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A origem da vida
Os primeiros seres vivos eram seres anaeróbios que realizam o seu metabolismo sem a presença de oxigénio.
Seres Procariontes polissacarídeos
Seres Eucariontes
1. Modelo Autogénico
Admite que as células eucarióticas terão surgido a partir de células
procarióticas, por invaginações da membrana plasmática. Algumas destas
invaginações terão sofrido especialização, originando novos sistemas
endomembranares.
Sistema endomembranar: compreende todas as membranas existentes na
célula, cuja distribuição ajuda a compartimentar o citoplasma. Inclui: retículo
endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomas, vacúolos, membrana nuclear
e celular. Não inclui as membranas das mitocôndrias e cloroplastos, só
membrana simples.
Uma dessas invaginações terá armazenado o DNA, dando origem ao núcleo
individualizado. Outras membranas evoluíram no sentido de produzir
organelos semelhantes ao retículo endoplasmático.
Alguns fragmentos de DNA teriam posteriormente abandonado o núcleo,
alojando-se noutros sistemas membranares no interior da célula. Estes
resultariam nas mitocôndrias e nos cloroplastos.
Esta hipótese é apoiada pelo facto de as membranas dos organitos das células
eucarióticas atuais manterem a mesma posição da membrana plasmática: a
face voltada para o interior dos organitos é semelhante à face externa da
membrana plasmática e a face voltada para o citoplasma
é semelhante à face interna da membrana plasmática.
Mas a suposta origem comum do material genético do núcleo e dos organelos
não é apoiada pelas observações.
Dados que o contrariam:
O modelo não explica a forma como decorreram os fenómenos nem a
causa que os desencadeou;
O material genético existente no núcleo e nos organelos (mitocôndrias
e cloroplastos) das células eucarióticas não tem uma estrutura
idêntica. (tal não se verifica – material genético do núcleo não é igual
ao dos cloroplastos e mitocôndrias – tem maior afinidade com o DNA
dos procariontes)
Modelo Endossimbiótico
Desvantagens:
Não consegue explicar o surgimento do núcleo
Assim, julga-se que o aparecimento dos eucariontes deve-se a uma mistura dos dois
processos. No entanto, é muito difícil de determinar o que realmente ocorreu.
Origem da Multicelularidade
COLÓNIAS
- COLÓNIAS
-MULTICELULARIDADE
Ser Multicelular: Colónias semelhantes a Volvox poderão ter dado origem às algas
verdes multicelulares.
Vantagens da Multicelularidade:
Aumento da dimensão do ser com a conservação do equilíbrio da relação
área/volume, com as consequentes vantagens competitivas.
Diminuição da taxa metabólica e utilização mais eficaz da energia (como
consequência da especialização no desempenho de determinadas funções);
O aumento da taxa da diversidade de formas, o que permitiu uma melhor
adaptação aos diferentes ambientes;
A interação entre os sistemas de órgãos permitiu uma maior autonomia do
meio interno em relação ao meio externo, contribuindo para o seu equilíbrio
(homeostasia), ou seja, maior independência em relação ao ambiente.
Fixismo
Defende a imutabilidade das espécies: Após a criação (ou surgimento) das espécies,
estas mantêm-se inalteradas ao longo do tempo.
Evolucionismo
Lineu
Lamarckismo
Foi o primeiro a propor uma teoria sintética da evolução. A sua teoria foi publicada em
1809, no livro Filosofia Zoológica.
Defendia que as formas de vida mais simples surgem a partir da matéria inanimada
por geração espontânea e progridem, tornando-se mais complexas e mais perfeitas.
Isto é, as espécies transformam-se ao longo do tempo.
Organiza as espécies de forma linear e ascendente, das mais simples para as mais
complexas.
Para se adaptarem, os indivíduos usam ou não usam, alguns órgãos (lei do uso e do
CRÍTICAS:
Admite que os organismos se modificam com o objetivo de se tornarem
melhores (intencionalidade), o que não pode ser comprovado
cientificamente;
A lei do Uso e Desuso é válida para algumas estruturas e órgãos, mas os
órgãos desenvolvidos pelo uso sofrem regressão, quando deixam de ser
usados. Esta lei também
A lei da herança dos caracteres adquiridos não é observável. As
características adquiridas ao longo da vida (atrofia ou o desenvolvimento de
determinadas estruturas) afetam apenas a parte somática e não o material
genético, pelo que não são transmitidas à descendência. Só são transmitidas
se estas informações estiverem inscritas no material genético das células da
linha germinativa.
