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Autoria:
O Professor Igor de Andrade Ximenes é Enfermeiro pela Faculdade LS;
Pedagogo pela Faculdade da terra de Brasília; Especialista em urgência e emergência,
saúde mental e psiquiatria e saúde coletiva com ênfase em vigilância sanitária pela
Faculdade Faveni; Especialista em UTI pela FACULDADE SENAC Especialista em
docência do ensino superior pela faculdade IESA, Mestre em Ciências da Educação
pela Universidade Gama Filho – UGF. No âmbito da docência, tem experiência como
preceptor e orientador de estágio, professor de graduação e pós-graduação; na área
clínica, atua nas áreas de Unidade de Terapia intensiva e Urgência e Emergência. O
primeiro projeto de pesquisa que participou, na graduação, foi de depressão na terceira
idade e o processo de resiliência e desde aquela época, mantêm o interesse no estudo
do comportamento humano e seus sistemas.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA ____________________________________________ 6
HISTÓRIA DA ANATOMIA __________________________________________________________ 6
ORGANIZAÇÃO DO CORPO _________________________________________________________ 9
Nível celular ___________________________________________________________________________________ 9
Nível de Tecido ________________________________________________________________________________ 9
Nível de Órgão _________________________________________________________________________________ 9
Nível de Sistema ______________________________________________________________________________ 10
Esqueleto axial__________________________________________________________________ 22
Crânio e face _________________________________________________________________________________ 22
Crânio e pescoço ______________________________________________________________________________ 22
Face: ________________________________________________________________________________________ 22
Tórax, Abdome, Pelve e Dorso:___________________________________________________________________ 24
Tórax: _______________________________________________________________________________________ 24
Abdome: ____________________________________________________________________________________ 24
Pelve: _______________________________________________________________________________________ 24
Dorso: ______________________________________________________________________________________ 24
Vértebras ____________________________________________________________________________________ 25
COSTELAS ____________________________________________________________________________________ 27
Porção Fixa (raiz): _____________________________________________________________________________ 28
Porção Móvel: ________________________________________________________________________________ 28
Região Cubital:________________________________________________________________________________ 28
Porção Fixa (raiz): _____________________________________________________________________________ 32
Porção Móvel: ________________________________________________________________________________ 32
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Gonfose _________________________________________________________________________________ 41
b) Articulações Cartilaginosas ____________________________________________________________________ 42
Sincondrose ______________________________________________________________________________ 42
Sínfise___________________________________________________________________________________ 42
c) Articulações Sinoviais ________________________________________________________________________ 42
Superfícies articulares e seu revestimento _____________________________________________________ 43
Cápsula articular __________________________________________________________________________ 43
Liquido sinovial ___________________________________________________________________________ 44
Discos intervertebrais e meniscos ____________________________________________________________ 45
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MÚSCULOS DA COXA _____________________________________________________________ 70
QUADRÍCEPS FEMORAL _________________________________________________________________________ 70
M. RETO FEMORAL: ____________________________________________________________________________ 70
M. VASTO MEDIAL: ____________________________________________________________________________ 71
M. VASTO LATERAL: ___________________________________________________________________________ 71
M. VASTO INTERMÉDIO: ________________________________________________________________________ 71
SARTÓRIO ___________________________________________________________________________________ 71
TENSOR DA FÁSCIA LATA _______________________________________________________________________ 72
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VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES __________________________________________________ 92
SISTEMA TEGUMENTAR __________________________________________________________ 94
SISTEMA RESPIRATÓRIO __________________________________________________________ 97
- Nariz externo: ____________________________________________________________________________ 97
- Cavidade nasal: ___________________________________________________________________________ 98
- Esqueleto da laringe: ______________________________________________________________________ 100
- Cavidade da laringe: ______________________________________________________________________ 100
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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA
Nomenclatura anatomia
Como toda ciência, a anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados
para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica.
A nomenclatura Anatômica tem caráter dinâmico, podendo ser sempre criticada e modificada,
desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos
Internacionais de Anatomia. A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”), porém
cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Foram abolidos os epônimos (nome de pessoas
para designar coisas). Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura adotar termos
que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrições
sobre a referida estrutura (como a forma, a sua posição, seu trajeto, sua função, etc.).
HISTÓRIA DA ANATOMIA
A anatomia e a medicina são entidades distintas, porém não há como separar a história de
ambas. Estão ligadas intimamente e por muito tempo sendo que, na antiguidade, foram tratadas como
uma só história. Ana, em partes; tome, cortar. O termo anatomia, de origem grega, significa “cortar
em partes”. Antigamente referia-se ao ato de explorar as estruturas do corpo humano por uso de
instrumentos cortantes como anatomizar, hoje substituído pela palavra dissecar.
E foi a dissecção de cadáveres humanos que serviu como método de estudo para o
entendimento da estrutura e função do corpo humano durante vários séculos. Devido ao incessante
trabalho de centenas de anatomistas dedicados ao aprendizado e evolução do conhecimento acerca do
corpo humano, e suas de funções, é que hoje nós, estudantes, podemos aprender e familiarizar com
os termos anatômicos utilizados para designar cada estrutura dessa engenhosa “máquina” que é o ser
humano. Grande parte dos termos que compõe a linguagem anatômica é de procedência grega ou
latina. Latim era a língua do império romano, época em que o interesse nas descrições científicas foi
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cultivado. No passado, a anatomia humana era acadêmica, ciência puramente descritiva, interessada
principalmente em identificar e dar nomes às estruturas do corpo. Embora a dissecção e descrição
formem a base da anatomia, a importância desta, hoje, está em sua abordagem funcional e nas
aplicações clínicas, de forma a entender o desempenho físico e a saúde do corpo.
A história da anatomia inicia-se na Mesopotâmia e Egito. Mesopotâmia era o nome dado a
uma longa faixa de terra localizada entre os rios Tigre e Eufrates, atualmente parte do Iraque. Cerca
de 4.000 anos atrás, povos dessa região, conhecida como o Berço da Civilização, faziam
investigações voltadas para entender e descrever as forças básicas da vida. Por exemplo, as pessoas
desejavam descobrir em qual órgão se alojava a alma humana. O fígado era considerado o “guardião
da alma e dos sentimentos que nos fazem homens”, uma suposição lógica, visto o seu tamanho e pela
íntima associação com o sangue, considerado essencial para a vida.
Algum tempo depois, estudamos Menes, sobre o qual paira uma antiga discussão: seria ele o
lendário primeiro faraó (chamado de Narmer) ou médico do rei da primeira dinastia egípcia, cerca de
3.400 a.C.; foi fundador de Mênfis como capital egípcia. Escreveu o que é considerado o primeiro
manual em anatomia.
Porém, foi na Grécia antiga que a anatomia, inicialmente, ganhou maior aceitação como
ciência. As escritas de vários filósofos gregos tiveram um forte impacto no pensamento científico
futuro. Homero, em Ilíada, descreveu com precisão a anatomia das feridas ocorridas em batalhas, a
aproximadamente 800 a.C.
Hipócrates, o mais famoso médico grego e considerado o pai da medicina por seus princípios
éticos pregados em seus ensinamentos, teve seu nome imortalizado no juramento Hipocrático que
muitos estudantes, ao se formarem em medicina, repetem como compromisso de exercício
profissional e dever perante a sociedade. Seguia a doutrina dos quatro humores, cada um associado a
um órgão em particular: sangue com o fígado; cólera, ou bile amarela, com a vesícula biliar; fleuma
com os pulmões; e melancolia, ou bile preta, com o baço. Imaginava-se que uma pessoa teria saúde
com o equilíbrio desses quatro humores, princípio esse seguido por mais de 2.000 anos.
Aristóteles, discípulo de Platão, foi contratado pelo Rei Filipe da Macedônia para ensinar seu
filho, Alexandre, conhecido como Alexandre, o Grande. Apesar de suas extraordinárias realizações,
cultuava teorias errôneas como a sede da inteligência no coração e citava que a função do cérebro,
banhado em líquido, era esfriar o sangue bombeado pelo coração para manutenção da temperatura
corporal. Foi o fundador da Anatomia Comparada, 384 a 322 a.C.
Vieram os períodos Alexandrino e Romano, com os
pensadores Herófilo, Erasistrato, Celsus e Galeno; este último cujas escritas perduraram cerca de
1.500 anos, foi um dos escritores médicos mais influentes de todos os tempos.
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O Renascimento, período posterior à Idade Média, é marcado como o período do
renascimento da ciência, visto que durante a Idade Média a forte pressão da Igreja Cristã estagnou as
atividades médicas, cultuando a “fé” como centro das respostas. Introduzido nas grandes
Universidades européias, reativou a busca pelo conhecimento e engrenou os estudos da anatomia
humana, centralizando o interesse nos métodos e técnicas de dissecção em lugar de avançar no
conhecimento do corpo humano.
Surgiram grandes personagens daquele tempo. Leonardo da Vinci e Andreas Vesalius, cada
qual com estudos monumentais da forma humana. O primeiro produziu desenhos anatômicos de
qualidade sem precedentes, baseado em dissecções de cadáveres humanos.
O segundo refutou os falsos conceitos do passado sobre estrutura e função do corpo, por
observação direta e experiências; é chamado o pai da anatomia moderna.
Durante os séculos XVII e XVIII, a anatomia atingiu uma aceitação inigualável. Duas das
contribuições mais importantes foram a explicação da circulação sanguínea e o desenvolvimento do
microscópio. Harvey, em 1628, com a obra Sobre o Movimento do Coração e do Sangue nos
Animais, provando a circulação contínua do sangue no interior dos vasos, e Leeuwenhoek,
aperfeiçoando o microscópio, desenvolvendo técnicas para examinar tecidos e com a descrição de
células sanguíneas, músculo esquelético e da lente do olho. Malpighi, lembrado como pai da
histologia, foi o primeiro a confirmar a existência dos capilares.
A principal contribuição científica do século XIX foi a formulação da teoria celular. Princípio
creditado a dois cientistas alemães, Matthias Schleiden e Theodor Schwann.
Atualmente, o conhecimento de anatomia se junta a um universo de outros conhecimentos
que, não menos importantes, vão se somando e contribuindo de forma muito rápida para o
desenvolvimento científico, para a melhoria da qualidade de vida e para a maior longevidade do ser
humano.
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ORGANIZAÇÃO DO CORPO
Nível celular
Nível de Tecido
Tecidos são camadas ou grupos de células semelhantes que executam uma função comum. O
corpo inteiro está composto de apenas quatro tipos principais de tecido: epitelial, conjuntivo,
nervoso e muscular.
Nível de Órgão
Um órgão é um agregado de dois ou mais tipos de tecidos que executam uma função
específica. Os órgãos localizam-se ao longo do corpo e variam grandemente em tamanho e função.
Cada órgão geralmente tem um ou mais tecidos primários e vários tecidos secundários. No estômago,
por exemplo, o tecido epitelial em seu interior é considerado o tecido primário porque as funções
básicas de secreção e absorção acontecem dentro desta camada. Tecidos secundários do estômago são
o tecido conjuntivo de sustentação e os tecidos vascular, nervoso e muscular.
