Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Conclui-se que:
aleatórios.
incontável de vulcões.
O2, H e N
C, O2, H, N compõem 98% da matéria encontrada nos
Surgiram as:
Células Heterotróficas : São células que satisfazem suas
energia.
podiam.
de vida.
CÉLULAS EUCARIÓTICAS :
Apresentam envelope nuclear, cromossomos complexos e
( Fig. 1.7).
- Fisiologia Vegetal;
- Anatomia Vegetal;
Sistemática;
macromoléculas biológicas);
FISIOLOGIA VEGETAL
desenvolvem.
Capitulo 2: A CÉLULA VEGETAL: estrutura, função
São unidades estruturais e funcionais da vida.
<s organismos = compostos p/ 1 célula
>s organismos = bilhões de células
A CÉLULA VEGETAL
Epiderme
Superior
Células do Mesófilo
Paliçadico
Microtubulos
Célula do Mesófilo
esponjoso
Epiderme
Estomato
A CÉLULA VEGETAL CONSISTE EM:
Citoplasma:
inclui entidades distintas delimitadas por
membranas (plastídeos e mitocondrias),
sistema de membranas (retículo
endoplasmático e dictiossomo),
entidades não membranosas como:
- ribossomos, filamentos de actina e
microtúbulos.
“Sopa celular”
PLASTÍDEOS:
- Característicos das células vegetais juntamente com vacúolos
e paredes celulares (células).
- Formado por duas membranas { interna : "estroma"
- Quando maduros são classificados de acordo com os
pigmentos que contêm, são eles:
CLOROPLASTOS :
- Local da FS,
- Contém pigmentos de clorofila (verde) e carotenóides.
- São caracterizados pela presença de "grana" discos de
tilacóides empilhados, parecido com uma pilha de moeda.
- Estão envolvidos na síntese de aa e ácidos graxos
- Fornecem espaços p/ armazenagem temporária de amido.
Estroma
Tilacoide
Granum (pilha
de tilacóides)
Espaço
intermembrana
Membrana
interna
Membrana
Externa
- TILACÓIDES:
É um sistema de membranas que atravessam o estroma.
Pigmentos-clorofila-embebidos nas memb. dos tilacóides.
CROMOPLASTOS:
São plastídeos que armazenam pigmentos.
Ex.: Carotenóides
Funções específicas ainda não são bem conhecidas.
LEUCOPLASTOS :
- São plastídeos não pigmentados.
- Alguns sintetizam amido (amiloplastos), óleos e proteínas.
- Se expostos a luz podem transformar-se em cloroplastos.
PROPLASTÍDEOS :
- São plastídeos pequenos, indiferenciados, incolores ou
verde-claros
- Aparecem nas células meristemáticas (que se dividem).
- São os precursores de outros plastídeos
ESTIOPLASTOS :
- São formados nas células de folhas de plantas crescidas no
escuro.
- Na luz ocorre diferenciação deles em cloroplastos.
- Na natureza os proplastídeos que estão dentro dos embriões
das sementes se desenvolvem 1o em estioplastos e em
seguida, quando expostos a luz, eles se diferenciam em
cloroplastos.
NUCLÉOLO:
- São estruturas esféricas,
- Um ou mais/núcleo que não está em divisão,
- Contém altas conc. de RNA e proteínas, alças de DNA,
- Local de montagem dos ribossomos.
ALÇAS DE DNA:
- região organizadora de nucléolo
- São os sítios de formação de RNA ribossômico.
MICROCORPÚSCULOS:
- São organelas esféricas delimitadas p/ uma única
membrana.
- Associadas c/ 1 ou + segmentos do retículo endop.
- Alguns são denominados: peroxissomos, glioxissom.
- Peroxissomos: atua no metabolismo do ac. Glicólico
q/ é associado a fotorespiração.
- glioxissomo: contém as enzimas necessárias p/
conversão gorduras a carboidratos durante a germinação.
VACÚOLOS:
- característicos das células vegetais,
- região dentro da célula envolta c/ membrana (Tonoplasto)
- preenchido com suco celular (água, sais,...)
- célula vegetal imatura: pequenos e numerosos
- célula madura: um único vacúolo (90 %)
- Semelhante aos lisossomos nos animais (atividade
digestiva).
- Funções:
Papel importante no crescimento celular,
Manutenção da rigidez dos tecidos-pressão de turgor
Degradação de macromoléculas
Reciclagem de componentes dentro da célula.
RIBOSSOMOS:
- Local no qual os aa são ligados-proteínas.
- Encontrados soltos no citoplasma ou ligados a R.E.
- Qdo agregados chamam-se polissomos
COMPLEXO DE GOLGI:
- É o conjunto de todos os dictiossomos de uma célula
DICTIOSSOMOS:
- São grupos de sacos achatados em forma de discos
- Envolvidos na secreção-associados a síntese da
parede celular.
ENDOMEMBRANAS:
- São o R.E. e os dictiossomos, juntos c/ membrana
plasmática
CITOESQUELETO:
É rede complexa de filamentos protéicos, podendo ser:
- microtúbulos:
estruturas cilíndricas , proteína
tubulina.
formam placa equatorial (mitose),
cresc. da parede cel., mov. do flagelo
- filamentos de actina:
proteínas contráteis de actina.
Ocorrem na forma simples ou feixes
Fção: geram a corrente citoplasmática
- Flagelos:
Estrutura de locomoção
PAREDE CELULAR:
- Característica das células vegetais,
- Determina a estrutura das células,
- Parede primária –todas as plantas
- Parede secundária
- Lamela média: região entre paredes primárias de
células adjacentes
- Principal componente – celulose
PLASMODESMOS:
- Conectam os protoplastos de células adjacentes
- Garantem a passagem p/ transporte de certas
substâncias entre células
Questionário 1:
1) Qual a principal diferença entre as células procarióticas e
eucarióticas? Cite exemplos de seres com estas células.
2) Quais são os constituintes celulares (partes das células)
que participam do processo fotossintético?
3) Parede celular: Caracterize, cite as funções, os
componentes e tipos de parede.
4) Cite 3 características que diferenciam as células vegetais
das células animais
5) O que é citoesqueleto e quais os tipos de filamentos que
os compõem?
