto socioeconômicas, serão propostas diretrizes gerais de utilização
do território. O conjunto de diretrizes é a referência para as futuras políticas de
desenvolvimento sustentável, cuja disseminação contribuirá para a integração do
ZEE-RS aos sistemas de planejamento. Nesse sentido, tornar-se-á um importante
instrumento de orientação dos sistemas produtivos. Além disso, os produtos gerados
pelo ZEE-RS vão incorporar, quando cabível, os atuais planos de governo, fazendo
com que o ZEE busque continuamente participar da formulação das estratégias de
ação governamental, criando uma simbiose maior com os diversos instrumentos de
planejamento do poder público.

Subatividade 541 - Elaboração de relatórios com as análises e simulações


dos cenários: A junção das ações desenvolvidas gerará um relatório com a análise e
simulação dos cenários estabelecidos às Unidades de Planejamento (UP).

Subatividade 547 - Entrega do Produto 40: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 40 – Gerar
relatórios com análises e simulações dos cenários estabelecidos, com o envio da
versão em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste
Produto 40, com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais
consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião
será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-
mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão
encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.
233

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


40 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 40, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 40, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 548 - Quantificação, em cada UP, das necessidades de


conservação, de recuperação ambiental e as potencialidades de uso: Para cada
Unidade de Planejamento (UP) será necessário quantificar as necessidades de
conservação, de recuperação ambiental e as potencialidades de uso, a partir das
fragilidades ambientais e também potencialidades identificadas, tanto no cenário
atual e futuro. Nesse sentido, a geração de uma matriz FOFA (fortalezas,
oportunidades, fraquezas e ameaças) é uma boa ferramenta.

Subatividade 549 - Geração de um ZEE da Área de Influência da Hidrovia


São Gonçalo - Rio Grande e Polo Naval: O diagnóstico gerado para a região da
hidrovia São Gonçalo-Rio Grande e Polo Naval, possibilitará mapear os níveis dos
conflitos e os tipos de problemas existentes, bem como os recursos naturais e
humanos da região. Esta atividade, portanto, consiste na consolidação do
zoneamento após a apreciação pública dos produtos gerados pela equipe de
coordenação do ZEE-RS.

Subatividade 555 - Entrega do Produto 38: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 38 – ZEE (Plano de Gestão
Ambiental e Territorial Local) da área de influência da hidrovia São Gonçalo – Rio
Grande e Polo Naval, com o envio da versão em formato digital. Será realizada uma
reunião de apresentação deste Produto 38, com todos os envolvidos (Coordenador
Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e Coordenação da Equipe
234

Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora,
participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas,
ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-
mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


38 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 38, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 38, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 556 - Integração do Estudo Hidrossedimentológico do Lago


Guaíba ao Zoneamento Ecológico-Econômico do RS: Tanto o Estudo
Hidrossedimentológico do Lago Guaíba como o Zoneamento Ecológico-Econômico
do RS serão gerados seguindo os mesmos métodos e regras. Essa análise similar
permitirá a unificação dos dois estudos para uma análise conjunta. A integração
desses dados é essencial para a compreensão e adequação do ZEE no Lago
Guaíba e suas áreas de influência, sejam elas, destinadas a navegação, extração de
minérios, abastecimento, turismo e outros.

Subatividade 562 - Entrega do Produto 39: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 39 – Estudo
Hidrossedimentológico do Lago Guaíba Integrado ao ZEE, com o envio da versão
em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 39,
com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da
Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma
Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
235

tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a


todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


39 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 39, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 39, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 563 - Definição dos intervalos de classes de potencialidades


econômicas: Esta tarefa envolve a definição dos intervalos de classe de
potencialidade econômica que serão utilizados no mapeamento desta temática.

Subatividade 564 - Definição dos intervalos de classes de potenciais conflitos


com as fragilidades do ambiente natural: Esta tarefa envolve a definição das classes
de potenciais conflitos entre as potencialidades econômicas e a fragilidade do
ambiente natural, conforme definições anteriores em relação a estes dois temas.

Subatividade 565 - Geração de um Mapa das Unidades de Planejamento:


Esta tarefa consiste na geração do Mapa das Unidades de Planejamento,
representando as potencialidades econômicas e os potenciais conflitos com as
fragilidades do ambiente natural anteriormente definidos.

Subatividade 571 - Entrega do Produto 41: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 41 –
Mapeamento final das unidades de planejamento, com o envio da versão em
formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 41, com
todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-
Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata,
definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
236

tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a


todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


41 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 41, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 41, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 572 - Consolidação das informações relativas à categorização


das Unidades de Planejamento e dos mapeamentos para composição final do ZEE:
A correlação dos produtos do Diagnóstico do Meio Físico-Biótico, da Dinâmica
Socioeconômica e da Organização Jurídico-Institucional apresentará a situação do
território no determinado momento abordado pelos estudos. O Diagnóstico da
Situação Atual proporcionará subsídios para analisar as limitações e potencialidades
naturais e socioeconômicas. O diagnóstico apresentará o nível dos conflitos e os
tipos de problemas existentes segundo as Unidades de Planejamento (UP),
correspondente ao zoneamento. O produto gerado será espacializado e
correlacionado aos sistemas ambientais naturais, aos impactos ambientais e às
ameaças de perda da biodiversidade (constituída por seu potencial econômico e
custo dos serviços ambientais), aos vetores de expansão econômica no território e à
situação das áreas legalmente protegidas. Conjugando as informações supracitadas,
propõem-se a consolidação das informações relativas à categorização das UPs e
dos mapas que comporão o resultado final do ZEE-RS.

Subatividade 573 - Pesquisa de potenciais indicadores (categorizados)


ambientais e socioeconômicos: Serão pesquisados os potenciais indicadores
237

ambientais e socioeconômicos para utilização pelo ZEE-RS com um instrumento


instituído, provendo como resultado uma listagem geral de indicadores.

Subatividade 574 - Análise de aderência dos indicadores mais adequados ao


acompanhamento das diretrizes estabelecidas no ZEE-RS: A partir da listagem geral
de indicadores categorizada, procederá uma análise da aderência dos indicadores
mais adequados ao monitoramento e acompanhamento das diretrizes estabelecidas
no ZEE-RS.

Subatividade 575 - Parametrização e ponderação dos indicadores ambientais


e socioeconômicos: Utilizando-se o material compilado anteriormente, será
analisado individualmente os parâmetros de cada indicador selecionado
considerando a reparametrização e ponderação para que Utilizando-se o material
compilado anteriormente, será analisada a aderência dos dados para que o
acompanhamento das diretrizes estabelecidas no ZEE-RS seja feito com maior
eficiência.

Subatividade 576 - Descrição do uso dos indicadores para acompanhamento


e monitoramento do ZEE: Compreende a definição descritiva do modo de utilização
dos indicadores ambientais e socioeconômico de acompanhamento das diretrizes do
ZEE-RS.

Subatividade 577 - Definição dos indicadores de desempenho do projeto:


Definição descritiva dos indicadores capazes de mensurar o desempenho,
auxiliando a evidenciar se os resultados planejados foram alcançados.

Subatividade 583 - Entrega do Produto 42: Assim, finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 42 –
Zoneamento Ecológico Econômico, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 42, com todos os envolvidos
(Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
238

local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,


decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


42 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 42, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 42, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 584 - Realização de 4 (quatro) Oficinas Participativas para a


Validação do ZEE: Para a realização das Oficinas Participativas relativas à
Validação do ZEE-RS, serão adotados os procedimentos apresentados no
preâmbulo da metodologia (item 5.1.1). Ao final de cada Oficina Participativa, será
elaborada uma Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada
a cada um dos presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de
Presença. Será também elaborada uma memória técnica, contemplando as
informações e estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina
Participativa, com todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões
pertinentes.

A metodologia a ser utilizada em cada Oficina Participativa já foi apresentada


no preâmbulo do item 4.1.2.2. (Participação da Sociedade no Processo de
Construção do ZEE-RS). Ao final de cada Oficina Participativa, será elaborada uma
Ata com todas as informações pertinentes, e que será encaminhada a cada um dos
presentes, com base no endereço de e-mail informado na Folha de Presença. Será
também elaborada uma memória técnica, contemplando as informações e
239

estatísticas que serão utilizadas no Relatório Técnico da Oficina Participativa, com


todas as informações obtidas, incorporando todas as sugestões pertinentes.

Subatividade 585 - Entrega do Produto 43 – Parte 3: Finalizadas todas as


Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 43 – Resultado
das Oficinas Participativas – Parte 3, com o envio da versão em formato digital. Será
realizada uma reunião de apresentação deste Produto 43 – Parte 3, com todos os
envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


43 – Parte 3 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões
tomadas e devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas
pertinentes pela Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma
nova versão do Produto 43 – Parte 3, que será encaminhada em formato digital.
Quando aprovado, será feita a entrega da versão final do Produto 43 – Parte 3, com
o envio em duas formas (impressa e digital).

Subatividade 586 - Elaboração de relatórios e mapas: Considerando-se a


metodologia aplicada para elaboração dos Diagnósticos do ZEE-RS, a utilização e
interpretação dos dados adotados para elaboração destes diagnósticos, o modo de
obtenção dos seus resultados, tem-se um relatório contendo a síntese destas ações,
com a metodologia adotada, a análise dos dados espacializados e o Prognóstico de
cada Unidade de Planejamento (UP).

Subatividade 592 - Entrega do Produto 44: O papel do ZEE-RS é o de


mostrar, com um grau de definição espacial e numa escala semi-quantitativa (para
possibilitar comparações) até então inexistente, a fragilidade ou vulnerabilidade do
240

ecossistema e a potencialidade social (definida como o conjunto de condições


atuais, medido pelos potenciais produtivo, natural, humano e institucional que
determina o ponto de partida de um município ou uma micro-região para alcançar o
desenvolvimento sustentável) ou o ponto de partida de cada município. Na verdade,
o ZEE-RS apenas divide o Estado em zonas homogêneas quanto aos aspectos
ecológicos e econômicos, não apontando quais culturas podem ou não ser
cultivadas ou que tipo de empreendimento pode ser implantado, ou ainda, não indica
qual o melhor ou o pior modelo de desenvolvimento, ou seja, não define rumos. O
ZEE-RS, por outro lado, vai mostrar quantitativamente a vulnerabilidade natural das
terras e a situação socioeconômica dos municípios gaúchos. Finalizadas todas as
Subatividades previstas, será entregue a primeira versão do Produto 44 –
Zoneamento Ecológico Econômico – Relatório Final, com o envio da versão em
formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 44, com
todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-
Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata,
definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a
todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


44 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 44, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 44, com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Nesta Atividade estão previstas pelo menos 50 (cinquenta) viagens para


saídas de campo. Em cada uma delas serão coletadas fotografias e vídeos
utilizando o drone apresentado anteriormente na Figura 7.
241

5.1.1.5 Atividade 6 – Modelagem e Implementação de uma Ferramenta de


Tecnologia da Informação (TI)

A proposta de desenvolvimento da ferramenta de TI e o banco de dados para


a utilização compartilhada dos produtos do ZEE, compõem o desenvolvimento de
um sistema de informações de acesso e gestão do banco de dados do ZEE em
composição literal e espacial, integrado a um sistema de permissões conforme as
atribuições e competências institucionais. Tal sistema contempla características de
integração temática, funcionalidades de consultas espaciais, além da gestão e
disponibilização das informações pertinentes e relacionadas ao ZEE.

A metodologia de desenvolvimento proposta está baseada nos paradigmas de


desenvolvimento de software totalmente adaptada à realidade do projeto e está
detalhada no Capítulo 5.1.5. O desenvolvimento do sistema de informações de
acesso e gestão do banco de dados do ZEE, integrado a um sistema de permissões,
passará pela execução das seguintes atividades:

Criação de um documento de visão do negócio;


Análise da modelagem de negócio, através do levantamento das regras de negócio;
Modelagem dos casos de uso de negócio, com base nas regras de negócio
levantadas;
Elaboração de um documento de visão do sistema;
Elaboração de um diagrama de fluxo de processos de negócios;
Levantamento de requisitos funcionais e não funcionais do sistema;
Seleção dos principais casos de uso do sistema e descreve-los de maneira
funcional;
Elaboração de documentação: matriz de rastreabilidade, diagrama de casos de uso
e diagrama de atividades;
Elaboração de um protótipo não funcional;
242

Elaboração do plano de gerência de configuração, definindo aspectos do projeto


como: controle de versão, o controle de mudança e a auditoria das configurações;
Determinação dos padrões, processos e métricas de qualidade do projeto;
Análise da arquitetura de classes do sistema (interface, controle e entidades);
Análise da arquitetura de componentes e aplicativos do sistema;
Verificação da estrutura física do local de implantação do sistema de informações;
Elaboração do planejamento da criação do banco de dados do ZEE integrado ao
sistema de permissões;
Criação do banco de dados, com uma carga inicial de dados na base;
Realização de auditoria sobre os dados;
Realização do planejamento do desenvolvimento do sistema, através de:
padronização da documentação, analise dos casos de uso, definição da arquitetura
do sistema, priorizar artefatos para implementação, definir os componentes críticos
do sistema e elaborar um plano de implementação;
Prototipagem do sistema, envolvendo protótipo de arquitetura, provas de conceitos e
telas do sistema;
Desenvolvimento, construção e codificação do sistema;
Desenvolvimento, construção e codificação dos processos de análise geográfica
(PAGs) - "consultas espaciais inteligentes" conforme resultados da análise;
Planejamento de testes funcionais e estruturais;
Elaboração de plano de testes;
Desenvolvimento de scripts de dados para a realização de testes;
Execução de testes de unidades de componentes e de aplicações;
Planejamento de homologação do sistema, definindo os testes a serem realizados,
elaborando e realizando um checklist de validação do código fonte;
Homologação dos componentes e aplicativos;
Planejamento da implantação do sistema;
Empacotamento do sistema para a sua implantação;
243

Entrega e implantação do sistema no ambiente de produção;


Elaboração e entrega da documentação do sistema: ajuda, ajuda online, manual do
sistema, manual de operação e manual do usuário.
O Quadro 7 apresenta a descrição das subatividades previstas para execução
da Atividade 6, composta por uma identificação única para cada atividade e
subatividade, a duração prevista para execução, com indicação dos predecessores.
A Figura 10 apresenta o diagrama da estrutura analítica de projeto desta Atividade.

Quadro 7 - Descrição das sub-atividades da Atividade 6 – Modelagem e


Implementação de uma Ferramenta de Tecnologia da Informação TI

ID. ATIVIDADES / SUB-ATIVIDADES DURAÇÃO PREDECE


SSORAS
593 Atividade 6 – Modelagem e Implementação de 165 dias
uma ferramenta de Tecnologia da Informação TI
594 Elaboração de um parecer técnico de 10 dias 491II
estimativas
595 Criação de um documento de visão do negócio 15 dias 594II
596 Análise da modelagem de negócio, através do 7 dias 595
levantamento das regras de negócio
597 Modelagem dos casos de uso de negócio, com 7 dias 596II
base nas regras de negócio levantadas
598 Elaboração de um documento de visão do 10 dias 597II
sistema
599 Elaboração de um diagrama de fluxo de 5 dias 598
processos de negócios
600 Levantamento de requisitos funcionais e não 25 dias 595II
funcionais do sistema
601 Definição da arquitetura do sistema 10 dias 599
244

602 Documentação de arquitetura 5 dias 601


603 Atualizar a modelagem conceitual, lógica e 10 dias 602
física do banco de dados
604 Realizar a análise e aprovação do projeto 5 dias 603
conceitual dos dados, projeto lógico e do modelo
físico do sistema
605 Diagrama de classe 5 dias 604
606 Diagrama de caso de uso 5 dias 605II
607 Elaboração de documentação: matriz de 5 dias 606II
rastreabilidade e diagrama de atividades
608 Elaboração do plano de gerência de 10 dias 594II
configuração
609 Análise dos casos de uso 5 dias 606
610 Determinar os padrões, processos e métricas 3 dias 609
de qualidade do projeto
611 Eleger os principais casos de uso do sistema e 5 dias 610
descreve-los de maneira funcional
612 Realizar a análise da arquitetura de classes do 5 dias 611
sistema
613 Realizar a análise da arquitetura de 2 dias 612
componentes e aplicativos do sistema
614 Efetuar a atualização do banco de dados, com 10 dias 613
uma carga inicial de dados na base
615 Planejamento do desenvolvimento 5 dias 614II
616 Elaboração de plano de implementação 5 dias 615II
617 Priorizar artefatos para implementação 3 dias 616TT
618 Desenvolvimento, construção e codificação dos 10 dias 617
245

componentes, módulos e aplicações do sistema,


conforme resultados da análise
619 Elaboração de um protótipo 15 dias 618II
620 Implementação da Interface de entrada de 15 dias 619TT;491
dados
621 Implementação da Operações básicas de 10 dias 620
geoprocessamento
622 Desenvolvimento, construção e codificação dos 10 dias 621II
processos de análise geográfica (PAGs) -
"consultas espaciais inteligentes" conforme
resultados da análise
623 Representação de dados espaciais 10 dias 622II
624 Desenvolver planos de testes 5 dias 616II
625 Realizar o levantamento das origens de dados 10 dias 613II
que serão mantidos no banco de dados
georreferenciado
626 Execução de testes 3 dias 623
627 Verificar a estrutura física onde o banco de 1 dia 626
dados georreferenciado será instalado
628 Definir Sistema Gerenciador de Banco de 1 dia 626
Dados
629 Realizar o planejamento do controle de 5 dias 624II
qualidade dos dados
630 Definir um planejamento da auditoria sobre os 5 dias 629II
dados do sistema
631 Realizar auditoria sobre os dados 3 dias 626
632 Executar testes de unidades de componentes e 3 dias 631II
de aplicações
246

633 Definição de normas de segurança 3 dias 632II


634 Descrever as políticas de segurança 3 dias 633II
635 Elaborar um planejamento de homologação do 2 dias 634
sistema
636 Realizar a homologação dos componentes e 2 dias 635
aplicativos
637 Definição dos arranjos institucionais para 20 dias 636
implantação do banco de dados do ZEE-RS
638 Elaborar um planejamento para implantação do 2 dias 636
sistema
639 Estabelecer uma estratégia de aceitação do 1 dia 638
sistema
640 Empacotar o sistema para a sua implantação 2 dias 639
641 Realizar a entrega e implantação do sistema no 1 dia 640
ambiente de produção
642 Elaborar e entregar a documentação do sistema 1 dia 641TT
643 Entrega da primeira versão 1 dia 642TI+1d
644 Reunião de apresentação 1 dia 643II
645 Análise do produto pela Equipe de 7 dias 644
Coordenação do ZEE RS
646 Revisão do produto 2 dias 645
647 Análise da revisão pela Equipe de Coordenação 3 dias 646
do ZEE RS
648 Entrega do Produto 45 - Elaboração e 0 dias 647
Implementação de uma Ferramenta de TI
649 Planejamento do treinamento para uso da 10 dias 648
ferramenta de TI
247

650 Aquisição de material de back-office 5 dias 649


651 Desenvolvimento de material de treinamento 5 dias 650
652 Realização de treinamento 4 dias 648
653 Avaliação do desempenho e elaboração do 1 dia 652
relatório do treinamento
654 Entrega do Produto 46 - Treinamento 0 dias 653TI+1d
Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).
248

Figura 10 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 6 – Modelagem


e Implementação de uma Ferramenta de Tecnologia da Informação TI

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


249

5.1.1.5.1 Descrição das Subatividades da Atividade 6 – Modelagem e


implementação de uma Ferramenta de Tecnologia da Informação (TI)

Subatividade 595 - Criação de um documento de visão do negócio: O


documento de visão de negócio irá tratar da importância de entendimento da
estrutura e da dinâmica do negócio antes de começar o desenvolvimento. O
documento de visão de negócio irá apresentar desde o esforço de engenharia de
software até o desenvolvimento dos casos de negócio e do documento de visão.

Subatividade 596 - Análise da modelagem de negócio, através do


levantamento das regras de negócio: Nesta tarefa será executada a análise da
modelagem de negócio a partir do levantamento das regras de negócio.

Subatividade 597 - Modelagem dos casos de uso de negócio, com base nas
regras de negócio levantadas: Será elaborada a modelagem dos casos de uso de
negócio a partir das regras de negócio levantadas.

Subatividade 598 - Elaboração de um documento de visão do sistema: Será


elaborado o documento de visão do sistema, que irá conter informações que
definam o escopo de alto nível e o propósito do SIG como um todo e de cada
componente e aplicação. Irá conter instruções claras do problema, soluções
propostas e os recursos de alto nível do produto para auxiliar a estabelecer
expectativas e a reduzir riscos.

Subatividade 599 - Elaboração dos Diagramas de Fluxo de Processos de


Negócios: Serão elaborados os diagramas de fluxo de processos de negócio que
irão fornecer o entendimento de como são realizadas as diversas atividades contidas
em cada processo do negócio.

Subatividade 600 - Levantamento de requisitos funcionais e não funcionais do


sistema: Na tarefa de levantamento de requisitos funcionais e não funcionais serão
identificadas todas as atividades necessárias para o funcionamento do SIG. O
250

levantamento será realizado através de entrevistas, documentação legal,


documentação técnica e documentação formal.

Subatividade 601 - Definição da arquitetura do sistema: A definição da


arquitetura do sistema permitirá entender o que é o SIG proposto, em termos de
componentes computacionais e dos relacionamentos entre estes componentes, os
padrões que guiam a sua composição e as suas restrições.

Subatividade 602 - Documentação de arquitetura: O documento de arquitetura


irá fornecer uma visão geral da arquitetura necessária para que o sistema seja
desenvolvido. A representação e os objetivos da arquitetura serão definidos no início
e, depois disso, mantidos durante todo o projeto.

Subatividade 603 - Atualização da modelagem conceitual, lógica e física do


banco de dados: Nesta atividade será realizada a atualização da modelagem
conceitual, lógica e física de dados para comportar todos os dados criados nas
Atividades 4 e 5.

Subatividade 604 - Análise e aprovação do projeto conceitual dos dados,


projeto lógico e do modelo físico do sistema: A análise e aprovação do projeto
conceitual, lógico e físico do sistema dar-se-á em conjunto com a SEMA, a partir de
reuniões de nivelamento do conhecimento a respeito das modelagens criadas.

Subatividade 605 - Geração do Diagrama de classe: O Diagrama de Classe


irá representar a estrutura do sistema a ser desenvolvido para o ZEE-RS, recorrendo
ao conceito de Classe e suas relações. O modelo de Classe resulta de um processo
de abstração onde são identificados os Objetos relevantes do sistema. Os Objetos
de modelagem contemplados pelo Diagrama de Classe serão:

Classe: representação de um conjunto de Objetos que partilham os mesmos


atributos e comportamentos; e
Relação: ligação entre as Classes.
251

Cada Classe será descrita através do seu nome, identificação de todos os


seus atributos e identificação de todas as operações que traduzem o seu
comportamento.

Subatividade 606 - Geração dos Diagramas de Caso de Uso: Os Diagrama de


Caso de Uso irão oferecer um cenário que demonstre as funcionalidades do sistema
do ponto de vista do usuário do ZEE-RS. Serão elaborados utilizando as notações e
as premissas estabelecidas neste instrumento, contendo todas as informações das
melhores práticas de modelagem. Irão conter ainda os requisitos mínimos acerca
dos usuários, Casos de Uso e relacionamento entre Casos de Uso.

Subatividade 607 - Elaboração de documentação: Matriz de Rastreabilidade e


Diagrama de Atividades: Será elaborado o documento de Matriz de Rastreabilidade,
que irá apresentar pelo menos a ligação dos requisitos identificados às suas origens
e o seu rastreamento durante todo o ciclo de vida do projeto. O Diagrama de
Atividades será elaborado utilizando as notações e as premissas estabelecidas e irá
fornecer uma visão no modo de um gráfico de fluxo, mostrando o fluxo de controle
de uma atividade para outra.

Subatividade 608 - Elaboração do Plano de Gerência de Configuração: A


elaboração do Plano de Gerência de Configuração de software irá controlar as
modificações que forem feitas no projeto de desenvolvimento do SIG no decorrer do
projeto, por meio de métodos e ferramentas, com o intuito de maximizar a
produtividade e minimizar os erros cometidos durante a evolução. O Plano de
Gerência de Configuração irá definir o controle de versões e mudanças e a auditoria
das configurações.

Subatividade 609 - Análise dos Casos de Uso: A etapa de análise dos Casos
de Uso será baseada nas definições dos Casos de Uso feitas anteriormente e na
priorização dos requisitos para o desenvolvimento do sistema.
252

Subatividade 610 - Determinação dos padrões, processos e métricas de


qualidade do projeto: A determinação dos padrões de produtos será aplicada ao
produto de software em desenvolvimento, incluindo os padrões de documentos e os
padrões de processo, os quais irão definir os processos que devem ser seguidos
durante o desenvolvimento de software. As métricas de qualidade do projeto irão
identificar e medir os principais parâmetros que afetam o desenvolvimento de
software.

Subatividade 611 – Eleger os principais casos de uso do sistema e descreve-


los de maneira funcional: Nesta tarefa será necessário eleger os principais Casos de
Uso, definidos anteriormente para o sistema, priorizá-los e descrevê-los de maneira
funcional.

Subatividade 612 - Análise da arquitetura de classes do sistema: Nesta tarefa


será realizada a análise da arquitetura de classes do sistema (interface, controle e
entidades) que foi definida nas tarefas anteriores.

Subatividade 613 - Análise da arquitetura de componentes e aplicativos do


sistema: Nesta tarefa será realizada a análise da arquitetura de componentes e
aplicativos do sistema proposto para o ZEE-RS.

Subatividade 614 - Atualização do banco de dados, com uma carga inicial de


dados na base: Nesta fase será atualizado o Banco de Dados criado na Etapa 3 e
será feita uma nova carga de dados. Tendo como base a atualização do modelo
físico, serão executados os scripts para a atualização do Banco de Dados do ZEE-
RS, contemplados no seu planejamento de criação.

Subatividade 615 - Planejamento do desenvolvimento: Nesta tarefa será


realizado o planejamento organizacional, com a identificação, documentação e
designação das funções, responsabilidades e relacionamentos de reporte dentro do
projeto de desenvolvimento do ZEE-RS.
253

Subatividade 616 - Elaboração de Plano de Implementação: A elaboração do


Plano de Implementação irá nortear as atividades e prioridades para a
implementação do sistema.

Subatividade 617 - Priorização dos artefatos para implementação: Nesta


tarefa serão priorizados os artefatos ou requisitos de maior relevância para a
implementação do sistema.

Subatividade 618 - Desenvolvimento, construção e codificação dos


componentes, módulos e aplicações do sistema, conforme resultados da análise:
Nesta etapa serão desenvolvidos os componentes, módulos e aplicações do SIG de
acordo com o levantamento dos requisitos.

Subatividade 619 - Elaboração de um Protótipo: Nesta tarefa será elaborado


um Protótipo inicial das interfaces que poderão ser adotadas no SIG proposto. Essas
interfaces serão apresentadas para a Coordenação Técnica para que possam ser
validadas (aprovadas) ou adaptadas (modificadas) conforme as suas necessidades.

Subatividade 620 - Implementação da Interface de entrada de dados: Nesta


tarefa será implementada a interface de entrada de dados que irá considerar todos
os elementos que podem promover algum tipo de entrada por usuários no SIG do
ZEE-RS.

Subatividade 621 - Implementação das operações básicas de


Geoprocessamento: Para a implementação das operações básicas de
Geoprocessamento serão consideradas as operações básicas para a análise de
dados espaciais. Essas operações básicas permitirão a geração de mapas
temáticos. São previstas para implementação as operações descritas na página 279
no item 5.1.5.1.

Subatividade 622 - Desenvolvimento, construção e codificação dos processos


de análise geográfica (PAGs) - "consultas espaciais inteligentes" conforme
resultados da análise: Nesta etapa serão desenvolvidos os PAGS (Processos de
254

Análise Geográfica) relacionados ao cruzamento de informações dos limites


espaciais para com as zonas resultantes do ZEE Final.

Subatividade 623 - Representação de dados espaciais: Nesta tarefa serão


desenvolvidas todas as funcionalidades de representações dos dados espaciais, as
quais incluem funcionalidades para criação de simbologias, criação de layout de
mapas; zoom por escala e zoom por camada.

Subatividade 624 - Desenvolvimento do Plano de Testes: O desenvolvimento


do Plano de Testes irá definir a dimensão da tarefa de testes a ser realizada,
fazendo com que os recursos sejam distribuídos de maneira mais racional. Serão
avaliados os estágios ou níveis de teste para determinar quando testar. Todos os
estágios estarão detalhados no Plano de Testes do SIG do ZEE-RS e serão
apresentados, para cada fase do desenvolvimento.

Subatividade 625 - Realização do levantamento das origens de dados que


serão mantidos no Banco de Dados georreferenciados: Será realizado o
levantamento das origens de dados que serão mantidos no Banco de Dados
georreferenciados. Esse levantamento irá resgatar os metadados de todos os dados,
informações primárias e secundárias que estarão armazenados no Banco de Dados.

Subatividade 626 - Execução de testes: A execução dos testes será realizada


com base no planejamento realizado anteriormente, executando-se as atividades de
definição de testes funcionais, testes estruturais e testes de integração, assim como
a especificação dos casos de testes, orientando a validação dos dados em relação
aos requisitos e as regras de negócio do SIG do ZEE-RS.

Subatividade 627 - Verificação da estrutura física onde o banco de dados


georreferenciados será instalado: Nesta tarefa será verificada a estrutura física onde
o Banco de Dados georreferenciados será instalado, visando a futura
implementação da ferramenta de TI.
255

Subatividade 628 - Definição do Sistema Gerenciador de Banco de Dados:


Nesta tarefa será definido qual SGDB (Sistema Gerenciador de Banco de Dados)
será utilizado, verificando a necessidade de aquisição de licença e de extensões
espaciais.

Subatividade 629 - Realização do planejamento do controle de qualidade dos


dados: Nesta etapa, será realizado o planejamento do controle de qualidade dos
dados levando em consideração todos os dados que estarão no SIG do ZEE-RS e
que são de interesse da Contratante.

Subatividade 630 - Definição do planejamento da auditoria sobre os dados do


sistema: Neste momento, serão esquematizadas as informações relevantes para o
planejamento da auditoria sobre os dados do sistema, que servirão de base para
sua execução e para o detalhamento da auditoria.

Subatividade 631 - Realização da auditoria sobre os dados: A realização de


auditoria sobre os dados do ZEE-RS visa garantir a segurança, a integridade e a
confiabilidade dos dados, bem como sua conformidade para com as regras de
negócio. Na etapa de auditoria, serão aplicadas regras específicas de validação dos
dados, de acordo com o formato original de cada dado e segundo a modelagem da
base de dados, objetivando garantir que durante o processo da auditoria mantenha-
se a integridade e a fidelidade de sua significação.

Subatividade 632 - Execução dos testes de unidades de componentes e de


aplicações: A execução dos testes será realizada com base no planejamento
realizado anteriormente e deverão ser desenvolvidas as atividades de definição de
testes funcionais, testes estruturais e testes de integração, assim como a
especificação dos casos de testes, orientando: a validação dos dados em relação
aos requisitos e as regras de negócio do SIG do ZEE-RS; a especificação dos
procedimentos e rotinas de testes; a execução dos testes de unidades de
componentes e aplicações; e o projeto de testes automatizados.
256

Subatividade 633 - Definição de normas de segurança: Nesta tarefa serão


definidas as normas de segurança, fazendo com que o sistema proposto tenha
acesso e identidade protegidos. O estabelecimento das normas permitirá identificar
“quem” está fazendo “o quê”, “quando” e “como”, permitindo que o ator que for
manter o banco de dados cumpra praticamente qualquer solicitação de auditoria ou
conformidade.

Subatividade 634 - Descrição das políticas de segurança: Nesta tarefa serão


definidas as políticas de segurança, fazendo com que o sistema proposto tenha
controle de acesso e permissão de usuários, apresentando uma estrutura que
comporte o acesso com níveis diferentes de permissões.

Subatividade 635 - Elaboração do Planejamento de Homologação do


Sistema: No Planejamento da Homologação do Sistema será realizada a análise de
todas as especificações do SIG do ZEE-RS. As atividades que serão realizadas para
efetuar a homologação da solução serão planejadas e entregues em um relatório
específico, elaborado pela Contratada, definindo os testes a serem realizados e a
elaboração de conferência de checklist de validação de código fonte.

Subatividade 636 - Homologação dos componentes e aplicativos: Consiste


em realizar a homologação dos componentes e aplicativos a partir da execução de
testes por amostragem, para confirmação dos resultados obtidos durante a
construção dos componentes e aplicações do SIG. Será realizada a execução de
testes de homologação de cada componente e aplicação do SIG proposto.

Subatividade 638 - Elaboração do planejamento para implantação do sistema:


O planejamento para implantação do sistema será estruturado de modo a garantir o
pleno funcionamento do SIG do ZEE-RS pelo usuário final.

Subatividade 639 - Estabelecimento da estratégia de aceitação do sistema:


Nesta tarefa será estabelecida uma estratégia de aceitação do sistema, abrangendo
257

a quebra de resistência ao mesmo e motivando o seu uso por todos os usuários


definidos pela Contratante.

Subatividade 640 - Empacotamento do sistema para a sua implantação: Na


tarefa de empacotamento do sistema para implantação será descrito o procedimento
padrão a ser executado para empacotar e disponibilizar o sistema para o usuário
final do ZEE-RS.

Subatividade 641 - Entrega e implantação do sistema no Ambiente de


Produção: A entrega e implantação do sistema no Ambiente de Produção do cliente
serão estruturados de modo a garantir a utilização SIG pelo usuário final, cumprindo
todos os objetivos para o qual ele foi desenvolvido. Serão realizadas todas as
atividades necessárias para a implantação total do SIG do ZER-RS e o seu pleno
funcionamento.

Subatividade 642 - Elaboração e entrega da documentação do sistema: Será


elaborada e entregue uma documentação do sistema, a qual inclui a Ajuda online,
Manual do Sistema e Manual do Usuário. A Ajuda online e o Manual do Usuário irão
apresentar todos os tópicos de ajuda e serão feitos na forma documental, estando
disponíveis como help no sistema. O Manual do Sistema irá fornecer todas as
informações e instruções necessárias para a operação do SIG do ZEE-RS.

Subatividade 648 - Entrega do Produto 45: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 45. Elaboração e
Implementação de uma Ferramenta de TI, com o envio da versão em formato digital.
Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 45, com todos os
envolvidos. Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora,
participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas,
ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-
mail.
258

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


45 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 45, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 45 com o envio em duas formas (impressa e
digital).

Subatividade 649 - Planejamento do treinamento para uso da ferramenta de


TI: O planejamento não envolve apenas definir o objetivo e o conteúdo programático
do treinamento, mas também a definição da infraestrutura a ser alocada, a
comunicação com a SEMA e com os participantes indicados para cada um dos
treinamentos e a abordagem metodológica necessária para a sua realização, de
modo que os objetivos da capacitação sejam plenamente atingidos.

O treinamento da ferramenta de Tecnologia da Informação do ZEE-RS


assume uma conotação de extrema importância, pois a partir da homologação e
implantação em Ambiente de Produção, a SEMA passa a dispor de uma ferramenta
para auxílio à tomada de decisão no Ordenamento Territorial do RS. O principal
objetivo do treinamento é capacitar os técnicos de TI da SEMA, os operadores do
ZEE-RS e os demais usuários da ferramenta para a execução das suas atribuições,
de forma eficiente e eficaz. Como resultado dos treinamentos, espera-se:

Plena capacitação dos usuários para assegurar melhorias nos resultados;


Otimização da eficiência e da eficácia;
Colaboradores melhor preparados para o atendimento de demandas de
Ordenamento Territorial;
Aumento das habilidades e redução do índice de falhas;
Melhoria do clima organizacional e da imagem da instituição; e
Aumento da motivação pessoal.
259

O treinamento visa a transferência de informações necessárias para


operação, administração e gestão da solução tecnológica da ferramenta de TI do
ZEE-RS. O Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC GmbH entende
que a efetividade na utilização de uma ferramenta tecnológica advém de dois
fatores:

O primeiro está relacionado com as funcionalidades que esta ferramenta apresenta,


e que neste caso serão resultado de análises anteriores, realizadas minuciosamente
pelas partes, no levantamento das demandas de treinamento; e
O segundo fator está relacionado com a qualidade do treinamento, que em sua
essência deve garantir a capacidade dos usuários efetivamente explorarem todas
estas funcionalidades, extraindo todo o potencial que a ferramenta oferece.

É preciso que este treinamento seja muito bem planejado para que os
usuários possam utilizar todo este potencial. As etapas da metodologia preveem
atividades de:

Planejamento
– Definição do objetivo e conteúdo programático do treinamento;
– Definição da infraestrutura a ser alocada para o treinamento;
– Definição do local e dos horários de treinamento;
– Elaboração de apostilas;
– Elaboração de apresentações em MS Powerpoint; e
– Definição e preparação do instrutor.
Treinamento técnico: Capacitar a equipe de TI da SEMA para Administrar o
ambiente de TI da solução; e
Treinamento operacional: Capacitação da SEMA para a utilização plena da solução.
Avaliação:
– Verificação do processo de treinamento;
– Preenchimento dos formulários de avaliação; e
260

– Emissão de certificados.

O planejamento dos treinamentos, a elaboração das apostilas e das


apresentações serão realizados pelo Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC
Brasil/GITEC GmbH e apresentados para a SEMA, para aprovação do material e do
conteúdo programático. A execução dos treinamentos será feita em modo
presencial, seguida da avaliação e da elaboração do Relatório do Treinamento. O
Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC GmbH considera para estes
treinamentos o atendimento das seguintes premissas:

Definição do local: os treinamentos serão realizados na sede da SEMA, em Porto


Alegre, e a disponibilização deste local é de sua responsabilidade. Para os
treinamentos previstos recomenda-se que a sala disponha de ambiente refrigerado,
com mesas e cadeiras confortáveis, com acesso à internet;
Definição dos horários: com o objetivo de proporcionar a maior assimilação de
conteúdo possível, dentro da carga horária de cada treinamento, é fundamental que
os horários sejam rigorosamente observados. Os treinamentos serão realizados
sempre em dois turnos, das 08h15 às 12h30 (intervalo de 15 minutos às 10h15) e
das 14h00 às 18h15 (intervalo de 15 minutos às 16h00), totalizando oito horas
diárias efetivas de instrução;
Apostilas: serão elaboradas de modo a permitir que os participantes tenham todas
as informações pertinentes a cada funcionalidade, com a fundamentação necessária
ao seu pleno entendimento. Serão programados diversos exercícios de fixação para
que todo o conteúdo programático seja absorvido. Este material será previamente
analisado pelo Comitê Técnico de avaliação da SEMA;
Apresentações (em MS Powerpoint): serão elaboradas de forma que o instrutor
possa transmitir o conteúdo programático de forma didática e rigorosamente dentro
dos limites da carga horária de cada treinamento;
Definição e preparação do instrutor: cada treinamento será ministrado por um
instrutor devidamente qualificado, com o apoio de um assistente, para que se possa
261

dar a devida atenção às dúvidas dos participantes e garantir o cumprimento do


conteúdo programático dentro da carga horária estabelecida.

