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1.

Introdução

O presente trabalho da cadeira de Citologia, Histologia e Embriologia aborda sobre a


Meiose bem como também iremos falar sobre as suas de divisão. Neste contexto a
meiose nos organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas ocorre por
meio desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses
gametas, ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até
formar um novo indivíduo cujas células serão, também, diplóides.

Nos vegetais, que se caracterizam pela presença de um ciclo


reprodutivo haplodiplobionte, a meiose não tem como fim a formação de gametas, mas,
sim, a formação de esporos. Curiosamente, nos vegetais a meiose relaciona-se com a
porção assexuada de seu ciclo reprodutivo.

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2. Objectivos

2.1. Objectivo Geral:

 Descrever a meiose, suas fases e sua Importância.

2.2. Objectivo Especifico:

 Identificar as fases da meiose e suas divisões.

3. Metodologia

Segundo Pavignani & Durão (1999), metodologia é o estudo da organização dos


caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para
se fazer ciência. Para a realização do presente trabalho em grupo (composto por 6
elementos) foi usada metodologia de revisão bibliográfica e analise de conteúdos
apoiando-se de plataforma como a Google e bibliotecas virtuais.

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4. Meiose

A meiose é a divisão celular que ocorre na formação dos gametas, reduzindo o número
de cromossomos de uma espécie pela metade. Assim, uma célula-mãe diploide origina 4
células-filhas haploides.

A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz
de formar quatro células haplóides (três no caso da ovogênese) geneticamente diferentes
entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.

A meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A primeira divisão


é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que
ocorre a redução à metade do número de cromossomos. Na primeira fase, os
cromossomos emparelham-se e trocam material genético (entrecruzamento ou crossing-
over), antes de separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células
filhas tem só metade do número original de cromossomos. Os dois núcleos resultantes
dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro células (três
células no caso da ovogênese).

Qualquer das divisões ocorre em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.

Em 1885, Friedrich Leopold August Weismann (1834-1914) propôs uma hipótese para


explicar a constância do número de cromossomos de uma geração para outra. Ele previu
acertadamente que, na formação dos gametas, devia ocorrer um tipo diferente de divisão
celular, em que o número de cromossomos das células-filhas seria reduzido à metade.

Na época, a observação mais importante sobre o comportamento dos cromossomos na


formação dos gametas estava sendo realizada no verme nematóide Ascaris
megalocephala, atualmente chamado Parascaris equorum, a lombriga de cavalo. As
células desses vermes apresentam apenas quatro cromossomos de grande tamanho, o
que facilita seu estudo.

Três citologistas merecem referência especial nos estudos pioneiros sobre os


cromossomos na meiose: os biólogos alemães Theodor Heinrich Boveri (1849-1922)
e Oscar Wilhelm August Hertwig (1849-1922) e o biólogo belga Edouard van
Beneden (1846-1912). Eles descobriram que, durante a formação dos gametas, ocorrem
duas divisões celulares sucessivas, após uma única duplicação cromossômica, de modo

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que as quatro células-filhas formadas ficam com a metade do número de cromossomo
existentes na célula original (como Weismann previu que deveria acontecer. Essas duas
divisões consecutivas são semelhantes à mitose).

O processo ocorre por meio de duas etapas de divisões celulares sucessivas, dando
origem a quatro células:

 Meiose I: Etapa reducional, pois o número de cromossomos é reduzido pela


metade.
 Meiose II: Etapa equacional, o número de cromossomos das células que se
dividem mantém-se o mesmo nas células que se formam.

A meiose ocorre quando a célula entra em fase de reprodução, sendo o processo


essencial para a formação de gametas, esporos e nas divisões do zigoto.

5. Fases da meiose

5.1. Meiose I

Na interfase os cromossomos são finos e cumpridos. Ocorre a duplicação do DNA e


dos cromossomos, formando assim as cromátides.

Após a duplicação inicia-se a divisão celular.

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5.2. Prófase I

A prófase I é uma fase bastante complexa, sendo dividida em cinco sub-fases


consecutivas:

 Leptóteno: cada cromossomo é formado por duas cromátides. Pode-se notar a presença
de pequenas condensações, os cromômeros.
 Zigóteno: inicia-se o emparelhamento dos cromossomos homólogos, denominado de
sinapse, que se completa no paquíteno.
 Paquíteno: cada par de cromossomos homólogos possui quatro cromátides,
constituindo uma bivalente ou tétrade, formada por cromátides-irmãs: as que se
originam de um mesmo cromossomo e as cromátides homólogas: as que se originam de
cromossomos homólogos. Essas podem sofrer uma ruptura na mesma altura, e os dois
pedaços podem trocar de lugar, realizando uma permutação ou crossing over. Como
os cromossomos são portadores de genes, ocorre uma recombinação gênica.
 Diplóteno: os cromossomos homólogos começam a se afastar, mas permanecem
ligados pelas regiões onde ocorreu a permutação. Tais regiões constituem os quiasmas.
 Diacinese: Continua ocorrendo condensação e separação dos cromossomos
homólogos. Com isso, os quiasmas vão escorregando para as pontas das cromátides,
processo denominado terminação dos quiasmas. À medida que as fases evoluem,
o nucléolo e a carioteca desaparecem.

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5.3. Metáfase I
Na metáfase I, a membrana celular desaparece. Os pares de cromossomos homólogos se
organizam no plano equatorial da célula.

Os centrômeros do cromossomo homólogos se ligam a fibras que emergem


de centríolos opostos. Assim cada componente do par será puxado em direções opostas.

5.4. Anáfase I

Na anáfase I, não ocorre divisão dos centrômeros. Cada componente do par de


homólogos migra em direção a um dos polos da célula.