CAPÌTULO 4: FOTOSSÍNTESE
1. INTRODUÇÃO
EQUAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE
Luz
Faz a Fotossíntese
refletida p/ Terra
perdida na evapotranspiração
SOL
A FS ocorre em 2 etapas:
1a etapa - dependente da luz:
a energia luminosa é utilizada p/ formar ATP a partir de
ADP,
P/ reduzir moléc. transportadoras de elétrons- NADP+
2a etapa- independente da luz:
controlada por enzimas, até 30o
ATP utilizado p/ ligar o CO2 a uma molécula orgânica
O poder redutor do NADPH+ usado p/ reduzir o átomo de
Carbono a um açúcar simples.
Neste processo:
energia química (ATP e NADPH) é convertida em formas
de energia adequadas ao transporte e armazenamento
gerando esqueletos de carbono- a partir das quais todas
moléculas orgânicas são sintetizadas.
FIXAÇÃO DE CARBONO:
É conversão do CO2 em compostos orgânicos
A NATUREZA DA LUZ
Há 300 anos- Isaac Newton- físico inglês:
decompôs luz em espectro de cores visíveis - prisma
Mostrou que a luz branca é constituída de diferentes
cores- do violeta numa extremidade ao vermelho na outra
Segundo Maxwell- físico britânico definiu a luz como:
uma pequena parte de um amplo espectro
eletromagnético
todas radiações do espectro se propagam em ondas
Comprimentos de onda – distância entre um pico e outro
variam desde os raios X (em nanômetros) até ondas de
rádio (baixa freqüência- medidas em Km).
Quanto + curto o comprimento de onda > a energia
No espectro de luz visível- o vermelho é o + longo
comprimento de onda e o violeta o + curto.
Albert Einstein (1905) propôs o modelo corpuscular da
luz
Luz: é constituída por partículas denominadas fótons ou
quanta de luz.
A energia de um fóton:
não é a mesma para todos tipos de luz
é inversamente proporcional ao comprimento de onda.
Biologicamente a luz visível (360-760 nm) é a parte que
nos importa na FS.
REAÇÕES DEPENDENTES DA LUZ
Clorofila B:
- É um pigmento acessório,
- serve p/ ampliar a faixa de luz q/ pode ser usada na FS.,
- Transfere a energia absorvida para a clorofila A,
- Ocorrem: plantas vasculares, briófitas (musgos) e algas
Carotenóides e ficobilinas:
- São duas outras classes de pigmentos envolvidos na FS
- A energia absorvida por eles é transferida p/ clorofila A,
- Estes pigmentos não podem substituir clorofila A na FS
Carotenóides:
- tem coloração vermelha, laranja e amarela,
- são solúveis em solventes orgânicos,
- encontrados nos cloroplastos embebidos nas
membranas dos tilacóides.
- Existem 2 grupos, são eles:
- Carotenos (s/ O2) e Xantofilas (c/ O2 na sua estrutura)
Ficobilinas: são solúveis em água,
- Encontrada em cianobactérias e cloroplastos de algas,
Nas plantas os pigmentos importantes na FS são:
As clorofilas (A , B) e o β- caroteno
Molécula de clorofila:
- É um tetra-pirrol + 1 núcleo central= metal (Mg)
- Fitol é a parte + hidrofóbica porque é a parte q/ tem
menos O2
- A grande quantidade de duplas ligações é que a tornam
grande captadora de energia.
- Qdo absorvem energia:
- Um de seus é. sobe a um nível de energia + elevado
etransferido p/ uma moléc. Aceptora q/ inicia o fluxo de é.
- as moléculas de clorofila se oxidam ficando
positivamente carregadas
Diferença entre a clorofila A e a clorofila B:
Se no pirrol tiver um metil = clorofila A
Se ao invés do “metil” tiver um aldeído = clorofila B
Ambas as clorofilas são apolares, clorofila A é + q/ a B
A clorofila A ( 430 - 660 nm ), a clorofila B ( 453 - 643 nm )
Beta Carotenos- podem servir de proteção as clorofilas
(400- 500 nm)
OS FOTOSSISTEMAS
Nos cloroplastos a clorofila e outros pigmentos estão
embebidos nos tilacóides em unidades discretas de
organização chamadas fotossistemas
Cada fotossistema contém:
um conjunto de cerca 250-400 moléculas de pigmentos
Consiste em um centro de reações formado p/ um complexo
proteína- pigmento + complexo protéico antena
Dentro dos fotossistemas as moléculas de clorofila estão:
ligadas a proteínas especifícas
situadas locais q/ permitem captação eficiente de luz
Todos pigmentos dos fotossistemas são capazes de
absorver fótons,
Apenas 1 par de moléc. de clorofilas/fotossistema, utilizam
esta energia em reações fotoquímicas
Este par especial de moléculas está situado no centro de
reações do fotossistema
Outras moléculas denominadas pigmentos antena atuam c/
uma rede de antenas na captação de luz- ligados a proteínas
A energia absorvida p/ qq molécula é transferida p/ a
seguinte até alcançar o centro de reação (clorofila)
Qdo as moléculas de clorofila absorvem energia:
é. disparados p/ nível + alto e transferido p/ moléc. aceptora
q/ inicia o fluxo de é.
clorofila torna-se oxidada e positivamente carregada
Existem 2 tipos de fotossistemas: Fts. I e Fts. II
A) Fotossistema I (FTS I):
Clorofilas dos centros de reações são sp. de clorofila a= P700
B) Fotossistema II (FTS II):
Clorofilas dos centros de reação são sps. de clorofila a= P680
Os FTS I e FTS II trabalham de forma simultânea e
contínua:
A luz entra no FTS II é aprisionada p/ P680 do centro de reação ou indiretamente por
1 ou + moléc. de pigmento. Qdo as P680 é excitada o seu é. é transferido p/ uma
moléc. aceptora “Q”, provavelmente uma quinona. Através de uma reação pouco
conhecida a moléc. de P680 deficiente em é. é capaz de substituir seus é. extraindo-
os de uma moléc. de água.Qdo os é. passam da água p/ moléc. de P680, as moléc.
de água se dissociam em prótons e O2.
