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04/03/2023, 19:28 Plano Diretor de Marau - RS

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Versão consolidada, com alterações até o dia 07/06/2022

LEI Nº 2967, DE 1º DE AGOSTO DE 2000


(Regulamentada pelo Decreto nº 4617/2009 nº 4884/2012 nº 4981/2013)

DISPÕE SOBRE O PLANO DIRETOR DA SEDE DO MUNICÍPIO DE MARAU E


DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

ALCI LUIZ ROMANINI, Prefeito Municipal de Marau, no uso de suas atribuições legais, FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto
na Lei Orgânica do Município de Marau, que o Poder Legislativo aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei fixa os perímetros urbano e de expansão urbana da Sede do Município de Marau, regula o uso e ocupação do solo
e estabelece o plano viário a fim de orientar o seu desenvolvimento.

Art. 2º O planejamento do desenvolvimento territorial da Sede do Município compreenderá, ainda, o Programa Prioritário de
Obras, conforme determina o inciso IV do Art. 5º da Lei Estadual nº 10.166, de 23 de março de 1994.

Art. 3º Os alvarás de licença para localização e funcionamento de qualquer atividade somente poderão ser expedidos se forem
observadas as disposições desta Lei.

Art. 4º A implantação de obras e serviços, arruamentos, loteamentos, desmembramentos e edificações na Sede do Município fica
sujeita às normas estabelecidas por este Plano Diretor, dependendo de aprovação do órgão técnico competente do Município.

Art. 5º Integram a presente Lei as pranchas 1 e 2 e os quadros 1 e 2 .

TÍTULO II
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL

CAPÍTULO I
DO PERÍMETRO URBANO

Art. 6º Os perímetros urbano e de expansão urbana da Sede do Município ficam determinados conforme prancha 1, integrante
desta Lei.

Art. 7º A descrição técnica das poligonais que constituem os perímetros urbano e de expansão urbana da Sede do Município será
feita através de decreto, no prazo máximo de 120(cento e vinte ) dias a contar da data da publicação da presente Lei .

§ 1º - Os vértices da poligonal serão materializados no terreno por meio de marcos de concreto.

§ 2º - A descrição de que trata o presente Artigo deverá ser executada por profissional legalmente habilitado e conterá o
seguinte:

a) coordenadas dos vértices;

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b) rumo dos alinhamentos ;


c) comprimento dos alinhamentos ;
d) ângulos internos dos vértices.

CAPÍTULO II
DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO

Seção I
Da Divisão Territorial

Art. 8º Para fins de planejamento e controle, a área urbana da Sede do Município fica dividida em unidades territoriais,
classificadas como Zonas e Áreas Especiais, delimitadas por vias, fundos de lotes e outros traçados, conforme prancha 1.

§ 1º A delimitação das unidades territoriais abrangerá todos os imóveis com frente para as vias limítrofes. (Parágrafo Único
transformado em § 1º pela Lei nº 4473/2009)

§ 2º Independentemente do disposto no artigo, a cidade será dividida em bairros, de caráter regional, delimitados por
elementos geográficos ou eixos viários permanentes. (Redação acrescida pela Lei nº 4473/2009)

§ 3º A nomenclatura dos bairros será precedida da orientação geográfica, cardeal ou cardinal, tendo como centro de
orientação a Praça Doutor Elpídio Fialho. (Exemplo: Bairro-Centro, Bairro-Leste-Fuga, Bairro-Oeste-Borges, Bairros-Noroeste-
Metasa, etc.) (Redação acrescida pela Lei nº 4473/2009)

Seção II
Das Zonas

Art. 9º As zonas são unidades territoriais que apresentam identidade própria quanto as suas características físicas, usos
predominantes e tipologia edificada e que se destinam à ocupação prioritária.

Art. 10 - A sede do Município compreende, desde já, as seguintes zonas:

I - ZCM - Zona Central Mista;

II - ZR - Zona Residencial;

III - ZM - Zona Mista;

IV - ZCI - Zona Comercial /Industrial;

V - Zona Industrial; (Redação acrescida pela Lei nº 3346/2002)

VI - ZIT - Zona de Interesse Turístico da Orla do Capingui. (Redação acrescida pela Lei nº 5578/2019)

VII - Zona Periurbana; (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

§ 1º - A criação de uma Zona Industrial - ZI, destinada às indústrias III, conforme Art. 18 inciso XXVIII, será objeto de lei
específica, que dependerá de parecer do órgão estadual competente.

§ 2º - Serão automaticamente enquadrados no perímetro urbano, à vista tão somente da aprovação de parcelamento, as
parcelas da zona de Expansão Urbana, com a classificação de zoneamento da prancha 1, constante do Artigo 5º .

§ 3º - Quando do parcelamento para fins urbanos, de área situada na zona de Expansão Urbana, a previsão anterior for para

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ZR ou ZM, as áreas serão inclusas no perímetro urbano segundo a classificação da zona contígua, salvo se Lei dispuser de outra
forma.

§ 4º Entre uma zona industrial (ZI) e uma zona residencial (ZR) deverá haver, intercalada, uma zona de classificação
intermediaria como a zona mista (ZM). (Redação acrescida pela Lei nº 5578/2019)

§ 5º A Zona Periurbana, é caracterizada como área urbana especial, para as propriedades rurais que perderam sua qualidade
econômica agropecuária. A Zona Periurbana será limitada por coordenadas geográficas estabelecidas conforme prancha 3 anexa a
esta lei e conforme determina a Lei Complementar nº 004 de 05 de novembro de 2021. (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

§ 6º Para as glebas localizadas na Zona Periurbana, somente será admitido o fracionamento em área menor que o módulo
rural, se forem objeto de implantação de condomínio de lazer ou condomínio urbanístico de lotes conforme Lei Complementar nº
004/2021, ressalvado as limitações e restrições das propriedades rurais consolidadas e próximas ao futuro empreendimento.
(Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

Seção III
Das áreas Especiais

Art. 11 - São Áreas Especiais aquelas que requerem normas, projetos e ações especiais, condicionados às suas peculiaridades no
que se refere a:

I - características de localização, condição topográfica, proteção à saúde pública e ao patrimônio ambiental, nos seus aspectos
paisagísticos, culturais, sociais e econômicos;

II- equipamentos urbanos, programas e projetos governamentais implantados ou previstos.

Art. 12 - Caberá ao Executivo Municipal, ouvidos os órgãos federais e estaduais competentes, elaborar projeto de Lei relativo a
cada Área Especial com vistas a assegurar sua preservação, restauração ou valorização, do qual constarão:

I - seus limites e descrições;

II- as principais características que lhe conferirem peculiaridades;

III- as diretrizes gerais de parcelamento, uso e ocupação do solo e exploração econômica;

IV - o regime urbanístico.

Art. 13 - De acordo com a Prancha 1, ficam estabelecidas, desde já, as seguintes Áreas Especiais:
I - Áreas de Preservação Permanente;
a) margens do Rio Marau e seus formadores, em faixa com largura de 50 m (cinqüenta metros) a contar de sua cota de maior
inundação;
a) margens do Rio Marau, com ou sem ocorrência de vegetação nativa, em faixa marginal com largura de 50 m (cinqüenta
metros) a contar de sua cota de maior inundação. (Redação dada pela Lei nº 3346/2002)
b) margens dos arroios secundários com vegetação remanescente em faixa com largura de 30m (trinta metros) a contar de sua
cota de maior inundação;
c) faixa com largura de 50 m (cinqüenta metros) ao redor de banhados, lagoas, lagos ou reservatórios de água, naturais ou
artificiais;
d) nascentes, num raio mínimo de 50 m (cinqüenta metros) de largura;
e) topos de morros e encostas com declividade igual ou superior a 45º (quarenta e cinco graus).
II - Áreas de Proteção Ambiental:
a) áreas com ocorrência de vegetação nativa;
b) Parque Municipal Lauro Ricieri Bortolon;
c) margens dos arroios secundários sem vegetação, em faixa com largura de 15 m (quinze metros) a contar de sua cota de
maior inundação;
d) área da Gruta Nossa Senhora de Lourdes.

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Parágrafo Único - O Município poderá instituir, a qualquer tempo, mediante lei, outras Áreas Especiais.

Art. 13 De acordo com o mapa da prancha 01, ficam estabelecidas áreas especiais:

I - Áreas de Preservação Permanente (APP), que ficam sujeitas ao gravame e restrições conforme o Código Florestal (Lei
Federal nº 12.651/2012);

II - Áreas de Interesse Especial:

a) Parque Municipal Lauro Ricieri Bortolon;


b) Área da Gruta Nossa Senhora de Lourdes;

Parágrafo único. As áreas de Preservação Permanente e as Áreas de Interesse Especial de que trata os incisos deste artigo
ficam sujeitas a todas normas ambientais e licenciamentos necessários a qualquer intervenção. (Redação dada pela Lei nº
5578/2019)

Art. 14 - Nas Áreas de Preservação Permanente são vedadas a descaracterização, a edificação e o parcelamento do solo.

Art. 14 As Áreas de Preservação Permanente ficam submetidas a incidência das normas ambientais que tratam da matéria.
(Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

Art. 15 - As Áreas de Proteção Ambiental exigem restrições quanto ao parcelamento, uso e ocupação do solo, ficando proibidas
novas edificações e atividades até a aprovação da legislação específica.

Art. 15 As áreas de proteção especial de que trata o art. 13, inciso II desta lei, ficam com vedação ao parcelamento de solo e
sujeitas ao licenciamento ambiental pertinente em relação ao manejo de vegetação, da construção de novas edificações e reformas
executadas nas mesmas. (Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

Seção IV
Dos Usos

Art. 16 - Em cada unidade territorial serão estabelecidos usos proibidos e usos sujeitos a estudo de viabilidade urbanística e
ambiental, sendo permitidos todos os demais usos e adotando-se para tal fim as seguintes definições:

I- USO PERMITIDO: é o uso capaz de desenvolver-se naquele local sem comprometer suas características básicas;

II- USO SUJEITO A ESTUDO DE VIABILIDADE URBANÍSTICA E AMBIENTAL: é o uso que deve merecer um exame caso a caso, em
função do sistema viário e do entorno imediato, o qual será submetido à decisão do Conselho de Desenvolvimento Urbano e, no
caso previsto no Art. 74, inciso II, à aprovação da Câmara Municipal.

