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10/4/2023

Embriologia do Sistema Urogenital


Sistema Urinário – formação e eliminação
da urina

Sistema Genital - reprodução

Órgãos que compõe o sistema urinário:

- Dois rins
- Dois ureteres
- Bexiga
- Uretra

3ª semana do desenvolvimento: Formação do cordão nefrogênico


Dia 22; Mesoderme intermediária se diferencia Onde os três grupos de sistemas néfricos se desenvolvem

Três grupos de
ectoderme Lim-1 sistemas néfricos se
desenvolvem em
sucessão craniocaudal

Notocorda Mesoderme Cordão


Mesoderme intermediária nefrogênico
Mesoderme paraxial lateral
endoderme
Mesoderme intermediária

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PRONEFRO METANEFRO

MESONEFRO

mesonefro

pronefro

** ligação do mesonefro na cloaca

Dia 25: Degeneração do pronefro


Mesonefro será “funcional” em alguns mamíferos por
4ª semana: Diferenciação no mesonefro
período determinado (regride na 10ª semana)
A partir da 5ª semana a região cranial do
mesonefro regride
Pouca quantidade
(ficam cerca de 20 pares na região lombar) de urina formada

Não há estudos
conclusivos se em
humanos
realmente
funcionam como
Nota: Ductos filtro
mesonéfricos
são chamados
de ductos de 6ª a 10ª semana-
Wolff mesonefro
“funcional”

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Corte transversal na região dos túbulos Importância dos mesonefros


mesonéfricos
Unidade funcional Pronefro em
degeneração
1. Região AGM:
“versão mais curta do néfron definitivo”
produção de células
tronco hematopoéticas

ducto
mesonéfrico

AGM: Aorta dorsal, gônadas e mesonefro 2. Farão parte do sistema de ductos genitais
masculinos

Região AGM? Em homens


túbulos e ductos
mesonéfricos
compõe
elementos
importantes do
sistema de
ductos genitais
masculinos
(epidídimo,
ductos
deferentes e
eferentes)

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Como está representado o sistema urogenital


básico no embrião de 5ª, 6ª semanas

Desenvolvimento do rim definitivo:


metanefro
Mesonefros
Ductos mesonéfricos (Wolf)
Ductos paramesonéfricos (Müller)
Crista gonadal

Metanefros

Desenvolvimento do metanefro Bifurcação dos brotos uretéricos para formar a


5ª semana. Indução e formação de um par de novas pelve renal
estruturas: os brotos uretéricos WT1
mesonefro

Brotos uretéricos nascem


Broto uretérico
na porção distal dos ductos
mesonéfricos induzidos Blastema metanéfrico
pelo blastema metanéfrico
(GNDF)

mesonefros

Blastema Agregado de células do


metanéfrico mesoderma O broto uretérico se ramifica ao chegar no blastema
intermediário
GNDF

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Desenvolvimento da pelve renal e dos cálices renais


Gerações de ramificações formando a pelve, cálices renais e ductos
coletores

** mecanismo semelhante à
morfogênese pulmonar**

47 dias 50 dias

Desenvolvimento da pelve renal e dos cálices renais Ductos coletores avançam pela pirâmide renal, na
Gerações de ramificações formando a pelve, cálices renais e ductos
coletores região medular do rim

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Formação dos túbulos coletores

11 ciclos adicionais de ramificações formam de 1 a 3 milhões de


ramos, que serão os túbulos coletores dos rins Vídeo: desenvolvimento do metanefro

Túbulos coletores

Desenvolvimento dos néfrons


(nefrogênese)

Região cortical do rim

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Desenvolvimento dos néfrons (nefrogênese) Genes importantes que transformam o tecido


Cada néfron se origina como uma vesícula (néfrica/renal) no metanéfrico em vesícula néfrica
interior do blastema metanéfrico, e fará contato com o
túbulo coletor

WT1: supressor 1 do tumor de Wilms (**)

A vesícula néfrica se diferencia na unidade Transformação epitelial do túbulo metanéfrico:


funcional néfrica (túbulo metanéfrico = néfron)

Condensação
de
mesênquima
em epitélio
(proteínas de
adesão –
sindecanas e
caderina-E)

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Nefrogênese
glomérulo

O túbulo metanéfrico se diferencia em túbulo


contorcido distal, alça de Henle, túbulo contorcido
proximal e parte da cápsula de Bowman
GLOMÉRULO: formado por ramos da artéria renal, que por
sua vez é ramo da aorta dorsal

Desenvolvimento do glomérulo (rede vascular que


atua como um filtro)

Podócito
Processos
dos
podócitos
“pedicelos”

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A morfologia definitiva do
metanefro é visível por volta da
10ª semana
Anomalias nos podócitos: responsáveis por 90% dos
casos de doenças renais em estágio terminal (Projecting A nefrogênese
the United States ESRD population: issues regarding treatment of patients with
ESRD. Kidney Int Suppl. 2004) termina entre a 34a –
35a semanas
Necessidade de entender a diferenciação e
desenvolvimento dos podócitos
O rim adulto pode conter de
250.000 a 2 milhões de
néfrons (*)

Córtex renal

(*) Nyengaard JR & Bendtsen TF. (1992).