Fotólise:
é a quebra da molécula de água dependente da luz
catalisada pela por uma enzima localizada no interior da
membranas dos tilacóides
Contribuí p/ a geração de um gradiente de prótons através
da membrana.
Os é. impulsionados a partir do P680 deslocam-se até o FTS
I p/ níveis + baixos de energia através de cadeia transportadora
A cadeia transportadora de é. da FS envolve clorofilas e uma
proteína contendo cobre = Plastocianina
A cadeia entre 2 FTS é organizada de modo q/ ATP possa
ser formado a partir de ADP e P= Fotofosforilação
(cloroplastos)
No FTS I a energia da luz impulsiona os é. da moléc. P700 até
a Ferredoxina (aceptor, formada de Fe e S)
Qdo os é. passam p/ níveis + baixos de energia são
transferidos através de uma série de intermediários até a
coenzima NADP+ = Redução de NADP+ à NADPH e oxidação
da molécula de P700
2 fótons precisam ser absorvidos p/ FTS II e 2 p/ FTS I p/ q/
ocorra redução de 1 molécula de NADP+ a NADPH.
Concluindo:
Na luz há um fluxo contínuo de elétrons da:
H2O FTS II FTS I NADP+ = Fluxo não Cíclico de elétrons
Fotofosforilação não cíclica é produção de ATP neste fluxo
Energia total produzida p/ fluxo não cíclico de é. =12 ATP e
12 NADPH
Fotofosforilação Cíclica
O FTS I pode trabalhar independentemente do FTS II= Fluxo
cíclico de elétrons
Fluxo Cíclico de elétrons:
é. são impulsionados do P700 p/ feofitina ligada (Aceptor)
ao invés dos é. passarem p/ NADP+, são transportados p/
aceptor na cadeia transportadora de é. q/ conecta o FTS I ao II,
retornando ao centro de reação do FTS I= Produção de ATP
Fotofosforilação cíclica é a produção de ATP neste fluxo
Em plantas no fluxo cíclico ocorre produção de ATP, mas
não ocorre fotólise da água, liberação de O2 e nenhum NADPH
é formado
VIA ALTERNATIVA
REAÇÕES INDEPENDENTES DA LUZ OU FIXAÇÃO DE CARBONO
FS %
Luz
Quanto > intensidade luminosa + eficientes são as C4
C4 não apresentam saturação na assimilação de CO2 ,
concentram CO2 nas células da bainha
C4 saturam com densidade do fluxo radiante (DFR) > 80 %
dia de verão
C3 saturam 30-50 % de DFR em dia de verão
OBS:
A medição da radiação é feita em quantidade de energia que
chega.
Energia:
- quantidade de energia que chega, é expressa em:
- j (joule), cal, w.h., moles de fóton, ou micromoles.
Potencia:
- quantidade de energia que chega por tempo, expressa em:
- j.s-1, w.h.h-1= W, micromoles.s-1
Densidade do fluxo radiante (DFR):
- energia por tempo por área
- j.m-2.s-1, cal.cm-2.min-1, micromoles.m-2.s-1
2) Quanto à temperatura
Plantas C4: são + tropicais, se adaptam melhor ao calor
To entre 30-40oC não são inibitórias
Plantas C3: FS decresce com aumento de t0 > 30oC
Temperatura (oC)
5) Uso da água:
C3 = 400 – 900 g H2O / g. MS
C4 = 250 – 350 g de H2O / g MS
C4 são + eficientes no uso da água que as C3
C4 tem elevada resistência dos estômatos ao fluxo de CO2 e
ao vapor de água que ocorre entre a folha e a atmosfera.
Devido a grande afinidade da Pepcase c/ seu substrato CO2
as células tem a capacidade de assimilar CO2 c/ bastante
eficiência ao mesmo tempo q/ restringe a perda de água
através da transpiração.
C4 tem > eficiência no uso da água p/ produção de MS.
6) Translocação de açúcar
C4 translocam açúcar numa velocidade 3-4 vezes > que as C3
Açúcar= sacarose q/ se transforma em frutose e glicose
Nas C4:
- os cloroplastos armazenam – açúcar o qual é translocado p/
locais de uso na respiração, crescimento e armazenamento
- os açucares são produzidos + próximos dos vasos.
- As características anatômicas propiciam que:
- os produtos da assimilação do carbono sejam facilmente
transferidos p/ o sistema vascular (floema) e translocados
p/outras partes da planta com < gasto de energia
7) Anatomia foliar
C3: mesófilo paliçadico e mesófilo esponjoso
C4: cloroplastos grandes das células do mesófilo e da bainha
dos feixes. Apresenta dimorfismo de cloroplastos, são eles:
Nas plantas C4 existem 2 tipos de dimorfismos, são eles:
- nos cloroplastos da célula do mesófilo, com grana
- nos cloroplastos da bainha dos feixes
Mesófilo
Paliçadico
Mesófilo
Esponjoso
Mesófilo
ALGUMAS CARACTERRÍSTICAS FOTOSSÍNTÉTICAS NOS 3
CARACTERÍSTICA C3 C4 MAC
1. ANATOMIA DA FOLHA Sem boa distinção Bem organizadas Usualmente sem células, paliçadicas,
entre as células da as células da das células do mesófilo.
bainha do feixe do bainha do feixe.
resto das células Rico em Organelas.