II - USO SUJEITO A ESTUDO DE VIABILIDADE URBANÍSTICA E AMBIENTAL: é o uso que deve merecer um exame caso a caso, em
função do sistema viário e do entorno imediato, submetido a critério do poder público e quando for o caso, ao Conselho de
Desenvolvimento Urbano; (Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

III- USO PROIBIDO: é o uso conflitante em relação às características estabelecidas para o local.

§ 1º - Os usos proibidos e os sujeitos a estudo de viabilidade urbanística e ambiental em cada zona estão estabelecidos no
Quadro 1.

§ 2º - Os usos proibidos e os sujeitos a estudo de viabilidade urbanística e ambiental nas Áreas Especiais serão estabelecidos
quando da elaboração dos projetos específicos referidos no Artigo 12.

§ 3º Quando a permissibilidade dos usos estiver sujeita às normas ambientais ou de outra natureza de Órgãos de esfera
superior, os dispositivos desta Lei terão caráter subsidiário. (Redação acrescida pela Lei nº 4473/2009)

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§ 4º Fica o Prefeito Municipal autorizado a adequar, por decreto, quando necessário, e mediante proposta motivada de
Órgãos da Administração Municipal e parecer favorável do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, o enquadramento dos
usos previstos do Quadro 1. (Redação acrescida pela Lei nº 4473/2009)

§ 5º O Prefeito Municipal comunicará à Câmara Municipal de Vereadores a emissão de decreto no caso previsto no parágrafo
anterior. (Redação acrescida pela Lei nº 4473/2009)

Art. 17 - Nas edificações de uso proibido existentes na data da publicação desta Lei, serão admitidos somente reparos essenciais à
sua segurança, instalações e equipamentos, ficando a licença para ampliações sujeita ao disposto nos Artigos 70 a 76 desta Lei.

Art. 18 - No estabelecimento do regime de usos, para os efeitos desta Lei, será adotada a seguinte classificação:

I - HABITAÇÃO - habitação unifamiliar, multifamiliar ou coletiva. (albergue, asilo, orfanato, creches e congêneres).

II - ESTABELECIMENTO DE HOSPEDAGEM - hotel, pousada, motel, casa de estudantes e congêneres.

III - SUPERMERCADO - estabelecimento destinado principalmente ao comércio varejista de produtos alimentícios, de higiene e
limpeza, que ocupe terreno com área superior a 500m² ( quinhentos metros quadrados).

III - SUPERMERCADO - estabelecimento destinado principalmente ao comércio varejista de produtos alimentícios, de higiene e
limpeza, que ocupe área de venda superior a 500 m2 (quinhentos metros quadrados). (Redação dada pela Lei nº 4099/2006)

IV - CENTRO COMERCIAL - edificação destinada à venda ou locação de espaços para estabelecimentos de comércio varejista,
prestação de serviços e diversões, que ocupe terreno com área igual ou superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados).

IV - CENTRO COMERCIAL - edificação destinada à venda ou locação de espaços para estabelecimentos de comércio varejista,
prestação de serviço e diversões, que ocupe área de vendas ou uso superior a 1000 m2 (hum mil metros quadrados), com o
mínimo de dez (10) lojas. (Redação dada pela Lei nº 4099/2006)

V - COMÉRCIO VAREJISTA - estabelecimento destinado à comercialização direta de mercadorias que não se enquadre nas
demais categorias relacionadas neste Artigo.

VI - REVENDA DE VEÍCULOS LEVES - estabelecimento destinado à exposição e comercialização de veículos de passeio e de


utilitários leves, não incluindo oficina.

VII - REVENDA DE MÁQUINAS E IMPLEMENTOS - estabelecimento destinado à exposição e comercialização de máquinas e de


implementos agrícolas e rodoviários, não incluindo oficina.

VIII - DEPÓSITO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - estabelecimento destinado ao armazenamento, com ou sem


comercialização direta, por atacado ou varejo, de areia, brita, cimento, tijolos, tubos, ferros, madeiras e outros materiais pesados
destinados à construção civil.

VIII - DEPÓSITO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (LEVE) - estabelecimento destinado ao armazenamento, com ou sem
comercialização direta, por atacado ou varejo, de cerâmicas, canos, louças para banheiro, acabamentos e outros materiais leves
destinados à construção civil. (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

IX - DEPÓSITO DE PRODUTOS TÓXICOS - estabelecimento destinado ao armazenamento, com ou sem comercialização direta,
por atacado ou varejo, de produtos tóxicos como defensivos agrícolas, produtos para desencetização e similares.

X - DEPÓSITO DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVOS - estabelecimento destinado ao armazenamento, com ou sem


comercialização direta, por atacado ou varejo, de produtos com alto risco de incêndio ou explosão, exceto GLP.

XI - DEPÓSITO E POSTO DE REVENDA DE GÁS (GLP) - estabelecimento destinado ao armazenamento, com ou sem
comercialização direta, por atacado ou varejo, de botijões de gás (GLP).

XII - DEPÓSITO DE PRODUTOS NÃO NOCIVOS - estabelecimento destinado ao armazenamento de produtos que não se
enquadrem nas demais categorias de depósitos relacionados neste Artigo.

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XII - DEPÓSITOS DE PRODUTOS NÃO NOCIVOS - Estabelecimento destinado ao armazenamento de produto, com ou sem
comercialização direta por atacado ou varejo, que não se enquadrem nas demais categorias de depósitos relacionadas neste artigo.
(Redação dada pela Lei nº 3346/2002)

XIII - ESTABELECIMENTO DE ENSINO - escola de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior e
Profissionalizante.

XIV - ESTABELECIMENTO CULTURAL, RELIGIOSO OU RECREATIVO - clube e local de uso recreativo, templo, auditório, ginásio de
esportes e congêneres.

XV - ESTABELECIMENTO DE DIVERSÕES - casa noturna, jogos eletrônicos, boliche, bilhar, bares e restaurantes de música ao
vivo e congêneres.

XV - ESTABELECIMENTO DE DIVERSÕES - casa noturna, jogos eletrônicos, boliche e bilhar; (Redação dada pela Lei nº
5578/2019)

XVI - ESTABELECIMENTO DE SAÚDE I - posto de saúde, pronto socorro, ambulatório e congêneres.

XVII - ESTABELECIMENTO DE SAÚDE II - hospital, casa de repouso, clínica com hospedagem e congêneres.

XVIII - SERVIÇO PROFISSIONAL I - estabelecimento destinado à prestação de serviços que não causem incômodo nem risco à
população, tais como salão de beleza, ateliê de costura, locadora de vídeo, estabelecimento bancário, escritório, consultório,
oficinas de consertos de calçados, relógios, eletrodomésticos, local para refeições, academia de cultura física, escola de datilografia,
idiomas e congêneres.

XIX - SERVIÇO PROFISSIONAL II - estabelecimento destinado à prestação de serviços que não causem incômodo nem risco à
população, tais como estúdio fotográfico, tipografia, pintura de letreiros, lavanderia, laboratório de análises clínicas e congêneres.

XX - SERVIÇO TÉCNICO I - oficina de confecção ou reparação de artigos em metal, madeira, pedras ou outros, que produza
ruídos, trepidações e poeiras incômodas, incluídas as oficinas de reparação de veículos leves.

XX - SERVIÇO TÉCNICO I - oficina de confecção ou reparação de artigos em metal, madeira, pedras ou outros, que produza
ruídos, trepidações e poeiras incômodas, incluídas as oficinas de reparação de veículos leves e lavagem de veículos; (Redação dada
pela Lei nº 5578/2019)

XXI - SERVIÇO TÉCNICO II - oficina de reparação de veículos de carga ou coletivos, máquinas e implementos agrícolas de
pequeno porte.

XXI - SERVIÇOS TÉCNICOS II - Serviços de reparação de veículos de carga ou coletivos, incluídas oficinas de reparação de
maquinas e implementos agrícolas de qualquer porte; (Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

XXII - SERVIÇO TÉCNICO III - oficina de confecção ou reparação de quaisquer artigos que impliquem em produção de resíduos
com potencial poluidor hídrico ou atmosférico, como galvanização, cromagem, vulcanização e recauchutagem.

XXIII - POSTO DE ABASTECIMENTO E SERVIÇOS - edificação destinada ao abastecimento de veículos automotores, com ou sem
serviços de lavagem e de reparação de pneus e câmaras, exclusive vulcanização e recauchutagem.

XXIV - GARAGEM COMERCIAL - edificação destinada à venda ou locação de espaços para estacionamento de veículos leves.

XXV - GARAGEM DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE - local destinado ao estacionamento de veículos de carga ou coletivos.

XXVI - INDÚSTRIA I - estabelecimento industrial que possua baixa potencialidade poluidora atmosférica e hídrica, e que ocupe
terreno com área igual ou inferior a 500m² (quinhentos metros quadrados).

XXVI - INDÚSTRIA I - estabelecimento industrial que possua baixa potencialidade poluidora; (Redação dada pela Lei nº
4473/2009)

XXVII - INDÚSTRIA II - estabelecimento industrial que possua baixa potencialidade poluidora e hídrica, e que ocupe terreno

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com área superior a 500m² (quinhentos metros quadrados).

XXVII - INDÚSTRIA II - estabelecimento industrial que possua média potencialidade poluidora; (Redação dada pela Lei nº
4473/2009)

XXVIII - INDÚSTRIA III - estabelecimento industrial que possua média ou alta potencialidade poluidora atmosférica ou hídrica.

XXVIII - INDÚSTRIA III - estabelecimento industrial que possua alta potencialidade poluidora; (Redação dada pela Lei nº
4473/2009)

XXIX - ATIVIDADES DE APOIO AO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL - locais vinculados ao estabelecimento industrial, tais como
creche, habitação de zelador, local para refeições, ambulatório, posto bancário e canchas esportivas.

