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FACULDADE

SANTA LUZIA
AQUI, VOCÊ FAZ A
DIFERENÇA!

DISCIPLINA: Histologia e
Embriologia
PROFª ESPC. Eline Furtado
Embriologia
• Gametogênese
• Sistema genital masculino e feminino
• Fecundação ou fertilização
• Segmentação ou clivagem
• Blástula
• Gástrula
• Nêurula
• Organogênese
Gametogênese
• A espermatogênese e a oogênese são
respectivamente nomenclaturas
relacionadas à produção das células
sexuais masculina e feminina.
GAMETOGÊNESE
• Os traços de um novo indivíduo são determinados por genes específicos
herdados do pai e da mãe. Os seres humanos têm aproximadamente 23 mil
genes em 46 cromossomos. Os genes no mesmo cromossomo tendem a ser
herdados juntos e são chamados de genes ligados. Nas células somáticas, os
cromossomos aparecem como 23 pares homólogos, formando o número
diploide de 46. São 22 pares de cromossomos pareados, os autossomos, e
um par de cromossomos sexuais. Se o par sexual for XX, o indivíduo é,
geneticamente, do sexo feminino; se o par for XY, o indivíduo é,
geneticamente, do sexo masculino. Um cromossomo de cada par é derivado
do gameta materno, o oócito, e um do gameta paterno, o espermatozoide.
Assim, cada gameta tem um número haploide de 23 cromossomos, e a
união dos gametas na fertilização restabelece o número diploide de 46.
• A mitose é o processo pelo qual uma célula se divide,
dando origem a duas células-filhas que são
geneticamente idênticas à célula parental . Cada
célula-filha recebe um total de 46 cromossomos.
Antes que uma célula entre em mitose, cada
cromossomo replica seu DNA.
• A meiose é a divisão celular que ocorre nas células
germinativas para produzir os gametas masculino e
feminino, espermatozoide e oócito, respectivamente.
A meiose requer duas divisões celulares, a meiose I e
a meiose II, para reduzir o número de cromossomos
até o número haploide de 23.
Espermatogênese
• Período germinativo: mitose, espermatogônias
• Período de crescimento: espermatócito I
• Período de maturação: meiose I, espermatócito
II, meiose II, espermátides

• Período de diferenciação ou espermiogênese:


espermátides em espermatozoides.
Espermatogênese
• A maturação do espermatozoide começa na puberdade.
• A espermatogênese, que começa na puberdade, inclui todos os
eventos que envolvem a transformação de espermatogônias em
espermatozoides. No nascimento, as células germinativas no menino
podem ser reconhecidas nos cordões seminíferos dos testículos como
células grandes, esbranquiçadas, cercadas por células de suporte.
Estas, que são derivadas do epitélio superficial dos testículos do
mesmo modo que as células foliculares, tornam-se células de
sustentação ou células de Sertoli.
Testículo, epidídimo, canal deferente e uretra
• Os testículos são órgãos pares situados dentro da bolsa escrotal, Cada
testículo está envolvido pela túnica albugínea, formada por tecido co-
nectivo denso, que emite septos dividindo o órgão em lóbulos. No
interior dos lóbulos estão alojados os túbulos seminíferos,
responsáveis pela formação das células gaméticas masculinas.
• Os túbulos seminíferos são estruturas enoveladas, e ambas as
extremidades confluem e se abrem na rete testis. Da rete testis
partem de 10 a 20 túbulos eferentes, sendo que estes têm
continuidade com o epidídimo, que, por sua vez, continua com o ca-
nal deferente.
Próstata, vesícula seminal, glândulas
bulbouretrais e uretrais
A próstata é formada por um conjunto de glândulas que se situam ao redor
da porção proximal da uretra. A próstata envolve também o duto
ejaculatório, isto é, a porção distal do canal deferente que se abre na uretra
prostática
As glândulas bulbouretrais são pares e localizam-se logo abaixo da próstata.
Elas se abrem na parte proximal da uretra peniana, na região do bulbo, isto é,
porção espessada do corpo esponjoso. As glândulas uretrais são submucosas
e múltiplas e abrem-se ao longo de quase todo o teto da uretra peniana.
As vesículas seminais são estruturas pares. Cada vesícula é formada por um
duto glandular de 15 a 20 cm de comprimento, muito tortuoso, que se abre
na parte final da ampola do canal deferente.
Crossover
• Os crossovers, eventos críticos na meiose I, consistem na troca de
segmentos das cromátides entre cromossomos homólogos pareados (ver
Figura 2.4C). Segmentos das cromátides se partem e são trocados
conforme os cromossomos homólogos se separam. À medida que a
separação acontece, os pontos de troca são unidos temporariamente e
criam uma estrutura em forma de X, um quiasma.
• A variabilidade genética aumenta por intermédio de:

• Crossovers, que redistribuem o material genético


• Distribuição aleatória dos cromossomos homólogos para as células-filhas
Ovulogênese
• Período germinativo: mitose, ovogônias
• Período de crescimento: meiose I, ovócito I,
puberdade, ovócito II, metáfase II.
• Período de maturação: meiose II, óvulo,
glóbulos polares.
Oogênese
• A oogênese é o processo pelo qual a ovogônia se diferencia em oócitos
maduros.
A maturação dos oócitos começa antes do nascimento
• Uma vez que as CGPs cheguem à gônada de um embrião geneticamente
feminino, elas se diferenciam em oogônias. Essas células sofrem
inúmeras divisões mitóticas e, ao fim do terceiro mês, estão dispostas
em grupos cercados por uma camada de células epiteliais achatadas.
Enquanto todas as oogônias de cada grupo são provavelmente
derivadas de uma única célula, as células epiteliais achatadas,
conhecidas como células foliculares, originam-se do epitélio superficial
que recobre o ovário.
• Os ovários se posicionam nas paredes laterais da pelve, nas fossas
ovarianas. Sua forma assemelha-se à de uma amêndoa, apresentando
de 3 a 5 centímetros de comprimento, 1,5 a 2 centímetros de largura
e em torno de 1 centímetro de espessura.
• Cada uma das tubas uterinas tem de 10 a 18 centí- metros de
comprimento. Distinguem-se duas regiões, uma proximal – o istmo –
e uma distal, na qual estão situadas a ampola, sítio da fecundação, e o
infundí- bulo, sítio da captação do ovócito
• A parede do útero consiste em músculo liso (miométrio), em uma mucosa que o
forra internamente (endométrio) e em um envoltório peritoneal (perimétrio) que
é contínuo lateralmente com o ligamento amplo.
• Nos humanos, os ovócitos permanecem no período de diplonema da prófase I
até a puberdade, quando, então, a cada ciclo, um grupo continua a matu- ração,
mas, em geral, apenas um atinge a fase de ovócito de segunda ordem (cito II –
metáfase), quando então é ovulado. Muitos dos ovócitos I permanecem nesse
estágio da meiose por várias décadas, e, assim, a ovogênese não é um processo
contínuo como a espermatogênese.
Defeitos congênitos e abortos espontâneos|
Fatores cromossômicos e genéticos
• As anomalias cromossômicas, que podem ser numéricas ou
estruturais, são causas importantes de defeitos congênitos e abortos
espontâneos. Estima-se que 50% das concepções terminem em
abortos espontâneos e que em metade desses haja anomalias
cromossômicas revelantes. Assim, cerca de 25% dos conceptos têm
um defeito cromossômico importante. As anomalias cromossômicas
mais comuns em abortos são: 45, X (síndrome de Turner), triploidia e
trissomia do 16. As anomalias cromossômicas representam 10% dos
defeitos congênitos importantes, e as mutações gênicas representam
mais 8%. (pág. 14)
Atividade
• 1.Qual é a causa mais comum de anomalias cromossômicas
numéricas? Dê um exemplo de síndrome clínica que envolva um
número anormal de cromossomos.

• 2.Além das anomalias numéricas, quais tipos de alterações


cromossômicas ocorrem?

• 3.O que é mosaicismo e como ele ocorre?


• 4. Quais anomalias cromossômicas são mais comuns em abortos?

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