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Escola Estadual Helena Guerra

Sala 115

Sustentabilidade:

Reciclagem e reutilização de resíduos sólidos

Contagem

2023
Resumo:

Na atual situação do meio ambiente, a sustentabilidade é um tema que vem á


tona, tentando trazer soluções ou prevenções para os problemas ambientais. A
sustentabilidade é o meio de garantir o suprimento das necessidades atuais da
sociedade sem comprometer o das gerações futuras. Dentre as diversas
atitudes sustentáveis possíveis, estão as mais conhecidas: Reciclagem e
reutilização. Apesar de serem usadas, muitas vezes como sinônimas, possuem
significados distintos. A reutilização é a continuação do uso de um produto,
seja na mesma função ou não. Já a reciclagem é a transformação física e/ou
química de um material descartado. Este trabalho tem como objetivo a
conscientização de estratégias para uma vida sustentável, por meio da
elaboração de projetos, baseado na reutilização de resíduos sólidos. Como o
papel, papelão, garrafa pet e latas de alumínio.

Palavras Chaves: Sustentabilidade; reciclagem; reutilização; resíduos sólidos

Abstract:

In the current environmental situation, sustainability is a topic that comes to the


fore, trying to bring solutions or preventions to environmental problems.
Sustainability is the means of ensuring that society's current needs are met
without compromising those of future generations. Among the various possible
sustainable attitudes, the best known are: Recycling and reuse. Although they
are often used as synonyms, they have different meanings. Reuse is the
continued use of a product, whether for the same function or not. Recycling is
the physical and/or chemical transformation of discarded material. This work
aims to raise awareness of strategies for sustainable living, through the
development of projects, based on the reuse of solid waste. Such as paper,
cardboard, PET bottles and aluminum cans.

Keywords: Sustainability; recycling; reuse; solid waste

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Sumário página

1. Introdução 4

2. Embasamento teórico 5

2.1 Sustentabilidade 5

2.2 Desenvolvimento sustentável 7

2.3 Conceito de reciclável 9

2.4 Conceito de reutilização 10

2.5 Resíduos sólidos 11

3. Objetivos 15

4. Resultado e discussão 16

4.1 Papel e papelão 16

4.2 Garrafas pet 19

4.3 Latas de alumínio 20

4.4 Dados sobre a coleta de materiais 21

5. Conclusão 23

6. Referências Bibliográficas 24

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1. Introdução:

O equilíbrio da capacidade do meio ambiente e a necessidade humana


devem ser revistos. É necessário tomar conhecimento sobre os impactos
ambientais causados pela humanidade. E a sustentabilidade vem
justamente para trazer o conhecimento e equilíbrio, para que sejam
atendidas as necessidades da humanidade, sem que seja afetada as
próximas gerações. Ao falarmos de sustentabilidade e ações sustentáveis,
temos em mente a reciclagem e reutilização. Apesar de serem bem
conhecidas, essas duas práticas são pouco realizadas. Elaboramos esse
projeto, a partir do embasamento teórico com a intenção de projetarmos
ideias de reutilização de resíduos sólidos, para uma vivência mais
sustentável

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2. Embasamento teórico
2.1 Sustentabilidade

Sustentabilidade é a busca pelo equilíbrio entre o suprimento das necessidades


humanas e preservação dos recursos naturais, não comprometendo as
próximas gerações. Ou seja, busca pelo equilíbrio entre a disponibilidade dos
recursos naturais e a exploração deles por parte da sociedade, visando
equilibrar a preservação do meio ambiente e o que ele pode oferecer em
consonância com a qualidade de vida da população.

O termo sustentabilidade surge da necessidade de discussão a respeito da


forma como a sociedade vem explorando e usando os recursos naturais,
pensando em alternativas de preservá-lo evitando, assim, que esses recursos
se esgotem na natureza. A definição de sustentabilidade está atrelada ao
conceito de desenvolvimento sustentável. Atualmente, muito é comentado
sobre desenvolvimento sustentável, visto o despertar de consciência da
sociedade como um todo para a ideia de que os recursos naturais não são
infinitos como muitos pensavam. As inúmeras discussões por parte da
comunidade científica acerca das questões relacionadas ao meio ambiente e
sua intensa degradação também colocaram esse termo em evidência.