XXIX - ATIVIDADES DE APOIO AO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL - locais vinculados ao estabelecimento industrial, tais como:
creche, habitação de zelador, local para refeições, ambulatórios, posto bancário, canchas esportivas, ou outras, a critério do
Departamento competente, desde que não se enquadrem como proibidas naquela zona. (Redação dada pela Lei nº 3346/2002)

XXIX - ATIVIDADES DE APOIO AO ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL - locais vinculados ao estabelecimento industrial, que servem
de apoio a atividade principal que deve ser a indústria; (Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

XXX - DIVERSÕES: Restaurantes e Bares com veiculação de música ao vivo. (Redação acrescida pela Lei nº 5578/2019)

XXXII - DEPÓSITO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (PESADOS) - estabelecimento destinado ao armazenamento, com ou sem
comercialização direta, por atacado ou varejo, de areia, brita, cimento, tijolos, tubos, ferros, madeiras e outros materiais pesados
destinados à construção civil. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

§ 1º - O enquadramento das oficinas e indústrias, de acordo com seu potencial poluidor hídrico ou atmosférico, dependerá de
parecer do órgão competente; (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

§ 2º - As atividades que não se enquadrem em nenhuma das categorias relacionadas neste Artigo deverão ser objeto de
estudo de viabilidade urbanística e ambiental.

§ 2º As atividades sujeitas a estudo de viabilidade poderão ter o estudo dispensado, a critério do poder público, quando a
atividade for sujeita ao licenciamento ambiental. (Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

§ 3º - O licenciamento de atividades de apoio previstas no inciso depende de estudo de viabilidade urbanística e ambiental.
(Redação acrescida pela Lei nº 3346/2002) (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

Art. 19 - Todas as indústrias que se instalarem no Município deverão contar com sistema de controle de poluição aprovado pelo
órgão estadual competente, sendo que a concessão do "habite-se" das mesmas dependerá de apresentação da Licença de
Operação daquele órgão.

Art. 19 Todas as indústrias que se instalarem no Município deverão contar com sistemas de segurança e de controle de poluição
aprovados pelos órgãos competentes, sendo que a concessão de "habite-se" das mesmas dependerá da apresentação das licenças
de operação daqueles órgãos. (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

Art. 20 - A localização de depósitos de explosivos ficará a critério do Município e do Ministério do Exército.

Art. 21 - A localização de depósitos e postos de venda de gás, além do que estabelece o Quadro I, deverá atender às disposições e
normas de segurança sobre depósitos de gás liqüefeito de petróleo .

Art. 22 - Sem prejuízo das demais disposições desta Lei que lhe forem pertinentes, será objeto de estudo de viabilidade urbanística
e ambiental a instalação de atividade com potencialidade poluidora sonora a uma distância, medida em linha reta, igual ou inferior
a 500m (quinhentos metros) de hospitais.

Art. 23 - As atividades cujo funcionamento foram autorizadas a título precário nos termos da Lei nº 1.333, de 04 de Julho de 1989,
e que permanecerem como de uso proibido conforme disposto no correspondente Quadro I desta Lei, terão seus alvarás

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cancelados em 31 de dezembro de 2002. (Vide prorrogação dada pelas Leis nº 3385/2003 e nº 3619/2004)

Seção V
Dos Dispositivos de Controle Das Edificações

Art. 24 - Nenhuma edificação, reforma, demolição ou obra de qualquer espécie poderá ser feita sem prévio licenciamento pelos
órgãos competentes do Município.

§ 1º - Os projetos deverão ser elaborados de acordo com este Plano Diretor e com as normas estabelecidas no Código de
Edificações.

§ 2º - As edificações, reformas ou obras de qualquer espécie, em execução ou executadas em desacordo com a legislação
pertinente, ficarão sujeitas a embargo administrativo e posterior demolição.

§ 3º - Todo o licenciamento para construção, quando for o caso, dependerá da prévia demarcação de alinhamento e cota e de
verificação da adequação física do imóvel à respectiva documentação de domínio.

§ 4º - Fica vedada a concessão de alvarás de funcionamento de quaisquer atividades em prédios em situação irregular, objeto
de embargo.

§ 5º - Quando a obra ou edificação não enquadrar nos requisitos legais exigíveis em razão do tipo especial de seu projeto ou
em virtude de características incomuns do terreno, ou, ainda, por outro motivo especial relevante, sua aprovação fica sujeita a
estudo de viabilidade técnica, urbanística e ambiental na forma da Lei. (Redação acrescida pela Lei nº 4099/2006)

Art. 25 - Solicitada a autorização para edificação em faixa ao longo de rodovias ou de linhas de transmissão de energia elétrica,
existentes ou projetadas, serão previamente ouvidos os órgãos estaduais e federais competentes.

Art. 26 - O controle das edificações será exercido através dos seguintes instrumentos:

I - Índice de Aproveitamento (IA) ;

II - Taxa de Ocupação (TO);

III - Recuo Frontal;

IV - Recuos Laterais e de Fundos.

Art. 27 - Os dispositivos de controle das edificações situadas nas Zonas estão estabelecidos no Quadro 1.

Art. 28 - Os dispositivos de controle das edificações situadas nas Áreas Especiais serão estabelecidos quando da elaboração dos
projetos de lei específicos referidos no Art. 12.

Art. 29 - Nos condomínios por unidades autônomas, regidos pela lei de parcelamento do solo urbano, o índice de aproveitamento
e a taxa de ocupação incidirão sobre a área de uso privativo.

Art. 29 - Nos condomínios por unidades autônomas, regidos pela Lei de parcelamento de solo urbano, o índice de aproveitamento
incidirá sobre a área de uso privativo. (Redação dada pela Lei nº 3346/2002)

Art. 30 - Nos acréscimos, a soma da área da edificação existente com a área a ser construída não poderá ultrapassar a área total
permitida, segundo os índices urbanísticos.

Art. 31 - É vinculado à edificação o terreno sobre a qual a mesma se assenta, ficando vedada a construção, a alienação e o
desmembramento das áreas que devam, ser mantidas livres em razão dos dispositivos de controle.

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Subseção I
Do índice de Aproveitamento (ia)

Art. 32 - Índice de Aproveitamento é a relação entre a área máxima de construção permitida e a área total do terreno.

Parágrafo Único - O índice de aproveitamento tem por função o controle das densidades populacionais e das atividades,
compatibilizando-as com a capacidade da infra-estrutura instalada ou programada.

Art. 33 - Na aplicação do Índice de Aproveitamento não serão computados:

I - as áreas destinadas aos serviços gerais de prédio, tais como casa de máquinas de elevadores, bombas e transformadores,
instalações centrais de gás, ar condicionado, aquecimento de água, contadores e medidores em geral, instalações de coleta e
depósito de lixo;

II - as áreas de circulação de uso comum, tais como vestíbulos, escadas, poços de elevadores, espaços destinados a guarda de
materiais de limpeza ou de expedientes e similares, de uso obrigatório do prédio;

III - as vagas para estacionamento, incluindo a circulação interna, seja qual for a localização;

IV - os salões de festas de uso comum, em prédios residenciais ou mistos, seja qual for a localização;

V - as construções situadas na cobertura, destinadas a salões de recreação de utilização exclusiva de cada unidade autônoma,
desde que permaneça descoberta uma área correspondente a no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da área do pavimento
inferior;

VI - as sacadas; (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

VII - a parcela da área das varandas correspondentes a uma profundidade máxima de 2,00m (dois metros). (Revogado pela Lei
nº 5578/2019)

VIII - mezaninos, com acesso interno, em até 50% (cinquenta por cento) da área da respectiva loja. (Redação acrescida pela Lei
nº 5578/2019)

§ 1º - Considera-se sacada a parte e da edificação em balanço em relação à parede externa do prédio, tendo pelo menos
2(duas) faces abertas para via pública ou pátio. (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

§ 2º - Considera-se varanda a parte da edificação não em balanço, limitada pela parede externa do prédio, com pelo menos
uma das faces abertas para via pública ou pátio. (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

§ 3º - Nas varandas com mais de uma face aberta, não será computada apenas a profundidade máxima correspondente a uma
das faces. (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

§ 4º - Para beneficiar-se do disposto neste Artigo as sacadas e varandas não poderão constituir dependência de serviço.
(Revogado pela Lei nº 5578/2019)

§ 5º - Os pavimentos em pilotis que possuírem áreas fechadas, de uso comum, de até 33% (trinta e três por cento) da área
total do pavimento, não serão computados no cálculo de aplicação do índice de aproveitamento (IA). (Redação acrescida pela Lei
nº 3346/2002) (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

Subseção II
Da Taxa de Ocupação (to)

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Art. 34 - Taxa de Ocupação é a relação entre a projeção horizontal máxima de construção permitida e a área total do terreno.

Parágrafo Único - A taxa de Ocupação tem por função:

I - incentivar áreas de lazer e recreação nas edificações situadas em locais carentes de equipamentos de lazer e cultura de uso
permanente;

II - preservar áreas livres, em razão de seus aspectos visuais, de composição da paisagem urbana ou da ocorrência de
elementos naturais, em especial da vegetação existente;

III - adequar as construções às condições físicas do solo, no que se refere a sua permeabilidade e relevo.

Art. 35 - No cálculo da projeção horizontal máxima de construção permitida não serão computadas, desde que respeitados o
alinhamento e os recuos laterais e de fundos estabelecidos no Quadro 1:

I - as sacadas, até o limite de 1,30m (um metro e trinta centímetros) de largura;

I - sacadas e balanços, até o limite de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de largura; (Redação dada pela Lei nº
4202/2007)

II - os beirados;

III - as marquises;

Parágrafo Único - Sobre os recuos obrigatórios laterais e de fundos será permitida a construção de saliências em relação à
parede, até o limite de 0,50m (cinqüenta centímetros) da projeção horizontal e desde que não seja ocupada mais de 20%(vinte por
cento) da fachada correspondente.

Subseção III
Da Altura, Dos Recuos e Das Marquises

Art. 36 - O Plano Diretor manterá a limitação de altura das edificações decorrente de normas relativas aos serviços de
telecomunicações, aos serviços e instalações de energia elétrica e à navegação a área, expedidos pelos órgãos ou entidades
competentes.

