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REPRODUÇÃO

SEXUADA
FECUNDAÇÃO E MEIOSE
Reprodução e Variabilidade, que relação?

? ?
Como explicar a
variabilidade
dos
descendentes
resultantes de
OVO
processos de
reprodução
46
sexuada? cromossomas (Ex: Espécie humana)
Fecundação e Meiose

Célula haplóide (n)

Célula diplóide (2n)

Célula haplóide (n)


Fecundação e Meiose

Dois processos essenciais da


Reprodução Sexuada:
Célula diplóide (2n)

Meiose
Redução cromossómica
n Célula haplóide (n)

Fecundação

Célula diplóide (2n)


Duplicação cromossómica
2n
Cromossomas Homólogos
Fecundação – Duplicação Cromossómica

FECUNDAÇÃO – Duplicação cromossómica

 Fecundação - fusão (cariogamia) de duas células


sexuais (gâmetas) resultando o ovo ou zigoto, portador
da soma dos cromossomas transportados pelos gâmetas
– duplicação cromossómica.

 Células diplóides (2n) - possuem núcleos com pares


de cromossomas homólogos, tendo cada par forma e
estrutura idênticas e genes com informação para a
mesmas características.

 O número de cromossomas de cada espécie


permanece constante ao longo das gerações devido à
meiose.
Meiose – Redução Cromossómica

Par de cromossomas homólogos (2n).

Par de cromossomas homólogos - cada


cromossoma com 2 cromatídios-irmãos (2n).

Um cromossoma de cada par de homólogos -


cada cromossoma com 2 cromatídios-irmãos
(n).

Um cromossoma de cada par de homólogos (n).


Meiose – Redução Cromossómica

 Assegura a redução do nº de cromossomas


para metade – redução cromossómica –
passando de 2n (diploidia) para n (haploidia).

 Células haplóides (n) – possuem núcleos com


um cromossoma de cada par de homólogos.

 Envolve duas divisões sucessivas – Divisão I e


divisão II – em que são produzidos 4 núcleos
haplóides a partir de um diplóide.
Meiose – Redução Cromossómica
INTERFASE

Pares de centríolos  INTERFASE


 A célula diplóide (2n) replica o
Nucléolo seu DNA.

 Assim, no início da meiose


cada cromossoma tem 2
Cromatina cromatídios.

Invólucro
nuclear
Meiose – Divisão I (divisão reducional)
PROFASE I
 PROFASE I
Fibrila do fuso  Condensação dos
acromático cromossomas.
Fragmento
de invólucro  Emparelhamento dos
nuclear cromossomas homólogos
(formação dos bivalentes).

 Permuta de segmentos entre


Pontos de
cromatídios de cromossomas
quiasma ●
homólogos (crossing-over).

Bivalente
Cromatídios ou
irmãos tétrada
cromatídica
Meiose – Divisão I (divisão reducional)
PROFASE I – Crossing-over

Pontos de Segmento
quiasma permutado

Centrómero
Meiose – Divisão I (divisão reducional)
METAFASE I
 METAFASE I
Centrómero  Os cromossomas unem-se
através dos centrómeros ao fuso
acromático.
Pontos de
quiasma
 A disposição dos cromossomas
homólogos de cada bivalente na
placa equatorial é aleatória.

 Localização dos pontos de


Placa quiasma no plano equatorial.
equatorial ●
Meiose – Divisão I (divisão reducional)
ANAFASE I
 ANAFASE I
Cromatídios  Rotura dos pontos de quiasma.
irmãos
 Separação aleatória dos
cromossomas homólogos (redução
cromossómica).

 Cada cromossoma, formado por 2


Separação cromatídios, migra para um dos
dos pólos da celula.
cromossomas
homólogos
Meiose – Divisão I (divisão reducional)
TELOFASE I
 TELOFASE I
Cromossomas  Descondensação dos
com 2
cromatídios
cromossomas e reconstituição dos 2
irmãos núcleos.

 Cada núcleo com metade do nº de


cromossomas do núcleo diplóide
inicial.
Núcleo em  Da divisão I resultam 2 núcleos
reconstituição
haplóides, tendo cada cromossoma
2 cromatídios.
Meiose – Divisão I (divisão equacional)
PROFASE II
 PROFASE II

 Individualização dos cromossomas.

 Desaparecimento do invólucro nuclear.

 Afastamento dos centríolos e formação do fuso


acromático.
Meiose – Divisão I (divisão equacional)
METAFASE II
 METAFASE II

 Disposição dos cromossomas na zona equatorial.

 Localização dos centrómeros no plano equatorial.


Meiose – Divisão I (divisão equacional)
ANAFASE II
 ANAFASE II

 Rompimento dos centrómeros e separação dos


cromatídios.