A sustentabilidade é tratada por meio de três dimensões que indicam um


equilíbrio harmonioso entre as esferas social, ambiental e econômica. Esse
tripé corresponde a uma tendência das empresas que passaram a se
comprometer com a sustentabilidade. O tripé da sustentabilidade corresponde
a três dimensões: ambiental, social e econômica.

Além das três tipologias principais, a sustentabilidade é discutida em termos


da sustentabilidade urbana, na qual se discute a sustentabilidade das cidades e
das comunidades, e seu impacto social, ambiental e econômico. A
sustentabilidade também se discute em termos de sustentabilidade local,
global, desenvolvimento ecológico, sustentabilidade socioambiental e
sustentável. - Além das três tipologias principais, a sustentabilidade é discutida
em termos da sustentabilidade urbana, na qual se discute a sustentabilidade
das cidades e das comunidades, e seu impacto social, ambiental e econômico.
A sustentabilidade também se discute em termos de sustentabilidade local,
global, desenvolvimento ecológico, sustentabilidade socioambiental e
sustentável

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Figura 1:Tripés da sustentabilidade

As principais características das três dimensões são:

→ Sustentabilidade ambiental: refere-se à preservação do meio ambiente de


maneira que a sociedade encontre o equilíbrio entre o suprimento de suas
necessidades e o uso racional dos recursos naturais, sem prejudicar a
natureza.

→ Sustentabilidade social: refere-se à participação ativa da população no que


tange ao desenvolvimento social por meio da elaboração de propostas que
visem ao bem-estar e igualdade de todos em consonância com a preservação
do meio ambiente.

→ Sustentabilidade econômica: refere-se ao modelo de desenvolvimento


econômico que visa à exploração dos recursos naturais de maneira
sustentável, sem prejudicar o suprimento das necessidades da geração futura.

Sustentabilidade empresarial refere-se às ações e políticas sustentáveis


(economicamente, socialmente e ambientalmente) adotadas por uma empresa
ao longo das operações, desenvolvimento e produção de suas mercadorias ou
serviços.

Segundo o coordenador do Programa Produção e Consumo Sustentáveis do


Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, Aron
Belinky, a sustentabilidade empresarial está relacionada à atenção que a
empresa dá aos possíveis impactos negativos que poderão ser causados no
meio ambiente e às pessoas mediante o desenvolvimento de suas atividades.
Belinky afirma:

“Exercer a sustentabilidade empresarial significa analisar os negócios da


empresa levando em conta como fazer com que os impactos negativos de sua
atividade sejam os menores possíveis. É estar atento às necessidades e bem-
estar da população no meio onde ela está inserida.”

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É importante ter conhecimento sobre os tripés da sustentabilidade, para
reconhecermos o peso das nossas ações sobre o meio ambiente. Pois os
principais problemas ambientais são decorrentes de ações humanas.

Figura 2: https://revistaea.org/pf.php?idartigo=2580

2.2 Desenvolvimentos sustentável

Desenvolvimento sustentável refere-se ao desenvolvimento socioeconômico,


político e cultural atrelado à preservação do meio ambiente. Sendo assim, as
práticas capitalistas associadas ao consumo devem estar em equilíbrio com a
sustentabilidade, visando aos avanços no campo social e econômico sem
prejudicar a natureza. É a garantia do suprimento das necessidades da
geração futura por meio da conservação dos recursos naturais. Esse termo
surgiu no relatório desenvolvido pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente
e o Desenvolvimento apresentado em 1987, conhecido como Relatório de
Brundtland ou Nosso Futuro Comum. O relatório traz a definição de
desenvolvimento sustentável como:

“O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem


comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias
necessidades.”

De acordo com o relatório, para que o desenvolvimento sustentável seja


alcançado, é preciso primeiramente atender às necessidades básicas da
sociedade, nos setores da saúde, educação, no que diz respeito à alimentação
e moradia. E para isso, a Organização das Nações Unidas definiu, ao longo de
inúmeras conferências ambientais, diversos objetivos a serem alcançados a fim
de que os países consigam alcançar um desenvolvimento atrelado à
sustentabilidade. Em 2015, a ONU divulgou uma agenda|1| em que consta
dezessete objetivos a serem adotados pelos países até 2030 para que o
desenvolvimento sustentável seja atingido.

