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OBS: Entrar ou não no ciclo celular é uma resposta a sinalizações biológicas que podem ser
internas ou externas.
Intérfase: crescimento celular e duplicação de DNA
- G1: crescimento, cópia de organelas e produção de componentes moleculares para as próximas
fases.
- S: síntese de uma cópia completa do DNA e duplicação cromossômica.
- G2: crescimento, produção de proteínas e organelas e reorganização para mitose -> aumento da
massa celular. Nos pontos de checagem G2 existem mecanismos de apoptose.
Essas 3 fases equivalem a 90% do tempo da intérfase.
- Fase mitotica: divisão do DNA e citoplasma.
Mitose: DNA se condensa e é separado pelo fuso mitótico -> divisão do núcleo.
Citocinese: divisão do citoplasma.
Diferenciação ou especialização celular: os diferentes tecidos são formados no processo de
diferenciação celular, em que diferentes genes são ativados na célula. Nesse processo de
diferenciação a célula mãe pode errar e gerar uma célula neoplásica (célula que consegue levar
para frente uma mutação e se dividir na fase mitótica).
OBS: células totipotentes podem se transformar em qualquer célula do corpo humano através de
ativação ou repressão de genes.
- Células indiferenciadas: maior capacidade reprodutiva (maior chance de surgir neoplasia) ->
passam mais vezes pelo ciclo celular. Ex: células da medula.
- Células diferenciadas: menor taxa de replicação. Ex: células nervosas.
Mecanismos de controle do ciclo celular: pontos de controle são essenciais para manutenção da
integridade genômica e uma taxa balanceada de divisão e crescimento celular.
P53: gene supressor de tumor -> produz proteínas de reparo (P21) e apoptose (P16).
Caso uma célula modificada consiga se dividir, tem início uma neoplasia.
Processo carcinogênico (tumoral): célula mutada (que possui P53 inativado) pode se dividir de
maneira desordenada e da origem ao tumor. Eventualmente elas podem invadir outros tecidos e
órgãos (formados por células normais).
- Câncer é um processo de acúmulo de mutações.
- Progressão tumoral: acúmulo de mutações -> malignidade (heterogeneidade).
- Microambiente tumoral favorável: sinalização externa.
- Sinalização interna (clock do ciclo celular) para replicação.
- Célula cancerígena ‘dribla’ sistema anti falha (apoptose).
- Câncer produz células ‘imortais’.
OBS: tumores benignos e malignos são diferenciados pela possibilidade de invadir tecidos
normais e produzirem metástases (tumor formado à distância).
• Resposta ao dano e morte celular:
𝑆 = 𝑒 −∝𝐷− 𝛽𝐷²
É a dose em que a componente linear (aD) e a componente quadrática (BD²) de dano celular (em
log) se igualam.
Normalmente: alfa/beta alto (7-20) -> tumores: efeito imediato; alfa/beta baixo (1-6) -> tecidos
normais: efeito tardio.
OBS: radiação de alto LET produz curvas de fração de sobrevivência sem o ombro inicial da
curva -> maior potencial de letalidade no dano produzido, mesmo em baixa dose
• Reparo e fracionamento:
O fracionamento da dose está relacionado com a deposição de frações da dose total com intervalo
de tempo entre as frações.
- A gente fraciona para dar tempo da célula sadia reparar o dano causado pela radiação antes do
próximo fracionamento.
- O que mais tem potencial para levar a célula a morte é a quebra da fita dupla de DNA.
- De forma geral, os tumores (resposta imediata) apresentam maior resposta em baixas doses que
os tecidos normais (por conta do reparo e outros fatores).