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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA

EDUCAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
MARANHÃO – IEMA
DIRETORIA ADJUNTA PEDAGÓGICA

Disciplina: Biologia
Professora: Cimara Chaves
Conteúdos 3°período
O que é um cromossomo?
Partes do cromossomo
Cariótipo /Idiograma
Mitose
Meiose
Fotossíntese e Quimiossíntese
Clonagem
Alterações cromossômicas

DIVISÃO CELULAR: NOÇÕES GERAIS


Entender o que é cromossomo permite a compreensão do processo de divisão celular e
também de hereditariedade.
Os cromossomos são estruturas formadas por uma molécula de DNA associada a
moléculas proteicas. Nas células procariontes, observamos um cromossomo
circular; nos eucariontes, os cromossomos são lineares e estão localizados no interior
do núcleo.

O cromossomo é formado por DNA associado a moléculas proteicas


Observe as principais partes do cromossomo
Centrômero: regiões de constrição primária do cromossomo. Nesse local, localiza-se o
cinetócoro, uma estrutura formada por proteínas que garantem a conexão das
cromátides irmãs (cada cópia do cromossomo duplicado) no fuso mitótico. O
centrômero permite dividir o cromossomo em braços, os quais podem ter tamanhos
diferentes a depender da posição do centrômero. Quando observamos um cromossomo
não duplicado, é possível perceber a presença de um centrômero e dois braços.
A posição do centrômero permite classificá-lo em metacêntrico (centrômero na posição
mediana), submetacêntrico (centrômero deslocado para um dos braços do
cromossomo), acrocêntrico (centrômero localizado mais próximo da extremidade)
e telocêntrico (o centrômero localiza-se muito próximo da extremidade, dando a ideia
de que o cromossomo possui apenas um braço);
Telômeros: regiões encontradas na extremidade dos cromossomos. Neles não há genes,
sendo encontradas apenas pequenas repetições de nucleotídeos. A função dos
telômeros é garantir a proteção.

Número de cromossomos de uma espécie


Cada espécie possui um número específico de cromossomos. Em uma célula somática
humana, observamos a presença de 46 cromossomos; nas células sexuais, há apenas 23
cromossomos. Essa redução nas células sexuais é importante para restabelecer o
número de cromossomos da espécie após o processo de fecundação.
Dizemos que as células somáticas são diploides porque possuem dois conjuntos
cromossômicos, estando os cromossomos, portanto, aos pares. Os cromossomos
semelhantes que formam cada um desses pares são chamados
de homólogos. Nas células sexuais, não há homólogos, mas apenas um grupo de
cromossomos. Essas células, portanto, são haploides.
Cariótipo /Idiograma
O cariótipo é o conjunto de cromossomos presentes em um indivíduo. Esse grupo de
elementos possui todas as informações que determinam nossas características. Diante
disso, encontramos nesse conjunto as informações que determinam as características
de um ser. O cariótipo da espécie humana apresenta 23 pares de cromossomos: 22 pares
são de cromossomos homólogos, denominados de autossomos – não relacionados à
determinação do sexo –, e um par de cromossomos sexuais.

Mitose o que é
A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre desde o surgimento da primeira célula
do bebê (célula-ovo ou zigoto) até a nossa morte. Quando ainda estamos sendo gerados,
no útero materno, é necessário que ocorra a duplicação das células a fim de formar o
novo ser. A partir daí nunca mais paramos de realizar mitoses. Esse processo é de suma
importância para continuarmos a nos desenvolver, a crescer, a repor as células perdidas,
como, por exemplo, ao sofrermos uma lesão na pele, a cada 28 dias ou perdermos
células sanguíneas (hemácias) a cada 120 dias, etc....
O processo de divisão é contínuo, mas para entendermos melhor a mitose, costumamos
subdividi-la em fases, que são: prófase, metáfase, anáfase telófase.
A Meiose o que é
a meiose ocorre com a finalidade específica de produzirmos as células sexuais ou
gametas (espermatozóide e óvulo). No homem, os espermatozóides se produzem à
medida que são utilizados. Durante a ejaculação, eliminam-se em média 300 milhões de
células. Por sua vez, os óvulos já estão formados nos ovários da mulher desde o seu
nascimento. São cerca de 400 mil, mas, normalmente, amadurece somente um a cada
mês, após a puberdade....
A meiose também é dividida em etapas. Além disto, essa divisão é dupla. Na primeira
divisão, ocorrem a prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Na segunda, a prófase II,
metáfase II, anáfase II e telófase II.
FOTOSSINTESE E QUIMIOSSINTESE
Fotossíntese é um processo pelo qual ocorre a conversão da energia solar em energia
química para realização da síntese de compostos orgânicos. A fotossíntese é a principal
responsável pela entrada de energia na biosfera e é realizada por organismos
denominados fotossintetizantes, como plantas e algas.
A fotossíntese ocorre em duas etapas (descritas mais adiante) nos cloroplastos,
organelas presentes nas células dos organismos eucariontes fotossintetizantes. Essas
organelas armazenam os pigmentos fotossintetizantes, que são responsáveis pela
absorção da luz. Dentre esses diversos pigmentos, como as clorofilas, carotenoides e
ficobilinas, destaca-se a clorofila-a como principal, sendo encontrada em todos os
organismos fotossintetizantes.
Etapas da fotossíntese
A fotossíntese ocorre nos cloroplastos, uma organela que, entre outras características,
apresenta uma dupla membrana.
A fotossíntese ocorre em duas etapas denominadas: fase ou reação luminosa ou
fotoquímica e fase ou reação de fixação de carbono:
Fase ou reação luminosa ou fotoquímica
Nessa fase estão envolvidos dois fotossistemas, fotossistema I e fotossistema II. No
primeiro, os pigmentos absorvem comprimentos de ondas de 700 nm ou maiores; já no
segundo, absorvem comprimentos de ondas 680 nm ou menores. Os componentes dos
dois fotossistemas são o complexo antena e o centro de reação.
No fotossistema II, moléculas de pigmento do complexo antena absorvem a energia
luminosa, e os elétrons energizados são transferidos de uma molécula a outra, até
atingir o centro de reação. Nesse local, uma das moléculas de clorofila-a do par ali
presente absorve a energia, e um de seus elétrons é transferido para um receptor de
elétrons. Esses elétrons são substituídos por outros provenientes da fotólise da água.