Art. 37 - O recuo frontal destina-se a criar espaços de transição entre a edificação e a via pública, com vistas a:

I - nas vias predominantemente comerciais, ampliar a largura do passeio e proporcionar a implantação de equipamentos de
apoio às atividades de comércio e serviços;

II - nas demais vias, garantir sua aeração e insolação, possibilitando o ajardinamento e a valorização da paisagem.

Parágrafo único - Na Zona Residencial, no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da área correspondente ao recuo frontal deverá
receber ajardinamento, sem pavimentação, a fim de assegurar a permeabilidade do terreno.

Art. 38 - Fica vedada a construção em área correspondente ao recuo frontal, excetuados:

I - muros de arrimo decorrentes dos desníveis naturais do terreno;

II - vedações no alinhamento ou nas divisas laterais, desde que utilizados elementos construtivos que assegurem
permeabilidade visual;

III - sacadas, marquises e balanços até o limite máximo de 1,30m (um metro e trinta centímetros) de largura e permitindo
passagem livre com, no mínimo 2,80 (dois metros e oitenta centímetros) de altura;

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III - Sacadas, marquises e balanços até o limite máximo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de largura e permitindo
passagem livre com, no mínimo, 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) de altura; (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

IV - escadarias ou rampas de acesso, quando necessárias pela conformação natural do terreno;


IV - escadarias desde que não armadas e rampas de acesso; (Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

IV - Escadas e rampas de acesso à edificação; (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

V - guarita para guarda de segurança e pórticos, desde que seja respeitado o alinhamento.

V - Guarita para guarda de segurança e pórticos, desde que separados da edificação principal e respeitando o alinhamento e a
permeabilidade visual no sentido longitudinal; (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

VI - Centrais de gás liquefeitos, respeitadas as normas técnicas e legais pertinentes; (Redação acrescida pela Lei nº 4473/2009)

VII - os edifícios destinados à habitação coletiva com área comercial, poderão executar lajes para o acesso as salas comerciais
e residencial, não podendo ser utilizado o espaço abaixo desta para qualquer fim, devendo ainda, ser construído em balanço na
forma de marquise com altura igual ou superior a 2,80 metros; (Redação acrescida pela Lei nº 5578/2019)

VIII - Vagas de garagem podendo usar 50% de uso no recuo frontal do subsolo, desde que os mesmos sejam cobertos com laje
e totalmente aterrados. (Redação acrescida pela Lei nº 5578/2019)

Parágrafo Único - Na Avenida Júlio Borella, no espaço em que seu recuo frontal é de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros), o limite máximo de sobreposição de sacadas, marquise e balanços, previstos no inciso III, é de 1,30m (um metro e
trinta centímetros). (Redação acrescida pela Lei nº 4473/2009)

Art. 39 - São irredutíveis os recuos frontais, inclusive nos terrenos de esquina. (Vide Lei nº 3397/2003)

Art. 40 - Nos prédios, existentes na data da aprovação da presente Lei, que não atendam ao recuo frontal obrigatório somente
serão permitidas ampliações que obedeçam as exigências de recuo estabelecidas no Quadro 1.

Art. 41 - Nos imóveis atingidos por recuo para alargamento viário conforme indicado na prancha 2, o recuo frontal é medido a
partir do futuro alinhamento.

Art. 42 - Os recuos mínimos, laterais e de fundos, têm por objetivo assegurar condições de iluminação, insolação e aeração .

§ 1º Nos condomínios horizontais, no caso de existirem aberturas entre as edificações com parede de alvenaria, a distância
entre elas deverá ser de 3,00 metros e no caso de edificações com paredes de madeira, a distância entre elas deverá ser de 4,00
metros. (Redação acrescida pela Lei nº 5578/2019)

§ 2º As servidões de passagens nos condomínios horizontais deverão ter largura mínima de 3,50m (três metros e cinquenta
centímetros). (Redação acrescida pela Lei nº 5578/2019)

Art. 43 - Os recuos laterais e de fundos são proporcionais à altura da edificação, conforme indicado no Quadro 1.

§ 1º - A altura (H) será medida do nível do pavimento térreo ao forro do último pavimento.

§ 2º - Para fins de dimensionamento dos recuos laterais e de fundos não será computado no cálculo de H a altura
correspondente aos salões de estar e recreação de uso coletivo ou privativo situados na cobertura da edificação, desde que estes
mantenham um afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) em ambas as laterais e de 2,50m (dois metros
e cinqüenta centímetros) na frente e nos fundos, a partir do limite do pavimento imediatamente inferior.

§ 2º Para fim de dimensionamentos dos recuos não será computado no cálculo de H a altura correspondente aos salões de
estar e recepção de uso coletivo ou privativo situados na cobertura da edificação, desde que estes não ultrapassem 50% (cinqüenta
por cento) da projeção horizontal do pavimento imediatamente inferior. (Redação dada pela Lei nº 4099/2006)

§ 3º - Para fins de edificação, os terrenos de esquina têm duas frentes, um lado e um fundo, ficando a critério do proprietário
a escolha do local de ocorrência do fundo e do lado; e, nos terrenos de mais de uma frente, não situados em esquina, para cada

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frente deverá corresponder um fundo com a dimensão correspondente à frente, sendo considerados lados as demais faces.
(Redação acrescida pela Lei nº 3346/2002)

§ 3º Para fins de edificação, nos terrenos de esquina e nos terrenos com mais de uma frente, não situados em esquina, além
de suas frentes, as demais faces serão consideradas lados. (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

Art. 44 - Os terrenos que possuem testada igual ou inferior a 11m (onze metros), situados na ZCM, e que estejam devidamente
matriculados no Ofício do Registro de Imóveis até 31 de dezembro de 1999, poderão ter alterados a dimensão ou o local da
ocorrência dos recuos laterais, a fim de garantir uma faixa de testada edificável de 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros),
com uma altura H de até 15m (quinze metros).

Art. 44 Os terrenos que possuem testadas iguais ou inferiores a 11m (onze metros), situados na ZCM, e que estejam devidamente
matriculados no Ofício do Registro de Imóveis até 31 de dezembro de 1999, poderão ter alterados a dimensão e o local da
ocorrência dos recuos laterais, a fim de garantir uma faixa de testada edificável de 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros),
com uma altura "H" de até 15,50 m (quinze metros e cinqüenta centímetros). (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

§ 1º - A alteração prevista neste Artigo dependerá de estudo de viabilidade urbanística e ambiental com parecer favorável do
Conselho de Desenvolvimento Urbano.

§ 2º - Em qualquer caso deverão ser asseguradas as dimensões mínimas estabelecidas pelo Código de Edificações para as
áreas de iluminação e ventilação.

Art. 45 - Nos lotes atingidos por cursos d`água as edificações deverão respeitar uma faixa "non aedificandi" definida caso a caso
pelo órgão técnico municipal competente e nunca inferior ao previsto no Art. 13, inciso I e inciso II, alínea c, conforme o caso.

Art. 45 - Nos lotes, anteriormente legalizados, atingidos por cursos d`água, as edificações deverão respeitar uma faixa "non
aedificandi" a ser definida pelo órgão técnico municipal competente, não incidindo os limitativos contidos no art. 13, incisos I e II,
alínea "c" desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 3346/2002)

Art. 46 - As paredes de madeira deverão manter recuos de, no mínimo 2m (dois metros) em relação às divisas correspondentes.

Art. 46 As paredes de madeira deverão manter recuos de no mínimo 2m (dois metros) em relação às divisas do terreno e, de no
mínimo 4m (quatro metros) entre paredes de madeira ou de outros materiais combustíveis de prédios diversos, construídos no
mesmo terreno. (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

Art. 47 - As edificações cujo pavimento térreo for destinado a atividades comerciais ou de serviços deverão ser dotadas de
marquise ou balanço, obedecendo ao disposto no Art. 38, inciso III, desta Lei e demais especificações .

Seção VI
Das Vagas Para Estacionamento e áreas de Manobra

Art. 48 - Os prédios de habitação coletiva e os destinados a atividades geradoras de tráfego deverão contar com áreas próprias
para estacionamento, dimensionadas de acordo com o Quadro 2.

Art. 48 Os prédios de habitação coletiva ou residencial e os destinados às atividades geradoras de tráfego deverão contar com
áreas próprias para estacionamento, dimensionadas de acordo com o Quadro 2. (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

§ 1º - Para efeito de aplicação desta Lei, ficam consideradas como estacionamento de veículos as áreas reservadas às vagas e
aquelas destinadas à circulação interna.

§ 2º - A disposição das vagas obrigatórias para estacionamento deverá permitir movimentação independente para cada
veículo.

§ 3º - Mediante estudo de viabilidade urbanística e ambiental e parecer favorável do Conselho de Desenvolvimento Urbano,
poderão ser construídas garagens em espaço subterrâneo, cuja área não será computada para os efeitos do índice de
aproveitamento (IA) e da taxa de ocupação (TO).

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§ 3º - Mediante estudo de viabilidade urbanística e ambiental e parecer favorável do Conselho de Desenvolvimento Urbano,
poderão ser construídas garagens em espaço subterrâneo, cuja área não será computada para os efeitos do índice de
aproveitamento (IA) e taxa de ocupação (TO), podendo usar todo o subsolo do terreno, menos o dos recuos frontais. (Redação
dada pela Lei nº 3346/2002)

§ 3º Poderão ser construídas garagens subterrâneas, cujas áreas não serão computadas para os efeitos do índice de
aproveitamento (IA), mas computadas para os efeitos da taxa de ocupação (TO). (Redação dada pela Lei nº 4099/2006)

§ 4º - Nos prédios comerciais, supermercados e centros comerciais, referidos no Quadro 2, as áreas próprias para
estacionamento serão obrigatoriamente destinadas ao uso rotativo do público. (Redação acrescida pela Lei nº 3346/2002)

§ 4º Nos prédios destinados a supermercados e centros comerciais, referidos no quadro 2, as áreas próprias para
estacionamento serão obrigatoriamente destinadas ao uso rotativo do público. (Redação dada pela Lei nº 4099/2006)

§ 5º Nas edificações onde existem mais vagas de estacionamento do que o atualmente exigido, podem seus proprietários,
mediante projetos regularmente aprovados e licenciados, suprimi-las ou modifica-las. (Redação acrescida pela Lei nº 4099/2006)

Art. 49 - Quando no mesmo terreno coexistirem usos diferentes, o número de vagas exigidos deverá ser igual à soma das vagas
necessárias para cada um dos usos.

