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DOMÍNIO 2 - REPRODUÇÃO

2.1. Reprodução Assexuada


2.2. Meiose e Reprodução Sexuada
2.3. Ciclos de Vida
Reprodução Sexuada

A reprodução sexuada está dependente da fecundação,


isto é, da união de duas células especializadas: OS
GÂMETAS.

Gâmeta masculino

Ovo ou Zigoto

Gâmeta Feminino
Reprodução Sexuada

Se a fecundação resulta da união de


duas células, como é que o número
de cromossomas da espécie não
aumenta?
Reprodução Sexuada
Ao contrário das células somáticas (diplóides, 2n), os gâmetas são
células haplóides (n), contendo um único conjunto de cromossomas
(metade dos cromossomas das células somáticas – apenas 1 de cada
par de homólogos).
Reprodução Sexuada

O que são cromossomas


Homólogos?
Reprodução Sexuada
O que são Cromossomas homólogos?
- São dois cromossomas que compõem um par, com forma e
estrutura idêntica (cada um é proveniente de um dos
progenitores).
-Têm informação para as mesmas características.
Reprodução Sexuada

• No Homem

– Cada célula somática tem 46 cromossomas,


disposto por dois conjuntos (2n).

– Cada conjunto de cromossomas provém de cada


progenitor (23 cromossomas de origem materna e
23 cromossomas de origem paterna).
Reprodução Sexuada

Par de cromossomas
homólogos 5 µm ● 22 Pares de autossomas
● 1 Par de cromossomas sexuais

Centrómero

Cromatídios
irmãos
Reprodução Sexuada

Legenda

Conjunto de cromossomas
maternos (n = 3)
2n = 6
Conjunto de cromossomas
paternos (n = 3)

Dois cromatídios-irmãos
de um cromossoma
replicado
Centrómero

Dois cromatídios
Par de cromossmas
não-irmãos de um
homólogos
par de homólogos
(um de cada conjunto)
Reprodução Sexuada
Durante a fecundação ocorre CARIOGAMIA (fusão dos núcleos dos gâmetas).
Desta união resulta uma célula denominada ovo ou zigoto, que, por mitoses
sucessivas, origina um indivíduo com características resultantes da combinação
genética dos gâmetas dos progenitores.

Gâmeta masculino - célula haplóide, n

Ovo ou zigoto - célula diplóide, 2n

Gâmeta feminina - célula haplóide, n


Reprodução Sexuada
-Da fecundação resulta o ovo ou zigoto, célula diplóide, com 2n
cromossomas;
- Da meiose resultam os gâmetas, células haplóides, com metade
do número de cromossomas, n.
Reprodução Sexuada

Em resumo:

• A fecundação tem como consequência uma duplicação


cromossómica.
• No entanto, verifica-se que a quantidade de material
genético em cada espécie se mantém constante de geração
em geração.
• A constância do número de cromossomas ao longo das
gerações implica a ocorrência de um processo de divisão
celular, em que o número de cromossomas é reduzido para
metade: A meiose.
Reprodução Sexuada
MEIOSE: É um processo de divisão celular, a partir do qual uma célula
diplóide (2n) origina quatro células haplóides (n), isto é, as células-filhas
apresentam metade do número de cromossomas da célula mãe.
Reprodução Sexuada

Atividade p.101
Reprodução Sexuada

A meiose
Meiose I (Divisão I) – Divisão Reducional

Meiose II (Divisão II) – Divisão Equacional


Reprodução Sexuada

Um núcleo diplóide origina dois Dois núcleo haplóide originam


núcleos haplóides: REDUCIONAL quatro núcleos haplóides:
EQUACIONAL
Reprodução Sexuada

MEIOSE
– Ocorre em duas divisões sequenciais, divisão I e divisão II:
Divisão I (divisão reducional)
Origina dois núcleos (duas células-filhas) com
metade do número de cromossomas do núcleo da célula
inicial (de célula diplóide para haplóide).
Divisão II (divisão equacional)
A partir desses dois núcleos, originam-se
quatro núcleos (quatro células-filhas haplóides) com o mesmo
número de cromossomas do núcleo que lhes deu origem.
Reprodução Sexuada

cromatina

Profase I
nucléolo (início)
núcleo

Fraca espiralização da cromatina;


Os cromossomas apresentam-se finos e longos.
Reprodução Sexuada
Cromossomas

Sinapse

Nucléolo

Núcleo

 Os cromossomas homólogos emparelham – díadas cromossómicas


ou bivalentes;
Sinapse - justaposição dos cromossomas gene a gene ( complexo
sinaptonemal).
Reprodução Sexuada
Cromossomas