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Figura 3: https://impactosocial.esolidar.com/2020/03/31/objetivos-de-
desenvolvimento-sustentavel-onu/

Contudo, é válido ressaltar que o conceito de desenvolvimento sustentável é


bastante criticado. Muitos acreditam que não há como desenvolver a economia
sem haver prejuízos ao meio ambiente, portanto, a ideia de promover a
sustentabilidade seria frustrada, visto que o desenvolvimento socioeconômico
depende da exploração cada vez maior dos recursos naturais conforme haja
aumento da população e aumento do consumo.

Outro aspecto relevante a ser esclarecido é que muitos utilizam


sustentabilidade e desenvolvimento sustentável como sinônimos. No entanto, o
termo sustentabilidade surgiu após a discussão acerca do desenvolvimento
sustentável. O conceito de sustentabilidade surgiu oficialmente em 2002, na
Conferência conhecida como Rio+10 ou Cúpula Mundial sobre
Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu em Johanesburgo, na África do
Sul. Esse termo abrangia não somente a questão do desenvolvimento
econômico, mas preocupava-se com as perspectivas ecológicas e sociais,
apontando para a busca da igualdade social. Sendo assim, podemos dizer que
a sustentabilidade é a meta e o desenvolvimento sustentável é o meio para que
ela seja alcançada.

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2.3 Conceitos de reciclável

A reciclagem é um processo de transformação de materiais descartáveis em


novos insumos e produtos. Apesar de ser uma prática antiga, atualmente as
políticas de reciclagem são fundamentais para a preservação ambiental, assim
como para o desenvolvimento econômico. Ela geralmente é realizada por meio
da coleta seletiva, que envolve a separação adequada do lixo e possui cores
que possibilitam a distribuição correta dos materiais recicláveis conforme a sua
origem. A reciclagem é um processo caracterizado pela transformação de um
objeto, anteriormente descartado, em um novo produto ou insumo. Portanto, o
processo de reciclagem realiza, por meio da alteração das características de
diversos materiais descartáveis, a criação de um novo material, notadamente
utilizado como matéria-prima em diferentes setores da sociedade.

Materiais recicláveis: Garrafas, Copos, Embalagens Pet (Refrigerantes,


Vinagre, Óleo…), Sacos/Sacolas, Tampas, Frascos de produtos, Caneta (Sem
a tinta), Canos e Tubos de PVC, Embalagens de produto de limpeza,
Embalagens tipo Tupperware, Brinquedos de plástico, Baldes.

Figura 4: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/reciclagem.htm

A reciclagem propicia muitos benefícios para o ser humano e para o meio


ambiente.

→ Reduz a emissão de gás carbônico: A reciclagem usa menos energia no


processamento e no fornecimento de novas matérias-primas, o que significa
menos emissões de gás carbônico. Além disso, ela retira os resíduos
liberadores de gás metano dos aterros sanitários. Portanto, a diminuição de
gases causadores do efeito estufa emitidos na atmosfera reduz os impactos
negativos das mudanças climáticas.

→ Diminui custos: A reciclagem ajuda a diminuir gastos nas gestões pública e


privada. As prefeituras economizam com limpeza urbana, na construção de
aterros sanitários e no tratamento de doenças. Já as indústrias economizam

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energia elétrica necessária para fazer novos produtos a partir de matéria-prima
bruta.

2.4 Conceitos de reutilizar

A reutilização de um material, por outro lado, dispensa o reprocessamento:


aqui, o item não é transformado em um novo produto, mas pode ser
reaproveitado em diversas outras possibilidades de uso. Ao reutilizar um
produto, você pode aplicá-lo novamente na mesma função ou não, combatendo
o desperdício. Desse modo, papéis usados podem se transformar em blocos
de rascunho, móveis podem ganhar novas funções, garrafas podem se tornar
objetos de decoração, etc.

A reutilização envolve apenas reaproveitá-lo ou dar nova função para o objeto,


como, por exemplo, usar garrafas de vidro como vasos de plantas ou produzir
brinquedos com embalagens de iogurte. Quando doamos roupas para outras
pessoas – um irmão mais novo ou outra pessoa qualquer –, estamos
promovendo a reutilização das roupas. O mesmo acontece com sapatos e
outros objetos.