Art. 50 - As vagas de estacionamento cobertas não poderão ocupar a área correspondente ao recuo frontal, nem a área livre
garantia pela taxa de ocupação.

Art. 51 - As vagas descobertas para estacionamento só poderão ocupar 50% (cinqüenta por cento) da área livre garantia pela taxa
de ocupação.

Art. 52 - Nas edificações destinadas a supermercados, centros comerciais, comércio atacadista, transportadoras e indústria é
obrigatória a previsão de local, no interior do terreno destinado às operações de carga e descarga.

Art. 53 - As rampas de acesso deverão ser edificadas integralmente no interior do terreno, respeitando o recuo viário, quando for o
caso.

Art. 53 As rampas de acesso deverão ser edificadas integralmente no interior do terreno, respeitando o recuo viário, salvo as
exceções do art. 38 desta lei. (Redação dada pela Lei nº 5578/2019)

CAPÍTULO III
DO SISTEMA VIÁRIO

Art. 54 - A abertura ou modificação de qualquer via urbana dependerá de prévia autorização do Município e deverá obedecer ao
que estabelecem a Prancha 2, integrante desta Lei, e a Lei Municipal que dispõe sobre o parcelamento de solo urbano.

Art. 54-A As vias públicas terão numeração seqüencial de suas edificações nas direções Norte para Sul; e, de Leste para Oeste,
dispondo-se os números pares à esquerda e os impares à direita.

§ 1º Onde a orientação geográfica não se enquadrar nesta regra, será adotada a orientação cardinal que mais se aproxime.

§ 2º A numeração será disposta em quantitativo de forma que tanto a sua progressão, quanto a regressão seja possível,
permitindo manter a seqüência numérica tanto para mais, quanto para menos.

§ 3º Será atribuído um número para cada metro linear na seqüência ordinal.

§ 4º No prazo de dois anos todas as edificações adotarão as suas respectivas numerações. (Redação acrescida pela Lei nº
4473/2009)

Art. 55 - Os imóveis situados em vias para as quais está previsto alargamento, conforme a Prancha 2, deverão manter o recuo

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viário indicado no Quadro 1 correspondente.

Parágrafo único - Na faixa de terreno correspondente ao recuo viário não serão permitidos pórticos, escadas estruturadas ou
qualquer outro elemento construtivo.

Art. 56 - Os estabelecimentos comerciais, industriais ou de serviços que fizerem uso da via pública, pista ou passeio, para
realização de suas atividades sofrerão as penalidades previstas nos Artigos 77 a 81 .

CAPÍTULO IV
DO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 57 - Os loteamentos, desmembrados e condomínios por unidades autônomas, para fins urbanos, somente serão permitidos
dentro do perímetro urbano e deverão obedecer à Lei Municipal que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano.

Art. 58 - Os lotes resultantes de loteamentos e desmembramentos, inclusive de subdivisão de lote, deverão obedecer às
exigências mínimas de testada e área fixadas para cada Zona, pela Lei Municipal de Parcelamento do Solo.

Art. 59 - Os parcelamentos do solo, clandestinos ou irregulares existentes na data de publicação desta Lei serão objeto de um
programa especial de regularização fundiária e urbanística, a ser realizado pelo setor técnico do Município e submetido à
apreciação do Conselho de Desenvolvimento Urbano e à aprovação da Câmara Municipal.

Art. 59-A Ao longo das faixas de domínio público das rodovias, a reserva de faixa não edificável aos lotes, será de no mínimo 5
(cinco) metros de cada lado.

§ 1º A faixa não edificável para os lotes que são atingidos pelo contorno dos trevos de acesso a cidade, será de 10,00 (dez)
metros.

§ 2º Os lotes nos quais incidirem estas restrições deverão apresentar dimensões tais que permitam a edificação na área
remanescente. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

CAPÍTULO V
DO SANEAMENTO AMBIENTAL

Art. 60 - O saneamento ambiental do Município, além de obedecer às disposições da legislação federal e estadual pertinente, será
regido pelo Código de Meio Ambiente e Posturas, a ser instituído por Lei.

Art. 61 - O Código de Meio Ambiente e Posturas disporá sobre:

I - serviços de limpeza urbana, que compreendem a coleta, o transporte e a deposição final do lixo, conservação e limpeza de
logradouros públicos e outros serviços correlatos;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos pluviais e cloacais;

IV - controle das emissões atmosféricas, efluentes líquidos e resíduos sólidos dos estabelecimentos industriais e de prestação
de serviços.

Art. 62 - Os prédios abastecidos pela rede pública de distribuição de água deverão ser dotados de instalações hidrossanitárias,
tendo cada economia residencial, no mínimo, os seguintes aparelhos: 01 (um) vaso sanitário; 01(um) chuveiro; 01 (um) lavatório;
01(uma) pia de cozinha e 01 (um) tanque de lavar roupas, providos de água corrente.

Art. 63 - Será obrigatória a instalação de fossa séptica, caixa de gordura e leito anaeróbio de fluxo ascendente para tratamento dos
efluentes, obedecendo às seguintes especificações:

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I - quanto ao leito anaeróbio:

a) deverá ser dimensionado de acordo com a NBR 7229;


b) deverá ser localizado a, no mínimo, 1m (um metro) de distância da fossa;
c) o efluente deve ter fluxo ascendente sobre um leito filtrante de granulometria uniforme, devendo adotar-se pedra britada
nº 04.

Parágrafo Único - A fossa séptica e o filtro anaeróbio devem estar localizados no interior do lote, possibilitando livre acesso
para limpeza e fiscalização.

CAPÍTULO VI
DA PAISAGEM URBANA

Art. 64 - A preservação, proteção e valorização da paisagem urbana de Marau, serão asseguradas mediante os dispositivos de
controle do parcelamento, uso e ocupação do solo e ainda das seguintes medidas:

I - preservação e revitalização dos espaços urbanos de interesse paisagístico ou cultural;

II - limitação ou proibição da colocação de cartazes e similares em locais onde, de qualquer forma, prejudiquem a paisagem;

III - estabelecimento de normas para sinalização, nomenclatura e implantação de elementos de divulgação nos logradouros
públicos;

IV - arborização das vias e demais logradouros públicos;

V - padronização do mobiliário urbano: postes, telefones públicos, caixas de correspondência, bancos de praças, abrigos para
pontos de ônibus e táxis, bancas de revistas e outros;

VI - definição do tipo de pavimentação dos passeios públicos, os quais serão padronizados conforme estudo a ser
desenvolvido pelo setor competente da Prefeitura;

VII - instituição de facilidades fiscais em retribuição à execução de um programa voluntário de reparação e reabilitação e
outras melhorias de edificações que tenham valor arquitetônico, histórico, paisagístico e tradicional;

VIII - imposição de penalidades adequadas, pelo não cumprimento de intimação, objetivando a construção de passeios,
muros, pinturas, instalações e outras melhorias que, por força de Lei ou de regulamentos, deverão existir em bom estado de
conservação (Art. 79, I);

§ 1º - Consideram-se edificações e espaços urbanos de interesse paisagístico-cultural aqueles que, por seu valor formal,
funcional, construtivo ou tradicional, constituam elementos representativos da história, arquitetura ou paisagem natural do
Município;

§ 2º - A identificação das edificações e espaços urbanos de interesse paisagístico-cultural será feita pelo setor competente do
Município, mediante os seguintes critérios:

a) valor arquitetônico, histórico, tradicional ou ambiental;


b) estado de conservação ;
c) raridade formal.

Art. 65 - As edificações e espaços urbanos considerados de interesse paisagístico e cultural serão arrolados em Decreto, contendo
ainda:

I - indicação de planos e programas que devam ser executados;

II - prazo de formulação dos planos e programas;

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III - indicação de recursos e incentivos que serão utilizados para implantação dos mesmos planos e programas.

CAPÍTULO V (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)


DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 65-A O Poder Público Municipal poderá exercer o direito de preempção para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação
onerosa entre particulares, sempre que o município precisar de áreas para:

I - regularização fundiária;

II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

III - constituição de reserva fundiária;

IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;

VII - criação de unidades de conservação ou proteção de áreas de interesse ambiental e paisagístico;

VIII - proteção de áreas de interesse histórico e cultural;

IX - promoção do desenvolvimento local.

§ 1º Os imóveis colocados à venda nas áreas de incidência do direito de preempção deverão ser obrigatoriamente
previamente oferecidos ao Município.

§ 2º As áreas para a aplicação do direito de preempção serão definidas por lei municipal específica. (Redação acrescida pela
Lei nº 5947/2022)

CAPÍTULO VI
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E DE ALTERAÇÃO DE USO (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-B O Poder Executivo Municipal tem a faculdade de outorgar onerosamente o exercício do direito de construir, mediante
contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário, conforme disposições dos artigos 28, 29, 30 e 31, da Lei Federal nº
10.257/2001, e de acordo com os critérios e procedimentos definidos neste Plano Diretor.

Art. 65-C Entende-se como outorga onerosa do direito de construir a faculdade concedida ao proprietário de imóvel, para que,
mediante contrapartida ao Poder Público Municipal, possa construir acima do coeficiente de aproveitamento básico até o limite
estabelecido pelo coeficiente de aproveitamento máximo permitido para a zona e dentro dos parâmetros determinados neste
Plano Diretor.

§ 1º O coeficiente básico estabelecido para cada zona está relacionado no quadro 01 deste Plano Diretor.

§ 2º O coeficiente máximo de aproveitamento para a outorga onerosa será definido em lei municipal específica.