Subatividade 650 - Aquisição de material de back-office: Abrange a aquisição


dos insumos de TI necessários à execução do treinamento. Na área de Tecnologia
da Informação, o Back-Office engloba o núcleo do sistema (software) que suporta a
atividade empresarial, que não é visível pelo utilizador final. Assim, o Back-Office
apresenta as tarefas disponíveis, realizáveis para determinados usuários, e
responsabiliza-se por coordenar e reencaminhar os dados inseridos dentro do
restante do sistema. Em outros termos, o Back-Office é um conjunto de
procedimentos feitos em um software, com restrição a usuários finais em termos de
visualizaçāo e disponibilizando apenas algumas tarefas na sua apresentação. As
vantagens são:

Maior eficiência operacional, pois com menor contato a operação é focada;


Melhor relacionamento, a partir de contatos indiretos, diminuindo a possibilidade de
ocorrência de falhas; e
Maior automação de processos, uso de equipamentos e máquinas no processo.

Subatividade 651 - Desenvolvimento de material de treinamento: Considera a


elaboração do material das apresentações, apostilas e exercícios de fixação que
serão utilizados nos treinamentos (técnico e operacional). O Consórcio
CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC GmbH vai elaborar também os manuais
que darão suporte à equipe da SEMA na administração da ferramenta, em formato
PDF (acessado na própria ferramenta).

Subatividade 652 - Realização do Treinamento: A Proposta Técnica do


Consórcio CODEX/ACQUAPLAN/GITEC Brasil/GITEC GmbH considera dois tipos
de treinamento:

Treinamento técnico: duas turmas de até 5 (cinco) pessoas, com carga horária de 40
(quarenta) horas. Tem por objetivo preparar a equipe de TI definida pela SEMA para
262

administrar o ambiente de TI da ferramenta de TI do ZEE-RS. Este treinamento


abrange:
– Todos os módulos que irão compor a ferramenta, quanto aos fundamentos
técnicos e funcionais e às configurações dos seus componentes;
– Identificação e recuperação de falhas, consultas e entendimento de logs;
– Fundamentos de administração dos bancos de dados; e
– A explanação do roteiro detalhado de instalação e recuperação do ambiente.
Treinamento operacional: duas turmas de até 40 (quarenta) pessoas, com carga
horária de 20 (vinte) horas. Tem por objetivo preparar os usuários para a utilização
plena de todas as funcionalidades da ferramenta de Tecnologia da Informação do
ZEE-RS, nos aspectos de configuração, controle e gerenciamento de informações
presentes nos módulos da ferramenta. Este treinamento abrange:
– Todos os módulos que irão compor a ferramenta, quanto aos fundamentos
técnicos e funcionais e às configurações dos seus componentes; e
– Consultas e entendimento de logs.

As datas de execução dos treinamentos serão definidas em conjunto com a


SEMA, no vigésimo quarto mês de execução do projeto, imediatamente após a
homologação e implantação em Ambiente de Produção.

Subatividade 653 - Avaliação do desempenho e elaboração do Relatório do


Treinamento: A avaliação do treinamento é a etapa de verificação de todo o
processo, para identificar se o treinamento transcorreu como planejado e se os
objetivos foram atingidos. Esta avaliação tem por finalidade aferir os resultados
obtidos, comparativamente ao que foi planejado e esperado pela SEMA. Serão
utilizados formulários de avaliação específicos para cada treinamento, listados a
seguir. Estes formulários serão preenchidos exclusivamente pelos participantes com
100% (cem por cento) de presença no respectivo treinamento. Os modelos a serem
utilizados são apresentados no Anexo 1, abrangendo:
263

Modelo da Avaliação dos Resultados do Treinamento (Pós-treinamento);


Modelo do Suporte: Atividades de Apoio – Estratégias Pós-Treinamento;
Estratégias Pós-Treinamento;
Modelo da Validação do Processo de Treinamento (Feedback);
Modelo do Relatório dos Resultados do Treinamento;
Modelo do Relatório dos Resultados de Pós-Treinamento;
Modelo do Relatório dos Resultados da Validação do Processo de Treinamento; e
Modelo do Relatório Final.

Subatividade 654 - Entrega do Produto 46: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 46. Relatório dos
Treinamentos no uso da ferramenta de TI, com o envio da versão em formato digital.
Serão incluídas as recomendações de atividades futuras a serem implementadas
pela SEMA para manter e desenvolver o conhecimento adquirido. Será realizada
uma reunião de apresentação deste Produto 46, com todos os envolvidos
(Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da Equipe-Chave e
Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo
local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações tratadas,
decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a todos os
participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


46 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 46, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 46, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
264

5.1.1.6 Atividade 7 – Estratégias para implementação legal do ZEE-RS

Esta última Etapa do Projeto consiste em elaborar, em conjunto com a Equipe


Técnica a ser designada pela SEMA, uma Proposta de Instrumento Legal visando à
implementação do ZEE-RS, considerando a discussão das formas jurídicas e
institucionais de implantação do zoneamento, validado pelas Oficinas Participativas
realizadas anteriormente. Abrange todas as atividades listadas na sequência.

O primeiro procedimento é a consolidação da legislação ambiental do Estado,


para tanto, é necessário: a) criar de Grupo Técnico do ZEE; b) definir os critérios
para aplicação de incentivos e desincentivos econômicos, financeiros e fiscais
visando direcionar a localização das atividades no espaço; c) disciplinar a execução
através de multas, impostos e taxas; d) fiscalizar a execução através de sanções
administrativas, e monitorá-la através de inspeção e auditorias; e) zelar pela
sustentabilidade via medidas referentes ao impacto ambiental com prioridade para o
desflorestamento, recuperação de áreas degradadas, exploração das várzeas; f)
elaborar cadastro fundiário e ambiental para o desenvolvimento de atividades.

A consolidação de regras já existentes deve ser incorporada na nova


normatização. Nesse sentido, o primeiro subsídio técnico e político para o ZEE são
os Planos Diretores Municipais, que já estabelecem normas para gestão do território
na escala local, regulando o uso do solo urbano e rural. É participação social no
processo de elaboração das normas legais que garante a sua legitimidade e mesmo
a sua utilização. Leis, decretos e resoluções podem ser editados durante ou após o
processo de elaboração do ZEE, legitimando o que está sendo feito, assim
contribuindo para consolidar a legislação ambiental do Estado.

O monitoramento deve atualizar continuamente as bases de dados e procurar


envolver as Universidades, sobretudo as regionais, na sua execução. A ação de
monitoramento não deve ser direcionada apenas à avaliação das transformações no
espaço e no uso dos recursos, mas também à avaliação do resultado das ações
265

implementadas. Quanto à fiscalização, deve ser em caráter deliberativo, integrando


as atividades estabelecidas por instituições setoriais como IBAMA, FUNAI e Polícia
Florestal e Federal, e fortalecendo o Estado. Devem ainda envolver as próprias
sociedades locais, através de sua representação efetiva. Fato que será viável se a
finalidade do ZEE corresponder às suas aspirações.

O Quadro 8 apresenta a descrição das subatividades previstas para execução


da Atividade 6, composta por uma identificação única para cada atividade e
subatividade, a duração prevista para execução, com indicação dos predecessores.
A Figura 11 apresenta o diagrama da estrutura analítica de projeto desta Atividade.

Quadro 8 - Descrição das sub-atividades da Atividade 7 - Estratégias para


Implementação Legal do ZEE-RS

ID. ATIVIDADES / SUB-ATIVIDADES DURAÇÃO PREDECE


SSORAS
655 Atividade 7 – Estratégias para implementação 66 dias
legal do ZEE-RS
656 Levantamento de material técnico para 10 dias 490
subsidiar a minuta de proposta de lei para
implementação do ZEE-RS
657 Apuração de registros das oficinas, dos 10 dias 656II
diagnósticos e prognósticos
658 Apuração dos indicadores ambientais e 5 dias 657
socioeconômicos finais do projeto
659 Análise das formas de instrumentos legais para 5 dias 658
implantação do ZEE-RS
660 Planejamento do instrumento legal do ZEE-RS 11 dias 659
661 Reunião para discussão dos elementos 1 dia 660
266

necessários para a implementação legal

662 Descrição das estratégias de implementação do 10 dias 661


ZEE-RS
663 Redação da primeira versão da minuta de 10 dias 662II
proposta de Lei
664 Preparação de apresentação da minuta da 1 dia 663
proposta de Lei
665 Audiência pública 1 dia 664
666 Documentação da audiência pública 1 dia 665
667 Redação do documento final da Minuta de 1 dia 666
proposta de Lei
668 Entrega da primeira versão 1 dia 667TI+2d

669 Reunião de apresentação 1 dia 668TT


670 Análise do produto pela Equipe de 10 dias 669
Coordenação do ZEE RS
671 Revisão do produto 2 dias 670
672 Análise da revisão pela Equipe de 5 dias 671
Coordenação do ZEE RS
673 Entrega do Produto 47 - Minuta de proposta de 0 dias 672
Lei para implementação legal do ZEE-RS 1ª
Etapa
267

Figura 11 - Diagrama da Estrutura Analítica de Projeto da Atividade 7 - Estratégias


para Implementação Legal do ZEE-RS

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


268

5.1.1.6.1 Descrição das Subatividades da Atividade 7 – Estratégias para


implementação legal do ZEE-RS

Subatividade 656 - Levantamento do material técnico para subsidiar a Minuta


de Proposta de Instrumento Legal para implementação do ZEE-RS: Esta tarefa
consiste em definir todo o material técnico gerado durante a execução do projeto do
ZEE-RS e que tem potencial de contribuição para subsidiar a elaboração da Minuta
da Proposta de Instrumento Legal.

Subatividade 657 - Apuração de registros das oficinas, dos diagnósticos e


prognósticos: Envolve a elaboração de um sumário contendo todas as principais
informações geradas pelas Oficinas Participativas, na Atividade 4 (Diagnóstico) e na
Atividade 5 (Prognóstico).

Subatividade 658 - Apuração dos indicadores ambientais e socioeconômicos


finais do projeto:

Envolve a elaboração de um sumário contendo todas as principais


informações geradas pela análise dos indicadores ambientas e socioeconômicos
aprovados anteriormente.

Subatividade 659 - Análise das formas de instrumentos legais para


implantação do ZEE-RS: Abrange a análise da forma mais adequada para o
instrumento legal para implementação do ZEE-RS, com base em leis
complementares, leis ordinárias, decretos legislativos e resoluções.

Subatividade 660 - Planejamento do Instrumento Legal do ZEE-RS: Envolve a


definição do escopo, abrangência, forma, conteúdo e sustentação para o
Instrumento Legal de Implementação do ZEE-RS.

Subatividade 661 - Reunião para discussão dos elementos necessários para


a implementação legal: Reunião do Coordenador Geral do Projeto e demais
consultores da Equipe-Chave com a Coordenação da Equipe Técnica para
269

discussão dos elementos necessários para a implementação legal do ZEE-RS.


Desta reunião será lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes
(nome, telefone e e-mail), informações tratadas, decisões tomadas, ações e
pendências. As atas serão encaminhadas a todos os participantes, por e-mail.

Subatividade 662 - Descrição das estratégias de implementação do ZEE-RS:


Serão definidas e detalhadas as estratégias de implementação do ZEE-RS, com o
objetivo assegurar a sustentabilidade do desenvolvimento estadual, indicando
estratégias produtivas e de gestão ambiental e territorial em conformidade com a
diversidade ecológica, econômica, cultural e social do RS. Estas estratégias vão
abordar o fortalecimento de corredores de integração, fortalecimento e apoio à
diversificação de outras cadeias produtivas, readequação dos sistemas produtivos,
regulação e inovação para implementar complexos agroindustriais, ordenamento e
consolidação de polos logísticos, diversificação da fronteira agroflorestal e pecuária
e contenção das frentes de expansão com áreas protegidas e usos alternativos,
entre outras estratégias que serão discutidas.

Subatividade 663 - Redação da primeira versão da Minuta de Proposta de


Instrumento Legal: Elaboração do documento contendo a primeira versão da Minuta
da Proposta de Instrumento Legal do ZEE-RS, para apresentação na audiência
pública.

Subatividade 664 - Preparação de apresentação da Minuta da Proposta de


Instrumento Legal: Envolve a preparação do material a ser utilizado na audiência
pública para validação da Minuta da Proposta de Instrumento Legal do ZEE-RS.

Subatividade 665 - Realização de Audiência Pública: A Audiência Pública é


um instrumento de apoio ao processo decisório do ZEE-RS, de consulta à
sociedade, com o objetivo de colher subsídios e informações junto à sociedade, bem
como oferecer aos interessados a oportunidade de encaminhamento de seus pleitos,
270

opiniões e sugestões. Nesta tarefa será feita a apresentação da Minuta da Proposta


de Instrumento Legal do ZEE-RS, para sua validação.

Subatividade 666 - Documentação da audiência pública: Elaboração da


documentação da audiência pública de validação da Minuta Proposta de Instrumento
Legal do ZEE-RS.

Subatividade 667 - Redação do documento final da Minuta de Proposta de


Instrumento Legal: Esta tarefa consiste na elaboração do documento final para
implementação legal do ZEE-RS 1º Etapa.

Subatividade 673 - Entrega do Produto 47: Finalizadas todas as atividades


previstas, será entregue a primeira versão do Produto 47 – Minuta de Proposta de
Instrumento Legal para implementação do ZEE-RS 1º Etapa, com o envio da versão
em formato digital. Será realizada uma reunião de apresentação deste Produto 47,
com todos os envolvidos (Coordenador Geral do Projeto, demais consultores da
Equipe-Chave e Coordenação da Equipe Técnica). Desta reunião será lavrada uma
Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail), informações
tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. As atas serão encaminhadas a
todos os participantes, por e-mail.

Após a realização da reunião de apresentação da primeira versão do Produto


47 serão feitas as eventuais alterações, em atendimento às decisões tomadas e
devidamente registradas em Ata. Todas as contribuições julgadas pertinentes pela
Coordenação da Equipe Técnica serão atendidas, gerando uma nova versão do
Produto 47, que será encaminhada em formato digital. Quando aprovado, será feita
a entrega da versão final do Produto 47, com o envio em duas formas (impressa e
digital).
271

6 METODOLOGIA PROPOSTA

Apesar de haver diferenças na forma da estrutura de análise e apresentação,


o projeto ZEE-RS adota os procedimentos metodológicos do PZEE Brasil. O Projeto
ZEE-RS, seguindo orientação do TR, indica sete atividades em sua metodologia:
Atividade 1 - Planejamento do Projeto; Atividade 2 - Participação da sociedade no
processo de construção do ZEE-RS; Atividade 3 – Inventário Ambiental,
Socioeconômico e Legal; Atividade 4 – Diagnósticos do Meio Natural, da Dinâmica
Socioeconômica e da Organização Jurídico-Institucional; Atividade 5 – Prognóstico;
Atividade 6 – Modelagem e Implementação de uma ferramenta de Tecnologia da
Informação (TI) e; Atividade 7 – Estratégias para implementação legal do ZEE-RS.
Essa estrutura possui uma forte correlação metodológica com a proposta no PZEE.

O Quadro 9 aponta a correlação entre as fases/atividades dos procedimentos


metodológicos do PZEE e do ZEE-RS.

Quadro 9 - Correlação entre os procedimentos metodológicos do PZEE e ZEE-RS.

Fases do ZEE Brasil Atividades do ZEE-RS


1 Planejamento do Projeto
Planejamento do
1 Participação da sociedade no processo de construção
Projeto 2
do ZEE-RS
3 Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal
Diagnósticos do Meio Natural, da Dinâmica
2 Diagnóstico
4 Socioeconômica e da Organização Jurídico-
Institucional.
3 Prognóstico 5 Prognóstico
Modelagem e Implementação de uma ferramenta de
4 Implementação 6
Tecnologia da Informação (TI)
272

7 Estratégias para implementação legal do ZEE-RS


Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

O processo de execução pressupõe que cada uma das fases ou atividades


esteja articulada através de produtos intermediários e de produtos síntese, conforme
ilustra o fluxograma da Figura 12.
273

Figura 12 - Fluxograma de fases, atividades e produtos do PZEE Brasil.

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


274

A Atividade 1, integrante da fase inicial de planejamento no PZEE, constitui-se


no presente Plano de Trabalho e nas subatividades realizadas para o
desenvolvimento deste, a exemplo de reuniões de alinhamento, feitas tanto pela
equipe interna, como entre a equipe e os gestores do projeto.

Também integra a primeira fase a Atividade 2 - Participação da sociedade no


processo de construção do ZEE-RS. A Atividade 2 consiste no planejamento de
como ocorrerá a participação da sociedade no processo de construção do ZEE-RS.
Para tanto, a descrição metodológica desta Atividade orienta quanto aos conceitos e
princípios norteadores de condução das oficinas e uma proposta de realização delas
por atividades do Projeto.

A fase do ZEE Brasil relacionada ao diagnóstico no ZEE-RS corresponde às


Atividades 3 e 4. A Atividade 3 – Inventário e Sistematização de Dados se constitui a
base de dados para a Atividade 4 - Diagnósticos, porém é orientada pelos objetivos
e produtos a serem alcançados nesta. Ou seja, o levantamento de dados não deve
ser uma ação aleatória e exaustiva de todos os dados disponíveis no Estado, deve
ser orientado, ao contrário, por procedimentos metodológicos previamente definidos
para a elaboração dos produtos previstos de serem entregues na Atividade 4. Nesse
sentido, o planejamento dos Diagnósticos deverá definir as variáveis a serem
levantadas na Atividade 3. As informações e variáveis levantadas devem ser
sistematizadas em um banco de dados, a fim de propiciar a consulta e, se
necessário, a posterior atualização. Diante do exposto, a descrição metodológica da
Atividade 3 compreende a definição do processo de sistematização dos dados e
metadados a serem levantados, assim como, os padrões que devem ser seguidos.

A fim de orientar a Atividade 3, buscou-se na descrição da metodologia dos


Diagnósticos, Atividade – 4, definir quais serão as informações necessárias de
serem levantadas para o desenvolvimento dos produtos previstos. Em algumas
temáticas, já foi possível especificar o dado ou a variável que deverá ser levantada,
275

assim como, sua fonte de informações. Em outras temáticas as informações ficaram


mais abrangentes, a fim de ser definido posteriormente aquela mais cabível ao
estudo. Tampouco foram definidos, neste momento, todos os indicadores ambientais
e socioeconômicos de fragilidade e potencialidade.

Por outro lado, foram definidos os processos metodológicos para o


desenvolvimento dos produtos. Considera-se que essa definição é de grande
relevância para a compreensão dos resultados a serem alcançados em cada
produto e da contribuição deles ao processo de trabalho. Foram determinados os
produtos que serão independentes, resultado do cruzamento de dados e variáveis,
ou até mesmo, do processamento de uma informação; e aqueles que resultarão de
produtos desenvolvidos anteriormente, constituindo-se no resultado de cruzamentos
de produtos.

Sempre que possível, foi definida a forma de processamento dos dados,


assim como do cruzamento deles mediante a referência a trabalhos e pesquisas já
desenvolvidas. A proposta, no que concerne ao plano de trabalho, é apresentar de
modo conceitual as principais características, componentes e tecnologias em uma
estrutura metodológica de execução para o cumprimento dos objetivos. Devido a
três grandes fatores, maiores detalhamentos somente serão realizados quando de
posse dos dados inventariados: a heterogeneidade dos dados; diversidade de
tratamentos multivariados com enfoque multidisciplinar para convergência em um
produto derivado, não tendo unanimemente uma solução notória como estado da
arte para cada produto proposto; por fim, a falta de conhecimento da real suficiência
dos dados a serem adquiridos quando inventariados.

Sabe-se de antemão que, frente a estes fatores, para cada cruzamento serão
utilizadas diferentes técnicas em diferentes momentos que seguem basicamente e
preferencialmente a estrutura conforme o fluxograma apresentado na Figura 13.
Neste fluxograma são indicadas as principais técnicas abordadas nas diferentes
276

Atividades do projeto para dar entendimento sobre em que consiste o termo


apresentado como “cruzamento”.
277

Figura 13 - Fluxograma do Processo de Elaboração do ZEE com Destaque das Principais Técnicas Abordadas no Projeto

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


278

Na descrição metodológica da Atividade 5 – Prognóstico, também se


desenvolveu o fluxo do processo metodológico, mediante a definição das
informações que deverão ser correlacionadas para a elaboração dos produtos.
Entendeu-se o fluxo de trabalho como um desenvolvimento integrado entre o
diagnóstico (incluindo inventário) e o prognóstico. A partir da referência a
zoneamentos já desenvolvidos, determinou-se que o zoneamento do ZEE-RS
ocorrerá em níveis hierárquicos e, buscando-se adaptar essa metodologia ao Termo
de Referência, definiu-se quais produtos alcançarão os diferentes níveis. Nesse
sentido, os cenários tendenciais e desejados deverão orientar a definição das zonas,
último nível hierárquico do zoneamento.

As Atividades 6 e 7 do ZEE-RS compõem a quarta fase proposta no PZEE,


relacionada à implementação do ZEE. Na metodologia da Atividade 6 - Modelagem,
Análise, Desenvolvimento e Implantação da Ferramenta de TI foi definido o modelo
incremental a ser adotado, assim como, os atributos que a ferramenta de TI deverá
dispor. Também são descritas as etapas que integrarão a modelagem dos dados e
alguns padrões a serem seguidos. Por fim, a Atividade 6 - Estratégias para
implementação legal do ZEE-RS contempla fundamentalmente os procedimentos a
serem seguidos para a elaboração do instrumento legal.

6.1 PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE

O Decreto 4.297, de 10 de julho de 2002 (que regulamenta o art. 9o, inciso II,
da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, estabelecendo critérios para o
Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil - ZEE) menciona, em seu Artigo 4º,
Inciso II, que as iniciativas do ZEE consideram que o processo de elaboração e
implementação “contará com ampla participação democrática, compartilhando suas
ações e responsabilidades entre os diferentes níveis da administração pública e da
sociedade civil”. Esta orientação será seguida por meio da realização de Oficinas
279

Participativas, além de articulações com órgãos estaduais relacionados à


implantação de ações que possam contribuir para o Ordenamento Territorial.

Esta etapa abrange o planejamento e execução das atividades relacionadas à


participação da Sociedade Gaúcha na construção do ZEE-RS, considerando-se a
realização de diversas Oficinas Participativas com todos os segmentos da
sociedade. O objetivo é que a sociedade participe ativamente no processo de
construção do ZEE-RS, de modo que ele seja efetivamente o balizador da estratégia
de desenvolvimento sustentável que o Estado do Rio Grande do Sul deseja ter. Esta
participação da sociedade será feita com base em Oficinas Participativas, que serão
realizadas dentro dos procedimentos e metodologia do planejamento participativo,
com o uso de elementos já consagrados desta metodologia, como o levantamento
de problemas, percepções e entendimentos dos participantes, com foco nos
aspectos relativos aos impactos socioambientais sobre o bioma, potencialidades
locais e proposições preliminares para problemas identificados.

O Enfoque Participativo como embasamento metodológico, reúne técnicas e


instrumentos que facilitam o processo de debate e intercâmbio de experiências,
procurando tornar mais transparentes e democráticos os processos de reflexão,
decisão, ação e avaliação, contribuindo para aumentar a responsabilidade dos
envolvidos com as informações e proposições, que passam a ser de todo o coletivo.
A moderação dos eventos é considerada um elemento neutro, de equilíbrio, agindo
como um catalisador para as ideias que serão levantadas pelos participantes.

As oficinas devem ser norteadas pelos conceitos de sustentabilidade,


requisito básico para o ZEE, na medida em que procura identificar as
potencialidades e limitações ambientais e socioeconômicas, apoiando-se nos
seguintes parâmetros: satisfação das necessidades e demandas sociais; eficiência
econômica com a maximização dos benefícios derivados do uso dos recursos
280

naturais para toda a sociedade e manutenção da estrutura e das funções dos


sistemas ambientais, buscando garantir sua conservação e ou recuperação.

Outro princípio norteador das oficinas deve ser o de igualdade de opiniões,


onde todos devem ter os mesmos direitos e tratamentos, independentemente de
posição ou cargo que exerçam. Salienta-se que a dinâmica de todo processo de
elaboração do ZEE deverá estar calçada numa relação permanente de
participação/consulta/elaboração/reelaboração entre as instâncias técnicas-
governamentais e sociedade organizada, viabilizando o fluxo do conhecimento
técnico pré-existente.

No Produto 2 será detalhada a metodologia de condução das oficinas, como


locais de sua realização, as dinâmicas a serem promovidas e o conteúdo a ser
apresentado em cada uma. Também serão detalhados os meios de facilitação a
serem utilizados, os quais devem considerar a exposição visual contínua de todo o
processo, a exemplo da visualização através de mapas e croquis. Isso permitirá a
identificação de comunidades, espaços e lugares onde se localizam, ocorrem ou
ocorreram eventos, características, atributos e processos relacionados aos aspectos
sob problematização. Adicionalmente, no Produto 2 também serão detalhadas as
estratégias de comunicação e mobilização da sociedade.

Todas as oficinas deverão gerar, pelo menos, os seguintes documentos: lista


de participantes (nome, instituição, e-mail e telefone), itens tratados, sugestões
colhidas, cópia das apresentações e do material distribuído e fotos das Oficinas
Participativas. Estes relatórios serão condensados em um Relatório Final.

6.1.1 Metodologia de condução das oficinas

Em função do tempo disponível para cada oficina (8 horas), do público


estimado (100 pessoas) e do número total de oficinas (38 oficinas), assim como do
281

caráter consultivo do processo de ZEE, as oficinas estarão voltadas a processos de


conhecimento, proposições e validação.

As oficinas serão conduzidas inicialmente pela coordenação da Consultoria e


representante da Contratante (se julgar necessário), que fazendo a abertura do
evento, deverá explanar os objetivos do ZEE e da etapa em questão, ressaltando
ainda que apesar da realização regionalizada das oficinas o objeto a ser tratado é a
totalidade do território estadual, sendo possível, no entanto, indicações de questões
regionais. Deverá ainda ser ressaltada a importância do processo de participação
social. Em seguida, os técnicos responsáveis pelos temas (consultores temáticos)
deverão expor de modo simples e acessível os temas pertinentes a cada etapa. Os
momentos seguintes (conforme as ementas das oficinas) serão conduzidos pela
moderação, que poderá solicitar esclarecimentos e colocações tanto da
coordenação, quanto dos consultores temáticos, sempre que assim for necessário
para o bom andamento dos trabalhos, no atendimento às dúvidas, esclarecimentos e
proposições por parte dos participantes, em plenária.

Dos elementos metodológicos considerados, serão privilegiados:

A facilitação, com o envio anterior de materiais e textos a serem abordados e a


visualização de informações, através de apresentações em slides (uso do aplicativo
PowerPoint e projetor) de cada tema elencado, dentro do enfoque participativo, que
através da moderação assegura e possibilita a intervenção organizada de todos os
participantes, o debate e o intercâmbio de experiências. A moderação dos eventos é
um elemento neutro e de equilíbrio, agindo como um catalisador para as ideias que
serão levantadas pelos participantes.
A dinâmica de todo processo de trabalho estará calçada numa relação de
participação/consulta/elaboração/reelaboração entre as instâncias técnicas-
governamentais e sociedade organizada, viabilizando o fluxo do
conhecimento técnico pré-existente, formatando e sistematizando (dados,
282

estudos, projetos, mapas, etc.) com o conhecimento, demandas e


proposições que emanarão das oficinas participativas.
Nas oficinas devem ser focados os conceitos de sustentabilidade, como retro
referido, requisito básico para o ZEE, na medida em que procura identificar as
potencialidades e limitações ambientais e socioeconômicas, apoiando-se nos
seguintes parâmetros: satisfação das necessidades e demandas sociais;
eficiência econômica com a maximização dos benefícios derivados do uso
dos recursos naturais para toda a sociedade e manutenção da estrutura e das
funções dos sistemas ambientais buscando garantir sua conservação e ou
recuperação.
A metodologia utilizará ainda outros meios de facilitação com a visualização
através de mapas e com o registro objetivo e por escrito dos aspectos
considerados, constando do entendimento de todos os participantes e com a
exposição visual contínua de todo o processo.
Todo o trabalho será realizado em sessão plenária como um momento de
socialização de abordagens, entendimentos, propostas e resultados. O
debate ativo que deve ser provocado intensamente, sendo à base de um
processo participativo, onde todos devem ter os mesmos direitos e
tratamentos, independentemente de posição ou cargo que exerçam.
Delimitação espacial de abrangência de cada oficina: as oficinas serão realizadas
por temas, sendo em números diversos, conforme o tema em questão (Quadro 10).
Serão realizadas por regiões, onde serão definidos os setores econômicos e sociais,
tais como representantes de federações, associações, cooperativas; organizações
sociais, tais como sindicatos e ONGs; setores institucionais, como representantes de
prefeituras (de preferência associações municipais que agreguem diversos
municípios); representantes de órgãos federais e estaduais; e setores intelectuais
como escolas, universidades e centros de pesquisa.
283

Quadro 10 - Número e Finalidade das Oficinas Participativas.

OFICINAS TEMA PROCESSO QUANTIDADE


(horizonte DE OFICINAS
temporal)
Pré-Diagnóstico Apresentação e consulta.
1 a 10 Levantamento de 10
problemas/brainstorm.
Salvaguardas Sociais Apresentação e consulta.
11 Levantamento de 1
problemas/brainstorm.
Diagnóstico Final Apresentação e consulta.
12 a 21 Levantamento de 10
problemas/brainstorm.
Pré-Prognóstico Apresentação e acolhimento de
22 a 28 7
ajustes
Salvaguardas Sociais Apresentação e acolhimento de
29 1
ajustes
30 a 36 Prognóstico Final Validação 7
Prognóstico Final Apresentação dos resultados
37 a 38 2
finais
Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Para garantir a ampla participação da sociedade gaúcha, considerando as


diferentes atividades econômicas e sociais, frente à descentralização e distribuição
geográfica, buscar-se-á durante a elaboração do Produto 2 obter entendimento das
agendas das principais organizações institucionais com articulação social
consolidadas, afim de inserir as discussões do ZEE nos fóruns mais representativos
do estado. Desta forma, ao longo dos desenvolvimentos do trabalho essa estratégia
poderá sofrer alterações quanto à forma de abordagem dos temas e cronograma,
284

durante a consolidação da metodologia de participação social, desde que acordadas


com a Coordenação do ZEE-RS.

No sentido de assegurar a representatividade de todos os setores da


sociedade é necessário que estes setores participem de todas as oficinas, em todos
os temas, conforme sugere a metodologia do PZEE. As apresentações e o discurso,
devem assim buscar uma linguagem e abordagens que seja acessível ao chamado
"grande público", que é desigual. Não se trata de oficinas de especialistas (estas
podem ser realizadas em âmbito interno e como apoio à equipe técnica).
Apresentações ao Conselho Estadual de Meio Ambiente e outras instâncias
colegiadas superiores do Estado também poderão ser organizadas, além de
audiências públicas ao final do processo.

Desta forma, as oficinas serão organizadas por regiões do Estado,


agregando-se mais ou menos municípios por região definida (agregação de RFs),
conforme o número de oficinas por tema (Quadro 10), ou seja, as "regiões" de
abrangência das oficinas serão redefinidas em função do número de oficinas de
cada tema. No entanto, os representantes a serem mobilizados deverão ser sempre
os mesmos em todas as oficinas, assegurando-se assim a representatividade da
sociedade em todos os momentos participativos.

Visando ampliar o processo de participação documentos técnicos


simplificados e/ou os documentos técnicos completos (relativos a cada tema)
deverão ser disponibilizados aos participantes com 7 dias de antecedência de cada
oficina, com a recomendação de que cada setor representado, cada ator convidado
possa já organizar suas dúvidas e sugestões, de forma mais articulada, em suas
bases sociais. Da mesma forma, após a realização das oficinas será estipulado um
prazo, por exemplo, de sete dias, para que os setores representativos da sociedade
enviem mais contribuições, sugestões, etc. Nas oficinas que se seguem essa
285

primeira, serão apresentados os resultados da participação da sociedade das


oficinas anteriores.

6.2 INVENTARIO E SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS

O inventário compreenderá o levantamento de dados previstos de serem


analisados nas Atividades 4 – Diagnósticos e 5 - Prognóstico. Dar-se-á a partir dos
temas básicos do projeto: meio natural, subdividido em físico e biótico,
socioeconomia e jurídico-institucional.

O inventário dos dados deve ser realizado, primeiramente, a partir da consulta


às instituições e aos órgãos geradores oficiais das informações, por meio do acesso
aos seus bancos de dados, sistematizados ou não, disponibilizados em seus
websites. Essa conduta buscará uma averiguação preliminar dos dados, estudos e
informações disponíveis nas diferentes temáticas em análise. Posteriormente,
deverão ser realizados agendamentos de visitas técnicas com representantes
dessas instituições, preferencialmente chefes de departamentos ou coordenadores
de áreas, a fim de conferir a existência de dados de melhor qualidade ou mais
adequados ao Projeto.

A consulta e procura de dados por meio das visitas técnicas representa uma
das formas de participação da sociedade na elaboração do Zoneamento Ecológico-
Econômico do Rio Grande do Sul. A partir dessa conduta, buscar-se-á valorizar,
aproveitar e compartilhar dados e estudos ambientais e socioeconômicos já
desenvolvidos no Estado; assim como, contar com a colaboração de informantes-
chaves para a consolidação da metodologia dos produtos as serem desenvolvidos
nas Atividades de Diagnóstico e Prognóstico.

Na medida em que forem verificadas insuficiências de dados para


determinadas temáticas, as quais venham a prejudicar análises a serem realizadas
286

nas Atividades 4 – Diagnósticos e 5 – Prognóstico, serão consultadas fontes de


informações não oficiais, com ênfase às universidades.

Após o levantamento dos dados, os mesmos serão sistematizados. O


processo de sistematização de dados compreenderá tanto a organização
metodológica dos dados, quanto a sua padronização. A sistematização dos dados
se baseia, em seu primeiro nível, na divisão por meios, conforme as diretrizes do
MMA: meio físico, meio biótico, meio socioeconômico e meio jurídico-institucional. O
Produto 5 apresentará a proposta de sistematização dos dados com vistas a
utilização no diagnóstico, abordando detalhadamente a proposição apresentada.

A padronização dos dados se fundamentará nos padrões estabelecidos pela


INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais)2 e pelas normas relativas à
CONCAR (Comissão Nacional de Cartografia).

A INDE prevê padrões para os dados que a compõem, sendo que para o caso
dos dados geoespaciais vetoriais, a INDE estabelece como padrão a Especificação
Técnica para Estruturação de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-EDGV)3. Os dados
espaciais do ZEE, tanto vetoriais como raster, serão padronizados no sistema de
referência SIRGAS 20004 com coordenadas geográficas.

A sistematização dos dados está atrelada ainda ao controle de qualidade, que


será definido por uma série de parâmetros para que se possa garantir a qualidade
das informações, geométricas e/ou alfanuméricas. O levantamento de todos os
metadados irá reunir as informações necessárias para que os dados se tornem
úteis. Além disso, de acordo com a INDE (2010), os metadados auxiliam nas tarefas

2
INDE - corresponde um conjunto integrado de tecnologias, políticas, mecanismos e procedimentos
de coordenação e monitoramento, padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o
armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais.
3
ET-EDGV - define a estrutura empregada na aquisição, armazenamento, disseminação e na
disponibilização de informações geoespaciais.
4
Com base na resolução do IBGE Nº 1/2005 que estabelece o Sistema de Referência Geocêntrico
para as Américas (SIRGAS 2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema
Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN).
287

de documentação e organização dos dados, facilitando o seu compartilhamento e


manutenção, e ainda ajudam a disciplinar e reduzir a duplicidade de esforços na sua
produção.

Os metadados relativos aos dados utilizados, irão seguir os parâmetros do


Perfil Nacional de Metadados (Perfil MGB), estabelecidos pela CONCAR, bem como
em observância aos procedimentos e padronizações estabelecidos pela
Organização Internacional de Padronização (ISO), através das ISOs 19115:2003 –
Metadados e 19139:2007 – Metadados: Especificação da implementação.

Assim, a sistematização e o tratamento final dos dados irão seguir


procedimentos técnico-operacionais de cada tema científico, sempre em
consonância com os objetivos e a escala pretendida. Essa premissa, irá facilitar a
organização dos dados ambientais, socioeconômicos e jurídico-institucionais, em
camadas, dentro do sistema a ser criado, vinculando os atributos alfanuméricos e os
domínios espaciais correspondentes.

A nomenclatura dos dados estará em conformidade aos padrões oficiais ou


recomendados pelos produtores de cartografia a nível federal, sendo validada pela
coordenação do ZEE.

Considerando a premissa da utilização de um conjunto expressivo de dados


espaciais e descritivos no banco de dados do ZEE, sendo estes na sua grande
maioria pré-existentes e disponíveis em outros sistemas ou fontes de dados, busca-
se o máximo aproveitamento dessas informações. Para tanto, considera-se no
processo de aquisição de informações e realização do inventário de dados os
métodos de migração de dados para apoiar a aquisição e sistematização da
informação, com vistas a produção de um dado estruturado e padronizado em um
banco de dados. O processo de transferência dos dados de um sistema ou fonte de
informação externa para outro é chamado de migração.
288

A migração de dados tipicamente envolve etapas de organização, definição


de elementos a serem migrados, a transferência e a verificação dos dados. Os pré-
requisitos para o processo de migração envolvem a extração de dados através da
coleta de dados de um universo de dados existentes e a preparação para armazená-
lo em um banco de dados de destino. Independentemente do volume dos dados,
estes podem ser extraídos para arquivos (csv, txt, dbfs, shapes, entre outros) que
serão carregados pelos scripts finais.