Os bazares de desapego ou de trocas de roupas e objetos são ótimos para


promover a reutilização das roupas, sapatos e objetos em geral. Além de ser
uma maneira econômica de se adquirir o que precisa, o bazar é uma excelente
forma de diminuir o lixo e combater o desperdício de bens.

Usar os dois lados da folha de papel também ajuda, visto que é uma forma de
reutilizá-la, às vezes como rascunho. Lembre-se de reutilizar seus objetos
sempre que possível. Você estará prolongando a vida útil de um bem de
consumo e contribuindo enormemente para o bem-estar do planeta!

Alguns dos benefícios da Reutilização são:

• Evita o desperdício de recursos naturais/ matérias-primas e a produção de


resíduos que poluem o ambiente.

•Preserva o capital energético associado à produção de novos produtos.

•A substituição de produtos de uso único por produtos reutilizáveis reduz a taxa


de produção.

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2.5 Resíduos sólidos

De acordo com a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
1998; e dá outras providências:

XVI – resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado


resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados
sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de
esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; (…)

Quem gera resíduos sólidos:

IX – Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito


público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades,
nelas incluído o consumo; (…)

“Tipos” de resíduos sólidos:

Segundo a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
1998; e dá outras providências.

Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte
classificação:

I – Quanto à origem:

a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em


residências urbanas;

b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de


logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;

c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;

d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os


gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h”
e “j”;

e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas


atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;

f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações


industriais;

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g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme
definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do
Sisnama e do SNVS;

h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos


e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da
preparação e escavação de terrenos para obras civis;

i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e


silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;

j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,


terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou


beneficiamento de minérios;

II – Quanto à periculosidade:

a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de


inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei,
regulamento ou norma técnica;

b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

Rejeitos:

XV – Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as


possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que
não a disposição final ambientalmente adequada; (…)

A coleta de resíduos sólidos é um serviço especializado no recolhimento desse


material. Ocorre que esse resíduo, que descartamos todos os dias, não
desaparece num passe de mágica. Eles são levados para os aterros sanitários
na melhor das hipóteses, mas infelizmente em alguns lugares do Brasil e do
mundo ainda é possível encontrar lixões a céu aberto.

De acordo com a Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006, que institui a Política


Estadual de Resíduos Sólidos:

VII – aterro sanitário: local utilizado para disposição final de resíduos urbanos,
onde são aplicados critérios de engenharia e normas operacionais especiais
para confinar esses resíduos com segurança, do ponto de vista de controle da
poluição ambiental e proteção à saúde pública; (…)

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Ainda segundo a Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006, que institui a Política
Estadual de Resíduos Sólidos:

XVIII – deposição inadequada de resíduos: todas as formas de depositar,


descarregar, enterrar, infiltrar ou acumular resíduos sólidos sem medidas que
assegurem a efetiva proteção ao meio ambiente e à saúde pública; (…)

Além disso, segundo o Art. 47. são proibidas as seguintes formas de


destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos:

I – Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos;

II – Lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração;

III – queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não


licenciados para essa finalidade.

IV – Outras formas vedadas pelo poder público.

Forma adequada de destinação dos resíduos sólidos:

Segundo a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos:

VII – destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que


inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final,
observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos
à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

VIII – disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de


rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a
evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os
impactos ambientais adversos;

Art. 9o Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a


seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos.

Planos de Resíduos Sólidos:

Os Planos de Resíduos Sólidos, instituídos pela Política Nacional de Resíduos


Sólidos (PNRS), Lei Federal n° 12.305 de 2010, têm como principal objetivo
subsidiar o planejamento e a gestão de resíduos sólidos em todas as esferas
de governo. Eles, ainda, são considerados condição fundamental para Estados
e Municípios terem acesso a recursos da União, destinados a
empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de
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resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos
de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos:

Art. 14. São planos de resíduos sólidos:

I – O Plano Nacional de Resíduos Sólidos;

II – Os planos estaduais de resíduos sólidos;

III – Os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos


sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas;

IV – Os planos intermunicipais de resíduos sólidos;

V – Os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos;

VI – Os planos de gerenciamento de resíduos

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3. Objetivos

Com base no descrito referencial teórico, e levantado devido a necessidade de


uma vida sustentável e racionalidade no suprimento de nossas necessidades,
este trabalho pretende elaborar projetos, ideias e formas de reutilização de
alguns dos resíduos sólidos: papel, papelão, garrafa pet e lata de metal.