Profase I Pontos de
Pontos de
quiasma
quiasma

(cont.) Nucléolo

Núcleo

Espiralização da cromatina (cromossomas curtos e grossos). Os


cromatídeos passam a ser visíveis e os bivalentes passam a chamar-se
tétradas cromatídicas;
Formação de pontos de quiasma e ocorrência de crossing-over.
Reprodução Sexuada
Quatro cromatídeos
(2 cromossomas)

Pontos de
quiasma

Profase I
(fim)
Cromossomas
homólogos
Núcleo

 Afastamento dos homólogos, evidenciando-se o crossing-over;


 Desaparecimento do núcleolo e membrana nuclear;
 Início da formação do fuso acromático.
Atividade p. 103
Reprodução Sexuada

Metafase I

 Completa-se o desenvolvimento do fuso acromático;


 Ligação dos cromossomas homólogos às fibrilas com os pontos
de quiasma no plano equatorial e os centrómeros voltados para os
pólos – placa equatorial.
Reprodução Sexuada

Anafase I

 Segregação dos homólogos;


 Rompimento dos pontos de quiasma ainda existentes;
 Migração aleatória dos cromossomas para os pólos.
Reprodução Sexuada

Cromossomas-filhos atingem os pólos;


Desaparecimento do fuso mitótico;
Telofase I Reorganização da membrana nuclear;
Descondensação dos cromossomas;
Reaparecimento dos nucléolos.
Reprodução Sexuada

Citocinese
Células animais- formação de um anel contráctil e
estrangulamento do citoplasma.
Células vegetais- formação de parede e membrana
celular a partir da fusão de vesículas do Complexo de
Golgi.

Intercinese
Estado transitório no qual não há replicação de DNA.
Reprodução Sexuada

Profase II

 Reaparecimento dos cromossomas e desaparecimento do


invólucro nuclear e nucléolos;
Formação do fuso acromático;
Ligação dos centrómeros às fibrilas.
Reprodução Sexuada

Metafase II

 Os cromossomas dispõem-se no plano equatorial da célula


formando duas placas equatoriais.
Reprodução Sexuada

Anafase II

 Rompimento dos centrómeros – ascensão dos cromossomas-


filhos;
Os cromossomas-irmãos são geneticamente diferentes devido
aos fenómenos de crossing-over.
Reprodução Sexuada

Telofase II
Os cromossomas-filhos atingem os pólos;
Reaparecimento da membrana nuclear e nucléolos;
Descondensação da cromatina.
Reprodução Sexuada

Citocinese

Quatro células-filhas haplóides,


com um cromossoma de cada par de
homólogos.
Meiose I
Meiose II
Reprodução Sexuada

INTERFASE DIVISÃO I: Separação dos cromossomas homólogos


PROFASE I METAFASE I ANAFASE I

Centrossoma Os cromatídios
(com pares de centríolos) Centrómero permanecem unidos
Quiasma
Cromatídios Placa equatorial
Fuso

Membrana Separação dos


nuclear Tétrada cromatídica Tétradas cromossomas
Cromatina
ou bivalentes alinhadas homólogos
Cromossomas O par de cromossomas
duplicados Os pares de cromossomas homólogos homólogos divide-se
(carmim e azul) trocam segmentos;
2n = 6 no exemplo
Reprodução Sexuada
DIVISÃO II: Separação dos cromatídios
TELOFASE I E PROFASE II METAFASE II ANAFASE II TELOFASE II E
CITOCINESE CITOCINESE

Anel
contráctil Os cromatídios
separam-se Formação de 4
células haplóides

Duas células haplóides


formadas; os cromossomas
ainda estão duplicados
Interfase
Par de cromossomas homólogos
numa célula diplóide parental

Replicação dos
cromossomas
Par de cromossomas homólogos replicados

Cromatídios

Visão global da irmãos Célula diplóide com


os cromossomas
replicados

meiose Divisão I

Separação
1 dos cromossomas
homólogos
Célula haplóide com os cromossomas
replicados
Divisão II
2 Separação dos
cromatídios

Células haplóides sem os cromossomas replicados


Gâmetas haplóides

Célula diplóide

PROFASE

I
Célula da linha germinativa

II
TELOFASE METAFASE

I II II I
ANAFASE

II

Atividade p. 104
I
Reprodução Sexuada

Como varia a
quantidade de DNA
durante a meiose
Variação da quantidade de DNA no decurso da meiose:

Atividade da página 102


Reprodução Sexuada

Mitose e Meiose
(aspetos comparativos)
MITOSE MEIOSE
Células parentais Pontos de quiasma
(local do crossing-over) DIVISÃO I
(antes da replicação dos cromossomas)

Profase Profase I
Replicação Replicação Tétradas formadas
Cromossoma duplicado pela sinapse dos
2n = 6
(dois cromatídios-irmãos) cromossomas homólogos

As tétradas
Cromossomas posicionam-se na Metafase I
Metafase
posicionados na placa metafásica
placa metafásica

Anafase Separação dos Os homólogos


cromatídios separam-se Anafase I
Telofase
durante a anafase durante a Telofase I
anafase I;
os cromatídios Haplóide
permanecem Células-filhas n=3
juntos da meiose I

2n 2n
Células-filhas DIVISÃO II
da mitose
n n n n
Células-filhas da meiose II
Os cromatídios separam-se durante a anafase II
Mitose e Meiose – Quantidade de DNA
Mitose Meiose

→ Tal como na mitose, a meiose é precedida por uma interfase, durante a qual, no
período S, a quantidade de DNA duplica por replicação (2Q – 4Q).
→ Depois a quantidade de DNA é reduzida: ocorre a primeira redução em anafase I
devido à separação dos cromossomas homólogos (4Q – 2Q).
→ A segunda redução ocorre na anafase II, após a divisão do centrómero, separando-
se os dois cromatídeos, que migram para pólos
42 opostos (2Q – Q).
Comparação entre Mitose e Meiose

Mitose Meiose
► Ocorre para a produção de gâmetas ou
► Ocorre em células somáticas.
esporos
► Origina duas células-filhas com o mesmo ► Origina quatro células-filhas com metade do
número de cromossomas da célula-mãe. número de cromossomas da célula-mãe.
► A quantidade de DNA das células filhas é ► A quantidade de DNA das células filhas é 1/4
metade da da célula-mãe. da da célula-mãe.
► Não há emparelhamento de cromossomas ► Há emparelhamento de cromossomas
homólogos nem fenómenos de crossing-over. homólogos com possibilidade de crossing-over.
► A informação genética das células-filhas é
► A informação genética das células-flihas é diferente entre si e da célula-mãe, devido à
igual à da célula-mãe. separação aleatória dos cromossomas
homólogos e à ocorrência de crossing-over.
► O centrómero divide-se na anafase. ► O centrómero só se divide na anafase II.
► Ocorrem duas divisões sucessivas, sendo a
► Só ocorre uma divisão.
divisão II semelhante à mitose.

Atividade p. 109
Reprodução Sexuada
Reprodução Sexuada

Significado biológico da meiose:


 Responsável pelo fenómeno da recombinação genética:
- distribuição dos cromossomas ao acaso pelas células-
filhas;
- fenómenos de crossing-over.

Permite a formação de células haplóides.


Reprodução Sexuada

Distribuição dos cromossomas ao acaso pelas células-filhas:

– Na metafase I, os pares de cromossomas homólogos (tétradas


cromatídicas) estão posicionados na placa equatorial e a
orientação de cada par de homólogos em relação aos pólos da
célula efectua-se ao acaso.
– Na anafase I, os pares de homólogos movem-se para pólos
opostos da célula e como cada par de homólogos se orienta
independentemente em relação aos outros pares, na primeira
divisão da meiose há uma distribuição ao acaso de cromossomas
maternos e paternos pelas célula-filhas.
– Na anafase II, os cromatídios separam-se.
Na segregação independente Cada par de cromossomas
homólogos maternos e paternos associam-se de um modo
independente de outros pares nas células-filhas.

Chave

Conjunto de cromossomas
maternos
Possibilidade 1 Possibilidade 2
Conjunto de
cromossomas
paternos
Dois arranjos prováveis
dos cromossomas
na metafase I

Metafase II

Células-
-filhas

Combinação 1 Combinação 2 Combinação 3 Combinação 4


Recombinação genética

Combinações possíveis = 2n = 22= 4


Recombinação genética

Combinações possíveis = 2n = 23= 8


Reprodução Sexuada

Sinapses e Fenómenos de Crossing-over:

Sinapse - Corresponde ao emparelhamento de


cromossomas homólogos.
O crossing-over - Quebras ou trocas de segmentos entre
cromatídeos de cromossomas homólogos.
- Produz cromossomas recombinantes que transportam
genes derivados dos progenitores.
Reprodução Sexuada
Sinapses e Fenómenos de Crossing-over:
Cromatídios
Profase I não irmãos
da meiose

Tétrada

Quiasma,
local do
crossing- Quiasma ou Pontos de
Metafase I -over
quiasma = pontos de
contacto onde ocorrem
sobrecruzamentos entre
cromatídeos de tétradas
Metafase II cromatídicas.