"A quimiossíntese é o processo que garante a produção de compostos orgânicos


independentemente da energia luminosa. Esse processo biológico é realizado, por
exemplo, por alguns micro-organismos que vivem nas profundezas do oceano, onde não
há luz solar.
Devido à capacidade de produzir compostos orgânicos, os organismos que realizam
quimiossíntese, assim como os que realizam fotossíntese, são chamados de
autotróficos."
CLONAGEM
Clonagem A clonagem é um mecanismo de propagação realizado por organismos que
apresentam reprodução assexuada, como algumas espécies de bactérias, hidras, entre
outras. Na reprodução assexuada, um único indivíduo origina seus descendentes, ou
seja, não há troca de material genético com outro organismo, assim, todos os
descendentes são idênticos ao organismo que os gerou, sendo chamados de clones.
Clones podem ser definidos como um conjunto de moléculas, células ou organismos que
se originou a partir de única célula, sendo idêntico a ela. Algumas espécies de plantas
podem produzir clones por meio de brotamento ou reprodução por estaca, por
exemplo. Na espécie humana, os gêmeos univitelinos ou gêmeos idênticos podem ser
considerados clones, pois se originam a partir de um mesmo óvulo fecundado e
carregam um patrimônio genético idêntico.

Os clones originam-se a partir de uma única célula, apresentando, assim, as mesmas


características de seu progenitor.
A clonagem não ocorre apenas de forma natural, sendo também realizada por meio de
processos laboratoriais. Esses processos produzem desde cópias idênticas de algumas
moléculas, como o DNA, até organismos. Um dos casos mais emblemáticos de clonagem
de organismos foi o realizado no ano de 1996 e que deu origem à ovelha Dolly.
Dolly foi originada a partir da introdução do núcleo retirado de células de glândulas
mamárias de ovelhas da raça.
Doenças cromossômicas
A síndrome de Down é uma doença cromossômica causada por um cromossomo 21 a
mais que resulta em deficiência intelectual e anomalias físicas.
A síndrome de Down é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

As crianças com síndrome de Down apresentam retardo do desenvolvimento físico e


mental, cabeça e face com traços específicos e, frequentemente, baixa estatura.
Antes do nascimento, a síndrome de Down pode ser suspeitada com base no ultrassom
ou em testes no sangue da mãe e confirmada usando amostras de vilosidades
coriônicas e/ou amniocentese.
Após o nascimento, o diagnóstico é sugerido pela aparência física da criança e é
confirmado ao encontrar uma cópia extra do cromossomo 21, geralmente ao examinar
uma amostra de sangue.
A maioria das crianças com síndrome de Down sobrevive até a idade adulta.
Não existe cura para a síndrome de Down, mas alguns sintomas e problemas específicos
causados pela síndrome podem ser tratados.
A síndrome de Turner é uma anomalia dos cromossomas sexuais em que as meninas
nascem com um dos cromossomos X parcial ou completamente ausente.

A síndrome de Turner é causada pela deleção parcial ou integral de um dos dois


cromossomos X.
Meninas com essa síndrome são normalmente baixas e têm pele frouxa na parte de trás
do pescoço, além de dificuldades de aprendizagem e uma incapacidade entrar na
puberdade.
O diagnóstico é confirmado mediante análise dos cromossomos.
Tratamento com hormônios pode estimular o crescimento e iniciar a puberdade.
A trissomia 18 é uma doença cromossômica causada pela existência de um
cromossomo 18 a mais que provoca incapacidade intelectual e anomalias físicas.

A trissomia 18 é causada por uma cópia a mais do cromossomo 18.


Os bebês são habitualmente pequenos e têm muitas anomalias físicas e problemas nos
órgãos internos.
Exames podem ser realizados antes ou após o nascimento para confirmar o diagnóstico.
Não há tratamento disponível para a trissomia 18.

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