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jjj os eucariotas, as células precursoras diplóides dividem-se para produzir

células haplóides, que se formam nas gónadas, num processo chamado meiose.
Na meiose, o ADN é replicado para produzir um total de quatro cópias de cada
cromossoma. Isto é seguido por duas divisões celulares para gerar gametas
haplóides. Depois que o ADN é replicado na meiose, os cromossomas
homólogos emparelham-se de modo que as suas sequências de ADN fiquem
alinhadas umas com as outras. Durante este período antes das divisões
celulares, a informação genética é trocada entre cromossomAs homólogos na
recombinação genética. Os cromossomas homólogos contêm informações
altamente semelhantes, mas não idênticas, e ao trocar regiões semelhantes, mas
não idênticas, a recombinação genética aumenta a diversidade genética entre as
gerações futuras.[9] Quando se dá a fecundação, também ocorre outro
fenómeno - a cariogamia - que consiste na fusão dos núcleos dos dois gâmetas.
Os núcleos dos gametas fundem-se e cada gameta contribui com metade do
material genético do zigoto. Depois que estes processos ocorrem, forma-se o
ovo (célula ovo) ou zigoto que, por mitoses sucessivas (sem alteração no
número de cromossomas), vai originar um novo indivíduo. Nas plantas, a fase
diplóide, conhecida como esporófito , produz esporos por meiose. Esses
esporos então germinam e dividem-se por mitose para formar uma fase
multicelular haplóide, o gametófito, que produz gametas diretamente por
mitose. Este tipo de ciclo de vida, envolvendo alternância entre duas fases
multicelulares, o gametófito sexual haplóide e o esporófito diplóide assexuado,
é conhecido como alternância de gerações. Conquanto, por meiose, o número
diploide de cromossomas é reduzido à metade (n — haploide); e pela
fecundação, restabelece-se o número 2n (diploide) típico da espécie. Dessa
maneira, ocorrem a troca e a mistura de material genético entre indivíduos de
uma população, aumentando a variabilidade genética. As espécies sexuadas são
mais variáveis. Logo, um mínimo de tipos genéticos de uma mesma população
podem adaptar-se às diferentes condições flutuantes, provendo uma chance
maior para a continuação da população; ou até mesmo da sua espécie. Em
geral, as espécies sexuadas são melhor adaptadas a ambientes novos e sob
influência de mudanças abruptas..[10][9] A vantagem da reprodução sexuada é
que ocorrerá "diluição" das características parentais entre os descendentes, o
que acarretará uma maior heterogeneidade.[11] Isso é bom para aumentar as
chances de sobrevivência dos organismos em caso de estresse ambiental.
Assim, há chances de que, nesta diluição, ameaças parasitárias ou no próprio
material genético dos progenitores seja superada. No entanto, experimentos
demonstraram que a vantagem em sobrevivência de indivíduos gerados por
reprodução sexuada não foi maior do que a de indivíduos gerados de forma
assexuada[12][13].[14][9]. Como já foi abordado, a meiose é um tipo especial de
divisão celular, que tem como objetivo a produção de gâmetas. Por isso, a
meiose ocorre em tecidos especiais. Estes tecidos denominam-se gametângios.
Ao contrário do que sucede com os animais, em que os gâmetas se formam por
meiose a partir das células das gónadas, nas plantas raramente resultam
diretamente da meiose. Geralmente, a meiose origina esporos. Neste caso,
ocorre em estruturas denominadas esporângios.[15][16] Os tipos de plantas que
fazem esse tipo de reprodução são, principalmente, as gimnospermas, plantas
que conseguem produzir sementes, mas não conseguem produzir frutos.[17]
[18] A seleção sexual é um modo de seleção natural em que alguns indivíduos
reproduzem melhor que outros de uma população porque são melhores em
garantir o interesse dos parceiros pela reprodução sexual.[19][20] É descrita
como "uma poderosa força evolutiva que não existe em populações
assexuadas".[21]

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