Você está na página 1de 9

Colégio SESI Campo Mourão

Emanuelle Dias de Camargo Morari

1° Ano A

Relatório de Química
UTFPR

Professora Kelli Anacleto Szpak

Colégio SESI Campo Mourão


Introdução: No dia 01 de novembro a Professora Kelii Anacleto levou os alunos do 1°
ano A e B para uma vista técnica na Universidade Tecnológica Federal Do
Paraná. Onde participamos de uma palestra sobre o meio ambiente, engenharia
ambiental, compostagem, sustentabilidade. E logo em seguida fomos para uma
aula de química, onde o professor fez vários experimentos com os alunos.

Chuva ácida: É um fenômeno atmosférico em que poluentes como dióxido de


enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx) são liberados na atmosfera a partir
de fontes industriais e veículos automotores. Esses poluentes reagem com a
umidade do ar para formar ácidos, principalmente ácido sulfúrico (H2SO4) e
ácido nítrico (HNO3). Posteriormente, esses ácidos são depositados na
superfície da Terra através da precipitação, como chuva, neve, neblina ou
orvalho.

A chuva ácida tem diversos impactos negativos, incluindo danos a ecossistemas,


como florestas, rios e lagos, afetando a vida aquática e a vegetação. Além disso,
pode corroer edifícios, monumentos e estruturas metálicas, causando prejuízos
materiais. A inalação de partículas ácidas e o contato direto com água ácida
também representam riscos à saúde humana.

Para combater a chuva ácida, regulamentações ambientais e tecnologias de


controle de poluentes foram desenvolvidas para reduzir as emissões de SO2 e
NOx. Além disso, a transição para fontes de energia mais limpas, como a energia
solar e eólica, tem contribuído para a redução desse problema. A
conscientização sobre os impactos da chuva ácida é fundamental para
promover ações que minimizem seus efeitos prejudiciais no meio ambiente e na
saúde humana.

Poluição de rios: A poluição dos rios resulta da descarga inadequada de


poluentes, como produto químico industrial esgota não tratado, fertilizantes
agrícolas e resíduos de mineração, nos corpos d'água.

Isso prejudica a qualidade da água, afeta a vida aquática, mata peixes, torna a
água imprópria para consumo humano e agrava inundações em algumas
situações.
Regulamentações rigorosas, tratamento de águas residuais, práticas agrícolas
sustentáveis e conscientização são medidas para prevenir e remediar a poluição
dos rios.

Poluição dos solos: A poluição do solo ocorre devido ao despejo inadequado de


resíduos sólidos, contaminação por produtos químicos tóxicos, pesticidas e
práticas agrícolas inadequadas.

Afeta a fertilidade do solo, a saúde das plantas, a qualidade dos alimentos e


pode resultar na contaminação de lençóis freáticos, tornando a água
subterrânea imprópria para consumo.

Práticas de manejo sustentável, reciclagem de resíduos e limpeza de locais


contaminados são estratégias para prevenir e remediar a poluição do solo.

Poluição do Ar Atmosférico: Emissões de poluentes atmosféricos provenientes


de fontes industriais, veículos a motor e queima de combustíveis fósseis
contribuem para a poluição do ar.

Isso leva a problemas de saúde respiratória, como asma e doenças


cardiovasculares, além de causar danos a ecossistemas, chuva ácida e mudanças
climáticas devido ao aumento dos gases de efeito estufa.

Regulamentação de qualidade do ar incentivo a veículos elétricos usa de


tecnologias mais limpas e a transição para fontes de energia renovável são
medidas para combater a poluição do ar.

Reações inorgânicas: Reações de síntese: Duas ou mais substâncias se


combinam para formar um novo composto. Ex: 2H2 + O2 → 2H2O (síntese da
água).

Reações de decomposição: Uma substância se decompõe em duas ou mais


substâncias mais simples. Ex: 2H2O → 2H2 + O2 (decomposição da água).

Reações de deslocamento simples: Um elemento reage com um composto para


substituir outro elemento. Ex: Zn + 2HCl → ZnCl2 + H2 (deslocamento simples
do hidrogênio).
Reações de dupla troca: Íons de dois compostos se trocam, formando dois
novos compostos. Ex: AgNO3 + NaCl → AgCl + NaNO3 (dupla troca).

Elas envolvem elementos e compostos inorgânicos, sendo frequentemente


realizadas em solução aquosa. Geralmente não envolvem reações orgânicas,
que são baseadas em compostos de carbono-hidrogênio (C-H). Podem ocorrer
em ampla faixa de temperatura e pressão, dependendo dos reagentes e das
condições.

As reações inorgânicas são fundamentais em química inorgânica, sendo usadas


em diversas aplicações industriais, como na produção de produtos químicos,
mineração e metalurgia. Muitos processos naturais e biológicos também
envolvem reações inorgânicas, incluindo os ciclos biogeoquímicos na natureza.