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Nível de Sistema
TERMOS ANATÔMICOS
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(variação anatômica interna), sem que isto traga
prejuízo funcional para o indivíduo.
As descrições anatômicas contidas no Atlas ou
nos livros textos obedecem a um padrão que não
inclui a possibilidade das variações. Este padrão
corresponde ao que na maioria dos casos é mais
frequente; para o anatomista o padrão é normal, numa
conceituação, portanto, puramente estatística.
Anomalia e monstruosidade
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Fatores Gerais Individuais
Idade Trabalho
Sexo Gravidade
Etnia Esporte
Biótipo Ambiente
Fatores Individuais
As variações individuais extremas podem ser usadas para identificação. A medicina legal,
por exemplo, se beneficia das diferenças individuais nas impressões digitais e daquelas que podem
ser observadas em radiografias, como das arcadas dentárias.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE CONSTRUÇÃO DO CORPO HUMANO
Pequenas diferenças, ainda que mínimas, são sempre notáveis entre os indivíduos. Não há
dois indivíduos perfeitamente idênticos.
O plano sagital mediano divide o corpo em metades semelhantes (não idênticas), que são
denominadas antímeros direito e esquerdo.
Do ponto de vista anatômico e fisiológico, não são perfeitamente idênticas, como o nome
indicaria, pois não há exata correspondência entre as partes e órgãos dos antímeros direito e
esquerdo.
- Metameria
- Paquimeria
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estreito na cabeça e largo no tronco. O tubo posterior é o neural e o tubo anterior é o visceral. Eles
correspondem ao paquímero posterior e ao paquímero anterior respectivamente.
- Estratificação (Estratimeria)
Este princípio refere-se a um tipo geral de construção do corpo e de suas partes, desde o nível
macroscópico até o subcelular, segundo o qual as estruturas estão dispostas concentricamente em
estratos, camadas, telas, túnicas.
- Segmentação
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POSIÇÃO ANATÔMICA
Para estudar e indicar as partes do corpo humano, toma-se como padrão ou modelo uma
posição convencional, chamada posição anatômica para descrição do indivíduo. Segue abaixo a
descrição da posição anatômica:
Para descrever a posição anatômica, o indivíduo deverá estar em posição ortostática, ou seja,
em pé, face voltada para frente, membros superiores e inferiores estendidos, palmas das mãos voltadas
para frente, assim como os dedos dos pés.
Esta posição é sempre utilizada como referência, podendo o indivíduo estar sentado, deitado
em qualquer dos decúbitos para dissecação, necropsia, exame físico clínico, cirurgia, mas o
observador deverá sempre descrevê-lo imaginando-o na posição anatômica
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PLANOS ANATÔMICOS DE SECÇÃO
Os planos anatômicos de secção são utilizados com o objetivo de cortar o corpo humano em
partes ou metades, de modo a possibilitar o estudo de sua estrutura interna. Dentre eles, os mais
importantes são:
Plano de Secção Sagital Mediano: divide o corpo
humano em metades direita e esquerda.
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DIVISÃO DO CORPO HUMANO
O corpo humano é dividido em cabeça, pescoço, tronco e membros.
-Cabeça
-Pescoço
-Tórax
-Tronco Separados pelo músculo diafragma
-Abdome
Corpo
-RaizOmbro
Humano -Superiores
(torácicos)
-Braço
-Parte livre -Antebraço
-Mão (palma e dorso)
-Membros
-Inferiores -Coxa
(Pélvicos) -RaizQuadril -Perna
-Pé (planta e dorso)
-Parte livre
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SISTEMA ESQUELÉTICO
Os ossos são peças ricas de número, coloração e forma variáveis. O estudo dos ossos inclui, no
sentido mais amplo, o estudo do esqueleto. O esqueleto é o conjunto de ossos e cartilagens que se
interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar várias funções. Como funções
importantes podemos apontar: proteção (para o coração, pulmões e sistema nervoso central),
sustentação e conformação do corpo, local de armazenamento de íons Ca e P, sistema de alavancas
que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamentos do corpo e produção de certas células
sanguíneas.
Duzentos e seis ossos constituem o sistema esquelético, o qual fornece suporte e proteção aos
demais sistemas do corpo e proporciona as fixações, nos ossos, nos músculos pelos quais o
movimento é produzido.
Tipos de esqueletos
Divisão do esqueleto
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Número de ossos
No indivíduo adulto o número de ossos é de 206. Este número, todavia, varia, se levarmos em
consideração os seguintes fatores: etários (nos adultos ocorrem sinastose-soldadura dos ossos do
crânio), individuais e critérios de contagem.
Há várias formas de classificar os ossos. Entretanto, a classificação mais difundida é aquela que
leva em consideração a forma dos ossos (em relação ao comprimento, largura ou espessura). Assim,
temos:
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Osso pneumático: apresenta uma ou mais
cavidades (ou seios), de volume variável,
revestidas de mucosas e contendo ar. Ex:
ossos situados no crânio (frontal, temporal,
maxilar, etmóide e esfenóide).
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ELEMENTOS DESCRITIVOS DA SUPERFÍCIE DOS OSSOS
Os ossos apresentam em sua superfície, depressões, saliências e aberturas que constituem os
acidentes ósseos. As superfícies que se destinam á articulação com outras peças esqueléticas são ditas
articulares (são lisas e revestidas de cartilagem hialina).
Periósteo
Membrana conjuntiva que reveste o osso, com exceção das superfícies articulares.
Nutrição
Os ossos são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o
e distribuindo-se na medula óssea.
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Esqueleto axial
Cabeça
Crânio e face: O crânio é uma caixa óssea que tem como função proteger o cérebro e os órgãos do
olfato, da visão e da audição, além dos órgãos externos do sistema respiratório e digestório. O
Esqueleto da Face consiste em ossos que circundam a boca e o nariz e contribuem para as órbitas. Ele
é formado por 22 ossos.
Crânio e pescoço
Região Zigomática
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TRONCO
COLUNA VERTEBRAL
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Vértebras:
Sete vértebras cervicais: proporcionam suporte à
cabeça;
Doze vértebras torácicas: garantem suporte para a
cavidade torácica e estão conectadas às costelas;
Cinco vértebras lombares: garantem suporte para a
cavidade abdominal e também proporcionam
movimento entre a parte torácica e a pelve;
Sacro: é formado por cinco vértebras fundidas e une a
coluna à cintura pélvica;
Cóccix: é constituído por quatro vértebras e garante o
suporte do assoalho pélvico.
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OBS.: Características das vértebras cervicais: processo espinhoso bifurcado, forame transverso por
onde passa a artéria vertebral e veias vertebrais e plexo simpático, exceto na 7ª vértebra cervical,
corpo pequeno e forame vertebral triangular.
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OBS.: Características das vértebras torácicas: corpo médio, forame vertebral circular, processo espinhoso alongado
(pontiagudo), presença de faceta costal ou fóvea costal onde as costelas articulam-se.
OBS.: Características das vértebras lombares: processo espinhoso curto e quadriláteros, corpo grande e forame vertebral
triangular.
COSTELAS:
São ossos alongados, em forma de semi-arcos, que se articulam com as vértebras e com o
esterno. O ser humano possui 12 pares de costelas classificas em: Verdadeiras - são 7 pares de
costelas que se articulam diretamente com o esterno através das cartilagens costais. Ressaltando que
são as 7 primeiras costelas; Falsas - 3 pares, elas se articulam indiretamente com o esterno;
Flutuantes - 2 pares, são os dois últimos pares de costelas. Recebem esse nome porque não se
articulam com o esterno, estão fixadas somente às vértebras.
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MEMBROS SUPERIORES
Dorso da Mão
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MEMBROS INFERIORES
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PRINCIPAIS PARTES E REGIÕES DO CORPO
HUMANO
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CAVIDADES DO CORPO
O corpo contém duas cavidades principais: a dorsal (posterior) e a ventral (anterior). Cada
uma dessas cavidades é limitada por membranas e contém certa quantidade de fluido ao redor dos
órgãos que se encontram dentro das mesmas.
A cavidade dorsal tem duas subdivisões: a cavidade craniana, que aloja o encéfalo, e a
cavidade espinhal (vertebral), que contém a medula espinhal. A cavidade espinhal comunica-se com
a cavidade craniana através do forame magno, uma larga abertura na face inferior do osso occipital.
A cavidade ventral também apresenta duas subdivisões. Elas são separadas pelo músculo
diafragma em cavidade torácica, superior, e abdómino-pélvica, inferior.
Cada uma dessas cavidades ainda é subdividida. A cavidade torácica é dividida em cavidade
pericárdica, que se encontra ao redor do coração, e cavidades pleurais, direita e esquerda, onde se
encontram os pulmões.
A cavidade abdómino-pélvica é dividida, com propósitos descritivos, em cavidade
abdominal, superior, e cavidade pélvica ou pelve verdadeira, inferior, por um plano imaginário,
oblíquo, que passa através da margem superior da sínfise púbica, anteriormente, e pelo promontório
sacral, posteriormente.
A porção inferior da cavidade abdominal é limitada posteriormente pela porção alargada
dos ossos do quadril, mas sua parede anterior é formada pela parede abdominal. Essa região
expandida é chamada de falsa pelve.
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ARTICULAÇÕES
Articulação é a conexão existente entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, quer sejam
ossos ou cartilagens. Possibilitam movimentos em numerosas partes do esqueleto. Algumas fazem
união imóvel, mas a maioria permite flexibilidade.
a) Articulações Fibrosas
O elemento que se interpõe ás peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso, e a maioria
delas se apresentam no crânio. É evidente que a mobilidade nestas junturas é extremamente
reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma certa elasticidade. Há três tipos de
junturas fibrosas:
Suturas
São encontradas entre os ossos do crânio.
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No crânio do feto e recém- nascido, onde a
ossificação ainda é incompleta, a quantidade de tecido
conjuntivo fibroso interposto é muito maior. Há alguns
pontos onde a separação dos ossos é ainda maior pela
presença de maior quantidade de tecido conjuntivo
fibroso. Estes são pontos fracos na estrutura do crânio,
denominadas fontanelas ou fontículos e vulgarmente
chamados de “moleiras”.
Na idade avançada pode ocorrer ossificação do tecido interposto (sinostose), fazendo com
que as suturas, pouco a pouco, desapareçam.
Sindesmose
Não ocorre entre os ossos do
crânio, um exemplo: sindesmose rádio-
ulnar distal.
Gonfose
Une a raiz do dente ao seu
respectivo alvéolo, preenchendo o
espaço entre ambos.
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b) Articulações Cartilaginosas
O tecido que se interpõe é cartilaginoso e a mobilidade é reduzida. Quando se trata de
cartilagem hialina, temos a sincondrose; nas sínfises a cartilagem é fibrosa. Então, temos:
c) Articulações Sinoviais
O elemento que se interpõe ás peças que se articulam é um liquido denominado sinóvia ou
líquido sinovial. Este tipo de articulação permite um grau desejável de movimentação.