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4. Resultados e discussão
4.1 Papel e papelão

A reciclagem de papel contribui diretamente para a preservação dos recursos


naturais (matéria-prima, energia e água), redução da poluição e da geração de
resíduos urbanos sólidos. Atualmente existe uma infinidade de tipos de papel.

Alguns dos mais comuns no mercado são: Papel sulfite, couché, offset,
térmico, vegetal, crepom, almaço, celofane, carbono, cartolina, vergé, químico,
jornal, manteiga, entre outros. Ainda encontramos o papel de arroz, papel de
parede, papel-moeda, papel de carta, papel cartão, papel-toalha, papel
higiênico, papel fotográfico, folha pautada e o Light Weight Coated paper
(LWC)

Grande parte do papel pode (e deve!) ser reciclado, pois assim você contribui
com a preservação do meio ambiente. Os jornais, revistas, encartes, impressos
em geral, cartas, envelopes, folhas de cadernos, papel kraft, rascunhos em
sulfite, papeis de fax, refiles gráficos, fotocópias, cartolina, cartão, cartazes,
aparas de papel, por exemplo, são tipos de papel que podem ser reciclados.

Vantagens ambientais do papel reciclado

→Reduz a pressão sobre os recursos de madeira: As fibras recicladas têm


origem nos resíduos de papel, enquanto a fibra virgem provém de recursos
naturais, como por exemplo a madeira das árvores. Portanto, a reciclagem, ao
fazer uso de papéis que já existem para produzir pasta, não necessitam de
matérias primas novas. Deste modo reduz-se a procura de madeira em
aproximadamente 24 árvores por cada tonelada de papel.

→Poupança de energia e água: A fabricação de papel reciclado necessita,


geralmente de menos energia, menos água e menos substâncias químicas,
para a pasta do que a fabricação de papel em fibra virgem. Estima-se que a
economia na fabricação do papel reciclado em comparação com o papel fibra
virgem é aproximadamente 33% em energia e 49% em água.

→Reduz as emissões de CO2: A reciclagem proporciona ao papel uma nova


vida, uma vantagem essencial dos papéis reciclados, uma vez que o papel é
reciclado, pode-se reciclar de 4 a 7 vezes antes de que as fibras se tornem
muito curtas para a sua utilização. Ao reciclar, evitamos a geração de resíduos
de papel.

Isto é importante do ponto de vista meio ambiental, porque as etapas de fim de


ciclo de vida do papel (especialmente o depositado em aterros ou incinerado)
contribuem significativamente para o aquecimento global (em média 1/3 do
impacto de todo o ciclo de vida).

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Utilizando papel reciclado, evitamos várias vezes essas fases, e assim, as
emissões associadas. Além disso, comparando o processo de fabrico dos
papéis virgens e devido ao menor gasto de energia, o papel reciclado também
permite poupar 37% de emissões de gases de estufa.

Figura 5: https://business/inicio/meio-ambiente/o-seu-guia-do-meio-ambiente/

Agora a reciclagem de papelão, por exemplo, permite a economia de recursos


naturais e financeiros ao recolocar no mercado um produto que seria
descartado. Desse modo, com a reciclagem de papelão economiza-se água,
energia e celulose proveniente de árvores, além de evitar o descarte de
toneladas de papelão na natureza.

1. É um dos materiais com menor impacto ambiental. Sua fabricação significa


uma redução de até 60% nas emissões de CO2 e de óleo em relação a outros
materiais.

2. É 100% reciclável e biodegradável. O papelão ondulado se degrada


completamente dentro de um período máximo de um ano. Como se trata
basicamente de celulose, o seu tempo de decomposição é escasso e se estiver
exposta a condições climáticas favoráveis, isto é, num ambiente húmido, esta
degradação acelera ainda mais.

3. Minimiza a geração de resíduos. Reduzir, Reutilizar e Reciclar: esta é a


forma de evitar o consumo desnecessário de papelão.

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4. O papelão reciclado não perde durabilidade ou resistência. Após a
reciclagem, o papelão ondulado não perde qualidade ou propriedades e
também é mais econômico.

