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Reprodução sexuada

Prof: Eunice Cabral


Dezembro 22
Sumário:
• Tipos de reprodução sexuada
• Gâmetas e órgãos produtores de
gâmetas.
• Unissexualismo e hermafroditismo
• Fecundação
• Cromossomas homólogos
• Células haplóides e células diplóides
• Mecanismo da meiose
Reprodução sexuada

O que caracteriza essencialmente a


reprodução sexuada é a sua ocorrência à custa
de células essencialmente formadas para a
finalidade reprodutiva, chamadas gametas.
Reprodução sexuada
• A imensa maioria dos seres vivos que se
reproduzem sexuadamente o faz com dois
sexos diferentes.

• Mas isso não é obrigatório.

• O sexo feminino é caracterizado como aquele


que produz óvulos e o sexo masculino é
caracterizado por aquele que produz
espermatozóides.

• Assim, o que permite a distinção entre os


sexos "macho" e "fêmea" é o tamanho dos
gametas produzidos.
Reprodução sexuada
• Reprodução por
isogamia - quando há
produção de um tipo
de gameta.

• A reprodução por
Anisogamia - quando
os gametas são
diferentes
Reprodução sexuada
Um caso particular de Anisogamia é
a Oogamia, em que o gâmeta
masculino é móvel e o gâmeta
feminino não se movimenta. O
tamanho é muito desproporcional.
Gâmetas e Órgãos reprodutores de
Gâmetas
Reprodução sexuada existe tanto em animais quanto em vegetais, sendo
mais comum e evidente nos animais. Os gametas se formam em órgãos
especiais denominados gônadas sexuais. As gônadas e gametas
recebem denominações diferentes, dependendo de o indivíduo ser animal
ou vegetal.

SERES SEXO GÔNADAS GAMETAS


VIVOS
Animais Masculino Testículo Espermatozoide

Feminino Ovário Óvulo


Vegetais Masculino Anterídeo Anterozoide
Feminino Arquegônio Oosfera
Hermafroditismo
• São chamados de hermafroditas os
organismos capazes de produzir tanto
gametas masculinos quanto femininos,
assumindo, portanto, papel de macho e
fêmea.

• Autofecundação – união entre gâmetas


produzidos pelo mesmo individuo.

• Fecundação cruzada – união entre gâmetas


de indivíduos diferentes
Hermafroditismo
Dois grupos:
❖ Suficientes quando os organismos são capazes de
realizar a autofecundação, como é o caso da tênia.

Nesses animais, é possível encontrar órgãos


sexuais masculinos e femininos, o que garante
certa individualidade reprodutiva para cada uma
dessas estruturas.

O hermafroditismo, nesse caso, garante a


reprodução do indivíduo solitário
Hermafroditismo
Dois grupos:
❖ Insuficientes - é observada uma fecundação
cruzada, ou seja, ocorre a troca de gametas
masculinos entre dois indivíduos, apesar de
ambos produzirem os dois tipos de células
reprodutivas.

Esse tipo de hermafroditismo ocorre, por


exemplo, em minhocas.

Nessa espécie, há o acasalamento de dois


indivíduos com a troca de espermatozóides e a
fecundação de ambos.
Unisexualismo
❖ indivíduos do sexo masculino, com
gónadas masculinas (testículos) e
indivíduos do sexo feminino(Ovários);
produção de gâmetas
masculinas(espermatozóides) e gametas
femininas (óvulos)

Fecundação externa –
efectua-se em meio liquido e
ocorre na maioria das espécies
aquática
Fecundação interna -
efectua-se no interior do
organismo da fêmea
Fecundação
❖ É a quando o espermatozóide se une
ao óvulo e forma o zigoto.

• A célula resultante do ovo ou zigoto


tem portanto um conjunto de
cromossomas que provêm dos dois
gâmetas.

• Possui pares de cromossomas do


mesmo tipo, um de origem materna e
outro de origem paterna
Cromossomas homologas
❖ São cromossomas com a forma e
estrutura idênticas e portadores
de genes correspondentes.
Cariótipo
❖ São cromossomas com a forma e
estrutura idênticas e portadores
de genes correspondentes.
Cariótipo
• Todas as células como o ovo, cujos núcleos
possuem pares de cromossomas homólogos
designa-se por células diplóides. 2n

• A fecundação tem como uma consequência uma


duplicação cromossómica.

• No entanto verifica-se que que a quantidade de


material genético em cada espécie se mantém
constante de geração em geração

• A constância do numero de cromossomas ao


longo das gerações implica a ocorrencia de um
processo de divisão celular, em que o numero de
cromossomas seja reduzido a metade
A fecundação alterna com a meiose

É o processo de divisão nuclear através do qual se formam núcleos


que possuem um só cromossoma de cada par de homólogos.
Células haplóides n

❖ Deste modo a meiose implica a passagem de diploidia para


haploidia
Mecanismo da Meiose
É o processo de divisão nuclear que permite que
uma célula diplóide(2n) origine quatro células
haplóides(n)

Este processo decorre em duas divisões:

❖ Divisão I ou reducional – origina dois núcleos com


metade do numero de cromossomas do núcleo da
célula inicial

❖ Divisão II ou equacional – a partir desses dois


núcleos origina-se quatro núcleos, cada um com o
mesmo numero de cromossomas do núcleo que
lhes deu origem.
Mecanismo da meiose
Mecanismo da meiose
I divisão da Meiose
Divisão I
Profase I
II divisão da Meiose
Meiose
❖ As duas divisões que constituem a meiose são
inseparáveis, podendo todavia, conforme os
seres vivos, ocorrer sequencialmente , ou existir
entre duas divisões uma interfase mais ou menos
longa.

❖ No entanto durante essa interfase não se realiza


nova replicação do DNA dos cromossomas. Em
certos casos os núcleos da telófase I passa
directamente para metafase II. A divisão II é
idêntica a uma mitose.
Trabalho individual: Estabelecer a
comparação entre a Mitose e a
Meiose em diferentes aspetos.
Variação da quantidade de DNA na meiose
Acidentes na Meiose.
As mutações cromossómicas podem ocorrer em
diferentes etapas da meiose:

❖ Durante a divisão I, pela não separação de


cromossomas homólogos

❖ Durante a divisão II, pela não separação dos dois


cromatídeos de cada cromossoma.

❖ Quando ocorre o crosing-over . Ao efetuar-se a


troca de segmentos entre cromatideos de
cromossomas homologos, essa troca pode ser
anormal, dando origem a alterações estruturais
dos cromossomas

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