Os meios de união entre as peças esqueléticas articuladas não prendem nas superfícies de
articulação, como ocorre nas junturas fibrosas e cartilaginosas. Nas junturas sinoviais o principal
meio de união é representada pela cápsula articular (manguito), que envolve a articulação
prendendo-se nos ossos que se articulam.
São características das junturas sinoviais a cápsula articular, cavidade articular e líquido
sinovial.
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Superfícies articulares e seu revestimento
Superfícies articulares são aquelas que
entram em contato numa determinada articulação.
Estas superfícies são revestidas em toda sua
extensão de cartilagem hialina (cartilagem
articular).
Cápsula articular
Membrana conjuntiva que envolve a
juntura sinovial como um manguito. Apresenta-
se com duas camadas: a membrana fibrosa
(externa) e a membrana sinovial (interna). A
primeira é mais resistente e pode estar reforçada
por ligamentos capsulares, destinados a
aumentar sua resistência. Em muitas junturas
sinoviais existem ligamentos independentes da
cápsula articular denominados extra-capsulares
ou acessórios, e no joelho, aparecem também
ligamentos intra-articulares. A membrana
sinovial é vascularizada e inervada, sendo
encarregada da produção do liquido sinovial.
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Liquido sinovial
A palavra sinovial deriva do grego syn (com) e
do latim ovum (ovo), o que nos fornece uma
pista inicial sobre a aparência do líquido
sinovial, parecido com a clara de um ovo; as
suas propriedades gelatinosas e viscoelásticas
possuem uma função lubrificante da cartilagem
e do osso. O líquido sinovial é sintetizado pela
membrana sinovial. A membrana sinovial é uma
camada que cobre todo o interior da cápsula
articular, exceto a superfície da cartilagem. A
sua particularidade é o facto de não possuir
células epiteliais nem membrana basal. É
formada por uma camada de 1 a 3 células
distribuídas livremente sobre uma matriz de
mucopolissacarídeos.
Entre as principais funções do líquido sinovial,
destacam-se:
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Discos intervertebrais e meniscos
Em várias junturas sinoviais, interposto
ás superfícies articulares, encontram-se
formações fibrocartilagíneas, os discos e
meniscos intra-articulares. Possuem funções
discutidas: serviriam á melhor adaptação das
superfícies que se articulam ou seriam estruturas
destinadas a receber violentas pressões, agindo
como amortecedores.
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- Movimentos angulares: nestes
movimentos há uma diminuição (flexão)
ou aumento (extensão) do ângulo
existente entre o segmento que se
desloca e aquele que permanece fixo. Os
movimentos de flexão e extensão
ocorrem em plano sagital e, portanto, o
eixo de movimento é latero-lateral.
- Rotação: é o movimento em
que o segmento gira em torno de um
eixo longitudinal (vertical). Assim, nos
membros, pode-se reconhecer uma
rotação medial e uma rotação lateral. A
rotação é feita em plano e o eixo de
movimento é longitudinal.
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- Circundação: em alguns
segmentos do corpo, especialmente nos
membros, o movimento combinatório
que inclui a adução, extensão, abdução e
flexão resultam na Circundação.
Assim temos:
- Mono-axial: realiza movimentos apenas em torno de um eixo ou que possui um grau de
liberdade.
- Biaxial: realiza movimentos em torno de dois eixos (dois graus de liberdade).
- Triaxial: realiza movimentos em torno de três eixos (três graus de liberdade).
Articulações que só permitem flexão e extensão, adução e abdução, como a rádio-cárpica
(articulação do punho), são biaxiais. Aquelas que realizam além da flexão, extensão, adução e
abdução, também a rotação, são ditas tri axiais, como as articulações do ombro e do quadril.
O critério de base para a classificação morfológica das articulações sinoviais é a forma das
superfícies articulares (“encaixe ósseo). Assim, temos:
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articulações planas é discreto. Ex: articulação sacro-ilíaca, entre os ossos curtos do carpo, tarso e
entre os corpos das vértebras.
- Condilar: as superfícies
articulares são de forma elíptica. Estas
junturas permitem flexão, extensão,
abdução e adução, mas não rotação.
Possuem dois eixos de movimento, sendo
portanto bi-axiais. Ex: articulação rádio-
cárpica (ou do punho), articulação
temporomandibular (entro o osso temporal
e a mandíbula).
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- Em sela: nesse tipo de
articulação a superfície articular de uma
peça esquelética tem a forma de sela,
apresentando concavidade num sentido e
convexidade em outro e se encaixa numa
segunda peça onde convexidade e
concavidade apresentam-se no sentido
inverso da primeira. Esta articulação
permite flexão, extensão, abdução e
adução (consequentemente também
circundação), mas é classificada como
biaxial. O fato é justificado porque a
rotação isolada não pode ser realizada
pelo polegar (só é possível com a
combinação dos outros movimentos). Ex:
articulação carpo-metacárpica do polegar.
- Esferóide: apresentam
superfícies articulares que são segmentos
de esferas e se encaixam em receptáculos
ocos. Este tipo de juntura permite
movimentos em torno de três eixos de
movimento, sendo portanto, tri-axial
(permitem movimentos de flexão,
extensão, abdução e circundação). Ex:
articulação do ombro e do quadril.
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Articulações sinoviais simples e composta
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SISTEMA MUSCULAR
VARIEDADE DE MÚSCULOS
A célula muscular está geralmente sob controle do sistema nervoso. Cada músculo possui
seu nervo motor, o qual se divide em muitos ramos para controlar todas as células do músculo, a
divisão mais delicada destes ramos, termina num mecanismo especializado conhecido como placa
motora. Quando um impulso nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso à
células musculares determinando a sua contração. Se o impulso de contração resulta num to de
vontade, diz-se que o músculo é voluntário (músculo estriado esquelético). Se o impulso de
contração parte de uma porção do sistema nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle
consciente, diz-se que o músculo é involuntário (músculo liso e estriado cardíaco).
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COMPONENTES ANATÔMICOS DOS MÚSCULOS ESTRIADOS
ESQUELÉTICOS
Um músculo esquelético típico possui uma porção me dia e extremidades. A porção média
recebe o nome de ventre muscular, sendo esta a parte ativa do músculo (parte contrátil).
Quando as extremidades são cilindroides ou em forma de fita, são chamadas de tendões; quando
são laminares recebem o nome de aponeuroses.
FÁSCIA MUSCULAR
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ORIGEM E INSERÇÃO
Nos músculos largos, as fibras podem convergir para um tendão em uma das extremidades,
tomando um aspecto de leque (ex: m. peitoral maior).
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Quanto à origem
Quando os músculos se originam por mais de um tendão, diz-se que apresentam mais de uma
cabeça de origem. São então classificados como músculos bíceps, tríceps, quadríceps, conforme
apresentam 2, 3 ou 4 cabeças de origem.
Quanto à inserção
Do mesmo modo os músculos podem se inserir por
mais de um tendão. Quando há dois tendões são
bicaudados; três ou mais, policaudados (ex.: m.
flexor longo dos dedos do pé).
Quanto à ação
Dependendo da ação principal resultante da contração, o músculo pode ser classificado como
flexor, extensor, abdutor, adutor, rotador medial, rotador lateral, supinador e pronador.
57
Tabela: Classificação dos músculos.
58
PRINCIPAIS MÚSCULOS
ESTERNOCLEIDOMASTOÍDEO
Origem: manúbrio do esterno e terço medial da clavícula.
Inserção: processo mastóide.
Ação: flexão lateral e rotação da cabeça.
Inervação: motor- nervo acessório.
Sensorial- plexo cervical.
Irrigação: artéria occipital e artéria tireóidea superior.
MEMBRO SUPERIOR
PEITORAL MAIOR
Origem: metade medial da clavícula, esterno e seis
primeiras cartilagens costais, aponeurose do m.
oblíquo externo do abdome.
Inserção: crista do tubérculo maior do úmero.
Ação: adução e flexão do braço.
Inervação: recebe inervação do plexo braquial
Irrigação: ramos das artérias torácica interna e
toracoacromial.
59
PEITORAL MENOR
Origem: da 2ª à 5ª costela, próximo à união da cartilagem costal com a costela.
Inserção: borda medial do processo coracóide.
Ação: estabiliza a escápula.
Inervação: n. peitoral medial.
Irrigação: ramos da artéria axilar.
DELTÓIDE
Origem: espinha da escápula, acrômio e terço
lateral da clavícula.
Inserção: espinha da escápula, acrômio e
terço lateral da clavícula.
Ação: flexão, abdução e extensão do braço.
Inervação: n. axilar.
Irrigação: artéria circunflexa posterior do
úmero.
60
MANGUITO ROTADOR
Este grupamento muscular é composto pelos músculos: supra-espinhal, infra-espinhal, redondo
menor e subescapular.
SUPRA- ESPINHAL
Origem: fossa supraspinhal da escápula.
Inserção: tubérculo maior do úmero.
Ação: abdução do braço, e estabiliza o úmero.
Inervação: n. supraescapular.
Irrigação: artéria supraescapular.
INFRA- ESPINHAL
Origem: fossa infraspinhal da escápula.
Inserção: tubérculo maior do úmero.
Ação: rotação lateral do braço, adução dele,
e estabiliza o úmero.
Inervação: n. supraescapular.
Irrigação: artéria supraescapular e artéria
circunflexa escapular.
61
REDONDO MENOR
Origem:borda lateral da escápula (2/3
superiores).
Inserção: tubérculo maior do úmero.
Ação: rotação lateral do braço, adução dele,
e estabiliza o úmero.
Inervação: n. axilar.
Irrigação: artéria supraescapular e escapular
dorsal, ramos da artéria subclávia.
SUBESCAPULAR
Origem: face costal da escápula.
Inserção: tubérculo menor do úmero.
Ação: rotação medial do úmero; estabiliza o ombro.
Inervação: n.subescapulares superior e inferior.
Irrigação: artéria subescapular.
62
MÚSCULO REDONDO MAIOR
Origem:borda lateral da escápula (1/3 inferior).
Inserção: crista do tubérculo menor do úmero.
Ação: rotação medial do braço.
Inervação: n.subescapulares e inferiores (de c5 e c6).
Irrigação: artéria subescapular.
ANTERIORES DO BRAÇO
BÍCEPS BRAQUIAL
Origem: porção longa - tubérculo supra glenoidal.
porção curta - processo coracóide da
escápula.
Inserção: tuberosidade do rádio e, através da
aponeurose do bíceps na fáscia do antebraço.
Ação: flexiona a articulação do cotovelo e supina o
antebraço.
Inervação: nervo musculocutâneo (C5 -C7).
Irrigação: recebe ramos arteriais da artéria braquial.
63
BRAQUIAL
Origem: 2/3 distais da face anterior do úmero.
Inserção: tuberosidade da ulna.
Ação: flexão do antebraço.
Inervação: n. musculocutâneo.
Irrigação: artéria braquial.