fotossintéticas
2. ENZIMA CARBOXILATIVA RuBl Carboxilase PEP Carboxilase, Escuro : PEP Carboxilase
(Rubisco) posteriormente
RuBP Carboxilase
3. REQUERIMENTO 1:3:2 1:5:2 1 : 6,5 : 2
ENERGÉTICO
( CO2 : ATP : NA3PH )
4. RAZÃO DE 400 – 900 250 - 350 50 – 55
TRANSPIRAÇÃO
( gH2O/g MATÉRIA
SECA)
5. RAZÃO CLOROFILA a/b 1,8 - 2,6 3,3 - 4,5 2,5 a 3,0
bioquímicos
Temperatura
(CO2)
(O2)
água
Ponto ótimo
Ótimo
Fator
Qualidade da luz
fortemente no azul
verde
Duração da luz
FS
C3
0 10 20 30 40 50
Temperatura (oC)
Concentração de CO2:
Concentração de O2:
Água:
morreu
na FS
FOTORESPIRAÇÃO
metabolicamente ligada a FS
Fotorespiração:
- alta concentração de O2
- temperaturas elevadas
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
FS % C4
EFICIÊNCIA RELATIVA (FS)
C3
LUZ
c) Um agricultor costumava plantar: milho usando X kg de
Etapa 1
Exige a entrada de energia na forma de ATP,
A enzima hexoquinase catalisa a transferência do grupo
fosfato terminal do ATP p/ a glicose = glicose 6-fosfato-
reação consumidora de energia
Etapa 2
A molécula é rearranjada outra vez
enzima fosfoglicoisomerase
Anel de 6 lados da glicose torna-se de 5 lados da frutose
Glicose e frutose tem mesmo tipo e no átomos-C6H12O6,
diferindo quanto ao arranjo destes átomos
É estimulada no sentido da degradação, p/ acúmulo de
glicose 6-fosfato da etapa 1e desaparecimento da frutose-
6-fosfato à medida que entra na etapa 3.
Etapa 3
Semelhante a etapa 1,
Resulta da ligação de 1 fosfato ao 1o carbono da frutose-
6-fosfato= frutose 1,6-bisfosfato
Conversão da frutose 1,6-bisfosfato é com gasto de ATP
Até esta etapa não houve recuperação de energia
A produção global compensará este investimento inicial
Etapa 4
Clivagem da glicólise- mol. 6 C quebrada em 2 de 3C:
Gliceraldeído 3- fosfato + dididroxicetona-fosfato
Em função da utilização do gliceraldeído 3-fosfato nas
reações subseqüentes, toda dididroxiacetona pode ser
convertida em gliceraldeído 3-fosfato
Ao final, as reações preparatórias que exigem gasto de
energia (ATP) estão completas
Etapa 5
Oxidação das moléculas de gliceraldeído 3-fosfato- H
são removidos
NAD+ convertido NADH- 1a reação de captura de energia
A energia desta reação é também usada p/ ligar um P
Etapa 6
Energia da ligação do fosfato, liberada a partir da
molécula de 1,3-bisfosfoglicerato é usada p/ recarregar a
molécula de ADP= 2 mol. de ATP são formadas por mol. de
glicose –reação altamente exorgônica
A formação de ATP = Fosforilação ao Nível de Substrato
Etapa 7
Fosfato transferido da posição 3 p/ 2 do glicerato
Etapa 8
Remoção de 1 mol. de água do composto de 3 carbonos
Formação de fosfoenolpiruvato - reação exorgônica
Etapa 9
Grupo fosfato é transferido p/ mol. do ADP= 2 ATP
RESUMO DA GLICÓLISE
A seqüência completa começa com uma Glicose
A energia entra nas etapas 1 e 3: P entra na glicose
Na etapa 4 a molécula a glicose é clivada
Após a etapa 4 as etapas posteriores produzem energia
Na etapa 5, 2 mol. de NAD são reduzidas a NADH +
armazenamento de energia de oxidação do gliceraldeído-3
fosfato
Nas etapas 6 e 9: 2 mol. de ADP recebem energia= ATP
A glicólise (da glicose ao piruvato) pode ser resumida:
Glicose + 2 NAD+ + a ADP + 2 Pi
2 piruvatos + 2 NADH + 2 ATP + 2 H2O
1 molécula de glicose 2 moléculas de piruvato
Produto Líquido:
= 2 moléculas ATP + 2 moléculas NADH / mol. de glicose
A glicólise é uma reação de oxirredução interna
2 mol. de NADH podem produzir ATP na mitocôndria-
quando usadas como doadora de elétrons na cadeia
transportadora de elétrons da via aeróbica
VIA AERÓBICA
Piruvato é intermediário-chave no metabolismo celular
Pode seguir várias vias metabólicas depende do O2
Em presença de O2: piruvato é completamente oxidado
a CO2
Via aeróbica resulta: oxidação completa glicose + ATP>
As reações ocorrem em 2 etapas ( mitocôndrias):
1) Ciclo de Krebs,
2) Cadeia transportadora de elétrons
As mitocôndrias:
São envolvidas por 2 membranas,
A + interna é pregueada em dobras denominadas cristas
Possuem uma matriz na parte interna = solução densa
Solução contém: enzimas, coenzimas, água, fosfato, etc
A membrana externa permite a passagem livre de
pequenas moléculas para dentro e fora
A interna permite apenas a passagem de certas moléc.
como o piruvato e ATP, impedindo a passagem de outras
OXIDAÇÃO DO PIRUVATO
É uma etapa preliminar, antes de entrar no ciclo de krebs
Piruvato é oxidado e descarboxilado = NADH (reação
exorgônica)
Resultando em 2 acetil (CH3CO) + CO2 + NADH (Fig. 6.5)
Acetil é ligado a coenzima A = acetil-CoA
Lipídeos e aminoácidos também podem ser convertidos
a acetil-CoA e entrar neste ponto na seqüência respiratória
Uma mol. de triglicerídeo é 1o hidrolisada a glicerol + 3
mol. de ácidos graxos
A partir destes ácidos graxos 2 grupos acetil são
removidos na forma de acetil –CoA
Aminoácidos também podem ser convertidos em outros
intermediários do ciclo de Krebs como alfa-cetoglutarato,
oxalacetato e fumarato, que entram no ciclo desta forma.
