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UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO PARNAÍBA

CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO

NTRODUÇÃO A ECONOMIA

PROF. MARIA DE FÁTIMA VIEIRA CRESPO

CURSO DE ECONOMIA

DISCENTE: MATHEUS DE OLIVEIRA NERY

Desenvolvimento Sustentável Regional

PARNAÍBA-PI

OUTUBRO DE 2022
Resenha Crítica

INÁCIO, R. de O.; RODRIGUES, M. D.; XAVIER, T. R.; WITTMANN, M. L.; MINUSSI,


T. N. Desenvolvimento regional sustentável: abordagens para um novo
paradigma. Desenvolvimento em Questão, [S. l.], v. 11, n. 24, p. 6–40, 2013.
Disponível:https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/arti
cle/view/320 Acesso em: 18 out. 2022.

A princípio, a preocupação por parte da sociedade com o meio ambiente,


tem proporcionado novas dimensões de ensino e de conhecimento acerca do
bem estar em sociedade, sobretudo, após o advento da globalização, que
estabeleceu relações econômicas, sociais e comunicativas entre os indivíduos,
bem como as organizações.

De grosso modo, de acordo com o artigo intitulado de “Desenvolvimento


regional sustentável: abordagens para um novo paradigma”, compreende-se
inicialmente que, o advento da globalização acelerou ainda mais processos de
produção, na qual contribuiu assiduamente no modo de produção capitalista. Os
recursos naturais foram cada vez mais explorados, e com isso surgiu-se um
projeto de preocupação com o meio ambiente, tal como desenvolvimento
sustentável.

No decorrer do artigo, analisa-se que os fenômenos históricos e sociais,


contribuiu para a competitividade entre os âmbitos econômicos, na qual
posteriormente, gerou-se imposições para as estruturas organizacionais da
sociedade, tal qual a necessidade de reorganização das estruturais ambientais
entre diferentes regiões nessa esfera.

Contudo, no que se refere as estruturas regionais, salientou-se como


importante, as inovações tecnológicas, tal como as redes, que tem flexibilizado
e, contribuído para a gestão produtiva dos mesmos, em qualquer âmbito
organizacional. No entanto, diante de tais inovações, isso tem exigido cada vez
mais de aspectos globais, bem como naturais e, isso de maneira intrínseca,
proporciona para a elaboração de uma problemática em torno do próprio
sistema.
Logo, é perceptível uma certa referência implícita com as ideias do filósofo
alemão Karl Marx, que contribuiu de maneira bastante abrangente para questão
dos recursos naturais, explorados pelo homem, no qual Marx faz duras críticas
ao capitalismo e sua constante exploração da força de trabalho que, exige cada
vez mais do meio ambiente. O que inclusive, é referenciado no final desse
estudo.

Nessa perspectiva, compreende-se que, o artigo, bem como o objetivo em


primeira instância do mesmo, é a importância de elaborar políticas públicas para
“resguardar” conscientemente as localidades, tal como o desenvolvimento
natural das regiões em primeiro momento. Dessa forma, essa questão se refere
de maneira direta ás estatais, sobretudo, âmbitos empresariais, para que os
mesmos estabeleçam alianças ambientais no que concerne o desenvolvimento
sustentável regional.

De grosso modo, o artigo é dividido em quatro diferentes perspectivas que


são capazes de delimitar melhor o DRS, enquanto um projeto necessário para a
vida em sociedade.

Os autores responsáveis pela descrição, analisam essa questão a partir


da ótica de Sérgio Boiser (1996), um estudioso da contemporaneidade, que
elaborou projetos pautados em políticas públicas, ao mesmo tempo que, o
mesmo delimita essa questão em pequenas e grandes causas sociais presentes
nessa esfera, definido por ele em “macro” e “micro”.

Por outro lado, de maneira resumida, a segunda perspectiva é constituída


por diferentes ideias e conceitos formulados pelo DRS, bem como suas
aplicabilidades que são inseridas á esfera regional. Na terceira perspectiva, bem
como a quarta também, já estabelece pré-conceitos e aplicações a partir de uma
ótica do Estado.

Contudo, é compreensível que, diante de tais exigências estabelecidas


pelo DRS, o mesmo proporcionou melhores dinamicidades na esfera geográfica,
projetando ideias, políticas socioeconômicas e principalmente, estratégias para
a redução de impactos nessa esfera.
É perceptível que, a sociedade, bem como o meio natural, vivenciou
historicamente por grandes transformações. O advento da globalização e o
surgimento das tecnologias, como processos que, contribuíram para a
exploração regional, fundamentou-se nesse estudo, a partir de uma lógica
contribuinte para a redução de impactos ambientais, destacado ao longo do texto
pelos autores.

Se pensado a partir desse ponto de vista, os autores chegaram à uma


lógica totalmente coerente no que se refere a redução de impactos, o que é
fundamental para áreas de recursos humanos, área administrativa, bem como
outras áreas que atuam diretamente em âmbitos corporativos.

Contudo, tal ideia é intrinsecamente formulada por Karl Marx, em suas


principais obras, que evidenciou a ideia de capital, como a principal fonte que
atua diretamente no meio ambiente, pois através do capital, gera-se a
competitividade e, a competitividade gera a produtividade exacerbada, que por
fim, explora o meio ambiente.

Logo, para pensar em desenvolvimento sustentável regional, deve-se


imaginar toda uma reestruturação no sistema econômico que explora os
recursos naturais. Portanto, é de cunha necessidade que, a literatura como um
todo, pense sobre o sistema econômico presente em muitos países, para que
assim, haja uma melhor desenvoltura natural e espontânea.

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL NO CEARÁ

Habitamos em uma região muito favorável para o desenvolvimento de parques


energéticos que visam o desenvolvimento sustentável a partir de fontes de
energia renovável. Todo o nordeste do Brasil tem o potencial para produzir
energia “limpa”, principalmente a eólica gerada pela força do vento. No caso do
Ceará, podemos destacar sua posição geográfica privilegiada, que faz com que
tenha ventos acima da média, o que possibilita receber um grande número de
investimentos nessa área.
No cenário mundial atual, a busca por novas fontes de captação de energia tem
sido provocada pelo grande apelo global, referente aos enormes impactos
ambientais gerados pelo uso de energias não renováveis, ou seja, aquelas que
possuem em sua matriz energética a óleo, carvão mineral e gás natural. Outro
fato que podemos observar é que os países desenvolvidos buscam cada vez
mais o crescimento econômico e por isso precisam aumentar sua produção,
demandando cada vez mais energia, entendendo assim que essas fontes estão
esgotadas e com isso novas formas de geração de energia elétrica devem ser
encontradas.

Visto isso um projeto multibilionário está previsto para o inicio de 2024, com o
intuito de construir uma usina eólica em alto-mar em Aracaú, litoral oeste do
Ceará. Com um investimento de cerca de 1,8 bilhões de reais, o projeto chamado
de Complexo Eólico Marinho Dragão do Mar já está no processo de aplicação
para a obtenção da Licença Prévia do Ibama, está previsto a geração de até
2.800 novos empregos diretos e indiretos.
REFERÊNCIAS

BOISIER, S. Em busca do esquivo desenvolvimento regional: entre a caixa-preta


e o projeto político. Planejamento e Políticas Públicas, Brasília: Ipea, n. 13, 1996.

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