POSTERIORES DO BRAÇO
LATERAIS DO ANTEBRAÇO
MÚSCULO BRAQUIORADIAL
Origem: crista supracondilar lateral do úmero.
Inserção: face lateral do rádio logo acima do processo estilóide.
Ação: flexão do antebraço.
Inervação: n. radial.
Irrigação: artéria recorrente radial.
64
MÚSCULO DO DORSO
TRAPÉZIO
Origem: linha nucal superior, protuberância occipital
externa, ligamento nucal, processos espinhosos de todas as
vértebras torácicas.
Inserção: terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da
escápula.
Ação: eleva, abaixa e retrai a escápula.
Inervação: ramos do nervo acessório e do plexo cervical.
Irrigação: ramos da artéria cervical transversa.
ROMBÓIDE MENOR
Origem: ligamentos nucais e processos espinhosos das vértebras cervical à 1ª torácica.
Inserção:borda medial da escápula, parte superior à da inserção do músculo rombóide maior.
Ação: retrai a escápula, a fixa junto à parede torácica, e inclina seu ângulo lateral para baixo.
Inervação: n. escapular dorsal.
Irrigação: artéria escapular dorsal.
65
ROMBÓIDE MAIOR
Origem: processos espinhosos da T2 até T5.
Inserção:borda medial da escápula (da raiz da escápula até o ângulo inferior).
Ação: retração e elevação da escápula.
Inervação: n. escapular dorsal e ramos do plexo braquial.
SERRÁTIL ANTERIOR
Origem: 9 primeiras costelas.
Inserção: borda medial da escápula.
Ação: protrai e estabiliza a escápula, auxilia na
inspiração elevando as costelas.
Inervação: pelo nervo torácico longo.
Irrigação: torácica lateral, subescapular e dorsal da
escapula.
GRANDE DORSAL
Origem: processo espinhosos das 6 últimas vértebras
torácicas, crista ilíaca e fáscia tóracolombar.
Inserção:crista do tubérculo menor e assoalho do sulco
intertubercular.
Ação: extensão, adução e rotação medial do braço.
Inervação: n. toracodorsal do plexo braquial.
66
MÚSCULOS DO ABDOMEM
RETO DO ABDOME
Origem: cartilagem costal das costelas V e VII, processo xifóide do esterno.
Inserção: púbis.
Ação: Ao contrair-se, flexiona o tórax ou levanta a pelve ao mesmo tempo que comprime as
vísceras abdominais, desempenhando importante função na defecação e no parto. Precisamente
esta ação de compressão abdominal o faz intervir na expiração, já que empurra o diafragma para
cima e diminui o volume da caixa torácica.
Inervação: recebe inervação dos nervos toracoabdominais.
Irrigação: artérias epigástricas e torácica interna.
OBLÍQUO EXTERNO
Origem: face externa das 7 últimas costelas
Inserção: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba.
Ação: Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto
Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal
Inervação: ramos toracoabdominais de V a XII.
Irrigação: artérias intercostais e lombares.
67
OBLÍQUO INTERNO
Origem: 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba.
Inserção: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal.
Ação: idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado.
Inervação: nervos toracoabdominais.
Irrigação: artérias lombares, epigástricas, intercostais e circunflexa ilíaca.
TRANSVERSO DO ABDOME
Origem: face interna das 6 últimas cartilagens costais, fáscia toracolombar dos processos
transversos das vértebras lombares, lábio externo da crista ilíaca e ligamento inguinal.
Inserção: linha Alba nos três quartos superiores.
Ação: aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar.
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal.
Irrigação: ramos das artérias torácicas interna e circunflexa.
MÚSCULOS DO QUADRIL
68
ILÍACO
É um músculo plano e triangular que está situado na fossa ilíaca e é recoberto parcialmente
pelo m. psoas.
Origem: fossa ilíaca e espinha ilíaca ântero-inferior.
Inserção: trocanter menor e linha áspera.
Ação: flexão do quadril.
Inervação: ramos musculares do plexo lombar.
PSOAS
É um músculo volumoso e fusiforme. Está situado ao lado da coluna lombar, na face
posterior da cavidade abdominal. É composto por duas porções que também podem ser
consideradas como músculos individuais. A maior porção dá-se o nome de psoas maior e à menor
de psoas menor, está porção menor geralmente esta ausente.
Origem: corpos vertebrais de T12 á L4 e processos costais de L1 á L4.
Inserção: trocanter menor.
Ação: flexão e extensão da coluna lombar; flexão e rotação do quadril.
Inervação: ramos musculares do plexo lombar.
Irrigação: o psoas maior é irrigado pelas artérias lombares, iliolombares, ilíaca externa e femoral.
69
MÚSCULOS DA COXA
QUADRÍCEPS FEMORAL
Localizado na face anterior da coxa, este músculo envolve quase que por completo o
fêmur. É composto por quatro músculos que recebem nomes distintos, pois tem origens diferentes,
mas possuem uma única inserção comum. São eles:
M. RETO FEMORAL:
É o maior em comprimento. Está situado no meio da coxa e é um músculo bipenado.
Origem: espinha ilíaca-ântero inferior.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: artéria do quadríceps, ramo da artéria femoral.
70
M. VASTO MEDIAL:
É uma lâmina plana e grossa que esta situada na face medial da coxa, se confunde com
vasto intermédio na sua porção anterior.
Origem: lábio medial da linha áspera.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: artéria femoral.
M. VASTO LATERAL:
É o maior músculo do quadríceps. Recobre quase que toda a face antero-lateral da coxa.
Origem: lábio lateral da linha áspera e trocanter maior.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: artéria do quadríceps e da circunflexa femoral lateral.
M. VASTO INTERMÉDIO:
Está recoberto pelo músculo reto femoral. É um músculo plano que forma a parte mais
profunda do músculo quadríceps.
Origem: face anterior do fêmur.
Inserção: tuberosidade da tíbia.
Ação: flexão do quadril, extensão do joelho, e tensão da cápsula articular do joelho.
Inervação: N. femoral.
Irrigação: ramos da artéria do quadríceps femoral.
SARTÓRIO
É o músculo mais longo do corpo humano. É delgado e plano e esta situado anteriormente
ao músculo quadríceps, cruzando a face anterior da coxa. Também é conhecido como músculo do
costureiro, pelo movimento típico dos alfaiates que ele proporciona.
Origem: espinha ilíaca antero-superior.
71
Inserção: tuberosidade da tíbia, formando a pata de ganso.
Ação: flexão, rotação lateral e abdução do quadril, flexão e rotação medial do joelho.
Inervação: N. femoral.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
72
A FÁSCIA LATA E O TRATO ÍLIOTIBIAL
A fáscia lata recobre toda a coxa e recebe esse nome pela sua ampla extensão.
Proximalmente, na face anterior da coxa, ela é a continuação das fáscias abdominais externa e
toracolombar, nessa região ela se insere no osso do quadril e no ligamento inguinal. Na região
posterior da parte proximal ela se continua à aponeurose glútea. Distalmente continua-se com a
fáscia da perna, tendo limites imprecisos. Medialmente reveste a musculatura adutora e essa é sua
porção mais delgada e não aponeurótica. Na porção lateral ela se insere na crista ilíaca e próximo
ao trocanter maior do fêmur adquire um aspecto tendíneo chamado de trato iliotibial, que corre por
toda a face lateral da coxa, sobre o músculo vasto lateral para se inserir na tíbia.
GRÁCIL
É o músculo mais superficial da face medial da coxa. É fino e plano, em forma de cinta,
considerado um potente músculo adutor.
Origem: sínfise púbica.
Inserção: extremidade proximal da tíbia, formando a pata de ganso.
Ação: adução, flexão e rotação lateral do quadril; flexão e rotação medial do joelho.
Inervação: N. obturatório.
PECTÍNEO
É quadrangular curto e achatado. Está situado entre o músculo iliopsoas e músculo adutor
longo.
Origem: linha pectínea do púbis.
Inserção: linha pectínea do fêmur.
Ação: flexão, adução e rotação lateral do quadril.
Inervação: N. femoral e obturatório.
Irrigação: compartilha a irrigação com os músculos adutores.
73
COXA APÓS REMOÇÃO DOS MÚSCULOS DO
QUADRIL
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ADUTOR CURTO
Tem formato triangular e é bastante grosso. Está situado medialmente ao m. pectíneo e
lateralmente ao m. adutor magno.
Origem: ramo inferior do púbis.
Inserção: lábio medial da linha áspera.
Ação: adução, flexão e rotação lateral da coxa.
Inervação: N. obturatório.
ADUTOR LONGO
É o músculo mais superficial do grupo dos adutores. É triangular, plano e robusto. Fica
situado entre o m. pectíneo e o m. grácil.
Origem: púbis.
Inserção: lábio medial da linha áspera.
Ação: adução, flexão e rotação lateral da coxa.
74
Inervação: N. obturatório.
Irrigação: artéria circunflexa femoral medial, ramo da femoral profunda e pela artéria femoral.
ADUTOR MAGNO
É um amplo músculo triangular que se estende por toda a região medial da coxa. Possui
uma grande porção muscular e uma aponeurótica que se insere quase que em toda a extensão do
lábio medial da linha áspera do fêmur. Essa porção aponeurótica possui um hiato por onde os
vasos femorais (artéria e veia femoral) ganham a fossa poplítea. Esse hiato recebe o nome de hiato
dos adutores.
Origem: ramo inferior do púbis e na tuberosidade isquiática.
Inserção: lábio medial da linha áspera.
Ação: adução, flexão e rotação lateral.
Inervação: N. obturatório.
Irrigação: artéria dos adutores e das artérias obturatória, femoral, circunflexa femoral medial e
poplítea.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
75
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA
GLÚTEO MÁXIMO
É um músculo plano, quadrangular e muito robusto. É o mais volumoso e o mais potente
dessa região. É responsável pela manutenção da postura ereta.
Origem: no ílio, posteriormente, à linha glútea posterior, face posterior do sacro e ligamento sacro
tuberal.
Inserção: tuberosidade glútea.
Ação: extensão, rotação lateral e abdução no quadril e auxilia na extensão do joelho.
Inervação: N. glúteo inferior (plexo sacral).
Irrigação: artérias glútea, isquiática, primeira perfurante e circunflexa posterior.
GLÚTEO MÉDIO
É plano e triangular, está situado abaixo do glúteo máximo. Possui radiações que
convergem para formar um forte tendão que o insere no trocanter maior do fêmur.
Origem: face glútea da asa do ílio.
Inserção: trocanter maior.
Ação: flexão, abdução e rotação medial.
Inervação: N. glúteo superior.
Irrigação: ramo da artéria glútea.
76
GLÚTEO MÍNIMO
É o menor dos músculos glúteos e também o mais profundo. É grosso e triangular, está
situado na fossa ilíaca externa.
Origem: no ílio, entre as linhas glúteas posterior e anterior.
Inserção: trocanter maior.
Ação: abdução e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexão do quadril.
Inervação: N. glúteo superior (L4 - S1).