Alguns exemplos de reações inorgânicas:

Precipitação: Formação de um sólido insolúvel a partir de soluções aquosas,


como a formação de precipitados em reações de dupla troca.

Oxirredução: Transferência de elétrons entre substâncias, como a oxidação do


ferro (Fe) para formar ferrugem (Fe2O3).

Ácido-base: Reações entre ácidos e bases, como a neutralização de um ácido


forte (HCl) com uma base forte (NaOH) para formar água (H2O) e sal (NaCl).

Visita:

Primeiro nos fomos a palestra sobre sustentabilidade e aprendemos algumas


coisas:

Nós geramos, em média, 1kg de resíduos por dia, vária de cada região. No
Brasil, no ano de 2022 foram geradas mais de 80.000 toneladas de resíduos,
sendo coletadas 76.000.000, e 5.000.000 sequer foram coletadas. A parcela que
foi coletada (40%) vai para o lixão ou aterros sanitários, os lixões podem causar
o chorume que contamina o lençol freático, odores que são causados pelos
gases, poluição de águas.

O que nós mais geramos no Brasil de resíduos sólidos é a matéria orgânica


(restos de alimentos), podemos fazer a compostagem com o resto da matéria
orgânica, em segundo lugar os recicláveis (papel, plástico, vidro). E o processo
de compostagem no Brasil é de 2%.
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos tem algumas metas para 2040 que são
recuperar pelo menos 20% dos recicláveis, chegar a pelo menos 13% da
compostagem, e não usares aterros.

Devemos tentar não gerar resíduos sólidos, e sim reduzir, reciclar, reutilizar.

Disseram que de acordo com a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que


institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o sistema de coleta seletiva deve
ser implantado pelo titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos.

Devemos separar os lixos em casa para facilitar na hora do lixo ir para os lixões,
e cada um para o seu devido lugar.

Explicaram também como que eles fazem na UTF, separando os sacos por cores,
em cada lugar um tipo de lixo diferente.

Compostagem é o processo biológico feito pelos microrganismos. Processo da


matéria orgânica crua em substâncias diferentes.

Eles mostraram vários estágios como:

O alimento cru na terra (como a alface, cenoura). E para dar o equilíbrio entre
carbono e nitrogênio, colocam um pouco de grama junto, deixando os
microrganismos agirem. E depois fica somente a terra, os microrganismos
decompõe o alimento.
Mostraram uma composteira doméstica, que utiliza três baldes, uma torneira
de plástico, e chorume. Terra seca dentro ou folhas secas, e coloca os restos de
alimentos crus.

Depois entrou o grupo Renovar com uma palestra explicando mais sobre isso.

Eles falaram que os compostos orgânicos podem gerar energia. Os seres vivos
abrangem toda a terra e eles têm alguns fatores para sobreviver como luz, ar.

Os seres responsáveis pela biodigestão são os microrganismos como bactérias,


vírus, fungos. As bactérias ajudam na produção de remédios e alimentos.

A decomposição é o processo de desintegração de um produto. Alguns podem


demorar milhões de anos para se decompor. A matéria orgânica é feita de
modo mais rápido pelos microrganismos, deixando nutrientes para o solo. É um
processo natural, feito de maneira espontânea.

A primeira parte é a Autólise, é a autodestruição das células desse material


orgânico, feito pelos lisossomos, e as bactérias e os fungos estão se
alimentando do material decomposto.

O clima influencia muito na decomposição, lugares quentes são melhores e


ajudam.

A primeira fase é a mesofílica, demora em torno de 15 dias, ela vai degradar as


células mais simples da matéria, e chega a uma temperatura de até 40°.

A segunda é a termofílica, demora em torno de 2 meses, ela chega a uma


temperatura de até 70°, e ela vai degradar as células mais complexas.

E por último, a maturação, processo final, temperatura já é mais amena, e no


final dessa fase a acidez diminui formando o húmus.

A decomposição é importante para reciclar os nutrientes e alguns nutrientes


importantes (Potássio, fósforo, nitrogênio) voltam para o solo.

Eles fazem a compostagem comercial, onde muitas indústrias já utilizam esse


processo para gerar energia. Esse processo anaeróbico gera o biogás, que libera
metano e esse metano é usado para gerar energia térmica e consequentemente
energia elétrica.

Biogestor é a forma de compostagem na indústria. Acontece em um balde com


ausência do oxigênio, colocam a matéria orgânica de uma forma líquida, bate os
resíduos com água. Na ausência do oxigênio começa o processo de
decomposição da matéria com os microrganismos, tendo como produto final o
biogás e o biofertilizante. Os alimentos colocados já estão com bactérias, e eles
adicionam os dejetos suínos para acelerar a produção.

O Biogestor pode ser utilizado para substituir o gás de cozinha que nós
compramos em casa. Na indústria é usado para gerar energia.

