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SEXUADA
PPT 7 - BG 11
REPRODUÇÃO SEXUADA
Aprendizagens Essenciais
O aluno deve ficar capaz de:
• Comparar os acontecimentos nucleares de meiose
(divisões reducional e equacional) com os de mitose.
• Identificar e sequenciar fases de meiose, nas divisões I e II.
• Relacionar o caráter aleatório dos processos de
fecundação e meiose com a variabilidade dos seres vivos.
O que é a Reprodução?
Reprodução:
Reprodução: Processo pelo qual os seres vivos
dão origem a outros seres vivos semelhantes.
§ Os descendentes não são clones dos progenitores (mesmo que os dois gâmetas sejam
produzidos por único progenitor).
Testículos Espermatozoides
Animais Gónadas
Ovários Óvulos
Anterídios Anterozoides
Plantas Gametângios
Arquegónios Oosfera
Fecundação interna vs. Fecundação externa
FECUNDAÇÃO INTERNA FECUNDAÇÃO EXTERNA
FECUNDAÇÃO
Na fecundação ocorre cariogamia – fusão dos núcleos dos
gâmetas, formando-se o ovo ou zigoto.
Cariogamia
Fusão dos
2n n núcleos das
células
Zigoto
2n
2n
2n – Diploide
2n n - Haploide
2n
Meiose vs. Fecundação
A reprodução sexuada inclui dois processos fundamentais: a meiose e a fecundação.
Como é que na reprodução o número de cromossomas se mantém constante
ao longo de gerações?
O ciclo de vida dos organismos que se
reproduzem sexuadamente é marcado
por dois processos: a meiose e a
fecundação, que em conjunto permitem
a manutenção do número de
cromossomas característico de cada
espécie.
PLANTAS
Gametângios
Ser humano
Ovócito
Ovário Testículo
Espermatozoides
Nas gónadas (ovários e testículos), as células da linha germinativa sofrem um tipo de divisão celular
– meiose – produzindo células (gâmetas) com metade do número de cromossomas da espécie (23).
O ser humano é uma espécie gonocórica.
Fecundação vs. Meiose
(Por cada par de cromossomas existente nas células somáticas, um cromossoma será de origem materna,
e o outro de origem paterna)
A fecundação é, portanto, um processo que implica a fusão dos
núcleos dos dois gâmetas – cariogamia.
As células diploides têm pares de cromossomas homólogos, que têm
a mesma forma, dimensão e posição do centrómero.
22 pares
autossómicos
Realização da Atividade
Pág. 100
1 par de
cromossomas
sexuais
Como varia o nº de cromossomas e a
quantidade de DNA durante a meiose?
Interfase da Meiose
Replicação dos
cromossomas
cromatídeos
Meiose I
Separação
dos
cromossomas
homólogos
Meiose II
Separação
dos
cromatídeos
Como varia o nº de cromossomas e a
quantidade de DNA durante a meiose?
MEIOSE
PRÓFASE I METÁFASE I ANÁFASE I
nucléolo
núcleo
Sinapse
Nucléolo
Núcleo
Pontos de
Pontos de
quiasma
quiasma
Nucléolo
Núcleo
Bivalente – conjunto
do par de homólogos
emparelhados
CROSSING-OVER
Cromatídeos-irmãos de um Cromatídeos-irmãos de um
cromossoma cromossoma
Pontos de
quiasma
centrómero
Cromatídeo Cromatídeo
12 34 1 2 3 4 1 2 3 4
cromatídeos-
filho
Crossing-over
troca recíproca de
porções de cromatídeos
entre os homólogos de
cada bivalente
Prófase I - fim
Quatro
cromatídeos (2
cromossomas)
Pontos de
quiasma
ü Os cromossomas Cromossomas
homólogos
homólogos evidenciam
Núcleo
o crossing-over;
cromatídeos Ponto de
irmãos quiasma
Metáfase I
Divisão I
METÁFASE I
§ Os cromossomas fixam-se ao fuso acromático através dos
centrómeros.