Irrigação: ramos arteriais da artéria glútea.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
77
PIRIFORME
É um músculo plano e achatado, possui formato
piramidal. Fica situado entre o músculo glúteo
mínimo e o m. gêmio superior.
Origem: fase pélvica do sacro (2ª à 4ª vértebras
sacrais).
Inserção: trocanter maior.
Ação: abdução e rotação lateral da coxa.
Inervação: N. para músculo piriforme (S2).
Irrigação: artérias sacral, isquiática, glútea e
pudenda interna.
78
GÊMIO SUPERIOR
É o menor dos gêmeos.
Origem: espinha isquiática.
Inserção: tendão do m. obturatório interno.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação: ramos do plexo sacral.
Irrigação: ramos arteriais da pudenda interna.
GÊMIO INFERIOR
Ele se funde ao tendão do m. obturador interno, tem formato fusiforme e é um pouco
achatado.
Origem: tuberosidade isquiática.
Inserção: tendão do m. obturatório interno.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação: ramo do plexo sacral.
Irrigação: ramo da artéria circunflexa medial.
OBTURATÓRIO INTERNO
É plano e triangular, ele reveste a maior pare do forame obturado. Está situado entre os
dois m. gêmeos.
Origem: contorno interno do forame obturado e membrana obturatória.
Inserção: face medial do trocanter maior do fêmur; as fibras convergem para um tendão único que
deixa a pelve através do forme isquiático menor.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação: ramos do plexo sacral.
Irrigação: ramo da artéria obturatória e outro da artéria pudenda interna.
79
OBTURATÓRIO EXTERNO
É um músculo triangular que se situa na face anterior do quadril e que cruza anteriormente
a articulação coxo femoral.
Origem: contorno externo do forame obturado e membrana obturatória.
Inserção: fossa trocantérica.
Ação: rotação lateral da coxa.
Inervação: n. obturatório.
QUADRADO FEMORAL
É plano, robusto e quadrilátero. Fica situado na zona de transição entre região glútea e
coxa.
Origem: borda lateral da tuberosidade isquiática.
Inserção: crista intertrocantérica.
Ação: rotação lateral e adução da coxa.
Inervação:ramo do plexo sacral.
Irrigação: recebe ramos arteriais da circunflexa medial e isquiática.
80
MÚSCULOS DORSAIS DA COXA
BÍCEPS FEMORAL
Triangular e largo. É formado por duas porções, a porção longa é medial, maior e tem
origem no tuber isquiático. A porção curta é menor e lateral, se origina da linha áspera do fêmur.
Origem: Porção longa: tuberosidade isquiática.
Porção curta: linha áspera do fêmur.
Inserção: Porção longa: cabeça da fíbula.
Porção curta: cabeça da fíbula.
Ação: extensão, adução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação lateral da perna.
Inervação: N. isquiático.
Irrigação: sua irrigação provém das artérias perfurantes da femoral profunda.
81
SEMINTENDÍNEO
É fusiforme e carnoso, recebe esse nome porque possui um tendão bastante longo. Fica
situado medialmente ao m. bíceps femoral.
Origem: tuberosidade isquiática.
Inserção: face medial do corpo da tíbia, proximalmente.
Ação: rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da perna.
Inervação: N. isquiático.
Irrigação: é irrigado pela artéria circunflexa ilíaca profunda e ramos perfurantes da femoral
profunda.
SEMIMEMBRANÁCEO
É delgado, plano e possui um tendão membranoso, daí seu nome. Está recoberto pelo m.
bíceps femoral e m. semitendíneo.
Origem: tuberosidade isquiática.
Inserção: côndilo medial da tíbia, póstero-medialmente.
Ação: rotação medial, extensão e adução da coxa e flexão e rotação medial da perna.
Inervação: N. isquiático.
Irrigação: recebe ramos arteriais das artérias perfurantes.
82
TIBIAL ANTERIOR
É um m. robusto e triangular situado lateralmente à tíbia.
Origem: côndilo lateral e 2/3 proximais da tíbia.
Inserção: base do 1° metatársico e fase medial do cuneiforme medial.
Ação: dorsiflexão e supinação do pé.
Inervação: N. fibular profundo.
83
FIBULAR LONGO
Origem: fíbula.
Inserção: 1° metatarsiano.
Ação: pronação e flexão plantar.
Inervação: N. fibular profundo.
Irrigação: ramos arteriais da tibial anterior.
FIBULAR CURTO
Origem: fíbula.
Inserção: 5° metatarsiano.
Ação: pronação e flexão plantar.
Inervação: N. fibular profundo.
Irrigação: ramos das artérias tibial anterior e fibular.
TRÍCEPS SURAL
É composto por 3 porções: gastrocnêmio medial , gastrocnêmio lateral e pelo músculo sóleo.
84
GASTROCNÊMIO
Origem: ventre lateral: côndilo lateral do fêmur.
ventre medial: logo acima do côndilo medial do fêmur.
Inserção: ambos se inserem em um tendão único, tendão do calcâneo (tuberosidade do calcâneo).
Ação: ao se contraírem esses músculos, o pé se estende (flexão plantar) sobre a perna e, se estiver
apoiado no solo , eleva o calcanhar, ao mesmo tempo que flexiona a perna sobre a coxa.
Inervação: nervo tibial.
Irrigação: ramos arteriais da poplítea.
SÓLEO
Origem: parte proximal e posterior da fíbula, linha do sóleo.
Inserção: tendão do calcâneo.
Ação: estende o pé (flexão plantar) sobre a perna, flexiona a perna sobre a coxa e eleva o
calcanhar, o que o torna imprescindível para andar.
Inervação: nervo tibial.
Irrigação: ramos arteriais da tibial posterior e fibular.
SISTEMA CÁRDIOVASCULAR
85
DIVISÃO
Sistema sanguinífero: composto por vasos condutores (artérias, veias e capilares) e coração.
Sistema linfático: formado por vasos condutores da linfa e órgãos linfóides (linfonodos e
tonsilas).
Órgãos hematopoiéticos: representados pela medula óssea e pelos órgãos linfóides (baço e
timo).
CORAÇÃO
Tem como função atuar como uma bomba contrátil-propulsora para que ocorra a circulação do
sangue. Sua posição corresponde a região do mediastino, situada na porção medial da cavidade
torácica, entre os pulmões, atrás do esterno, à frente da coluna vertebral e acima do diafragma. O
coração apresenta um ápice (voltado ligeiramente para a esquerda), uma base (posição medial, não
tendo delimitação nítida devido à presença das raízes dos vasos da base) e quatro faces: uma
esternocostal, uma diafragmática e duas pulmonares. As aurículas (orelhas) situadas nos átrios são
como apêndices dos mesmos.
- Partes internas: átrio direito e esquerdo; ventrículo direito e esquerdo.
- Constituição: a camada mais interna corresponde ao endocárdio, formado por endotélio e
camada de vasos. A camada média é dita miocárdio, formado por tecido muscular estriado
cardíaco. Já a camada mais externa corresponde ao pericárdio, uma camada fibro-serosa de
revestimento do coração, que limita sua expansão durante a diástole ventricular. Esta camada é
subdividida em:
Pericárdio fibroso (camada externa fibrosa).
Pericárdio seroso é subdividido em lâmina parietal (aderente ao pericárdio fibroso) e
lâmina visceral ou epicárdio (camada interna serosa aderida ao miocárdio).
Entre as duas lâminas do pericárdio seroso existem uma cavidade – cavidade pericárdica ocupada
por uma camada líquida, que permite o deslizamento de uma lâmina contra a outra durante as
mudanças de volume.
– Morfologia interna: possui quatro câmaras (tetracavitário), sendo dois átrios (direito/esquerdo),
separados pelo septo inter-atrial (septo sagital superior) e, dois ventrículos (direito/esquerdo),
separados pelo septo interventricular (septo sagital inferior). O septo átrio-ventricular (septo
horizontal) divide o coração em duas porções, superior e inferior; este septo possui dois orifícios:
86
Óstio átrio-ventricular direito: onde está localizada a valva tricúspide (comunicação entre
átrio e ventrículo direitos).
Óstio átrio-ventricular esquerdo: onde está localizada a valva bicúspide/mitral (comunicação
entre átrio e ventrículo esquerdos).
As valvas são lâminas de tecido conjuntivo denso recobertas pelo endocárdio, e que apresenta
subdivisões incompletas, as válvulas ou cúspides, que orientam e controlam o fluxo sangüíneo nos
óstios, além de impedir o refluxo sangüíneo. Portanto, válvula é a unidade e valva é o conjunto.
Quando ocorre a sístole (contração) ventricular, a tensão nesta câmara aumenta
consideravelmente, o que poderia provocar a eversão da valva para o átrio e consequentemente
refluxo de sangue para esta câmara. Isso não ocorre porque cordas tendíneas prendem a valva a
músculos papilares, os quais são projeções do miocárdio nas paredes internas do ventrículo.
- Vasos da base: correspondem aos vasos pelo qual o sangue entra e sai do coração, tendo suas
raízes situadas na base deste órgão. São eles:
Veia cava superior e inferior: desembocam no átrio direito, trazendo sangue rico em gás
carbônico.
Veias pulmonares: são em número de quatro (duas de cada pulmão) e, desembocam no átrio
esquerdo trazendo sangue oxigenado dos pulmões.
Artéria tronco pulmonar: sai do ventrículo direito e bifurca-se em artérias pulmonares direita e
esquerda, levando sangue com alta concentração de gás carbônico para os pulmões; é a
primeira artéria a ser vista na posição anatômica do coração.
Artéria aorta: sai do ventrículo esquerdo levando sangue oxigenado para o corpo. Sai do
ventrículo como aorta ascendente, forma o arco aórtico e, então a aorta descendente. O arco
aórtico subdivide-se em:
Tronco braqui-cefálico, que por sua vez se subdivide em Artéria subclávia direita e Artéria
carótida comum direita.
Artéria carótida comum esquerda
Artéria subclávia esquerda
87
retorno do sangue, sendo a valva tronco pulmonar e a valva aórtica, respectivamente. Cada
uma destas valvas é constituída por três válvulas semilunares.
TIPOS DE CIRCULAÇÃO
88
SISTEMA DE CONDUÇÃO
O controle da atividade cardíaca é feito através do vago (atua inibindo) e do simpático (atua
estimulando). Atuam no nó sinoatrial (formação situada na parede da átrio direito), considerado
como o “marcapassos” do coração. Daí, ritmicamente, o impulso espalha-se ao miocárdio,
resultando na contração. Este impulso chega ao nó átrio-ventricular, localizado na porção inferior
do septo inter-atrial e se propaga aos ventrículos através do feixe átrio-ventricular.
89
Figura: Esquema da circulação portal.
90
Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco
braquiocefálico venoso.
Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioídea e
desemboca na terminação da veia jugular externa.
Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente
ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
91
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
92
AS VEIAS SUPERFICIAIS DOS MEMBROS INFERIORES:
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a
borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e
sobe pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um
orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do
pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as
proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das
veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos
anastomósticos.
