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Índice

1. Introdução..................................................................................................................1
2. OBJECTIVOS............................................................................................................1
2.1. Objectivo Geral...................................................................................................1
2.2. Objectivo Especifico...........................................................................................1
3. Metodologia...............................................................................................................1
4. Identidade Cultural e Alimentação.............................................................................2
5. Antropologia e Nutrição.............................................................................................4
6. Conclusão...................................................................................................................5
7. Referências Bibliográficas.........................................................................................6

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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de antropologia e sociologia abordaremos sobre a


identidade cultural e alimentação.

Quando nos referimos da identidade cultural e alimentação estamos perante a


identificação das necessidades que um povo ou sociedade utiliza para se identificar
como meio da sua cultura.

2. OBJECTIVOS

Os objectivos deste trabalho está dividido em dois, objectivo geral e objectivo


específico dos quais.

2.1. Objectivo Geral

 Abordar sobre a identidade cultural e alimentação.

2.2. Objectivo Especifico

 Conhecer as diversas identidades culturais e alimentação;


 Identificar a cultura bem como alimentação de um determinado grupo alvo.

3. Metodologia

Segundo Bruyne (1991), a metodologia é a lógica dos procedimentos científicos em sua


gênese e em seu desenvolvimento, não se reduz, portanto, a uma “metrologia” ou
tecnologia da medida dos fatos científicos.

De salientar que para a elaboração do presente trabalho o grupo recorreu a revisão


bibliográfica num manual de Bioquímica e alguns manuais disponíveis na internet que
versão o tema em epigrafe cuja as referências bibliográficas estão listadas na página de
referências bibliográficas.

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4. Identidade Cultural e Alimentação

No trabalho com tema a cima abordaremos questões referentes às identidades sociais e


culturais relacionadas à alimentação.

Questões alimentares em espaços privilegiados para aprender se constituem


determinados processos, através dos quais os grupos sociais marcam sua distinção, se
reconhecem e se vê reconhecidos. Comer é uma necessidade vital, o quê? Quando? E
com quem comer? São aspectos que fazem parte de um sistema que implica atribuição
de significados ao acto alimentar.

Como fenómeno social se limita a ser uma resposta ao imperativo de sobrevivência


"comer para sobreviver", necessitando os homens sobreviver, sobrevivem de maneira
particular, culturalmente forjada e marcada, criando maneiras diferentes de viver,
resultado em uma grande diversidade cultural. Ela vai mais além de sua dimensão
biológica, como um acto social e cultural faz com que sejam produzidos diversos
sistemas alimentares.

Comida não é apenas uma substancia alimentar, mas também um modo, um estilo e um
jeito de alimentar-se. E o jeito de comer define não só aquilo que é ingerido, como
também aquele que o ingere, Roberto DaMatta (1986:56).

No processo de construção de identidades sociais e culturais, certos elementos (como a


comida), se transformam em marcadores identitários, apropriados e utilizados pelo
grupo como sinais diacríticos, símbolos de uma identidade reivindicada.

Brillat-Savarin: Diz-me o que comes e te direi quem és, é transformado em: "diz-me o
que comes e te direi de onde vens".Sophie Bessis (1995:10).

As cozinhas e diferenciadas maneiras culturalmente estabelecida de se alimentar são


símbolos, emblemas, figuras representativas do grupo de sua identidade.

A cozinha de um determinado grupo não pode ser vista apenas como emblemas
característicos imutáveis, mas como uma identidade social dinâmica, estando sujeitas a
constantes transformações.

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Na construção da cozinha e qualquer unidade de pertencimento deve-se necessariamente
levar em consideração o processo histórico-cultural contextualizado e particularizando
sua existência.

A constituição de uma cozinha em um país colonizado pode seguir caminhos diversos.


Os colonos trouxeram consigo para as várias terras, seus hábitos alimentares, culturas
diversas, levaram em sua bagagem vários elementos.

A expansão europeia e a dominação colonial, no que se refere a comida, apresentaram


também outros aspectos, tornando o quadro mais complexo. A cozinha colonizadora é
adaptada pela população local, sofrendo assim uma transformação radical em seus
hábitos alimentares. Passa a ser apropriada por certas camadas sociais como meio de
diferenciação social e de manutenção de uma dada hierarquia.

As Nas novas terras, utilizaram elementos locais mesclando e criando conjuntos e


sistemas alimentares próprios. As grandes navegações tiveram uma grade papel nas
transformações alimentares significativos em sistemas estabelecidos com as viagens dos
alimentos de um continente para o outro.

