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Meiose

e reprodução sexuada – parte 2


Meiose, fecundação
e variabilidade
Meiose, fecundação e variabilidade

A variabilidade

fenotípica é função da

variabilidade genética,

e esta resulta de

mutações que criam

variantes dos genes,

designadas alelos.
Meiose, fecundação e variabilidade

Crossing-over

(prófase I)

Recombinação genética,
Segregação
Em populações com durante a meiose, em
independente dos
reprodução sexuada, a resultado de
cromossomas
variabilidade genética
homólogos
deve-se essencialmente a
União aleatória dos (anáfase I)
gâmetas na fecundação
Meiose, fecundação e variabilidade
Fenómenos que vão possibilitar variabilidade genética

Prófase I
Na prófase I, através do crossing-over, são produzidas novas
combinações de alelos maternos e paternos por trocas de
segmentos correspondentes entre os cromossomas homólogos.
Fenómenos que vão possibilitar variabilidade genética

Anáfase I
Na anáfase I, os cromossomas
homólogos são segregados de
forma independente.
Cada célula-filha herda
aleatoriamente, de cada par de
homólogos, ou o cromossoma
de linhagem materna ou o de
linhagem paterna.
Fenómenos que vão possibilitar variabilidade genética

Anáfase II
Na anáfase II, também ocorre a
separação aleatória dos
cromatídeos-irmãos, que,
devido ao crossing-over, já não
são cópias exatas um do outro.
Fenómenos que vão possibilitar variabilidade genética

A fecundação, que é a união


aleatória de dois gâmetas,
aumenta ainda mais a
probabilidade de
combinações genéticas
diferentes na formação de
ovos/zigotos.
Comparação entre a mitose e a meiose

Tipo de célula que


inicia o processo
• Mitose
Diploide ou haploide.

• Meiose
Só células diploides.
Comparação entre a mitose e a meiose

Replicação do DNA

• Mitose
Uma vez, na fase S.

• Meiose
Uma vez, na fase S, antes da meiose I.
Comparação entre a mitose e a meiose

Número de divisões

• Mitose
Uma.

• Meiose
Duas.
Comparação entre a mitose e a meiose

Emparelhamento dos
cromossomas homólogos
(sinapse) e crossing-over
(prófase)

• Mitose
Não existe.

• Meiose
Existe na prófase I.
Comparação entre a mitose e a meiose

Ligação aos polos


pelos microtúbulos do fuso
(final da prófase)
• Mitose
Cada cromatídeo-irmão está ligado a uma fibra de
polos opostos.
• Meiose
Meiose I – Cada par de cromatídeos-irmãos
está ligado apenas a um dos polos.
Meiose II – Cada cromatídeo-irmão está
ligado a fibras de polos opostos.
Comparação entre a mitose e a meiose

Alinhamento na placa
equatorial (metáfase)

• Mitose
Cromatídeos-irmãos unidos pelo centrómero. Plano
equatorial definido pelos centrómeros.
• Meiose
Metáfase I – Pares de cromossomas homólogos.
Plano equatorial definido pelos pontos de quiasma.
Metáfase II – Cromatídeos-irmãos unidos pelo
centrómero. Plano equatorial definido pelos
centrómeros.
Comparação entre a mitose e a meiose

Separação na anáfase

• Mitose
Separam-se os cromatídeos-irmãos, que passam a
designar-se cromossomas.
• Meiose
Anáfase I – Separam-se os cromossomas
homólogos (com dois cromatídeos cada).
Anáfase II – Separam-se os cromatídeos irmãos, que
passam a designar-se cromossomas.
Comparação entre a mitose e a meiose

Células-filhas

• Mitose
Duas, idênticas à célula inicial. Podem sofrer mitose.
• Meiose
Quatro células haploides, geneticamente diferentes
entre si e da célula inicial. Podem sofrer mitose, mas
não meiose.
Comparação entre a mitose e a meiose

Função
• Mitose
Em seres multicelulares permite o crescimento e a
renovação celular.
Está na base da reprodução assexuada.

• Meiose
Processo chave na reprodução sexuada:
• reduz o número de cromossomas para metade;
• introduz variabilidade genética.

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