93
SISTEMA TEGUMENTAR
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COMPOSIÇÃO DA PELE
Epiderme; possui queratina nos locais de ação mecânica acentuada, melanina que
responde pela coloração da pele, camada germinativa que renova as células epiteliais;
Derme: mantém a pelo sob tensão elástica, forma a impressão digital, nutre a epiderme e
possui terminações nervosas;
Hipoderme ou subcutâneo: possui rede de capilares para a nutrição da pele, participa no
equilíbrio térmico e sanguíneo, possui reserva alimentar e de proteção contra o frio e ações
mecânicas.
ANEXOS DA PELE
Unha;
Pêlos: Sem função protetora; encontram-se dentro do folículo piloso;
Glândulas sebáceas: secretam o sebo que é drenado para o folículo piloso, manténs a
oleosidade e a elasticidade do pêlo e da pele;
Glândulas sudoríparas: secretam o suor que mantém o equilíbrio térmico e metabólico,
protege a pele contra os microrganismos;
Glândulas mamárias:
Formadas por aréola, mamilo, glândulas alveolares, dueto lactífero, seios lactíferos;
Secretam leite.
FISIOLOGIA DA PELE
A pele protege o organismo contra substâncias nocivas líquidas, sólidas e gasosas, além de
micro-organismos, parasitas e insetos. É um órgão de sensibilidade, pois é a sede do tato, com o
auxílio do qual percebemos a forma, a dimensão e a temperatura dos objetos. É também um órgão
de respiração (de pouca intensidade no homem). Além disso, possui função excretora, eliminando
95
suor e secreções sebáceas, e auxilia no fenômeno da regulação térmica do organismo pela
eliminação do suor, contribuindo para que a temperatura do corpo permaneça constante,
independentemente das variações externas.
96
SISTEMA RESPIRATÓRIO
DIVISÃO
NARIZ
- Nariz externo: tem função de captar oxigênio e expelir gás carbônico, além da função
olfatória. Situa-se no plano mediano da face, apresentando-se, no homem, como uma pirâmide
triangular em que a extremidade superior é denominada raiz, e a inferior, base. Na base
97
encontram-se as narinas (aberturas em fenda), separadas por um septo. O ponto mais projetado
da base recebe o nome de ápice, e entre ele e a raiz estende-se o dorso do nariz.
- Cavidade nasal: localiza-se superiormente à cavidade bucal, separada dela pelo palato mole
(muscular) e pelo palato duro (ósseo). A cavidade nasal é dividida por um septo
osteocartilagíneo em metade direita e metade esquerda. Este septo é constituído por cartilagem
do septo nasal e lâmina perpendicular do osso etmóide e osso vômer.
Comunica-se com o meio externo através das narinas e com a porção nasal da faringe através das
coanas. As coanas marcam o limite entre cavidade nasal e a porção nasal da faringe. Esta
cavidade é bastante vascularizada (na porção anterior principalmente), sendo frequentemente
sede de hemorragias.
A cavidade nasal apresenta projeções ósseas sobre ela, recobertas por muco (camada mucosa),
denominada de conchas nasais. As conchas delimitam meatos que são espaços entre e sob as
conchas nasais. São eles:
98
- Seios paranasais: localizam-se nos ossos frontal, maxilar, esfenóide e etmóide, e não
possuem funções bem definidas. O seio frontal localiza-se acima da fossa nasal e comunica-se
com o seio etmóide. O seio maxilar localiza-se lateralmente a cavidade nasal e comunica-se com o
seio etmóide. O seio esfenóide desemboca acima da concha superior e é posterior a fossa nasal. Já
o seio etmóide localiza-se lateralmente a cavidade nasal, desemboca nos meatos superior e médio
e comunica-se com o os seios frontal e maxilar.
FARINGE
Tubo muscular que faz parte dos sistemas digestivo e respiratório. Localiza-se
posteriormente à faringe, cavidade nasal e bucal, reconhecendo-se nela, três partes: parte nasal
(nasofaringe), superior, que se comunica com a cavidade nasal via coanas; parte bucal
(orofaringe), média, que se comunica com a cavidade bucal pelo istmo das fauces (ou da
garganta); e parte laríngica (laringofaringe), inferior, que se comunica coma laringe através do
ádito da laringe e localiza-se posterior a ela. Não existem limites precisos entre as três partes da
faringe.
Na parede lateral da parte nasal da faringe apresenta-se o óstio faríngico da tuba auditiva,
que marca a desembocadura da tuba auditiva (que comunica a parte nasal da faringe com a
cavidade timpânica do ouvido médio) nesta porção da faringe.
O óstio faríngico da tuba auditiva está limitado, superiormente, por uma elevação em
forma da meia lua, denominada tórus tubal.
99
LARINGE
É um órgão tubular que atua como via aerífera e órgão da fonação (produção de som). Localiza-
se no plano mediano, anterior a faringe e é continuada diretamente pela traquéia.
- Cavidade da laringe: em um corte sagital pode-se observar várias estruturas. São elas:
ventrículo da laringe, que são pequenas invaginações da laringe, limitado por pregas; prega
vestibular, que é a prega superior de delimitação do ventrículo da laringe; prega vocal é a prega
inferior de delimitação do ventrículo da laringe constituída por ligamentos e músculos vocais
revestidos por muco; vestíbulo é a porção situada acima da prega vestibular até o ádito da
laringe; ádito da laringe, que é o orifício de entrada da laringe; glote é a porção compreendida
entre as pregas vestibulares e vocal de cada lado da laringe; cavidade infraglótica representada
pela porção situada abaixo da prega vocal e se continua com a cavidade da traquéia; rima glótica,
que é o espaço existente entre as pregas vocais.
TRAQUÉIA E BRÔNQUIOS
100
PLEURA E PULMÃO
Pleura é uma membrana serosa que reveste os pulmões, apresentando dois folhetos:
101
Entre os dois folhetos, há um espaço contendo líquido, que facilita o deslize entre as duas
favorecendo a mecânica respiratória.
Os pulmões se subdividem em lobos, sendo em número de três para o direito e de dois para o
esquerdo. Então, tem-se:
Na sua face medial, cada um dos pulmões apresenta uma fenda em forma de raquete, o hilo do
pulmão, pelo qual entram e saem brônquios, vasos e nervos pulmonares, constituindo a raiz do
pulmão.
102
Figura: Sistema respiratório.
103
Figura: Alvéolos.
104
SISTEMA URINÁRIO
105
RIM
106
por sua vez, está dividida em dois ou três tubos curtos e largos, os cálices renais maiores que se
subdividem em um número variável de cálices renais menores. Estes oferecem em encaixe, em
forma de taça, para receber o ápice das pirâmides renais, denominado papila renal.
URETER
É um tubo muscular que une o rim à bexiga. Partindo da pelve renal, que constitui sua
extremidade dilatada, o ureter, com trajeto descendente (em virtude do seu trajeto, possui duas
partes: abdominal e pélvica), acola-se à parede posterior do abdome e penetra na pelve par
terminar na bexiga, desembocando neste órgão pelo óstio ureteral.
BEXIGA
É uma bolsa situada posteriormente à sínfise púbica e funciona como reservatório da urina. O
fluxo contínuo de urina que chega pelos ureteres é transformado, graças a ela, em emissão
periódica (micção).
No sexo masculino, o reto coloca-se posteriormente a bexiga; no sexo feminino, entre o reto e a
bexiga, situa-se o útero.
URETRA
Constitui o último segmento das vias urinárias. Ela difere nos dois sexos, mas em ambos é um
tubo mediano que estabelece a comunicação entre a bexiga urinária e o meio externo. No homem é
uma via comum para micção e ejaculação, enquanto na mulher, serve apenas à secreção da urina.
107
SISTEMA NERVOSO
-Cérebro
- Encéfalo - Cerebelo - Mesencéfalo
- Tronco encefálico - Ponte
- Sist. Nervoso Central - Bulbo
- Medula
Sistema
Nervoso - Nervos
-Sist. Nervoso Periférico - Gânglios
- Terminações nervosas
• pode receber informações do ambiente através dos órgãos dos sentidos, como visão, tato;
paladar etc. Veja este exemplo: quando estamos com determinadas doenças e há microrganismos
no sangue, o sistema nervoso recebe informações e pode responder provocando um aumento de
temperatura, que chamamos de febre;
• emite ordens para os órgãos trabalharem. Dessa maneira, podemos contrair os músculos
para correr ou suar quando estamos com calor;
108
• controla as glândulas. Estas, por sua vez, regulam uma série de atividades, como a glândula
hipófise, que regula o crescimento.
AÇÃO REFLEXA
Uma pessoa coloca a mão sobre uma caneca quente. Num espaço de tempo muito curto,
afasta a mão.
Para que isso tenha ocorrido, foi necessário que a informação partisse da mão e chegasse até
uma estrutura denominada medula espinhal. Nesse ponto foi emitida aos músculos do braço a
ordem para retirar a mão.
Esse tipo de resposta bastante simples é denominado ação reflexa, ou arco reflexo simples.
109
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO
Essa diferença é fundamental entre o ser humano e os outros animais: enquanto estes
repetem as mesmas ações por gerações e gerações, o homem é capaz de modificar-se.
110
NEURÔNIOS
• corpo celular: é a região onde se encontra o núcleo e a maior parte do citoplasma. Possui
ramificações denominadas dendritos;
111
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso do ser humano pode ser dividido em sistema nervoso cérebro-espinhal,
que regula os movimentos da musculatura voluntária e os órgãos dos sentidos, e o sistema
nervoso autônomo (SNA), que controla os movimentos da musculatura involuntária e muitas
funções que não dependem de nossa vontade, como a regulagem do calibre dos vasos sanguíneos,
a dilatação ou contração dos bronquíolos etc.
112
Cérebro
É responsável pelas funções superiores, como a inteligência e a memória. A principal parte
do cérebro envolvida é a sua superfície externa, denominada córtex. Ele recebe informações dos
órgãos dos sentidos.
Cerebelo
Controla os movimentos dos músculos. Recebendo informações do cérebro, pode coordenar
os movimentos de toda a musculatura e manter o equilíbrio do corpo.
Bulbo
Faz a comunicação da medula
com o encéfalo. Além disso, dele partem
nervos com funções importantes, como
o controle da respiração e dos
movimentos cardíacos.
A medula espinhal, como vimos,
é um cilindro que se comunica com o
bulbo e da qual partem 31 pares de
nervos. Sua região central possui a
forma de um H e é formada por substância cinzenta; a parte externa é formada por substância
branca.
Os nervos que se comunicam com a medula trazem estímulos ou sensações do corpo e por
isso são chamados sensitivos. Há outros nervos que levam estímulos de resposta para os músculos
e por isso são denominados motores.
Todo o sistema nervoso central encontra-se envolvido e protegido por três membranas: de
fora para dentro, temos a dura-máter, a aracnóide (semelhante às teias de aranha) e a pia-máter.
Nos espaços da aracnoide existe um líquido que tem função de proteção, denominado líquido
cefalorraquidiano.