Levaram a gente para ver o Biogestor que eles fizeram e utilizam. Usaram um
galão, e colocaram um material biorgânico (manga e abacate) 1kg com 1L de
água, lacrado com silicone para não ter o oxigênio. Fica por alguns dias lá e os
microrganismos vão começar a agir para decompor, na temperatura de 20° a
25°. E formam o gás, o gás passa pela mangueira e vai para o filtro, o filtro é
utilizado para que o dióxido de carbono impacte na hora de queimar, com água.
E esse gás vai para outra mangueira, com menos dióxido de carbono, e passa
pelas esponjas de aço, e saí cheiroso, sendo armazenado em uma boia, ligada a
uma mangueira como a de gás de cozinha com uma válvula.

Deram para nós um biofertilizante, que é o que saí no final da compostagem.

Logo após eles nos levaram em um lugar com o Biogestor deles e queimaram
um papel, vimos que a chama é mais clara por conta de ser natural.

...

Após tudo isso, fomos até uma aula de química, onde o professor fez alguns
experimentos com a gente.

Equação 7: Pb(NO³)² (aq) + 2KI(aq)

Duas soluções aquosas, dois sais dissolvidos em água, ficam uma solução
transparente. Juntando os dois com um pouco de água destilada acontece uma
reação química, onde podemos ver que se transformou em um sólido amarelo,
se o composto estivesse dissolvido, conseguiria ver o outro lado. Se não tem
transparência é um material particulado, ou seja, sólido. Reação de dupla troca,
o Chumbo vai se unir com o Iodeto e o Nitrato com o Potássio. Resultando em
Iodeto de Chumbo = PbI² + 2KNO³(aq).

Equação 5: 2FeCl³(aq) + 6KCNS(aq)

Ele pediu a participação de um aluno para fazê-la. A reação é chamada de


química sangrenta. Uma reação entre Cloreto Férrico e Diclofenaco de Potássio.
Ele passou o Cloreto Férrico no braço do aluno e jogou em cima o Diclofenaco
de Potássio, formando um complexo sólido vermelho = Fe[Fe(CNS)6KCl(aq)
Equação 3: 2Mg(s) + O²(g)

Uma reação lenta, magnésio com oxigênio. Utiliza-se um pedaço de fita de


magnésio com um pouco de fogo. Queimando esse pedaço do magnésio,
formou um sólido branco, formando um óxido de magnésio, essa chama era
usada com flash na fotografia antigamente. Ele colocou o pedaço de magnésio
na água com indicador de ácido-base e testou seu PH, resultando na cor rosa,
sendo um óxido base. = 2MgO(s)

Equação 8: N2HCO³ + H²O

Equilíbrio químico. Ele pediu a ajuda de três alunas para o experimento. Usou
três frascos com bicarbonato dissolvido em água e colocou um pouco de ácido-
base, ficando rosa. Deu um frasco para cada uma e um canudo. Elas foram
assoprando, e no final teria que ficar transparente. Somente um ficou
transparente, pois tinha uma pequena quantidade de bicarbonato, o outro ficou
um rosa claro, pois tinha o dobro de bicarbonato, e o último tinha muito
bicarbonato, então demoraria mais. Se tem muito bicarbonato, precisa de muito
CO². = H²CO³ + N2OH

Equação 1: 2Al(s) + 6HCl(aq) e Equação 2: 2Al(s) + 2N2OH(aq)

Utilizamos o alumínio nas duas. No 1° nós usamos ácido clorídrico, colocamos


ele em um frasco, prendemos a parte do lado com uma bexiga e colocamos o
alumínio dentro dele, com o frasco tampado. Uma reação lenta por conta da
camada protetora do papel alumínio. Uma reação exotérmica libera calor. O
ácido vai começar a aquecer, borbulhar e o boneco vai se desfazer, coletando
na bexiga o nitrogênio. = 2AlCl³(aq) + 3H²(g)

Na 2° usamos o Hidróxido de sódio, colocamos em um frasco e uma parte do


alumínio dentro, e uma parte fora. Não é uma reação instantânea, pois o metal
não esta livre, mas sim com uma camada protetora. O hidróxido vai começar a
aquecer, borbulhar e uma parte do boneco vai se desfazer. = 2N2AlO²(s)

Equação 6: 2H²O²(s)

Peróxido de hidrogênio e misturar com água oxigenada. Para acelerar usamos


um catalizador, permanganato de potássio, colocamos no frasco. Então começa
a sair um vapor, uma fumaça. Uma reação exotérmica libera bastante calor, e
muito rápida. Água em vapor, fervendo. = 2H²O(s) + O²(g)

Conclusão:
Gostei muito da visita, sempre aprendendo mais sobre o meio ambiente, como
devemos reciclar cada material, como acontece a decomposição, a
compostagem. Que conseguimos criar o biogás através da compostagem,
gerando energia. E o mais legal foram os experimentos de química,
principalmente o 6 que era a água em vapor. E o do magnésio, que acende uma
luz, que antigamente era usada na fotografia.

Emanuelle Dias de Camargo Morari

1° Ano A

Você também pode gostar