§ 3º A concessão da outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso poderá ser negada pelo Poder Público
Municipal, justificadamente, caso se verifique a possibilidade de impacto não suportável pela infraestrutura ou o risco de
comprometimento da paisagem urbana. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-D A outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso só poderá ser utilizada no Perímetro Urbano do
Município, em imóveis localizados no zoneamento ZCM - Zona Comercial Mista. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-E Quando da utilização da outorga onerosa, a expedição da licença de construção estará subordinada ao total pagamento

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dessa outorga, que deverá ocorrer no prazo máximo de até 24 meses após a aprovação do projeto de construção. (Redação
acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-F Os recursos obtidos com a adoção da outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso serão destinados ao
Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e deverão ser aplicados prioritariamente em infraestrutura, equipamentos públicos,
criação de habitações de interesse social, saneamento e ações de recuperação ambiental em área degradada. (Redação acrescida
pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-G O valor do metro quadrado de construção correspondente ao solo criado será definido em lei municipal específica.
(Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-H Os impactos decorrentes da utilização da outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso deverão ser
monitorados, permanentemente, pelo Poder Executivo, que tornará públicos, os relatórios do monitoramento. (Redação acrescida
pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-I Lei Municipal específica estabelecerá as condições a serem observadas para a outorga onerosa do direito de construir e
de alteração de uso, determinando:

I - a fórmula de cálculo da cobrança;

II - os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;

III - a contrapartida do beneficiário;

IV - os procedimentos administrativos e taxas de serviços respectivos. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

CAPÍTULO VII
DA TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65. O Poder Executivo Municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro
local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir inerente ao mesmo, quando se tratar de imóvel necessário para
fins de:

I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

II - preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural;

III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação
de interesse social. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Parágrafo único. Os imóveis considerados de interesse histórico, paisagístico, social e culturais serão definidos em lei
municipal específica.

Art. 65-K São considerados imóveis receptores da transferência do direito de construir aqueles situados no zoneamento ZCM -
Zona Comercial Mista. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-L Os critérios de aplicação da transferência do potencial construtivo serão estabelecidos em lei específica, que
regulamentará a forma e os procedimentos para efetividade deste instrumento. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-O proprietário de imóvel que utilizar a transferência do potencial construtivo, na hipótese do inciso II do art.65-J desta Lei,
assumirá a obrigação de manter o mesmo preservado e conservado, mediante projeto e cronograma aprovado por órgão
competente do Poder Público Municipal. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II do art.65-J desta Lei, o proprietário do imóvel deverá transferir o domínio
do imóvel ao Poder Público, por contrato de doação, que poderá conter encargos.

Art. 65-N As alterações de potencial construtivo resultantes da transferência total ou parcial de potencial construtivo deverão ser
averbados junto à matrícula do imóvel no respectivo Cartório Imobiliário. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

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Art. 65-O O impacto da utilização da transferência do potencial construtivo deverá ser monitorado, permanentemente, pelo
Executivo, que tornará público, o relatório do monitoramento. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

CAPÍTULO VIII (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)


DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA

Art. 65-P Pode o Município, para execução da política urbana, utilizar-se de operações urbanas consorciadas em áreas de seu
território, observado o planejamento urbanístico estabelecido pelo Plano Diretor. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

§ 1º Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Executivo
Municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de
alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

§ 2º Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

I - a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das
normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

II - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente. (Redação
acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-Q Na lei municipal específica, que aprovar a operação urbana consorciada, constará o plano de operação urbana
consorciada, contendo, no mínimo: (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

I - definição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

III - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;

IV - finalidades da operação;

V - estudo prévio de impacto de vizinhança;

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos
benefícios previstos nos incisos I e II do § 2º do art. 65-P desta Lei;

VII - forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil.

§ 1º Os recursos obtidos pelo Poder Executivo Municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na
própria operação urbana consorciada.

§ 2º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder
Executivo Municipal expedidas em desacordo com o plano de operação urbana consorciada. (Redação acrescida pela Lei nº
5947/2022)

Art. 65-R A lei municipal específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão, pelo Município, de
quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados
diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

§ 1º Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversíveis em direito de
construir unicamente na área objeto da operação.

§ 2º Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional será utilizado no pagamento da área de
construção que supere os padrões estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do solo, até o limite fixado pela lei específica
que aprovar a operação urbana consorciada. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

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CAPÍTULO IX
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-S O parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórias de que trata o § 4º do artigo 182 da Constituição da República
Federativa do Brasil, de 1988, e a Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, serão regulados por lei específica, sendo aplicáveis
em áreas localizadas na Zona Urbana Consolidada do Município de Marau, servidas de infraestrutura e equipamentos urbanos e
comunitários adequados à ocupação para fins urbanos. (Redação acrescida pela Lei nº 5947/2022)

Seção I
DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO (redação Acrescida Pela Lei nº 5947/2022)

Art. 65-T Em caso de descumprimento das disposições relacionadas ao parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, o
Município poderá aplicar ao IPTU (Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) progressivo no tempo, mediante a
majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

§ 1º O valor da alíquota a ser aplicada a cada ano será fixada na lei municipal específica a que se refere o caput deste artigo,
não excedendo a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15% (quinze por cento).

§ 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela
alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação.

§ 3º É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo. (Redação
acrescida pela Lei nº 5947/2022)

TÍTULO III
DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

CAPÍTULO I
DO SETOR TÉCNICO
DA ESTRUTURA TÉCNICA (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

Art. 66 - Será criado o Departamento de Planejamento Municipal - DEPLAM, vinculado à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos,
Trânsito e Meio Ambiente com corpo técnico próprio, que terá a finalidade de acompanhar, permanentemente, o desenvolvimento
urbano do Município, atuando também como órgão de política ambiental, coordenação e execução de trabalhos técnicos
necessários à aplicação, atualização e revisão desta Lei.

Art. 66. O Sistema de Planejamento e Gestão Urbana compreende os canais de participação da sociedade na formulação de
estratégias e gestão municipal da política urbana. (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

Art. 67 - Caberá ao Departamento de Planejamento Municipal as seguintes atribuições:


I - manter atualizado o acervo de dados e informações obtidos para atualização do Plano Diretor, especialmente quanto ao
uso do solo, densidade populacional, demografia e de renda, volume edificado, parcelamento do solo, infra-estrutura e
equipamentos urbanos e cadastro imobiliário;
II - acompanhar a aplicação do Plano Diretor;
III - analisar e aprovar projetos de edificações e parcelamento do solo;
IV - analisar e conceder alvará de localização e funcionamento de atividades;
V - emitir parecer técnico sobre casos previstos na presente Lei, bem como sobre casos omissos ou polêmicos;
VI - promover detalhamento dos dispositivos legais do Plano Diretor para seu melhor entendimento e interpretação;
VII - propor prioridades de investimentos mediante relatório justificativo;
VIII - efetuar o detalhamento urbanístico das Áreas Especiais e das proposições expressas pelo Programa Prioritário de Obras;
IX - promover pesquisas e estudos técnicos necessários à revisão periódica do Plano Diretor;
X - realizar os estudos de viabilidade urbanística e ambiental previstos no Art. 16, parágrafos primeiro e segundo;
X - realizar os estudos de viabilidade técnica, urbanística e ambiental previstos no artigo 16, §§ 1º e 2º, quando os mesmos

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forem de interesse do Poder Público ou de interesse social. (Redação dada pela Lei nº 4099/2006)
XI - proceder à demarcação de alinhamento e cota, bem como a verificação da adequação física dos imóveis à respectiva
documentação de domínio, conforme previsto no parágrafo terceiro do Art. 24.
Parágrafo Único - Enquanto não for criado o Departamento de Planejamento Municipal, os estudos de viabilidade urbanística
e ambiental serão realizados pelo Departamento de Engenharia da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, Trânsito e Meio
Ambiente, com audiência do Conselho de Desenvolvimento Urbano. (Revogado pela Lei nº 5578/2019)

Art. 67. O Sistema de Planejamento e Gestão Municipal tem como principais objetivos:

I - garantir a eficácia, a eficiência e a efetividade da gestão na melhoria da qualidade de vida dos munícipes;

II - garantir mecanismos de monitoramento e gestão do Plano Diretor, na formulação e aprovação dos programas e projetos
para a implementação e na indicação das necessidades de detalhamento, atualização e revisão do mesmo;

III - garantir estruturas e processos democráticos e participativos para o planejamento e gestão da política urbana, de forma
continuada, permanente e dinâmica. (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

Art. 68 - A estrutura do Departamento e seu quadro de pessoal serão objeto de legislação própria .

Art. 68. O Sistema de Planejamento se articula com os seguintes órgãos da gestão municipal:

I - Conselho Municipal de Agropecuária;

II - Conselho Municipal de Meio Ambiente;

III - Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;

IV - Gestão de Planejamento, Captação e Meio Ambiente;

V - Sistema de Informações Municipais;

VI - Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária;

Parágrafo único. A criação, a composição, as atribuições e o funcionamento dos Conselhos previstos nos incisos I, II e III deste
artigo serão objeto de leis específicas. (Redação dada pela Lei nº 5947/2022)

CAPÍTULO II
DA PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA

Art. 69 - A participação comunitária na aplicação e implementação do Plano Diretor e do Programa Prioritário de Obras dar-se-á
através de:

I - Conselho de Desenvolvimento Urbano, conforme Lei nº 1.230, de 07 de maio de 1987;

II - Audiência pública.

Art. 70 - Serão objeto de audiência pública:

I - projetos de Lei que visem alterar o regime de usos e os dispositivos de controle das edificações estabelecidos na presente
Lei;

II - criação da Zona Industrial, nos termos do Art. 10, parágrafo único;

III - regulamentação das Áreas Especiais, nos termos do Art. 12;

IV - pedidos de licença para ampliação de edificações de uso proibido existentes na data de publicação desta Lei, nos termos
do Art. 17 da presente Lei.

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Art. 71 - A Câmara de Vereadores e o Conselho de Desenvolvimento Urbano poderão promover audiências públicas sempre que as
julgarem necessárias à tomada de decisões relativas a projetos de Lei, estudos de viabilidade urbanística e ambiental ou outros
planos, programas e projetos de interesse local.

Art. 72 - As audiências públicas serão convocadas mediante edital publicado na imprensa local, informando local da realização, dia
e hora e pauta de discussão.

Art. 73 - As atas das audiências públicas serão anexadas aos projetos, programas e estudos de viabilidade urbanística e ambiental
pertinentes.