O universo dos dados tratados e armazenados no banco de dados do ZEE é


o resultado dos elementos previstos a serem mapeados do meio natural, humano e
legal, de modo a contemplar todas a plena realização dos diagnósticos de cada
meio, visando a aquisição, preparação e armazenamento dos dados de uma origem
para uma base de dados do ZEE de acordo com os requisitos, do sistema
gerenciador de banco de dados e da modelagem dos dados do banco de dados de
destino.

Preliminarmente é prevista a investigação e coleta de dados dos dados


disponíveis, relacionados aos seguintes elementos: bases cartográficas, imagens de
satélite, integridade do meio natural, planos de Bacia Hidrográfica, qualidade da
água, hidrologia, climatologia, geologia, geomorfologia, pedologia,
hidrossedimentologia e dados do meio físico do lago guaíba, ecologia, vegetação,
capacidade de uso agrícola, amplitude altimétrica, declividades, Modelo de Elevação
Digital, hidrogeologia, cobertura vegetal nativa, corredores naturais de
biodiversidade, conectividade e fragmentação, perda de diversidade, áreas de
preservação permanente (APP), reserva legal, fitogeografia, fauna terrestre, fauna
aquática, fauna ameaçada, riqueza de espécies da fauna e da flora, áreas de risco
ambiental, zoneamentos pré-existentes, Unidades de Conservação (UC), aptidão
agrícola, potencial madeireiro, potencial de produtos florestais não-madeireiros,
potencial para a exploração de produtos derivados da biodiversidade,
vulnerabilidade natural à perda de solo, estudos demográficos, estudos econômicos,
289

estudos urbano-regionais, estudos de condições de vida, setores censitários,


levantamento do histórico da ocupação físico-territorial, estrutura fundiária, ocupação
e uso da terra, atividades extrativistas, agricultura e pecuária, áreas irrigadas,
condições do desenvolvimento rural, sistema viário, sistema energético,
abastecimento público de água, saneamento, telefonia fixa e móvel, sistemas de
transportes, infraestrutura estabelecida, áreas urbanizadas, áreas de expansão
urbana (plano diretor), patrimônio paisagístico e histórico-cultural, áreas
institucionais, programas incidentes, logística, fluxos econômicos, ocupação e
articulação regional, agregados macroeconômicos, renda per capita, formação do
produto interno bruto do estado do rio grande do sul, emprego, comércio, setor de
serviços, setor industrial, atividade agropecuária, remuneração, movimentos
migratórios, crescimento populacional, zoneamento do litoral médio, população
migratória, saúde pública, educação, índice de desenvolvimento humano (IDH),
índice de desenvolvimento socioeconômico (IDESE), taxa de pobreza, sítios
arqueológicos, antropologia, tradições e costumes, segurança pública,
remanescentes quilombolas, patrimônio paleontológico, arqueológico e cultural,
patrimônio material, patrimônio imaterial, mercado de trabalho, renda, áreas
indígenas, faixa de fronteira, Programa Gerenciamento Costeiro (GERCO), impactos
ambientais, desmatamentos, erosão, assoreamento, poluição dos cursos d'água,
deposição inadequada de resíduos sólidos, ameaça da biodiversidade, serviços
ambientais, levantamento legal e disposições jurídicas relativas, utilização e à
preservação dos recursos naturais, ordenamento territorial, desenvolvimento das
atividades econômicas nas áreas rurais e urbanas, leis de regulamentação das
áreas protegidas e divisas administrativas, legislação ambiental, acesso e uso dos
recursos naturais, instrumentos legais das principais atribuições das instituições com
relações afins ao ZEE.
290

Em seguida inicia-se o processo de verificação de ajuste que envolvem a


base de dados não normalizada já adquirida. A forma simplificada de ajuste dos
dados segue a sequência apresentada na figura a seguir (Figura 14).

Figura 14 - Esquema da metodologia de ajuste dos dados espaciais

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

As definições encontradas nesse capítulo só representam as regras mais


comuns de consistência geométrica e topológica. Dependendo da aplicação dos
dados, será necessário aplicar outras regras para validar os dados. Obviamente a
proposta desta etapa é compor uma base de dados uniforme e padronizada, não
bastando-se a estabelecer procedimentos de correção de dados espaciais ou ainda
procedimentos operacionais para executar em todos os dados coletados. Para tanto,
serão avaliadas as qualidades individuais dos dados e poderão, em algumas vezes,
estes serem submetidos aos ajustes das bases, normalmente, mas sem regra
estabelecida, quando estes não forem suficientes para utilização direta.
291

Com o cunho de apresentar a metodologia aplicada quando necessário o


ajuste, descreve-se alguns dos procedimentos que poderão ser realizados.

6.2.1 Ajuste dos dados espaciais

Ajustar Completude

Compreende a completude dos dados em relação à representação ou à falta


de representação de um objeto da realidade, ou seja, representa os erros de
comissão e de omissão de entidades, dos respectivos atributos e objetos, além de
incompletude nos limites definidos da camada, conforme descrito a seguir:

Completude de Objetos
– Número de objetos em falta; percentagem de objetos em falta em relação a
objetos existentes.
– Número de objetos em excesso; percentagem de objetos em excesso em
relação a objetos existentes.
Completude de Atributos
– Número de atributos em falta; percentagem de atributos em falta em relação a
atributos existentes.
Completude Espacial
– Área total ou percentagem da área em falta ou excesso em relação à extensão
requerida.

Os ajustes em qualquer um dos itens apresentados para completude


(Objetos, Atributos e Espacial), precisam ter uma base cartográfica de apoio que
indique a relação entre o dado avaliado e o dado real. Apenas providos desse
material de apoio será possível identificar falhas no processo de criação do dado e
assim realizar as correções necessárias. Para o caso de atributos incompletos, essa
verificação poderá ser feita diretamente na tabela de atributos dos dados, podendo
nesse caso, realizar a completude, caso esta não esteja completa.
292

A figura a seguir (Figura 15) apresenta um exemplo de completude em


objetos através de erros de omissão.

Figura 15 - Exemplos de Completude. (a) Base completa. (b) Base com erros de
omissão (Elementos omissos: açude, ferrovia, hospital e árvore).

Ajustar Consistência Lógica

A consistência lógica é definida como o grau de aderência às regras lógicas


de estrutura de dados, atribuições e relações, ou seja, essa avaliação refere-se à
forma com que as feições são registradas e suas ligações com outras feições. Trata
da melhor lógica de representação entre elementos em que exista algum tipo de
relacionamento, mantendo as relações lógicas e topológicas consistentes. A
estrutura lógica dos dados pode ser conceitual, de domínio, geométrica ou
topológica.

Consistência Conceitual

A consistência conceitual representa a adesão às regras do esquema


conceitual, como a relação de pertencimento dos objetos a entidades específicas.
293

Ex.: Localização inválida de aeroporto dentro de lago (Figura 16).

Figura 16 - Exemplo de consistência conceitual.

Os procedimentos de correção que devem ser realizados para o caso de


erros de consistência conceitual, como dito acima, são dependentes das relações
lógicas que se estabelecem entre os objetos. Assim, a verificação dos mesmos se
inicia com uma análise do tema da camada e do seu respectivo esquema conceitual,
para avaliar as relações que podem ou não existir entre os objetos desta e de outras
camadas. O esquema conceitual pode ser definido como as especificações lógicas
dos objetos, onde se identifica, por exemplo, que uma camada de pontos que
represente os faróis localizados ao longo da costa do estado do Rio de Janeiro não
pode conter pontos localizados sobre o continente. Dessa forma, as camadas devem
ser editadas em programas adequados considerando esses tipos de relações que se
estabelecem.

Consistência de Domínio

A consistência de domínio corresponde à proximidade dos valores do


conjunto de dados com o domínio de valores.
294

Ex.: Quando uma coluna é definida como tipo inteiro, esperamos que todos os
valores atribuídos a essa coluna sejam números inteiros, não podendo ser atribuído
a essa coluna uma sequência de caracteres.

A consistência de domínio refere-se à consistência dos dados alfanuméricos,


à aderência dos dados quanto às regras de atributos definidas. De acordo com as
determinações em termos de comprimento, tipo de dados e conteúdo, os erros de
consistência de domínio surgem à medida que os atributos não correspondem a
estas especificações. Abaixo estão indicados alguns exemplos de como os atributos
devem ser construídos.

Atributos associados a informações quantificadas, como área e perímetro, devem


apresentar campo com unidades de medida indicada no nome do campo. Ex.:
(PERIMETRO_KM; AREA_HA);
Os caracteres dos atributos devem ser baseados na codificação UTF-8 (não deve
haver acentuações);
Ex.: MUNICÍPIO: São Sebastião do Alto
Correto: MUNICIPIO: São Sebastiao do Alto
Os campos devem ser preenchidos considerando a codificação acima definida e o
padrão estabelecido para a estrutura dos mesmos.
Ex.: Texto deve ser definido como String e o preenchimento dos atributos
realizado apenas com sequências de caracteres.
Quando o campo for definido como inteiro (Integer) espera-se que haja
apenas números inteiros preenchidos.
Cada feição linear ou poligonal deve ter um tamanho e uma unidade de medida
especificada.
Ex.: Indicação do perímetro e da área do polígono (Figura 17).
295

Para facilitar a interpretação e possibilitar o uso do dado de maneira mais


abrangente, não se recomenda o uso de abreviações.

Figura 17 - Exemplo de tamanho e unidade de medida especificada

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Consistência Geométrica

A consistência geométrica representa a avaliação dos itens em conflito com a


estrutura física do conjunto de dados. Os parâmetros dependem do tipo da
geometria da camada, conforme alguns exemplos descritos a seguir:

Linha: Conexão com nós (overshoot e undershoot) no encontro de duas linhas


(conectividade). Requer que a linha toque as linhas da mesma camada com nós
(Figura 18).
296

Figura 18 - Exemplo de conexão com nós

Vértice formando pico. Os vértices em forma de pico são caracterizados por pontos
posicionados fora do padrão de concordância de uma reta ou uma curva. Para
corrigir o erro (Figura 19), basta eliminar o vértice fora do padrão ou arrastá-lo para a
posição adequada considerando a continuidade da feição.

Figura 19 - Exemplo de vértice formando picos

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


297

Polígono: Polígono fechado (Figura 20); polígono espúrio (pequenos polígonos


excessivos); polígonos separados que deveriam ser representados por um único
objeto; falta/excesso de vértices.
Figura 20 - Exemplo de polígono,os fechados, onde nó inicial (P1) coincide com nó
final (P9).

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Como indicado, as feições que representam áreas precisam estar fechadas,


onde o primeiro vértice e o último sejam coincidentes. Para a eliminação desses
erros, é preciso proceder com o ajuste dos nós garantindo a coincidência entre os
nós extremos das linhas (Figura 21).

Figura 21 - Polígonos que deveriam estar fechados; exemplo de ajuste de nós

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


298

Consistência Topológica

Consistência topológica representa a verificação de incorreções de


características topológicas explicitamente codificadas. Os erros de consistência
topológica estão sujeitos a acontecerem em qualquer processo de produção de
arquivos vetoriais, já que na maioria das vezes estão relacionados com a falta de
atenção do produtor. Além de ser de difícil percepção quando se trata de um grande
número de feição. A maioria dos programas de geoprocessamento já conta com
ferramentas para identificar automaticamente tais erros, no entanto, não contam com
processos totalmente automatizados de correção, ficando dependentes de uma
interpretação subjetiva dos erros.

A consistência topológica divide-se em:

Topologia interna

Definição: Consistência topológica avaliada com elementos de mesma


primitiva gráfica (linha, ponto e polígono).

A figura a seguir (Figura 22) exemplifica o erro de sobreposição de linhas. Um


erro bem comum durante a produção de feições lineares e de simples resolução. É
preciso avaliar se a linha sobreposta deve ser excluída ou apenas deslocada para a
posição correta. Para excluí-la, basta selecionar a linha sobreposta e dividi-la em
duas a partir do ponto de início da sobreposição. Após isso, seleciona-se a linha
sobreposta e exclui. Através da aplicação das regras topológicas também é possível
selecionar os erros e apagar de forma automática os locais que apresentarem
sobreposição indevida.
299

Figura 22 - Exemplo de sobreposição de linhas

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Ajustar Exatidão Posicional

Exatidão posicional abrange tanto as posições horizontais como verticais e


representa a medida de quanto o dado difere espacialmente (em termos de posição
absoluta, posição relativa e forma) daquele tido como referência do mundo real. A
exatidão posicional divide-se em:

Exatidão posicional absoluta

Não coincidência no registro de valores de coordenadas em comparação com


dados externos - em relação ao sistema de referência.

A figura a seguir (Figura 23) apresenta um exemplo de erro na exatidão


posicional absoluta, onde as bases vetoriais relacionadas à imagem de satélite
apresentam um deslocamento em torno de 25 metros.
300

Figura 23 - Exemplo de Erro na Exatidão Posicional

Fonte: Imagem de satélite e vetores do Google Earth. Data da imagem 30/04/2004

Exatidão posicional relativa

Não coincidência da posição relativa entre objetos dentro de uma camada -


(relativo a objetos adjacentes ou pontos de levantamento). A exatidão posicional
relativa é necessária para garantir as características geométricas dos vetores e se
relaciona com todos os aspectos intrínsecos a ele, tais como dimensões, áreas,
confrontantes, entre outros. A Figura 24 apresenta um erro de exatidão posicional
de alguns vetores em relação aos vetores próximos e a base de apoio.
301

Figura 24 - Exemplo de Erro na Exatidão Posicional Relativa


(Fonte: Imagem de satélite e vetores do Google Earth)

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Verificação de erros de exatidão posicional

Erros de exatidão posicional nem sempre são perceptíveis e para avaliar a


qualidade da exatidão posicional usam-se alguns testes de acurácia posicional que
são feitos através de funções trigonométricas ou estatísticas conhecidas (desvio
médio quadrado - RMS), e os valores podem ser absolutos ou relativos. Exprime o
grau de atendimento às normas de registro espacial ou normas geodésicas.

Sugere-se seguir os padrões específicos que definem os erros posicionais


aceitáveis para cada tipo de cartografia (de acordo com a escala).

O padrão de exatidão cartográfica (PEC) representa os critérios e normas que


norteiam os processos de exatidão em produtos cartográficos. A exatidão posicional
e precisão são classificadas de acordo com as classes A, B e C, em conformidade
as Instruções Reguladoras de Normas Técnicas da Cartografia Nacional, Decreto
no. 89817/84.
302

O Quadro 11 ilustra os valores do PEC e do Erro Padrão (EP) planimétrico e


altimétrico segundo a norma.

Quadro 11 - Valores do PEC e do EP de acordo com o Decreto-Lei no. 89.817/1984.

Classe Planimetria Altimetria


PEC EP PEC EP
A 0.5 mm escala 0.3 mm escala 1/2 da 1/3 da
equidistância equidistância
B 0.8 mm escala 0.5 mm escala 3/5 da 2/5 da
equidistância equidistância
C 1.0 mm escala 0.6 mm escala 3/4 da 1/2 da
equidistância equidistância

Conforme divulgação da DSG (2008), estudos teóricos e práticos


possibilitaram a criação de um padrão denominado Padrão de Acurácia e Precisão
de Produtos Cartográficos Digitais (PAP-PCD). Esse padrão preliminar tem 4
classes, a saber: A, B, C e D. Análises sobre os documentos indicam que a
geometria pode ser adquirida com valores de precisão e acurácia 50% maiores que
o previsto para produtos analógicos no PEC padrão A. Assim, a tabela a seguir
(Quadro 12) apresenta os valores para o PAPPCD.

Quadro 12 - Padrão de acurácia e precisão de produtos cartográficos

PEC PAP- 1:25.000 1:50.000 1:100.000 1:250.000


PCD EM DP EM DP EM DP EM DP
- A 6,25 3,75 12,5 7,5 m 25m 15 m 62,5m 37,5
m m m m
A B 12,5m 7,5 m 25 m 15 m 50m 30 m 125m 75 m
303

B C 20 m 12,5 40 m 25 m 80m 50 m 200m 125


m m
C D 25 m 20 m 50 m 40 m 100m 80 m 250m 200
m
Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Para o caso de produtos convertidos do meio analógico para digital é


desejável que esse processo mantenha o padrão original do PEC correspondente ao
do PAP-PCD, assim, por exemplo, se PEC = A, então após a conversão será PAP-
PCD = B. Após a verificação do erro posicional e o seu enquadramento enquanto
precisão aceitável se faz necessário corrigir os erros tidos como não aceitáveis
dentro da escala de avaliação e do objetivo a que se propõe. Dessa forma, tanto
bases vetoriais como matriciais deverão passar por correções geométricas por meio
de pontos de controle, correções radiométricas, reprojeções do sistema de
referência e coordenadas, entre outros procedimentos associados com cada tipo de
imprecisão.

Ajustar Exatidão Temporal


– Exatidão dos atributos temporais e relações temporais entre entidades (voo
fotogramétrico, restituição, entre outros). A exatidão temporal divide-se em:
– Medidas de tempo: Incorreções na referência temporal de um item.
– Consistência temporal: Incorreções de eventos ordenados e sequências, se
registrados.
– Validade temporal: Validade de dados em relação à data (tempo).

A avaliação da exatidão temporal deve considerar dois momentos distintos na


representação do tempo, o momento da coleta da informação e outro que se refere
ao tempo de ocorrência do fenômeno. Quanto mais atualizações existirem para a
304

base de dados, maior será a exatidão temporal desta base com relação à realidade.
Nesse sentido, a exatidão temporal dos dados varia também conforme a natureza do
dado que se está avaliando, pois os elementos representados possuem dinâmicas
distintas de surgimento ou desaparecimento no real. Assim, mapeamentos
geológicos, por exemplo, tendem a estar atualizados por um período de tempo maior
do que dados que indiquem divisões político-administrativas municipais.

A correção dos erros que se referem às imprecisões das medições de tempo


deve avaliar se o valor definido como medida temporal do item está de acordo com
referência de tempo que foi definida para o campo. Se um campo contém, por
exemplo, datas de um mês qualquer, os valores devem estar de acordo com os
limites de datas existentes para cada mês. Assim, no exemplo abaixo (Figura 25)
existe uma inconsistência quanto à data de criação do dado, pois o dia 30 de
fevereiro não existe.

Figura 25 - Incorreção na medida temporal do item

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


305

Além desse, podem existir erros quanto à ordem lógica dos eventos que são
registrados nos atributos. O exemplo abaixo (Quadro 13) indica os valores, em
hectares, das áreas que representam três classes de floresta (em estágio inicial,
médio e avançado de regeneração). Entre os anos 2001 e 2002, os valores
registrados fogem ao padrão de crescimento identificado para a classe em questão.
Em apenas 1 ano não teria como ocorrer um crescimento tão significativo da classe
indicada.

Quadro 13 - Exemplo de inconsistência temporal

Área (Ha)
CLASSES 2000 2001 2002
Floresta em estágio inicial de 55 60 63
regeneração
Floresta em estágio médio de 100 112 120
regeneração
Floresta em estágio avançado de 120 125 280
regeneração
Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

6.2.2 Depuração da base de dados

Com os dados individualmente preparados e aptos à utilização comum em


plataformas de geoprocessamento, estuda-se a semântica dos dados espaciais e
estrutura-se os dados de acordo com o formato de dados de destino. A etapa de
conversão dos dados ocorrerá antes da migração dos dados e deverá prover como
resultado a constituição dos dados em modo que possam ser diretamente migrados.

Para que os dados sejam migrados há necessidade da existência de um


banco de dados de destino. Esta base deverá ser estruturada de acordo com a
306

modelagem de dados de entidades e relacionamentos (MER) e deve ser projetada


para suportar o Banco de Dados do ZEE.

As etapas do projeto do banco de dados consistem em: Análise de requisitos


de banco de dados, Modelagem Lógica, Modelagem Física, Configuração do SGBD
e Implantação da Base de Dados limpa. Só após estas etapas poderá ser realizada
a migração dos dados. A base de dados deve estar de acordo com o conjunto de
propriedades ACID[GRA81]:

Atomicidade: corresponde a indivisibilidade das alterações realizadas no banco de


dados. Em caso de falha as alterações da transação deverão ser desfeitas
completamente.
Consistência: respeitando as regras de integridade planejadas na modelagem do
banco de dados esta propriedade deve garantir que não haja inconsistência nos
dados armazenados.
Isolamento: transações que alteram dados devem ter efeito somente após sua
conclusão. Ou seja, durante a alteração de um dado, este deve se isolado
permitindo que os demais usuários conectados ao banco de dados visualizem
apenas o estado inicial do dado para, só após a conclusão da alteração, ter acesso
aos dados modificado.
Durabilidade: após a conclusão de uma transação os dados devem ser
armazenados definitivamente na base de dados (commit 5), não podendo esta
transação ficar pendente após a finalização da operação pelo usuário.

6.2.3 Desenvolvimento dos scripts de migração

A fase de desenvolvimento de scripts deverá corresponder à etapa da


migração em que os dados tratados serão carregados para o banco de dados
através da importação por meio de comandos SQL. Os scripts são formados por um

5 Commit é a etapa conclusiva de uma mudança no banco de dados iniciada anteriormente em uma transação.
307

conjunto de comandos responsáveis por transferir os dados originados dos diversos


meios identificados nas etapas anteriores do projeto para dentro do banco de dados
do ZEE. Portanto é necessário que o projeto de modelagem de dados deste banco
de dados esteja definido e implementado anteriormente.

É importante salientar que existem dados (inclusive geográficos) que podem


ser importados para o banco de dados de destino através de outras tecnologias,
métodos ou softwares disponíveis atualmente. Para estes casos também serão
criados scripts de migração, mas, devem indicar apenas o passo a passo da
operação de migração realizada a fim de documentá-la. Isto é, para os casos em
que não são gerados scripts de comandos SQL serão criados scripts sobre os
procedimentos realizados para migrar os dados para o banco de dados de destino.

Existem diversas formas de desenvolver scripts para este tipo de migração de


dados. A equipe que irá executar este procedimento deverá optar pela forma de
desenvolvimento de scripts que melhor adapte-se aos requisitos e às premissas
estabelecidas para integridade qualitativa dos dados.

6.2.4 Migração dos dados para a base de destino

Após a criação dos scripts de migração deverá ser realizada a execução da


migração. Esta etapa é relativamente simples desde que tudo tenha corrido bem
com as outras que a precedem. Há exceção de alguns problemas que podem
aparecer durante a operação de migração onde podem ocorrer falhas nas
operações. Tais operações deverão ser revisadas e qualquer relatório que informe a
causa das falhas deve ser investigado.

Sugere-se a leitura e a análise dos logs e mensagens de erro dos scripts SQL
para identificação do problema. Tais problemas podem ser relacionados à conversão
dos dados, codificação de caracteres (UNICODE) ou outros tipos de eventuais
308

falhas. Portanto pode ser necessária uma iteração do projeto à etapa anterior onde o
problema pode ser solucionado.

6.2.5 Implementação do banco de dados de destino no ambiente de produção

Durante o desenvolvimento da solução serão criados dois bancos de dados


distintos. Um deles será o banco de dados de desenvolvimento e o outro o banco de
dados de produção. Este passo de implementação se refere ao deploy da base de
dados de desenvolvimento. Portanto o banco de dados de produção não será
implementado neste momento, mas somente ao término do desenvolvimento da
aplicação.

Após a migração os sistemas e arquivos (kml/kmz, dwg, dxf, dgn, dbf, xls,
xml, tiff, geotiff, img, grid, dados do access, dados das tabelas originárias de banco
de dados Oracle, SQL Server, entre outros) que originaram os dados desta etapa
serão considerados não confiáveis e, portanto, seu uso será desativado. A partir do
momento em que os dados forem migrados, ou seja, importados para o Banco de
Dados do ZEE, apenas o Banco de Dados de produção deverá ser utilizado para a
manutenção dos dados.

6.2.6 Arquitetura do plano de migração

A arquitetura do plano de migração, demonstra graficamente o caminho de


como um dado obtido no inventario de dados, passará para a disponibilização no
Banco de Dados da Ferramenta de TI. O intento é oferecer uma compreensão
completa do processo bem como obter um guideline para o acompanhamento do
processo e a verificação das atividades componentes do projeto e da etapa de
migração de dados, essa referência gráfica está apresenta na Figura 26.
309

É importante, durante esta etapa do processo, o entendimento do conceito de


exportação de dados como a transformação de um determinado dado de um formato
original para um determinado formato geográfico de destino, conforme
especificação.
310

Figura 26 - Plano de Migração de Dados

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


311

6.2.7 Banco de dados com informações sistematizadas

O banco de dados resultante do processo de conversão já deverá atender os


requisitos do “Produto 8 – Implementação de um banco de dados com todas as
informações temáticas primárias e secundárias sistematizadas em um SIG”, visto
que irá reunir o produto resultante da informação inventariada. Dessa forma, a
tecnologia de banco de dados a ser utilizada deverá possibilitar o acesso de dados
vetoriais espaciais através de um software SIG Desktop.

O Consórcio manterá em seu escritório ao menos dois ambientes de bancos


de dados: desenvolvimento e pré-homologação. Os processos de carga de dados
serão executados inicialmente no ambiente de desenvolvimento. Os conjuntos de
tabelas relacionadas dentro de uma mesma temática, que, após a aplicação de
testes, forem aprovadas, serão replicadas no ambiente de pré-homologação.

Vale ressaltar que o fornecimento dos ambientes de homologação e produção


é de responsabilidade da Equipe de Coordenação do ZEE-RS.

Os artefatos que compõem o ambiente de pré-homologação do Consórcio


estarão disponíveis, de tal forma que os técnicos indicados pela Equipe de
Coordenação do ZEE-RS possam executar o deploy (ou seja, proceder com a
instalação) inicialmente em seu próprio ambiente de homologação e, posteriormente,
em seu ambiente de produção.

Considera-se que o banco de dados, apesar de apresentar um conteúdo


robusto resultante dos dados inventariados, será um componente dinâmico durante
todo o processo de construção do ZEE, podendo inclusive ser ampliado durante as
atividades de diagnóstico e prognóstico. Além disso, o banco de dados é o principal
provedor de informações espaciais para a Ferramenta de TI a ser desenvolvida no
escopo da Atividade 6 do presente projeto.
312

6.3 DIAGNÓSTICOS

Após a preparação das bases de planejamento (Atividade 3), o diagnóstico


deve ser orientado para o atendimento dos objetivos definidos para o ZEE-RS. Os
procedimentos de diagnóstico deverão contemplar uma integração sistematizada
das análises setoriais, com referências sobre os ambientes naturais, a organização
social e o ordenamento institucional e legal.

Embora os fins de compreensão integrada da realidade sejam condicionantes


é necessária uma divisão do trabalho técnico para interpretação e análise dos
dados. Por isso, a operacionalização desta integração exige reuniões periódicas
entre as equipes técnicas envolvidas a fim de evitar a setorização. Os temas
definidos no diagnóstico serão abordados em níveis intermediários de síntese.

A fase de diagnóstico resulta na caracterização da situação atual do território


do Estado do Rio Grande do Sul, área objeto de execução do ZEE. Esta fase deve
contemplar, necessariamente, o diagnóstico do meio físico-biótico, da
socioeconomia e dos aspectos jurídico-institucionais.

Apresentam-se a seguir as proposições metodológicas básicas preliminares


por meios/áreas de estudo. Estas, tanto quanto possível dentro do escopo e
cronograma do projeto, deverão ser capazes de moldar-se ao conhecimento
adquirido ao longo da execução dos trabalhos, em especial como resultado da
sistematização dos dados a serem inventariados, quando se conhecerá o conteúdo
e consistência das informações disponíveis. Considera-se a proposta metodológica
descrita neste documento como dinâmica, devido à alta correlação e dependência
com os dados a serem inventariados. Neste caso os fluxos e descrições
apresentados possuem caráter referencial, podendo ser alterados ao longo do
desenvolvimento do projeto.
313

6.3.1 Descrição da metodologia do Diagnóstico do Meio Físico

O Diagnóstico do Meio Físico envolve, primeiramente, o mapeamento


temático, onde serão desenvolvidos mapas com as informações básicas, a partir dos
dados organizados durante a elaboração do Inventário e Sistematização de dados.
As fontes consultadas serão instituições e os órgãos geradores oficiais das
informações, como SEMA, FEPAM, CPRM, DNPM, IBGE, EMATER, EMBRAPA,
SEAPI, CORSAN, ANA, INMET, universidades, entre outras. O levantamento se
dará por meio do acesso aos seus bancos de dados, sistematizados ou não,
disponibilizados em seus websites, bem como visitas técnicas com entrevistas aos
técnicos e gestores envolvidos no planejamento, elaboração e uso de estudos,
zoneamentos e dados relevantes ao meio físico.

A metodologia de detalhamento do diagnóstico do meio físico baseada nas


premissas das diretrizes do Ministério do Meio Ambiente, juntamente com os mapas
temáticos irão compor o Produto 9 – Mapeamento temático e relatórios descritivos
das variáveis do meio físico. Neste produto, serão apresentados um acervo de
mapas temáticos atuais, que abarcam temas como temperatura, precipitação,
qualidade e disponibilidade da água, declividade, hipsometria, solos, geologia, entre
outros mapas que darão subsídios para a definição dos fatores condicionantes e
indicadores para a construção do zoneamento do meio físico.

Após, serão realizados os zoneamentos intermediários que serão


apresentados no Produto 10 – Zoneamentos intermediários das variáveis do meio
físico, e envolvem a produção de mapas dos fatores condicionantes das condições
climáticas, da vulnerabilidade dos recursos hídricos, da vulnerabilidade à erosão dos
solos e do potencial agrícola.

As condições climáticas serão abordadas, neste diagnóstico, através dos


parâmetros climáticos de temperatura, precipitação e evapotranspiração, obtidos das
Normais Climatológicas de 29 estações pertencentes à rede nacional de
314

observações meteorológicas de superfície do Instituto Nacional de Meteorologia


(INMET). A normal climatológica mais atual (1961 até 1990) será utilizada neste
estudo. Através desses dados será possível gerar o indicador do Balanço Hídrico
Climatológico (BHC) que será calculado pelo método de Thornthwaite e Mather
(1955), um dos principais métodos de estimativa da disponibilidade e demanda
hídrica de uma determinada região.

O princípio da vulnerabilidade/fragilidade natural se fundamentará na proposta


metodológica do ZEE (MMA, 2006), para a Amazônia Legal, desenvolvida pelo
LAGET em conjunto com o INPE. Esta se embasou nas concepções de Jean Tricart
(1977) sobre ecodinâmica, incorporadas por geomorfólogos como Jurandir Ross e
Edison Crepani (Egler, 2012). Segundo estes autores, a avaliação da vulnerabilidade
natural toma como base a relação entre morfogênese e pedogênese, partindo do
princípio de que a estabilidade da paisagem é diretamente proporcional à formação
de solos no local por intemperismo (pedogênese) e inversamente proporcional ao
transporte do material por erosão (morfogênese). As variáveis a serem utilizadas
para compor a vulnerabilidade dos solos a erosão são relativas ao suporte físico do
ambiente (Geologia, Geomorfologia, Declividade e Solos), ao envoltório (condições
hidroclimáticas – pluviosidade) e à cobertura e uso do solo.

O desenvolvimento do Zoneamento do Meio Físico neste estudo se consistirá


num processo de elaboração baseado no cruzamento de variáveis, objetivando o
suporte físico do ambiente através das variáveis derivadas da geologia,
geomorfologia, declividade e textura dos solos), ao envoltório (condições
hidroclimáticas – pluviosidade) e à cobertura e uso do solo. Com o objetivo de
fornecer uma visão exemplificativa da obtenção deste zoneamento, propõem-se a
apresentação por meio de diagramas, fazendo um apontamento preliminar para
cada produto e composição. Esta proposição é sujeita a alterações quando do
inventário de dados, visto o detalhamento e entendimento das informações
suficientes para aplicação metodológica. A Figura 27 apresenta um exemplo da
315

estrutura metodológica que será aplicada para o desenvolvimento do mapa de


zoneamento do meio físico. O detalhamento da abordagem metodológica será
apresentado no Produto 5.

Caso os dados de uso e cobertura do solo não sejam inventariados, serão


avaliados a possibilidade de mapeamento do mesmo, desde de que sejam
disponibilizadas imagens de satélite com resolução espacial compatível à escala
prevista para elaboração do ZEE e que contenham atributos espectrais suficientes
para tanto. Para a elaboração deste, se necessário, será seguido por classificação
digital de imagens de satélite. Essa é uma das mais importantes técnicas de
processamento digital de imagens para classificação do uso e cobertura do solo
(Jensen, 1996). O método de classificação a ser utilizado nesse estudo será o
orientado a objeto, o qual é baseado em segmentações. Esse método não analisa
apenas as diferenças espectrais dos pixels da imagem, como ocorre nos métodos
tradicionais, mas também outros quantizadores como forma do objeto, área, etc. As
técnicas de classificação digital de imagens se baseiam em algoritmos de decisão,
de forma que possam atribuir a um certo conjunto de pixels ou grupamentos, uma
determinada classe (Novo,1992) com base em critérios pré-definidos. Os tipos de
classificação são divididos em:

a) Não-Supervisionado: Nesse método, não há qualquer conhecimento prévio do


classificador para com os atributos da imagem a ser analisada, ou seja, é um
processamento de identificação de classes automático sem interação
analista-máquina. Esse processo é muitas vezes falho, pois várias classes
espectrais são semelhantes, gerando uma classificação final que muitas
vezes não representa satisfatoriamente a realidade da cena e também pela
falta de controle do usuário sobre as regras para tomada de decisão da
máquina.
b) Supervisionado: Nesse método, o conhecimento prévio da área a ser
estudada é de fundamental importância, ao passo que, o analista precisa
316

delimitar amostras sobre a imagem, que devem representar de maneira


satisfatória todas as classes de dados que compõem a cena. A classificação
gerada através desse tipo de metodologia é muito mais precisa, pois as
classes espectrais semelhantes de uma imagem são levadas em
consideração, pois o operador já inseriu dados suficientes (amostras) para
que o software não se confunda na geração da classificação final. Levando
em consideração esses dois métodos de classificação, o presente estudo
utilizará a classificação supervisionada de imagens segmentadas com base
em classificadores Bayesianos, mais especificamente o algoritmo de Máxima
Verossimilhança (MaxVer) que utiliza cálculos estatísticos para quantificar as
incertezas na classificação ao mesmo tempo que minimiza tais incertezas.
Como resultado, a qualidade final do produto é superior em relação a outros
métodos de classificação (Gonzales & Hoods, 1992). As amostras espectrais
provenientes das imagens de satélite, que serão utilizadas para a
classificação supervisionada, serão coletadas pela Contratada, levando em
consideração a metodologia já estabelecida na literatura para a realização de
tal procedimento. Serão levantados dois conjuntos de amostras, de
treinamento e de testes. O procedimento de coleta partirá da fotoidentificação
dos alvos que representam cada classe e de levantamento de campo para
aferição da amostragem, obtenção de estatísticas e qualidade da
classificação. Ressalta-se que essa amostragem na classificação
supervisionada, é feita manualmente, imagem por imagem e, como parte do
procedimento essa amostragem, juntamente com as imagens de satélite,
serão processadas em software específicos para a geração da classificação
final das imagens.
317

Figura 27 - Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do Diagnóstico do


Meio Físico

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


318

A etapa de diagnóstico dos Zoneamentos Ecológicos Econômicos (ZEEs)


desenvolvidos mais recentemente para a região sudeste brasileira, ZEE-MG (EMG,
2008) e ZEE-RJ (SEA, 2010), incorporou outro fator no Zoneamento do Meio Físico
ou Mapa de Vulnerabilidades Naturais (resultado final do diagnóstico do meio físico),
a Vulnerabilidade dos Recursos Hídricos. Este elemento representa a
vulnerabilidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos em relação à
quantidade e qualidade da água.

A metodologia proposta para a elaboração do Mapa de Vulnerabilidade dos


Recursos Hídricos será desenvolvida a partir do cruzamento dos mapas temáticos
dos indicadores de Qualidade e Disponibilidade/Demanda dos Recursos Hídricos
Superficiais e Subterrâneos. A metodologia para a geração desses mapas
temáticos segue as diretrizes da ANA para Elaboração de Planos Estaduais de
Recursos Hídricos (ANA, 2013), bem como do Plano Estadual de Recursos Hídricos
(PERH) e dos Planos de Bacias Hidrográficas, caso disponíveis para a região em
estudo.

O potencial agrícola será avaliado através do percentual de áreas aptas para


uso agrícola. Esse indicador baseia-se em dados oriundos do balanço hídrico, dados
de declividade, solos, geologia e cobertura e uso do solo. Diferentes sistemas para a
classificação das terras quanto ao seu potencial de uso agrícola foram
desenvolvidos. Os sistemas mais utilizados no Brasil são o Sistema de Classificação
da Capacidade de Uso das Terras, proposto por Klingebiel e Montgomery (1961) e
usado por Lepesch et al. 1991, também conhecido como o “Sistema Americano”, e o
Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras, ou “Sistema Brasileiro”,
desenvolvido por Ramalho Filho e Beek (1995) e utilizado pela Embrapa. Devido à
insuficiência de dados para a aplicação de ambas as metodologias, uma adaptação
será realizada de acordo com as condições do Estado, sendo amplamente discutida
com técnicos e instituições de notório saber, visando respaldar e validar
319

cientificamente o sistema proposto. A apresentação do Potencial Agrícola é prevista


no Produto 11, contudo, por possuir características econômicas notórias, este
material poderá ser realocado para o Produto 36, que visa apresentar não somente
a potencialidade agrícola, mas também as demais potencialidades das atividades
promissoras do estado.

O Zoneamento do Meio Físico apresentado no Produto 11 irá indicar as zonas


de conservação e desenvolvimento a partir da maior ou menor vulnerabilidade a
perda de solo por erosão, permitindo mapear o Estado através de suas fragilidades
naturais. As áreas com similaridade serão unificadas e conforme suas
características serão descritas as restrições e fragilidades/vulnerabilidades,
permitindo a interpretação e delimitação de zonas de alta vulnerabilidade que
necessitam maior atenção e cuidados no uso, como as zonas de conservação ou
ainda zonas de baixa vulnerabilidade com potencial para serem desenvolvidas.