5. A reciclagem do cartão permite-nos poupar energia que pode ser utilizada no


fabrico de outros recursos. 90% menos água e 50% menos electricidade são
necessários para os produzir.

A caixa de papelão com tampa é a mais popular ao redor do mundo. Ela pode
ser facilmente lacrada e aberta, de modo que é possível fechá-la novamente.
Esse modelo é usado principalmente pelas transportadoras e para pessoas
comuns, podendo ser reaproveitadas para armazenar seus pertences dentro de
casa ou, ainda, para guardar seus objetos ao realizar uma mudança.

A caixa de papelão para embalagem é bem parecida, mas pode apresentar


algumas diferenças. Em geral, ela acaba sendo um pouco mais frágil que a
usada por transportadoras, uma vez que ela é usada apenas para embalar. Ela
não conta com o miolo ondulado, sendo apenas uma fina e flexível camada de
papel cartão.

Já a caixa de papelão correios podem ser dividida em diversos modelos


diferentes, dependendo do tamanho e do tipo da entrega. Elas podem ser as
caixas comuns com tampa ou podem ser feitas em formatos especializados
para o envio de materiais. Geralmente, elas possuem uma espécie de encaixe,
sendo possível abrir e fechar sem a necessidade de lacrar com fita adesiva,
embora ela também deva ser usada por questões de segurança.

Esse material, inclusive, pode ser adquirido em formatos que não sejam caixas
e embalagens. ROLO DE PAPELÃO PARA PINTURA pode ser facilmente
encontrado em lojas especializadas em material de construção. O seu principal
está voltado para reformas e construções. O modelo é útil para proteger
paredes e pisos de possíveis respingos de tinta na hora da pintura.

O papelão ainda foi adaptado para outras utilizações, sendo um ótimo material
para o mundo das artes. Eles são proveitosos na hora de montar maquetes e
pequenas esculturas, podendo, também, ser pintado, pois o seu material adere
bem à tinta.

A BOBINA PAPELÃO ONDULADO também pode ser utilizada para embalar


objetos irregulares e frágeis. Por conta disso, as transportadoras acabam
utilizando esse material na hora de distribuir os seus produtos, de modo a
protegê-los no transporte. Vê-se assim que o material tê, o uso bem
flexibilizado, sendo útil em várias esferas. No entanto, seu uso concerne,
principalmente, na proteção de materiais nos transportes de cargas.

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4.2 Garrafa pet

O impacto ambiental das garrafas plásticas é algo sério que precisa ser
discutido e avaliado. Grande parte das garrafas de água são feitas de um certo
tipo de plástico derivado do petróleo e chamado de politereftalato de etileno,
conhecido também como PET. Segundo um estudo publicado na revista
National Geographic, o maior consumidor mundial de água engarrafada, os
EUA, produz cerca de 29 bilhões de garrafas de água por ano. Isso envolve
aproximadamente 17 milhões de barris de petróleo na produção do PET.

Trata-se de uma quantidade considerável, ainda mais quando levamos em


conta que estamos falando de um produto que, na prática, é descartável –
muitas vezes o utilizamos somente uma vez. Claro que reciclar o material é
essencial e faz a diferença, porém, é preciso lembrar também do investimento
em energia e logística necessários para o processo de reciclagem. Mesmo
assim, apenas uma parte do produto acaba sendo reprocessado. Uma grande
parte deste material termina em depósitos de lixo e, infelizmente, em mares e
rios.

Quando comparamos o ciclo de vida das embalagens PET com o de alumínio e


vidro, a PET é a que causa maiores impactos ambientais, sejam diretos,
indiretos ou pós-consumo. Quando as garrafas PET chegam aos oceanos,
mares e rios, elas levam cerca de 400 anos no processo de degradação,
podendo causar até a perda da biodiversidade. Além de tudo, acabam se
transformando em microplástico, ou seja, pequenas partículas plásticas que
são poluentes e tóxicas, sendo responsáveis por matar milhares de animais ao
redor do mundo quando esses confundem essas partículas com comida.