§ Ocorre o alinhamento dos cromossomas na zona equatorial,
com os pontos de quiasma dispostos na região mais central.
ANÁFASE I
§ Os cromossomas homólogos separam-se.
§ Cada um dos cromossomas homólogos (constituído por dois
cromatídeos) migra para um dos polos da célula. Esta migração
é aleatória (separação ao acaso dos cromossomas homólogos).
Telófase I
Divisão I
TELÓFASE I
§ Ocorre descondensação dos cromossomas.
§ Desaparece o fuso acromático e forma-se o invólucro nuclear em
torno de cada novo núcleo. Nestes novos núcleos há apenas um
cromossoma de cada par de homólogos. Cada um destes
cromossomas é constituído por dois cromatídeos. São formados,
assim, dois núcleos com metade dos cromossomas da célula original.
CITOCINESE
§ Em algumas células ocorre citocinese. Noutros seres, como é o caso
das plantas, o citoplasma não se divide nesta fase.
INTERFASE
§ Antes de iniciar a 2.ª divisão da meiose, pode ocorrer uma breve
interfase, sem que contudo ocorra duplicação do DNA.
FIM DA MEIOSE I
2 células filhas
Cada uma das células com um cromossoma do par de
homólogos
Divisão II
Os dois núcleos formados na divisão I, sofrem agora uma segunda
divisão que decorre de forma semelhante a uma mitose.
PRÓFASE II
§ Os cromossomas condensam-se.
Forma-se o fuso acromático.
Desintegra-se o invólucro nuclear.
METÁFASE II
§ Os cromossomas alinham-se na
zona equatorial formando a placa
equatorial, posicionando-se os
centrómeros na região mais central.
MEIOSE
Divisão II
ANÁFASE II
§ Os cromatídeos de cada cromossoma separam-se
e migram para polos opostos.
TELÓFASE II
§ O fuso acromático degenera e os cromossomas começam a
descondensar.
Mas...
Cada cromossoma tem 1 cromatídeos (Q)
Vantagens
§ Variabilidade na descendência.
A meiose e a fecundação são causa de variabilidade genética entre indivíduos
da mesma espécie devido a:
– crossing-over e segregação aleatória dos cromatídeos (na meiose);
– união aleatória dos gâmetas (na fecundação).
§ Maior capacidade de sobrevivência,
caso haja mudanças ambientais.
§ Favorece a evolução das espécies.
Desvantagens
§ Processo mais lento que a reprodução
assexuada.
§ Implica maior dispêndio de energia.
A meiose implica duas divisões sequenciais, precedidas pela
replicação do DNA da célula inicial
MEIOSE
Anáfase I
Anáfase II
Variação da quantidade de DNA durante a Meiose
Variação da
quantidade de
DNA
4Q
2Q
Q
Variação da quantidade de DNA no
decurso da meiose
Quantidade de DNA durante a Meiose
Quantidade de DNA
Variação da quantidade de DNA
durante a meiose
• Meiose
Só células diploides.
Comparação entre a mitose e a meiose
Replicação do DNA
• Mitose
Uma vez, na fase S.
• Meiose
Uma vez, na fase S, antes da meiose I.
Comparação entre a mitose e a meiose
Número de divisões
• Mitose
Uma.
• Meiose
Duas.
Comparação entre a mitose e a meiose
Emparelhamento dos
cromossomas homólogos
(sinapse) e crossing-over
(prófase)
• Mitose
Não existe.
• Meiose
Existe na prófase I.
Comparação entre a mitose e a meiose
Ligação aos polos
pelos microtúbulos do fuso
(final da prófase)
• Mitose
Cada cromatídeo-irmão está ligado a uma fibra de
polos opostos.
• Meiose
Meiose I – Cada par de cromatídeos-irmãos
está ligado apenas a um dos polos.
Meiose II – Cada cromatídeo-irmão está
ligado a fibras de polos opostos.
Comparação entre a mitose e a meiose
Alinhamento na placa
equatorial (metáfase)
• Mitose
Cromatídeos-irmãos unidos pelo centrómero. Plano
equatorial definido pelos centrómeros.