6.3.2 Descrição da metodologia do diagnóstico do meio biótico

O diagnóstico do meio biótico buscará atender as premissas das diretrizes do


Ministério do Meio Ambiente. As variáveis a serem coletadas através de dados
secundários serão selecionadas através de índices de qualidade e em escala
compatível de trabalho com o projeto ZEE-RS. As fontes de consulta serão
Ministério do Meio ambiente, IBGE, Probio, FEPAM, SEMA-RS, SEUC,
PASTIZALES, IBAS, Ministério da Agricultura, IBAMA, Fundação Zoobotânica, entre
outras.

As várias etapas metodológicas determinadas para elaboração do diagnóstico


do meio biótico estão focadas, no presente estudo, na importância da manutenção
da qualidade e funcionalidade dos ecossistemas existentes no território que abrange
os biomas do Rio Grande do Sul. São as ações antrópicas de conservação,
320

preservação e recuperação dos ecossistemas que garantirão a biodiversidade do


Estado.

Neste contexto, um acervo de mapas temáticos atuais de: a) composição da


vegetação nativa dos biomas Pampa e Mata Atlântica; b) Áreas de Preservação
Permanente; c) Unidades de Conservação decretadas dentro dos limites estaduais;
d) áreas prioritárias para conservação da biodiversidade e áreas chave para
manutenção das espécies da fauna e flora; e) corredores naturais de biodiversidade;
f) áreas potenciais a ocorrência de espécies ameaçadas; g) áreas indígenas e
quilombolas; entre outros, deverão ser inventariados e elaborados para subsidiar a
definição dos fatores condicionantes e indicadores ambientais a serem utilizados
para análise do diagnóstico, que compararão o Produto 12, e também na elaboração
do zoneamento do meio biótico no projeto ZEE-RS.

Com base nos resultados produzidos pela identificação, descrição e


mensuração da fragilidade natural através dos indicadores ambientais do meio
biótico, juntamente com técnicas de sobreposição ou de cruzamento de mapas,
serão evidenciadas as unidades de maior susceptibilidade ambiental no Rio Grande
do Sul.

A partir daí pode-se dar início às análises de nível de conectividade e


fragmentação, determinando o grau no qual uma paisagem facilita ou restringe o
movimento dos organismos entre os fragmentos; através das métricas da paisagem
aplicadas em uma ferramenta de geoprocessamento, que será apresentado no
Produto 13. O resultado desta análise será um mapa de integridade ecológica,
gerado de acordo com os princípios da Ecologia da Paisagem. A Ecologia da
Paisagem se insere como uma ferramenta oportuna e complexa na observação da
interação do homem com o ambiente e na análise da gestão territorial de paisagens
fragmentadas por antropização, sob uma ótica ecológica e espacial (METZGER,
2006). Os fragmentos são considerados como manchas, enquanto o substrato
321

dominante da paisagem é a matriz. A conexão dos fragmentos depende dos


corredores ecológicos interligando as manchas, da permeabilidade da matriz e da
presença de pequenas áreas de habitat presentes na matriz, segundo Pellegrino et
al. (2006).

Dentre os indicadores contemplados no Produto 13, destaca-se o


mapeamento dos corredores naturais de biodiversidade. Este será avaliado perante
um conjunto de fatores que influenciam na integridade ecológica de um ambiente. A
adoção do conceito dos Corredores de Conservação da Biodiversidade (CCB)
apresenta um grande avanço no modelo de conservação adotado pelo Brasil e por
vários países. O termo pode ser definido como sendo uma área geográfica
específica estabelecida com a função básica de promover a manutenção dos
processos ecológicos naturais e, ao mesmo tempo, compatibilizar a conservação da
biodiversidade com o desenvolvimento socioeconômico regional’. Desta forma, um
CCB passa a ser visto como uma unidade de planejamento regional que possui dois
vieses: a consolidação de uma rede de áreas protegidas e o manejo regional de um
mosaico de usos múltiplos da terra. Serão identificadas as iniciativas já
desenvolvidas e em desenvolvimento no rio Grande do Sul, para sua análise no
ZEE-RS.

Também serão definidos os indicadores a serem utilizados, com base nos


resultados produzidos pela identificação, descrição e mensuração da fragilidade
natural através das temáticas do meio biótico, visando, juntamente com técnicas de
sobreposição ou de cruzamento de mapas, evidenciar a identificação das unidades
de maior susceptibilidade ambiental no Rio Grande do Sul. Assim como no meio
físico, propõe-se a apresentação de um fluxograma conceitual, ilustrado na Figura
28, o qual deve ser lido como um exemplo da estratégia metodológica que será
perpassada para obtenção do diagnóstico do meio biótico.
322

Figura 28 – Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do Diagnóstico do Meio Biótico

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


323

6.3.3 Descrição da metodologia do Diagnóstico do Meio Socioeconômico

A análise da dinâmica social, econômica e institucional deverá reunir os


elementos necessários capazes de fornecer uma perspectiva integrada e sintética
da área estudada nos aspectos naturais, produtivos e humanos. O conjunto de
fenômenos observados deve considerar dois pressupostos fundamentais para a
compreensão da economia e da sociedade: a) explicar a partir de condições sociais
e econômicas determinadas, as principais tendências de uso do território, suas
formas de produção e os modos e condições de vida a elas associados; b) mostrar
como as relações de produção e reprodução nas diferentes áreas de estudo se
manifestam reconstruindo territórios e apropriando os recursos naturais disponíveis.

Os temas específicos relacionados à socioeconomia devem buscar a


compreensão do processo social e correlaciona-lo às formas de uso da terra. Os
temas e as disciplinas específicas devem buscar um modo comum de expressão
para que formem uma unidade. Por isso, sempre que possível, as informações
precisam ser espacializadas e representadas em mapas, cartogramas, etc. ainda
que em escalas menores, utilizando técnicas da cartografia temática. A unidade de
análise é municipal, uma vez que a grande maioria dos dados disponíveis em fontes
oficiais de instituições ou órgãos de reconhecida competência, seja no âmbito
federal, estadual ou municipal, se dá em âmbito municipal. Dentre as instituições
onde se buscará dados, cita-se o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), através dos censos demográficos e Pesquisa Nacional de Amostra por
Domicílio (PNAD), o Datasus, o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade
(IETS), a Fundação de Economia e Estatística (FEE), entre outros. Quando
necessário, os dados em âmbito de setor censitário serão analisados e agregados
nos municípios. Ressalta-se que não serão realizados levantamentos primários das
informações. Todos os dados serão representados em cartas, bem como
disponibilizadas em um banco de dados
324

A sistematização dos dados da socioeconomia buscará atender as premissas


das diretrizes do Ministério do Meio Ambiente, logo, a agregação dos dados se dará
em três categorias de análise: potencial natural, potencial produtivo e potencial
humano.

É importante destacar que em atendimento ao Termo de Referência (TR) do


presente estudo, serão gerados diversos mapeamentos temáticos. Alguns produtos
serão gerados pela análise integrada de indicadores. Já as categorias de análise
definidas (potencial natural, humano e produtivo), serão geradas pelo cruzamento de
fatores condicionantes. Para tanto, deverão ser atribuídos pesos aos indicadores, a
partir de critérios consolidados e validados com especialistas e/ou instituições
envolvidas no processo de elaboração do ZEE.

O potencial natural será analisado no Produto 16, a partir de indicadores da


estrutura fundiária e do volume de produção e área ocupada por atividades
agrossilvipastoris e minerais. Análises complementares descritivas, envolverão
análises históricas de ocupação físico-territorial e de patrimônio paisagístico e
histórico do Rio Grande do Sul.

O potencial econômico, analisado no Produto 18, baseia-se em indicadores


relacionados às atividades produtivas, infraestrutura e logística. A escolha dos
indicadores econômicos e maior detalhamento referente à dinâmica econômica
dependerão da base de dados disponibilizada. Sugere-se o uso de indicadores
como VAB por setor econômico ou faturamento por setor CNAE para, caso seja
possível, construir o PIB agrícola, industrial e serviços e PIB por municípios ou
COREDES. Também é possível usar dados da RAIS/CAGED para inferir sobre o
potencial econômico.

No que diz respeito à gestão do espaço, a análise dos indicadores


relacionados à infraestrutura e logística é fundamental para o desenvolvimento
regional, uma vez que proporciona os meios de interação física (transportes) ou
325

virtual (telecomunicações) entre insumos, produções, mercados, populações e


serviços, além de disponibilizarem fatores de atratividade para localizações de
unidades produtivas (energia) (Rumos 2015). Serão analisados, se possível, os
gargalos existentes nas infraestruturas relacionadas ao sistema viário, ao sistema de
energia e ao sistema de telecomunicações. Com respeito às telecomunicações,
também serão analisados os acessos à telefonia fixa e à internet.

O potencial humano levará em consideração indicadores populacionais,


relacionados tanto à dinâmica demográfica, no Produto 19, quanto às condições de
vida da população, no Produto 20. A seleção das variáveis que comporão os
indicadores estará condicionada às fontes de informação disponíveis para todos os
municípios. Em relação à demografia, serão analisadas variáveis relacionadas ao
quantitativo populacional, taxa média geométrica de crescimento, fluxos migratórios,
estrutura etária, entre outras que se fizerem necessárias. Indicadores de
desigualdade social, associados à renda, educação, saúde, saneamento, taxa de
crimes violentos, índice de desenvolvimento humano (IDH) e de desigualdade
(índice de Gini) subsidiarão a análise das condições de vida da população.

Técnicas de sobreposição ou de cruzamento de mapas permitirão evidenciar


as potencialidades do Rio Grande do Sul, assim como os problemas existentes.

Serão mapeadas, no Produto 21, as informações existentes sobre as


comunidades tradicionais integrantes do patrimônio sociocultural do Estado,
incluindo comunidades de pescadores artesanais, quilombolas e povos indígenas,
que alimentarão também a identificação de Áreas Legais Protegidas (Produto 28),
quando cabível. O Produto 23 trará o mapeamento das ocorrências de patrimônio
arqueológico, paleontológico, material e imaterial do estado.

Os produtos relacionados à socioeconomia deverão evidenciar as


potencialidades sociais e econômicas dos municípios e regiões, relacionados às
oportunidades de consumo, produção, troca e distribuição, assim como, de recursos
326

naturais e de potencial humano, analisado no Produto 22, com ênfase à educação,


saúde e trabalho. Também serão analisados os municípios ou regiões vulneráveis,
por indicadores sociais e econômicos deficientes. Nesse sentido, os municípios
serão categorizados entre aquele com maiores potenciais e os com maiores
vulnerabilidades e posteriormente serão agrupados em zonas. Para o zoneamento
da dinâmica socioeconômica, no Produto 26, dever-se-á levar em consideração não
somente os potenciais natural, humano e produtivo, mas também o potencial
institucional, analisado no Produto 29. A Figura 29 demonstra, de forma
exemplificativa, o processo metodológico do diagnóstico do meio socioeconômico.
327

Figura 29 - Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do


Diagnóstico do Meio Socioeconômico

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


328

6.3.4 Descrição da metodologia do Diagnóstico Jurídico-Institucional

A importância do componente institucional é enfatizada por Becker e Egler


(1996) na medida em que

“o elevado nível de organicidade social é, crescentemente, condição


fundamental para o desenvolvimento humano, expresso pela presença de
instituições governamentais e não governamentais. Deve ser relativizada
pela efetividade da autonomia e da prática social”

O componente institucional contempla o mapeamento das áreas institucionais


do Estado responsáveis pela implementação das principais políticas públicas no
âmbito social, ecológico, econômico, político ou cultural, que constituem o escopo do
Produto 29. As instituições são entendidas aqui como organizações formais, de
caráter público ou privado, voltadas para o atendimento público nos setores da
saúde, da educação, do meio ambiente, da cultura, do lazer, da segurança, da
economia, entre outros. A partir disso, será possível averiguar as polarizações
existentes e compreender melhor as potencialidades e vulnerabilidades
socioeconômicas do Estado do Rio Grande do Sul.

Também serão mapeadas, no Produto 31, as instituições, organizações


sociais e lideranças com maior articulação com o ZEE em cada região. A análise
qualificada e direcionada da rede institucional existente no Estado do Rio Grande do
Sul permitirá averiguar aquelas com maior potencialidade de articulação com o ZEE.

Adicionalmente, também serão analisadas as políticas públicas de


ordenamento e desenvolvimento regional existentes no Estado do Rio Grande do
Sul e os avanços obtidos, assim como as expectativas das instituições quanto ao
ZEE-RS.

O diagnóstico dos aspectos legais, no Produto 30, será realizado a partir de


uma ampla análise das disposições jurídicas relativas à utilização e à preservação
329

dos recursos naturais, de ordenamento territorial (federal, estadual e municipal), de


desenvolvimento das atividades econômicas nas áreas rurais e urbanas. Deve-se
também realizar um levantamento do acesso e uso dos recursos naturais, tais como
o direito agrário (além da própria política agrícola), a legislação regulamentando o
uso dos recursos hídricos, a exploração mineral, o Código da Mineração, a Lei do
Petróleo, o Código Florestal, assim como da legislação atinente ao regime de
navegação fluvial e aérea, transporte de produtos perigosos, e controle da poluição,
proteção do patrimônio histórico, cultural, paisagístico e turístico, além dos aspectos
relacionados às convenções internacionais como a Convenção sobre a Diversidade
Biológica, do Clima.

O fluxograma da Figura 30 exemplifica os processos metodológicos do


diagnóstico jurídico-institucional.
330

Figura 30 - Fluxograma Exemplificativo do Processo Metodológico do Diagnóstico do Meio Jurídico-Institucional

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


331

6.3.5 Descrição da metodologia do Diagnóstico Hidrossedimentológico do


Lago Guaíba

O diagnóstico hidrossedimentológico do Lago Guaíba será realizado


aplicando análises espaciais/estatísticas e de qualidade ambiental, sobre os
resultados do estudo hidrossedimentológico a ser fornecido pela SEMA/SPH,
contemplando os seguintes dados e informações: descargas líquidas e sólidas no
Guaíba em valores médios anuais, descarga líquida a Lagoa dos Patos,
características da textura do fundo para toda a área do Guaíba (o tamanho, a
maturidade textural e a composição da fração arenosa), batimetria, padrão de ondas
e correntes para diferentes cenários de vento, taxa de sedimentação média anual
para toda a área do Guaíba, cenários antes e pós-mineração do fundo e das
margens do Guaíba entre as seções da Usina do Gasômetro e a Ponta de Itapuã
explicitando as áreas de erosão e as áreas de acreção de sedimento. Os resultados
serão confrontados com a legislação ambiental vigente e com os dados relativos aos
usos atuais a fim de detectar áreas aptas (usos em consonância com as fragilidades
e potencialidades naturais e aspectos legais) bem como áreas conflitivas.

6.3.6 Descrição da metodologia do Diagnóstico da área de influência da


Hidrovia São Gonçalo – Rio Grande e Polo Naval

O diagnóstico da área de influência da hidrovia Mirim-São Gonçalo abrangerá


a porção aquática da Lagoa Mirim, canal São Gonçalo e estuário da Lagoa dos
Patos, bem como suas margens, seguindo a orientação do Projeto Orla (50 metros
de margem para áreas urbanizadas e 200 metros para as não urbanizadas). Os
dados espaciais da porção continental serão trabalhados na escala 1:25.000 e
incluirão os parâmetros cobertura e uso do solo, infraestruturas instaladas e
respectivas atividades, e ecossistemas. Para a porção aquática serão consideradas
332

as informações disponíveis de batimetria, pesca, navegação e atividade portuária,


qualidade da água e hidrodinâmica.

O diagnóstico será baseado na avaliação da fragilidade natural e dos serviços


ambientais. Áreas em conflito constituirão naquelas em que há sobreposição de
usos incompatíveis de forma direta ou pela sua área de influência, bem como
aqueles em uso irregular por questões legais. Áreas aptas constituirão aquelas em
que a utilização dos serviços ambientais se dá de forma compatível com a
fragilidade do meio natural.

O detalhamento dos dados da porção continental da hidrovia São Gonçalo-


Rio Grande e Polo Naval, em termos espaciais, será feito com base em imagens de
alta resolução, produzindo mapas de cobertura e uso do solo em escala compatível
a 1:25.000. O diagnóstico do meio físico se dará pelo cruzamento deste com os
mapas geomorfológicos disponíveis, gerando o mapa de unidades geoambientais. O
mapa de vulnerabilidade/fragilidade ecológica será produzido através da
classificação do mapa de unidades geoambientais em termos de função ecológica e
status de conservação de cada área homogênea (este último definido através de
indicadores remotos, como índices de vegetação). O mapa de vulnerabilidade à
denudação/inundação será uma compilação dos produtos gerados por outras fontes
e, quando necessário e viável, através da elaboração de modelos espaciais
específicos. O mapa de população e infraestruturas será gerado a partir de dados
censitários por unidade censitária e por pesquisa documental acerca da localização
das principais infraestruturas.

6.4 PROGNÓSTICOS E ANÁLISES

A Atividade 5 de prognóstico e análises corresponde a última do ZEE em que


haverá geração de mapas e relatórios descritivos. Nesta Atividade deverão ser
333

delimitadas as unidades de intervenção, ou unidades de planejamento (UPs),


conforme definição do Termo de Referência (TR), elaborados os cenários,
delimitadas as zonas finais, assim como, propostas diretrizes gerais e específicas. É
com base nas informações geradas nesta Atividade que os atores sociais definirão
os pactos de uso dos recursos, em quais áreas e em quais condições.

A proposição das unidades de intervenção e o estabelecimento de zonas


ecológico econômicas deverão levar em consideração as potencialidades e as
limitações dos recursos naturais, assim como, os cenários de utilização do espaço.

O ZEE deve fornecer subsídios para elaboração da política ambiental e de


desenvolvimento do Estado. Dessa forma, ele propõe alternativas legais e
programáticas aos processos inadequados de uso do território. Nesse momento, a
ampla abertura à participação pública tem uma função fundamental: proposições
sustentáveis terão maior viabilidade à medida que forem substantivamente
articuladas aos atores sociais que contribuam para tanto.

6.4.1 Proposição de Unidades De Planejamento (UPs)

As unidades de planejamento são áreas delimitadas em função da correlação


dos produtos sintéticos gerados nas fases anteriores. São geradas a partir das
potencialidades e limitações de cada uma das unidades identificadas no diagnóstico,
bem como da disponibilidade técnico-científica para apropriação dos recursos
naturais.

As UPs correspondem ao elemento básico resultante da partição do espaço


geográfico em função de características semelhantes que o individualizam em
relação às demais áreas tanto frente aos parâmetros naturais, como
socioeconômicos. Propõem-se que as UPs combinem limites do ambiente físico, a
exemplo de domínios geomorfológicos e bacias hidrográficas, como político,
334

relacionado a informações socioeconômicas e institucionais. Elas se constituirão no


resultado principal do Produto 34.

As UPs se configuram em um esboço preliminar de divisão territorial, cuja


discussão entre os atores envolvidos, deverá criar as condições para a formalização
da zona propriamente dita. Logo, entende-se que as UPs se configurariam no Nível I
da estrutura hierárquica de zoneamento (ver fluxograma ao final da seção).

6.4.2 Elaboração do mapa de potencialidade econômica e potenciais conflitos

O mapa de potencialidade econômica e potenciais conflitos será gerado pela


agregação dos mapas de potencial ambiental e pelo de potencial socioeconômico,
através de técnicas de geoprocessamento e/ou geoestatísticas. O mapeamento do
potencial ambiental e do potencial socioeconômico (Produtos 35 e 36) trazem os
indicadores necessários para o entendimento e espacialização das vulnerabilidades
e fragilidades ambientais e das potencialidades socioeconômicas. A espacialização
dessas áreas separadamente constitui o Nível II da estrutura hierárquica de
zoneamento, denominado Categoria.

A análise combinada de ambos os mapas, (Produto 35 e 36) seguirá o


proposto por Becker e Egler (1996) adaptado, que definem áreas de consolidação,
expansão, recuperação e conservação de acordo com as potencialidade e
vulnerabilidades observadas. Essa abordagem será combinada a de Clark (1977),
que classifica as áreas como a proposta de preservação (Máxima Proteção),
conservação (Uso Restrito) ou desenvolvimento (Uso Planejado), de acordo com
sua sensibilidade ambiental para a construção de uma estrutura de planejamento. O
mapeamento dessas zonas constituirá o Nível III da estrutura hierárquica de
zoneamento, denominado Classe. Com base nos referenciais mencionados, propõe-
se que o ZEE-RS seja constituído pelo menos pelas zonas de Desenvolvimento,
Conservação, Preservação e Recuperação.
335

As áreas de Desenvolvimento, em função de sua fisiografia, drenagem e


outros fatores, são mais adequadas ao desenvolvimento, quando comparadas às
anteriores, apresentando importância ecológica, recreacional e pública reduzida,
embora o seu uso humano deva sempre ser planejado. Inclui-se nessa categoria
atividades já consolidadas (Consolidação) e aquelas que, por suas características
físicas e biológicas, são adequadas à expansão de atividades atuais, bem como de
novas atividades futuras (Expansão).

Áreas de Conservação, embora não necessariamente protegidas por lei,


apresentam determinadas características e funções ambientais que exigem
precauções especiais quanto ao seu uso humano e muitas vezes servem de tampão
entre áreas de preservação e desenvolvimento. Em função de problemas
relacionados ao alagamento ou drenagem, o desenvolvimento nessas áreas
costuma ser caro, com perigos potenciais tanto para a vida selvagem quanto para a
propriedade e requer gastos públicos ou privados contínuos para aliviar, prevenir ou
reparar danos. Compõem estas áreas as UCs de uso sustentável e demais
ambientes que caracterizam áreas vitais.

Áreas de Preservação fornecem benefícios públicos incalculáveis, como


recreação, valor estético ou econômico, proteção à costa, e são intolerantes ao
desenvolvimento, sendo, por tal, protegidas pela legislação. Compõem estas áreas
as APPs e as UCs de proteção integral.

Áreas de Recuperação consistem em áreas que, uma vez restabelecidas ou


melhoradas suas funções ecológicas intrínsecas, perdidas ou deterioradas por
processos de degradação ambiental, trarão benefícios para a eficiência ecológica
e/ou capacidade de sustentar a vida e, portanto, consistem em áreas prioritárias
para as ações de reconstrução ambiental.

6.4.3 Elaboração de cenários


336

Os cenários são elaborados considerando-se, de um lado, as condições


naturais, sociais e econômicas do território e, de outro, o contexto regional, nacional
e global do mundo contemporâneo. Ou seja, diferentes cenários de utilização do
espaço serão gerados, considerando visões que variam entre a desenvolvimentista
e conservacionista, considerando as potencialidades e vulnerabilidades/fragilidades,
excluindo-se da análise as áreas de preservação, pela restrição legal, e áreas de
desenvolvimento já consolidadas. Desta forma, eles levam em conta as tendências
de desenvolvimento da dinâmica territorial (cenário tendencial), bem como as
expectativas acerca da sustentabilidade (cenário desejado).

As informações trazidas pelo mapeamento do potencial socioeconômico e da


análise dos planos e programas governamentais trazem os subsídios para a
identificação da vocação regional, em termos de atividades humanas, enquanto que
o mapeamento do potencial ambiental traz subsídios para avaliar aptidão dos
ecossistemas para sustentar estas atividades humanas. Os diferentes cenários de
uso futuro do território trarão a base, então, para a finalização da proposta do ZEE-
RS, a ser validada pela sociedade, através de oficinas participativas específicas.

A elaboração de cenários visa a apresentação das tendências de evolução de


longo prazo. Para tanto, o ZEE deverá quantificar e representar gráfica e
cartograficamente os efeitos ambientais de simulações propostas sobre a situação
atual, avaliando os impactos e medidas para seu incremento, minimização ou
supressão. Assim, esta fase apresenta projeções da situação futura, propondo
soluções aos problemas diagnosticados, tendo em vista melhorar a condição
presente, indesejável ou insatisfatória. Por exemplo: podem ser elaborados cenários
para projeções de expansão urbana, crescimento populacional, expansão de áreas
agricultáveis, de pastos, etc. Cenários são desenvolvidos para situações-problema
identificadas.
337

Os cenários apresentam uma projeção no espaço de políticas sociais,


ambientais e econômicas, devendo contemplar as fases de implementação das
ações propostas, com um cronograma de ações em curto prazo (emergenciais), uma
fase de médio prazo (efetivação das medidas propostas) e uma terceira fase de
longo prazo com indicações para avaliação, acompanhamento e gestão das
propostas sugeridas.

6.4.4 Zonas e diretrizes gerais e específicas

Discutidas as alternativas possíveis e pactuadas entre os envolvidos as ações


de desenvolvimento sustentável, as classes previamente definidas no Produto 37
serão subdivididas em zonas ecológico-econômicas, constituindo o Nível IV da
estrutura hierárquica do zoneamento. Tais zonas são porções territoriais, com
determinadas características ambientais, sociais e econômicas, cujos atores
envolvidos propõem uma destinação específica.

Após a definição e delimitação das zonas, poderão ser apresentadas as


diretrizes de uso, a partir dos cenários desenvolvidos. Estas são de dois tipos: de
abrangência geral, para o desenvolvimento sustentável de toda a área,
independentemente da divisão das zonas (diretrizes gerais); de abrangência
específica para cada uma das zonas, de acordo com a singularidade (diretrizes
específicas).

Considerando as dimensões do Estado, a definição de diretrizes terá um


caráter indicativo e geral por Unidade de Planejamento (UP), e poderá demandar
detalhamento naquelas áreas consideradas mais críticas quanto ao risco ambiental
e inadequação de atividades econômicas. As UPs propostas no Produto 34 serão
detalhadas de acordo com sua função, tipo de intervenção requerida, com
prioridades de ações a serem consideradas pelo governo e pelos gestores que
atuam nas respectivas áreas.
338

As diretrizes devem compreender as dimensões físico-territoriais,


socioeconômicas e político-institucionais, a saber:

a) Diretrizes físico-territoriais: contribuem para ordenar a ocupação


compatibilizando as ações governamentais com a dinâmica do processo de
ocupação e apropriação do território, a partir das potencialidades de uso
(inclusive de não uso), as limitações e o desempenho futuro estimado.
b) Diretrizes sociais e econômicas: contribuem para promover a melhoria da
qualidade de vida e incentivar as atividades sustentáveis. Criam as condições
para dinamizar o desenvolvimento, garantindo o uso e ocupação da terra em
condições ambientalmente seguras. Além disso, podem disciplinar as
atividades extrativas (garimpo, pesca, madeira) que causem impactos ao
ambiente, bem como interiorizar infraestrutura e serviços de apoio à fixação
do homem às áreas rurais.
c)Diretrizes político-institucionais: contribuem para sustentar as diretrizes físico-
territoriais, sociais e econômicas, tanto em relação à responsabilidade política
de sua implementação e fiscalização, bem como o envolvimento das
instituições não governamentais e da sociedade civil em geral.

Para título ilustrativo, um modelo da composição geral do fluxo de


desenvolvimento metodológico do prognóstico está apresentado na Figura 31.
Ressalva-se que o fluxograma se objetiva no fornecimento de uma visão geral, não
exata, que possivelmente sofrerá alterações de composição e fluxo no
desenvolvimento da atividade do inventário e do diagnóstico.
339

Figura 31 – Fluxograma Exemplificativo do processo metodológico da Atividade 5 –


Prognóstico

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


340

6.4.5 Prognóstico da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba e Bacia Hidrográfica


Mirim-São Gonçalo

Especificamente para as regiões da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba e


para a área de influência Mirim-São Gonçalo (adicionado, ainda, o estuário da Lagoa
dos Patos, que concentra grande parte das infraestruturas, população e
ecossistemas importantes do estado), será feito o detalhamento espacial das
informações e, consequentemente, dos cenários e propostas de zoneamentos
gerados, que abrangerão tanto a sua porção aquática, quanto sua porção
continental. Para a porção continental, será gerado o mapa de risco socioambiental,
definido pela combinação dos mapas de população e infraestruturas com os mapas
de vulnerabilidade/fragilidade ecológica e vulnerabilidade à denudação/inundação.
Com base nestes, será proposto o zoneamento da região em áreas de (a)
preservação, (b) conservação, (c) desenvolvimento, e (d) recuperação, para três
diferentes cenários: (1) conservacionista; (2) desenvolvimentista; e (3) moderado.

Para a porção aquática, serão utilizados os dados produzidos para o


diagnóstico hidrossedimentológico do Lago Guaíba como base para a proposição do
zoneamento em áreas (a) próprias para uso e (b) áreas de conflito. A áreas próprias
para uso serão detalhadas em (1) usos atuais e (2) usos futuros em potencial, tendo
como base as informações sobre licenças e aquelas obtidas por pesquisa
documental. As áreas de conflito serão detalhadas, conforme os critérios
estabelecidos por Barragán (2014) em: (1) conflito por usos antagônicos em um
mesmo espaço ou por recursos ambientais; (2) conflito entre o uso e a legislação de
regulamentação do uso de uma determinada área; (3) conflito imaginado,
possivelmente não real, quando não há informação suficiente, desconhecimento do
que pode acontecer; (4) conflito real, quando há diferenças nas informações e nos
interesses; (5) conflito potencial, quando há diferenças em informação, interesses e,
341

possivelmente, valores (grau de importância de determinado uso para diferentes


atores); e (6) conflitos filosóficos quando há, principalmente, diferenças de valores.

6.5 MODELAGEM, ANÁLISE, DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA


FERRRAMENTA DE TI

De acordo com o Termo de Referência (TDR),

“Deverá ser construída e implementada na SEMA uma ferramenta de TI que


permita o acesso ao banco de dados possibilitando, no mínimo, a
integração temática, as consultas espaciais e a modelagem de dados. A
correlação destes elementos deverá produzir sínteses para análise da
situação atual e das tendências futuras, orientadas pelo objetivo do projeto”.
(RIO GRANDE DO SUL, 2014, p. 76)
A Ferramenta de TI requer acesso a um “banco de dados georreferenciado”
que será disponibilizado pela SEMA, e deve “definir indicadores ambientais e
socioeconômicos”.

Interpreta-se que o TDR reuniu componentes distintos de Tecnologia da


Informação sob o título “Ferramenta de TI”, integrando produtos gerados em fases
anteriores do projeto. Para um melhor entendimento dessa ferramenta, torna-se
necessário distinguir os principais componentes:

a. Banco de dados georreferenciado: Contempla o repositório de dados


espaciais armazenado no banco de dados implementado na Atividade 3
(Inventário de Dados), e complementado com os resultados das Atividades 4
(Diagnóstico) e 5 (Prognóstico).

b. Ferramenta de TI propriamente dita: Entende-se como um aplicativo, aqui


proposto utilizando a tecnologia Web GIS, que acessa o banco de dados
georreferenciado, e apresenta funcionalidades relacionadas com o perfil do
usuário.

A construção da Ferramenta de TI, assim denominada no Termo de


Referência, utilizará o modelo incremental lógico, realizando iterações de
342

desenvolvimento e permitindo a constante testagem e validação do sistema com a


SEMA-RS. As etapas de desenvolvimento deverão respeitar resumidamente os
ciclos de especificação, modelagem, codificação e testagem.

Cada ciclo será especificado e documentado, explicitando quais


funcionalidades serão implementadas naquele ciclo. As funcionalidades serão
demonstradas a partir de documento de requisitos. Após o levantamento de
requisitos serão geradas as especificações e a modelagem do sistema. No processo
de modelagem do sistema, serão criados os diagramas de caso de uso e os
respectivos documentos descritivos, diagramas de classes, diagrama de atividades,
todos de acordo com o padrão UML 2.0. A partir da modelagem, o sistema será
codificado em linguagem de programação web para disponibilização do sistema na
rede mundial de computadores. A codificação será compatível com a especificação
da modelagem definida. Com a codificação pronta, a última fase da iteração são os
testes/validações que devem estar previstos nos diagramas de testes desenvolvidos
juntamente com a codificação do sistema. Esta etapa prevê a identificação de erros
e falhas de sistema para que a iteração atual não influencie negativamente na
próxima iteração a ser realizada.

Para entendimento do ciclo iterativo do método incremental lógico, detalha-se


algumas fases essenciais que podem resumir o contexto do desenvolvimento,
partindo do levantamento de requisitos, à composição do planejamento da interface
e da modelagem do banco dados e das rotinas iterativas de desenvolvimento.

Na fase de levantamento de requisitos são listadas e detalhadas as


funcionalidades necessárias para implementação da Ferramenta de TI, sendo
contempladas todas as características relativas aos processos de análise
geográficas relacionadas ao apoio para obtenção dos resultados nas diferentes
atividades do projeto. Ao final da etapa será registrado em um documento de
343

requisitos, a especificação do tipo (funcional/não funcional), fonte (quem determinou


o requisito), identificador do requisito além de detalhamento escrito do requisito.

Com o documento de requisitos validado, são então planejadas as


visualizações de interface que permitam o completo entendimento das interfaces do
sistema. Esta etapa irá permitir demonstrar telas de sistema. Os protótipos de
interface serão desenvolvidos com base nos princípios de usabilidade e
amigabilidade, facilitando o trabalho dos usuários do sistema.

O resultado desta etapa será um conjunto de protótipos não funcionais de


telas do sistema. Nestes protótipos estarão apresentadas as funcionalidades
associadas a tais telas. Estes protótipos, servirão de base para o desenvolvimento e
para tanto deverão ter o aceite registrado formalmente por representante indicado
pela Coordenação da Equipe Técnica.

Em seguida é realizado a modelagem do banco de dados, que na estrutura do


projeto, partirá da extensão do modelo estabelecido na Atividade 3, complementado
pelos demais elementos dos levantamentos de requisitos. Para organização
semântica, será implantado um modelo de nomenclatura que será registrado em um
manual de nomenclatura oferecendo nomes significativos que permitam a
compreensão do banco de dados. O produto final da etapa deverá ser a modelagem
conceitual e lógica do banco de dados. O dump para a criação do modelo físico do
banco de dados também estará disponível ao final desta fase.

As iterações de desenvolvimento seguirão os requisitos e as funcionalidades


estabelecidas e estruturadas em um componente lógico, respeitando um
agrupamento comum, de forma a comporem pacotes de trabalho. Estes pacotes de
trabalho serão considerados como ciclos iterativos do modelo incremental lógico. Em
cada ciclo de desenvolvimento será composto um documento descritivo de
especificação que irá embasar a etapa de modelagem do ciclo.
344

Serão desenvolvidas iterações para cada um dos módulos do sistema. O


entendimento dos módulos será composto durante a análise do sistema, contudo
preliminarmente subtende-se que podem-se dispor de módulos de banco de dados,
módulo de administração dos usuários, módulo do SIG privado e módulo de visão ao
público em geral.

O encerramento do desenvolvimento da Ferramenta de TI, será da finalização


de todo o escopo de desenvolvimento, considerando a homologação de todos os
componentes e módulos, resultando na implantação do sistema no ambiente de
produção e o fornecimento da documentação do sistema.

6.5.1 Características da Ferramenta de TI do ZEE

A Ferramenta de TI, realizará acesso pleno aos dados armazenados no


banco de dados implementado na Atividade 3, fazendo o papel de um repositório de
dados espaciais. O banco de dados da ferramenta de TI terá as seguintes
características: realizará armazenamento de dados geográficos, suportará o
armazenamento de informações temporais para uma mesma entidade, suportará
diferentes escalas para um mesmo conjunto de dados e múltiplas representações.
Devido à complexidade dos dados geográficos a serem modelados, existe a
necessidade de que o mesmo dado possa ser representado de mais de uma forma.
Uma entidade será mantida no banco de dados geográfico, em diferentes escalas,
projeções e representada por diferentes objetos espaciais.

A Ferramenta conterá operações básicas de consulta de dados e operações


básicas de geoprocessamento, fazendo representação das informações espaciais
por meio de mapas temáticos. Contará com uma interface de visualização de dados
geográficos sobre um mapa, mantendo a visualização deste sempre no mesmo
sistema de referência e de projeção. Será estabelecido como padrão o Sistema de
Referência Geocêntricos para as Américas – SIRGAS 2000 e o sistema de
345

coordenadas geodésicas. Adicionalmente serão implementadas funcionalidades de


pesquisa e visualização de dados digitais em formato de tabelas e mapas
geográficos vetoriais.

O sistema será desenvolvido para utilização em plataforma WEB, por meio de


navegadores proprietários a serem definidos conforme compatibilidade do servidor
de mapas. Tem-se como referência a utilização das tecnologias definidas na rota
tecnológica do SIRAM6, que utiliza como servidor de mapas o ArcGIS for Server. As
funcionalidades avançadas da Ferramenta de TI, em se utilizando esta tecnologia,
dependerá da edição e extensões disponibilizadas. Ressalva-se que não está
previsto no escopo do projeto a aquisição de qualquer solução tecnológica para o
desenvolvimento. Estes serão fornecidos pelo cliente.

Caso a tecnologia não esteja disponível para o desenvolvimento, quando este


se fizer necessário no projeto, utilizará outra tecnologia livre ou outra pela
CONTRATANTE oferecida, desde que compatível com o banco de dados e que
suporte os requisitos. Ainda, se a tecnologia livre não suportar os principais
requisitos, serão implementados apenas àqueles passíveis de instanciar e
customizar da API geográfica nomeada.

É previsto para a implementação na Ferramenta de TI do ZEE, as seguintes


funcionalidades: a interface de mapas, suportará a navegação onidirecional com
ferramentas de Mover e Zoom (Mais, Menos, Anterior, Posterior e Completo), sendo
possível também modificar a escala de visualização do mapa; suportará a
visibilidade de cada tema contido no mapa através da ativação e desativação de
cada camada; disponibilizará uma janela de Overview, permitindo ao usuário a
localização da área que está sendo visualizada atualmente no mapa em relação à
extensão total dos dados espaciais; os dados cabíveis de tematização, deverão ser
suportados por uma ferramenta de mapa temático, permitindo ao usuário gerar

6
Sistema Integrado de Regularização Ambiental (SIRAM), ver no site da SEMA-RS no endereço:
http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu=587
346

mapas sobre os temas na aplicação, com o intuito de realizar estudos sobre as


informações geográficas e seus respectivos atributos descritivos; realizar busca por
atributos, através do fornecimento de critérios de filtros baseados nas informações
alfanuméricas de um tema; realizar pesquisa de feições, baseadas na definição de
um determinado valor para um campo específico de um tema; medir distâncias e
áreas; realizar impressão da captura da visualização atual do mapa em um modelo
padrão de impressão.