CAPÍTULO III
DO ESTUDO DE VIABILIDADE URBANÍSTICA E AMBIENTAL

Art. 74 - Serão objeto de estudo de viabilidade urbanística e ambiental:

I - os usos indicados no Quadro 1, integrante desta Lei, quando sujeitos a estudo de viabilidade urbanística e ambiental;

II - os usos que não se enquadrem em nenhuma das categorias relacionadas no Art. 18;

III - a ampliação e reforma de edificações de uso proibido existentes na data de publicação desta Lei (Art. 70, IV);

IV - a instalação de atividades com potencialidade poluidora sonora na proximidade de hospitais, conforme o Art. 22 desta Lei;

V - a alteração do recuo lateral previsto no parágrafo primeiro do Art. 44;

VI - a regularização dos alvarás de localização das atividades cujo funcionamento foi autorizado, a título precário, nos termos
da Lei nº 1.333, de 04 de julho de 1989 e que forem enquadradas como uso sujeito a estudo de viabilidade urbanística e ambiental
no correspondente Quadro 1;

VII - ampliação e reforma de edificações industriais ou comerciais construídas antes de 12 de janeiro de 1987, conforme
previsto no Artigo 89;

VIII - a critério dos setores técnicos do Município, os casos omissos na presente Lei.

§ 1º - A licença para os usos e para ampliação ou reforma previstos nos incisos II, III, fica sujeita, sucessivamente, a:

a) aprovação dos órgãos federais e estaduais competentes, quando for o caso;


b) audiência pública;
c) parecer do Conselho de Desenvolvimento Urbano; e,
d) aprovação da Câmara Municipal.

§ 2º - A licença para ampliação ou reforma previstos no inciso VII, fica sujeita sucessivamente, a:

a) aprovação dos órgãos federais e estaduais competentes, quando for o caso;


b) parecer do Conselho de Desenvolvimento Urbano;

Art. 75 - A decisão do Conselho de Desenvolvimento Urbano relativa a um estudo de viabilidade urbanística e ambiental poderá
implicar em:

I - aprovação plena, respeitados os dispositivos fixados nesta Lei, no Código de Edificações e demais leis municipais, estaduais
e federais pertinentes;

II - aprovação com restrições, onde serão estabelecidos requisitos especiais, a critério dos órgãos técnicos municipais,
estaduais e federais competentes, com a finalidade de eliminar ou atenuar possíveis impactos negativos;

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III - indeferimento.

§ 1º - Os requisitos especiais referidos no inciso II poderão incluir a exigência de implantação da infra-estrutura urbana
necessária ao desenvolvimento da atividade.

§ 2º - O descumprimento, em qualquer tempo, dos requisitos estabelecidos nos casos de aprovação com restrições implicará
nas penalidades previstas no Art. 82 desta Lei, sem prejuízo das demais penalidades.

Art. 76 - A documentação necessária e os trâmites relativos ao estudo de viabilidade urbanística e ambiental serão
regulamentados por Decreto do Poder Executivo.

TÍTULO IV
DAS PENALIDADES

Art. 77 - Constatada a infração a qualquer dispositivo desta Lei, o Município notificará o interessado e o responsável técnico,
concedendo prazo de 30 (trinta) dias para a regularização da ocorrência, contado da data da notificação e prorrogável por igual
tempo.

Art. 78 - Se não cumpridas as exigências constantes da notificação dentro do prazo concedido, será lavrado o competente Auto de
Infração ou o Auto de Embargo das Obras, se estas estiverem em andamento, com a aplicação de multa em ambos os casos.

§1º - Provado o depósito da multa, o interessado poderá apresentar recurso ao Município, sem efeito suspensivo, dentro do prazo
de 15 (quinze) dias, contados da data do recebimento do Auto de Infração ou de Embargo.

§2º - Depois de lavrado o Auto de Embargo ficará proibida a continuação dos trabalhos, que serão impedidos, se necessário, com o
recurso de auxílio de autoridades judiciais do Estado.

Art. 79 - Pela infração das disposições da presente Lei, sem prejuízo de outras providências cabíveis, previstas no Código
Administrativo, Código de Edificações, Lei de Parcelamento do Solo Urbano e demais leis municipais pertinentes, serão aplicadas ao
interessado as seguintes multas, pagas em moeda corrente:

I - por infração a qualquer dispositivo desta Lei, 400 (quatrocentas) UFIRs - Unidades Fiscais de Referência;

II - pelo prosseguimento de obra embargada, 4 (quatro) UFIRs - Unidades Fiscais de Referência, por dia, a partir da data do
embargo.

Art. 80 - A modificação não autorizada, a destruição ou desfiguração das Áreas Especiais, além do embargo e da multa previstos
nos Artigos anteriores, sujeitam o infrator às seguintes penalidades:

I - interdição de atividades incompatíveis com os usos permitidos nas Áreas Especiais;

II - obrigação de recuperar os danos que houver provocado, ou reconstruir o que houver alterado ou desfigurado;

III - demolição de construção ou remoção de objetos que interfiram com o entorno de proteção ambiental.

Parágrafo Único - Apurada a autoria, para fins de aplicação da legislação federal, em especial da Lei nº 4.771, de 15 de
setembro de 1965 e Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989, o Poder Executivo fará, às autoridades competentes, comunicação da
ocorrência danosa às Áreas Especiais.

Art. 81 - Será cancelado o alvará de funcionamento da atividade quando, após notificação e multa, houver reincidência na
infração.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

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Art. 82 - As obras cujo licenciamento da construção tenha sido concedido anteriormente à data de vigência desta Lei, deverão ser
iniciadas no prazo de validade do licenciamento, sob pena de caducidade, vedada a revalidação do licenciamento de construção ou
da aprovação do projeto, que deverá ser submetido à nova aprovação e licença de acordo com as novas exigências legais.

Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, considera-se iniciada a obra que tiver suas fundações integralmente concluídas.

Art. 83 - Esta Lei somente será modificada pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, respeitado o disposto no Art. 70, inciso I.

Art. 84 - Esta Lei deverá sofrer revisão a qualquer tempo com vistas à sua atualização, precedida de ampla participação popular,
devendo, entretanto, ser mantida sua estrutura básica, à critério dos órgãos técnicos competentes.

Art. 85 - Os casos omissos nesta Lei serão resolvidos pelo setor técnico competente do Município, ouvido, quando necessário, o
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Art. 86 - O Município, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da publicação da presente Lei, regulamentará por Decreto os
procedimentos administrativos para realização de estudos de viabilidade urbanística e ambiental, aprovação de Projetos e
licenciamento de construções.

Art. 87 - Serão submetidos à apreciação da Câmara de Vereadores Projetos de Lei sobre as seguintes matérias: Código de Meio
Ambiente e Posturas, Código de Edificações , Programa Prioritário de Obras, previsto na Lei Estadual nº 10.116; leis que
regulamentem as Zonas Especiais previstas no Art. 13; e, finalmente Lei que cria o Departamento de Planejamento Municipal.

Parágrafo Único - O projeto de lei que cria o Departamento de Planejamento Municipal será enviado à Câmara Municipal em
caráter de urgência.

Art. 88 - Todas as edificações em construção ou construídas até 31 de Dezembro de 1999, em desacordo com a legislação vigente,
poderão ser regularizadas no prazo máximo de 6 (seis) meses a contar da publicação desta Lei, à critério do Conselho de
Desenvolvimento Urbano, sempre que seja impraticável ou excessivamente onerosa sua demolição.

Art. 89 - Será permitida, em caráter especial, mediante estudo de viabilidade urbanística e ambiental e parecer favorável,
unânime, do Conselho de Desenvolvimento Urbano, ampliação ou reforma em edificações industriais construídas antes de 12 de
janeiro de 1987, desde que, da ampliação ou reforma, resulte evidentes vantagens do ponto de vista urbanístico e ambiental.

Art. 89 Será permitido, em caráter especial, mediante estudo de viabilidade urbanística e ambiental, licenciamento ambiental e
parecer favorável do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, ampliação ou reforma em edificações industriais
construídas antes de 1º de agosto de 2000, desde que, da ampliação ou reforma, resultem evidentes vantagens do ponto de vista
urbanístico ou ambiental. (Redação dada pela Lei nº 4473/2009)

Art. 90 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial as leis no. 1.212, de
12 de janeiro de 1987; nº 655, de 18 de outubro de 1973, bem como todas as suas alterações posteriores; nº 1.333, de 04 de julho
de 1989; e, nº 2.894, de 15 de dezembro de 1999.

Art. 90 - As obras parcialmente construídas, iniciadas antes ou durante a vigência da Lei nº 1.212/87 - antigo Plano Diretor -
poderão ser concluídas, se licenciadas no prazo de 06 (seis) meses a contar da vigência desta Lei, satisfeitos os seguintes requisitos:

a) se anteriormente licenciadas em sua integralidade; (Redação dada pela Lei nº 3346/2002)

b) se dotadas de projeto de engenharia à época, subscrito por técnico competente, aprovado ou não; e, (Redação dada pela
Lei nº 3346/2002)

c) nos casos de existência de projeto parcial ou de inexistência de projeto à época, mediante laudo de responsabilidade
técnica do profissional responsável pela obra. (Redação dada pela Lei nº 3346/2002)

§ 1º - Considera-se parcialmente construída a obra quando pronto ao menos o primeiro pavimento. (Redação dada pela Lei nº
3346/2002)

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§ 2º - Em qualquer caso, a obra não poderá vir a ter mais de 03 (três) pavimentos. (Redação dada pela Lei nº 3346/2002)

§ 2º Em qualquer caso, a obra não poderá ter mais de 04 (quatro) pavimentos, inclusive o pavimento térreo, respeitando-se,
ainda, na altura da edificação, o limite de inexigibilidade de elevador. (Redação dada pela Lei nº 4000/2006)

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE MARAU, ao 1º dia do mês de agosto de 2000

ALCI LUIZ ROMANINI


Prefeito Municipal de Marau

(Vide Leis nº 3670/2004, nº 4156/2007 e nº 4473/2009)

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PLANO DIRETOR DE MARAU REGIME URBANÍSTICO

ZONA: ZM USOS Conforme Artigo 18

PERMITIDOS

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - IA - : 2,1

Todos os demais usos

TAXA DE OCUPAÇÃO - TO - : 70%

SUJEITOS A ESTUDO DE
VIABILIDADE

RECUOS

IX - Depósito de Produtos
Tóxicos

XI - Depósito e Posto de
Revenda de Gás (GLP)

XV - Estabelecimento de
Diversões
FRENTE 3,00 m

XXII - Serviço Técnico III

XXIII - Posto de Abastecimento


e Serviço

XXV - Garagem de Serviço e


Com até 2 pavtos ou H = 7,50m: Isento
Transporte

LATERAL
A partir do 3º Pavto ou H>7,50m recuo XXVII - Indústria II

bilateral, igual a H/12 nunca inferior a 2,50m

Com até 2 pavtos ou H=7,50m: Isento PROIBIDOS

X - Depósito de Inflamáveis ou
FUNDOS
Explosivos
A partir do 3º Pavto ou H>7,50m:4,00m

XXVIII - Indústria III

OBSERVAÇÕES:

Para a Rua José Fuga em toda a sua extensão, Rua Emilio Vieccili, até a ponte sobre o Arroio
Sesteada e Loteamento Colina Verde, o recuo frontal será de 3,00m.