Darwin
Viajou no Beagle
(1831-1836)
Durante os anos que permanece nesta viagem científica, tentou descobrir a razão da
grande diversidade de plantas e animais.
Escreveu dois livros: A Origem das Espécies e A Descendência do Homem (nesta obra
expôs as suas ideias sobre o surgimento da raça humana no planeta Terra)
Darwinismo
1. Fundamentos
Dados Biogeográficos:
A evidência de uniformidade de características entre seres vivos levou
Darwin a considerar a existência de um ancestral comum para esses
mesmos seres vivos.
Por outro lado, a variabilidade de características existentes entre
populações de regiões próximas levou-o a admitir que cada uma
dessas populações teria resultado de um processo de transformação
contínuo, condicionado por condições específicas do meio ambiente.
- Ilhas Galápagos – arquipélago de origem vulcânica, a 1000 Km da
costa do Equador: duas variedades de tartarugas (ilha Espanhola
bastante árida e ilha Isabel muita vegetação) e variedades de
tentilhões (14 espécies).
Darwin transpôs essa relação para as populações naturais, afirmando que num meio com
recursos finitos haveria uma luta contínua pela sobrevivência.
Dados Geológicos:
Charles Lyell e James Hutton converteram Darwin ao uniformitarismo:
- a) As leis naturais são constantes no espaço e no tempo.
- b) Deve explicar-se o passado a partir dos dados do presente.
- c) Na história da Terra ocorreram mudanças geológicas lentas e
graduais.
Durante a viagem observou numerosos fósseis, descobriu nos Andes
conchas marinhas, assistiu, no Chile à erupção de um vulcão.
Ao propor uma idade para a Terra muito superior à admitida até
então, proporcionou a Darwin o fator tempo que ele achava
necessário para explicar a evolução dos seres vivos.
A vida na Terra também evolui pela acumulação de pequenas alterações ao longo de
grandes períodos de tempo.
Seleção Artificial:
Através da experiência como criador de ele conseguiu realizar a
seleção artificial e observou que os animais obtidos, após várias
gerações, são substancialmente diferentes dos seus ancestrais
selvagens, assegurando-se o aumento da frequência das
características selecionadas na população de descendentes.
Se se pode obter tanta diversidade por seleção artificial, de um modo análogo é possível que
ocorra na Natureza uma seleção consumada pelos fatores ambientais – Seleção natural.
2. Ideias defendidas
Variabilidade Intraespecífica: Em cada população, os indivíduos (da mesma
espécie) apresentam algumas características diferentes.
Superprodução de Descendentes: As populações têm tendência a crescer
mais do que os recursos disponíveis permitem.
Seleção Natural: Na luta pela sobrevivência, os indivíduos com as
características mais vantajosas (mais aptos) sobrevivem mais tempo que os
menos aptos.
Reprodução Diferencial: Os indivíduos mais aptos reproduzem-se mais,
havendo mais descendentes com as suas características na geração seguinte.
Existem mais indivíduos do que aqueles que os recursos permitem ou o meio sofre
alterações.
Os indivíduos lutam pela sobrevivência e os mais aptos vivem mais tempo. Os menos aptos
são eliminados.
Os indivíduos mais aptos reproduzem-se mais, havendo mais descendentes com as suas
características na geração seguinte.
4. LIMITAÇÕES
Não conseguiu, na altura, explicar as causas da variabilidade intraespecífica
(atribuiu-as ao “ACASO”) e nem como essas variações eram transmitidas á
geração seguinte.
Lamarck VS Darwin
decomposição).
3. Embriológicos
Embriologia: reforça o evolucionismo, sugerindo a existência de uma relação de
parentesco entre os diferentes grupos de seres vivos, uma vez que os embriões
apresentam, sobretudo, nos primeiros estados de desenvolvimento, características
semelhantes - os embriões são muito semelhantes nas primeiras etapas desse
desenvolvimento. Contudo, nas etapas subsequentes as diferenças vão-se
acentuando.