O terceiro componente da Ferramenta de TI pode ser visto com um sistema


de apoio a decisão, implementado na forma de processos de análise geográfica
(PAG). Este componente visa apoiar a resolver problemas de decisões quantos aos
resultados dos cruzamentos de informações, derivados das análises espaciais e
geoestatísticas derivadas das atividades de diagnóstico e prognóstico.

Neste domínio, os principais resultados do prognóstico, do mapa de


vulnerabilidade ambiental, de potencialidade socioeconômica e do mapa síntese,
poderão fornecer informações sobre um limite determinado, por exemplo, ao
executar a funcionalidade de verificação da relação do zoneamento final com os
limites das bacias hidrográficas, o PAG conferido para tanto (ex.: PAG Verifica
Zoneamento em Bacia Hidrográfica) irá retornar a representação e a
proporcionalidade de cada zona sobre o limite de uma bacia hidrográfica
selecionada. Este PAG funcionaria selecionando apenas o nome da bacia
hidrográfica que deseja-se obter essa visão. Assim, poderão existir PAGs de
verificação de zoneamento por limites municipais, COREDES, RFP, bacias
hidrográficas, grade regular na escala 1:100.000 do mapeamento sistemático, etc.

Os PAGs podem ser vistos, por uma operação espacial ou por um conjunto
de operações destinadas a realizar determinada ação entre entidades espaço-
relacionais. Em síntese existem determinadas operações únicas, que quando
combinadas podem resultar nas operações espaciais passíveis de implementação
347

em um ambiente SIG. O Quadro 14 que segue apresenta as operações, os


parâmetros a eles relacionadas e os resultados que podem ser obtidos.

Quadro 14 - Síntese das Operações dos PAGs

Fonte: Ruschel (2003).

6.5.2 Especificação

A especificação da Ferramenta de TI do ZEE, inicia-se pela realização da


modelagem do negócio, estruturado através do documento de visão, da modelagem
de caso de uso de negócio e da diagramação de fluxos de processos de negócio.

O documento de visão de negócios tratará da importância de entendimento da


estrutura e da dinâmica do negócio antes de começar o desenvolvimento do projeto
e servirá como base para o processo de aprovação do projeto, relacionando-se a ele
desde o esforço de engenharia de software até o desenvolvimento do caso de
348

negócios e do documento de visão. Nele estarão descritos o conjunto de metas e


objetivos a que se destina o esforço de modelagem de negócios, a captura de
objetivos, os principais questionamentos relacionados ao projeto, servindo de base
para a validação de decisões futuras, os principais atores, o detalhamento de casos
de uso e a revisão dos requisitos.

A modelagem do caso de uso de negócio, comporá o modelo das funções


pretendidas do negócio, sendo apresentados neste documento a identificação dos
papéis e produtos.

O diagrama de fluxo de processos de negócios, fornecerá o entendimento de


como são realizadas as diversas atividades contidas em cada processo do negócio,
tendo um destaque aos componentes espaciais. Neste diagrama serão realizados os
mapeamentos de processo, identificado os processos essenciais, destacando fluxos,
sequencias, dados e atores.

Após a especificação inicia-se o levantamento de requisitos funcionais e não


funcionais. Nesta etapa prevê-se o levantamento de todas as atividades necessárias
para o entendimento das funcionalidades e características que comporá a
Ferramenta de TI do ZEE. Os requisitos não funcionais irão indicar as

Um requisito compreende uma característica ou funcionalidade que o sistema


deverá possuir, ou uma restrição que deverá satisfazer para atender uma
necessidade. A identificação dos requisitos objetiva definir características do sistema
sob perspectiva do cliente, enquanto a análise dos requisitos visa obter a
especificação dos mesmos, do ponto de vista técnico, conforme entendimento dos
desenvolvedores. Durante a realização dessas atividades, deve haver a
preocupação em levantar, entender, analisar e documentar os requisitos.

O documento de requisitos delimitará o escopo do conjunto de


funcionalidades que o sistema proverá, assim como descrever os atributos de
qualidade que devem ser suportados. A descrição de requisitos funcionais indicará
349

as principais funcionalidades que o sistema irá realizar e a descrição de requisitos


não-funcionais, fornecerá uma descrição geral de outros requisitos do sistema que
limitam as opções de desenvolvimento, tais como requisitos de segurança,
confiabilidade, timeout de sessão de usuário, usabilidade, dentre outros. Os
requisitos não-funcionais consideram requisitos do produto, do processo, da
interface gráfica e da plataforma tecnológica empregada.

6.5.3 Modelagem

A modelagem dos dados é uma das etapas do ciclo de desenvolvimento da


Ferramenta de TI e abrangerá minimamente três domínios de representação em
esquemas: modelagem conceitual, modelagem lógica e física. A Figura 32 apresenta
uma visualização esquemática do projeto de modelagem do banco de dados,
indicando os resultados e as dependências de definição do Sistema Gerenciador de
Banco de Dados (SGBD).
350

Figura 32 - Esquema Geral do Projeto de Banco de Dados

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

A modelagem conceitual dimensionará, no mais alto nível os principais


aspectos do negócio e não da tecnologia. Os exemplos de modelagem de dados
vistos pelo modelo conceitual são mais fáceis de compreender, já que não há
limitações ou aplicação de tecnologia específica.
351

A modelagem conceitual descreve de modo abstrato a realidade, modelando


de forma mais comum os fatos, informações, propriedades e relacionamentos. É
utilizado para transmitir o entendimento, validar os conceitos e para facilitar a
comunicação entre os usuários e o desenvolvimento.

O processo de modelagem fará uso da UML. A UML (Unified Modeling


Language) que denota Linguagem Unificada de Modelagem, é uma linguagem para
especificação, construção e visualização de documentação de artefatos de um
software em desenvolvimento. Ela possibilita que os desenvolvedores visualizem os
produtos que serão desenvolvidos de seu trabalho em diagramas padronizados.
Permitindo modelar: elementos, relacionamentos, mecanismos de extensibilidade e
diagramas.

A linguagem unificada de modelagem dispõe de diagramas que são usados


associados, tendo a finalidade de obter todos os aspectos e visões do sistema.

Os diagramas utilizados para nossa finalidade serão melhores descritos


abaixo:

Diagrama Estrutural: São utilizados para especificar, documentar, visualizar e


construir os aspectos estáticos do sistema.
Diagrama de Classe: Permite visualização a visualização das classes que irão
compor o sistema com seus respectivos atributos e métodos, como também seus
relacionamentos.

Para fins ilustrativos, representou-se um caso geral para representar os


principais diagramas a serem utilizados. A Figura 33 irá exemplificar um diagrama de
classe e alguns dos seus componentes.
352

Figura 33 - Diagrama de Classe

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Na Figura 33 são expostas duas classes: Livros e Usuário. Onde cada classe
tem seus atributos, na classe Livros temos identificação e o título e na classe usuário
temos o atributo id_usuário. As duas classes se relacionam.

Diagramas Comportamentais: São utilizados para especificar, visualizar, documentar


e construir os aspectos dinâmicos do sistema.
Diagrama de Caso de Uso (Use Case): Permite visualizar as principais
funcionalidades do sistema, quais serão os usuários, interações das funcionalidades
com os usuários do mesmo sistema e o identificar o cenário. A Figura 34 irá
exemplificar um diagrama de caso de uso e alguns dos seus componentes.

Figura 34 - Diagrama de Caso de Uso

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


353

Na Figura 34 é exposto um Ator: Vendedor. Onde ele poderá executar duas


funcionalidades: cadastrar livros e vender livros.

Diagrama de Atividade: Permite visualizar o fluxo de controle de uma atividade para


outra, envolvendo assim a modelagem das etapas sequenciais em um processo
computacional. A Figura 35 irá exemplificar um diagrama de atividade e alguns dos
seus componentes.

Figura 35 - Diagrama de Atividade

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Na Figura 35 é exposto o fluxo de atividades para executar processo de


cadastrar livros, os passos citados são: seleciona cadastrar livros, informar dados de
cadastro e salva livro.

Durante a modelagem conceitual serão construídos os Modelos de Entidade e


Relacionamento (MER), onde estarão identificados todas as entidades e os
relacionamentos entre elas. Este modelo é a chave para a compreensão do modelo
354

conceitual de dados. Para o caso de utilização da UML 2.0. o modelo de entidade-


relacionamento será representado através do diagrama de classes.

6.5.3.1 Modelagem lógica e física

O modelo lógico de dados apresenta como principais elementos: entidades e


relacionamentos. A expressão gráfica de um modelo lógico é justamente o diagrama
Entidade-Relacionamento.

O modelo lógico possui um nível de abstração mais baixo que o modelo


conceitual e é aderente aos mecanismos utilizados pelos sistemas gerenciadores de
bancos de dados. Um modelo lógico pode ser construído de forma independente da
plataforma de banco de dados em que ele será implantado.

O modelo físico já é voltado ao ambiente computacional onde será


implantado. As entidades de um modelo lógico correspondem às tabelas de um
modelo físico. Já os relacionamentos do modelo lógico são expressos no modelo
físico por mecanismos como chaves estrangeiras e restrições. No modelo físico são
definidos elementos adicionais, como, por exemplo, a criação de índices.

Definindo-se o ambiente do banco de dados, no caso da Ferramenta de TI do


ZEE, possivelmente o Oracle7, os modelos passam a ser intercambiáveis com o uso
de ferramentas de software. Ou seja, definidas algumas regras de mapeamento, o
modelo lógico é convertido através de um processo de “engenharia” para o modelo
físico, e vice-versa.

DDL– Data Description Language

7
Dito possivelmente, pois há a necessidade de validação da tecnologia, com conferência de versão.
355

A DDL ou Data Description Language, (linguagem de descrição de dados)


podendo ser definida também como Data Definition Language (linguagem de
definição de dados) é a linguagem utilizada para criação e alteração da estrutura de
um banco de dados. Pode ser gerada manualmente ou por uma ferramenta de
software a partir do modelo físico. Basicamente a DDL é formada por três comandos
básicos, conforme descrito a seguir.

O comando Create é usado tanto para criar a Base de Dado quanto as


estruturas de dados (espaciais e descritivas), índices, visões (views) e
procedimentos (procedures, fuctions, triggers).

O comando Drop destrói, base de dados, tabelas, índices, visões e


procedimentos.

O comando Alter altera propriedade da base de dados, colunas de tabelas,


estrutura de índices, visões, e procedimentos.

DML – Data Manipulation Language

A DML ou Data Manipulation Language, é a linguagem utilizada para


manipulação da base de dados já existente. Serve para ler dados, inserir novos
dados, atualizar dados já existentes e deletar dados na base de dados. Não é
utilizada para alterar a estrutura das tabelas. Apenas para manipular os dados já
existentes ou incluir novos dados dentro do formato já estabelecido na base.

6.5.4 Padrões preliminarmente propostos

Propõem-se para a definição de tabelas e de seu conteúdo seguiu alguns


padrões, utilizados tanto no modelo lógico quanto no físico, conforme descrito a
seguir:
356

Tabelas espaciais – pré-fixadas com a sigla ‘GLN_’, ‘GPL_’, ‘GPT_’ para os casos
de tabelas espaciais com representação espacial respectivamente de linha, polígono
ou ponto. Por exemplo, uma tabela que armazena feições com representação
geográfica do tipo polígono, sua nomenclatura na base de dados será
GPL_<tabela>. As tabelas espaciais se caracterizam por possuírem uma coluna
GEOM com a geometria espacial armazenada no tipo SDO_GEOMETRY. Para
armazenamento dos dados espaciais ficou definido o padrão de coordenadas
geográficas e sistema de referência SIRGAS 2000.
Escala – Em algumas tabelas que poderiam apresentar dados espaciais em escalas
distintas, estabeleceu-se um sufixo para indicar a escala correspondente (número
dividido por mil). Por exemplo, tabela de municípios com as feições em escala
1:50.000, o nome da tabela será: GPL_MUNICIPIO_50.
Tabelas não-espaciais – é utilizado apenas o nome significativo para a tabela
antecedido pelo sufixo 'D_' + <nome-tabela>. Por exemplo: D_DADOS_IBGE.
Chave primária e estrangeira – para o caso de chave primária será utilizado o prefixo
‘pk_’ e para chave estrangeira será utilizado o prefixo ‘fk_’.
Índices – os índices tem sufixos de idx_nome da tabela, nome_atributo que formam
o índice.
Views – utilizadas para representar junções entre tabelas, são denominadas com o
prefixo ‘VG_’ em caso de view espacial e apenas ‘V_’ em caso de views sem
representação espacial.
SubViews – são agrupamentos de entidades em comum, com finalidade de
apresentação do modelo lógico.

A Figura 36 e a Figura 37 mostram um exemplo do que seria uma subview,


por exemplo intitulada “Cartografia Básica – Div. Político Administrativa” do modelo
lógico do banco de dados da Ferramenta de TI do ZEE”. A Figura 36 representa a
estrutura básica de modelagem lógica e a Figura 37 do uso da ferramenta de
modelagem do Oracle, utilizada para tal fim.
357

Figura 36 - Exemplo de Modelagem Lógica do Banco Ferramenta de TI do ZEE

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


358

Figura 37 - Exemplo de uso da ferramenta Oracle SQL Developer Data Modeler

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

6.5.5 Codificação

O processo de implementação compreende os processos da análise do


sistema e de desenvolvimento iterativo de camadas do sistema compreendendo
inicialmente a solução focada em cumprir os requisitos levantados nas etapas de
modelagens de negócio.
359

Os paradigmas da implementação são a criação de pacotes de trabalho de


modelagem, desenvolvimento e testes, sendo estes unitários e integrados
estabelecendo a divisão entre pacotes de banco de dados e aplicação.

Cabe ressaltar que o desenvolvimento será trabalhado através de uma


divisão conceitual de um Ambiente de Programas e Sistemas (APS) onde serão
desenvolvidas diversas aplicações com um nível diverso de integração. Tal
arquitetura foi definida com a finalidade de promover, ao mesmo tempo, integração,
escalabilidade, manutenção e rastreabilidade, importantes conceitos de qualidade de
software.

Uma vez definida a utilização do APS, a descrição da arquitetura, neste


documento será focada, inicialmente a partir da descrição da solução fornecendo
diversas visões, sendo possível fazer uma avaliação funcional pelo agrupamento de
funcionalidades, pela usabilidade a partir da política de permissões, tecnologia ou
ainda arquitetural propriamente dita.

O objetivo principal desde capítulo é fornecer uma visão de como será a


organização do processo de implementação, sua divisão e da organização
arquitetural do sistema.

6.5.5.1 Descrição da solução

A solução pretende realizar a consolidação de dados geográficos mapeados


na Atividade 3, visando armazenar e dispor de ferramentas capazes de fornecer
uma visão estruturada e automatizada dos processos que subsidiarão a análise dos
elementos espaciais do ZEE.

A solução terá como referência uma base de dados integrada, definida a partir
de análise de negócio, considerando como premissa o requisito tecnológico a
360

utilização de ferramenta de Sistema Gerenciador de Banco de Dados Oracle e sua


extensão geográfica Spatial ou ainda a extensão da ESRI, ArcSDE.

Como interface para as consultas será utilizada a tecnologia ArcGIS for


Server, ferramenta de customização espacial que garante total integração com o
banco de dados espacial eleito para a execução das tarefas do projeto.

Para desenvolvimento do aplicativo front-end do servidor web de mapas


devem ser utilizadas bibliotecas JavaScript para HTML5 em conjunto com recursos
do AJAX mais REST compatíveis com o servidor web de mapas; nesse caso, o
ArcGIS Server. Será adotado o paradigma de programação a orientação a objetos
com a separação de classes e de visibilidade de métodos em camadas de visão
(interface) modelo (funcionalidade) e controle (acesso a de dados), implementando
assim o modelo de arquitetura MVC (model, view, controller), conforme figura a
seguir (Figura 38).

Figura 38 - Modelo de arquitetura MVC

Model

Controller View

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

6.5.5.2 Ciclo de desenvolvimento


361

Em se tratando de um modelo iterativo incremental, o desenvolvimento se


constrói a partir de um ciclo onde existem etapas de análise desenvolvimento e teste
conforme a figura a seguir (Figura 39).

Figura 39 - Ciclo de desenvolvimento

Análise
• Requisitos
• Modelagem

Teste Desenvolvimento
• Unitário • Codificação de interface
• Integrado • Codificação funcional

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

6.5.5.3 Codificação de Interface

A codificação de interface será realizada utilizando tecnologias livres e


aderentes à API do ArcGIS for Server. Inicialmente devem ser utilizadas páginas
escritas em HTML e JavaScript em conjunto com Ajax e objetos JSON. Podendo
ainda serem utilizadas APIs em JavaScript de acordo com a necessidade do projeto.

6.5.5.4 Codificação de Funções e consultas

As funções de consulta a banco de dados serão preferencialmente


codificadas através de web services. Funcionalidades que requeiram análise
geográfica, conforme sua complexidade, serão desenvolvidas com a linguagem de
consulta nativa do banco de dados (SQL com funções espaciais), ou através de API
da solução do servidor web de mapas.
362

6.5.5.5 Servidores WEB

Por uma questão de aderência, e também por ser ferramenta de origem


arquitetural e de linguagem semelhante, será dada preferência para o webserver
JBoss baseada em linguagem Java e com suporte nativo ao banco de dados Oracle
e ao ArcGIS for Server.

6.5.6 Arquitetura de acesso ao sistema

A responsabilidade pela hospedagem e operação do sistema em ambiente de


produção não foi explicitada no Termo de Referência e, dessa forma, deverá ser
definida pela SEMA. Considerando a prática atual, provavelmente a hospedagem e
operação ficará ao encargo da PROCERGS.
Os principais componentes de arquitetura do sistema são:
• Banco de dados relacional com suporte a dados geográficos, inicialmente
definido como Oracle Spatial;
• Plataforma de servidor web de mapas, inicialmente definido como ArcGIS
Server;
• Servidor de aplicação ou contêiner web baseado na tecnologia JEE, com
suporte nativo ao banco de dados, inicialmente definido como JBOSS com
ArcGIS Web Adaptor;
• Aplicativo da Ferramenta de TI.
A confirmação dessa arquitetura e da viabilidade de utilização dos produtos
propostos deverá ser definida com a SEMA no início da execução da Atividade 6.
O projeto da Ferramenta de TI considera que todos os dados necessários
serão disponibilizados através do banco de dados do ZEE. Entretanto, em
plataforma de produção, pode-se verificar a necessidade de acesso a dados que são
atualizados em outros bancos de dados mantidos pelas instituições participantes.
363

Nesse caso, a opção de utilizar mecanismos alternativos, como acesso direto a


dados externos, ou replicação de dados, deverá ser implementada pelo responsável
pela operação do sistema.

O banco de dados espacial da Ferramenta de TI do ZEE será criado sob o


Oracle SPATIAL ou ArcSDE que, por sua vez, estende as funcionalidades do
sistema de gerência de banco de dados (SGBD) Oracle. Demais tecnologias
compreendem as ferramentas de modelagem de processos: ferramentas StarUML e
BizAgi; Ferramenta de servidor de mapas e construção de aplicações de
geoprocessamento em ambiente Web: ArcGIS for Server; Metodologia de
levantamento de processos de análise geográfica; Ferramenta para serviços WMS e
WFS; Ferramenta CASE, incluindo aplicativos que utilizem o padrão objeto-
relacional; Sistemas de Informação Geográfica: ArcGIS Desktop, QuantumGIS e
uDIG; Metodologia de modelagem conceitual de SGBD e aplicações de
geoprocessamento baseada na modelagem de processos de negócio e processos
de geoprocessamento; Metodologia de modelagem conceitual de SGBD e
aplicações de geoprocessamento baseada na modelagem de processos de negócio
e processos de geoprocessamento; Referências da INDE (Infraestrutura de Dados
Espaciais) da CONCAR.

6.5.7 Camada de arquitetura funcional

A essência da ferramenta de TI para pelo fornecimento de um repositório de


dados espaciais único, centralizado e padronizado, complementado por um conjunto
de funcionalidades que apoiarão a realização e o fornecimento de resultados para as
diversas atividades da elaboração do ZEE.

Na ausência de um SIG único corporativo para as três instituições: SEMA,


FEPAM e FZB, tendo atualmente um conjunto de SIGs, muitas vezes não
364

interligados logicamente e espalhados pelas várias divisões operacionais nas


instituições. Busca-se na construção do banco de dados, além dos objetivos
intrínsecos do ZEE, prover os usuários destes sistemas isolados, o
compartilhamento da informação espacial adquirida e das demais informações
produzidas durante o andamento do projeto, através do armazenamento destes com
boas práticas de gestão de cartografia digital. Sendo assim, deverá ser possível a
cópia e o envio de conjuntos de dados do banco de dados espacial para bases de
dados de SIGs legados.

Os usuários internos, através da Intranet/Internet, também poderão acessar


dados geográficos diretamente na interface de usuário final. Neste ambiente serão
implementadas o acesso ao repositório de dados do banco de dados espacial do
ZEE e demais banco de dados espaciais conectados e conterá funcionalidades
básicas de geoprocessamento e PAGs específicos da Ferramenta de TI do ZEE.

Para apoiar a execução dos processos de trabalho do público interno de


setores operacionais ambientais, está previsto o desenvolvimento de um conjunto de
aplicações de geoprocessamento, baseadas nos PAGs. Estas aplicações deverão
ser executadas, pela Web, a partir de computadores clientes das diversas divisões
da instituição.

A construção da solução, em se adotando o ArcGIS for Server, utilizará


ArcGIS JavaScript application programming interface (API), ArcGIS JavaScript
extension for the Google Maps API, ArcGIS JavaScript extension for Bing Maps,
ArcGIS Server Representational State Transfer (REST) API e ArcGIS Server Simple
Object Access Protocol (SOAP) SDK.

Organizações parceiras poderão obter mapas e feições do acervo cartográfico


armazenado no banco de dados espacial, também através da Web, acessando
serviços do tipo WMS (Web Map Services) e WFS (Web Feature Services).
365

Por último, mas não menos importante, será disponibilizado ao público geral
uma interface de visualização de mapas temáticos que sejam de interesse em torna-
los públicos. A arquitetura básica da Ferramenta de TI, conforme retrorreferida está
apresentada na Figura 40.

Figura 40 - Camadas da Arquitetura Básica da Ferramenta de TI

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


366

O sistema está descrito para que se tenha a compreensão de sua totalidade


de acordo com os componentes que serão implementados.

WEB/INTRANET

Sistemas integrados através de dados geográficos e que serão trabalhados a


partir da especificidade de tipos de usuários. Esta camada de programação irá
contar com a customização da camada de visão de dados geográficos e com
validações específicas relativas a segurança e a qualidade dos dados a serem
inseridos no sistema. Abaixo iremos especificar a implementação em cada um dos
casos.

Usuários Externos

Implementações de visualizadores WMS (Web Map Service), serviço de


visualização de mapa pelo padrão OGC (Open Geospatial Consortium) com
possibilidades de implementações de padrão WFS-T (Web Feature Service
Transaction). Este webservice é o serviço de feições transacionais instituído pelo
padrão da OGC, sendo este sendo implementado estruturalmente, porém não
codificado funcionalmente.

Tais serviços estarão disponíveis para usuários que irão acessar serviços
disponibilizados pelo ZEE e sendo identificados como usuários externos, porém com
privilégio de acesso autenticado.

Acesso Público

Será disponibilizado um serviço de consulta de dados públicos onde será


priorizado a segurança da informação além da garantia da validade de propriedade
do dado. O usuário não identificado não irá dispor de informação que não for
absolutamente pública e disponível, devendo, o sistema, garantir a integridade da
autenticidade do usuário que dispuser de informação proprietária mesmo que em
nível de visualização.
367

Usuário interno

Será implementada uma aplicação de mapas onde serão criadas consultas e


customizações de consulta ao banco de dados ORACLE com extensão espacial. Tal
aplicação deverá permitir que os usuários desta aplicação realizem atividades
relativas aos PAGs. Tal aplicação deverá conectar-se diretamente ao banco de
dados ORACLE.

Administrador do Sistema

Os usuários da administração do sistema terão acesso a uma aplicação de


carga de dados e de cadastro e manutenção dos usuários do sistema.

Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) Legados Internos

SIGs Legados serão conectados ao sistema através do banco de dados


espacial. A conexão dar-se-á, inicialmente via ODBC através do banco de dados
espacial legado podendo este ser alterado após avaliação técnica.

Sistemas / Dados / Banco de Dados Espaciais (externos)

São considerados sistemas, dados, banco de dados espaciais externos, todo


o conjunto de informações espaciais, que forem de fontes externas às três
instituições SEMA, FEPAM e FZB e que comporão o banco de dados do ZEE, tais
como: dados do IBGE, FEPAGRO, EMATER, FEE, etc.

Estes dados passarão por um processo de migração, que contemplará


análise, compatibilização, saneamento e estruturação dos dados espaciais.
Sumariamente estes dados formam a base dos dados secundários. A fase final da
migração é a carga no Banco de Dados do ZEE.

Servidor de dados geográficos

Haverá uma etapa de avaliação para realizar a integração entre as consultas


realizadas entre a APS e o Banco de Dados Espacial do ZEE afim de definir sobre
368

quais condições será melhorada a performance do banco de dados geográfico e das


consultas integradas ao Banco de dados ORACLE com extensão espacial, bem
como as suas consultas customizadas através das aplicações. As possibilidades são
de utilização de um servidor de mapas ou de utilização de uma aplicação nativa do
banco de dados geográfico dependendo de uma avaliação de performance no
momento da implantação do sistema.

6.5.8 Metodologia de Desenvolvimento – Metodologia Ágil Scrum

Para o desenvolvimento da Ferramenta de TI, será adotado a metodologia


ágil Scrum. O Scrum é um processo de desenvolvimento iterativo e incremental para
gerenciamento de projetos e desenvolvimento ágil de software. O Scrum não é um
processo padronizado onde sistematicamente você segue uma série de etapas
seriais e que vão garantir que você desenvolva, no prazo e no orçamento, um
produto de alta qualidade. Scrum(subs) é um framework estrutural para gerenciar e
organizar trabalhos complexos baseado no empirismo, tal como projetos de
desenvolvimento de software. Isso denota que é um framework incremental e
iterativo, uma vez que usa experiências anteriores para completar decisões futuras e
controle de riscos.

Três pilares apoiam a implementação de controle de processo empírico:


transparência, inspeção e adaptação.

Transparência: Aspectos significativos do processo devem estar visíveis aos


responsáveis pelos resultados.
Inspeção: Os usuários Scrum devem, frequentemente, inspecionar os artefatos
Scrum e o progresso em direção a detectar variações.
369

Adaptação: Se um inspetor determina que um ou mais aspectos de um processo


desviou para fora dos limites aceitáveis, e que o produto resultado será inaceitável, o
processo ou o material sendo produzido deve ser ajustado.

6.5.8.1 Times e eventos do Scrum

O Scrum possui alguns eventos bem definidos. A Figura 41 demonstra o ciclo


e funcionamento de uma Sprint.

Figura 41 - Ciclo do Scrum – Desenvolvimento Ágil

Para compreender melhor alguns termos precisam ser mais detalhados:


370

Time Scrum – O Time Scrum é composto pelo Product Owner, o Time de


Desenvolvimento e o Scrum Master. Times Scrum são auto-organizáveis e
multifuncionais. Times auto-organizáveis escolhem qual a melhor forma para
completarem seu trabalho, em vez de serem dirigidos por outros de fora do Time;
Scrum Master – Quem cumpre este papel deve garantir o progresso do projeto do
produto, monitorando o trabalho feito, mantendo a comunicação com a equipe,
organizando reuniões e ser o facilitador;
Product Owner – O dono do produto é a pessoa responsável por gerenciar o backlog
do produto. Ele acrescenta valor do produto e ao trabalho do time de
desenvolvimento. É o principal responsável por manter contato com a equipe de
desenvolvedores e afirmar quais são os requisitos necessários no product backlog;
Time de Desenvolvimento – O Time de Desenvolvimento consiste de profissionais
que realizam o trabalho de entregar uma versão usável que potencialmente
incrementa o produto “Pronto” ao final de cada Sprint. Somente integrantes do Time
de Desenvolvimento criam incrementos.
Product Backlog (Backlog do Produto) – É uma lista disposta que contém tudo que o
produto deverá ter. Sua coerência e ordenação é mantida pelo Product Owner. O
backlog do produto é dinâmico e deve evoluir de acordo com a evolução do produto,
para que se adeque ao novo formato e tenha a utilidade apropriada;
Daily Scrum (Scrum diariamente) – São reuniões diárias em que o grupo envolvido
se compromete a participar. São reuniões são curtas, de no máximo 8 horas. No
Daily Scrum é muito comum que o tema abordado seja a colaboração e andamento
de cada participante no projeto;
Sprint backlog (Backlog da Sprint) – O Backlog da Sprint é um conjunto de itens do
Backlog do Produto selecionados para a Sprint, juntamente com o plano para
entregar o incremento do produto e atingir o objetivo da Sprint;
371

Sprint review (Revisão da Sprint) – É uma reunião informal, onde é feita uma
revisão, sempre executada ao final de cada Sprint para avaliar o que foi feito, e caso
necessário, fazer modificações no Product Backlog se necessário;
Sprint retrospective (Retrospectiva da Sprint) – Acontece após o fechamento de uma
Sprint, com o intuito de analisar pontos positivos e negativos do que foi realizado. É
uma oportunidade para o Time Scrum inspecionar a si próprio e criar um plano para
melhorias a serem aplicadas na próxima Sprint;

No Scrum, os ciclos são chamados de Sprints, onde cada um acontece de


maneira lineal, ou seja, um após o outro e possui tamanho fixo. Isso significa que
todas as etapas do projeto que usa Scrum estão contidas em Sprints.

A Figura 41 demonstra o funcionamento de uma Sprint, onde os requisitos


que pertencem ao Product Backlog são selecionados, ordenados e postos em outra
lista chamada de Release planning, em seguida dividida em uma ou mais Sprints.
Diariamente o time Scrum realiza uma reunião (Daily Scrum) para discutir sobre o
andamento das Sprints. Ao final de cada Sprint é feita uma Sprint review para avaliar
o que foi feito e, em seguida, é realizada a Sprint restropective para analisar pontos
positivos e negativos.

6.5.9 Teste, homologação e implantação

O teste da solução inicia com o desenvolvimento do plano de testes


funcionais e estruturais, oferecendo detalhes da abordagem do teste e a
identificação das características a serem testadas, incluindo aspectos funcionais e
não funcionais. São previstas a execução de testes funcionais, testes estruturais,
testes de integração e a especificação de casos, procedimentos e rotinas de testes.

Quando da criação do modelo funcional, também é estabelecido o caso de


teste, que é a lista de funcionalidades ao qual cada caso de uso deve responder. No
372

caso do teste unitário, o analista de testes, irá testar a funcionalidade específica,


isolada do restando do sistema.

Ao integrar a funcionalidade a totalidade do sistema, o analista de testes,


munido da documentação do sistema e de um roteiro de testes, avaliar o impacto da
integração em outras funcionalidades cumprindo todo o roteiro de testes a cada
nova integração. Embora repetitivo, o procedimento garante a rastreabilidade de
erros e acurácia dos impactos.

São previstas a execução de testes de unidades de aplicações, considerando


ações tais como: acessar, adicionar ou modificar uma dada informação. E a
realização de testes de funções, testes de interface do usuário, testes de segurança
e controle de acesso.

Na etapa de implantação são realizadas atividades de homologação do


sistema, onde são abordados os tópicos relativos ao desempenho das
funcionalidades que atendam os aspectos de performance, usabilidade, segurança e
confiabilidade, além da elaboração e conferência de checklist de validação de código
fonte, visando garantir a operacionalidade dos sistemas em condições reais de uso.

Com a homologação concluída, ou seja, o sistema aceito, empacota-se o


sistema para implantação e então é realizada a implantação do sistema no ambiente
de produção.

6.6 INSTRUMENTO LEGAL

A apresentação de uma proposta de instrumento legal, visando a


implementação do ZEE-RS, como documento final, é um produto técnico que
auxiliará nas políticas públicas. Ele pode conter, os princípios, os objetivos, as
diretrizes, os instrumentos, as definições, as especificações e as orientações para
373

implantação de planos, projetos e ações de curto, médio e longo prazo, relacionadas


ao ZEE-RS.

O desafio final na elaboração de uma proposta desta natureza é que ela seja
refletida institucionalmente através de um conjunto de normas que estabeleça a
forma de sua execução. Os instrumentos institucionais a serem desenvolvidos
devem ter em conta as conclusões alcançadas nas etapas anteriores, possibilitando
a construção do arcabouço legal necessário à efetiva implementação do ZEE-RS.

Sugere-se que o documento final contenha, ao menos, proposta que inclua as


metas e diretrizes para implantação do ZEE-RS, a atribuição de responsabilidades e
os instrumentos ou mecanismos de gestão. Para a elaboração do documento final
(Minuta de Proposta de Instrumento Legal), torna-se necessário o desenvolvimento
das seguintes etapas:

Coleta, identificação e análise de outros instrumentos legais de implementação de


ZEE existentes no ordenamento jurídico federal e estadual;
Identificação e análise com a Equipe Técnica, das principais diretrizes, metas e
condições a serem incorporadas como eixo central da proposta de instrumento legal
a ser apresentada, considerando, sobretudo, as informações levantadas na fase de
diagnóstico;
Elaboração de uma Minuta de Instrumento Legal, sistematizando as informações e
resultados obtidos nos itens 1 e 2, acima descritos;
Definição de agenda/metodologia para apresentação e discussão da proposta com
os diversos segmentos da sociedade civil, órgãos governamentais e setor produtivo:
Execução da agenda definida no item 4, acima;
Sistematização dos resultados das reuniões/consultas e apresentação a SEMA;
Apresentação da proposta de minuta (versão final).
374

7 DETALHAMENTO DOS PRODUTOS

No detalhamento dos produtos serão apresentados, a listagem completa de todos os


produtos organizados por Atividades, sua denominação oficial e conteúdo. Este
detalhamento apoia o entendimento da composição individual de cada produto.

7.1 PRODUTOS DA ATIVIDADE 2 - PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NO


PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ZEERS

Denominação: Produto 2. Plano de execução das oficinas participativas do


ZEE.

Conteúdo: O Produto 2 se constituirá num relatório detalhado da execução


das oficinas participativas. Constituir-se-á do plano de recursos humanos e
materiais, logístico, de comunicação e do plano de preparação das oficinas
participativas. O plano de recursos humanos e materiais detalhará os insumos gerais
que serão necessários à realização das oficinas. O planejamento logístico definirá os
locais – a partir de critérios previamente estabelecidos – e datas de realização das
oficinas, assim como, número de profissionais da equipe técnica e institucional
participante e, portanto, hospedagem, alimentação e veículos demandantes. O plano
de comunicação definirá as formas de comunicação com o público alvo e materiais
de comunicação a serem elaborados, tanto gráfico como digital. Por fim, o plano de
preparação das oficinas definirá o público participante, com base em critérios
estabelecidos, e detalhará o conteúdo a ser apresentado em cada oficina, as formas
de disponibilização do conteúdo, os métodos de participação da sociedade, assim
como, as dinâmicas a serem promovidas. O público participante deverá contemplar,
invariavelmente, informantes chaves reconhecidos por sua atuação consolidada e/ou
seu notório saber nas áreas em análise no Projeto, a exemplo de professores de
375

universidades e integrantes de instituições representativas localizadas na região de


realização das oficinas.

7.2 PRODUTOS DA ATIVIDADE 3 – INVENTÁRIO AMBIENTAL,


SOCIOECONÔMICO E LEGAL

Denominação: Produto 3 - Mapas temáticos (geológico, geomorfológico,


solos, capacidade de uso agrícola, amplitude altimétrica, declividades, elevação
digital, hidrográfico, hidrogeológico, sistema viário, manchas urbanas, vegetação,
áreas protegidas APPs, reserva legal).

Conteúdo: A partir dos dados espaciais e alfanuméricos secundários


levantados nas subatividades da Atividade 3, serão gerados os seguintes mapas
temáticos: geológico, geomorfológico, solos, capacidade de uso agrícola, amplitude
altimétrica, declividades, elevação digital, hidrográfico, hidrogeológico, sistema
viário, manchas urbanas, vegetação e áreas protegidas.

Denominação: Produto 4 - Relatório contendo o levantamento dos dados


ambientais, socioeconômicos e da organização jurídico institucional.

Conteúdo: O Produto 4 se consistirá em um memorial descritivo de todos


dados secundários levantados necessários às análises previstas de serem
realizadas nas Atividades 4 – Diagnósticos e 5 - Prognóstico. Conterá, pelo menos,
as informações referentes às fontes dos dados, escala de análise e ano de
referência. Todas as informações espaciais deverão ser compatíveis ao sistema de
coordenada geográfica e referência SIRGAS 2000. Também conterá o relato sucinto
das visitas técnicas realizadas às principais instituições e aos órgãos geradores
oficiais de dados ambientais e socioeconômicos no território do Rio Grande do Sul.
Denominação: Produto 5 – Sistematização de dados ambientais, socioeconômicos e
da organização jurídico institucional.
376

Conteúdo: A sistematização dos dados secundários, levantados a partir dos


trabalhos já existentes, ocorrerá a partir da organização metodológica dos dados,
em meio, componentes para os dados da socioeconomia, fatores condicionantes e
indicadores, assim como da padronização deles. Ou seja, neste Produto serão
apresentados os indicadores que serão analisados na Atividade 4 – Diagnóstico e os
dados que os alimentarão. Os dados a serem utilizados serão padronizados, a fim
de que possam alimentar um banco de dados.

Denominação: Produto 6. Relatório Síntese com a informação existente, bem


como a identificação das lacunas a serem preenchidas.

Conteúdo: O relatório síntese do Produto 6 explicitará de forma descritivas os


dados secundários selecionados e classificados como essenciais, assim como,
aqueles inexistentes, mas necessários à elaboração de algum indicador e fator
condicionante, que se constituirão em lacunas a serem preenchidas para o
atendimento do Termo de Referência do ZEE/RS.

Denominação: Produto 7. Relatório com a identificação dos dados


necessários ao preenchimento das lacunas.

Conteúdo: O relatório do Produto 7 deverá apontar como serão solucionadas


as lacunas correspondentes à ausência de dados secundários que atendam o
Termo de Referência. As soluções deverão ser condizentes com o cronograma das
atividades e produtos, assim como, financeiro.

Denominação: Produto 8. Implementação de um banco de dados com todas


as informações temáticas primárias e secundárias sistematizadas em um SIG.