• Meiose
Metáfase I – Pares de cromossomas homólogos.
Plano equatorial definido pelos pontos de quiasma.
Metáfase II – Cromatídeos-irmãos unidos pelo
centrómero. Plano equatorial definido pelos
centrómeros.
Comparação entre a mitose e a meiose
Separação na anáfase
• Mitose
Separam-se os cromatídeos-irmãos, que passam a
designar-se cromossomas.
• Meiose
Anáfase I – Separam-se os cromossomas
homólogos (com dois cromatídeos cada).
Anáfase II – Separam-se os cromatídeos irmãos,
que passam a designar-se cromossomas.
Comparação entre a mitose e a meiose
Células-filhas
• Mitose
Duas, idênticas à célula inicial. Podem sofrer
mitose.
• Meiose
Quatro células haploides, geneticamente diferentes
entre si e da célula inicial. Podem sofrer mitose,
mas não meiose.
Comparação entre a mitose e a meiose
Função
• Mitose
Em seres multicelulares permite o crescimento e a
renovação celular.
Está na base da reprodução assexuada.
• Meiose
Processo chave na reprodução sexuada:
• reduz o número de cromossomas para metade;
• introduz variabilidade genética.
MEIOSE vs MITOSE
Mitose Meiose
§ Na meiose formam-se 4 células;
na mitose formam-se apenas 2.
Tempo Tempo
Vantagens e Desvantagens
Reprodução Assexuada
• Formação de clones; • Diversidade de indivíduos praticamente
• Todos podem originar descendentes; nula;
• Rápida produção de descendentes com • Difícil adaptação a alterações
baixo dispêndio de energia; ambientais;
• Colonização de habitats a partir de um • Não favorece a evolução das espécies.
só indivíduo.
Reprodução Sexuada
• Descendentes com grande variabilidade • Processo lento;
de características; • Grande dispêndio de energia na
• Maior capacidade de sobrevivência face formação de gâmetas e nos processos
a mudanças ambientais; que culminam na fecundação.
• Favorece a evolução para novas formas.
EXERCÍCIO 1
A B C D
E F G H
EXERCÍCIO 1 – CORREÇÃO
A B C D
E F G H
EXERCÍCIO 2 – CORREÇÃO
• Crossing-over
Cromatídeos-irmãos de um
cromossoma Cromatídeos-irmãos de um
cromossoma
Pontos de
quiasma
centrómero
Cromatídeo Cromatídeo
12 34 1 2 3 4 1 2 3 4
cromatídeos-filho
A que se deve a diferença entre as células
resultantes da meiose?
Final da
Meiose I
Final da Meiose I
A que se deve a diferença entre as células
resultantes da meiose?
Final da Meiose I
Meiose, fecundação e variabilidade
A variabilidade
fenotípica é função da
variabilidade genética,
e esta resulta de
designadas alelos.
VARIABILIDADE GENÉTICA
Combinações Genéticas
Crossing-over
(prófase I)
Recombinação
Segregação
Em populações com genética, durante a
independente dos
reprodução sexuada, a meiose, em resultado de
cromossomas
variabilidade genética
homólogos
deve-se essencialmente a
União aleatória dos (anáfase I)
gâmetas na fecundação
Quais as consequências dos erros da meiose?
Durante a meiose podem ocorrer
alterações do material genético
denominadas mutações, tanto ao nível
dos genes (mutações génicas) como das
estrutura ou do número de cromossomas
– mutações cromossómicas
• Mutações cromossómicas:
• mutações cromossómicas estruturais - quando a
alteração envolve um grande número de genes no
cromossoma
• mutações cromossómicas numéricas - quando envolve o
número de cromossomas
Mutações cromossómicas numéricas - Aneuploidias
Mutações cromossómicas
¨ Na divisão I – não separação de cromossomas homólogos;
¨ Na divisão II – não separação de cromatídios irmãos;
¨ No crossing-over – permuta anormal de segmentos entre
cromatídeos de cromossomas homólogos.
Mutações cromossómicas estruturais