Células-
-filhas

Cromossomas recombinantes
Sinapses e Fenómenos
de Crossing-over:

52
Reprodução Sexuada

A Fecundação também é uma Fonte de variabilidade


genética:

• A união ao acaso dos dois gâmetas (masculino e


feminino), com combinações genéticas diferentes, vai
permitir novas e variadas associações de genes nos
descendentes.
3 pares de cromossomas
23 combinações

No Homem, um gâmeta recebe um homólogo de cada um dos 23


cromossomas.
– Como têm 23 pares de cromossomas:
• 223 combinações no óvulo ou do espermatozóide;
• 8,388,608 tipos possíveis de gâmetas;
• o número de possibilidades de diferentes combinações genéticas,
por cada ovo formado, será 8,4 milhões x 8,4 milhões, ou seja, 70,6 x
1012
Reprodução Sexuada

Em Resumo:
Reprodução Sexuada
Reprodução Sexuada

Mutações cromossómicas

São anomalias que ocorrem durante a meiose e


afetam o número ou a estrutura dos
cromossomas.
Mutações Cromossómicas

Mutações Mutações
Cromossómicas Cromossómicas
Numéricas Estruturais

Alteram o número
Alteram a estrutura

ANEUPLOIDIAS
•Delecção

Resultam de uma meiose anómala num dos •Duplicação


progenitores que produziu gâmetas com um
•Inversão
número anormal de cromossomas. Este erro na
meiose é chamado de não-disjunção. •translocação
Reprodução Sexuada

MUTAÇÕES CROMOSSÓMICAS
NUMÉRICAS

Ficha de trabalho
Reprodução Sexuada

• Há duas causas da não-disjuncão:

- Ambos os homólogos vão para a


mesma célula-filha na meiose I (não
separação dos cromossomas).

- Ambos os cromatídios vão para a


mesma célula-filha na meiose II (não
separação dos cromatídios).
Causas da não disjunção
Reprodução Sexuada

• A não-disjunção pode conduzir a dois tipos de anomalias


cromossómicas.
– Na trissomia, está presente um terceiro cromossoma.
– Na monossomia, está ausente um cromossoma.
Síndroma de Down
(mongolismo ou trissomia 21)

► É causada pela não disjunção do


cromossoma 21 de um dos
progenitores.

► As principais características são:


baixa estatura, face achatada, olhos
oblíquos, língua grande,
malformações cardíacas e atrasos
mentais.
Síndroma de Turner (X0)
► É a única monossomia viável na espécie
humana, ocorrendo na proporção de 1/2500
a 1/10000.
► Esta doença afecta raparigas, que
normalmente apresentam dois cromossomas
X, mas no caso do Sindrome de Turner
herdam um cromossoma X da mãe, mas
nenhum cromossoma do pai. Este fenómeno
ocorre devido a uma não disjunção
cromossomal, durante a meiose, em que não
há separação dos cromossomas homólogos,
resultando, desse modo, num número
anormal de cromossomas nas células-filhas.
► O cariótipo representado por 45,X.
Sindroma de Klinefelter (XXY)
► As vítimas da Síndrome de Klinefelter, pessoas
do sexo masculino, têm um cromossomoa X
adicional (47,XXY), estatura elevada, algum
desenvolvimento do tecido mamário e testículos
pequenos.
► É um homem com características femininas (2
cromossomas X).
Reprodução Sexuada

MUTAÇÕES CROMOSSÓMICAS
ESTRUTURAIS
Reprodução Sexuada
No crossing-over:

- Pode ocorrer permuta anormal de segmentos entre cromossomas


homólogos.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Nos animais, as estruturas onde se produzem gâmetas
designam-se por gónadas:

-Gónada masculina = testículos, onde se formam os


gâmetas masculinos ou espermatozoides.
-Gónada feminina = ovários, onde são produzidos os
gâmetas femininos ou óvulos (ovócitos).

Ficha de trabalho
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Nos animais podemos encontrar casos de
hermafroditismo (espécies monoicas) e
unissexualismo ( espécies dioicas ou gonocóricas):
----- termos utilizados apenas nos animais
– No hermafroditismo um indivíduo produz os dois
tipos de gâmetas. Pode ser suficiente
(autofecundação) ou insuficiente (fecundação
cruzada).

