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Neste tipo de reprodução, os indivíduos das sucessivas gerações não apresentam uma uniformidade de informação
genética. Os descendentes possuem caracteres comuns entre si e os progenitores, de acordo com a espécie a que
pertencem, mas apresentam também diferenças significativas em consequência da fecundação e da meiose.
Existem espécies cujos indivíduos produzem gâmetas femininos e masculinos:
Vantagens:
Variabilidade genética na descendência: A meiose e a fecundação são causa de variabilidade genética entre
indivíduos da mesma espécie devido a:
– Crossing-over e segregação aleatória dos cromatídeos (na meiose);
– União aleatória dos gâmetas (na fecundação).
Desvantagens:
Processo mais lento e com mais dispêndio de energia.
Metáfase I: os cromossomas unem-se através dos centrómeros ao fuso acromático. Disposição aleatória dos
cromossomas de cada bivalente é aleatória. São os pontos de quiasma que se encontram no plano equatorial.
Anáfase I: rotura dos pontos de quiasma e separação aleatória dos cromossomas homólogos. Cada cromossoma
(constituído por dois cromatídeos) desloca-se para um dos polos da célula.
Telófase I e Citocinese: descondensação dos cromossomas. Em cada polo existe um cromossoma de cada um dos
pares homólogos, pelo que os núcleos são haploides. Desaparecimento do fuso acromático e formação de um
invólucro nuclear à volta de cada um dos núcleos. Nas células animais há constrição do citoplasma na zona equatorial.
Divisão I
TELÓFASE (Divisão reducional)
PRÓFASE
TELÓFASE
Divisão II
(Divisão equacional)
ANÁFASE
TELÓFASE
Variabilidade genética
Meiose: dois fenómenos fundamentais da meiose permitem a formação de células reprodutoras haploides
geneticamente distintas:
Crossing-over – consiste na troca de segmentos entre os cromatídeos dos cromossomas homólogos, durante o
seu emparelhamento na prófase I. Estas trocas são aleatórias e podem ocorrer nos pontos de sobreposição dos
cromatídios (pontos de quiasma). Este fenómeno permite a troca de genes entre os homólogos, originando
cromossomas com novas combinações genéticas.
Segregação independente dos cromossomas homólogos – a ascensão de diferentes conjuntos de
cromossomas, durante a anáfase I, é determinada pela disposição ao acaso dos homólogos dos diferentes
pares, durante a metáfase I, relativamente aos polos da célula. Deste modo, a separação dos cromossomas
homólogos de cada par ocorrerá de forma independente e aleatória, daí resultando dois conjuntos particulares
de cromossomas de entre as múltiplas combinações possíveis.
Mutações: durante a meiose podem ocorrer anomalias que alteram a estrutura (mutações estruturais) ou o
número (mutações numéricas) dos cromossomas. Enquanto as anomalias estruturais podem surgir como
resultado do crossing-over, as mutações numéricas surgem essencialmente como resultado da não disjunção
de cromossomas homólogos (anáfase I) ou de cromatídios (anáfase II). As mutações que ocorrem ao nível dos
genes permitem o aparecimento de novos genes e, consequentemente, de novas características.
Trissomia 18
Normalmente, os seres humanos têm 46 cromossomos que vêm em 23 pares. A trissomia 18 é uma mutação
cromossómica numérica ao nível do cromossoma 18, em vez de possuir 2 cópias do cromossoma 18 possui 3 cópias.