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ZONA: ZCM USOS Conforme Artigo 18

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - IA - : 3,40 PERMITIDOS

Todos os demais usos

TAXA DE OCUPAÇÃO - TO - : 80%

SUJEITOS A ESTUDO DE VIABILIDADE

III - Supermercado

RECUOS

IV-Centro Comercial

XII - Depósito de Produtos Não Nocivos

XIV - Estabelecimento Cultural, Religioso ou


3,0 m
Recreativo
FRENTE

XV - Estabelecimento de Diversões

Com até 2 pavtos ou H=7,50m: Isento XX - Serviço Técnico I

A partir do 3º Pavto ou H>7,50m recuo


LATERAL XXIII - Posto de Abastecimento e Serviço
bilateral

igual a H/12 nunca inferior a 2,50m XXVI - Indústria I

Com até 2 pavtos ou H=7,50m: Isento XVII - Estabelecimento de Saúde II

FUNDOS
XXX - Diversões: Restaurantes e Bares com
A partir do 3º Pavto ou H>7,50m:4,00m
veiculação de musica ao vivo

Com H=10,00m a contar do nivel do pav


terreo:

isento

PROIBIDOS
Apartir de H>10m recuo bilateral igual a
H/12
FRONTAL DESDE QUE PARA
GARAGEM
nunca inferior a 2,50m X - Depósito de Inflámáveis ou Explosivos

Pode ser usado 50% do recuo frontal


XI - Depósito e Posto de Revenda de Gás (GLP)
para subsolo

desde que totalmente abaixo do nivel da


XII - Depósito de Produtos Tóxicos
rua

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XXI - Serviço Técnico II

OBSERVAÇÕES: XXII - Serviço Técnico III

1. Avenida Julio Borella entre a Rua José Fuga e as Ruas XXV - Garagem de Serviços e Transporte

XXVII - Indústria II

Sílvio Confortim e Gabriel Reveilleau, recuo de frente de 1,50m 1,50 m.

XXVIII - Indústria III

2. Os recuos estabelecidos para as garagens devem obedecer estritamente


VIII - Depósito de Materiais de Construção
o uso vagas de estacioanamento.

QUADRO 01 (Vide Lei nº 3346/2002)

PLANO DIRETOR DE MARAU REGIME URBANÍSTICO

ZONA: ZR USOS Conforme Artigo 18

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - IA - : 2,20 PERMITIDOS

TAXA DE OCUPAÇÃO - TO - : 70% Todos os demais usos

SUJEITOS A ESTUDO DE VIABILIDADE

III - Supermercado

RECUOS

IV-Centro Comercial

XII - Depósito de Produtos Não Nocivos

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XIV - Estabelecimento Cultural, Religioso ou


Recreativo
FRENTE 3,00 m

XV - Estabelecimento de Diversões

Com até 2 pavtos ou H=7,50m: Isento XX - Serviço Técnico I

XXI - Serviço Técnico II


A partir do 3º Pavto ou H>7,50m recuo bilateral, igual a
LATERAL H/12
XXVI - Indústria I

XXIX - Atividades de Apoio ao Estabelecimento


nunca inferior a 2,50 m
Industrial

Com até 2 pavtos ou H=7,50m: Isento

FUNDOS

A partir do 3º Pavto ou H>7,50m:4,00m PROIBIDOS

VIII - Depósito de Materiais de Construção

Observações:

IX - Depósito de Produtos Tóxicos

X - Depósito de Inflamáveis ou Explosivos

X - Depósito de Produtos Inflamáveis ou Explosivo

XI - Depósito e Posto de Revenda de Gás (GLP)

XXII - Serviço Técnico III

XXIII - Posto de Abastecimento e Serviço

XXV - Garagem de Serviços e Transporte

XXVIII - Indústria III

XXVII - Indústria II

QUADRO 01

PLANO DIRETOR DE MARAU


ZONA: ZR
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - IA - : 2,1
TAXA DE OCUPAÇÃO - TO - : 70%

RECUOS

FRENTE: 3,00 m

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04/03/2023, 19:28 Plano Diretor de Marau - RS

LATERAL:
Com até 2 pavtos ou H=7,50m: Isento
A partir do 3º Pavto ou H>7,50m recuo bilateral, igual a H/12 nunca inferior a 2,50 m

FUNDOS:
Com até 2 pavtos ou H=7,50m: Isento
A partir do 3º Pavto ou H>7,50m:4,00m

Observações:
_________________________________
_________________________________
_________________________________

REGIME URBANÍSTICO

USOS Conforme Artigo 18

PERMITIDOS
Todos os demais usos

SUJEITOS A ESTUDO DE VIABILIDADE

III - Supermercado

IV - Centro Comercial

XII - Depósito de Produtos Não Nocivos

XIV - Estabelecimento Cultural, Religioso ou Recreativo

XV - Estabelecimento de Diversões

XIX - Serviço Profissional II

XX - Serviço Técnico I

XXI - Serviço Técnico II

XXVI - Indústria I

XXVII - Indústria II

XXIX - Atividades de Apoio ao Estabelecimento Industrial

PROIBIDOS

VIII - Depósito de Materiais de Construção

IX - Depósito de Produtos Tóxicos

X - Depósito de Produtos Inflamáveis ou Explosivo

XI - Depósito e Posto de Revenda de Gás (GLP)

XXII - Serviço Técnico III

XXIII - Posto de Abastecimento e Serviço

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04/03/2023, 19:28 Plano Diretor de Marau - RS

XXV - Garagem de Serviços e Transporte

XXVIII - Indústria III (Redação dada pela Lei nº 4601/2010)

QUADRO 01

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04/03/2023, 19:28 Plano Diretor de Marau - RS

PLANO DIRETOR DE MARAU REGIME URBANÍSTICO

ZONA: ZCI USOS Conforme Artigo 18

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - IA - : 1,05 PERMITIDOS

Todos os demais usos

TAXA DE OCUPAÇÃO - TO - : 60%

SUJEITOS A ESTUDO DE VIABILIDADE

RECUOS II - Estabelecimento de Hospedagem

V - Comércio Varejista

X - Depósito de Inflamáveis ou Explosivos

FRENTE 8,00 m

XXVIII - Indústria III

IV - Centro Comercial

LATERAL 4,00 m em ambos os lados


XIII - Estabelecimento de Ensino

PROIBIDOS

FUNDOS 4,00 m I - Habitação

III - Supermercado

XIV - Estabelecimento Cultural, Religioso ou


Recreativo

OBSERVAÇÕES: XV - Estabelecimento de Diversões

Para os lotes lindeiros a ERS 324, devem obedecer a faixa de dominio


XVI - Estabelecimento de Saúde I
e

XVII - Estabelecimento de Saúde II

15,00 metros de faixa não edificante. XVIII - Serviço Profissional I

XIX - Serviço Profissional II

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PLANO DIRETOR DE
REGIME URBANÍSTICO
MARAU

ZONA: ZIT - Zona de


Interesse Turistico do
Capingui

Até 75 metros da cota


operacional da barragem:

USOS

Índice de Aproveitamento
(IA) de 0,6;

Taxa de Ocupação (TO) de


30%;

Recuo frontal de 4 metros; PERMITIDOS

atividades de escritórios comerciais, instalações de rádio e televisão bares, restaurantes,


lanchonetes, farmácias, pet shops, pizzaria, churrascaria, padaria, consultórios, escolas, centro
Recuo lateral de 1,5
esportivo ou recreativo, área de lazer (camping, balneário, parque temático, parque de
metros;
eventos), hotéis, operadora de turismo oficinas náuticas e comércio varejista, excetuado o
comercio de produtos químicos

Recuo de fundos de 30
metros;

Altura máxima das


edificações, 7 metros;

PROIBIDOS TODOS OS DEMAIS

Lote mínimo de 750,00


metros quadrados

Testada mínima de 15,00


metros:

OBSERVAÇÕES

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Dos 75 metros após a cota


operacional da barragem
até 300 metros

Índice de Aproveitamento
(IA) de 1,2;

Taxa de Ocupação (TO) de


50%;

Recuo frontal de 4 metros;

Recuo lateral de 1,5


Para as edificações fica proibido o uso do subsolo
metros;

Recuo de fundos de 1,50


metros;

Altura máxima das


edificações, 7 metros;

Lote mínimo de 750,00


metros quadrados

Testada mínima de 15,00


metros:

QUADRO 2 (Vide Lei nº 3346/2002)

VAGAS PARA ESTACIONAMENTO

USOS

Habitação 01 vaga por unidade

Estabelecimento de Hospedagem 01 vaga para cada 02 unidades de alojamento

Prédios Comerciais 01 vaga por unidade privativa

Prédios Uso Misto Conjugar o disposto sobre Habitações e Prédios Comerciais

Supermercados e Centros Comerciais 01 vaga para cada 50m² de área de vendas

01 vaga para cada 20 m² de arquibancada ou área

Estádios e Ginásios Esportivos

destinada aos espectadores

Nota: Quando o resultado não apresentar um número inteiro deverá ser arredondado para mais, acrescendo-se uma unidade.

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Os anexos encontram-se disponíveis ao final da página, no link para download.


Download Anexo: Anexos Consolidados
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Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 10/06/2022

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