CICLO DE KREBS
Também conhecido c/ ciclo ácidos tricarboxilícos (TCA)
Porque iniciado c/ formação de 1 ácido orgânico- citrato
Citrato: apresenta 3 grupos de ácido tricarboxilíco
O Ciclo de Krebs sempre inicia com acetil-CoA- único
substrato real
Ao longo do ciclo 2 dos 6 átomos de C são oxidados até
CO2 e 1 oxalacetato é regenerado completando o ciclo
Cada volta do ciclo utiliza um grupo acetil e regenera
uma molécula de oxalacetato
No decorrer destas etapas ocorre formação de ATP +
NADH + FADH, a partir da energia liberada na oxidação dos
átomos de C
O2 não está diretamente envolvido no ciclo de Krebs
Os elétrons e os prótons removidos durante a oxidação
do C são todos aceitos pelo NAD e pelo FAD
Oxalacetato + acetil-CoA + ADP + Pi + 3 NAD+ + FAD
Oxalacetato + 2 CO2 +Côa + ATP + 3 NADH + 3 H+ + FADH2
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS
A molécula da glicose encontra-se altamente oxidada
Parte da sua energia foi usada p/ produzir ATP
A > parte da energia permanece nos elétrons removidos
dos átomos de carbono durante a oxidação dos mesmos
Os elétrons foram transferidos para NAD+ e FAD
Na CTE. Os é. são transportados p/ níveis + baixos de
energia até o oxigênio
Energia liberada forma ATP = fosforilação oxidativa
Os carreadores de é. da CTE das mitocôndrias diferem
do NAD e do FAD = citocromos
Citocromos: são moléculas de proteínas
Quando a proteína libera seu elétron p/ o próximo
carreador c/ ex. citocromo, um prótn é liberado p/ o meio
A organização dos carreadores de elétrons nas
membranas permite q/ os prótons capturados de um lado,
gerando um gradiente de prótons através da membrana
A > parte das moléculas de quinona liga-se a proteínas e
acredita-se que sejam capazes de se mover através da
membrana
No topo da CTE. Estão os elétrons carreados p/ NAD e
FAD
P/ cada mol. de glicose oxidada o ciclo de Krebs produz:
2 moléculas de FADH2 e 6 moléculas de MADH
Na oxidação do piruvato à acetil-CoA = 2 moléc. NADH
Importante:
2 moléc. de NADH são produzidas na glicólise (c/ O2)- os
elétrons desta molécula são transferidos p/ o aceptor FMN
FMN: flavina mononucleotídeo, 1o componente da CTE.
Os é. do FADH2, são transferidos p/ um aceptor na CTE
A medida q/ os é. fluem na CTE, a energia liberada é:
Aproveitada e usada p/ gerar um gradiente de prótons
Formação de ATP
Ao final da CTE, os elétrons são aceitos pelo O2 = H2O
Cada vez q/ um par de é. passa do NADH p/ o O2 = 3 ATP
Cada vez q/ um par de é. passa do FADH2 p/ o O2= 2 ATP
PRODUÇÃO GLOBAL DE ENERGIA A PARTIR DA GLICOSE
VIAS ANAERÓBICAS
Cél. eucarióticas o piruvato segue a via aeróbica= CO2 +
H2O
Ausência de O2 o piruvato não é o resultado da glicólise
NADH produzido na oxidação do PGA é reoxidado a NAD
= aglicólise pararia pela exaustão do NAD c/ aceptor de é.
Em bactérias, fungos, protistas e células animais:
O processo anaeróbico (s/ O2) = Fermentação lática
Em células vegetais:
Piruvato degradado em etanol (álcool etílico) + CO2 =
Fermentação alcóolica
Neste processo a reoxidação do NADH é precedida da
remoção de CO2
Termodinamicamente a fermentação lática ou alcoólica
são similares
NADH é reoxidado e a produção de energia p/ cada
glicose clivada é limitada a 2 ATPs produzidos na glicólise
Equação completa
Glicose + 2 ADP + 2 Pi 2 lactato ou
2 etanol + 2 CO2 +
2 ATP + 2 H2O
EXERCÍCIO COMPLEMENTAR
1) Pesquise e resuma: Mecanismo de fosforilação oxidativa, acoplamento
quimiosmótico, controle da fosforilação oxidativa, produção global de energia
CAPÍTULO 6:
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Sinônimos de significados diferentes
Fanerógamas originam-se do zigoto (unicelular) ao
germinar = planta multicelular
≠ CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Crescimento: quantitativo Desenvolvimento: qualitativo
CRESCIMENTO:
- aumento irreversível em tamanho
- não necessariamente acompanhado do aumento de
peso seco
ex: semente de feijão germinando no escuro
DESENVOLVIMENTO:
- compreende as diferentes fases que a planta passa no
seu ciclo de vida
- representa em:
mudanças graduais e progressivas no tamanho,
estrutura e função
transformação de zigoto (unicelular) em planta adulta
(multicelular)
Ex: floração fase vegetativa saída p/ a reprodução
Divide Alonga
3) DIFERENCIAÇÃO CELULAR
- as células se especializam,
- muitos genes são desativados,
- célula pára de alongar
- a célula passa a ter características próprias
- as células passam a ter funções específicas
Ex: fotossíntese, xilema, etc.
CRESCIMENTO:
PLANTAS POLICARPICAS:
Florescem várias vezes, tendo sempre período
vegetativo e reprodutivo
Todas são perenes
Meristemas vegetativos e florais
LOCAL DO CRESCIMENTO
Celulose
são moléculas de glicose, ligações Beta 1-4
ligações feitas por pontes de hidrogênio,
uma cadeia de celulose é chamada de glucanas
100 cadeias glucanas chamam-se fibrilas elementares
+ 20 fibrilas elementares formam as microfibrilas
O que determina o alongamento e crescimento celular é:
- a quebra entre as microfibrilas pela pressão que há
internamente.
- P/ aumentar o tamanho das células tem que haver
quebra das pontes de H+ para que entre água na célula
CINÉTICA DO CRESCIMENTO
Examinando-se uma curva hipotética de crescimento
expresso em termos de peso seco ou altura de caule,
observa-se que existe um período inicial (crescimento
lento), seguido de uma fase de rápido aumento de
tamanho, e finalmente um decréscimo no aumento de
matéria seca ou na altura de planta
A interpretação fisiológica destas diferentes fases é:
- no início a planta depende das reservas da semente
para a produção de órgãos que a compõem, após o
desenvolvimento do sistema radicular e a emergência
das folhas, os processos anabólicos dependentes da
FS, se traduzem por um rápido crescimento atingindo
o tamanho definitivo, a planta inicia uma fase de
senescência que se reflete inicialmente na paralisação
da produção de matéria orgânica.
FORMAÇÃO DO EMBRIÃO
O óvulo fertilizado ou zigoto origina a planta jovem.
O zigoto divide-se formando uma estrutura filamentosa.
A 1a divisão desigual do zigoto = formação de 1 cél. > e
outra <,
A célula < se divide sucessivamente e torna-se o
embrião propriamente dito.
