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Mutações Genicas
São alterações de um gene, constituindo-se um alelo desse gene, isto é, uma nova
versão desse gene.
A alteração de um nucleótido na nova cadeia de DNA origina um novo tripleto dessa molécula.
Quando ocorre a transcrição da sequência do gene em causa, um novo codão é formado. Isto
implica a adição de um ou mais aminoácidos, diferentes dos originais.
Se isto ocorrer, formar-se-á uma proteína diferente da que seria sintetizada se não tivesse
ocorrido a mutação, o que poderá ser traduzido no fenótipo do indivíduo.
Mutação silenciosa: quando apesar das diferenças entre o codão criado e o codão original, o
mesmo aminoácido é colocado correctamente na sequencia para formação do péptido, não
surgindo alterações no fenótipo
Mutação sem sentido: quando a troca de nucleótidos do DNA leva à inserção de um codão de
terminação a meio da cadeia de mRNA, o que determina a formação de um péptido mais
pequeno e não funciona.
Mutações Cromossómicas
Euploidia
Podem surgir acidentalmente, durante a meiose (não disjunção dos cromossomas homólogos
durante a anáfase I ou II) ou durante a mitose (a seguir à duplicação cromossómica não ocorre
citocinese).
Consiste na alteração numérica de todo o conjunto cromossómico. Pode aparecer nos animais,
mas são frequentes nas plantas.
Podem ser provocadas em laboratório e trazer vantagens como a produção de frutos maiores
dimensões ou ainda o aparecimento de novas espécies de plantas. – Poliploidia.
Pode levar a que se encontre presente um representante de cada par de homólogo. –
Haploidia.
Aneuploidia
Têm origem na não disjunção dos cromossomas homólogos durante a primeira divisão da
meiose, ou da não disjunção dos cromatídeos irmãos durante a segunda divisão.
Pode ocorrer em autossomas ou em cromossomas sexuais.
Pode ocorrer durante a espermatogense ou durante a oogénese.
Existe uma base genética na origem do cancro, pois os agentes mutagénicos (carcinogénicos)
têm potencial para provocar mutações somáticas.
Células cancerígenas
A activação errada dos proto-oncogenes, por mutações, vai fazer com que, estes genes se
transformem em oncogenes, e estimulem de forma desregulada os factores de crescimento,
levando à divisão celular constante.
Os genes supressores de tumores são genes inibidores que se encontram inactivos. Estes
genes actuam através da regulação do ciclo celular, codificando proteínas que o bloqueiam em
determinadas fases.
Promovem a produção de proteínas que estimulam o bloqueio da divisão celular, porém, ao sofrer mutação estas proteínas
ficaram inactivas.