Conteúdo: Todas as informações levantadas na Atividade 3 serão integradas


em um banco de dados, que contemplará os componentes cartográficos, descritivos
– numéricos e documentais – e textuais. Propõe-se o desenvolvimento de um banco
de dados relacional espaço-temporal onde informações que apresentam
377

características cadastrais, técnicas, formais e legais possam ser armazenadas e


relacionadas com outro conjunto de informações geográficas.

Para acesso ao banco de dados poderá ser utilizado um Sistema de


Informação Geográfica – SIG, permitindo a entrada, armazenamento, transformação
e saída de informações geográficas. Os objetos do banco de dados possuirão uma
nomenclatura padrão, incluindo um sistema de nomeação de variáveis que permita a
imediata identificação de seu conteúdo e tema de referência. Esse banco de dados
será constantemente alimentado com as informações levantadas e resultados
gerados nas atividades sucessoras. A elaboração do Produto 8 iniciará o
atendimento ao objetivo específico relacionado à construção e implementação do
banco de dados com as informações secundárias levantadas.

7.3 PRODUTOS DA ATIVIDADE 4 - DIAGNÓSTICOS DO MEIO NATURAL


(FÍSICO-BIÓTICO), DA DINÂMICA SOCIOECONÔMICA E DA ORGANIZAÇÃO
JURÍDICO-INSTITUCIONAL

Denominação: Produto 9 – Mapeamento temático e relatórios descritivos das


variáveis do meio físico

Conteúdo: O mapeamento temático das variáveis do meio físico compreende


a síntese dos dados e indicadores levantados durante a etapa de Inventário e
Sistematização de Dados. Serão entregues, neste produto, a descrição
metodológica que será conduzida para a construção do diagnóstico do meio físico e
dos mapas temáticos que darão subsídios aos indicadores do balanço hídrico
climático, da qualidade da água subterrânea e superficial, da disponibilidade hídrica
subterrânea e superficial, do grau de coesão/resistência das rochas, do grau de
maturidade dos solos, dos índices morfométricos do relevo, da intensidade de
378

precipitação, da densidade da cobertura vegetal, da intensidade dos usos da terra e


do percentual de área apta para o uso agrícola.

Será gerado um relatório com todos os mapas temáticos, contendo a


descrição das informações metodológicas para construção dos dados e indicadores
e seus respectivos índices de vulnerabilidade/fragilidade.

Denominação: Produto 10 – Zoneamentos intermediários das variáveis do


meio físico

Conteúdo: A partir do agrupamento dos indicadores de


fragilidade/vulnerabilidade serão gerados os zoneamentos intermediários das
variáveis do meio físico. Será realizado o cruzamento entre os mapas temáticos do
Produto 9 através da aplicação de técnicas de álgebra de mapas com base em
metodologias consagradas em outros ZEEs e em bibliografia específica. Como
resultado serão desenvolvidos mapas dos fatores condicionantes das condições
climáticas, da vulnerabilidade dos recursos hídricos, da vulnerabilidade à erosão dos
solos e por fim, ao potencial agrícola dos solos.

Denominação: Produto 11 – Zoneamento do meio físico, indicando as


vulnerabilidades/fragilidades de cada zona

Conteúdo: A definição das zonas de maior ou menor vulnerabilidade a perda


de solo por erosão permitirá mapear o Estado a partir de suas fragilidades naturais.
As áreas com similaridade serão unificadas e conforme suas características serão
descritas as restrições e fragilidades/vulnerabilidades, permitindo a interpretação e
delimitação de zonas de alta vulnerabilidade que necessitam maior atenção e
cuidados no uso, como as zonas de conservação ou ainda zonas de baixa
vulnerabilidade com potencial para serem desenvolvidas.

Denominação: Produto 12 – Mapeamento temático e relatórios descritivos das


variáveis do meio biótico
379

Conteúdo: A elaboração dos mapas temáticos faz parte uma etapa


indispensável à posterior análise integrada dos dados do meio biótico e diagnóstico
da estrutura ecológica que mantém o funcionamento e integridade dos
ecossistemas. Na proposta do Zoneamento Ecológico Econômico do Rio Grande do
Sul, serão produtos deste mapeamento temático, os mapas dos indicadores
ambientais a serem definidos para análise do diagnóstico do meio biótico,
envolvendo os temas relacionados à cobertura vegetal dos biomas Pampa e Mata
Atlântica, espécies ameaçadas, áreas prioritárias à conservação, unidades de
conservação, Áreas de Preservação Permanente, terras indígenas e quilombolas,
entre outros.

Os relatórios descritivos de cada mapa temático conterão todas as


informações metodológicas de aquisição dos dados secundários, referenciadas as
fontes de dados, bem como a descrição dos indicadores ambientais selecionados
para o diagnóstico e zoneamento do meio biótico no Projeto ZEE-RS.

Denominação: Produto 13 – Zoneamentos intermediários das variáveis do


meio biótico

Conteúdo: A partir da mensuração e cruzamento dos indicadores ambientais


dos mapas temáticos gerados no Produto 12, serão elaborados os mapas dos
fatores condicionantes, relacionando temas como áreas protegidas, áreas de
interesse para restauração, áreas de interesse especial para conservação, espécies
ameaçadas de extinção, áreas prioritárias para biodiversidade, perda da
biodiversidade e integridade dos ecossistemas. A espacialização dessas
informações resultará nos mapas de integridade biológica e de
vulnerabilidade/fragilidade ecológica, contextualizando o zoneamento intermediário
do meio biótico.

Denominação: Produto 14 – Zoneamento do meio biótico, indicando as


vulnerabilidades/fragilidades de cada zona
380

Conteúdo: O zoneamento do meio biótico indicando as fragilidades


ambientais de cada zona do Estado será gerado a partir da combinação dos mapas
do zoneamento intermediário produzido no Produto 13, ou seja, entre os mapas de
integridade biológica e vulnerabilidade/fragilidade ecológica.

Denominação: Produto 15 – Zoneamento do meio físico-biótico (meio natural)

Conteúdo: Através da análise integrada dos resultados dos zoneamentos dos


meios físico e biótico, serão criadas as zonas de preservação, conservação,
recuperação e desenvolvimento, indicando as potencialidades,
fragilidades/vulnerabilidades e limitações de uso de cada uma das zonas que irão
permitir a criação do Zoneamento do Meio Natural.

Denominação: Produto 16 – Mapeamento do uso da terra, com relatório


descritivo sobre a dinâmica de usos.

Conteúdo: As análises a serem realizadas no Produto 16 contemplarão o


grau de utilização econômica das terras, a partir da análise do extrativismo vegetal,
mineral, área e produção por commodities e da estrutura fundiária, todos em âmbito
municipal. Todos esses mapas serão acompanhados de uma análise descritiva dos
dados espacializados, identificando as diferenças regionais e as áreas deficientes e
potencialidade diante desses aspectos. Também será elaborado um relatório
descritivo da ocupação físico-territorial, a partir de dados históricos.

A análise conjunta dos mapas relacionados às atividades agrossilvipastoris,


mineral e estrutura fundiária resultará no mapa do componente natural do meio
socioeconômico. Esse mapa estará relacionado à utilização econômica dos recursos
naturais compreendida pela intensidade de uso da terra, pela sua forma de
ocupação e pela preservação e conservação do meio ambiente. A ênfase será em
quanto o recurso natural está sendo utilizado como fonte geradora e incentivadora
da economia.
381

Denominação: Produto 17 – Mapeamento das intersecções da rede urbana


regional, com relatório descritivo.

Conteúdo: O Produto 17 mapeará o papel de articulação e gestão


desempenhado pelos centros urbanos, a partir da análise da polarização das áreas
institucionais, suas interconexões e áreas de influência.

Serão gerados os mapas viário (rodoviário, ferroviário, hidroviário, terminais


portuários e aeroportuários), de carregamento e transportes – indicando as maiores
interações entre origens e destinos -, de polarização das viagens e de pontos de
integração multimodal, a partir dos dados levantados no PELT. A análise conjunta
desses mapas gerará o Mapa das Intersecções da Rede Urbana Regional, o qual
permitirá identificar as potencialidades e fragilidades da rede urbana regional.

Esse produto atenderá ao procedimento operacional orientativo das Diretrizes


Metodológicas para o Zoneamento Ecológico-Econômico, do Ministério do Meio
Ambiente, referente à configuração espacial de subsistemas integrados, movidos por
fluxos e redes apoiados em núcleos urbanos com variadas funções, capazes de
dinamizar as atividades econômicas e políticas existentes ou a serem criadas ao
longo dos eixos de circulação. A análise das regiões de influência, dos sistemas e
das grandes estruturas que compõem a rede urbana brasileira revela, contudo,
intensa diferenciação tanto na configuração espacial como nos ritmos de
desenvolvimento, bem como fortes disparidades nas condições de vida e no acesso
a serviços.

Denominação: Produto 18 – Mapeamento temático da dinâmica econômica e


da gestão do espaço com principais atividades econômicas, infraestrutura disponível
e principais vetores de desenvolvimento, com relatório descritivo.

Conteúdo: Com vistas a construir o mapeamento temático da dinâmica


econômica e da gestão do espaço, serão gerados os mapas do produto interno bruto
(ou VAB, dependendo dos dados disponíveis) por setor econômico e mapas
382

referente à infraestrutura e logística. Ainda, será gerado um mapa referente aos


serviços de telecomunicação. A análise conjunta das atividades econômicas
produtivas, da infraestrutura e da logística será apresentada no relatório descritivo,
onde serão identificados os agregados macroeconômicos e eixos de
desenvolvimento econômico. O mapa do potencial produtivo, resultado adicional do
Produto 18, poderá ser baseado no Produto Interno Bruto ou no VAB por setor
econômico.

Denominação: Produto 19 – Mapeamento temático dos estudos


populacionais, com relatório descritivo.

Conteúdo: Neste Produto serão gerados mapas e análises relacionadas às


dinâmicas demográficas, com ênfase ao quantitativo populacional, diferenciando
áreas urbanas e rurais, da densidade populacional, dos fluxos migratórios, entre
outros. Esses mapas agregados darão origem ao Mapeamento Temático dos
Estudos Populacionais, ou da Dinâmica Demográfica. Todos os mapas serão
acompanhados de relatórios descritivos, com análises das regiões com maiores
concentrações populacionais do Estado.

Denominação: Produto 20 – Mapeamento temático das condições de vida da


população, com relatório descritivo.

Conteúdo: O potencial humano está associado aos objetivos de


desenvolvimento ligados à satisfação das necessidades humanas. Esse produto
atenderá ao procedimento operacional orientativo das Diretrizes Metodológicas para
o Zoneamento Ecológico-Econômico, do Ministério do Meio Ambiente, referente à
espacialização sintetizada dos indicadores sociais básicos, notadamente aqueles
relativos ao trabalho, à renda, educação e saúde da população, a fim de explicitar as
desigualdades sociais e condições precárias, que possam orientar as políticas
públicas. O Mapeamento Temático das Condições de Vida da População busca
analisar se os objetivos de desenvolvimento ligados à satisfação das necessidades
383

humanas, melhoria da qualidade de vida e justiça social, geração de emprego e


renda, redução da pobreza e acesso aos serviços sociais básicos estão sendo
atingidos. Serão realizadas análises descritivas da distribuição espacial dos
diferentes indicadores.

Denominação: Produto 21 – Mapeamento temático identificando a presença


de populações tradicionais, com relatório descritivo.

Conteúdo: O resultado gerado no Produto 21 será o mapa da ocorrência de


populações tradicionais e o relatório descritivo das mesmas, o qual deverá
contemplar todas informações disponíveis, como status jurídico das mesmas,
número de famílias das comunidades, etnias, entre outras informações. Esse
produto atenderá ao objetivo específico relacionado ao mapeamento das
informações existentes sobre as comunidades tradicionais integrantes do patrimônio
sociocultural do Estado, incluindo comunidades de pescadores artesanais,
quilombolas e povos indígenas.

Denominação: Produto 22 – Relatório indicadores sociais agregados.

Conteúdo: O resultado do Produto 22 será o mapa do potencial humano, a


partir da análise integrada dos indicadores sociais agregados com a dinâmica
demográfica. Esse mapa se constituirá em uma análise do potencial social do Rio
Grande do Sul, e poderá orientar a formulação de políticas públicas setoriais com
maior precisão e consistência e decisões no âmbito da gestão do território.

Denominação: Produto 23 – Mapeamento e relatório contendo o levantamento


do patrimônio arqueológico, paleontológico e cultural (material e imaterial) da região.

Conteúdo: Deverá ser gerado um mapa de ocorrência de patrimônio


arqueológico, paleontológico, do patrimônio material e imaterial. O mapeamento
deve ser acompanhado de um relatório descritivo, explicitando as fontes de
informações e as características do patrimônio. Esse produto atenderá ao objetivo
384

específico relacionado à identificação do arqueológico, paleontológico e o patrimônio


cultural material e imaterial da região.

Denominação: Produto 24 – Diagnóstico da área de influência da hidrovia São


Gonçalo – Rio Grande e Polo Naval.

Conteúdo: Consiste no diagnóstico detalhado da área de influência Mirim-São


Gonçalo e do estuário da Lagoa dos Patos, na escala de 1:25.000. Também serão
incluídas as margens segundo a metodologia proposta pelo Projeto Orla (de 50
metros para áreas urbanizadas e 200 metros para não urbanizadas. Serão
produzidos os seguintes mapas temáticos: sistemas ambientais,
vulnerabilidade/fragilidade ecológica, vulnerabilidade à inundação/denudação e de
população e infraestrutura. Este produto tem como finalidade embasar o Produto 38,
que consiste no ZEE detalhado, acompanhado do Plano de Gestão Ambiental e
Territorial, em maior detalhe, dada a importância estratégica e ambiental desta
região.

Denominação: Produto 25 – Diagnóstico Hidrossedimentológico do Lago


Guaíba.

Conteúdo: Consiste em uma análise através de técnicas de


geoprocessamento dos dados produzidos pelo Estudo Hidrossedimentológico do
Lago Guaíba a serem fornecidos pela SEMA/SPH. Os seguintes dados fornecidos
deverão ser analisados: descargas líquidas e sólidas no Guaíba em valores médios
anuais, descarga líquida a Lagoa dos Patos, características da textura do fundo para
toda a área do Guaíba (o tamanho, a maturidade textural e a composição da fração
arenosa), batimetria, padrão de ondas e correntes para diferentes cenários de vento,
taxa de sedimentação média anual para toda a área do Guaíba, cenários antes e
pós-mineração do fundo e das margens do Guaíba entre as seções da Usina do
Gasômetro e a Ponta de Itapuã explicitando as áreas de erosão e as áreas de
acreção de sedimento. Terá como base informações não somente as informações
385

provenientes deste estudo mas também informações do meio físico, biótico e


socioeconômico, bem como das potencialidades e fragilidades específicas dessa
região. Apresentará recomendações e diretrizes de gestão com o objetivo de
atenuar os conflitos de uso identificados. Será considerada a disponibilidade dos
planos diretores municipais, dos planos de gestão ambiental e territorial locais e das
áreas de preservação permanente (APP).

Denominação: Produto 26 – Zoneamento da dinâmica socioeconômica.

Conteúdo: O resultado do Produto 26 será a análise conjunta do potencial


produtivo, natural, humano e institucional. Para tanto, deverão ser definidos os
pesos de cada indicador, as classes de análise a serem utilizadas e a forma de
correlação espacial dos dados, possivelmente através de análises geoestatísticas ou
de álgebra espacial, para identificação de áreas homogêneas e, portanto, das
unidades de planejamento da socioeconômica. Tendo em vista que o
desenvolvimento sustentável procura compatibilizar as noções de crescimento
econômico, justiça social e conservação ambiental, serão realizadas análises
comparativas do potencial humano com o produtivo. Isso, pois, não
necessariamente regiões que possuem ótimo potencial produtivo sejam
acompanhadas de indicadores socioeconômicos compatíveis.

Denominação: Produto 27 – Mapeamento das áreas legais protegidas, com


relatório descritivo.

Conteúdo: As Áreas de Preservação Permanente foram definidas segundo o


Código Florestal (Lei N°12561 de 12 de Maio de 2012) e serão inventariadas e
mapeadas, sendo elas: margens de recursos hídricos, nascentes, áreas úmidas e
declividades acima de 45°.

No mesmo mapa do Produto 27 estarão relacionadas as Unidades de


Conservação, sendo mapeadas as áreas de Proteção Integral e de Uso Sustentável,
386

de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPNN) já existentes e decretadas


no Estado do Rio Grande do Sul, bem como Terras Indígenas e Quilombolas.

O relatório descritivo conterá todas as informações metodológicas de


aquisição dos dados referentes às áreas legais protegidas no Estado, referenciadas
as fontes de dados.

Denominação: Produto 28 – Mapeamento das Incompatibilidades Ambientais


e dos Impactos, com relatório descritivo.

Conteúdo: O mapa do Produto 28 apresentará as incompatibilidades


ambientais referentes aos diferentes tipos de uso do solo em áreas legalmente
protegidas ou que possuam algum tipo de uso legal específico. Essa análise será
feita a partir do cruzamento dos mapas de Unidade de Conservação e Áreas de
Proteção Permanentes (APP) com a classificação do uso do solo feita a partir de
imagens de satélite e com o mapeamento de áreas com impactos ambientais
potenciais consolidados obtidos através de dados secundários. O relatório descritivo
apresentará a descrição dos tipos de uso, a relação das áreas protegidas e também
das que possuem uso legal específico, bem como a descrição do tipo de impacto
possível de ter sido causado em cada área.

A elaboração do Produto 28 atenderá ao objetivo relacionado à identificação e


análise dos problemas ambientais, tais como áreas degradadas, usos inadequados
dos solos, das águas superficiais e subterrâneas, exploração irregular de recursos
ambientais e desenvolvimento urbano descontrolado.

Denominação: Produto 29 - Mapeamento das áreas institucionais, com


relatório descritivo.

Conteúdo: No Produto 29 serão mapeadas as áreas institucionais, a partir da


espacialização das organizações institucionais, jurídicas, financeiras, de fiscalização
e controle, de ensino e pesquisa e de segurança pública, entre outras que se
mostrarem relevantes. Esse potencial representa a capacidade institucional dos
387

municípios de atender aos cidadãos em suas demandas, sejam de caráter social,


ecológico, econômico, político ou cultural. Assim, a presença e o funcionamento
adequado das instituições em um município, tornam-se uma condição decisiva para
o desenvolvimento local sustentável. Ressalta-se que o mapeamento levará em
consideração aspectos quantitativos, mas também será elaborado um relatório
descritivo de caráter qualitativo, orientativo das polarizações institucionais existentes
no estado.

Também será gerado um relatório descritivo das políticas públicas de


ordenamento e desenvolvimento regional existentes no Estado do Rio Grande do
Sul, somado às expectativas das instituições quanto ao ZEE—RS. Ambas análises
influenciarão na compreensão das potencialidades e vulnerabilidades regionais.

Denominação: Produto 30 – Relatório contendo os aspectos legais para o


ZEE.

Conteúdo: Este produto se constituirá de um relatório descritivo de todos os


elementos de natureza jurídica vigentes e em tramitação necessária para o ZEE.
Assume relevância, aqui, o levantamento das disposições jurídicas relativas à
utilização e à preservação dos recursos naturais, de ordenamento territorial (federal,
estadual e municipal), de desenvolvimento das atividades econômicas nas áreas
rurais e urbanas.

Denominação: Produto 31 – Relatório identificando as principais organizações


civis com potencial de articulação com o ZEE.

Conteúdo: Será gerado um relatório descritivo das instituições com maior


inter-relação com o ZEE-RS, as quais auxiliarão tanto no seu desenvolvimento,
como aprovação e posterior implementação. Também será gerado um Plano de
Risco do ZEE, em que serão explicitados os riscos relacionados a não aprovação e
implementação do ZEE.
388

Denominação: Produto 32 – Relatório final consolidado da aplicação


metodológica, da integração e interpretação dos dados e da obtenção dos
resultados com zoneamento realizado na atividade de diagnóstico.

Conteúdo: O Produto 32 se constituirá no relatório consolidado da etapa do


diagnóstico, em que será realizada uma síntese dos produtos gerados no
diagnóstico físico, biótico, socioeconômico e institucional. Reanálises,
redirecionamentos e reinterpretações poderão ser geradas em função das
contribuições da sociedade a ocorrerem nas oficinas participativas, realizadas ao
longo da Atividade 4. A elaboração desse produto atenderá ao objetivo específico
relacionado à identificação e análise das características relacionadas ao patrimônio
endógeno, natural e sócio e cultural da região para elaboração de políticas públicas
de desenvolvimento regional será integralmente atendido.

Denominação: Produto 33 – Realização de oficinas participativas para


apresentação dos resultados dos diagnósticos

Conteúdo: Este produto se consistirá num relatório descritivo das evidências


da realização das oficinas, contendo ata, lista de presença e demais materiais
produzidos em cada uma das oficinas realizadas na Atividade 4 - Diagnóstico,
contendo destacadamente as sugestões pertinentes. A organização das
considerações coletadas será estruturada em cinco temáticas: meio físico, meio
biótico, organização jurídico-institucional, economia e social.

7.4 PRODUTOS DA ATIVIDADE 5 – PROGNÓSTICO

Denominação: Produto 34 – Mapeamentos temáticos e relatórios descritivos


das unidades de planejamento.

Conteúdo: As Unidades de Planejamento (UP) correspondem ao elemento


básico resultante da partição do espaço geográfico em função de características
semelhantes que o individualizam em relação às demais áreas. Para sua definição,
389

serão usados critérios das dimensões humanas e naturais, em dois níveis


hierárquicos: o nível estratégico, cujas unidades estarão relacionadas às diretrizes
de desenvolvimento e conservação, e o nível operacional, cujas unidades estarão
relacionadas aos seus serviços ambientais, por sua vez vinculados aos respectivos
impactos e ameaças, trade-offs e ações de manejo. Este produto consiste na
apresentação dos mapas temáticos de base para a definição das UPs em ambos os
níveis, bem como da proposta descritiva de sua delimitação.

Denominação: Produto 35 – Mapeamento do Potencial Ambiental.

Conteúdo: O mapa do potencial ambiental será resultado da avaliação dos


serviços ambientais vinculados às unidades de planejamento no nível operacional,
bem como da fragilidade do meio natural (resultante do Produto 15). Por serviços
ambientais entendem-se os processos mantidos por um determinado sistema
ambiental de suporte, de provisão, de regulação ou culturais. O Produto 35 consiste
em um mapa de serviços ambientais por zona de fragilidade natural.

Denominação: Produto 36 – Mapeamento do Potencial Socioeconômico, com


relatório descritivo.

Conteúdo: Esse produto se constitui na avaliação das potencialidades


econômicas do Estado do Rio Grande do Sul. Serão analisadas as potencialidades
das atividades madeireira, agrícola, pecuária, pesqueira, industrial, de mineração
entre outras com alta representatividade econômica, a partir da espacialização das
mesmas, conforme mapeamentos temáticos desenvolvidos na Atividade 4, da
análise de sua contribuição aos produtos internos bruto (PIB) regionais e estadual, e
da análise do potencial agrícola natural das regiões. Essa análise indicará por
unidade de planejamento (UP) as atividades econômicas mais promissoras ao
Estado. Para tanto, serão gerados mapas individuais da distribuição de cada grupo
de atividade econômica e, posteriormente, um mapa síntese do potencial econômico
390

por UP, onde serão indicadas unidades similares quanto aos parâmetros de uso
consolidado e indicativas à expansão.

Denominação: Produto 37 – Mapas georreferenciados e relatórios


identificando potencialidades econômicas e os potenciais conflitos com as
fragilidades do ambiente natural.

Conteúdo: Esse produto se consistirá numa análise dos potenciais conflitos


existentes entre as vulnerabilidades naturais e/ou atuais e o potencial
socioeconômico, a partir da análise dos dados espacializados e dos relatórios
gerados pelos mapas de potencial ambiental (Produto 35) e de potencialidade
econômica (Produto 36). A análise integrada destes produtos permitirá a
identificação dos grupos sociais beneficiários de serviços ambientais específicos,
bem como dos impactos, ameaças e conflitos. Impactos e ameaças advêm do uso
de um serviço ambiental incompatível com a fragilidade natural da unidade de
planejamento em questão. Conflitos advêm de diferentes usos de um ou mais
serviços ambientais de uma unidade de planejamento que são incompatíveis entre
si.

Denominação: Produto 38 – ZEE (Plano de Gestão Ambiental e Territorial


Local) da área de influência da hidrovia São Gonçalo – Rio Grande e Polo Naval.

Conteúdo: Consiste em uma proposta detalhada da área da Lagoa Mirim,


canal São Gonçalo e estuário da Lagoa dos Patos, bem como da faixa marginal de
50 metros para áreas urbanizadas e 200 metros (seguindo a metodologia proposta
pelo Projeto Orla) para áreas não urbanizadas em escala 1:25.000. Seguirá a
mesma estrutura proposta para o restante do estado onde: as zonas (de
preservação, conservação, desenvolvimento e recuperação) refletem diferentes
níveis de fragilidade natural e de aspectos legais/regulatórios do uso do
território/recursos, e as unidades de planejamento, em nível estratégico e
operacional, consistem na estrutura espacial às quais estarão vinculadas diretrizes
391

de desenvolvimento e conservação, bem como os respectivos serviços ambientais


(por sua vez vinculados a impactos e ameaças, trade-offs e ações de manejo).

Denominação: Produto 39 – Estudo Hidrossedimentológico do Lago Guaíba


Integrado ao ZEE.

Conteúdo: Consiste na integração do Estudo Hidrossedimentológico do Lago


Guaíba ao Zoneamento Ecológico-Econômico do RS. Para tal, serão utilizados os
dados oriundos de órgãos governamentais, como a Administração das Hidrovias do
Sul, a Superintendência de Portos e Hidrovias e a SEMA. Na eventual identificação
de lacunas espaciais de dados fornecidos pelo órgão governamental competente,
será avaliada a adequação de dados substitutos disponíveis, com o intuito de
complementar os dados existentes. Dessa forma, também terá como base outras
informações do meio físico, biótico e socioeconômico, bem como das
potencialidades e fragilidades específicas dessa região. Ênfase será dada aos
aspectos relacionados à qualidade da água e sedimentos, e de capacidade de
recarga sedimentar, frente às atividades desenvolvidas nas margens e no próprio
corpo d’água, a fim de definir áreas aptas e em conflito.

Denominação: Produto 40 – Gerar relatórios com análises e simulações dos


cenários estabelecidos.

Conteúdo: Serão gerados cenários para diferentes graus de restrição


ambiental, com base na espacialização de três visões para a definição de zonas
com base na fragilidade natural: (a) conservacionista; (b) intermediária; e (c)
desenvolvimentista. Serão considerados para a geração destes cenários as
fragilidades e potencialidades naturais e as potencialidades socioeconômicas, a fim
de apresentar diferentes possibilidades futuras em termos de uso do território.

Esse Produto atenderá ao objetivo específico de conjugar os elementos de


diagnóstico físico-biótico e socioeconômico, para estabelecer macrocenários
exploratórios. Também atenderá integralmente ao objetivo específico de
392

identificação das oportunidades de uso dos recursos naturais, definindo áreas de


valor ambiental, com vistas a garantir a manutenção de serviços ecossistêmicos,
bem como áreas aptas ao desenvolvimento.

Denominação: Produto 41 – Mapeamento final das unidades de


planejamento.

Conteúdo: A partir da compilação dos resultados gerados nos produtos


anteriores, se necessário, as unidades de planejamento delimitadas no Produto 34
serão redelimitadas. Porém, o resultado do Produto 41 será a descrição de cada UP,
perante as necessidades de recuperação ambiental e preservação, assim como, as
potencialidades no cenário atual e futuro, ou seja, traçar diretrizes de ação para
solucionar os problemas detectados e para estimular as potencialidades. Para
melhor explicitar essas análises, será elaborada uma matriz FOFA (fortalezas,
oportunidades, fraquezas e ameaças) para cada UP.

Denominação: Produto 42 – Zoneamento Ecológico Econômico.

Conteúdo: A síntese dos diagnósticos e mapeamentos específicos realizados


ao longo da elaboração do trabalho resultará na proposição do Zoneamento
Ecológico-Econômico (ZEE) do Rio Grande do Sul. Ou seja, duas dimensões
abrangentes deverão ser articuladas, a ecológica e a econômica. De acordo com a
metodologia do Ministério do Meio Ambiente, o ZEE é o produto da integração da
potencialidade social, que indica a possibilidade de um município em gerar
desenvolvimento econômico, com a vulnerabilidade natural que indica a fragilidade
de um ecossistema. Diante disso, a ocupação do território deverá ser direcionada
para áreas aptas para suportar determinado uso enquanto que, áreas inaptas, em
decorrência da alta fragilidade ambiental, deverão ser preservadas. A entrega desse
Produto atenderá ao objetivo específico de estabelecer áreas prioritárias para
conservação, preservação e recuperação ambiental, bem como para o
desenvolvimento econômico. Complementarmente serão apresentados os
393

indicadores ambientais e socioeconômicos para acompanhamento das diretrizes


estabelecidas no ZEE-RS. E os indicadores de desempenho do projeto.

Denominação: Produto 43 – Realização de oficinas participativas de


Validação do Potencial Socioeconômico, do Potencial Ambiental e do ZEE

Conteúdo: Material de evidências da realização das oficinas, contendo ata,


lista de presença e demais materiais produzidos em cada uma das oficinas. Serão
entregues relatórios parciais para fins de comprovação da entrega do produto. São
consideras a organização de três componentes: Validação do Potencial
Socioeconômico, do Potencial Ambiental e do ZEE.

Denominação: Produto 44 – Zoneamento Ecológico Econômico.

O produto final do ZEE será resultado das adequações e redirecionamentos


realizados com base nas contribuições das oficinas participativas. O ZEE deve ser
resultado de uma construção conjunta e participativa da sociedade, e para tanto, os
diferentes setores da sociedade devem estar em concordância com as proposições
realizadas. O ZEE deverá ser um instrumento para subsidiar a elaboração de
planos, programas e projetos e propor alternativas para tomada de decisão, segundo
o enfoque da compatibilização das atividades econômicas com o ambiente natural.

7.5 PRODUTOS DA ATIVIDADE 6 – MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA


FERRAMENTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TI

Denominação: Produto 45. Elaboração e Implementação de uma Ferramenta


de TI

Conteúdo: Evidências da entrega e implantação do sistema no Ambiente de


Produção do cliente. Quando não houver disponibilidade do ambiente, o produto 45
394

conterá o descritivo do empacotamento do sistema para implantação e os manuais


do sistema.

Denominação: Produto 46. Treinamentos no uso da ferramenta de TI

Conteúdo: O produto consiste na realização dos treinamentos técnico e


operacional na sede da SEMA para a administração e operação do sistema. O
Produto 46 conterá o manual de capacitação, os certificados e documentos de
avaliação dos treinamentos.

7.6 PRODUTOS DA ATIVIDADE 7 – ESTRATÉGIAS PARA IMPLEMENTAÇÃO


LEGAL DO ZEE-RS

Denominação: Produto 47. Minuta de proposta de Lei para implementação


legal do ZEE-RS 1º Etapa

Conteúdo: O Produto 7 se constituirá, inicialmente, em definir todo o material


técnico gerado durante a execução do projeto do ZEE-RS e que tem potencial de
contribuição para subsidiar a elaboração da Minuta da Proposta de Instrumento
Legal. Na sequência, o próximo passo é a elaboração de um sumário que consistirá
na captação de todas as principais informações geradas pelas Oficinas
Participativas, na Atividade 4 (Diagnóstico) e na Atividade 5 (Prognóstico). Neste
mesmo sentido, também será elaborado sumário contendo todas as principais
informações geradas pela análise dos indicadores ambientas e socioeconômicos
aprovados anteriormente. Em seguida será feita a análise, através da legislação, da
forma mais adequada para a constituição do instrumento legal para implementação
do ZEE-RS, com base em leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos
e resoluções. Outrossim, por meio de um relatório, será definido o escopo,
abrangência, forma, conteúdo e sustentação para o Instrumento Legal de
Implementação do ZEE-RS.
395

Feitos os primeiros estudos pelo Consórcio consultor no tocante a atividade 7,


será agendada reunião do Coordenador Geral do Projeto e demais consultores da
Equipe-Chave com a Coordenação da Equipe Técnica para discussão dos
elementos necessários para a implementação legal do ZEE-RS. Desta reunião será
lavrada uma Ata, definindo local, data e hora, participantes (nome, telefone e e-mail),
informações tratadas, decisões tomadas, ações e pendências. Ainda, serão
definidas e detalhadas, através de relatório, as estratégias de implementação do
ZEE-RS, com o objetivo assegurar a sustentabilidade do desenvolvimento estadual,
indicando estratégias produtivas e de gestão ambiental e territorial em conformidade
com a diversidade ecológica, econômica, cultural e social do RS. Mais ainda, será
elaborado do documento, contendo a primeira versão da Minuta da Proposta de
Instrumento Legal do ZEE-RS, para apresentação na audiência pública. Pronto tal
documento, será realizada Audiência Pública, a qual se consiste em um instrumento
de apoio ao processo decisório do ZEE-RS, de consulta à sociedade, com o objetivo
de colher subsídios e informações junto à sociedade, bem como oferecer aos
interessados a oportunidade de encaminhamento de seus pleitos, opiniões e
sugestões. Nesta tarefa será feita a validação da Minuta da Proposta de Instrumento
Legal do ZEE-RS. Após a audiência pública, será elaborado documento de
validação da Minuta Proposta de Instrumento Legal do ZEE-RS. Por fim, passadas
por todas as subatividades da estratégia, será elaborado documento final da Minuta
da Proposta de Instrumento Legal para implementação do ZEE-RS 1º Etapa, sendo
este o produto principal a ser entregue à administração na Atividade 7.

7.7 PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DOS PRODUTOS

A homologação dos produtos do projeto é de responsabilidade da Equipe de


Coordenação do ZEE-RS, conforme estabelecido na Portaria Conjunta
396

SEMA/FEPAM/FZB nº 22/2016. Poderão ser convocados, conforme a necessidade,


outros membros da Equipe Técnica do ZEE-RS para apoio à análise dos produtos.

Apresenta-se neste Plano de Trabalho uma proposta de avaliação e


homologação de produtos diferente da inicialmente sugerida no Termo de
Referência do projeto.

A concepção inicial considerava as entregas ao fim de cada uma das sete


Atividades. A cada entrega, a Equipe de Coordenação do ZEE-RS teria 10 dias
úteis para avaliação, com outros 5 dias de reavaliação em caso de demanda de
revisão. Desta forma, constatou-se, ao longo do planejamento do projeto, que
algumas entregas seriam muito volumosas (chega-se a 25 produtos em uma delas)
e também que se passaria um período muito longo e importante de execução sem a
validação intermediária da Equipe de Coordenação do ZEE-RS.

Em função disto, propõem-se entregas e homologações produto a produto, de


forma a garantir que o projeto caminhe com a participação constante da Equipe de
Coordenação. Consideramos este um fator crítico para o sucesso do projeto.

Foi criado um processo de homologação em 5 (cinco) etapas: entrega da


versão 1.0; análise e aprovação da versão 1.0, com emissão de pareceres dos
avaliadores; emissão de Parecer Resposta às considerações dos avaliadores;
análise do Parecer Resposta e autorização para geração da versão 2.0; entrega da
versão 2.0. Os prazos e responsáveis por cada etapa são propostos no Quadro 15.
Ressalta-se que a aprovação dos produtos, mesmo que com ressalvas a serem
atendidas, autoriza a execução dos produtos subsequentes dependentes, premissa
fundamental para mitigar impactos nos prazos do projeto.
397

Quadro 15 – Etapas do processo de homologação de produtos

ETAPA RESPONSÁVEL PRAZO

Definido conforme o
Entrega da versão 1.0 Consórcio
produto
Análise e aprovação da versão Equipe de
1.0, com emissão de pareceres Coordenação do 10 dias úteis
dos avaliadores ZEE-RS
Emissão de Parecer Resposta às
Consórcio 15 dias úteis
considerações dos avaliadores
Análise do Parecer Resposta e Equipe de
autorização para geração da Coordenação do 10 dias úteis
versão 2.0 ZEE-RS

Entrega da versão 2.0 Consórcio 20 dias úteis

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

7.8 PROCESSO DE ANALISE DOS PRODUTOS

O processo de análise dos produtos, sempre que necessário e pertinente,


contará com a apreciação de atores externos à Equipe Técnica do ZEE-RS. Esta
participação se dará especialmente por integrantes da Câmara Técnica de
Planejamento do CONSEMA, fórum oficial de diálogo com a sociedade para o
projeto.

É importante ressaltar que esta participação não deve impactar o prazo de


homologação dos produtos. Serão acatadas nas versões 2.0 as alterações oriundas
de contribuições tempestivas dentro do período regular de homologação. As
contribuições realizadas fora do período de homologação e que demandem revisão
de produto deverão ser incorporadas em revisões posteriores que, tanto quanto
possível, não impactem a sequência das atividades dependentes. Caberá, para isso,
398

à Equipe de Coordenação do ZEE-RS, em conjunto com o Consórcio, avaliar a


pertinência e a forma de incorporação das contribuições externas à análise dos
produtos.
399

8 CRONOGRAMAS DO PROJETO

Serão apresentados a seguir um resumo do cronograma de atividades e um


esquema das entregas de Produtos ao longo do projeto. O cronograma de
atividades foi concebido, tendo como premissa inicial a duração sugerida no Termo
de Referência do projeto. À esta premissa foram adicionados fatores como: escopo
detalhado; nível de esforços alocados na realização de cada subatividade;
processos envolvidos na execução das atividades; relações de dependência entre
atividades e Produtos.

O resultado desta construção é um complexo dimensionamento de esforços


distribuídos ao longo do tempo, que contribui para a composição dos resultados
esperados em cada Produto.

O cronograma também reflete a proposta de homologação Produto a Produto,


pela Equipe de Coordenação do ZEE-RS, diferente da proposta inicial do Termo de
Referência, que previa homologação atividade a atividade. Considera-se este um
fator importante para o sucesso do projeto, pois garantirá a participação da
Coordenação em todas as etapas e o total alinhamento dos resultados às
expectativas. Este fator justifica a divergência na duração das atividades em relação
ao Termo de Referência, o que não interferirá na duração total estimada do projeto.

Este cronograma é também ferramenta de planejamento para a Equipe de


Coordenação do ZEE-RS, que tem nele uma base para programar internamente as
demandas de análise e homologação de Produtos.