Tamanho o impacto ambiental das garrafas plásticas também é sentido por nós
humanos. O politereftalato de etileno possui flatlatos em sua composição, um
composto químico que, de acordo com estudos, desenvolve diabetes e
obesidade em homens. Em sua composição, também há xenoestrogênio, que
pode causar o desenvolvimento de alguns problemas de saúde para as
mulheres, como doenças ovarianas (endometriose e síndrome do ovário
policístico) ou mesmo uma desregulação hormonal.

O consumo de água mineral aumenta a cada ano no mundo inteiro. Portanto, o


ideal é reduzir a água engarrafada para o mínimo necessário, sendo a água
filtrada o mais indicado para consumo em casa ou no trabalho mesmo. Deste
modo, evitamos a geração de mais lixo e até a possibilidade de nos expormos
a riscos desnecessários, que são geralmente associados ao consumo de água
em garrafas plásticas.

Mesmo com tudo isso, o plástico não deixa de ser um material importante,
moderno e flexível para o homem na sociedade atual. Contudo, para seguirmos
rumo a um mundo mais sustentável, é preciso repensarmos em sua utilização e

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evitarmos cada vez mais os produtos descartáveis, principalmente os que não
são biodegradáveis, diminuindo o impacto ambiental das garrafas plásticas no
planeta.

As garrafas PET são muitas vezes usadas para acondicionar suco,


refrigerantes e água mineral. Apesar de serem recicláveis, grande parte da
população faz o descarte incorreto deste material, o que pode causar
profundos danos ao meio ambiente, sobretudo pelo longo prazo de
decomposição do plástico.

Dentre os benefícios em reutilizar este material estão a diminuição da poluição


e contaminação do solo, a economia de água e energia, a preservação
ambiental e até mesmo a geração de novos empregos, como ocorre com os
artesãos.

A partir da garrafa PET, é possível confeccionar uma série de itens para sua
casa, como porta-objetos, utensílios para a cozinha, luminárias e outras peças
de decoração, vassouras ecológicas ou até mesmo é possível utilizá-la para
armazenar água ou óleo de cozinha.

Figura 6: https://ciclovivo.com.br/inovacao/negocios/brasil-recicla-311-mil-

4.3 Latas de alumínio

Felizmente, o Brasil é o maior reciclador de alumínio desde 2001 – e parte


desse sucesso se deve exatamente por conta das latinhas. Em 2016, nosso
país reciclou 97,7% das latas produzidas por aqui – o equivalente a cerca de
280 mil toneladas de alumínio reaproveitadas.

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Com este índice, o país ficou à frente do Japão e Estados Unidos, por exemplo,
que reciclaram 76% e 64%, respectivamente, das latinhas de alumínio
produzidas em seus territórios no mesmo ano.

Um dos grandes benefícios da reciclagem do alumínio é que ela serve de fonte


de renda para milhares de brasileiros, que revendem as latinhas para que as
próprias empresas produtoras de alumínio criem novos produtos com custos
mais baixos. Outro ponto positivo do alumínio reciclado é que os materiais
feitos a partir dele possuem a mesma qualidade de um novo.

Graças aos esforços da cadeia de reciclagem (fabricantes de chapas, de latas,


envasadores de bebidas, cooperativas e recicladoras) e do governo para a
conscientização da população, a reciclagem de latas de alumínio é um
programa de sucesso com grande influência social, econômica e ambiental. Em
2016, apenas a etapa da coleta (compra de latas usadas) injetou cerca de R$
947 milhões na economia nacional, gerando emprego e renda para milhares de
pessoas, de acordo com dados da Abal – Associação Brasileira do Alumínio.

Como já explicamos no conteúdo específico sobre reciclagem de alumínio, o


Brasil é o país que mais recicla latas deste material no mundo. Um dos maiores
benefícios da reciclagem das latinhas é a economia de energia elétrica.

A mineração de bauxita (principal matéria-prima do alumínio), assim como seu


refino para criar um novo produto “do zero”, demanda altos gastos com
eletricidade. Já a reciclagem do mesmo material consome apenas 5% desta
energia para a produção de novas mercadorias.

E mais: são necessárias cinco toneladas de minério de bauxita para cada


tonelada de novas latas de alumínio produzidas para substituir aquelas que não
foram recicladas. Esse procedimento gera cerca de cinco toneladas de lama
cáustica que pode contaminar as águas superficiais e subterrâneas e, por sua
vez, afetar a saúde das pessoas e dos animais. A fundição do alumínio ainda
produz óxido de enxofre e óxido de nitrogênio, dois gases tóxicos que possuem
papéis importantes na poluição do ar e na chuva ácida.