5.5. Telófase I

Na telófase, os cromossomos desespiralizam-se, a carioteca e o nucléolo reorganizam-se


e ocorre a citocinese, divisão do citoplasma. Desse modo, surgem duas novas células
haploides.

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6. Meiose II

A meiose II é extremamente semelhante à mitose. A formação de células haploides a


partir de outras haploides só é possível porque ocorre durante a meiose II, a separação
das cromátides que formam as díades.

Cada cromátide de uma díade dirige-se para um polo diferente e já pode ser chamada de
cromossomo-irmão. As fases da meiose II são as seguintes:

6.1. Prófase II
Ocorre a condensação dos cromossomos e a duplicação dos centríolos. O nucléolo e a
carioteca voltam a desaparecer.

6.2. Metáfase II

Os centríolos estão prontos para serem duplicados e os cromossomos organizam-se na


região equatorial.

6.3. Anáfase II

As cromátides-irmãs separam-se se migram para cada um dos polos da célula, puxadas


pelas fibras do fuso.

6.4. Telófase II

As fibras do fuso desaparecem e os cromossomos já encontram-se nos polos da célula.


A carioteca surge novamente e o nucléolo se reorganiza. Por fim, ocorre a citocinese e o
surgimento de 4 células-filhas haploides.

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7. Diferenças entre a mitose e a meiose

A mitose e a meiose correspondem aos dois tipos de divisão celular. Porém, algumas
características diferenciam os dois processos:

 A mitose origina duas células-filhas idênticas à célula-mãe. Enquanto isso, na


meiose são geradas 4 células-filhas com material genético diferente ao da célula-
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mãe. Além disso, as células-filhas ainda apresentam metade do número de
cromossomos da célula-mãe.
 A meiose reduz pela metade o número de cromossomos nas células-filhas. Na
mitose o número de cromossomos é mantido entre a célula-mãe e as células-
filhas.
 A mitose ocorre na maior parte da células somáticas do corpo. Já a meiose
ocorre somente nas células germinativas e esporos.
8. Importância da Meiose

A meiose é fundamental para a manutenção da vida dos seres pluricelulares, pois é


através dela que se formam as células de reprodução (gametas: espermatozóide e óvulo)
que se juntam para formar o ovo, ou também conhecido como zigoto.

9. Variação da quantidade de DNA durante a meiose

Na Intérfase que precedeu a Meiose, tal como na que precede a mitose durante a Fase S,
a quantidade de DNA duplica por replicação. Só durante a Meiose vai ser reduzida duas
vezes: primeiramente na Anáfase I - com a segregação dos Homólogos - e a seguir na
Anáfase II - com a separação das cromátides.

10. Meiose e Fecundação como fontes de variabilidade

A meiose e a fecundação na reprodução sexuada são processos complementares, pois


permitem que o número de cromossomos da espécie se mantenham constantes ao longo
de gerações.

No ciclo de vida de um ser com reprodução sexuada, ocorrem duas fases:

 Haplófase - Que se inicia com a Meiose e leva à formação de células haplóides


 Diplófase - Que se inicia com a Fecundação e leva à formação de
células diplóides.
11. Meiose e recombinação genética

As células haplóides resultantes da Meiose, apesar de conterem o mesmo número de


cromossomos, não são iguais a nível genético, pois na Metáfase I a orientação dos
cromossomos homólogos é aleatória. Cada par de homólogos orienta-se
independentemente da orientação dos outros pares.

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O número de combinações possíveis de cromossomos nas células haplóides depende do
número de cromossomos da célula diplóide, que é igual a 2n (em que n é o número de
pares de homólogos).

Se tiver em linha de conta que ainda pode ocorrer crossing-over, de tal modo que se
podem formar cromossomos com associações de genes completamente novas, então a
possibilidade de combinações genéticas é extraordinariamente alta.

Logo, a meiose permite novas recombinações genéticas e possibilidade de aumentar a


variabilidade das características da espécie.

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12. Conclusão

Concluímos que o presente trabalho da cadeira de Citologia, Histologia e Embriologia aborda


sobre a Meiose, neste contexto, ao desenvolver este tema percebemos que a Meiose permite
novas recombinações genéticas e possibilidade de aumentar a variabilidade das
características da espécie, neste caso, essa é parte da divisão celular mas importante
porque é nesta fase em que a célula-mãe da origem a 4 células filhas com a metade do
número de cromossomas.

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13. Referências Bibliográficas

Livro do aluno – biologia -10 classe de Cecilia Noronha, celeste Mondego, Tereza Mura.
MINED logman pdf.

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Índice
Introdução..........................................................................................................................1
Objectivos..........................................................................................................................2
1.1. Objectivo Geral...................................................................................................2
1.2. Objectivo Especifico...........................................................................................2
Metodologia.......................................................................................................................2
Meiose...............................................................................................................................3
Fases da meiose.................................................................................................................4
Meiose I.............................................................................................................................4
Prófase I.........................................................................................................................5
Metáfase I......................................................................................................................6
Anáfase I........................................................................................................................6
Telófase I.......................................................................................................................6
Meiose II........................................................................................................................6
Prófase II........................................................................................................................7
Metáfase II.....................................................................................................................7
Anáfase II.......................................................................................................................7
Telófase II......................................................................................................................7
Diferenças entre a mitose e a meiose.............................................................................8
Importância da Meiose...................................................................................................9
Variação da quantidade de DNA durante a meiose...........................................................9
Meiose e Fecundação como fontes de variabilidade.........................................................9
Meiose e recombinação genética.......................................................................................9
Conclusão........................................................................................................................11
Referências Bibliográficas...............................................................................................12

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