Cabe ressaltar que, ao longo da execução do projeto, o cronograma poderá


sofrer alterações para o melhor cumprimento dos requisitos estabelecidos ou, caso
seja possível, o adiantamento da execução de alguma subatividade. As alterações
de cronograma, caso ocorram, serão validadas com a Equipe de Coordenação do
ZEE-RS.
400

8.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

A Figura 42 apresentará um cronograma resumido das atividades, com a


visão de seus Produtos, a duração estimada e a data de entrega estimada de cada
um.

Figura 42 - Cronograma de Atividades

(Continua)
401

(Continuação/ Conclusão)

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


402

8.2 CRONOGRAMA DE PRODUTO

A Figura 43 apresentará uma visão da duração das atividades e a distribuição


das entregas de Produtos ao longo da execução do projeto. Será possível, nela,
identificar momentos para o bom andamento das atividades, como o período de
setembro a novembro de 2016, quando muitos Produtos da atividade de Diagnóstico
serão concluídos. Planejar uma cuidadosa estratégia de análise neste momento será
de grande auxílio para o sucesso desta fase do projeto.
403

Figura 43 - Cronograma de Produtos

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


404

9 PLANO DE RECURSOS HUMANOS (RH)

O Plano de Recursos Humanos identifica e documenta papéis,


responsabilidades, habilidades necessárias e relações hierárquicas do projeto. Para
a administração dos Recursos Humanos são considerados três eixos fundamentais
de gestão que, juntos, garantem o engajamento da equipe e a boa qualidade dos
resultados, conforme segue:

a) Administração de pessoal: visa a boa gestão e a garantia do atendimento


às necessidades dos funcionários, através das atividades de recrutamento
e seleção, aplicação, remuneração e benefícios, férias, recompensas,
treinamento.

b) Alocação de pessoal: escolha adequada dos recursos humanos, segundo


os perfis necessários, quantidade de profissionais e tempo de dedicação
necessário ao longo da execução do projeto.

c) Motivação e comportamento: neste aspecto, a opção da gestão do projeto


por conduzir as atividades de forma colaborativa e multidisciplinar tem a
função de oferecer à equipe amplo domínio dos temas a serem
trabalhados, enriquecendo os desafios profissionais, ao mesmo tempo em
que potencializa a coesão e os resultados positivos do projeto.

Este plano documenta as funções e atribuições desempenhadas pelos


participantes do projeto, listando a Equipe-Chave e Equipe de Apoio do Consórcio,
por função e envolvimento com os Produtos. Apresenta, também, uma Matriz de
Responsabilidades que especifica a participação dos atores internos e externos nos
processos de execução do projeto.

O Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/ GITEC GmbH ressalta o


fato de que aloca, para execução deste projeto, uma equipe altamente qualificada e
com vasta experiência no desenvolvimento de projetos de gestão ambiental,
405

formada por 52 (cinquenta e dois) profissionais, em 37 (trinta e sete) diferentes


perfis, abrangendo: Especialista em Gerenciamento de Projetos; Especialista
Ambiental; Gerente Administrador; Sociólogo; Economista; Biólogo Especialista em
Flora; Biólogo Especialista em Fauna; Geógrafo; Geógrafo Especialista em Meio
Físico; Geólogo; Especialista em Pedologia; Engenheiro Químico; Engenheiro
Cartógrafo; Engenheiro Ambiental; Engenheiro Florestal; Engenheiro Agrônomo;
Meteorologista; Químico; Especialista em Planejamento e Gestão do Território;
Especialista em História; Especialista em Arqueologia; Especialista em
Paleontologia; Técnico em Meio Ambiente; Técnico em Geoprocessamento;
Especialista em Recursos Hídricos; Especialista em Socioeconomia; Advogado
Especialista Legislação Ambiental; Analista de Sistemas; Analista de Negócios;
Analista GIS; Especialista de Comunicação; DBA; Desenvolvedor de Software;
Testador de Software; Designer e Moderador Eventos.

9.1 EQUIPE TÉCNICA DO CONSÓRCIO

Será apresentada a seguir uma listagem da Equipe Técnica completa


(Quadro 16), com a quantidade de técnicos alocados por função e suas
participações nos Produtos do projeto.

Quadro 16 - Listagem dos técnicos da equipe do Consórcio, por função, com a


definição de suas participações nos Produtos
(Continua)
FUNÇÃO QUANT. PRODUTOS
COORDENADOR GERAL 1 Produtos 1 a 47.
COORDENADOR ADJUNTO 1 Produtos 1 a 47.
CONSULTOR COM FORMAÇÃO NA ÁREA 1 Produtos 1, 3 a 7, 16 a 22, 24, 26, 32,
DE CIÊNCIAS SOCIAIS 34, 36, 38, 40, 46 a 47.
406

(Continuação)
CONSULTOR COM FORMAÇÃO NA ÁREA 1 Produtos 1, 3 a 7, 16 a 22, 24, 26, 32,
SOCIOECONÔMICA 34, 36, 38, 40 a 42, 46 a 47.
CONSULTOR COM FORMAÇÃO NA ÁREA 1 Produtos 1, 3 a 8, 12 a 15, 24, 27, 32,
DO MEIO BIÓTICO 34 a 35, 38, 40, 42, 45 a 47.
CONSULTOR COM FORMAÇÃO NA ÁREA 1 Produtos 1, 3 a 8, 12, 15 a 18, 20, 22 a
DE GEOCIÊNCIAS 24, 26, 28 a 29, 32, 34 a 36, 38, 40 a
42, 45 a 47.
CONSULTOR COM FORMAÇÃO 1 1, 3 a 13, 15 a 16, 18, 20 a 22, 24 a 25,
SUPERIOR, COM ESPECIALIZAÇÃO EM 27 a 28, 30, 32, 34 a 42, 44 a 47.
SENSORIAMENTO REMOTO E/OU
GEOPROCESSAMENTO
GERENTE DE PROJETO 1 Produtos 1 a 47.
GERENTE ADMINISTRADOR 1 Produtos 1 a 47.
ESPECIALISTA AMBIENTAL 1 Produtos 1, 3 a 8, 10, 15, 24, 27 a 29,
31, 34 a 36, 39 a 40, 44 a 47.
TÉCNICO ESPECIALISTA EM FLORA 1 Produtos 1, 3, 8, 12 a 14, 24, 27, 32, 34
a 36, 38, 40, 45.
BIÓLOGO ESPECIALISTA EM FAUNA 1 Produtos 1, 3, 8, 12 a 14, 24, 27, 32, 34
a 36, 38, 40, 45.
GEÓGRAFO 1 Produtos 3, 5 a 12, 15, 19, 21, 35, 38,
40, 45.
GEÓGRAFO ESPECIALISTA EM MEIO 1 Produtos 3, 5 a 12, 15, 19, 21, 35, 38,
FÍSICO 40, 45.
GEÓLOGO 1 Produtos 3, 5 a 6, 8 a 11, 15, 24 a 25,
35 a 36, 38, 41 a 42, 45, 47.
ESPECIALISTA EM PEDOLOGIA 1 Produtos 3, 9 a 11, 24, 35 a 36, 38, 42,
45.
ENGENHEIRO AMBIENTAL 2 Produtos 3 a 7, 12 a 15, 22, 24, 27 a
28, 34 a 36, 38, 40, 45.
ENGENHEIRO FLORESTAL 1 Produtos 3, 5 a 6, 12 a 15, 24, 26, 35 a
36, 38, 45.
ENGENHEIRO AGRÔNOMO 1 Produtos 3, 5 a 6, 15, 18, 20, 24, 35 a
36, 38, 40, 42, 45.
407

(Continuação)
METEOROLOGISTA 1 Produtos 3, 5 a 6, 9 a 11, 24, 35, 45.
ESPECIALISTA EM QUÍMICA 1 Produtos 3, 15, 25, 39, 45.
ESPECIALISTA EM PLANEJAMENTO E 2 Produtos 1, 3, 5 a 8, 16 a 20, 22, 24,
GESTÃO DO TERRITÓRIO 26, 29, 31 a 32, 34, 36, 38 a 40, 42, 44
a 47.
ESPECIALISTA EM HISTÓRIA 1 Produtos 3, 5, 16, 21, 23, 45.
ESPECIALISTA EM ARQUEOLOGIA 1 Produtos 3, 23.
ESPECIALISTA EM PALEONTOLOGIA 1 Produtos 3, 23.
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 2 Produtos 3, 5, 8, 12, 14, 18, 22, 27, 35
a 36, 38, 40, 42, 45.
ESPECIALISTA EM RECURSOS 1 Produtos 3, 5, 8 a 11, 15, 24 a 25, 35,
HÍDRICOS 38, 42, 45.
ESPECIALISTA EM SÓCIOECONOMIA 2 Produtos 3, 5, 16 a 22, 24, 26, 33P5,
36, 38, 40, 46.
ADVOGADO ESPECIALISTA EM 1 Produtos 3 a 5, 7 a 8, 29 a 30, 33P5,
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 45, 47.
ESPECIALISTA EM ANÁLISE DE 2 Produtos 3, 7 a 8, 45 a 46.
SISTEMAS
ESPECIALISTA EM ANÁLISE DE 1 Produtos 1, 3, 7 a 8, 31, 45 a 46.
NEGÓCIOS
TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO 4 Produtos 3, 5, 8 a 30, 32, 34 a 39, 42,
44 a 45.
ANALISTA GIS 2 Produtos 3, 5 a 8, 12 a 24, 26, 28 a 30,
35 a 39, 45 a 46.
ESPECIALISTA EM DBA 2 Produtos 8, 45.
DESENVOLVEDOR DE SOFTWARE 3 Produtos 8, 45 a 46.
ESPECIALISTA EM TESTE DE 1 Produtos 8, 45.
SOFTWARE
ESPECIALISTA EM DESIGN 1 Produtos 1 a 2, 8 a 9, 11 a 14, 25,
33P1, 33P2, 33P3, 33P4, 33P5, 33P6,
34 a 38, 40, 43P1, 43P2, 43P3, 44 a 46.
ESPECIALISTA EM COMUNICAÇÃO 1 Produtos 2, 33P1, 33P2, 33P3, 33P4,
33P5, 33P6, 43P1, 43P2, 43P3, 46.
408

(Continuação/ Conclusão)
MODERADOR DE EVENTOS 1 Produtos 33P1,33P2, 33P3, 33P4,
33P5, 33P6, 43P1, 43P2, 43P3, 47.
ENGENHEIRO CARTÓGRAFO 1 Produtos 33P1,33P2, 33P3, 33P4,
33P5, 33P6, 43P1, 43P2, 43P3, 47.

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016)

9.2 MATRIZ DE ATRIBUIÇÕES (MATRIZ RACI)

A Matriz RACI, apresentada no Quadro 17, é uma ferramenta simples e útil


para formalizar os papéis e responsabilidades durante a execução de um projeto,
pois permite identificar facilmente quem deverá executar, ser informado, ser
consultado ou aprovar cada uma das atividades detalhadas.

A sigla RACI:

R = Responsible (Responsável) = responsável por executar a tarefa.


A = Accountable (Aprovador) = responsável por aprovar o trabalho concluído.
C = Consulted (Consultado) = deve ser consultado.
I = Informed (Informado) = deve ser informado.

Para a elaboração da Matriz RACI do projeto foram considerados os


principais atores internos e externos envolvidos na execução das atividades, de
forma que se tenha uma visão clara de todos os participantes em cada fase ou
processo do projeto. Integram a Matriz equipes representantes da Comissão
Estadual do ZEE-RS, da Gestão do Consórcio e a sociedade.
409

Quadro 17 - Matriz de Atribuições (Matriz RACI)


MATRIZ DE RESPONSABILIDADES (RACI) Participantes do Processo
Comissão Estadual do ZEE-RS Gestão do Consórcio Sociedade
Atividades Equipe Equipe Câmara Comissão Gestão Equipe Equipe Socied Instituiç
de Técnica Técnica Estadual do Chave de ade ões
Coorden do ZEE de do ZEE projeto Apoio públicas
ação do RS Planejam RS e
ZEE RS ento privadas
Atividade 1 - Planejamento do Projeto (Produto 1)
Elaborar o produto I A R R
Colaborar na elaboração do Produto R R
Entregar o produto A R
Analisar/validar o produto R R C C I
Realizar as revisões cabíveis, quando solicitadas I A R R
Homologar o produto R I I I
Finalizar a entrega do produto A R
Acompanhar a execução da Atividade R
Atividade 2 - Participação da sociedade no processo de construção do ZEE-RS (Produto 2)
410

Elaborar o produto I A R R
Colaborar na elaboração do produto R R
Entregar o produto A R
Analisar/validar o produto R R C C I
Realizar as revisões cabíveis, quando solicitadas I A R R
Homologar o produto R I I I
Finalizar a entrega do produto A R
Acompanhar a execução da atividade R
Atividade 3 – Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal (Produtos 3 a 8)
Elaborar produtos I A R R
Colaborar na elaboração de produtos R R R
Entregar produtos A R
Analisar/validar produtos R R C C I
Realizar as revisões cabíveis, quando solicitadas I A R R
Homologar produtos R I I I
Finalizar entregas de produtos A R
Acompanhar a execução da atividade R
Atividade 4 - Diagnósticos do Meio Natural (Físico-Biótico), da Dinâmica Socioeconômica e da organização Jurídico-Institucional
(Produtos 9 a 33)
411

Elaborar produtos I A R R
Colaborar na elaboração de produtos R R R R
Entregar produtos A R
Analisar/validar produtos R R C C I
Realizar as revisões cabíveis, quando solicitadas I A R R
Homologar produtos R I I I
Finalizar entregas de produtos A R
Acompanhar a execução da atividade R
Atividade 5 – Prognóstico (Produtos 34 a 44)
Elaborar produtos I A R R
Colaborar na elaboração de produtos R R R R
Entregar produtos A R
Analisar/validar produtos R R C C I
Realizar as revisões cabíveis, quando solicitadas I A R R
Homologar produtos R I I I
Finalizar entregas de produtos A R
Acompanhar a execução da atividade R
Atividade 6 – Modelagem e Implementação de uma ferramenta de Tecnologia da Informação TI (Produtos 45 e 46)
Elaborar produtos I A R R
412

Colaborar na elaboração de produtos R R R R


Entregar produtos A R
Analisar/validar produtos R R C C I
Realizar as revisões cabíveis, quando solicitadas I A R R
Homologar produtos R I I I
Finalizar entregas de produtos A R
Acompanhar a execução da atividade R
Atividade 7 – Estratégias para implementação legal do ZEE-RS (Produto 47)
Elaborar produtos I A R R
Colaborar na elaboração de produtos R R R R
Entregar produtos A R
Analisar/validar produtos R R C C I
Realizar as revisões cabíveis, quando solicitadas I A R R
Homologar produtos R I I I
Finalizar entregas de produtos I R
Acompanhar a execução da atividade R
Atividades de apoio à execução do projeto
Fornecer documentos, informações e dados R R C R R
necessários à execução do projeto
413

Intervir e apoiar no acesso a documentos, R C


informações e dados, quando necessário
Encaminhar e diligenciar processos de pagamento R C
do contrato
Atividades de gestão do projeto
Gerir aspectos relacionados a escopo, tempo, I R
custos, qualidade, recursos humanos, comunicação
e riscos
Garantir a comunicação, com todas as partes I R
interessadas, dos aspectos de gestão do projeto
Gerir eventuais mudanças demandadas pelo projeto I R

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


414

10 PLANO DE RISCOS

O gerenciamento de riscos é uma disciplina de Gerência de Projetos que


possui como meta identificar, analisar, monitorar e tratar fatores de risco e, para
realizar estas tarefas, os gestores utilizam princípios e práticas para aumentar as
chances de sucesso em seus projetos.

O sucesso de um projeto consiste em uma comparação entre o que foi


planejado (considerando o cronograma, o orçamento e os requisitos) com o que foi
entregue. A prática da gestão de riscos identifica as incertezas e inexatidões
inerentes ao projeto, permitindo o controle dos aspectos que representem ameaça
aos resultados, bem como daqueles que têm o potencial de melhorar os resultados.

Na teoria clássica de decisão, risco é definido por três variáveis relacionadas:

R=PxI

Nesta equação, R corresponde à exposição de risco atribuída a um fator de


risco específico; P é a probabilidade de um evento relacionado ao fator de risco se
realizar; e I é o impacto ou magnitude do evento.

No desenvolvimento e operação do projeto ZEE-RS, os riscos abrangem a


complexidade do escopo, riscos organizacionais típicos de projetos
multidisciplinares, tecnologias, gestão de expectativas das partes interessadas, entre
outros. Identificar e tratar os riscos significa reconhecer as vulnerabilidades e
ameaças do ambiente, avaliá-las e propor controles (soluções e ferramentas) que
mitiguem os riscos aos níveis aceitáveis.

Uma vez que o risco é entendido como uma relação de causa e efeito
expressa pela probabilidade de acontecer uma ameaça que leva a uma
consequência, que por sua vez possui um impacto no projeto, pode-se adotar a
premissa de que há diversos riscos relacionados a um mesmo fator de risco. E se
um projeto possui diversos objetivos (sendo que cada objetivo possui seus fatores
415

de risco), cada um destes fatores possui condições e eventos tanto positivos quanto
negativos. Assim, para o estabelecimento das matrizes de riscos serão analisados
os fatores-chave de riscos, relacionados com o objetivo geral, considerando-se a
complexidade do projeto, sua multidisciplinaridade e as múltiplas interfaces.

10.1 MATRIZES DOS RISCOS INICIAIS IDENTIFICADOS

A avaliação de riscos é baseada na elaboração da uma matriz de riscos


estruturada, onde são identificados os principais itens que compõem o ambiente
avaliado, especificando com clareza suas vulnerabilidades e ameaças. Além disso, a
matriz apresenta o impacto potencial destas vulnerabilidades e a probabilidade da
ocorrência. Como mencionado na introdução deste capítulo, o Risco é resultado da
função Probabilidade versus Impacto e é estimado tanto quantitativamente
(estimativa numérica) como qualitativamente (estimativa conceitual). De posse da
matriz de riscos é possível especificar as ações para a mitigação dos mesmos,
seguindo a priorização quantitativa. Estas ações são organizadas em um Plano de
Ação, claro e objetivo, com alta assertividade.

Este capítulo de avaliação de riscos apresenta os riscos inicialmente


identificados, a serem gerenciados quando do início das atividades de execução do
projeto, através de uma abordagem qualitativa e quantitativa, avaliando-se os tipos
de riscos, os seus impactos, as estratégias para minimizá-los e as formas de
acompanhamento, além de uma matriz de riscos com a probabilidade de ocorrência
e nível de impacto sobre o projeto.

Os riscos identificados são qualificados na sua probabilidade de ocorrência e


seu impacto sobre os objetivos do projeto, conforme as tabelas a seguir. No Quadro
18 são listados os principais aspectos relacionados às cinco classes de
416

probabilidade aqui consideradas, os valores a elas atribuídos e uma breve


descrição.

Quadro 18 - Descrição dos Riscos e respectivas Probabilidades


Probabilidade de Valor
Descrição
Ocorrência Assumido
Muito Baixa 0,10 Rara. Ocorre somente em circunstâncias excepcionais.
Baixa 0,25 Improvável. Pode ocorrer em algum momento.
Média 0,50 Possível. Deve ocorrer em algum momento.
Alta 0,75 Provável. Vai ocorrer na maioria das circunstâncias.
Muito Alta 0,90 Quase certa. Ocorre em quase todas as circunstâncias.

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC

No Quadro 19 tem-se a matriz auxiliar para determinação do impacto do risco,


apresentando o impacto e seu respectivo valor, a qualidade, o suporte dado, o custo
envolvido, uma caracterização quanto ao cronograma de execução e o escopo.
Neste contexto, cada classe de impacto dobra seu valor em relação ao impacto
imediatamente anterior.

O impacto significa o efeito de um risco, tendo pesos oscilantes e


proporcionais a cada evento em particular, e a sua consumação pode ameaçar o
sucesso do projeto. O risco é a probabilidade ou incerteza de algo ocorrer. Pode ser
considerado desprezível (quando oferece pouco prejuízo) ou grave (quando resulta
em muitas implicações). Daí a relevância de uma boa administração dos riscos, pois
há uma clara distinção entre as atividades de gerenciamento e análise. Enquanto a
primeira busca criar métodos para controlar os imprevistos (previsão da
probabilidade de cenários problemáticos) dentro de uma faixa de variação tolerável,
a segunda visa identificar e avaliar os fatores e impactos dos riscos a fim de mitigar
suas ascendências no resultado final ou esperado.
417

A análise de um risco deriva da compreensão do objetivo do projeto. Desta


forma, descobrir quais são os fatores de risco associados e que podem atrapalhar o
seu desenrolar é crucial ao êxito do projeto. Detectados os fatores dos riscos
iminentes, pode-se conjecturar o valor do impacto e, assim, fica mais fácil priorizar
os pontos a serem corrigidos e desenhar o plano de tratamento às eventualidades.
Com o método de contingências traçado, o gerente do projeto tem como avaliar a
relação custo versus benefício em combater um risco, bem como o grau de risco a
assumir como aceitável em cada fase do projeto.
418

Quadro 19 - Matriz auxiliar na determinação do impacto do risco sobre o projeto


Categoria de Objetivos do Projeto
Impacto Valor Qualidade Suporte Custo Cronograma Escopo
Degradação Solução Possibilidade Datas Diminuição
Muito
1 quase facilmente de sobras no facilmente quase
Baixo
imperceptível suportada orçamento alcançáveis imperceptível
Aplicações Recursos Cronograma Áreas de pouca
Suporte de
Baixo 2,5 mais exigentes financeiros realístico e importância são
solução
são afetadas suficientes tangível afetadas
Médio 5 Médio Médio Médio Médio Médio
Redução da Acréscimos Atraso na Redução do
Solução sem
Alto 7,5 qualidade financeiros entrega da escopo
suporte
(inaceitável) significativos solução (inaceitável)
Produto final Solução sem Estouro Data de Produto final do
Muito
10 do projeto possibilidade significativo de entrega não projeto
Alto
inutilizável de suporte orçamento alcançável inadequado

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

A Matriz Probabilidade versus Impacto, possivelmente, é o instrumento mais


utilizado em gestão de riscos, por ser uma ferramenta de análise qualitativa de risco
e por permitir priorizar os riscos. A matriz especifica as combinações de
probabilidade e impacto que levam à classificação dos riscos como de severidade
baixa, média ou alta. Pode utilizar termos descritivos ou valores numéricos, mas não
deixa de ser qualitativa.

No Quadro 20, verifica-se, para cada probabilidade e impacto, uma ameaça.


Exemplificando, para uma probabilidade de 50% e impacto de 50%, a ameaça é de
2,5, configurando um risco de média severidade.
419

Quadro 20 - Matriz de Probabilidade versus Impacto do Risco


Matriz Probabilidade X Impacto
Impacto
1,0 2,5 5 7,5 10
0,1 0,10 0,25 0,50 0,75 1,00
Probabilidade 0,25 0,25 0,63 1,25 1,88 2,50
0,5 0,50 1,25 2,50 3,75 5,00
0,75 0,75 1,88 3,75 5,63 7,50
0,9 0,90 2,25 4,50 6,75 9,00
Legenda:
Baixa
Média
Alta

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

Finalizando este capítulo, o Quadro 21 apresentará, para cada risco


inicialmente identificado, a sua descrição, causa potencial, categoria (cliente, equipe,
complexidade do projeto, processo, organizacional, projeto), tipo (externo ou
interno), probabilidade de ocorrência (de 0,1 a 0,9), impacto (de 1 a 10), severidade
(alta, média ou baixa), justificativa, mitigação (procedimento a ser adotado caso o
risco se manifeste) e contingência (alternativa para solucionar o problema).
420

Quadro 21 - Matriz de Riscos do projeto


Identificação Análise Planejamento

Probabilida

Severidade
Ocorrência

Estratégia
Categoria
Descrição do

Impacto
Causa Potencial Justificativa Mitigação Contingência
Risco

de de
TIPO
Data
No.

Alterações na Indefinições e mudanças As alterações na Organizar a equipe do Equipe interna


equipe da equipe de apoio (não equipe de apoio projeto e no caso de em fase de
na Equipe Chave) podem prejudicar o alterações manter todos organização e
desenvolvimento do os técnicos atualizados do treinamento.
0,75 5
projeto. andamento do projeto.
10/03/16

Interno
Equipe

Mitigar
Média
1
421

Demanda por Necessidade de Realizar validações Treinar equipe


A especificidade de
técnicos formação multidisciplinar periódicas de interna.
alguns membros da
multidisciplinar para execução do projeto acompanhamento da
equipe pode
es e por causando equipe através de pontos
influenciar o
especialistas desconhecimento do de controle.
0,75 5 andamento das
processo de condução
atividades, podendo
de projetos e sistemas
gerar atrasos onde é
de informação por alguns
requerido trabalho em
10/03/16

técnicos

Interno
Equipe

Mitigar
Média
conjunto.
2

Atrasos por Não dar prioridade para Atrasos ocasionados Buscar confirmações Aprovar Termo
parte dos compromissos do projeto pelos participantes do antecipadas do de Compromisso.
colaboradores projeto ocasionam agendamento dos
das perdas no projeto. compromissos
0,75 7,5
instituições assumidos.
Organizacional

envolvidas nos
10/03/16

compromissos
Interno

Mitigar
Alta
agendados
3
422

Problemas de Falta de colaboração A falta de Gerenciar periodicamente Buscar


cooperação de para o bom andamento colaboração do a colaboração do cliente. comprometimento
alguns setores das atividades do cliente retarda das áreas
das projeto. entregas envolvidas.
instituições 0,75 7,5 dependentes de
envolvidas colaboração.
para o bom
10/03/16

Externo
andamento

Cliente

Mitigar
Alta
das atividades
4

Dificuldade na Alterações significativas Algumas dificuldades Realizar reuniões de Buscar


integração das atribuições. de integração podem conhecimento do projeto comprometimento
entre todos os ser comuns. com todos os envolvidos. dos setores
envolvidos no 0,75 7,5 envolvidos
Organizacional

projeto. através de
10/03/16

Externo

comunicado

Mitigar
Alta
oficial.
5
423

Alteração de Rotatividade com trocas A troca de Retomar contatos Alinhar escopo e


gestores/respo de gestores das gestores/responsávei perdidos com as expectativas com
nsáveis das instituições envolvidas e s das instituições alterações dos novas interfaces
instituições por outros interesses. envolvidas afeta gestores/responsáveis do projeto,
0,9 10
envolvidas contatos importantes das instituições sempre que

Organizacional
durante o que terão que ser envolvidas. necessário.
10/03/16

Externo
andamento do retomados.

Mitigar
Alta
projeto.
6

Cronograma Problemas de Atraso no Distribuir as atividades em Redistribuir as


de execução gerenciamento das desenvolvimento dos tarefas com vários atividades.
equipes de execução do 0,5 7,5 módulos e serviços responsáveis pela
projeto. em função dos riscos. execução do projeto.
10/03/16

Projeto
Interno

Mitigar
Média
7

Orçamento de Aumento significativo do Necessidade de Distribuir as atividades em Acompanhar o


pessoal. número de técnicos a contratações tarefas com vários andamento das
serem alocados para adicionais para responsáveis pela atividades
0,5 7,5
execução do projeto. reduzir o impacto de execução do projeto. semanalmente.
10/03/16

atrasos verificados
Projeto
Interno

Mitigar
Média

em etapas anteriores.
8
424

Disponibilidade Dificuldade em contratar Eventual falta de Elaboração de um banco Atualização


de recursos novos recursos humanos recursos humanos de informações sobre semanal do
humanos. para execução do disponíveis para profissionais para os banco de
projeto. 0,5 7,5 contratação no perfis das equipes currículos dos
mercado ou sem a envolvidas. diferentes perfis
10/03/16

experiência da equipe de

Interno
Equipe

Mitigar
Média
necessária. apoio.
9

Riscos Interrupção do projeto Problemas de ordem Buscar Comissão Técnica Acesso rápido
contratuais. por questões jurídicas e política ou jurídica para a adoção de ações aos envolvidos.
auditorias em outras que venham a afetar de rápida resposta na
instâncias que venham a o projeto e eventualidade de
0,25 10
afetar a SEMA. eventualmente ocorrerem problemas
ocasionar sua desta natureza.
10/03/16

Externo
Cliente

Mitigar
Média
interrupção.
10
425

Identificação Complexidade do Caso a identificação Acompanhar e atualizar o Adotar critérios


insuficiente do escopo. de alguns dados não inventário no decorrer do ainda mais

Complexidade do Projeto
volume de tenha sido projeto. rígidos para
dados para contemplada, pode acompanhamento
0,75 7,5
contemplar o haver alterações nos dos dados
propósito do resultados esperados. inventariados no
10/03/16

Externo
projeto. decorrer do

Mitigar
Alta
projeto.
11

Problemas de Impossibilidade Ocorrência de Identificar instituições Identificar


acesso aos temporária de acesso problemas de e/ou sites alternativos que alternativas para
sites de dados. aos dados externos indisponibilidade de possam prover as acesso de dados

Complexidade do Projeto
fornecidos por terceiros. acesso ou de informações necessárias essenciais.
0,25 5 suspensão do serviço em caso de ocorrer
que permite acessar indisponibilidade dos sites
dados cruciais para a principais.
10/03/16

Externo

Mitigar
operação da solução.

Baixa
12
426

Falhas de Problemas de Ocorrência de Dispor de uma equipe de Adoção de


infraestrutura. indisponibilidade de problemas de quebra suporte técnico altamente medidas para

Complexidade do Projeto
acesso aos servidores da de equipamentos, qualificada para rápida contratação
SEMA e/ou lentidão no demora na sua resposta e redução do emergencial de
0,25 7,5
acesso. substituição ou de tempo de resolução dos hardware ou
problemas na rede da problemas. serviços de
10/03/16

Externo
SEMA. comunicação

Mitigar
Baixa
dedicados.
13
427

Articulação Desconhecimento dos O desconhecimento Antecipação da Revisão e


deficiente com aspectos políticos dos aspectos políticos elaboração do produto 31, melhoria das
a sociedade. regionais que afete a regionais pode que identifica as principais estratégias de
articulação com a dificultar o diálogo instituições com potencial diálogo.
sociedade. com a sociedade no de articulação com o ZEE,
momento de visando antecipar-se às
apresentação dos demandas políticas locais.
resultados dos Participação da equipe
0,25 10 estudos regionais nas reuniões da Câmara
realizados. Técnica de Planejamento
do CONSEMA, fórum

Complexidade do Projeto
oficial de diálogo com a
sociedade.
Criação de canais para a
manifestação da
10/03/16

sociedade, que ajudem a


Externo

Mitigar
Média
estreitar o diálogo.
14
428

Atraso na Muitos produtos do A grande maioria dos Conscientizar a Realização de


homologação projeto são produtos tem Coordenação da reuniões de
dos Produtos. multidisciplinares e atividades sucessoras necessidade de análise conjunta
demandam avaliação que dependem de cumprimento estrito dos dos produtos.
técnica de diferentes sua homologação. prazos de aprovação. Antecipação de
setores do contratante. O Definir processos que subatividades
prazo total do projeto não permitam aceitação de independentes.
permite longos períodos sugestões de outros
de avaliação para os 47 setores, quando cabíveis,
0,5 10
produtos sem que se recebidas após encerrado
prejudique a execução o prazo de homologação
do cronograma. dos produtos.
Organizar as entregas
com antecedência, a fim
de que os envolvidos se
planejem para a análise
10/03/16

dos produtos.
Externo
Cliente

Mitigar
Média
15
429

Inadequação Acontecem Um dos princípios Apoio ao entendimento e Análise e


das paralelamente na SEMA fundamentais do ZEE à definição, pela SEMA, sugestão de
tecnologias outros projetos que é cumprir a função de das tecnologias mais alternativas para
utilizadas aos possivelmente integrarão instrumento de adequadas ao projeto, adaptação.
sistemas onde a mesma base planejamento. As considerando suas
o ZEE será tecnológica (destaque restrições de uso da interfaces externas e
integrado. para o SIRAM). ferramenta podem posteriores à entrega
A definição de comprometer o final.
tecnologias diferentes cumprimento deste
das que integrarão todos 0,25 10 propósito.
os sistemas pode reduzir
substancialmente a
usabilidade dos
resultados do projeto,
além de demandar à
SEMA complexas
migrações posteriores e
10/03/16

Externo

gerar problemas de
Cliente

Mitigar
Média

manutenção.
16

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


430

Considerados os dezesseis riscos já identificados e aqueles que vierem a ser


mapeados durante o planejamento e execução do projeto, têm-se as condições
necessárias à sua mitigação e controle, de forma a garantir que o escopo, os prazos
e os recursos financeiros sejam adequadamente gerenciados, para que se disponha
efetivamente, ao final da execução das atividades, de resultados de qualidade e
aderentes às expectativas estabelecidas no escopo do projeto.
431

11 PLANO DE COMUNICAÇÕES E CONFIGURAÇÕES DO PROJETO

Este documento tem por objetivo determinar quais tipos de comunicação


oficiais serão aceitos para o bom andamento dos trabalhos do projeto Zoneamento
Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul (ZEE-RS).

O Plano de Comunicações e Configurações contém as estratégias de


comunicação do projeto e de organização dos documentos, de forma que todos os
participantes possuam as informações necessárias para execução de suas
atividades no momento correto, e para que as informações geradas sejam
devidamente arquivadas e estejam acessíveis quando necessário. Este plano
apresenta as ferramentas e os meios de comunicação aceitáveis (ofícios, reuniões,
e-mails, entre outros), confidencialidade, matriz de contatos, além da indicação da
forma de gerenciamento dos documentos (nomenclatura, acrônimos e abreviações,
versões, responsáveis, entre outros).

A gestão de configuração tem o objetivo de definir as atividades e padrões


que irão manter a integridade dos artefatos e dos produtos gerados durante o
Projeto ZEE-RS. A gestão contempla o versionamento e a padronização da estrutura
de armazenamento dos artefatos do projeto.

O gerenciamento das comunicações será realizado através de documentos


impressos, correio eletrônico, notas e atas de reunião. Os documentos gerados
terão controle de versionamento e publicação.

11.1 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO

As estratégias de comunicação a serem implementadas consideram as


melhores práticas e processos de gestão de projetos, conforme detalhado a seguir:
432

a) Identificação das partes interessadas: processo de identificar todos os


técnicos e gestores da SEMA e de outras instituições centrais que sejam
envolvidos e que tenham influência sobre o projeto, documentando as
informações relevantes relacionadas aos interesses do projeto;

b) Planejar as comunicações: processo de determinar as necessidades de


informação das partes interessadas no projeto e definir a abordagem
adequada de comunicação;

c) Distribuir as informações: processo de disponibilizar as informações


necessárias às partes interessadas no projeto, conforme planejado, em
tempo hábil;

d) Gerenciar as expectativas das partes interessadas: processos de


gerenciamento da comunicação e interação com as partes interessadas,
para atendimento das suas necessidades específicas e para solucionar as
questões que se apresentarem;

e) Reportar o desempenho: processo de coleta e distribuição de informações


sobre o desempenho do projeto, incluindo relatórios de andamento,
medições do progresso e previsões. Envolve ainda a coleta e análise
periódica do andamento real do projeto confrontado com a sua linha base,
planejada inicialmente.

11.2 PREMISSAS

São premissas da comunicação:

a) O documento deverá ser aprovado pelos participantes do projeto;


b) As aprovações devem ser apresentadas com a data do aceite;
433

c) Todas as revisões devem ser aprovadas pelos participantes do projeto


nominados na página anterior e, assim como o aceite, devem ser
datadas;
d) As diretrizes estabelecidas pelo plano de comunicações devem ser
cumpridas tanto pelo contratado como pelo cliente;
e) As formas de contato estabelecidas por este documento serão
consideradas formais e oficiais;
f) Estará contida no plano de comunicação uma matriz de contatos que
deve ser mantida atualizada pelo gerente de projetos;
g) As alterações nas equipes devem ser comunicadas formalmente através
de um dos instrumentos previstos nesse plano de comunicações.

11.3 MATRIZES DE CONTATO

São relacionados nas tabelas a seguir os pontos focais de contato do projeto


na equipe do Consórcio (Quadro 22) e na equipe da SEMA (

Quadro 23). É apresentada ainda uma relação dos profissionais integrantes da


Equipe Técnica do ZEE-RS (Quadro 24), nomeados pela Portaria Conjunta
SEMA/FEPAM/FZB nº22/2016.

