Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã
do Subtotal
o máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA
Rigor e coerência
Bibliográfica 6ª edição em 4.0
das
s citações e
iii
citações/referências
bibliografia
bibliográficas
iv
ÍNDICE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO A FILOSOFIA..................................................................................................4
CONCLUSÃO................................................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................14
3
INTRODUÇÃO
A Filosofia se traduz num modo de pensar que acompanha o homem em sua tarefa de
compreender o mundo e agir sobre ele. Conhecer os conceitos e a história da Filosofia amplia a
nossa visão como um todo e nos permite ser donos de nosso próprio pensar, falar e agir.
O presente trabalho tem como objectivo abordar o conceito, métodos e objecto de estudo da
filisofia, bem coma os aspectos da ética individual.
1. INTRODUÇÃO A FILOSOFIA
Para Aristóteles (380-322 a.C.), assim como para grande parte da Filosofia clássica,
principalmente os primeiros filósofos, a grande preocupação era de descobrir a origem do
universo, isto é, tentar encontrar a causa primeira de todas as coisas. Nessa ordem de ideias,
compreende-se então o tipo de definição que Aristóteles dá à filosofia.
Para Cícero, a filosofia tem de se preocupar com a questão do Homem, no que diz respeito sobre
a sua origem, a sua existência e o seu destino. E preocupa-se também sobre as questões divinas,
isto é, questões ligadas a Deus, espírito, alma.
A Idade Moderna foi a época onde começa o desenvolvimento da técnica e da ciência motivada
pelo uso da razão. É nessa perspectiva que aparece Descartes a definir filosofia como arte de
raciocinar bem, e por isso mesmo, ser filósofo é ter essa capacidade de raciocinar correctamente.
Para este filósofo, a filosofia deve ajudar os homens a corrigir as mentes de modo a melhorar as
suas condições de vida.
Hountondji – na Actualidade
5
Anyanw - na Actualidade
Para este filósofo, a filosofia tem a missão de trazer à vista, aquilo que está oculto, deixar em
evidência tudo o que parece escondido, e trazer à consciência tudo o que se pratica sem dar conta
dele.
Ngoenha – na Actualidade
Para este filósofo, o Homem tem que tomar filosofia como arma de libertação que resolve os
problemas que acontecem no nosso dia a dia.
Definir etimologicamente um conceito quer dizer procurar compreender este mesmo conceito a
partir do significado das palavras desse mesmo conceito. Assim, a palavra Filosofia provém da
união de dois termos gregos: philos (amar, gostar de) e sophia (saber, sabedoria, conhecimento).
Filosofia ou “amor a sabedoria”, “gosto pelo saber”. Esta definição revela-nos que filosofia não é
tanto um saber constituído, uma sofia estabelecida, mas antes um amor, uma procura, um
interesse pelo saber. Narra-se que o termo foi inventado por Pitágoras, filósofo grego (século VI
a. C.) que, certa vez, ouvindo alguém chamá-lo sábio e considerando este nome muito elevado
para si mesmo, pediu que o chamassem simplesmente filósofo, isto é, amigo da sabedoria, aquele
que procura a sabedoria, que ama o saber, que indaga a verdade das coisas; o filósofo é um
peregrino em demanda da verdade e não o possuidor dela, é um homem cuja consciência se
apresenta sempre inquieta e insatisfeita.
6
No dizer dos filósofos, a Filosofia estuda todas as coisas, isto é, universo tomado na sua
totalidade e é o fundamento de qualquer conhecimento.
Ela estuda o valor do conhecimento, quer como pesquisa sobre o fim do Homem, quer como
estudo da linguagem, do ser, da história, da arte, da cultura, da política, da ética, etc. Representa o
esforço da razão teórica em conhecer o real (o ser), e a razão prática em transformá-lo. Portanto,
filosofia engloba todas as coisas como seu objecto de estudo (o Homem, os animais, o mundo, o
universo, a arte, a religião, Deus, etc., objectos esses que constituem temáticas de estudo das
outras ciências particulares), num sentido mais profundo, radical e crítico.
Da afirmação segundo a qual a filosofia estuda todas as coisas, se infere que ela não tem objecto
no mesmo sentido em que as outras ciências têm um objecto específico, isto é, um objecto
determinado. Contudo, pode-se dizer que a Filosofia estuda todas as coisas, por duas razões:
Todas as coisas podem ser examinadas ao nível científico e ao filosófico, por isso, o Homem, os
animais, o mundo, o universo, a arte, a religião, Deus, estudados em outras ciências particulares,
também são objectos de estudo da filosofia;
Método da filosofia
O método - A filosofia tem como métodos: a reflexão (análise crítica) e a justificção lógico-
racional.