113
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
114
115
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
CONCEITO
1. No que diz respeito à anatomia macroscópica, a figura a seguir apresenta:
116
3. O número 1, 2 e 3, na figura, indicam os planos anatômicos de construção do corpo humano.
a) Certo
b) Errado
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5. Existem alguns planos de secção do corpo humano. Entre eles, o plano sagital mediano que
divide o corpo humano nas seguintes partes:
a) Anterior e posterior.
b) Direita e esquerda.
c) Ventral e dorsal.
d) Superior e inferior.
e) Cefálica e caudal.
a) Pericárdio.
b) Fígado.
c) Diafragma.
d) Hipogástrio.
e) Mediastino.
118
8. O corpo humano apresenta diferentes conjuntos de órgãos responsáveis pelo desempenho das
atividades essenciais à vida. A respeito do corpo humano, julgue os seguintes itens:
a) Certo
b) Errado
d) De acordo com a nomina anatômica, os termos anterior e ventral têm o mesmo significado.
9. Considerando um ser humano em posição anatômica, julgue os itens seguintes. “De acordo
com a nomina anatômica, os termos anterior e ventral têm o mesmo significado”.
a) Certo
b) Errado
d) Posição anatômica é uma conveção pela qual o corpo está ereto, com a cabeça, os
olhos e os dedos dos pés dirigidos para a frente e os membros superiores pendentes
ao lado do corpo, de modo que as palmas das mãos fiquem voltadas para trás.
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SISTEMA ESQUELÉTICO
1. Responda verdadeiro “V" ou falso “F" e, em seguida, assinale a alternativa que contém a
ordem correta das respostas, de cima para baixo. São ossos dos membros superiores:
(__) - Ulna;
(__) - Úmero;
(__) - Fêmur;
a) V-V-F-F.
b) F-V-V-F.
c) V-F-F-V.
d) V-V-V-V.
g) 7 (sete) vertebras.
h) 6 (seis) vertebras.
i) 5 (cinco) vertebras.
j) 4 (quatro) vertebras.
3. A vertebra que se liga ao osso occipital e é responsável pela sustentação do crânio faz parte da
coluna:
a) Lombar.
b) Sacral.
c) Cervical.
d) Torácica.
120
4. Há várias maneiras de classificar os ossos. Porém, a mais difundida é aquela que leva em
consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a predominância de uma das dimensões.
O osso que apresenta um comprimento consideravelmente maior que a largura e espessura é
denominado:
a) Osso laminar.
b) Osso longo.
c) Osso irregular.
d) Osso pneumático.
a) No tronco.
b) No membro superior.
c) No crânio.
d) Na coluna cervical.
121
7. A pelve humana está limitada posteriormente por
a) Ossos do quadril.
b) Acetábulo e promontório.
b) 7
c) 8
d) 24
e) 12
b) Rádio e ulna
c) Rádio e tíbia
d) Rádio e úmero
e) Rádio e fíbula
10. Qual das vértebras listadas abaixo se caracteriza pela ausência do corpo vertebral?
a) C1
b) C2
c) C3
d) C4
e) C5
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SISTEMA MUSCULAR
2. O músculo bíceps femoral localiza-se na parte posterior da coxa e sua ação permite os
movimentos de flexão da perna com a articulação do joelho, trazendo o calcanhar para trás em
direção à parte posterior da coxa.
a) Certo
b) Errado
(__) - Quadríceps;
a) V-V-F-F.
b) F-V-V-F.
c) V-F-F-V.
d) V-V-V-F.
123
4. Com relação a anatomia e fisiologia muscular, julgue o item seguinte.
“O músculo bíceps femoral localiza-se na parte posterior da coxa e sua ação permite os
movimentos de flexão da perna com a articulação do joelho, trazendo o calcanhar para trás em
direção à parte posterior da coxa. ”
a) Certo
b) Errado
“O músculo glúteo mínimo tem inserção no trocanter maior do fêmur e origem no íleo, sendo
um dos músculos da região glútea utilizados para injeções intramusculares. ”
a) Certo
b) Errado
a) Deltoide.
b) Vasto lateral
c) Dorso glúteo
d) Reto femoral.
e) Ventro glúteo
124
8. As células musculares agrupam-se em feixes para formar as massas macroscópicas que
recebem o nome de músculos. Acerca do tecido muscular, julgue os itens subsequentes.
“O tecido muscular liso é caracterizado por ausência de estriações e involuntariedade na
movimentação; um exemplo é o músculo cardíaco.”
a) Certo
b) Errado
a) Certo
b) Errado
10. As corridas de rua, destaques no cenário atual, são uma prática saudável que promovem a
saúde e o bem-estar. Quando o assunto é correr, não se pode desprezar o trabalho realizado
pela musculatura humana. A respeito do tipo de contração realizada, respectivamente, pela
musculatura lisa, cardíaca e esquelética, assinale a alternativa correta.
a) Involuntária; involuntária e voluntária
125
SISTEMA ARTICULAR
1. Na anatomia do corpo, articulação é a junção de dois ou mais ossos distintos, permitindo seu
movimento, de acordo com o tipo de material que une os ossos articulados, as articulações
podem ser divididas em:
a) Fibrosas, cartilagíneas, esfenoidais.
b) Fibrosas, esfenoidais, sinoviais.
c) Fibrosas, cartilagíneas, sinoviais.
d) Esfenoidais, cartilagíneas, sinoviais.
e) Fibrosas, esfenoidais, esféricas
126
3. A cartilagem é um tecido conjuntivo que confere suporte estrutural. Com relação às
cartilagens, é errado afirmar-se que.
a) Em vertebrados adultos, a cartilagem é encontrada em estruturas flexíveis, como orelhas, nariz
e traqueia.
b) O tecido cartilaginoso é formado por células e por grande quantidade de matriz extracelular.
c) As células que formam a cartilagem são chamadas de condrócitos.
d) Nos tubarões e nas arraias, todo o sistema esquelético é composto por cartilagens.
e) A proteína mais abundante na matriz extracelular é a actina, que possibilita flexibilidade ao
tecido.
4. Denominam-se articulações os pontos de união entre partes de um osso ou mais ossos. Entre
as funções que podem ser atribuídas às articulações, pode-se citar: manter os ossos juntos,
garantir a movimentação do corpo, garantir a estabilidade do organismo, permitir que se
segure objetos. As articulações recebem diferentes tipos de classificação, quanto ao grau de
movimento e quanto ao tipo de tecido interposto entre as peças ósseas. As articulações
presentes nos ossos do crânio, que se destacam por serem imóveis, são também denominadas:
a) Sincondroses.
b) Sindesmoses.
c) Suturas.
d) Sinoviais.
127
c) Evitar o atrito entre os ossos
d) Lubrificar as articulações
8. Julgue o item seguinte, a respeito das estruturas que compõem o aparelho locomotor.
a) Certo
b) Errado
128
10. Quais são as suturas encontradas apenas entre os ossos do crânio?
SISTEMA CARDIOVASCULAR
129
3. Sobre o sangue, marque as verdadeiras.
( ) É um tipo de tecido conjuntivo, especial que se apresenta na forma líquida e é produzido na
medula óssea.
( ) Transporta oxigênio, nutrientes, hormônios e corresponde a 6% do peso corporal.
( ) O PH é o nível de acidez e varia de 7,35 a 7,45.
( ) Coagulação e atividade imunológica são funções de proteção realizadas pelo sangue.
( ) Uma pessoa que pesa 50Kg tem 5 litros de sangue em média.
( ) Hemácias são células sanguíneas que conduzem o oxigênio através do sangue.
( ) Fator de coagulação do sangue é realizado pelos leucócitos.
( ) O sangue arterial é vermelho vivo e oxigenado.
( ) As mulheres possuem de 4 a 5 litros de sangue enquanto os homens de 9 a 10 litros
( ) Na hematose o sangue ganha oxigênio e perde gás carbônico
130
7. Sobre as camadas que compõe o coração marque a alternativa correta.
a) O pericárdio é um saco de tecido fibro seroso que reveste o coração.
b) O endocárdio é a camada interna e muscular do coração onde ocorre a contração.
c) Entre os ventrículos existe um tecido que separa chamado sépto intra-atrial.
d) O miocárdio tem função apenas de nutrir as células cardíacas
8. Artérias coronárias são os vasos responsáveis pela chegada de oxigênio e outros nutrientes ao
miocárdio.
a) Certo
b) Errado
131
SISTEMA NERVOSO
2. O potencial de ação (PA) gerado nas células nervosas é propagado rapidamente permitindo a
comunicação entre uma célula pré-sináptica e outra pós-sináptica. Sobre o assunto marque a
alternativa INCORRETA.
a) Quando um estímulo atinge o potencial limiar da célula, ocorre abertura de canais de Na+
voltagem dependentes. Consequentemente, ocorre o influxo do Na+, alterando o potencial da
membrana. Desta forma, o meio intracelular fica positivo e o meio extracelular fica negativo.
Posteriormente, ocorre o fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+ o que faz
com que o PA retorne ao repouso.
b) O PA propaga-se ao longo do axônio e, ao chegar ao término do axônio da célula pré-
sináptica, o mesmo promove abertura de canais de Ca+2 voltagem dependentes. O influxo do
Ca+2 na célula estimula a exocitose de vesículas contendo neurotransmissores que serão
liberados na fenda sináptica. Em seguida, os neurotransmissores na fenda sináptica se ligam
aos receptores da célula pós-sináptica, gerando o PA.
c) Os anestésicos de ação local sobre os axônios fecham os canais de Na+ voltagem dependentes,
bloqueando a geração do PA, bloqueando os impulsos que seriam interpretados no cérebro
como sensação de dor.
d) O K+ apresenta baixa concentração no meio intracelular e alta no meio extracelular. Já o Na+
é o contrário, ou seja, baixa concentração no meio extracelular e alta concentração no meio
intracelular. Desta forma, tem-se um gradiente eletroquímico dos cátions citados, ocorrendo
influxo de K+ e efluxo de Na+ por transporte passivo.
e) A presença da bainha de mielina que envolve os axônios aumenta a velocidade de condução
do PA. Contudo, doenças neurodegenerativas que degradam a mielina diminuem a velocidade
de condução do impulso elétrico.
132
3. Com relação ao sistema nervoso autônomo (SNA) e suas implicações homeostáticas no
organismo humano, julgue os itens seguintes. O funcionamento do sistema nervoso
autônomo exerce influência, por meio do controle da musculatura lisa, no funcionamento dos
sistemas digestório, respiratório e cardiovascular.
a) Certo
b) Errado
133
5. Sobre a anatomia do Sistema Nervoso, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo, e o sistema nervoso periférico é
composto pela medula espinhal, nervos cranianos e periféricos, e pelos gânglios nervosos.
b) O cerebelo é responsável pela manutenção do equilíbrio e postura corporal, controle dos
movimentos voluntários e do tônus muscular, além da aprendizagem motora. Possui dois
hemisférios cerebelosos e uma parte central chamada vermis.
c) O líquido cefalorraquidiano circula no espaço subaracnoídeo entre as membranas aracnóide e
piamáter, em torno do encéfalo e da medula espinhal.
d) A medula espinhal é a continuação do encéfalo, e se aloja no interior do canal vertebral
terminando na altura entre a primeira e segunda vértebras lombares no adulto.