Processos de diferenciação celular resultam do
desenvolvimento diferente de algumas células.
Os cotilédones podem tornar-se logo evidentes.
Eventualmente, as regiões meristemáticas tornam-se
delineadas em cada extremidade do embrião por
vacuolização progressiva das células intermediárias.
Estas regiões são as células apicais da raiz e do caule.
Durante o crescimento essas 2 regiões meristemáticas
tornam-se progressivamente + distantes uma da outra.
O restante da planta se diferencia entre estas 2 regiões.
A polaridade é estabelecida logo nos 1os estágios do
desenvolvimento embrionário, provavelmente no zigoto.
Este estabelecimento de polaridade é resultado de
mudanças fisiológicas- diferenciação celular.
Os meristemas apicais da raiz e do caule estabelecidos
em cada extremidade do jovem embrião, são regiões
extremamente importantes da planta pois originam todos
os tecidos da parte aérea e das raízes das plantas.
REGULAÇÃO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
ABA
Etileno
Jasmonatos Inibidores do crescimento
Poliaminas
GIBERILINAS
Descobertas em função da capacidade de produzir
alongamento celular (crescimento)
AUXINAS
Grupo carboxílico separado do anel por pelo menos 1 C
AIA: 1a substância com atividade auxínica identificada.
Dependendo do comp. da cadeia lateral tem > ou < ativ.
As auxinas podem ser naturais ou sintéticas:
Naturais:
- AIA- ácido indol acético,
- PAA- ácido fenil acético,
- AIB- ácido indol butírico,
- 4-cloro AIA- ácido 4- cloroindolacético
Sintéticas (Reguladores de crescimento):
- ANA- ácido naftalenoacético,
- 2,4-D, ácido 2,4- diclorofenoxiacético
- 2,4,5-T- ácido 2,4,5- triclorofenoxiacético,
- MCPA- ácido 2 metil- 4 clorofenoxiacético
- Ácido 2-metoxi-3-6-diclorobenzóico (Dicamba),
- Ácido 4- amino 3,5,6, tricloropicolínico (tordon)
Conteúdo relativo
ao AIA
Distância do ápice
concentração no ápice, cai conforme atinge a base,
aumentando no ápice da raiz.
Movimento e Translocação
Endogenamente:
é pouco feita pelo xilema e floema,
é feita célula a célula, célula do parênquima- próx. aos
feixes vasculares
Quando é aplicada:
É translocada pelo floema
O movimento nas partes aéreas é sempre basipeto
Nas raízes o movimento deve ser acrópeto
A velocidade do movimento célula a célula é > (=1 cm/h)
a) síntese,
b) taxa de degradação,
c) taxa de conjugação,
d) utilização,
e) translocação
a) síntese:
São reações enzimáticas, onde o precursor original é o
triptofano
b) Taxa de degradação:
É irreversível,
- enzimaticamente
c) Taxa de conjugação:
É a combinação do AIA livre com substâncias orgânicas.
Serve como:
- substâncias de reserva,
- para o transporte de auxinas dentro da planta,
- proteção contra degradação.
Ex: AIA-glicosídeo
Em tecidos jovens:
Em tecidos velhos:
Produção de auxina
% Crescimento
a- crescimento
b- auxina
d) Translocação:
Podem ser afetadas pelas antiauxinas como TIBA...
1) elongação celular,
2) divisão celular,
3) dominância apical,
4) diferenciação do xilema,
5) formação de raízes,
6) abscisão,
7) florescimento: indução de flores femininas,
8) Raleio dos frutos,
9) Evitar queda da pré-colheita,
10) Partenocarpia,
11) Fototropismo e geotropismo,
ESTRUTURA BÁSICA
Todas contém 1 anel giberelano
Podem ter 19 (+ ativas) ou 20 C
DISTRIBUIÇÃO
sementes imaturas;
órgãos e tecidos jovens Ex: folhas em desenvolvimento;
frutos em desenvolvimento;
dentro dos embriões das sementes.
SÍNTESE:
ocorre nos plastídeos (aumento da luz > síntese)
TRANSLOCAÇÃO
Através do xilema e floema
No floema translocam-se conjugadas com glicosídeos
Anti-giberilinas:
são substâncias que interferem na síntese
- cycocel (ccc);
- ancymidol;
- paclobutrazol;
- AMO-1618,
- Phosphon D
*não se sabe com exatidão aonde bloqueiam a síntese
EFEITOS FISIOLÓGICOS
indução floração- AG20:
a) plantas de dias longos
ex: tabaco - planta de dia longo
b) vernalização
ex: cenoura e beterraba
indução de flores masculinas (expressão sexual);
indução de frutos partenocarpicos;
afetam a germinação e superação da dormência de sementes e
gemas;
afeta o crescimento propriamente dito (alongamento caule);
aumentam a divisão celular;
podem modificar o grau de juvenilidade (florescem + cedo);
aumento do “ fruit set ” – aplicada no início do crescimento;
Aumentar o crescimento do fruto;
Produção de malte na cerveja;
Cana de açúcar crescimento dos meristemas intercalares)
INIBIDORES DO CRESCIMENTO
São o etileno (CH2=CH2) e o ABA
Abscisão, maturação e senescência
Relacionados a resistência das plantas a estresses.
Ex: seca, frio
ETILENO
É um gás, relacionado a fase final do desenvolvimento:
maturação do fruto,
senescência,
abscisão de frutas
Produzido por todas as células vegetais
É um gás, inflamável
Não obedece a definição de hormônio
FATORES AMBIENTAIS QUE AFETAM ACONCENTRAÇÃO
Temperatura: quanto > Ta > concentração
CO2: Quanto >, < concentração de etileno
O2: quanto <, < produção de etileno
Luz: variavel, Ex: sementes de alface e sorgo > etileno induz a
germinação.
