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A reprodução sexuada implica que ocorra a fusão de dois gâmetas, ou seja é necessário que ocorra fecundação.
Cada par de cromossomas, um de origem materna e outro de origem paterna, são chamados de cromossomas
homólogos. Todas as células, como o ovo, cujos núcleos possuem cromossomas homólogos, designam-se por células
diploides e a sua constituição cromossómica representa-se simbolicamente, por 2n.
A fecundação tem como consequência uma duplicação cromossómica. No entanto verifica-se que a quantidade de
material genético em cada espécie se mantém constante de geração em geração.
As células resultantes desse tipo de divisão contêm apenas um cromossoma de cada par de cromossomas
homólogos, sendo designados por células haploide, e a sua constituição cromossómica pode representar-se por n.
Na meiose ocorrem duas divisões sequenciais, a divisão I e a divisão II, dando origem a quatro núcleos haploides.
A divisão I é precedida pela interfase. Durante a interfase, no período S efetua-se a replicação do DNA constituinte
dos cromossomas, e por isso, no início da meiose, cada cromossoma é formado por dois cromatídeos.
A alteração do número de cromossomas ao nível dos gâmetas, quer por excesso quer por défice, pode implicar
problemas nos indivíduos que resultem do desenvolvimento de ovos em cuja formação esses gâmetas intervieram.
MUTAÇÕES ESTRUTURAIS – envolvem alterações no número ou no arranjo dos genes, mas mantém-se o número de
cromossomas.
É sobretudo a rutura da estrutura linear dos cromossomas durante o crossing-over, seguida de uma reparação
deficiente, que é responsável pelo aparecimento de sequências anormais nos genes.
As mutações podem ser espontâneas ou induzidas por agentes exteriores como raios X ou certos agentes químicos.
A maioria das mutações cromossómicas são prejudiciais para o indivíduo que é portador ou para os seus
descendentes.
1. A mitose permite a formação de células geneticamente idênticas à célula parental, a meiose ocorre na
reprodução sexuada, permitindo a formação de células haploides;
2. Na mitose, o núcleo de uma célula origina dois núcleos com a mesma guarnição cromossómica, na meiose,
um núcleo de uma célula diploide dá origem a quatro núcleos com metade do número de cromossomas;
3. Enquanto a mitose envolve uma única divisão nuclear, a meiose envolve duas divisões nucleares, sendo a
primeira reducional.
As quatro células haploides resultantes de uma meiose, apesar de apresentarem o mesmo número de cromossomas,
não possuem entre si a mesma informação genética. Durante a anáfase I, os diferentes pares de cromossomas
homólogos separam-se independentemente uns dos outros, de modo que diversas combinações de cromossomas
ao acaso dirigida para cada polo da célula contribui para a variação genética das células resultantes da meiose.
• À meiose porque a separação dos cromossomas homólogos se efetua ao acaso e também devido ao
fenómeno de crossing- over;
• À fecundação porque ocorre da união ao acaso dos gâmetas com informação genética diferente.
Nos animais, as estruturas onde se produzem gâmetas chamam-se de gónadas, havendo os testículos, onde se
formam gâmetas masculinos ou espermatozoides, e os ovários, onde formam gâmetas femininos óvulos. Há animais
em que os testículos e os ovários se encontram no mesmo indivíduo, sendo designados por animais hermafroditas.
Em muitos casos, porém, os sexos estão separados e os animais dizem-se unissexuados.
No caso dos organismos que vivem isolados, como acontece com a ténia, verifica-se a autofecundação, isto é, a
fecundação efetua-se entre os gâmetas produzidos pelo mesmo individuo, tratando-se de um caso hermafroditismo
suficiente, sendo da maior importância a continuidade da espécie. Na maioria dos hermafroditas, a fecundação
ocorre entre espermatozoides e óvulos produzidos em indivíduos diferentes, como acontece com o caracol e com a
minhoca. São casos de hermafroditismo insuficiente.
Fecundação externa – efetua-se em meios líquidos e sucede na maioria das espécies aquáticas, com a rã. Machos e
fêmeas lançam os gâmetas para o meio aquático, onde os óvulos são fecundados pelos espermatozoides.
Na maioria das espécies, é o macho que, pelo seu comportamento, procura atrair a fêmea, realizando a parada
nupcial.
Nas plantas, as estruturas onde são formados os gâmetas chamam-se de gametângios, havendo gametângios
masculinos e femininos. Os órgãos reprodutores masculinos são os estames e os órgãos reprodutores femininos são
os carpelos. As flores podem ser hermafroditas ou unissexuadas. As flores hermafroditas possuem estames e
carpelos, as unissexuadas possuem ou só carpelos ou só estames.
O tubo polínico, graças às substâncias nutritivas do estigma, cresce ao longo do estilete, penetrando o ovário. Aí, o
tubo polínico penetra num ovulo e os gametas masculinos formados no tubo polínico e os gametas femininos
contidos nos óvulos entram em contacto e conjugam-se. Apos a fecundação forma-se o ovo, que se desenvolve
dando origem a um embrião. Os óvulos, apos a fecundação, originam as sementes. As paredes do ovário
desenvolvem-se, muitas vezes, em conjunto com outras peças florais, formando o pericarpo, que envolve as
sementes. O conjunto do pericarpo e da semente ou das sementes constitui o fruto. Quando maduro, o pericarpo
pode conter substâncias nutritivas e designa-se por fruto carnudo, ou acaba por desidratar, formando um fruto seco.
As estruturas que envolvem as sementes podem facilitar a sua dispersão por áreas por vezes distantes das plantas
onde foram originadas.