Convém notar que literalmente, a palavra reflexão, significa voltar a pensar o que já se pensou, o
que já se viu. A expressão portuguesa que melhor traduz a palavra reflectir pode ser esta: “cair na
conta de”, ou “tomar consciência de”. E só cai na conta de ou tomar consciência de, quem já
esteve em contacto com tal coisa, num momento anterior.
Toda a filosofia aspira a uma coerência que torna inteligíveis e admissíveis as ideias e as
intuições dos filósofos, quer dizer, ela é sempre acompanhada por um esforço no sentido de
estruturar racionalmente o pensamento, de um esforço que lhe garante um estatuto racional. Por
isso, a filosofia é pela racionalidade.
7
Contudo, tais funções são extraídas a partir da própria natureza da filosofia e cada época histórica
dá um especial enfoque a alguma das suas funções de acordo com a perspectiva mais ou menos
dominante em que o espírito da época enquadra a filosofia.
Como uma forma de saber e de existência humana, a filosofia tem a função de iluminar o nosso
intelecto em busca da verdade. A filosofia amplia as nossas concepções acerca daquilo que é
possível, como também, ela enaltece a imaginação intelectual do Homem, fazendo com que este
diminua a arrogância dogmática que cerra à especulação racional. A função teórica da filosofia
ajuda o Homem analisar o mundo e a reflectir sobre todas as coisas.
A filosofia identifica-se particularmente com a realidade abstracta, mas a sua finalidade pode ter
um alcance prático, como o adestramento de toda a actividade humana e da própria condição
existencial (realidade social, política, económica) do Homem. A filosofia conduz-nos a uma
autonomia no agir e a um viver de forma autêntica.
A lógica - é a doutrina do pensamento coerente e ordenado. A lógica formal clássica, que até aos
princípios do século era considerada uma disciplina filosófica, dividia-se em lógica elementar
(conceito, juízo, raciocínio) e metodologia (processo de pesquisa e prova). A lógica é um
instrumento essencial na filosofia para a distinção dos padrões válidos de argumentação, de
demonstração ou prova. A base desta disciplina está na distinção entre verdade dos conteúdos da
argumentação ou raciocínio e a validade da forma da argumentação. Enquanto o apuramento da
verdade ou falsidade dos conteúdos depende de outras disciplinas, a Lógica determina as formas
de raciocínio que devem ser válidas para todas as disciplinas.
8
“Está o Homem condenado a revoltar-se contra o facto de ser mortal, e portanto, contra a sua
própria natureza?”; “A religião corresponde a uma necessidade de todos os homens, incluindo os
que chegam a posição ateísta?”; “Ou existe apenas por contingência histórica?”; “Há, nos
homens, alguma tendência para a realização do bem comum?”; “O Homem distingue-se
radicalmente dos outros animais?”; “Ou é apenas o animal mais complexo?”; “Quais são as
formas mais completas de realização do Homem”.
9
A estética - trata da natureza da arte, da sua relação com o autor, o espectador e com a realidade
em geral. “A arte, sendo construção do imaginário, é evasão ou revelação de novas dimensões da
realidade?”; “Se a arte é filha do seu tempo como ganha um valor que aultrapassa?”; “A arte
perde-se quando se compromete com causas religiosas ou políticas?”; “Alguma vez houve arte
totalmente descomprometida? “A experiência estética, tanto da criação como da contemplação, é
essencial ao Homem ou é um luxo supérfluo?”
O termo ciência pode ser tomado ora no sentido amplo - consistindo, neste caso no conhecimento
das causas, ora no sentido restrito, que significa o conhecimento dos factos, adquiridos através
dos processos de observação e da experiência, com o fim de estabelecer leis gerais. Neste sentido,
a filosofia é ciência, não no sentido restrito, isto é, mas sim no sentido lato. Assim, a Filosofia
distingue-se da ciência:
reflexão que se exerce sobre o que já foi objecto de reflexão científica e a sua crítica
atinge as próprias bases da ciência pronunciando-se sobre o valor da cientificidade;
Pelo grau de generalidade e síntese - enquanto a ciência se limita a estudar os factos e
cada ciência em particular dá a conhecer uma parte da realidade, a filosofia estuda a
realidade no seu todo procurando dar uma unidade total ao saber;
Pela humanidade e valoração - enquanto a ciência se ocupa de realidades estranhas ao
Homem e impessoais (como por exemplo os fenómenos naturais), a filosofia coloca no
centro da atenção o Homem, por isso ela é valorativa, isto é, axiológica;
O Amor
Segundo Japiassú (2001: 12) Amor é o sentimento de inclinação e de atracção ligando os homens
uns aos outros, à Deus e ao mundo, como também o individuo a si mesmo. O amor é uma
emoção da alma causada pelo movimento dos espíritos, levando-a a unir-se voluntariamente aos
objectos que lhe parecem ser convenientes (DESCARTES citado por JAPIASSÚ, 2001: 12).
