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2.

1 Conceitos gerais

Ao longo da evolução, a reprodução sexuada surgiu como uma estratégia


de multiplicação capaz de originar uma maior variabilidade nas
características dos descendentes

2.2 Meiose

Meiose I (divisão reducional)

 Prófase I: Nesta etapa, a mais longa da meiose, os cromossomas


homólogos, à medida que condensam, emparelham e formam
bivalentes. Uma vez que nesta etapa os cromossomas possuem 2
cromatídeos irmãos ligados pelo centrómero. Os bivalentes
constituem tétradas cromatídicas. Durante o emparelhamento,
surgem pontos de cruzamento entre os cromossomas homólogos
(pontos de quiasma). Nestes locais podem ocorrer quebras,
havendo trocas reciprocas de segmentos de cromatídeos entre
cromossomas homólogos (crossing-over). Ainda nesta fase forma-se
o fuso acromático e desagrega-se o involucro nuclear.
 Metáfase I: Os bivalentes ligam-se aos microtúbulos do fuso
acromático pelos centrómeros e os pontos de quiasma dispõem-se
no plano equatorial da célula, formando a placa equatorial. A
orientação dos diferentes pares de cromossomas homólogos em
relação aos polos da célula é independente e realizada ao acaso.
 Anáfase I: Os cromossomas de cada bivalente (constituídos por 2
cromatídeos), separam-se e ascendem para polos opostos da célula.
Este processo de segregação é aleatório uma vez que depende da
organização prévia dos cromossomas e dos bivalentes
relativamente aos polos.
 Telófase I: Os cromossomas atingem os polos da célula e sofrem
descondensação. O fuso acromático desagrega-se e o invólucro
nuclear reorganiza-se, originando dois núcleos haplóides. Durante
esta etapa pode iniciar-se a citocinese, que levará à formação das
células.
Meiose II (divisão equacional)

 Prófase II: Os cromossomas sofrem condensação, o fuso


acromático organiza-se e o invólucro nuclear desagrega-se
 Metáfase II: Em cada cromossoma, os cromatídeos permanecem
unidos pelos centrómeros que se dispõem na zona equatorial da
célula, formando a placa equatorial. Cada um dos centrómeros
está ligado a microtúbulos do fuso acromático.
 Anáfase II: O encurtamento dos microtúbulos provoca o
rompimento do centrómero, separando-se os cromatídeos de
cada cromossoma. Esses cromatídeos passam a constituir
cromossomas independentes que migram para polos opostos de
cada uma das células.
 Telófase II: Os cromossomas atingem os polos da célula e iniciam
a descondensação. O fuso desagrega-se e o invólucro nuclear
reorganiza-se em torno de cada conjunto de cromossomas.
Ainda durante esta etapa, normalmente tem inicio a citocinese,
que permitirá a formação de quatro células haplóides,
geneticamente diferentes entre si.

Reprodução sexuada e variabilidade genética

 Crossing-over: Durante o emparelhamento de cromossomas


homólogos, a sobreposição dos seus cromatídeos, nos pontos de
quiasma, pode levar à troca recíproca de segmentos entre o
cromossoma de origem materna e o de origem paterna.

A quantidade e a localização dos pontos de quiasma são de carácter


aleatório. Assim, o crossing-over conduz à formação de
cromossomas recombinados, que passam a possuir uma
combinação de genes de origem materna e de origem paterna.

 Segregação aleatória dos cromossomas homólogos: Ocorre na


metáfase I,

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