6. O sistema nervoso é envolto por membranas conjuntivas denominadas meninges que são
classificadas como:
a) Encéfalo e medula.
b) Bulbo, mesencéfalo e ponte.
c) Diencéfalo, cerebelo e tronco.
d) Dura-máter, aracnoide e pia-máter.
7. Ainda com relação à questão da transmissão do impulso nervoso, sabemos que dentre as partes
da célula nervosa que fazem parte desta função podemos citar:
a) Axônios
b) Corpo celular
c) Axônios e corpo estriado
d) Axônios e dendritos
134
8. O tecido nervoso é o responsável pela capacidade do animal de receber, interpretar e
responder aos estímulos do ambiente e do interior do seu próprio corpo. Essas propriedades
devem-se a uma célula altamente especializada, o neurônio, representado a seguir.
135
9. Imagine as seguintes situações:
A - Ao verificar se o ferro elétrico já estava quente, você o tocou levemente sem nenhuma reação
brusca.
B - Você estava distraído e encostou a mão em um ferro elétrico quente. Sua reação foi a de
afastar rapidamente a mão do ferro.
a) Medula e cerebelo;
b) Bulbo e Telencéfalo;
c) Cérebro e medula;
d) Telencéfalo e ponte;
e) Cerebelo e cérebro.
10. A tensão emocional promove alterações no sistema nervoso autônomo. Quando uma pessoa
tem estimulado o componente simpático deste tipo de sistema nervoso, esperamos observar
as seguintes alterações dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos:
movimentos respiratórios ___________ e batimentos cardíacos ______________.
a) Aumentados e acelerados.
b) Aumentados e acelerados.
c) Diminuídos e diminuídos.
d) Aumentados e diminuídos.
136
SISTEMA RESPIRATÓRIO
c) A faringe e a epiglote.
d) O palato e a orofaringe.
e) A traqueia e os pulmões.
“A pleura, revestimento seroso dos pulmões, é composta de duas camadas (parietal e visceral)
que deslizam entre si, lubrificadas pelo líquido pleural, de forma a evitar o atrito durante os
movimentos respiratórios.”
a) Certo
b) Errado
3. As pregas (cordas) vocais têm a função de produzir o som da voz, por meio de vibração pela
passagem do ar pelas vias aéreas. As pregas vocais estão localizadas anatomicamente na:
a) Traqueia.
b) Epiglote.
c) Laringe.
d) Faringe.
137
4. A respiração ocorre a todo momento, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo
sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos.
Marque a alternativa que representa o órgão músculo-membranoso que separa o tórax do
abdômen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos
intercostais, os movimentos respiratórios.
a) Pulmões.
b) Traqueia.
c) Diafragma.
d) Faringe.
e) Laringe.
138
6. O sistema respiratório é responsável por fornecer oxigênio (O2) aos tecidos e remover o
dióxido de carbono (CO2), no qual o pulmão atua como compartimento destas trocas gasosas.
Porém, ele não tem a capacidade de receber ar por si só. Sobre os que são considerados
músculos inspiratórios, assinale a alternativa correta.
“O oxigênio e o gás carbônico podem ser encontrados na atmosfera, no solo e nos ambientes
aquáticos. ”
a) Certo
b) Errado
139
9. Sobre a respiração humana são feitas as afirmações abaixo.
I - O transporte de O2 e CO2 é realizado, principalmente, pelos eritrócitos e pelo plasma,
respectivamente.
II - Contração do diafragma e músculos intercostais aumenta o volume da caixa torácica e
diminui a pressão interna resultando na inspiração.
III - Relaxamento do diafragma e músculos intercostais aumenta o volume da caixa torácica e
diminui a pressão interna resultando na inspiração.
IV - O ritmo involuntário da respiração é controlado pelo cerebelo.
Assinale a opção com as alternativas corretas:
a) I e III
b) I e II
c) I e IV
d) II e IV
e) III e IV
140
a) 1-bronquíolo; 2-traquéia ; 3-brônquio; 4-laringe; 5-alvéolo.
b) 1-brônquio; 2-faringe; 3-traquéia; 4-alvéolo; 5-pleura.
c) 1-traquéia; 2-brônquio; 3-laringe; 4-alvéolo; 5-bronquíolo.
d) 1-brônquio; 2-laringe; 3-bronquíolo; 4-traquéia; 5-alvéolo.
e) 1-bronquíolo; 2-pleura; 3-alvéolo; 4-laringe; 5-brônquio.
SISTEMA TEGUMENTAR
a) Certo
b) Errado
2. No que concerne ao tecido epitelial, julgue os itens subsecutivos. A figura a seguir ilustra o
epitélio simples pavimentoso.
a) Certo
b) Errado
141
4. A epiderme, porção superficial da pele, pode ser dividida em várias camadas. Qual é a camada
que possui células mortas, com grande quantidade de queratina, e que sofre descamação
continuamente?
a) Estrato lúcido
b) Estrato granuloso
c) Estrato germinativo
d) Estrato córneo
I. Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fémur, que
fica na coxa, e o menor o estribo, que fica dentro do ouvido. No esqueleto humano, o membro
superior articula-se ao tronco por meio do cíngulo do membro superior (cintura escapular),
composto pelos ossos clavícula e escápula.
II. O tecido epitelial compõe-se quase exclusivamente de células e tem a função de cobrir
superfícies. Apresenta células justapostas com pouquíssima substância intersticial e com
grande coesão.
142
III. Em relação ao tecido conjuntivo, é correto afirmar que as fibras elásticas são mais finas que
as colágenas, têm grande elasticidade e são formadas por uma proteína denominada elastina.
9. A pele é o maior órgão do corpo humano, representando 15% de seu peso. É composta por três
camadas principais: epiderme (camada externa), derme (camada intermediária) e hipoderme
ou tecido celular subcutâneo (camada interna). A epiderme é um epitélio estratificado
composto de queratinócitos e formado por quatro camadas celulares distintos. Assinale a
alternativa que apresenta corretamente quais são estas camadas.
a) Camada lipoide, córnea, malpighiana e basal.
b) Camada córnea, granulosa, espinhosa e germinativa.
c) Camada magma, granulosa, espinhosa e germinativa.
d) Camada ulcerativa, córnea, malpighiana e basal.
e) Camada lipoproteica, granulosa, espinhosa e germinativa.
143
10. A pele é um órgão que reveste e delimita nosso corpo. É composta por três camadas:
epiderme, derme, hipoderme ou tecido subcutâneo. São funções da pele:
I – Termoregulação.
II – Proteção.
III – Percepção.
IV - Comunicação.
144
SISTEMA RENAL
1. A formação da urina consiste na filtração do sangue que é realizada por túbulos existentes no
interior do rim, ilustrado em corte na figura. Em uma pessoa saudável, o tubo indicado pela seta
deve conduzir, principalmente, além da água:
a) Hormônios e lipídeos.
145
2. Em relação ao sistema urinário, pode-se afirmar que a urina é formada nos rins. O processo de
formação da urina inicia-se com a filtração do sangue, que ocorre na região do:
3. Em relação ao sistema urinário, sabe-se que a sua principal função como sistema excretor é a
produção e eliminação da urina. Sobre as estruturas do sistema urinário e a função de cada
uma, numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
a) 3, 1, 2, 4
b) 2, 3, 4, 1
c) 1, 4, 3, 2
d) 4, 2, 1, 3
146
4. Os rins são dois órgãos em forma de grão de feijão situados profundamente no abdome, de cada
lado da coluna vertebral, e possuem a importante função de filtração do sangue, dentre outras
que não citaremos neste enunciado. O néfron é a estrutura funcional do rim, sendo composto
por várias outras estruturas dentre as quais podemos citar:
I. glomérulo
II. alça de Henle
III. túbulo contorcido proximal
IV. túbulo contorcido distal
V. ducto coletor
VI. cápsula de Bowman
VII. espaço de Bowman
Está INCORRETO o que se diz em:
a) Todas
b) Nenhuma
c) Apenas I, III e VI
d) Apenas II, IV e V
5. A urina é a principal via de excreção do organismo e a sua análise pode oferecer informações
importantes sobre o estado fisiológico do organismo, sobre a presença e a evolução de muitas
doenças sistêmicas, sobre a avaliação de certos tratamentos e sobre o estado funcional dos
rins. Sobre as técnicas laboratoriais de análise urina, analise as afirmações abaixo:
I. A urina é constituída por ureia e outras substancias químicas orgânicas como creatinina e ácido
úrico e inorgânicas como cloreto, sódio, potássio, entre outros, dissolvidas em água.
II. No exame químico da urina a presença de pH acima de 9 pode indicar que a amostra foi
indevidamente conservada.
147
IV. A presença associada de glicose e urobilinogênio na urina podem indicar diabetes melito com
perda excessiva de carboidratos.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
148
Com relação às partes indicadas no esquema, é correto afirmar que:
a) 1 transporta sangue oxigenado.
c) 3 representa ureter.
d) 4 representa o rim.
e) 2 e 3 representam ureteres.
a) Do rim à bexiga.
c) Da bexiga ao rim.
9. A reabsorção de água pelos rins é controlada hormonalmente. Esse hormônio atua nos túbulos
néfricos e nos ductos coletores, aumentando sua capacidade de reabsorção de água quando
nosso organismo necessita dessa substância.
b) Estrogênio.
c) Oxitocina.
d) Vasopressina.
e) Somatotrofina.
149
10. Sabemos que a urina é formada nos rins, mais precisamente nos néfrons. O processo inicia-se
com a filtração do sangue na região:
a) Da cápsula renal
b) Do túbulo renal
d) Da alça néfrica.
150
GABARITO
CONCEITO
1. B 5. B 9. A
2. E 6. C 10. A
3. C 7. B
4. B 8. A
SISTEMA ESQUELÉTICO
1. A 5. B 9. B
2. A 6. A 10. A
3. C 7. C
4. B 8. D
151
SISTEMA MUSCULAR
1. A 5. A 9. A
2. A 6. B 10. A
3. A 7. C
4. A 8. A
SISTEMA ARTICULAR
1. C 5. A 9. C
2. A 6. B 10. A
3. E 7. C
4. C 8. B
SISTEMA CARDIOVASCULAR
1. E 4. D 8. A
2. B 5. C 9. A
3. V, F, V, V, F, V, F, V, 6. D 10. B
F, V
7. A
152
SISTEMA NERVOSO
1. A 5. A 9. C
2. D 6. D 10. A
3. A 7. D
4. C 8. B
SISTEMA TEGUMENTAR
1. A 5. C 9. B
2. B 6. A 10. D
3. A 7. D
4. D 8. B
SISTEMA RESPIRATÓRIO
1. A 5. D 9. B
2. A 6. B 10. E
3. C 7. B
4. C 8. A
153
Sistema Renal
1. B
2. D
3. A
4. B
5. D
6. C
7. C
8. A
9. D
10. A
154