Por fim, podemos reutilizar as latas fazendo vaso para flores, organizadores de
gaveta, porta lápis, porta toalhas, dentre outros.

4.4 Dados sobre a coleta de materiais

O Índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%. O País produz 27,7 milhões


de toneladas anuais de resíduos recicláveis. No Brasil, 4% dos resíduos sólidos
que poderiam ser reciclados são enviados para esse processo, índice muito
abaixo de países de mesma faixa de renda e grau de desenvolvimento
econômico, como Chile, Argentina, África do Sul e Turquia, que apresentam
média de 16% de reciclagem, segundo dados da International Solid Waste
Association (ISWA).

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De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos
principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por
ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros
(2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). Os rejeitos, por sua
vez, correspondem a 14,1% do total e contemplam, em especial, os materiais
sanitários, não recicláveis. Em relação às demais frações, a sondagem mostra
que os resíduos têxteis, couros e borrachas detêm 5,6% e outros resíduos,
1,4%.

A pesquisa da Abrelpe sinaliza que iniciativas de coleta seletiva foram


registradas em mais de 74% dos municípios brasileiros, mas ainda de forma
incipiente em muitos locais, o que reflete na sobrecarga do sistema de
destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do
esgotamento. O levantamento mostra que quase 1.500 municípios não contam
com nenhuma iniciativa de coleta seletiva.

Figura 7: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-06/indice-de-
reciclagem-no-brasil

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5. Conclusões

A sustentabilidade é crucial para a avaliação dos impactos ambientais de


produção e consumo, isto com objetivo de “racionar” para que não faltem as
gerações futuras. O desenvolvimento sustentável é a garantia de fornecimento
de necessidades para a humanidade, preservando a natureza. Este trabalho
mostra a importância da sustentabilidade, que devemos ter conhecimento
sobre ela e a facilidade de como a reutilização pode estar presente no nosso
dia a dia.

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6. Referências bibliográficas

https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/problemas-ambientais-
brasileiros.htm

https://brasilescola.uol.com.br/educacao/sustentabilidade.htm

https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/residuos-solidos/

https://cgirsvj.ce.gov.br/informa/124/residuos-solidos-o-que-sao-legislacao-a-
respeito-ecomo-destinar-e-tratar-corretamente

https://semil.sp.gov.br/educacaoambiental/prateleira-ambiental/residuos-
solidos-3/

https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/voce-sabe-qual-a-
diferenca-entre-reciclar-e-reutilizar-

https://pt.khanacademy.org/science/5-ano/matria-e-energia-
sustentabilidade/sustentabilidade-e-consumo-consciente/a/reutilizacao-e-

https://reutilizacaosolidaria.no.comunidades.net/reutilizacao-pros-e-contras

https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/geografia/reciclagem.htm

https://portal.unila.edu.br/semana-unilera/lista-de-lixo-reciclavel-e-nao-
reciclavel.pdf

https://blog.pix.com.br/beneficios-da-reciclagem/

https://www.reciclasampa.com.br/artigo/historia-e-reciclagem-de-papel-
entenda-o-processo-e-como-fazer

https://www.antalis.com.br/business/inicio/meio-ambiente/o-seu-guia-do-meio-
ambiente/papeis-reciclados.html

https://aparasmacedo.com.br/que-tipos-de-papel-podem-ser-reciclados-e-
quais-nao-podem/

https://www.ideiasocioambiental.com.br/usabilidades-do-papelao-que-voce-
precisa-conhecer/

https://www.dssmith.com/pt/tecnicarton/quem-
somos/noticias/2019/6/vantagens-do-papelao-para-o-meio-ambiente

https://segurancatemfuturo.com.br/index.php/2016/08/26/o-impacto-ambiental-
das-garrafas-plasticas/

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-06/indice-de-reciclagem-no-
brasil-e-de-4-diz-abrelpe?hl=pt_BR

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https://www.reciclasampa.com.br/artigo/reciclagem-de-latas-entenda-sua-
importancia-e-saiba-como-fazer

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