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O Ambientalismo é um movimento ecológico, político e social baseado na busca por mecanismos

sustentáveis de desenvolvimento que reduzam os problemas ambientais causados por ações


humanas. A economia verde e a sustentabilidade são os pilares centrais defendidos pelos
ambientalistas para proteger a biodiversidade existente em nosso planeta e assegurar a
sobrevivência de futuras gerações através de fontes de energia renovável e limpa.

Apesar de muitas pessoas acreditarem que os movimentos de proteção ao meio ambiente


representam uma reação moderna ao aumento da destruição dos ecossistemas, as primeiras
iniciativas de ambientalistas e ecologistas podem ser datadas para antes dos anos 1900. O uso de
princípios científicos para desenvolver planos de manejo e conservação de florestas no século 19
demonstrava a paixão e o dever cívico de algumas organizações e cientistas em remediar os
impactos advindos da crescente industrialização das cidades bem como da expansão continua das
fronteiras agrícolas em biomas até então pristinos.

Desde então, as ações dos grupos de ambientalistas podem ser generalistas ou focadas na proteção
de uma espécie ou um habitat especifico. Existem organizações não governamentais (ONGs) civis e
grupos políticos que combatem a poluição do ar, dos oceanos ou o continuo uso de combustíveis
fosseis. Suas ações são globais e de ampla escala, o que pode dificultar a coordenação de
manifestações. Além disso, é necessário grande trabalho de adaptação cultural e jurídica, uma vez
que cada país possui uma legislação especifica e uma visão social associadas aos assuntos ecológicos.

Na escala global de ações, podemos citar diversas organizações ambientalistas, tais como o
GreenPeace, o World Wildlife Fund e o Environmental Defense Fund. Essas ONGs têm objetivos
similares, trabalhando contra a poluição, caça e pesca extensiva e desenvolvendo campanhas de
proteção a biomas em ameaça e espécies vulneráveis à extinção.

Em relação aos grupos menores, com ações mais regionais e locais, qualquer associação de
moradores que se una e discuta medidas de reciclagem e reflorestamento urbano, por exemplo, está
atuando com princípios ambientalistas. É importante citar que medidas de educação ambiental, em
escolas e com adultos, também englobam ações de proteção ao meio ambiente, pois criam uma
conexão afetiva da comunidade com o meio ambiente, um dos grandes objetivos dos ecologistas.

Governos de diversos países do mundo tem se tornado mais acessíveis ao debate ambiental,
desenvolvendo políticas públicas que favorecem a conservação dos ecossistemas. A criação de áreas
de proteção e reservas naturais, bem como sua proteção e monitoramento são essenciais na
preservação da biodiversidade. Adicionalmente, grandes encontros diplomáticos globais, como a
Conferência de Toronto, o Protocolo de Kyoto e o recente Acordo de Paris permitem o
estabelecimento de metas e objetivos ambientais em comum, assegurando que a maior parte dos
países caminhe rumo ao futuro desejado de um mundo menos poluidor e mais consciente.

O agravamento do aquecimento global tem trazido ainda mais atenção aos movimentos
ambientalistas. Como grande parte da população humana tem sofrido direta ou indiretamente
efeitos associados às mudanças climáticas, uma conscientização coletiva parece estar surgindo,
especialmente entre os grupos mais jovens, que exigem medidas mais rígidas de conservação
ambiental por parte das grandes empresas que comercializam produtos e serviços e por parte dos
governos. Cada vez mais precisamos divulgar e informar as pessoas sobre a importância de lutar pela
preservação da biodiversidade, pois na última década muitos críticos do ambientalismo tem se unido
com argumentos negacionistas em relação ao aquecimento global, podendo dificultar ainda mais
nossa busca por um mundo mais saudável e seguro, onde a preocupação da sustentabilidade oriente
todas as atividades socioeconômicas.

Sustentabilidade
São cada vez mais evidentes os impactos negativos que o homem provoca na natureza. A poluição, a
destruição de habitats, o acúmulo de resíduos sólidos e a diminuição rápida da biodiversidade são
apenas alguns dos exemplos dos problemas ambientais gerados pela ação do homem na atualidade.

Uma das palavras mais utilizadas atualmente para falar de meio ambiente e dos impactos negativos
causados pelo homem é sustentabilidade, termo que possui os mais variados significados. Em
Biologia, por exemplo, relaciona-se com a capacidade dos ecossistemas de recuperarem-se das
agressões do homem e até mesmo do próprio meio ambiente. A sustentabilidade também pode ser
usada em conjunto com a palavra desenvolvimento e, nesse caso, referir-se às maneiras de evitar o
esgotamento dos nossos recursos naturais e conseguir atender as necessidades da população atual.

De uma maneira geral, podemos falar que a sustentabilidade é a capacidade de manter-se. Quando
utilizamos os recursos naturais de maneira sustentável, por exemplo, eles conseguem manter-se por
vários anos, não se esgotando facilmente. Percebemos, portanto, que um desenvolvimento
sustentável é aquele que não provoca a escassez ou esgotamento de recursos e permite que estes
atendam as necessidades das futuras gerações e também as nossas.

É importante discutir a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável porque a cada dia mais os


problemas ambientais estão afetando a qualidade de vida do homem. É comum, por exemplo,
vermos nos jornais e em sites na internet a falta de água e o racionamento de energia em vários
locais do Brasil. Isso não é consequência apenas de má administração, ocorrendo também em razão
do uso irracional e excessivo do que nos é oferecido.

O desenvolvimento sustentável necessita de planejamento e da participação de todas as esferas da


população. É necessário analisar cuidadosamente o quanto já gastamos dos recursos e quanto ainda
nos resta. Devemos também compreender que os recursos naturais podem acabar e seu uso
consciente é fundamental para não comprometer a vida das futuras gerações.

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