As reações são enzimáticas ( mín, ót., máx)
Danos nos tecidos aumentam a conc. de etileno
RELAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS DE CRESCIMENTO E ETILENO
Auxinas: tratamento c/ auxinas, aumentam o etileno
Citocininas: tratamento c/ citoc., aumentam etileno
Giberilinas: resposta variável
Ácido abscísico: > ABA, > etileno
Etileno:
produto natural do metabolismo,
exerce controle sobre o cresc. e desenvolv. do vegetal
todo tecido produz em pequenas quantidades (natural)
No amadurecimento aumentam estas concentrações
SÍNTESE E LOCAIS DA SÍNTESE
Oriundo de da metionina (aa que possui enxofre)
Produzido no citoplasma das células
Todas as partes da planta
Princip. tecido senescente e frutos amadurecendo
Diferença fisiológica entre maturação e senescência
Maturação:
Fase inicial da senescência,
Transformações bioquímicas de açucares
Formação de enzimas q/ amaciam, mudam cor e sabor
Precede uma taxa respiratória
Senescência:
são todas as reações degenerativas das células
COMPOSTOS INIBIDORES DA SÍNTESE DE ETILENO
AVG, AOA,
cobalto,
AgNO3,
CO2,
tiossulfato de prata
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Dormência,
Expansão de órgãos:
Inibe a expansão de raízes,
inibe desenvolvimento foliar
inibe a divisão celular
aumenta a espessura do caule – muda deposição das
microfibrilas de celulose
Epinastia
Curvatura dos órgãos em direção ao centro da terra, pois
acumula-se na parte superior das folhas e estas curvam-se.
Pode ocorrer por acúmulo na parte aérea ou falta de O2
Gancho plumular;
Mecanismo de defesa dos meristemas (partículas solo)
Floração,
Expressão sexual (flores femininas),
Senescência de folhas e flores,
Abscisão,
Amadurecimento de frutos,
Promove um ageotropismo do caule
Caule geotropismo –
Raízes geotropismo +
Plantas submetidas ao etileno perdem o geotropismo
Cresce para os lados formando um gancho
ABA
É um hormônio vegetal inibidor do crescimento
É um sesquiterpenóide (15 átomos de carbono)
Apresenta a seguinte formulação:
uma dupla ligação no anel benzênico,
1 grupo carboxílico (COOH), 1 hidroxílico (OH)
Plantas submetidas a estresse apresentam altas conc
É uma substância de:
Sobrevivência, de adaptação as condições ambientais
Pode inibir a germinação de sementes,
Está relacionado a abscisão mas o principal é o etileno
SÍNTESE
Ocorre a partir do ácido mevalônico com gasto de ATP
Produzido por todas as células.
TRANSLOCAÇÃO
Via xilema e floema
EFEITOS FISIOLÓGICOS
1) Regulação estomática;
2) Dormência de gemas;
3) Dormência de sementes;
4) Abscisão foliar e outros órgãos vegetais
5) Absorção de água pelas raízes;
6) Diminui o crescimento da parte aérea;
7) Regula a síntese de proteínas: forma desconhecida
Regulação estomática:
< potencial hídrico > ABA > resist. estomática
P/ abrir estômatos:
ATPase bombeia H+ p/ fora das cél. Guarda (cg) e induz a entrada
de K+
Aumentando o potencial osmótico e entra água nas cg,
Abrindo as células guarda (cg)
Com estresse hídrico:
Produz ABA na raiz e vai rapidamente p/ parte aérea,
Inibindo atividade da ATPase, acumulando K+ fora das cg
A água sai e os estômatos ficam fechados
O ABA impede 99% da transpiração estomática mas não
impede a transpiração
2) Dormência de gemas:
entre dormência e quiescência:
Dormência:
Não crescimento devido a condições internas de um órgão ou
tecido (hormônios)
Quiescência:
Paralisação do crescimento condicionada pelo ambiente
3) Dormência de Sementes:
ABA baixa a síntese de proteínas. Ex: - amilase
O efeito é a nível de transcrição de genes, diminui RNAm
Extratificação:
É colocar as sementes em alta umidade e baixa Ta
5) Absorção de água pelas raízes:
O ABA aumenta a permeabilidade das membranas
6) Diminui o crescimento da parte aérea:
O ABA baixa a atividade da ATPase (bombeia H+),
Impedindo a diminuição do pH da parede celular, pois diminui a
auxina.
MECANISMO DE AÇÃO
Diminui a síntese de RNA e proteínas,
Induz formação de determinadas proteínas ou enzimas
Ex: osmotina,
Aumenta a permeabilidade das membranas das cél. Da raiz
afetando a quantidade de cálcio absorvido afetando a
absorção de água e íons
POLIAMINAS
São cátions polivalentes, apresentam grupos amino
Existem em quantidades muito maiores que outros hormônios
(milimolar)
Produzidos em todas as células vegetais
Por serem cátions tem facilidade de ligar-se as cargas negativas
das paredes celulares e membrana plasmática
Relacionadas a mitoses (divisão celular)
São originadas de aminoácidos:
Ornitina e arginina: putrescina
Podem ser formadas a partir da metionina
Podem ocorrer de forma livre ou ligadas
Concentrações respondem a condições externas como: luz,
temperatura, estresses
As principais existentes nos vegetais são:
Cadaverina,
Putrescina (1 grupo amino),
Espermidina (2 grupos amino)
Espermina (3 grupos amino)
Deficiênciade K:
amarelecimento, pontos necróticos= formação de putrescina
DEGRADAÇÃO
Através de oxidação
TRANSLOCAÇÃO
+ via xilema e pouco via floema
EFEITOS FISIOLÓGICOS
aumento da divisão celular;
aumento da embriogênese somática (in vitro);
diminuição da senescência.
JASMONATOS
Ocorre:
nas regiões meristemáticas, nas partes apicais,
nas folhas, na coifa das raízes
Tem muito a ver com germinação e floração
Tem duas formas reversíveis dentro da planta:
FrL ou PFR: absorve no vermelho longo
Fr ou Pr: absorve no vermelho, formado no escuro
Durante o dia ocorre absorção no vermelho longo e Pr (inativa)
se transforma em PFR (forma ativa)
TRANSFORMAÇÃO DO FITOCROMO
Luz vermelha
Pr Pfr Rtas fisiológicas
FLORESCIMENTO
Tempo p´/florescer é variável de sp para sp.