Levantam-se algumas questões- em que medida a cozinha emblemática trás em si


práticas e gostos alimentares reais da população? Em que medida ela faz parte das
práticas alimentares cotidianas de seus habitantes?

Um caso prático: No brasil há o prato "arroz com feijão", a comida básica do


brasileiro, essa combinação o solido com o líquido, o negro com o branco, gera um
prato de síntese, representativo de um estilo brasileiro de comer, ele expressa uma
sociedade relacional. A combinação "Arroz com feijão", transforma-se em um prato que
possui um sentido unificador, sendo assim alçado a símbolo nacional: a feijoada.

Existem em outros lugares partos semelhantes à feijoada, no entanto a diferença está


ligada no seu significado. Faz-se uma diferença entre o prato no brasil e nos E.U.A onde
é "soul-food", ligado a uma identidade étnica reivindicada pelo grupo afrodescendentes.
No brasil esse prato sofreu um processo de transformação para ocupar esse lugar de
destaque. Esse facto indica um aspecto da dinâmica da sociedade, na qual itens culturais
criados por grupos dominados são apropriados e domesticados, perdendo a capacidade
de simbolizar o grupo original.

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A comida também é usada para representar, identificar, reconhecer uma dada região de
origem, uma dada hierarquia económica e mais.

A alimentação quando constituída como uma cozinha organizada torna-se um símbolo


de uma identidade, atribuída e reivindicada, por meio da qual os homens podem se
orientar e se distinguir. Mais do que hábitos e comportamentos alimentares, as cozinhas
implicam formas de perceber e expressar um determinado modo ou estilo de vida que se
quer, particular a um determinado grupo. Assim, o que é colocado no prato serve para
nutrir o corpo, mas também sinalizar um pertencimento, servindo como um código de
reconhecimento social.

5. Antropologia e Nutrição

Pondo à parte certas práticas alimentares que unificariam o país do ponto de vista
culinário, tanto pelo cotidiano como por momentos especiais, existem também as
cozinhas regionais, que apresentam uma grande diversificação devido às condições
históricas, culturais e de meio natural do país. Alguns pratos, em particular, sobressaem-
se, ficando associados mais intimamente com suas regiões de origem e seus habitantes,
tais como acarajé e vatapá em relação à Bahia, tapioca e baião-de-dois ao Ceará, arroz
com pequi a Goiás, pão de queijo a Minas, tucupi e tacacá ao Norte e churrasco ao povo
gaúcho. O gosto e o paladar também apresentam muitas diferenças regionais e locais.

A comida do Sul, em especial a do Rio Grande do Sul e a de Santa Catarina, são


percebidas por pessoas do norte/nordeste do país como 'sem gosto' pelo fato de
contarem com pouca pimenta. O inverso também é verdadeiro, ou seja, a comida do
Norte-Nordeste é sentida por pessoas do Sul como 'muito apimentada', o que impediria
de sentir o sabor da própria comida. Mas se a comida serve para identificar, reconhecer,
ela serve também para estigmatizar.

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6. Conclusão

Durante o desenvolvimento do presente trabalho percebemos que as questões viradas a


identidade cultural e alimentação estão viradas a colonização. No período colonial o
povo era sujeito a consumir qualquer tipo de alimentação como meio de sobrevivência,
sendo este alimento mas fácil e com disponibilidade nos mercados ou em zonas de
produção agrícola, após o termino deste período a população levou em consideração e
passou a usar este alimento no seu dia a dia ficando assim como uma identidade cultural
sendo passadas de gerações em gerações, até aos nossos dias, por tanto cada indivíduo
proveniente de uma sociedade trás consigo os seus hábitos alimentares sendo
identificadas quando este é submetido a uma sociedade diferente a dele..

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7. Referências Bibliográficas

BESSIS, S. Mille et une bouches : cuisines et identités culturelles. Autrement,154,1995.


(Mutations/Mangeurs)

DaMATTA, R. A fábula das três raças, ou o problema do racismo à brasileira. In:


DaMATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Vozes,
1984.

DaMATTA, R. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1986.

DaMATTA, R. Sobre o simbolismo da comida no Brasil. Correio da Unesco,


15(7):2123, 1987.

TELXEIRA, C. Bahias. Salvador: Secretaria de Cultura da Bahia, 1992.

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