 Separação dos cromatídios de cada cromossoma e


migração para pólos opostos (ascensão polar dos
cromatídios).
Meiose – Divisão I (divisão equacional)
TELOFASE II
 TELOFASE II

 Dissolução do fuso acromático.

 Reorganização de cada núcleo-filho.

 Descondensação dos cromossomas.

 Da divisão resultam 4 núcleos haplóides,


cada um com um cromossoma de
cada par de homólogos (cada
cromossoma tem 1 cromatídio).
MEIOSE – Síntese (divisão I)
MEIOSE – Síntese (divisão II)
MEIOSE - Síntese

DIVISÃO I

DIVISÃO II
MUTAÇÕES CROMOSSÓMICAS
NUMÉRICAS

Divisão I
Não disjunção
(separação)
dos
cromossomas
homólogos

Divisão II
Não disjunção
(separação)
dos
Cromatídios
irmãos
MUTAÇÕES CROMOSSÓMICAS
ESTRUTURAIS
, ,  - Alterações

na estrutura de um
cromossoma,
envolvendo um só
 cromossoma ou um
par de
cromossomas
 homólogos.
 - Alterações
envolvendo a
transferência de um
 segmento de um
cromossoma para
outro cromossoma
não homólogo.
Ocorrem quando se dá ruptura da estrutura linear dos
cromossomas durante o crossing-over, seguida de uma
reparação deficiente.
MUTAÇÕES

 Alteração brusca do DNA. Podem ser


cromossómicas (meiose), quando
afecta o nº ou estrutura dos
cromossomas, ou genética (interfase
– fase S) , quando modifica os genes.

 As mutações são raras e raramente


hereditárias.

 Os efeitos são desde inconsequentes a


fatais.

 As mutações são uma fonte de


variabilidade genética e, por vezes a
chave do processo evolutivo dos seres
vivos.
MITOSE e MEIOSE
Aspectos comparativos
Sem
emparelhamento MEIOSE Emparelhamento
MITOSE
de cromossoma de cromossomas
homólogos homólogos

Sem
crossing-over
Uma Crossing-over
Mesmo nº de divisão
cromossomas Duas Metade dos
da célula inicial divisões cromossomas
da
célula inicial

Dois núcleos

Quatro núcleos
MITOSE e MEIOSE
Aspectos comparativos

4 4

5 5
6 7
3 6 8
9
1 2 1 1 2 3

MITOSE - interfase: 1- G1;2-S; 3- G2; Fase mitótica: 4- Profase e Metafase;


5- Anafase; 6- Telofase e Citocinese.
MEIOSE - interfase: 1- G1;2-S; 3- G2; Meiose: 4- Profase I e Metafase I; 5- Anafase I;
6- Telofase I e Citocinese; 7- Profase II e Metafase II; 8- Anafase II; 9-Telofase II e
Citocinese.
Reprodução sexuada e variabilidade genética
Reprodução sexuada e variabilidade genética

Formação de gâmetas

União aleatória de
gâmetas na fecundação

Zigotos
geneticamente
diferenciados
Reprodução sexuada e variabilidade genética

 Os indivíduos formados por reprodução sexuada


são únicos do ponto de vista genético – diferem
entre si e dos seus progenitores.

 A recombinação genética deve-se aos 2


fenómenos de reprodução sexuada: meiose e
fecundação.

 A variabilidade genética resulta da separação


aleatória dos cromossomas homólogos e da
recombinação de genes no crossing-over, durante
a meiose, e da união aleatória dos gâmetas,
aquando da fecundação.
Reprodução sexuada e variabilidade genética

COMBINANAÇÕES GENÉTICAS

 Na meiose, o nº de combinações possíveis de


origem materna e de origem paterna é de 2n sendo
o n o nº de pares de cromossomas homólogos,
sem considerar o crossing-over.

 Na fecundação, o nº de combinações possíveis


no zigoto é igual ao produto das combinações
genéticas possíveis nos dois gâmetas que se
fundem (2n x 2n).

 Caso humano:
Meiose - 223 = 8 milhões de tipos de gâmetas.
Fecundação - 8 x 106 x 8 x 106 = 64 x 1012
possibilidades diferentes de combinações e sem
contar com o crossing-over.
Vantagens e Desvantagens

VANTAGENS DESVANTAGENS
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
 Formação de clones;  Diversidade de indivíduos
 Todos os indivíduos podem originar praticamente nula;
descendentes;  Difícil adaptação a alterações
 Rápida produção de descendentes ambientais;
com baixo dispêndio de energia;  Não favorece a evolução das
 Colonização de habitats a partir de um espécies.
só indivíduo.

REPRODUÇÃO SEXUADA
 Descendentes com grande  Processo lento;
variabilidade de características;  Grande dispêndio de energia na
 Maior capacidade de sobrevivência formação de gâmetas e nos processos que
face a mudanças ambientais; culminam na fecundação.
Favorece a evolução para novas formas.
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