Existem sps. que levam anos p/ florescer, Ex: bambu
Plantas lenhosas demoram + p/ florescer-juvenilidade
Existe um período entre a juvenilidade e o florescimento e
este é afetado por:
Fotoperíodo
Vernalização
FOTOPERÍODO:
É o comprimento do dia (luz)
Fotoperiodismo:
é o processo da planta influenciado pelo fotoperíodo
VERNALIZAÇÃO:
É a indução do florescimento pela aplicação de baixas
temperaturas
ocorre a nível de gemas temperatura pode variar de 1-7 oC
ÁREAS DA BIOTECNOLOGIA:
- Engenharia genética;
- Imunologia;
- Fermentação;
- Microbiologia do solo;
- Controle biológico;
- Cultura de células e tecidos (ex: plantas livres virus)
CULTURA DE TECIDOS
É a retirada de parte da planta, qualquer órgão, tecido,
células e colocação deste órgão em meio de cultura (asséptico
e esterilizado).
- Através da TOTIPOTÊNCIA
COMPONENTES ESSENCIAIS
- H2O: fundamental, bidestilada e deionizada
- Sais minerais (macro e micronutrientes),
- Fonte de energia (sacarose 2-3 %),
- Vitaminas (Tiamina 0,1- 4 mg/l),
- Mio inositol:açucar álcool, fonte de energia (100mg/l),
- Reguladore de crescimento
COMPONENTES ACESSÓRIOS
- Aminoácidos,
- Glicina (2mg/l),
- Glutamina (100-500 mg/l),
- Asparagina e arginina (10-50 mg/l),
- Adenina (50 mg/l),
- Cisteína
SUBSTÂNCIAS COMPLEXAS
- Caseína hidrolizada: 0,2- 1 %, possui muito N
- Água de coco: fervida e filtrada,
2-15 % do meio,
rica em citocininas, aa, açucares,
vitaminas, reguladores.
- Meio MS de Murashigue e Skoog:
Meio + concentrado,
+ utilizado
- Carvão ativado: antioxidante, absorvedor de substâncias e
regula a quantidade de nutrientes liberados p/ o explante.
TIPOS DE MEIO DE CULTURA
- líquido : estacionário, agitação
- semi-sólido :
Ágar, agente gelatificante, extraído de algas;
Agarose: sem impurezas, muito caro;
Gel rite: + translúcido que o ágar, > poder de gelatificação, >
problema de vitrificação
ESTERELIZAÇÃO
- Feita em autoclave,
- Calor úmida, 121 OC, 1,5 atm, 15-20 minutos
- Cuidado c/ a sacarose, deve ser filtrada, a frio
- Tempo varia com o volume do meio
Volume do meio (ml) Tempo esterilização (min)
25 20
50 25
100 28
250 31
500 35
1000 40
2000 48
4000 63
- Instrumentos devem ser esterilizados por tempo mínimo de
30 minutos.
DESINFESTAÇÃO DO MATERIAL
PRODUTO Concentração % Tempo
Hipoclorito de Ca 9-10 5-30
Hipoclorito de Na 0,5-5 5-30
Peróxido de H 3-12 5-15
Álcool etílico 70-95 0,1-5
Nitrato de prata 1 5-30
Cloreto de mercúrio 0,1-1 2-10
- Uso do álcool + Twin ou detergente diminui a tensão
superficial do tecido, melhora a ação do hipoclorito
- Inoculação em, câmara de fluxo laminar estéril
GLOSSÁRIO DE BIOTECNOLOGIA
CULTURA DE MERISTEMAS
Inconveniente da propagação vegetativa acúmulo vírus
Métodos de Multiplicação:
- Cultivo de meristemas;
- Neoformação de gemas e raízes sobre o calo;
- Embriogênese somática;
- Microenxertia
CULTIVO DE MERISTEMAS
Embrião de milho
MICROENXERTIA
Situação geral
Custo de produção/ problemas fitossanitários
Viroses causam:
redução do tamanho final da planta
tamanho das frutas
qualidade do fruto
Em macieiras existe o CLSV:
Transmitido por enxertia
Causa a morte do Marubakaido
Sintomas
Problemas
Hipótese
História da Microenxertia
MICROPROPAGAÇÃO
ETAPAS DA MICROPROPAGAÇÃO
Etapa 0 ou preparativa:
- começa antes do laboratório, campo ou casa vegetação;
- plantas matrizes fornecem os explantes;
- não irrigar por aspersão,
- seleção dos explantes, desinfestação com álcool e hipoclorito
Etapa 2 ou de Multiplicação:
– Explante emita o > número de brotações;
– Etapa mais demorada;
– Meio com altas conc. de citocininas e baixa auxinas;
– Muitos subcultivos pode causar variações;
– Cuidado com auxinas p/ não formar calo
VANTAGEM:
-Permite que genes individuais sejam inseridos de forma
simples e precisa (sem perda de características)
BASEADA:
Na capacidade de cortar o DNA em fragmentos específicos
e de combinar esses fragmentos p/ produzir novos
recombinantes através de enzimas de restrição.
DNA RECOMBINANTE:
- é o DNA que foi fragmentado com enzimas de restrição.
PLASMÍDEOS:
- é uma sequência do DNA (do gene de interesse) + parte
do DNA da bactéria.
Agentes seletivos:
- são antibióticos (Kanamicina, Neomicina,...) e
- herbicidas (glifosato, 2,4-D, Bromozinil, ....)
Limitações:
- Agrobacterium não pode transformar monocotiledôneas
2) ELETROPORAÇÃO:
- Método de transferência direta de genes
-Pulso elétrico de alta voltagem aplicado a uma sol.
Contendo protoplastos e DNA.
O choque abre temporiariamente os poros da membrana
plasmática – DNA passa através dos poros.
PROBLEMA:
Dificuldade de regeneração dos protoplastos.
3) BOMBARDEAMENTO OU BIOBALÍSTICA
- Método de transferência direta de genes
- Técnica mais sofisticada
- Fácil manipulação.
- Microprojéteis de alta velocidade transferem RNA ou DNA p/
dentro da célula.
VANTAGEM:
- Qualquer tecido pode ser bombardeado.
- Pode ser utilizado em tecidos intactos ,
- Não requer cultura celular ou pré-tratamento dos tecidos
receptores.
PROBLEMA:
- Uso de ouro e tungstênio (muito caro)
Ciclo da água
Ciclo do Nitrogênio