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Leptóteno: transformação do núcleo

interfásico em núcleo em divisão e


cromossomos iniciando a condensação
ainda bem finos e longos (o encurtamento é
contínuo durante toda a prófase) com
cromômeros visíveis ao longo de sua
extensão
Zigóteno: ocorre a sinapse cromossômica
(pareamento dos cromossomos homólogos de
Nos cromossomos sexuais em heterozigose dos mamíferos (X e Y) modo que haja reconhecimento de determinadas
o pareamento é realizado na região pseudoautossomal deles, as regiões como as teloméricas) formando uma
demais regiões não pareiam (regiões não homólogas) estrutura única aparentemente bivalente
O número e posição dos cromômeros coincidem
com a distribuição do bandas G no cromossomo
mitótico
Paquíteno: caracterizado por cromossomos Em algumas espécies a presença de grandes blocos
Prófase I: fase meiótica mais
mais condensados, sendo possível heteropicnóticos (os nódulos ou knob)
longa caracterizada por 5
constituir o mapa paquitênico (ou mapa correspondem, em tamanho e posição, às bandas C
subfases, além de atender
cromomérico); subfase em que ocorre o dos cromossomos mitóticos, logo, trata-se de
algumas características da
crossing over (ou permutação) heterocromatina constitutiva
prófase mitótica
O nucléolo (o qual persiste durante toda a
prófase) está visível preso ao cromossomo que
possui a região organizadora de nucléolo

Diplóteno: caracteriza-se pelo ligeiro afastamento das Nos quiasmas há síntese de Dna nuclear, pois parece
cromátides irmãs, tornando visível os cromossomos homólogos ser necessária para o funcionamento de tal processo
bivalentes (no caso da espécie humana); visualização das Na espécie humana, a gametogênese feminina inicia-
quiasmas, as quais são pontos de ligação dos cromossomos se ainda na fase embrionária e é interrompida no
que se cruzaram na permutação diplóteno (ou, neste caso, dictóteno) até ocorrerem
as ovulações mensais da mulher
Diacinese: há uma repulsão dos cromossomos homólogos, já
Meiose I mais condensados e curtos; ocorre a terminalização, a qual
caracteriza o movimento gradativo dos quiasmas para as regiões
teloméricas de tais cromossomos (estes tendem a separação
total, mas que só será efetival no final da anáfase I); no fim
desaparece o nucléolo e rompe-se a carioteca
Metáfase I: caracterizado pelo processo Cromossomos geralmente em forma de
de alinhamento dos cromossomos anel alongado (devido à presença do
homólogos pareados na placa equatorial quiasma) e afilados nas extremidades
da céllula (que correspondem os centrômeros)
Anáfase I:caracterizado pela separação dos homólogos e, com
Caracterização Citológica das isso, completa-se a terminalização dos quiasmas enquanto os
Divisão celular responsável pela formação Fases e Subfases da Meiose homólogos se deslocam para pólos opostos da célula
de células haplóides para a reprodução
sexuada Telófase I: processo citologicamente semelhante à telófase
mitótica; formação de dois núcleos com 2C de DNA, além de o
Importante para a número de cromátides e cromossomos terem reduzido à metade
adaptação e evolução em relação a fase G2 da intérfase
dos seres vivos
Desaparecimento do nucléolo e
Constitui-se na base Prófase II
rompimento da carioteca
citológica dos mecfanismos Processo no qual ocorre a recombinação gênica Introdução
de transmissão hereditários Meiose II: processo citologicamente semelhante à mitose, porém Alinhamento dos cromossomos homólogos
Metáfase II
com a formação de quatro núcleos com 1C de DNA, além de haver na placa equatorial da célula
A segregação aleatória dos cromossomos de origem
alteração número de cromátides, o qual foi reduzido à metade em Separação das cromátides irmãs para
paterna e materna para polos opostos da célula se soma Anáfase II
relação ao final da meiose I pólos opostos da célula
com o crossing over para gerar variabilidade genética
Processo importante para restituir a quantidade de Reorganização da cromatina e carioteca,
Telófase II
cromossomos parentais nas gerações descendentes além do fim da cariocinese

A célula possui cromossomos duplicados Meiose e Mapa Gênico Primeiramente há uma quebra simultânea de duas das quatro
com uma quantidade 4C de DNA no final cromátides do bivalente, ambas na mesma posição, e fusão
da fase G2 da intérfase, após isso há a
parte - 1 cruzada dessas cromátides
primeira divisão meiótica, a qual formará Meiose I (divisão reducional) Em consequência dessa fusão há a troca de segmentos
dois núcleos com uma quantidade 2C de homólogos, o que caracteriza o processo de crossing over (também
DNA, além de o número de cromátides e conhecido como permutação ou sobrecruzamento) e, assim,
cromossomos terem reduzido à metade Processo baseado em
gerando recombinação gênica para a variabilidade genética
duas divisões seguidas
A segunda divisão meiótica formará quatro Existe uma relação direta entre frequência de quiasma
núcleos com uma quantidade 1C de DNA, na Formação dos quiasmas e recombinação gênica
qual não há alteração no número de Meiose II (divisão equacional)
cromossomos, apenas no número de As cromátides permutadas permanecem pareadas com suas irmãs
Características Gerais
cromátides, o qual foi reduzido à metade e só após a terminalização passam a parear com suas homólogas
da Meiose
Nos animais, as células haplóides A ocorrência de quiasmas não é um fenômeno obrigatório Isso está relacionado com alterações mutantes nos
formadas irão constituir gametas ao processo meiótico genes que controlam o pareamento meiótico
Nos vegetais, as células haplóides formadas As regiões teloméricas são as mais frequentes para que o processo Quiasmas terminais (próximos aos telômeros)
irão formar esporos, e estes originarão de quiasmas ocorra
gametas por meio de divisões mitóticas Quiasmas proximais (próximos aos centrômeros)
Complexo detentor de uma estrutura de natureza proteica
Fenômenos Citogenéticos
Importantes na Meiose Está relacionado ao pareamento dos homólogos, promovendo
um pareamento mais íntimo e preciso deles, além de permitir
a ocorrência de quiasmas, pois consegue possibilitar a troca
Complexo sinaptonêmico de segmentos homólogos
O complexo se desintegra geralmente devido ao afastamento
dos cromossomos homólogos no diplóteno
A presença desse complexo não implica na formação
de quiasmas; ademais organismos com o complexo
pode apresentar meiose quiasmática ou aquiasmática
Formação de cromossomos plumosos

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