Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Informação nº 1.018/2017
2
vias de transporte, obras gerais de terraplenagem e de edificações, desde que não haja
comercialização das terras e dos materiais resultantes dos referidos trabalhos e ficando o
seu aproveitamento restrito à utilização na própria obra”.
1
Lei nº 8.666/1993, art. 6º, inciso VII: “Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da
Administração, pelos próprios meios”.
4
pública em que será aplicada, inclusive com data prevista para início e para conclusão,
além da licença ambiental de operação, dentre outras informações (art. 4º).
Art 3º [...]
§ 1º Não estão sujeitos aos preceitos deste Código os trabalhos de
movimentação de terras e de desmonte de materiais in natura, que
se fizerem necessários à abertura de vias de transporte, obras
gerais de terraplenagem e de edificações, desde que não haja
comercialização das terras e dos materiais resultantes dos
referidos trabalhos e ficando o seu aproveitamento restrito à
utilização na própria obra.
5
IV - faixa de domínio: limites da seção do projeto de engenharia que
definem o corpo da obra e a área de sua influência direta;
V - área de interesse: local de execução dos trabalhos de
movimentação de terra ou de desmonte de material in natura,
identificado no projeto ou selecionado no decorrer de sua execução e
VI – Declaração de Dispensa de Título Minerário: certidão emitida pelo
DNPM que reconhece o disposto no § 1º do art. 3º do Código de
Mineração para caracterização de caso específico.
Tendo em vista que o referido art. 3º, §1º, exclui a situação nele
prevista do regime jurídico determinado pelo próprio Código de Minas, a Portaria DNPM
nº 441/2009 esclarece que a execução dos trabalhos de movimentação de terras ou
desmonte de materiais in natura, que se enquadre na exceção legal, independe de
outorga de título minerário ou sequer de manifestação prévia do DNPM. Todavia, permite
ao empreendedor o requerimento de uma Declaração de Dispensa de Título Minerário,
para a verificação do preenchimento dos requisitos necessários, como medida opcional
de cautela (art. 3º), visando a prevenir eventual acusação de lavra ilegal (art. 6º).
6
comprovada ausência, insuficiência ou prática de preço abusivo do
material na localidade, ou, no caso de obras públicas contratadas pela
União e suas autarquias e as executadas com recursos federais, a
redução dos custos de execução da obra considerando o custo de
produção pelo próprio requerente em relação ao valor comercial do bem
mineral objetivado, a critério do DNPM.
7
5. Quanto ao licenciamento ambiental, necessário esclarecer que a
flexibilização das regras minerárias não substituem ou dispensam as regras ambientais
incidentes sobre as atividades de mineração, que, inclusive, foram merecedoras de
expressa menção constitucional, no §2º do art. 225, que assim dispõe: “Aquele que
explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de
acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei”.
2
A reforma ou recuperação da rodovia também está sujeita ao licenciamento ambiental prévio, tendo em
vista o art. 55 do Código Estadual do Meio Ambiente, a Lei Estadual nº 11.520, de 3 de agosto de 2000, que
assim dispõe: “Art. 55 – A construção, instalação, ampliação, reforma, recuperação, alteração, operação e
desativação de estabelecimentos, obras e atividades utilizadoras de recursos ambientais ou consideradas
efetivas ou potencialmente poluidoras, bem como capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
8
licenciamento ambiental também seria de competência local. Todavia, de acordo com as
informações repassadas pela consulente, a rodovia é estadual. Assim, salvo delegação
de competência também para o licenciamento ambiental, além da execução da obra em
si, prevista no convênio celebrado entre o Estado e o Município, o licenciamento
ambiental da reforma ou recuperação da rodovia (e da movimentação de terra a ela
necessária) é de competência do órgão ambiental estadual.
ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras
licenças legalmente exigíveis.” (grifamos)