Quadro 22 - Matriz de contatos da Equipe Técnica Principal do Consórcio


NOME FUNÇÃO E-MAIL TELEFONE
MARLOS HENRIQUE Líder do marlos@codexremote.com.br +55 51 3209.4722
BATISTA Projeto
ANTONIO Coordenador ramaianabarros@yahoo.com.br +55 91 98839.5959
RAMAIANA DE Geral
BARROS RIBEIRO
ANA ROSA Coordenador anarmf@yahoo.com.br -
434

MESQUITA DE Adjunto
FIGUEIREDO
LIA LUTZ KROEFF Coordenador kroeffconsultoria@gmail.com -
de Ciências
Sociais
GUSTAV PENNA Coordenador gustavgorski@gmail.com -
GORSKI de
Socioeconomia
JOSIANE Coordenador josiane@acquaplan.net +55 51 3026.3515
ROVEDDER do Meio Biótico
DIONARA DE Coordenador dionara@codexremote.com.br +55 51 3209.4722
NARDIN de
Geociências
ANA FLÁVIA PRADO Gerente de anaprado@codexremote.com.br +55 51 3209.4722
Projeto +55 51 9908.9153
Fonte: Consórcio Condex/ ACQUAPLAN/ GITEC

Quadro 23 - Matriz de contatos da Equipe de Coordenação do ZEE-RS na SEMA


SETOR NOME E-MAIL TELEFONE

ASSTEC/SEMA Sérgio sergio-bavaresco@sema.rs.gov.br +55 51 3288 - 8176


Bavaresco
ASSTEC/SEMA Marcelo marcelo-pedott@sema.rs.gov.br +55 51 3288 - 8149
Pedott
ASSTEC/SEMA Ângela angela-thums@sema.rs.gov.br +55 51 3288 - 8176
Thums
ASSTEC/SEMA Hilberto hilberto-schaurich@sema.rs.gov.br +55 51 3288 - 8199
Schaurich

Fonte: Consórcio Condex/ ACQUAPLAN/ GITEC


435

Quadro 24 - Listagem de técnicos da SEMA/FEPAM/FZB integrantes da Equipe


Técnica do ZEE-RS
SERVIDOR INSTITUIÇÃO
LUIZ HENRIQUE MACHADO DO NASCIMENTO – ID. 3649784/01 ASSTEC/SEMA
GABRIEL SIMIONI RITTER – ID. 4233638/01 DBIO/SEMA
DIEGO MELO PEREIRA – ID. 421563001 DLF/SEMA
LUCAS RICHTER – ID. 3206130/02 DLF/SEMA
RAFAEL CARUSO ERLING – ID. 3132293/01 DUC/SEMA
PAOLA PRATES STUMPF – ID. 273540702 DUC/SEMA
LÚCIA BECKER DILÉLIO – ID. 1165526/01 JSJR/SEMA
JOÃO CARLOS PRADELLA DOTTO – ID. 3041026/02 FAUNA/SEMA
FERNANDO SETEMBRINO CRUZ MEIRELLES – ID. 4241711/01 DRH/SEMA
LUCIANO BRASILEIRO CARDONI – ID. 3846024/01 DRH/SEMA
KAROLINA TURCATO – ID. 3952967/01 DRH/SEMA
MARIA ISABEL STUMPF CHIAPPETTI – ID. 3017435/04 SIRAM/SEMA
DENNIS NAGAROLLI MARQUES PATROCÍNIO – ID. 3228975/01 RSBio/SEMA
JOANA BRAUM BASSI – ID. 3173992/01 RSBio/SEMA
RAFAEL VOLQUIND – ID. 304690701 DIRTEC/SEMA
LILIAN MARIA WAQUIL FERRARO – ID. 3029034/01 DPQG/FEPAM
ALEXANDRE DE PAULA ALVES – ID. 352641/01 DPQG/FEPAM
ANA ROSA BERED – ID. 3017877/01 DQPI/FEPAM
CRISTIANO HORBACH PRASS – ID. 3131599/01 DASP/FEPAM
RENATO DAS CHAGAS E SILVA – ID. 3017290 DCONT/FEPAM
RENATO JOÃO ZUCCHETTI – ID. 2960508 DFISC/FEPAM
CLAUREN MOURA MARTINS – ID. 3040984 DLIC/FEPAM
RICARDO ARANHA RAMOS – ID. 3039900 FZB/LABGEO

Fonte: Consórcio Condex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).


436

11.4 FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO

a) E-mail

O e-mail é utilizado como forma de comunicação persistente e oficial,


servindo como aliado na distribuição de informações do projeto. Através do e-
mail é possível formalizar todas as outras formas de comunicação.

São aceitas por e-mail as seguintes comunicações:

 apresentações;
 validações;
 comunicados;
 memorandos;
 diretrizes de projeto;
 versões de entregáveis;
 artefatos de gerência de projeto;
 formalização de comunicação oral.

Estabelece-se como diretriz a visualização dos e-mails diariamente, sendo as


09h00min (nove horas da manhã – Horário de Brasília) hora padrão para a
visualização dos e-mails.

Os e-mails que forem trocados com o cliente, assim como os que o gerente
achar pertinente, serão armazenados em estrutura definida no repositório.

É fundamental para o bom andamento do trabalho o estabelecimento da


política de confirmação de recebimento de e-mail. Tal política deve ser
seguida por todos os participantes do projeto, sendo que o padrão de
confirmação é a resposta do e-mail com texto informando ciência do
recebimento, caso o remetente a solicitar. Se existir solicitação de notificação
automática da abertura do e-mail, faz-se necessário apenas confirmar a
notificação, assim, o remetente receberá tal confirmação.
437

b) Telefone

Trata-se de comunicação ágil, porém, não persistente. É possível sua


utilização sempre que uma resposta rápida seja necessária, no entanto, sua
posterior formalização escrita (por exemplo, através de e-mail) é
imprescindível sempre que se tratar de assunto relevante.

São aceitas por telefone as seguintes comunicações:

 confirmações de informações;
 solicitação de confirmação de e-mail;
 esclarecimentos;
 explicações.

Estabelece-se como diretriz a necessidade de formalização por e-mail de


assuntos relevantes para o projeto.

c) Reuniões

Os avisos de reunião serão vinculados a todos os envolvidos do projeto,


através de comunicado via e-mail. A solicitação de reuniões, fora das datas
previamente estabelecidas, deverá ser encaminhada por e-mail e ter o aceite
de todos os envolvidos.

O Quadro 25 descreverá a estrutura das reuniões do projeto, com tipos de


reunião, seu propósito, participantes e frequência. Todas as reuniões serão
consolidadas em Atas, definindo as informações, decisões, ações e
pendências, entre outros.
438

Quadro 25 - Estrutura das reuniões do projeto


(Continua)
EQUIPE REUNIÃO OBJETIVOS PARTICIPANTES FRENQUÊNCIA
EQUIPE DE Reunião de Tratar pendências Coordenação/GP/ Mensal
COORDENA status Tratar riscos Cliente
ÇÃO DO Tratar de outras
ZEE-RS necessidades
EQUIPE DO Analisar o cumprimento dos
PROJETO compromissos acordados
Avaliar resultados de
monitoramento do projeto
Métricas, análise crítica e
ações
EQUIPE DE Reunião de Apresentar as próximas Equipe técnica do No início de
COORDENA preparação ações a realizar projeto/Cliente cada uma das 7
ÇÃO DO de Alinhar objetivos e Atividades do
ZEE-RS Atividade expectativas com o Cliente projeto
EQUIPE DO Levantar as necessidades de
PROJETO insumos ou intervenções do
cliente para a execução da
atividade
EQUIPE DE Reunião de Apresentar o Produto Equipe técnica do Na entrega de
COORDENA apresentaç projeto/Cliente cada um dos 47
Esclarecer dúvidas relativas
ÇÃO DO ão de Produtos do
ao Produto
ZEE-RS Produtos projeto
EQUIPE DO
PROJETO
EQUIPE DO Reunião de Atualizar equipe sobre o Coordenação/GP/ Quinzenal
PROJETO acompanha andamento das Equipe
mento subatividades
Discutir questões técnicas e
interdependências
439

(Continuação/Conclusão)
EQUIPE REUNIÃO OBJETIVOS PARTICIPANTES FRENQUÊNCIA
EQUIPE DO Reunião de Verificar os riscos Coordenação/GP/ Semanal
PROJETO ponto de Cronograma Equipe (se
controle Entregas solicitada)
Verificar o envolvimento das
partes interessadas
Verificar pendências
Verificar problemas
Verificar desvios
Verificar não-conformidades
Verificar atividades de
revisão
Verificar métricas caso
existam
Lições aprendidas e
melhores práticas
Verificar a gerência de
configuração

Fonte: Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

11.5 GERENCIAMENTO DE DOCUMENTOS

Será estabelecida, em comum acordo entre as partes, a utilização de uma


ferramenta de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), sendo sugerida a
utilização do Google Docs. Todos os documentos relevantes ao projeto devem ser
mantidos na ferramenta.

Estabelece-se como diretriz que todos os documentos enviados por e-mail


também devem estar persistentes no GED e, ainda, que todas as inclusões no GED
devem respeitar versionamentos e que qualquer alteração ou inclusão de
documentos deve ser informada aos envolvidos, por e-mail.
440

O planejamento das configurações irá permitir o entendimento e a


organização dos documentos de projeto.

Arquivos de dados espaciais

Para garantir a padronização, a nomenclatura de arquivos de dados espaciais


(vetoriais e raster) seguirá a nomenclatura definida a seguir.

Arquivos de documentação geral do projeto

Para os documentos em formato ‘.doc’ ou ‘.docx’, será utilizado o nome do


projeto e do artefato (lista exemplificativa no Quadro 26), bem como a data de
criação e o número da versão, conforme exemplo:

<AAAAMMDD>_ZEE_RS_<Nome do artefato> _V00

Os modelos de documentos serão nomeados com a seguinte estrutura:

<AAAAMMDD>_ZEE_RS_<Nome do Modelo>_<Nome do artefato>_V00

As versões de entregáveis terão, além do nome do artefato, o número do


produto relacionado (conforme Termo de Referência do projeto), conforme a
seguinte estrutura:

<AAAAMMDD>_ZEE_RS_ ENT_PROD01_V00

Quadro 26 - Categorias e abreviaturas de artefatos de documentação do projeto


(Continua)
CATEGORIA ABREVIATURA
APRESENTAÇÕES APR

REUNIÕES REU

VALIDAÇÕES VAL

ATAS ATA

COMUNICADOS COM
441

(Continuação/Conclusão)

MEMORANDOS MEM

DIRETRIZES DE PROJETO DIR

VERSÕES DE ENTREGÁVEIS ENT_PRODXX

ARTEFATOS DE GERÊNCIA DE PROJETO AGP

RELATÓRIOS TÉCNICOS RET

RELATÓRIOS ADMINISTRATIVOS REA

RELATÓRIOS DE ACOMPANHAMENTO RAC

TEMPLATES DE DOCUMENTOS A SEREM TEM


APROVADOS PELA SEMA
DOCUMENTAÇÃO GERAL (NÃO GER
ABRANGIDA ANTERIORMENTE)

Fonte: Consórcio Codex/ ACQUAPLAN/ GITEC (2016).

11.6 RESTRIÇÕES DE DISPONIBILIDADE

Restrições de disponibilidade de recursos devem ser informadas através de e-


mail a todos os contatos pertinentes. A necessidade de desligar telefone celular,
indisponibilidade de acesso à Internet e problemas técnicos em servidores de e-mail
caracterizam indisponibilidade.

11.7 CONFIDENCIALIDADE

Documentos e informações trocadas durante o desenvolvimento do trabalho


devem ser tratados como confidenciais. O conteúdo dos documentos é de acesso
exclusivo e confidencial do Consórcio Codex Remote/ ACQUAPLAN/ GITEC Brasil/
GITEC GmbH e da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio
Grande do Sul, contendo informações sigilosas, não podendo ser revelados ou
442

divulgados por quaisquer meios sem o consentimento expresso do Consórcio ou da


SEMA.
443

12 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Objetivando um aumento da produção com desenvolvimento sustentável,


tem-se conduzido a elaboração dos zoneamentos ecológico-econômicos e dos
planos de gestão territorial para as diversas regiões do Brasil. Estas ações permitem
a identificação, mapeamento e descrição das áreas com importância estratégica
para a conservação ambiental e das áreas com melhor capacidade de suporte
natural e socioeconômico para o desenvolvimento das atividades e
empreendimentos públicos e privados.

O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é considerado como ponto


estratégico de um Estado para possibilitar avanços no desenvolvimento econômico,
com conservação e proteção ambiental, gerando produtos que subsidiam a gestão
do território.

Com o uso das informações a serem geradas pelo ZEE-RS, acredita-se que o
Rio Grande do Sul caminhará, a passos largos, rumo a um novo estágio de
desenvolvimento econômico e social, modelado pela garantia de boa qualidade de
vida das próximas gerações. Evidenciado como uma ferramenta importante de
gestão e planejamento ambiental, poderá ser utilizada como instrumento norteador
no licenciamento ambiental de novas atividades, dotando o órgão licenciador e
futuros investidores de subsídios importantes para decidir sobre a viabilidade
ambiental e econômica de um determinado empreendimento ou atividade.

Assim como o trabalho a ser apresentado e os produtos individuais que


possibilitarão a elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do
Sul representam o esforço para a ampliação do conhecimento dos recursos naturais
e dos aspectos socioeconômicas do Estado, bem como consolidação de uma base
necessária para o estabelecimento de políticas públicas voltadas a gestão do
território.
444

REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA) (Brasil). Planos de recursos hídricos e


enquadramento dos corpos de água / Agência Nacional de Águas. Brasília: ANA,
2013. 68 p.: il. (Cadernos de Capacitação em Recursos Hídricos; v.5). ISBN: 978-85-
89629-96-6. Disponível em: <
http://www.cbh.gov.br/EstudosETrabalhos/20140108101800_CadHidrico_vol5_comp
leto.pdf >. Acesso em: 29 dez. 2016.

BECKER, B. K.; EGLER, C. A. G. Detalhamento Da Metodologia Para Execução


Do Zoneamento Ecológico econômico pelos Estados Da Amazônia Legal.
LAGET/UFRJ Laboratório de Gestão Território. Maio, 1996. Disponível em: <
http://www.egler.com.br/pdf/Metodo_ZEE.pdf >. Acesso em: 29 dez. 2016.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Programa Zoneamento Ecológico-


Econômico: diretrizes metodológicas para o Zoneamento Ecológico-Econômico do
Brasil. 3 ed. Brasília: MMA/SDS, 132 p. 2006. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/destaques/item/7529-diretrizes-metodologicas>. Acesso em: 29
dez. 2016.

GONZALES, R.C.; HOODS, R.E. Digital image processing. Addison-Wesley,


reading, Massachusetts, 1992. Disponível em: <
http://web.ipac.caltech.edu/staff/fmasci/home/astro_refs/Digital_Image_Processing_3
rdEd_truncated.pdf>. Acesso em: 29 dez. 2016.

JENSEN, J.R. Introductory digital image processing: a remote sensing


perspective. Prentice Hall, Upper Saddle River, NJ, 1996.

METZGER, J.P. 2006. Ecologia de paisagens fragmentadas. Tese de Livre


Docência, Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo.
445

MINAS GERAIS. Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado de Minas


Gerais: componentes geofísico e biótico. Editado por José Roberto Soares Scolforo,
Luís Marcelo Tavares de Carvalho e Antônio Donizette de Oliveira. Lavras: Editora
UFLA, 2008. 161 p.

NOVO, E. M. L. de Moraes. Sensoriamento Remoto: Princípios e Aplicações. São


José dos Campos,1988.

PELLEGRINO, P.R.M.; GUEDES, P.P.; PIRILLO, F.C.; FERNANDES, S.A. A


Paisagem da borda: uma estratégia para condução das águas, da biodiversidade e
das pessoas. In: COSTA, L.M.S.A. (org.) Rios e Paisagens Urbanas em cidades
brasileiras. Rio de Janeiro: Viana & Mosley: Ed. PROURB, p.57 -76, 2006.
Disponível em: <
http://web.ipac.caltech.edu/staff/fmasci/home/astro_refs/Digital_Image_Processing_3
rdEd_truncated.pdf>. Acesso em: 29 dez. 2016.

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado do Ambiente (SEA). Síntese da


qualificação socioambiental do estado do Rio de Janeiro: indicações de
limitações e usos potenciais para o futuro ZEE-RJ. Rio de Janeiro: SEA, 2009. 49 p.

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.


Solicitação de Propostas 009892-05.00/14-6 - Seleção de Empresa de Consultoria
visando à elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul
(ZEE-RS), integrando ao sistema de planejamento do Estado, as informações
necessárias à gestão do território. Porto Alegre, 2014. 138p.

ROSS et al. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995.


446

RUSCHEL, C. Extensão do Framework GeoFrame para Processos de Análise


Geográfica. 2003. 108 f. Porto Alegre: PPGC-UFRGS, 2003. Dissertação (Mestrado
em Ciência da Computação). Programa de Pós-Graduação em Computação,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: <
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4131/000397316.pdf?sequence=1>
. Acesso em: 29 dez. 2016.

SÃO PAULO. ZEE - Zoneamento Ecológico-Econômico: base para o


desenvolvimento sustentável do estado de São Paulo. Seminário 12 a 14 de
dezembro de 2011 [recurso eletrônico]. Organização equipe técnica CPLA/SMA:
Abílio Gonçalves Junior [et al.]. Palestrantes e mediadores Claudio Antônio
Gonçalves Egler [et al.]. São Paulo: SMA, 2012. 224 p.: il. color.

TRICART, J. Ecodinâmica. Superintendência de Recursos Naturais e Meio


Ambiente (SUPREN). IBGE: Rio de Janeiro, 1977. 97p. Disponível em:
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-
%20RJ/ecodinamica.pdf >. Acesso em: 29 dez. 2016.
447

APÊNDICE A – Apresentação de documentação de avaliação do desempenho e


elaboração do relatório para o Treinamento na Ferramenta de TI

A avaliação do treinamento é a etapa de verificação de todo o processo, para


identificar se o treinamento transcorreu como planejado e se os objetivos foram
atingidos. Esta avaliação tem por finalidade aferir os resultados obtidos,
comparativamente ao que foi planejado e esperado pela SEMA. Serão utilizados
formulários de avaliação específicos para cada treinamento, apresentados a seguir.
Estes formulários serão preenchidos exclusivamente pelos participantes com 100%
(cem por cento) de presença no respectivo treinamento.
448

APÊNDICE B - Modelo de avaliação dos resultados do treinamento (pós-


treinamento)

Questionário de Avaliação do Treinamento


Treinamento [Nome do Treinamento]
Nome [Nome do participante]
Data e Local Porto Alegre, ... / ... / ...
[4]
[1] [2] [3] [5]
Muito
Fraco Regular Bom Ótimo
bom
Programa e Metodologia
Objetivos atingidos
Equilíbrio entre teoria e prática
Adequação do material didático ao
programa
Organização
Pontualidade
Instalações
Apoio Administrativo
Recursos audiovisuais
Instrutor
Domínio do assunto
Clareza e objetividade na exposição do
assunto
Capacidade de esclarecer dúvidas
Seu conhecimento sobre os temas abordados
Antes do curso
Após o curso
Sugestões e Observações

Porto Alegre, ... / ... / ...


________________________
449

[Nome do Participante]

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


Legenda: Na ISO 10015 também é dada atenção especial à avaliação de resultados. De acordo com
a Norma, “a finalidade da avaliação é confirmar que ambos, os objetivos da organização e do
treinamento, foram alcançados, ou seja, o treinamento foi eficaz”.
450

APÊNDICE C - MODELO DO SUPORTE: ATIVIDADES DE APOIO –


ESTRATÉGIAS PÓS-TREINAMENTO

Atividade de apoio
Coordenador
E-mail
Telefone
Atividade solicitada ou necessidade percebida

Soluções desenvolvidas ou recomendadas

Porto Alegre, ... / ... / ...

__________________________
[Nome do Coordenador]

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


Legenda: Durante a execução dos treinamentos as atividades de apoio serão gerenciadas pelo
Coordenador responsável, junto com a equipe da SEMA, utilizando o formulário apresentado.
451

APÊNDICE D – Modelo de estratégias pós-treinamento

Estratégias Pós-Treinamento
Treinamento: [Nome do Treinamento]
Data e Local Porto Alegre, ... / ... / ...
Coordenador [Nome do Coordenador do Treinamento]
E-mail [e-mail do Coordenador do Treinamento]
Telefone [Telefone celular do Coordenador do Treinamento]
Instrutor [Nome do Coordenador do Instrutor]
E-mail [e-mail do Instrutor]
Telefone [Telefone celular do Instrutor]
Estratégias sugeridas para a SEMA

Porto Alegre, ... / ... / ...

__________________________
[Nome do Coordenador]

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


Legenda: Após a realização dos treinamentos, serão expostas estratégias a serem executadas após
os treinamentos realizados, seguindo o modelo apresentado na sequência.
452

APÊNDICE E - Modelo da validação do processo de treinamento (feedback)

Validação do treinamento
Treinamento: [Nome do Treinamento]
Data e Local Porto Alegre, ... / ... / ...
Participante [Nome do participante]
E-mail [e-mail do participante]
Telefone [Telefone celular do participante]

Prezado(a) Participante:
Sempre que programamos um curso, temos como foco contribuir da melhor forma possível para o seu
desenvolvimento/formação. E você, quando participa de um curso, espera naturalmente que ele
corresponda às suas expectativas. Para sabermos se o treinamento que você acaba de fazer atendeu
plenamente aos objetivos a que se propunha, ou se precisa ser reformulado ou aperfeiçoado em
alguns pontos, precisamos colher sua opinião a respeito do mesmo. Ficamos agradecidos pela sua
valiosa colaboração.

1. Já conhecia o assunto abordado? ( ) Não ( ) Vagamente ( ) Bons conhecimentos ()


Amplos conhecimentos.
2. O curso realizado: ( ) não me proporcionou conhecimentos além dos já possuídos ( )
proporcionou-me novos conhecimentos sobre o assunto.
3. Durante o curso ( ) tive ( ) não tive oportunidade de reformular conceitos e pontos de vista
que tinha a respeito do assunto.
4. No meu entender: ( ) muito pouco do que se falou tem aplicação prática na minha vida
profissional ( ) grande parte do que se falou tem aplicação prática na minha vida
profissional
5. ( ) Alguns ( ) Vários pontos do curso levaram-me a uma reflexão sobre a conveniência de
introduzir modificações: ( ) no meu comportamento pessoal ( ) nos processos de trabalho
que venho adotando
6. Estas são três principais áreas de minha vida profissional em que vou fazer uma revisão:
6.1. .................................................................................................................................
6.2. .................................................................................................................................
453

6.3. .................................................................................................................................
7. O curso: ( ) trouxe-me orientação segura para a aplicação de novas técnicas (processos) no
campo de minha atividade ( ) trouxe-me a certeza de que estou utilizando as técnicas
(processos) mais adequados no campo de minha atividade profissional
8. Estes foram os três principais pontos abordados, que me induziram a esta atitude:
8.1. ....................................................................................................................................
8.2. ....................................................................................................................................
8.3. ....................................................................................................................................
9. Tive ( ) poucas ( ) algumas ( ) várias oportunidades para participar dos assuntos
tratados, através dos debates em grupo. Ou ( ) não tive oportunidade de participar dos
debates.
10. O curso ofereceu aos participantes ( ) pouquíssimas ( ) poucas ( ) algumas ()
inúmeras
oportunidades de trocarem experiências e conhecimentos entre si.
11. Achei que o grupo foi ( ) homogêneo ( ) heterogêneo quanto a capacidade de aprendizado.
12. O(s) expositor(es), à vista dessa circunstância: ( ) manteve/mantiveram suas explanações em
nível compatível com o demonstrado pelo grupo ( ) não pôde/puderam dar um nível
desejado às suas explanações, tendo sido, várias vezes levado(s) a fazer um nivelamento
por baixo.
13. Considero, de um modo geral, que os métodos e técnicas usados no treinamento pelo(s)
expositor(es) foram ( ) pouco adequados ( ) adequados.
14. O material didático utilizado foi ( ) suficiente ( ) insuficiente.
15. A qualidade (conteúdo) do material didático distribuído foi: ( ) deficiente ( ) razoável ()
boa ( ) muito boa.
16. Estes foram os três temas (tópicos/assuntos) que maior interesse me despertaram:
16.1. ...............................................................................................................................
16.2. ...............................................................................................................................
16.3. ...............................................................................................................................
( ) não encontro razões para dar destaque a quaisquer dos temas abordados
17. O expositor não se saiu muito bem na abordagem do(s) seguinte(s) tema(s):
18.1. ..............................................................................................................................
18.2. ..............................................................................................................................
18.3. ..............................................................................................................................
454

18. Foi, por outro lado, muito feliz, despertando grande interesse no grupo, quando abordou o(s)
seguinte(s) tema(s):
19.1. ..............................................................................................................................
19.2. ..............................................................................................................................
19.3. ..............................................................................................................................
19. Seus conhecimentos teóricos ( ) suplantaram ( ) equiparavam-se ( ) estão aquém da
experiência (vivência, prática) revelada.
20. Notam-se lhe ( ) poucas ( ) algumas ( ) muitas deficiências didáticas. Ou Tem uma ( )
razoável ( ) boa ( ) muito boa ( ) excelente didática.
21. O(s) instrutor(es): ( ) Em alguns momentos ( ) Em nenhum momento perdeu/eram o
controle do grupo (liderança).
22. O(s) instrutor(es): Sentiu-se(ram-se) ( ) algumas ( ) poucas ( ) muitas vezes em
dificuldades para responder às perguntas que lhe foram formuladas.. Ou Respondeu(eram) (
) satisfatoriamente ( ) plenamente à todas as perguntas que lhe foram feitas. Ou
deixou/(aram) de responder a ( ) poucas ( ) algumas ( ) várias perguntas que os
participantes lhe fizeram.
23. O(s) instrutor(es): ( ) Foi(ram)sempre ( ) Nem sempre claro(s) em suas explicações Ou ( )
algumas ( ) poucas ( ) muitas vezes foi(ram) confuso(s) (ou pouco claro(s)) ao transmitir
suas ideias e pontos de vista.
24. O(s) instrutor(es): conseguiu(ram) ( ) durante todo o tempo ( ) durante parte do tempo
prender a atenção dos participantes ou ( ) não conseguiu(ram) prender a atenção dos
participantes.
25. ( ) Algumas ( ) Poucas ( ) Muitas vezes o treinamento tornou-se monótono e cansativo
na exposição do tema, provocando o desinteresse do grupo.
26. O(s) instrutor(es) ( ) Nem sempre ( ) Algumas vezes ( ) Todas as vezes soube(ram)
estabelecer paralelos (confronto) entre a teoria que defendia e a realidade prática das
questões a que se referia(m).
27. O(s) instrutor(es): Saiu-se(ram-se) ( ) sofrivelmente ( ) satisfatoriamente ( ) bem ()
muito bem na teoria e ( ) sofrivelmente ( ) satisfatoriamente ( ) bem ( ) muito bem na
prática.
28. O número de horas diárias do curso foi ( ) insuficiente ( ) razoável ( ) excessivo.
29. Os exercícios práticos a que me submeti durante o curso foram ( ) adequados ()
inadequados.
455

30. Classifico, de um modo geral, o curso realizado como: ( ) sofrível ( ) regular ( ) bom ()
muito bom ( ) excelente.
31. Utilize o espaço abaixo para apresentar, livremente, sugestões ou críticas que julgar
necessárias, a respeito do treinamento concluído:

Porto Alegre, ... / ... / ...

_________________________
[Nome do Participante]
Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)
Legenda: Será validada a utilização dos conhecimentos aprendidos (feedback) nos treinamentos,
junto aos participantes, utilizando o questionário exposto como modelo a seguir
.
456

APÊNDICE F - Modelo do relatório dos resultados do treinamento

Relatório dos Resultados do Treinamento


Treinamento: [Nome do Treinamento]
Data e Local Porto Alegre, ... / ... / ...
Número de participantes: ...
...% Ótimo
...% Muito bom
...% Bom Gráfico
...% Regular
...% Fraco
Média aritmética: ... - ...
Justificativas

Parecer do Coordenador

Porto Alegre, ... / ... / ...

__________________________________
[Nome do Instrutor]

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


Legenda: Utilizando os questionários de “Avaliação dos Resultados do Treinamento” preenchido pela
equipe da SEMA, o instrutor (ou o coordenador responsável) irá gerar o Relatório dos resultados,
como o exposto abaixo.
457

APÊNDICE G - Modelo do relatório dos resultados de pós-treinamento

Relatório dos Resultados de Pós-Treinamento


Treinamento [Nome do Treinamento]
Instrutor [Nome do Instrutor]
Data e Local Porto Alegre, ... / ... / ...
[4]
[1] [2] [3] [5]
Muito
Fraco Regular Bom Ótimo
bom
Programa e Metodologia
Objetivos atingidos % % % % %
Equilíbrio entre teoria e prática % % % % %
Adequação do material didático ao % % % % %
programa
Organização
Pontualidade % % % % %
Instalações % % % % %
Apoio Administrativo % % % % %
Recursos audiovisuais % % % % %
Instrutor
Domínio do assunto % % % % %
Clareza e objetividade na exposição do % % % % %
assunto
Capacidade de esclarecer dúvidas % % % % %
Seu conhecimento sobre os temas abordados
Antes do curso % % % % %
Após o curso % % % % %
Sugestões e Observações dos Participantes

Porto Alegre, ... / ... / ...


_________________________
458

[Nome do Coordenador]

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


Legenda: Os resultados acima apresentados estão em percentual, em relação ao resultado obtido
dos questionários de “Avaliação dos resultados” preenchidos pelos participantes do treinamento.
459

APÊNDICE H - Modelo do relatório dos resultados da validação do processo de


treinamento

Relatório de Validação do Processo de Treinamento


Treinamento: [Nome do Treinamento]
Data e Local Porto Alegre, ... / ... / ...
Coordenador [Nome do Coordenador do Treinamento]
E-mail [E-mail do Coordenador do Treinamento]
Telefone [Telefone celular do Coordenador do Treinamento]
1. Os participantes já conheciam conhecimentos sobre assunto abordado? [ %] não %]
vagos [ %] alguns [ %] bons [ %] amplos conhecimentos.
2. O curso realizado: [ %] não me proporcionou conhecimentos além dos já possuídos; [ %]
proporcionou-me novos conhecimentos sobre o assunto.
3. Durante o curso os participantes [ %] tiveram [ %] não tiveram oportunidade de reformular
conceitos e pontos de vista que tinha a respeito do assunto.
4. Ao entender dos participantes: [ %] muito pouco do que se falou tem aplicação prática na
vida profissional; [ %] grande parte do que se falou tem aplicação prática na vida
profissional.
5. [ %] Alguns [ %] Vários pontos do curso levaram-me a uma reflexão sobre a conveniência
de introduzir modificações: [ %] no comportamento dos participantes; [ %] nos processos
de trabalho que os participantes têm adotado; [ %] nos planos que os participantes
estabeleceram.
6. Estas são as áreas de vida profissional em que os participantes vão fazer uma revisão:
7. O curso: [ %] trouxe orientação segura para a aplicação de novas técnicas (processos) no
campo das atividades dos participantes; [ %] trouxe a certeza de que os participantes
estão utilizando as técnicas (processos) mais adequados no campo de suas atividades
profissionais.
8. Estes foram os principais pontos abordados, que me induziram a estas atitudes:
9. Os participantes tiveram [ %] poucas [ %] algumas [ %] várias oportunidades para
participar dos assuntos tratados, através dos debates em grupo. Ou [ %] não tiveram
oportunidades de participar dos debates.
10. O curso ofereceu aos participantes [ %] pouquíssimas [ %] poucas [ %] algumas [
%] inúmeras oportunidades de trocarem experiências e conhecimentos entre si.
460

11. Os participantes acharam que o grupo foi [ %] homogêneo [ %] heterogêneo.


12. Os participantes acharam que o(s) expositor(es), à vista dessa circunstância: [ %]
manteve/mantiveram suas explanações em nível compatível com o demonstrado pelo grupo
[ %] não pôde/puderam dar um nível desejado às suas explanações, tendo sido, várias
vezes levado(s) a fazer um nivelamento por baixo.
13. Os participantes consideraram, de um modo geral, que os métodos e técnicas usados no
treinamento pelo(s) expositor(es) foram [ %] pouco adequados [ %] adequados.
14. O material didático utilizado foi [ %] suficiente [ %] insuficiente.
15. A qualidade (conteúdo) do material didático distribuído foi: [ %] deficiente [ %] razoável
[ %] boa [ %] muito boa.
16. Estes foram os temas (tópicos/assuntos) que despertaram o maior interesse nos
participantes: [ %] não encontro razões para dar destaque a quaisquer dos temas
abordados.
17. O expositor não se saiu muito bem na abordagem do(s) seguinte(s) tema(s):
18. Foi, por outro lado, muito feliz, despertando grande interesse no grupo, quando abordou o(s)
seguinte(s) assunto(s):
19. Os conhecimentos teóricos dos participantes [ %] suplantaram [ %] equiparavam-se [
%] estão aquém da experiência (vivência, prática) revelada.
20. Notam-se lhe [ %] poucas [ %] algumas [ %] muitas deficiências didáticas. E tem uma [
%] razoável [ %] boa [ %] muito boa [ %] excelente didática.
21. [ %] Em alguns momentos [ %] Em nenhum momento [ %] perdeu o controle do grupo
(liderança).
22. Os participantes sentiram em relação ao instrutor [ %] algumas [ %] poucas [ %] muitas
vezes em dificuldades para responder às perguntas que lhe foram formuladas. Ou respondeu
[ %] satisfatoriamente [ %] plenamente à todas as perguntas que lhe foram feitas. Ou
Deixou de responder a [ %] poucas [ %] algumas [ %] várias perguntas que os
participantes lhe fizeram.
23. O instrutor do treinamento [ %] Foi sempre [ %] Nem sempre foi muito claro em suas
explicações Ou [ %] algumas [ %] poucas [ %] muitas vezes foi confuso (ou pouco claro) no
transmitir suas ideias e pontos de vista.
24. O instrutor do treinamento conseguiu [ %] durante todo o tempo [ %] durante parte do
tempo prender a atenção dos participantes Ou [ %] não conseguiu prender a atenção dos
participantes.
461

25. O tema exposto no treinamento [ %] Algumas [ %] Poucas [ %] Muitas vezes tornou-se


monótono e cansativo na exposição do tema, provocando o desinteresse do grupo.
26. [ %] Nem sempre [ %] Algumas vezes [ %] Todas as vezes soube estabelecer
paralelos (confronto) entre a teoria que defendia e a realidade prática das questões a que se
referia.
27. O instrutor saiu-se [ %] sofrivelmente [ %] satisfatoriamente [ %] bem [ %] muito
bem na [ %] teoria e [ %] sofrivelmente [ %] satisfatoriamente [ %] bem [ %] muito
bem na prática.
28. O número de horas diárias do curso foi [ %] insuficiente [ %] razoável [ %] excessivo.
29. Os exercícios práticos a que me submeti durante o curso foram [ %] adequados [ %]
inadequados.
30. Os participantes classificaram, de um modo geral, o curso realizado como: [ %] sofrível [
%] regular [ %] bom [ %] muito bom [ %] excelente.
31. Sugestões ou críticas, a respeito do curso concluído, enviadas pelos participantes:

Porto Alegre, ... / ... / ...

_________________________
[Nome do Coordenador]

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)

Legenda: Depois do preenchimento dos questionários de “Validação do Treinamento” pelos


participantes, o Coordenador irá desenvolver um relatório que sumariza a avaliação dos resultados de
cada treinamento. Os resultados expostos estão em porcentagem referente aos questionários dos
participantes.
462

APÊNDICE I - Modelo do relatório final

Utilizando os relatórios anteriores, Coordenador, auxiliado pelos instrutores,


irá realizar um documento denominado “Relatório Final dos Treinamentos e
Capacitações para as Equipes Técnicas e Gestores”, como o exposto abaixo.

RELATÓRIO FINAL DOS TREINAMENTOS E CAPACITAÇÕES


PARA AS EQUIPES TÉCNICAS E GESTORES
Introdução
[Explicação dos treinamentos realizados na SEMA, com seus objetivos.]
Treinamentos realizados
[Lista dos treinamentos realizados com os participantes dos mesmos e as lacunas de conhecimentos
abordadas.]
Relatórios finais dos treinamentos
[Relatórios individuais de cada treinamento realizado.]
Relatório Final do Treinamento
Treinamento: [Nome do Treinamento]
Data e Local Porto Alegre, ... / ... / ... Carga
horária:
Coordenador [Nome do Coordenador do Treinamento]
E-mail [e-mail do Coordenador do Treinamento]
Telefone [Nome do Coordenador do Treinamento]
Instrutor [Nome do Coordenador do Instrutor]
E-mail [e-mail do Instrutor]
Telefone [Telefone celular do Instrutor]
Atividades desenvolvidas

Avaliação do Instrutor

Avaliação do Coordenador
463

Porto Alegre, ... / ... / ...


__________________________ __________________________
[Nome do Coordenador] [Nome do Instrutor]
Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)
464

APÊNDICE J – Apresentação do Diagrama Geral da Estrutura Analítica de


Projeto (EAP)

Neste apêndice e nos seguintes será apresentada a Estrutura Analítica de


Projeto (EAP) que faz referência a todas as atividades desenvolvidas ao logo do
projeto de Zoneamento Ecológico-Econômico do Rio Grande do Sul.

A Estrutura Analítica de Projeto apresenta o escopo completo necessário para


concluir o projeto. Com esse objetivo, usa-se a decomposição, que é uma das
ferramentas usadas na preparação da EAP. A decomposição envolve a subdivisão
das entregas em componentes distintos o suficiente para facilitar a realização das
estimativas, o controle de desempenho e a atribuição clara de responsabilidades.

A EAP apresentada nos Apêndices J a T oferece uma decomposição em 5


níveis, integrando as Atividades e Subatividades, além da indicação de todas as
entregas do projeto, Produtos 1 a 47, designados como marcos do projeto. A EAP
apresenta ainda o cronograma com o início e o término das atividades e as relações
de dependência. Além desse detalhamento da EAP, será impresso em tamanho A0
um diagrama com a forma gráfica da EAP, criado a partir do software WBS Chart
Pro que tem a função de elaborar projetos usando um Work Breakdown Structure
(WBS), que aqui chamamos de EAP (Estrutura Analítica de Projeto). Seu objetivo é
permitir uma visão global da estrutura do projeto e sua organização em cada
Atividade. A Figura 44 apresenta uma visão sintética da EAP, exibindo os dois
primeiros níveis de detalhamento.
465

Figura 44 - Diagrama gráfico (árvore de decomposição) da Estrutura Analítica do


Projeto – EAP (visão em 2 níveis)

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


466

APÊNDICE L - EAP Atividade 1 - Planejamento do Projeto

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


467

APÊNDICE M - EAP Atividade 2 - Participação da sociedade no processo de


construção do ZEE-RS

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


468

APÊNDICE N - EAP Atividade 3 - Inventário Ambiental, Socioeconômico e Legal


469
470
471
472
473

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


474
475

APÊNDICE O - EAP Atividade 4 - Diagnósticos do Meio Natural (Físico-Biótico),


da dinâmica Socioeconômica e da organização Jurídico-Institucional
476
477
478
479
480
481
482
483

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


484

APÊNDICE P - EAP Atividade 5 - Prognóstico


485
486
487

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


488

APÊNDICE Q - EAP Atividade 6 - Modelagem e implementação de uma


Ferramenta de Tecnologia da Informação (TI)
489

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


490

APÊNDICE R - EAP Atividade 7 - Estratégias para implementação legal do ZEE-


RS

Fonte: Consórcio Codex Remote/ Acquaplan/ Gitec (2016)


491

APÊNDICE S - Diagrama Geral da Estrutura Analítica do Projeto

O Apêndice S apresenta o diagrama completo da Estrutura Analítica do Projeto em


tamanho A0.
492

APÊNDICE T – Diagrama de Redes do Projeto

A representação através de Diagrama de Rede mostra o encadeamento das tarefas


entre si a partir das suas interdependências. Nele é possível visualizar como se
organizam as subatividades em cada uma das 7 atividades do projeto. O diagrama
apresentado no Apêndice T é sequencial e não recursivo. Sua impressão em
tamanho A0 visa fornecer um instrumento visual de acompanhamento do projeto.

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