– No unissexualismo um indivíduo produz


unicamente um tipo de gâmetas.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Hermafroditismo suficiente
A fecundação ocorre entre
gâmetas provenientes do mesmo
indivíduo.
Exemplo: Autofecundação na Ténia
É vantajosa em organismos imóveis ou
isolados(parasitas), com dificuldade em
arranjar parceira
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Hermafroditismo insuficiente

Caracol Minhoca

► Embora hermafroditas, ocorre troca de esperma


(espermatozoides) entre os dois indivíduos - fecundação
cruzada. Apesar de cada animal ter os dois sexos, há
cruzamento entre eles.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
• No unissexualismo a fecundação pode ser:

► Externa - Efetua-se em meio líquido. Machos e fêmeas


lançam os gâmetas para o meio aquático, onde os óvulos
são fecundados pelos espermatozoides.
Exemplos: peixes e rã.
► Interna - Efetua-se no interior do organismo da fêmea.
O macho deposita os espermatozoides no interior do
sistema reprodutor da fêmea, onde ocorre a
fecundação.
Exemplos: Homem.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Fecundação externa
Eficácia da fecundação
externa-
• sincronismo na libertação dos
gâmetas
•Grande quantidade de gâmetas
•Moléculas específicas na
membrana dos óvulos e
espermatozoides ( só há
fecundação entre gâmetas da
mesma espécie)
Ovos


► O macho abraça a fêmea, ajudando a libertação dos óvulos, que são fecundados na água
pelos espermatozóides libertados pelo macho.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Fecundação interna
– Importante para os seres vivos terrestres- os gâmetas não
suportam a dessecação;
– Torna mais eficaz o processo reprodutivo.

Muitos animais usam


um pénis para depositar
o esperma nas fêmeas.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Paradas nupciais

Célia Afonso 11º


Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
PARADAS NUPCIAIS

78
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada

Nas plantas, as estruturas onde se produzem gâmetas


designam-se por gametângios.
• Gametângio masculino (anterídio) - onde se formam
os gâmetas masculinos (anterozoides).
• Gametângio feminino (arquegónio) - onde são
produzidos os gâmetas femininos (oosferas).
• Existem plantas monoicas( possuem os dois sexos na
mesma planta) e dioicas.

Nas plantas a meiose origina esporos. Neste caso, ocorre


em estruturas denominadas esporângios.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Musgos e fetos

► Os anterozoides (gâmetas masculinos) produzidos nos anterídios dependem da


água da chuva para chegarem à oosfera (gâmeta feminino) que se encontra dentro
do arquegónio.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada

Estruturas produtoras de gâmetas nas plantas


Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Gimnospérmica - Pinheiro
Agente polinizador-
vento(anemófila)

► Nos pinheiros, existem cones masculinos, nos quais se produzem os grãos de


pólen, e cones femininos (as pinhas), que contêm os óvulos.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Angiospérmicas – Plantas com flor

Célia Afonso 11º


Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
As flores
- São as estruturas das angiospérmicas especializadas na reprodução sexuada. –
São o local de formação dos gâmetas que permitem o desenvolvimento das
sementes.
 Sépalas, confinam a flor

 Pétalas, coloridas para atrair os polinizadores


Carpelo
 Estames, produzem pólen Antera
Estigma
Estame Estilete
 Carpelos, produzem óvulos Filete Ovário

Pétala –
Corola
Perianto = cálice + Corola Sépala - Cálice

Receptáculo
Óvulo
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada

• Os grãos de pólen produzidos nas anteras e os óvulos


existentes no interior dos ovários são os intervenientes
na reprodução das plantas com flor.
• Para que ocorra reprodução é necessário que se
verifique a polinização (transporte dos grãos de pólen
para os órgãos femininos) que pode ser:
- Direta - Os órgãos femininos são da mesma flor;
- Cruzada - Os órgão femininos são de outras plantas da
mesma espécie. Maior variabilidade genética.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Agentes de polinização

Aves

Insetos(entomófila)
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada

Agentes de polinização

Insetos(entomófila) Aves
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
A fecundação ocorre no interior
dos óvulos e, após fecundação, a
partir da flor forma-se o fruto.
- Os óvulos originam as sementes.
- As paredes do ovário
desenvolvem-se formando
o pericarpo que envolve
as sementes.

Tanto nas Angiospérmicas como nas


Gimnospérmicas a fecundação é
independente da água o que permite
uma melhor adaptação ao ambiente
terrestre.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Fruto – tipicamente, consiste no ovário maduro (pericarpo e
as sementes).
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Os frutos ajudam na dispersão das sementes.
Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada

Variedade de dispersão de sementes


Diversidade de estratégias na reprodução
Sexuada
Em resumo:

Exercícios p. 111; 116-119

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