Quanto mais longas forem as fases embrionárias comuns, maior o nº de semelhanças
em termos evolutivo entre os indivíduos.
4. Biogeografia
Biogeografia: analisa a distribuição geográfica dos seres vivos. Procura explicar por
que razão uma determinada zona do planeta é habitada por certas espécies e não por
outras. Este estudo evidenciou a existência de:
Semelhanças entre seres vivos que habitam em locais geograficamente
distantes;
Diversidade intraespecífica em seres vivos que ocupam locais geograficamente
próximos;
Espécies em regiões isoladas que tendem a apresentar características muito
distintas das demais, mesmo quando sujeitas a pressões seletivas
semelhantes;
Tal indicia o efeito de pressões seletivas sobre seres vivos com o mesmo ancestral
comum
O estudo que Darwin desenvolveu sobre os tentilhões das diferentes ilhas Galápagos
foi crucial para o desenvolvimento da sua teoria: Características comuns entre
tentilhões de diferentes ilhas sugeriam uma origem comum; as diferenças sugeriam
evolução a partir desse ancestral. As diferenças no ambiente de cada ilha seriam
as pressões seletivas que teriam levado à evolução.
Por exemplo: os mamíferos australianos são diferentes dos mamíferos existentes em África.
5. Citológicos
Todos os organismos são formados por células, sendo a célula a sua unidade estrutural
e funcional, o que revela a existência de um padrão comum em todos os seres vivos
(logo, uma origem comum).
Também em termos bioquímicos há unidade. Por exemplo, o código genético é o
mesmo na generalidade dos seres vivos e o DNA tem a mesma estrutura molecular em
todos eles.
A semelhança das proteínas e da sequência dos nucleótidos do DNA revelam também
a proximidade evolutiva dos seres vivos.
6. Bioquímicos
A análise da sequência de aminoácidos das proteínas e do DNA têm fornecido,
nos últimos anos, provas a favor de uma origem comum para todos os seres
vivos.
ou
Gregor Mendel
Thomas Morgan
1. Mutações
Se forem viáveis e favoráveis sendo transmissíveis, constituem uma fonte
primária de variabilidade genética.
Génicas (alteram a sequência de nucleótidos do DNA): levam à
alteração da proteína produzida, o que geralmente tem efeitos no
fenótipo.
Cromossómicas: traduzem-se numa alteração da estrutura ou do
número de cromossomas.
As mutações dão origem à variabilidade de indivíduos de uma população sobre a qual
atua a seleção natural
2. Recombinação Génica
Rearranjo dos genes: a reprodução sexuada contribui para aumentar a
variabilidade através da meiose (crossing-over e separação aleatória de
cromossomas homólogos) e da fecundação (união aleatória dos
gâmetas).
Introduz variabilidade genética porque favorece o aparecimento de uma multiplicidade de
diferentes combinações de genes.
Neodarwinismo
Exemplo da Girafa
1. Seleção Natural
Pode determinar a manutenção de um fundo genético de uma população ou a
alteração da sua composição.
2. Mutações
Fonte primária de variabilidade genética, porque introduz novos genes nas
populações.
3. Deriva Genética
Consiste na variação do fundo genético das populações como resultado do
acaso e ocorre regra geral em populações pequenas.
repetida.
Inversão: Remoção de um segmento de DNA e inserção numa posição
invertida num outro local do cromossoma.
Translocação: Transferência de segmentos entre cromossomas não
homólogos.
- Translocação Simples: transferência de um segmento de um cromossoma
para outro não homólogo.
- Translocação Recíproca: troca de partes entre dois cromossomas.
Na translocação simples e na translocação recíproca, se não houver quebra de
genes, o fenótipo não é afetado.
As mutações são a fonte primária de variabilidade genética, uma vez que permitem o
aparecimento de novos genes numa população. A meiose e a fecundação permitem a
recombinação da informação genética.
Combinações Genéticas
Plantas
Mitose VS Meiose