Glomerular number and size in relation to age,
kidney weight, and body surface in normal
man. Anat. Rec. , 232, 194-201.

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Com 12 semanas de gestação há produção de urina Nota importante: túbulo urinífero

Néfrons: originados do blastema metanéfrico Mesoderma


intermediário
Túbulos coletores: originados do broto uretérico

Urina fetal hipotônica em relação ao plasma

Funcionamento do rim importante para controlar a


composição do líquido amniótico

Ascensão relativa dos rins Ascensão relativa e rotação medial dos rins

Entre a 6ª e 9ª semanas:
“Ascenção relativa” dos
rins

Crescimento do corpo
em sentido caudal; rins
posicionados na região
lombar

Posição pélvica

Posição lombar

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Ascensão relativa e rotação medial dos rins Mudança na vascularização durante a ascenção
6ª semana 7ª semana 8ª semana 9ª semana

Artéria ilíaca abastece


inicialmente o rim pélvico
À medida que há a ascenção,
ramos diretos da aorta
assumem o papel de
abastecimento dos rins

Anomalias
Agenesia renal unilateral Rim pélvico (rim ectópico)

- Ausência de um - Distúrbio na ascenção


rim relativa dos rins e associado à
malrotação renal
- Brotos
uretéricos não se - Maioria localiza-se na pelve
formam e não
induzem o - Não há necessidade de
blastema tratamento específico; no
metanéfrico entanto há possibilidade de
refluxo vesico-ureteral e
- É compatível infecção do trato urinário
com a vida

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Rim em forma de ferradura


- forma-se durante o
processo de ascenção e
rotação, quando os pólos Rim em ferradura
renais inferiores tocam-se e
fusionam-se

- A ascenção é limitada pela


artéria mesentérica inferior

- Rim em ferradura fica


posicionado na região pélvica

- Não requer tratamento, mas


é fator de risco para litíase
(pedras nos rins) –
dificuldade de drenagem
para a bexiga urinária

Vídeo: Ascenção relativa dos rins

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Formação das glândulas supra-renais (adrenais) Durante o desenvolvimento...

 Responsável por coordenar São maiores do que a


glândula adulta (córtex
metabolismo e resposta ao fetal)

stress em mamíferos  secretam hormônios


importantes para
Localização: acima dos rins maturação de alguns
órgãos e na fisiologia do
parto

Origem embriológica
difere entre as partes
Exemplos de hormônios secretados pelas
adrenais: (medula e córtex)
glicocorticoides, mineralocorticoides;
andrógenos

Formação das glândulas supra-renais (adrenais)


Córtex da adrenal:
cor amarelada Córtex

Medula da adrenal:  Origem do epitélio celomático


acinzentada
 Na 5ª semana primeira onda de diferenciação forma o

córtex fetal da supra-renal

2ª onda de diferenciação celular forma o córtex

definitivo

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Vídeo: epitélio celomático

Formação das glândulas supra-renais (adrenais)


Epitélio celomático/celômico

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Córtex fetal e Córtex Medula


definitivo
 Origem das células da crista neural
Depois do nascimento, o
Na 7ª semana, essas células penetram no córtex
córtex provisório involui
enquanto o córtex definitivo
se desenvolve,
diferenciando-se nas suas
três zonas características
(zona glomerulosa, a zona
fasciculada e a zona
reticulada).

Desenvolvimento das células cromafins (sistema


Desenvolvimento da bexiga urinária
simpático)

Intestino posterior

Derivadas de células da crista


neural

Células cromafins são


neurônios simpáticos pós-
ganglionares que liberam
adrenalina e noradrenalina

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Desenvolvimento da bexiga urinária Ligação dos ductos mesonéfricos e uretéricos à


bexiga (vista dorsal) – movimento morfogenético
Septo urorretal divide a cloaca em seio
urogenital e canal anorretal (reto)
pouco definido

Bexiga
Uretra

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