Há vários tipos de amor: o amor familiar (fraterno, filiar, maternal, paternal); o amor à pátria
(ligado às grandes causas ou grandes princípios, como o amor à verdade ou à honestidade); o
amor à Deus (chamado de amor puro); o amor-próprio traduzido em sentimento de dignidade
pessoal e respeito a si (ARANHA & MARTINS, 2000: 143).
As teorias sobre o amor propostas pelos filósofos ao longo do tempo tende a agrupar-se ao redor
de duas posições fundamentais:
O amor como total unidade e identificação. Nas palavras de Hegel o amor é o sentimento
pelo qual dois seres não existem se não em uma unidade perfeita e poe nessa identidade
11
toda a sua alma e o mundo inteiro. Nessa perspectiva, o amor deixa de ser um fenómeno
humano para ser fenómeno cósmico (natural) ou princípio de realidade suprema. O amor
humano, finito como aspiração de identidade e fusão com o infinito está condenado ao
insucesso. Os principais representantes dessa corrente são: Spinoza, Hegel, Feuerbach,
Bergson e os românticos (Idem: 143).
O amor como troca reciproca entre dois seres que preservam a individualidade e
autonomia. A troca reciproca, é emotivamente controlada de atenções e cuidados, tem por
finalidade o bem do outro como se fosse o seu próprio. Na forma feliz desse tipo de amor,
há reciprocidade, há união, mas não unidade. Esta corrente é representada por Platão,
Aristóteles, S. Tomas, Descartes, Leibniz, Scheler e Russell.
A Indiferença
Ódio
É uma outra forma de relacionamento. Enquanto o amor, como vimos, e afirmação e a promoção
do outro, odio e a negação e a rejeição do outro. Neste caso, talvez, não se deve usar o termo
«objectivação». Se outro ficasse «objetivado», deixaria de pode ser odiado. O objecto não se
odeia nem se ama. O odio é a negação ou a rejeição do Outro enquanto sujeito. O ódio é a
rejeição da subjectividade do outro e a sua «apropriação». Enquanto na indiferença, o outro e
«como se não existisse; o odio exige, por assim dizer, existência do outro, não para o promover,
mas para o rejeitar.
12
Os Sentimentos
Sentimentos são reacções positivas ou negativas, discretas e suaves, sobre alguém. Sentimento
pode significar: o mesmo que emoção, no significado mais geral, ou algum tipo ou forma
superior de emoção.
Dai pode se definir os sentimentos como reações que na se excedem nem pela violência nem pela
desorganização ou desadaptação da pessoa.
Tendo em conta o número das nossas tendências, multiplicidade de obejctos com que cada um se
pode relacionar e a diversidade de situações em que nos podemos encontrar, facilmente
poderemos imaginar a qualidade de sentimentos maus, e forçosamente, uma vida infeliz. Alguns
dos sentimentos desadaptados que tem sido objecto de estudo da psicologia: inferioridade,
inadaptação, culpabilidade, morbosa, recusa e não – aceitação ou esprito de contradição
insegurança, ressentimento, hostilidade, ansiedade e frustração.
13
CONCLUSÃO
A Filosofia não tem uma definição disciplinar, consensual, acabada e definitiva, universalmente
válida para todos os filósofos. Por isso, a filosofia admite uma multiplicidade de definições ou
ideias sobre o seu significado;
A filosofia estuda todas as coisas (o Homem, os animais, o mundo o universo, a arte, a política, a
religião etc). Por isso se afirma que nenhum campo do saber humano escapa à filosofia;
A reflexão, como pensamento crítico e criativo, constitui um dos métodos empregues em toda a
actividade filosófica;
A filosofia usa, além da reflexão, a justificação logico-racional como método mediante o qual ela
busca uma coerência discursiva.
Tanto a filosofia como a ciência são saberes metódicos, mas enquanto que na ciência todos os
cientistas, dentro de uma mesma área, seguem o mesmo método, em filosofia cada filósofo tem
um método (a reflexão, a justificação lógio-racional, etc.) adaptado às suas preferências pessoais
e à sua visão do mundo;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS