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seres vivos
- Reprodução Assexuada
- Reprodução Sexuada
- Meiose
Uma característica comum a todos os seres vivos
é a capacidade de se reproduzirem.
A reprodução
Capacidade de constituir descendência portadora
dos genes dos progenitores, assegurando a
renovação contínua da espécie e a transmissão da
informação genética de geração em geração.
A hereditariedade
Corresponde à transmissão de características de
uma geração para a seguinte.
A variação
Mostra que a descendência difere de algum modo
em relação aos pais e irmãos.
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A genética
É o estudo científico da hereditariedade e das
suas variações.
Os genes
São as unidades da hereditariedade
São segmentos de DNA
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Cada gene de um organismo
Tem um locus específico de num certo
cromossoma
Nós herdamos
Um conjunto de cromossomas da nossa mãe e
outro conjunto do nosso pai.
Uma vez que cada criança recebe uma
combinação única de cromossomas dos pais,
ela irá diferir dos seus progenitores.
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Reprodução assexuada e sexuada
Na reprodução assexuada
Intervém um só progenitor, produzindo, por mitose
descendentes geneticamente iguais entre si e ao
progenitor.
Sem intervenção de células sexuais e sem
fecundação.
Não contribui para a variabilidade genética das
populações, mas assegura o seu rápido crescimento e
a colonização de ambientes favoráveis.
Os organismos geneticamente idênticos constituem
clones, podendo considerar-se os processos de
reprodução assexuada como processos de clonagem.
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Tipos de reprodução assexuada
Bipartição ou cissiparidade
Um organismo divide-se em dois com Bactérias
dimensões semelhantes.
O progenitor perde a sua individualidade.
100 µm
Amiba
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Tipos de reprodução assexuada
Divisão múltipla ou pluripartição ou
esquizogonia
O núcleo da célula-mãe divide-se em vários
núcleos, que são rodeados de citoplasma e
de uma membrana – células-filhas, que são
libertadas quando a membrana da célula-mãe
se rompe.
Tripanossoma
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Tipos de reprodução assexuada
Fragmentação
Obtenção de vários indivíduos a partir da
regeneração de fragmentos de um progenitor.
500 ųm
Espirogira (alga)
Estrela do mar
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Tipos de reprodução assexuada
Gemulação ou gemiparidade
Na superfície da célula ou do organismo
formam-se uma dilatação (gema ou gomo),
que dá origem ao novo indivíduo de menor
tamanho. O progenitor não perde a sua
individualidade. 10 m
Gema
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0.5 mm
Tipos de reprodução assexuada
Partenogénese
Desenvolvimento de um indivíduo a partir de
um óvulo não fecundado.
Abelhas
Dáfnias
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Tipos de reprodução assexuada
Multiplicação vegetativa
Exclusiva das plantas.
Certas estruturas multicelulares fragmentam-se
e separam-se da planta-mãe, originando uma
nova planta.
É possível devido à elevada capacidade de
regeneração das plantas, que resulta da
existência de meristemas (tecidos com células
com grande capacidade de divisão).
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Tipos de reprodução assexuada
Multiplicação vegetativa natural
Formação de novas plantas a partir de partes
da planta-mãe.
Pode ocorrer a partir de folhas, de caules
aéreos (estolhos) ou subterrâneos (rizomas,
tubérculos e bolbos).
Estolhos
Bolbos
Rizomas
Tubérculos Kalanchoe - folhas
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Tipos de reprodução assexuada
Multiplicação vegetativa artificial
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Tipos de reprodução assexuada
Multiplicação vegetativa artifical
Estaca:
- É a introdução de ramos no solo, a partir dos
quais surgem raízes e gomos que dão origem
a uma nova planta.
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Tipos de reprodução assexuada
Multiplicação vegetativa artifical
Mergulhia:
- Consiste em dobrar um ramo da planta até
enterrá-lo no solo. Este irá criar raízes
adventícias, originando uma planta
independente.
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Tipos de reprodução assexuada
Multiplicação vegetativa artifical
Enxertia:
- União de partes cortadas
de duas plantas diferentes.
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Tipos de reprodução assexuada
Esporulação
Formação de células especializadas (esporos),
que em condições favoráveis germinam,
originando cada um deles um novo indivíduo.
2.5 m
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Reprodução assexuada
Vantagens Desvantagens
■ Não assegura a variabilidade
genética (mitose).
■ Económicas na produção vegetal:
■ A diversidade de indivíduos
selecção de variedades de plantas com
produzidos é praticamente nula.
as características pretendidas.
■ Não favorece a evolução das
■ Reprodução rápida, com baixo
espécies.
dispêndio de energia..
■ Difícil adaptação dos novos
■ Grande quantidade descendentes,
indivíduos a mudanças do meio.
colonização rápida de um ecossistema.
■ O aparecimento de mudanças
■ Conservação nos descendestes as
desfavoráveis às variedades
características seleccionadas.
existentes pode levar ao
■ Assegura a formação de clones, visto
desaparecimento ou extinção da
que a mitose é o processo de divisão
espécie (difícil adaptação a
nuclear que ocorre.
alterações ambientais).
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Na reprodução sexuada
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Fecundação:
União de duas células sexuais, denominadas
gâmetas (feminino e masculino).
Durante a fecundação ocorre cariogamia, isto é,
fusão dos núcleos dos gâmetas.
Forma-se o ovo ou zigoto que por mitoses
sucessivas origina um indivíduo com características
resultantes da combinação genética dos gâmetas dos
progenitores.
O ovo ao receber um conjunto de cromossomas de
cada gâmeta (um de origem materna e outro de
origem paterna), passa a ser uma célula diplóide
(n+n=2n).
É necessário que cada gâmeta seja haplóide, isto é,
possua metade do número de cromossomas (n).
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Cromossomas homólogos
Cada cromossoma de um dos conjuntos de um dos
progenitores tem um cromossomas par no conjunto do
outro progenitor.
São dois cromossomas que compõem um par.
Têm informação para as mesmas características.
Podem também chamar-se de autossomas.
No Homem
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Ao contrário das células somáticas
Os gâmetas, espermatozóides e óvulos, são
células haplóides (n), contendo um único
conjunto de cromossomas.
Cromossomas sexuais
São distintos dos outros pelas suas
características.
São representados por X e Y.
Determinam o sexo do indivíduo, XX origina
uma fêmea, XY origina um macho.
Par de cromossomas
homólogos 5 µm
Centrómero
Legenda
Conjunto de cromossomas
maternos (n = 3)
2n = 6
Conjunto de cromossomas
paternos (n = 3)
Dois cromatídios-irmãos
de um cromossoma
replicado
Centrómero
Dois cromatídios
Par de cromossomas
não-irmãos de um
homólogos
par de homólogos
(um de cada conjunto)
A fecundação tem como consequência uma
duplicação cromossómica.
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Conceito: A meiose reduz o número do
conjunto de cromossomas (diplóide para
haplóide) – Redução cromossómica.
Meiose
Ocorre em duas divisões sequenciais, divisão I
e divisão II.
Divisão I (divisão reducional)
Origina dois núcleos (duas células-filhas) com
metade do número de cromossomas do núcleo
da célula inicial (de célula diplóide para
haplóide).
Divisão II (divisão equacional)
A partir desses dois núcleos, originam-se
quatro núcleos (quatro células-filhas haplóides)
com o mesmo número de cromossomas do
núcleo que lhes deu origem..
Interfase e meiose I
INTERFASE DIVISÃO I: Separação dos cromossomas homólogos
Centrossoma Os cromatídios
(com pares de centríolos) Centrómero permanecem unidos
Quiasma
Cromatídios Placa equatorial
Fuso
Anel
contráctil Os cromatídios
separam-se Formação de 4
células haplóides
Replicação dos
cromossomas
Par de cromossomas homólogos replicados
Cromatídios
irmãos Célula diplóide com
os cromossomas
replicados
Divisão I
Separação
1 dos cromossomas
homólogos
Célula haplóide com os
cromossomas replicados
Divisão II
2 Separação dos
cromatídios
Célula diplóide
PROFASE
I
Célula da linha germinativa
II
TELOFASE METAFASE
I II II I
ANAFASE
II
I
MITOSE MEIOSE
Células parentais Pontos de quiasma
DIVISÃO I
(antes da replicação dos cromossomas) (local do crossing-over)
Profase Profase I
Replicação Replicação Tétradas formadas
Cromossoma duplicado pela sinapse dos
2n = 6
(dois cromatídios-irmãos) cromossomas homólogos
As tétradas
Cromossomas posicionam-se na Metafase I
Metafase
posicionados na placa metafásica
placa metafásica
2n 2n
Células-filhas DIVISÃO II
da mitose
n n n n
Células-filhas da meiose II
Os cromatídios separam-se durante a anafase II
Mitose e Meiose – Quantidade de DNA
Mitose Meiose
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Meiose e variabilidade genética
Sinapse e crossing-over
Sinapse = corresponde ao emparelhamento
de cromossomas homólogos.
Tétrada
Quiasma,
local do
crossing-
Metafase I -over
Quiasma ou Pontos de
quiasma = pontos de
Metafase II
contacto onde ocorrem
sobrecruzamentos entre
cromatídeos de tétradas
Células-
-filhas
cromatídicas.
Cromossomas recombinantes
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Meiose e variabilidade genética
Tétradas na placa equatorial
Na metafase I, os pares de cromossomas
homólogos (tétradas cromatídicas) estão
posicionados na placa equatorial.
Conjunto de cromossomas
maternos
Possibilidade 1 Possibilidade 2
Conjunto de
cromossomas
paternos
Dois arranjos prováveis
dos cromossomas
na metafase I
Metafase II
Células-
-filhas
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Mutações cromossómicas
São anomalias que ocorrem durante a
meiose, e afectam o número ou a
estrutura dos cromossomas,
No Homem podem aparecer um número
anormal de cromossomas.
Isso resulta de uma meiose anómala num
dos pais que produziu gâmetas com um
número anormal de cromossomas.
Este erro na meiose é chamado de não-
disjunção.
Há duas causas da não-disjuncão:
Ambos os homólogos vão para a mesma célula-filha
na meiose I (não separação dos cromossomas).
Ambos os cromatídios vão para a mesma célula-filha
na meiose II (não separação dos cromatídios).
► As principais características
são: baixa estatura, face achatada,
olhos oblíquos, língua grande,
malformações cardíacas e atrasos
mentais.
Síndroma de Turner (X0)
► É a única monossomia viável na
espécie humana, ocorrendo na
proporção de 1/2500 a 1/10000.
► Esta doença afecta raparigas, que
normalmente apresentam dois
cromossomas X, mas no caso do
Sindrome de Turner herdam um
cromossoma X da mãe, mas nenhum
cromossoma do pai. Este fenómeno
ocorre devido a uma não disjunção
cromossomal, durante a meiose, em que
não há separação dos cromossomas
homólogos, resultando, desse modo,
num número anormal de cromossomas
nas células-filhas.
► O cariótipo representado por 45,X.
Sindroma de Klinefelter (XXY)
► As vítimas da Síndrome de Klinefelter,
pessoas do sexo masculino, têm um
cromossoma X adicional (47,XXY), estatura
elevada, algum desenvolvimento do tecido
mamário e testículos pequenos.
► É um homem com características femininas
(2 cromossomas X).