EMBRIOLOGIA
Sistema Urogenital
Introdução
A parte anterior da cloaca origina a partir
de sua septação o seio urogenital, que se divide
em:
Parte vesical: origina o epitélio da bexiga e vagina.
Parte pélvica: origina toda uretra feminina e parte
da uretra masculina.
Parte fálica: origina parte da uretra dos machos
Quase todo sistema urogenital é formado
por mesoderma intermediário. O celoma
inraembrionário dará origem as cavidades
corporais, do coração e pulmão. No
desenvolvimento embrionário, os sistemas urinário
e genital estão intimamente relacionados. Ambos
têm origem a partir do mesoderma intermediário,
com a formação da crista urogenital. A crista
urogenital divide-se em crista gonadal e cordão
nefrogênico.
Sistema Urinário
O rim, no início é um conjunto de
estruturas excretoras. O cordão nefrogênico
origina os 3 pares de sistemas excretores:
o Pronefro: nos mamíferos não é funcional,
surge para estimular os outros. Existem na
região do pescoço e originam um tubo que se
abre na cloaca, chamado de ducto
mesonéfrico ou ducto de Wolf, que origina os
ureteres.
o Mesonefro: alguns peixes tem rins
mesonéfrico que originam néfrons definitivos,
que vai até a cloaca que formará a bexiga. Tem
túbulos mesonéfricos que originam ductos
eferentes masculinos. Nos mamíferos, tem
funcionamento temporário.
o Metanefro: os rins dos mamíferos são
matanéfricos. O Metanefro dará origem aos
rins permanentes.
Ducto mesonéfrico
O ducto mesonéfrico irá originar dois
brotos: broto uretérico ou divertículo metanéfrico.
Há dois blastemas matanéfricos, que são uma
condensação de tecido que originam os rins.
Nas fêmeas, o ducto mesonéfrico origina
os rins e depois involuem. Os rins definitivos são
originados pelo broto uretérico e blastema
metanefrogênico.
Nos machos o ducto mesonéfrico irá
formar o epidídimo, canal deferente e glândula
seminais. Já o túbulo mesonéfrico irá formar os
dúctulos eferentes.
Rim metanéfrico
O rim metanéfrico tem origem do broto
uretérico e do blastema metanéfrico. O broto
uretérico dá origem as estruturas condutoras
(coletora), como ureteres, pelve renal, cálices
renais e túbulos coletores. O blastema
metanéfrico é estimulado pelas extremidades dos
túbulos coletores arqueados e se diferencia em
vesículas metanéfrica, que irão forma túbulos
metanéfricos, e por fim dá origem ao néfron.
Os ductos coletores arqueados
diferenciam em vesículas metanéfrica, túbulos
matanéfricos e néfrons.
Os rins se originam na pelve, e conforme
ocorre sua ascensão surgem mudanças na sua
vascularização. Os hilos sofrem rotação. O rim em
ferradura não ascende.
Formação do trígono
Vesícula Urinária (Bexiga)
Tem origem a partir da parte vesical do
seio urogenital, continua-se com o alantoide, mais
o mesoderma esplâncnico que reveste essa
estrutura.
Sistema Reprodutor Genital
Componentes que dão origem as gônadas
o Crista gonadal, parte do mesoderma
intermediário, parte se diferencia em epitélio
mesodérmico, em que as gônadas se formam.
o Mesotélio que reveste a crista: formam
cordões sexuais primitivos
o Mesoderma adjacente
o Células germinativas primordiais (gonócitos),
vem do endoderma do saco vitelino e migram
para as gônadas em formação, geram
espermatogônias e oogônias, após a migração
estimulam o mesotélio a formar os cordões
sexuais.
Machos
Nos machos, a parte cortical da crista
gonadal involui e a parte medular origina os
testículos. Esse desenvolvimento depende do
fator de determinação testicular (TDF) presente
no cromossomo y, sem o TDF os ovários se
desenvolvem.
Os cordões sexuais primários (medulares)
originam os cordões seminíferos (que na
puberdade darão origem aos túbulos seminíferos
(e células germinativas), túbulos retos e rede
testicular
 O mesoderma da gônada indiferenciada da
origem as células de Leydig e túbulos
mesonéfricos.
Os ductos mesonéfricos dão origem ao
epidídimo, canal deferente e vesículas seminais. Os
túbulos mesonéfricos originam os dúctulos
eferentes. Em ambos os sexos, surgem dois
ductos paralelos aos ductos mesonéfricos, são os
ductos paramesonéfricos ou de Müller. Os ductos
paramesonéfricos involuem nos machos sob ação
do hormônio anti-mülleriano produzido pelas células
de Sertolli.
ORIGEM DA(S):
o Células de Sertolli: cordões sexuais
o Espermatogônias: endoderma do saco
primitivo.
o Células de Leydig (produtoras de
testosterona): mesoderma do saco vitelino.
o Próstata: endoderma da uretra e do
mesoderma.
O gubernáculo orienta a descida dos
testículos pelos canais inguinais.
Fêmeas
Nas fêmeas, a parte medular da crista
gonadal involui e a parte cortical origina os ovários.
Assim, o ducto o ducto mesonéfrico (ducto de
Wolff) involui devido à ausência de testosterona,
só originam os rins e o paramesonéfrico que
origina as estruturas.
Nas fêmeas os ductos paramesonéfricos
darão origem a tubas uterinas, epitélio do útero e
parte superior da vagina. A parte caudal dos
ductos paramesonéfricos unem-se originando o
primórdio útero vaginal, que vai formar o útero e
a parte superior da vagina.
A parte inferior da vagina tem origem do
seio urogenital. A musculatura do útero é formada
por mesoderma.
o Primórdio uterovaginal → tubérculo do seio
(bulbos sinovaginais - placa vaginal)
Os cordões sexuais dão originem às células
foliculares que envolvem as oogônias.
Formação da genitália externa
Tubérculo Genital → Falo primordial
o Fêmeas: clitóris
o Machos: pênis (glande)
Pregas Urogenitais
o Fêmeas: pequenos lábios
o Machos: corpo do pênis e sulco uretral (uretra
esponjosa).
Saliências (intumescências) labioescrotais
o Fêmeas: Grandes lábios (comissuras e monte
do púbis)
o Machos: Escroto.
o Obs.: a parte distal da uretra é formada por
invaginação do ectoderma
Resumo